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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços
ENSAIOS MECÂNICOS
Ensaios DestrutivosDestrutivos
Ensaios Não DestrutivosNão DestrutivosTipo
s provocam a inutilização do material ensaiado
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Objectivo dos ensaios
Na indústria Para controlar a qualidade de produção
Para comparar e seleccionar materiaisNa investigação
O procedimento de cada ensaio em geral estánormalizadonormalizado.A norma de ensaio especifica o método correcto que torna os resultados obtidos, para o mesmo material, reprodutíveis onde quer que se faça o ensaioNP Norma PortuguesaNP Norma Portuguesa
ASTM ASTM AmericanAmerican SocietySociety for for TestingTesting MaterialsMaterials
DIN DIN DeutchesDeutches InstitutInstitut ffüürr NormingNorming
AFNOR AFNOR AssociationAssociation FrancaiseFrancaise de de NormalisationNormalisation
ISO ISO InternationalInternational OrganizationOrganization for for StandadizationStandadization
BSI BSI BritishBritish Standards Standards InstitutionInstitution
NP EN European Norm
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Ensaios mecânicosEnsaios mecânicos
Ensaio de tracçãoEnsaio de dobragem
Ensaio de fadiga (solicitações cíclicas)
Ensaio de durezaEnsaio de choque
Ensaio de fluência
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Ensaio de tracção
F, ∆LF
∆L
0
100
200
300
400
500
600
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
extensão
Tens
ão
MPa
adimensional
3
5
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa CoutinhoMATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2003Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
célula de carga
proveteextensómetro
Ensaio de tracçãoNP EN 10 002 - 1 (2006) -Materiais metálicos: Ensaio de tracção. Parte 1: Método de ensaio (àtemperatura ambiente)solicitar provete com uma força
de tracção uniaxial, continuamente crescente até à
rotura.
deformação no proveteRegisto:força e alongamento
com instrumentação apropriadaMáquina de tracção
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Extensómetro
Ensaio de tracção
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
MedicãoMedicão de extensõesde extensõescélula de carga
proveteextensómetro
Extensão= ∆L/Le
medem a variação de comprimento ∆L (deformação) entre dois pontos distanciados inicialmente dum valor, designado por
base de medida
Le
extensómetros
F
∆L
Le
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
MediMediçção de extensõesão de extensõescélula de carga
proveteextensómetro
base≤ 10 cm (laboratório)
exte
nsóm
etro
s de pequena base
de grande base de base atéalguns metros; principalmente nas obras
extensómetros mecânicosextensómetros acústicos ou de corda vibranteextensómetros eléctricos de resistênciaextensómetros ópticos
F
∆L
L0
5
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
extensómetros
relação entre a distância percorrida pela agulha indicadora na escala do aparelho e a grandeza a medir equivalente;
maior valor da grandeza a medir que se consegue avaliar, com o aparelho
ampliação
campo de medida
sensibilidade
menor valor da grandeza a medir que se pode detectar com o aparelho.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Diagrama tensão/extensão
0SFR == σ
célula de carga
proveteextensómetro
S0 área da secção inicial
Le compto de base do extensómetro
F
∆L
Le
eLL∆
=ε
deformação
NP EN 10002-1:2006
6
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
célula de carga
proveteextensómetro
F
∆L
Le
Por ex.0S
F=σ
eLL∆
=ε
AB
B’
C
D
O O'
Tensão(Força Unitária)
Extensão
convencional
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
célula de carga
proveteextensómetro
composição,
tratamento térmico,
história anterior de deformação plástica,
velocidade de deformação,
temperatura e
estado de tensão.
form
a e
ampl
itude
form
a e
ampl
itude
depe
nde
eLL∆
=ε
AB
B’
C
D
O O'
Tensão(Força Unitária)
Extensão
0SF
=σ
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
AB
B’
C
D
O O'
Tensão(Força Unitária)
Extensão
•zona inicial OA proporcionalidade entre as tensões e as extensões
ε=σ E lei de lei de HookeHooke
módulo de elasticidade ou módulo de Young
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
módulo de elasticidade ou módulo de Young AB
B’
C
D
O O'
a)
Extensão•constante para cada metal ou liga metálica,
•medida da rigidez do material, quanto maior for o módulo de elasticidade, menor será a deformação elástica resultante da aplicação de uma determinada tensão
•E depende das forças inter-atómicas
•Se num determinado tipo de aço, por exemplo, as resistências mecânicas puderem aumentar apreciavelmente através de factores que afectem a sua estrutura (tratamentos térmicos, pequenas adições de elementos de liga, etc.), esses factores praticamente
não influem no módulo de elasticidade do material.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
210000196000140000
77000-119000105000
84000-13300070000-74500
130000-182000189000-215000
140000160000187000
112000-12100045500
51000-5400014000-29500
Aços-carbono e aços-ligadosAços inoxidáveis austeníticosFerro fundido nodularBronzes e LatõesBronzes de ManganêsBronzes de AlumínioLigas de AlumínioMonel (liga de Níquel)Hastelloy (liga de Níquel)Invar (liga de Níquel-ferro)Inconel (liga de Níquel)Illium (liga de Níquel)Ligas de TitânioLigas de MagnésioLigas de EstanhoLigas de Chumbo
210000350000119000
700004550098000
10150042000
257000560000100000
17500297500105000
78500158000
Ferro, NíquelMolibdénioCobreAlumínioMagnésioZincoZircónioEstanhoBerílioÓsmioTitânioChumboRódioNióbioOuro, PrataPlatina
Módulo deelasticidade
(MPa)
Ligas MetálicasMóduloelasticidade
(MPa)
Metais
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
AB
B’
C
D
O O'
Tensão(Força Unitária)
Extensão
•lei de Hooke só é válida até ao ponto A•• tensão limite de proporcionalidadetensão limite de proporcionalidade
Em OA comportamento elEm OA comportamento eláásticostico
•deformação reversível, sempre que se efectue uma descarga
•A curva de descarga segue a curva de carga
•sem deformação residual, ou seja, o provete volta à forma e dimensões originais
•tensão para a qual a extensão deixa de ser proporcional ao esforço aplicado
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
AB
B’
C
D
O O'
Tensão(Força Unitária)
Extensão
Em geral, (Carbono baixo e médio)
A≡B
•B acima de A ou ao contrário
tensão limite de elasticidadetensão limite de elasticidade
máxima tensão que o material pode suportar sem sofrer deformação permanente
•A linearidade termina em A mas até B o material ainda tem comportamento elástico.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
AB
B’
C
D
O O'
Tensão(Força Unitária)
Extensão
Depois de B, o aço entra no domdomíínio plnio pláásticostico
deformação residual permanente
Curva de descarga passa a não coincidir com a curva de carga
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
AB
B’
C
D
O O'
Tensão(Força Unitária)
Extensão
def.
elás
tica
def. total
def.
plás
ticaplástica
residual
permanenteDef
orm
ação
/ Ex
tens
ão O
O’
Def
orm
ação
/ Ex
tens
ão O
O’’
TOTAL =elástica+plástica
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
comportamento elástico
comportamento plásticotransição variável
•alguns metais
•em particular aços <<C
•Exibem efeito de cedência
• ocorre uma deformadeformaçção plão pláástica stica sem aumento da forsem aumento da forççaa
•Zona instável
deformação heterogénea
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
•ferro impuro
•aços de baixo teor de carbono,
•cádmio, zinco, alumínio e suas ligas, molibdénio e titânio.
•aços ligados com níquel e crómio. (cedência praticamente sob tensão constante)
alterações superficiais visíveis a olho nu
linhas inclinadas de cerca de 45º em relação ao eixo de tracção, conhecidas como bandas de Lüders
Durante esta instabilidade
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
comportamento plástico
Deformação permanente
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Efeito transitórioinicial
0
ReHReL
Tensão
Extensão
Efeito transitórioinicial
0
ReH ReL
Tensão
Extensão
0
ReH ReL
Tensão
Extensão 0
ReL
Tensão
Extensão
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
tensão de cedência superior (ReH)valor da tensão convencional no instante, em que se observa a primeira queda da força;
tensão de cedência inferior (ReL)menor valor da tensão convencional durante a cedência, desprezando eventuais fenómenos transitórios.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Tensão
Extensão0
Rpη
%
A
metais e ligas metálicas em que não aparece nitidamente o fenómeno da cedência
o ponto de separação das zonas elástica e plástica????
se interromper o ensaio de tracção na fase plástica
deformação permanenteresidual ou plástica
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Tensão
Extensão0
Rpη
%
A
o ponto de separação das zonas elástica e plástica
limite convencional de proporcionalidade Rpŋ
método gráfico depois do ensaio
Procede-se à descarga a partir de uma tensãotensão até à obtenção de uma
extensão permanente especificada,determinando-se o
descarga
?
limite convencional de limite convencional de elasticidade elasticidade RRrrŋŋ
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Procede-se à descarga a partir de uma tensãotensão até àobtenção de uma
extensão permanente especificada η
descarga
limite convencional de limite convencional de elasticidade elasticidade RRrrŋŋ
η
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Em geral
ηη = = 0,2%0,2%(0,002 por unidade de comprimento)
ligas metálicas que se deformam relativamentepouco, de médio
e alto teor de carbono ou ligas não ferrosas duras
ηη = = 0,1%0,1%(0,001 por unidade de comprimento)
aços para molasηη = = 0,01%0,01%(0,0001 por unidade de comprimento)
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
força máxima
0
mm S
FR =
área secção inicial da zona útil do provete
tensão de rotura à tracção Rm
estricção
Na estricção a secção real vai diminuindo
………
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Tensãol
r ae
Tensão convencional
Extensão
Tensão
B'
B'
SF
=σ
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
AAçço macioo macio é um aço cujo diagrama tensão/extensão apresenta patamar de cedência.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
0
100
200
300
400
500
600
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
extensão
Tens
ão
Rm
Re
Agt
T.de
rotu
raT.
dece
dênc
ia
Extensão total na força máxima
Indicadores da resistênciaIndicador da ductilidade
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
0
Tensão
Extensão
R m
Ag
A gt
At
A
Rm - tensão de rotura
Ag - extensão permanente
na força máxima
Agt - extensão total na
força máxima
A - extensão após rotura
At - extensão total na rotura
(εmax)
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
DuctilidadeCapacidade de um aço se deformar plasticamente
Pode ser caracterizado por vários parâmetros:Agt Extensão total na força máxima
Rm/Re relação entre a tensão de rotura e tensão de cedência
A Extensão após rotura
Z Coeficiente de estricção
ET Tenacidade corresponde à capacidade do material de se deformar plasticamente e absorver energia antes da rotura
Id Índice de tenacidade
sem romper, depois de ultrapassado o limite elástico
1.
2.
3.
4.
5.
6.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
0
100
200
300
400
500
600
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
extensão
Tens
ão
Rm
Re
Agt
T.de
rotu
raT.
dece
dênc
ia
Extensão total na força máxima
1. Agt Extensão total na força máxima2. Rm/Re relação entre a tensão de rotura e tensão de cedência
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
coeficiente de estricção Z
extensão após rotura A(2 dos) indicadores
da ductilidade
rotura é precedida de uma deformação plástica bastante intensa Exs. Os aços com C <<<, o cobre, o alumínio, o chumbo e o ouro
comportamento dúctil
comportamento frágilapresenta pequena deformação plástica antes da rotura isto é, a rotura dá-se muito próximo do limite de elasticidade Exs. aços de médio e alto teores de carbono e alguns tipos de ferros fundidos.
3. A Extensão após rotura4. Z Coeficiente de estricção
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
:
3. Extensão após rotura A
100L
)LL(A
0
0u ×−
=
Lu comprimento final entre referências
L0 comprimento inicial entre referências
0 frágil dúctil 1
Como considerar L0 ??
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
NP EN 10 002
proporcionais
não proporcionais
00 SkL = k = 5,65
Lo > 20mmSe S0<<< k=11,3
Se circular L0=5Ø
Prov
etes
maq
uina
dos
ou
não
maq
uina
dos
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
4. coeficiente de estricção Z
100S
)SS(Z
0
uo ×−
=
S0 área da secção inicial do proveteSu área da secção final do provete
Dúctil Z > Frágil Z <
Dúctil Z >
Frágil Z <
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
ET Tenacidade corresponde à capacidade do material sedeformar plasticamente e absorver energia antes da rotura
Id Índice de tenacidade
5.
6.
Tenacidade Tenacidade ((ET) corresponde à capacidade do material de se deformar plasticamente e absorver energia antes da rotura
ET=EE+EP
resiliênciaresiliência (ou energia elástica) EE
Tensão
Extensão
EE
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
resiliênciaresiliência (ou energia elástica) capacidade de um metal absorver energia quando se deforma elasticamente, devolvendo essa energia após a descarga do esforço que provocou a deformação (EE)
Tensão
Extensão
R R - Tensão de cedência superior ou tensão limite convencional de proporcionalidade
EE
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
tenacidadetenacidade (ET) corresponde àcapacidade do material de se deformar plasticamente e absorver energia antes da rotura.
energia absorvida energia absorvida atatéé ààroturarotura, por unidade de , por unidade de volume do material volume do material ((UUrr))
(ET=EE+EP)
Tensão
Extensão
MMóódulo de tenacidade dulo de tenacidade (ou (ou simplesmente simplesmente tenacidadetenacidade))
energia absorvida energia absorvida atatéé ààcarga mcarga mááximaxima, por , por unidade de volume do unidade de volume do material (ET)material (ET)
MMóódulo de tenacidade dulo de tenacidade (ou (ou simplesmente simplesmente tenacidadetenacidade))
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
3091234892Aço (1,2%C)
8211919590Aço (0,53%C)
14836521302Aço (0,25%C)
12144370178Aço (0,13%C)
Ur mm×N/mm3Agt %Rm MPaRe MPa
1%C
0
0,7%C
0,55%C
0,23%C
0,11%C
Tensão
Extensão
energia energia absorvida absorvida atatéé ààroturarotura, por , por unidade de unidade de volume do volume do material material ((UUrr))
MMóódulo de dulo de tenacidade (ou tenacidade (ou simplesmente simplesmente tenacidadetenacidade))
energia energia absorvida absorvida atatéé ààcarga mcarga mááximaxima, , por unidade de por unidade de volume do volume do material (ET)material (ET)
MMóódulo de dulo de tenacidade (ou tenacidade (ou simplesmente simplesmente tenacidadetenacidade))
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
1%C
0
0,7%C
0,55%C
0,23%C
0,11%C
Tensão
Extensão
Variação com o teor em C
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Urmm×N/mm3
Unidades???(área no diagrama)tensão×extensãoMPa×sem unidades=MPa
MPamm
mmMPammmm
mmmm
Nmm
mmNmm
3
2
3
22
3 =××
=××
=×
energia energia absorvida absorvida atatéé ààroturarotura, por , por unidade de unidade de volume do volume do material material ((UUrr))
MMóódulo de dulo de tenacidade (ou tenacidade (ou simplesmente simplesmente tenacidadetenacidade))
energia energia absorvida absorvida atatéé ààcarga mcarga mááximaxima, , por unidade de por unidade de volume do volume do material (ET)material (ET)
MMóódulo de dulo de tenacidade (ou tenacidade (ou simplesmente simplesmente tenacidadetenacidade))
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Tenacidade pode ser determinada Tenacidade pode ser determinada pela energia absorvida num ensaio pela energia absorvida num ensaio de choquede choque
Tenacidade corresponde a um modo de avaliar a Tenacidade corresponde a um modo de avaliar a ductilidade ductilidade importante para projecto de peimportante para projecto de peçças que podem as que podem estar sujeitas a tensões na zona plestar sujeitas a tensões na zona pláástica sem atingir a stica sem atingir a rotura rotura ExsExs: engrenagens, engates, molas, correntes, e : engrenagens, engates, molas, correntes, e tambtambéém armaduras de betão.m armaduras de betão.
ÍÍndice de tenacidadendice de tenacidadeVariável adimensional EE
ETId =EE
EPEE +=
pg44 Sergio Souza
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
> resiliência
< resiliência
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
< tenacidade> tenacidade
material frágil tem uma maior resiliência e menor tenacidade que o material dúctil.
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
1
2
3
0
Tensão
Extensão
Variação com o tratamento térmico
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Varões de aço para betão armado ARMADURAS ORDINÁRIAS
•Especifica os tipos de armaduras
•Especifica as principais características de cada tipo de armadura
•Estipula a obrigatoriedade da sua prévia CLASSIFICAÇÃO pelo LNEC
REBAP – Regulamento de Estruturas de BetãoArmado e Pré-esforçado, Decreto-Lei 349-C/83
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
REBAP Quadro V - Tipos correntes de varões
----4φNormalLisaA500EL(7)
14φ12φ10φ8φ4φ(6)10550500AltaRugosaEndurecido a frio
A500ER
14φ12φ10φ8φ4φ(6)12550500AltaRugosaLaminado a quente
A500NR
NormalLisaEndurecido a frio c/ torção
A400EL
12φ10φ8φ6φ3φ(6)12460400AltaRugosaEndurecido a frio
A400ER
12φ10φ8φ6φ3φ(6)14460400AltaRugosaLaminado a quente
A400NR
10φ8φ7φ5φ2φ(6)AltaRugosaA235NR
----2φ24360235NormalLisaLaminado a quente
A235NL
Dobragem-desdobragem(5)
Dobragem simples (4)
Extensão após
rotura (3)
εsuk%
Tensão de
roturafsuk
MPa
Tensão de cedência ou t.
limite convencional de
proporcionalidade a 0,2%
fsyk ou fs0,2kMPa
Dobragem (2)Tracção (1)
Características mecânicasCaracterísticas de aderência
Configuração da
superfície
Processo de fabrico
Designa-ção
12<Ø
≤18
18<Ø
≤25
25<Ø
≤32
32<Ø
≤40
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
(1)Ensaio segundo a Norma Portuguesa NP 105. Para os aços endurecidos, estas características devem ser determinadas após envelhecimento artificial (30 min a 250oC e arrefecimento à temperatura ambiente).(2)Os valores indicados no quadro designam os diâmetros dos mandris, sendo φ o diâmetro dos varões.(3)Comprimento de referência inicial igual a 5φ.(4)Ensaio segundo a Norma Portuguesa NP 173, com ângulo de dobragem de 180º.(5)Dobragem a 90º segundo a Norma Portuguesa NP 173, seguida de aquecimento durante 30 min a 100oC, arrefecimento à temperatura ambiente e posterior desdobragem de 20º.(6)Somente exigido para varões com diâmetro igual ou menor que 12 mm.(7)Somente sob a forma de redes electrossoldadas.
Agora NP EN 10002-1
27
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
REBAP – Regulamento de Estruturas de BetãoArmado e Pré-esforçado, Decreto-Lei 349-C/83
MAS: Devido à evolução da normalização internacional incluindo o Eurocódigo 2
ESPECIFICAÇÃO DO LNEC E 449 VARÕES DE AÇO A400NR PARA ARMADURAS DE BETÃO ARMADO. Características, ensaios e marcação. 1998
ESPECIFICAÇÃO DO LNEC E 456 VARÕES DE AÇO A500ER PARA ARMADURAS DE BETÃO ARMADO. Características, ensaios e marcação. 2000
ESPECIFICAÇÃO DO LNEC E 450 VARÕES DE AÇO A500NR PARA ARMADURAS DE BETÃO ARMADO. Características, ensaios e marcação. 1998
ESPECIFICAÇÃO DO LNEC E 460 VARÕES DE AÇO A500NR DE DUCTILIDADE ESPECIAL PARA ARMADURAS DE BETÃO ARMADO. Características, ensaios e marcação. 2002
ESPECIFICAÇÃO DO LNEC E 455 VARÕES DE AÇO A400NR DE DUCTILIDADE ESPECIAL PARA ARMADURAS DE BETÃO ARMADO. Características, ensaios e marcação. 2002
o LNEC publicou uma série de especificações em que se apresentam as condições a que os varões devem obedecer com vista à classificação pelo LNEC.
63
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Textos de apoio
ESPE
CIFIC
AÇÃO D
O LNEC
E 46
0 VARÕES
DE
AÇO
A500N
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DUCTILI
DADE
ESPE
CIAL
PARA A
RMADURAS
DE BET
ÃO ARMADO. C
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o. 20
02
28
64
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
Varões para betão armado (mais usados) A400 NR
Alta ductilidade A400 NR SD
Ductilidade especial A500 NR
Alta ductilidade A500 NR SD
Ductilidade especial A500 ER
Ductilidade normal (A500 EL só para redes)
LNEC E 449-1998 LNEC E 455-2002 LNEC E 450-1998 LNEC E 460-2002 LNEC E 456-2000 Re mínimo; k (5%)
400 MPa
400 MPa Re/400 ≤ 1,20 (90%)
500 MPa
500 MPa Re/500 ≤ 1,20 (90%)
500 MPa (Rp 0,2%)
Rm mínimo, k (5%) 460MPa
460MPa
550MPa
550MPa
550MPa
Rm/Re Mínimo; k (10%) Máximo; k (90%)
1,08 -
1,15 1,35
1,08 -
1,15 1,35
1,05 -
Agt Extensão total na força máxima; mínimo; k (10%)
5% 8% 5% 8% 2,5%
soldabilidade Sim pois Ceq <0,52 * Sim pois Ceq <0,52 * Sim pois Ceq <0,52 * Sim pois Ceq <0,52 * Sim pois Ceq <0,45 * Diâmetros (mm) 6 8 10 12 16 20 25 32 40 6 8 10 12 16 20 25 32 40 6 8 10 12 16 20 25 32 40 6 8 10 12 16 20 25 32 40 6 8 10 12 e outros para redes
Superfície rugosa de alta aderência
2 séries de nervuras transversais Com diferentes afastamentos nos dois lados do varão. Na mesma série as nervuras têm a mesma inclinação.
2 séries de nervuras transversais Com afastamentos iguais e a mesma inclinação nos dois lados
2 séries de nervuras transversais Uma série com nervuras com a mesma inclinação e afastamento A outra série contêm duas subséries de nervuras com o mesmo afastamento mas de inclinações diferentes
2 séries semelhantes de nervuras transversais cada uma constituída por duas subséries de inclinações diferentes e uniformemente espaçadas
3 séries de nervuras transversais
conteúdos
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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2006Metais e ligas metálicas Joana de Sousa Coutinho
A400 NR Alta ductilidade
A400 NR SD Ductilidade especial
A500 NR Alta ductilidade
A500 NR SD Ductilidade especial
A500 ER Ductilidade normal
(A500 EL só para redes) Aptidão à dobragem Dobragem simples até Φ12mm
Dobragem-desdobragem para Φ>12mm
Dobragem simples até Φ12mm Dobragem-desdobragem para Φ>12mm
Dobragem simples até Φ12mm Dobragem-desdobragem para Φ>12mm
Dobragem simples até Φ12mm Dobragem-desdobragem para Φ>12mm
Dobragem simples
Matéria prima A partir de biletes procedentes de lingotes ou por vazamento contínuo
A partir de biletes procedentes de lingotes ou por vazamento contínuo
A partir de biletes procedentes de lingotes ou por vazamento contínuo
A partir de biletes procedentes de lingotes ou por vazamento contínuo
A partir de varão liso laminado a quente de aço macio
Processo de produção laminagem a quente laminagem a quente e tratamento superficial através de água, na linha de laminagem laminagem a quente e deformação a frio posterior com diminuição da secção inferior a 10%
laminagem a quente laminagem a quente e tratamento superficial através de água, na linha de laminagem
laminagem a quente laminagem a quente e tratamento superficial através de água, na linha de laminagem laminagem a quente e deformação a frio posterior com diminuição da secção inferior a 10%
laminagem a quente laminagem a quente e tratamento superficial através de água, na linha de laminagem
endurecimento a frio em geral por laminagem a frio com impressão do perfil nervurado combinada ou não com estiragem ou trefilagem.
Fadiga É aplicada força de tracção cíclica entre um valor max. e um min. até romper ou até alcançar 2×106
ciclos σ max = 240MPa σ min = 90MPa freq. = 1 a 200Hz.
É aplicada força de tracção cíclica entre um valor max e um min. até romper ou até alcançar 2×106
ciclos σ max = 240MPa σ min = 90MPa freq. = 1 a 200Hz.
É aplicada força de tracção cíclica entre um valor max. e um min. até romper ou até alcançar 2×106
ciclos σ max = 300MPa σ min = 150MPa freq. = 1 a 200Hz.
É aplicada força de tracção cíclica entre um valor max e um min. até romper ou até alcançar 2×106
ciclos σ max = 300MPa σ min = 150MPa freq. = ≤ 200Hz.
É aplicada força de tracção cíclica entre um valor max. e um min. até romper ou até alcançar 2×106
ciclos σ max = 300MPa σ min = 150MPa freq. = ≤ 200Hz.
Ensaios cíclicos alternados
O provete de varão terá de resistir a 10 ciclos de histerese tracção compressão com: Deformação max.= ± 2,5% Frequência < 3Hz. Comprtº livre do provete: 10Φ
O provete de varão terá de resistir a 10 ciclos de histerese tracção compressão com: Deformação max.= ± 2,5% Frequência < 3Hz. Comprtº livre do provete: 10Φ
Marcas de identificação Código que consiste no engrossamento de certas nervuras transversais. O início da identificação e o sentido de leitura é assinalado por uma nervura normal entre duas engrossadas à esquerda do observador. Depois da 2ª nervura engrossada há um conjunto de nervuras normais que identifica o país (7 Portugal). Segue-se outra nervura engrossada. A seguir aparece a identificação do fabricante através de uma ou duas séries de nervuras normais entre uma ou duas nervuras engrossadas. Este código é repetido uniformemente ao longo do varão