Elaboracao pesquisaqualitativa- MATERIAL MUITO BEM ELABORADO, PARABÉNS A PROF. SANDRA SANCHEZ

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Elaboração de Projeto e Instrumentos da Pesquisa em Educação

Prof. Sandra Sanchez

É procurar respostas para inquietações, ou

para um problema.

Atividade básica das ciências na sua

indagação e descoberta da realidade. É uma

atitude e uma prática de constante busca que

define um processo intrinsecamente inacabado

e permanente (MINAYO, 1993).

É um processo formal e sistemático de

desenvolvimento do método científico (GIL,

1999).

O QUE É PESQUISA?

CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS

Do ponto de vista da sua natureza.

Do ponto de vista da forma de abordagem do

problema.

Do ponto de vista de seus objetivos.

Do ponto de vista dos procedimentos técnicos

adotados.

NATUREZA DA PESQUISA

Pesquisa Básica

Gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da

ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades

e interesses universais.

Pesquisa Aplicada

Gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à

solução de problemas específicos. Envolve verdades e

interesses locais.

FORMA DE ABORDAGEM

Pesquisa Quantitativa

Traduz em números, opiniões e informações para

classificá-los e organizá-los. Utiliza métodos estatísticos.

Pesquisa Qualitativa

Considera a existência de uma relação dinâmica entre

mundo real e sujeito. É descritiva e utiliza o método

indutivo. O processo é foco principal.

Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior

familiaridade com o problema com vistas a torná-lo

explicito ou a construir hipóteses. Pesquisas

bibliográficas e estudos de caso.

Pesquisa Descritiva: envolve técnicas padronizadas

de coleta de dados, como questionários e observação

sistemática. Assume a forma de levantamento.

Pesquisa Explicativa: explica o porquê das coisas,

visando identificar os fatores que determinam ou

contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Assume a

forma de Pesquisa experimental.

OBJETIVOS

DIFERENTES PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

Pesquisa Bibliográfica: a partir de material já

publicado.

Pesquisa Documental: a partir de material não

analisado.

Pesquisa Experimental: variáveis de controle sobre

um objeto.

Levantamento: interrogação direta.

Estudo de caso: estudo profundo de um ponto para

detalhamento do conhecimento.

Pesquisa-ação: resolução de um problema coletivo.

Pesquisa Participante: interação entre pesquisadores

e membros da situação investigadas.

MÉTODOS CIENTÍFICOS

Método Dedutivo: proposto pelos racionalistas com

Descartes. Só a razão é capaz de levar ao conhecimento

verdadeiro.

Método Indutivo: proposto pelos empiristas com Bacon

e Locke. O conhecimento é fundamental na experiência,

não levando em conta princípios pré-estabelecidos.

Método Dialético: proposto por Hegel, os fatos não

podem ser considerados fora de um contexto social,

político, econômico, etc.

Método Fenomenológico: proposto por Husserl.

Descrição direta da experiência tal como ela é.

O MÉTODO CIENTÍFICO

A EXPERIÊNCIA

A IDÉIA A PERGUNTA

OS RESULTADOS

E CONCLUSÕES

NOVAS DÚVIDAS

O projeto de pesquisa deve, fundamentalmente,

responder as seguintes perguntas (Rudio, 1986):

O que pesquisar?

Por que pesquisar?

Para que pesquisar?

Como pesquisar?

Quando pesquisar?

Com que recursos?

Pesquisado por quem?

ETAPAS DA PESQUISA

TÓPICOS BÁSICOS PARA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO

1 - INTRODUÇÃO (tema e problema)

O tema é o assunto geral sobre o qual se pretende investigar. É uma

primeira delimitação dentro de uma área de pesquisa, de um campo de

conhecimento.

Explicitar o problema é uma questão básica da investigação, pois

pressupõe reflexão, amadurecimento do tema pela LEITURA ou pela

EXPERIÊNCIA, troca de idéias com pares. Com a problematização,

aparecem pôlemicas que envolvem o tema e/ou problema.

O problema é uma pergunta ou questão específica

que se pretende investigar. Supõe uma delimitação

maior do que o tema. Ao problematizar a questão,

cabe perguntar que outros aspectos da realidade

se relacionam com o problema.

2 - JUSTIFICATIVA

As questões de pesquisa devem ser relevantes, de

interesse científico, social ou cultural, e devem ser

viáveis do ponto de vista do seu estudo.

A pesquisa supõem alocação de recursos, o que torna

necessário explicitar a natureza do assunto, sua

relevância ou importância para a área de

conhecimento, impactos sociais de seus resultados e

viabilidade da pesquisa.

3 - OBJETIVOS

O objetivo intrínseco de uma pesquisa é responder

analiticamente a questão ou ao problema central que

foi enunciado e problematizado.

Eles são importantes porque sintetizam a discussão

anterior e dão mais clareza e visibilidade ao que se

pretende conhecer com a pesquisa.

4 - REFERENCIAL TEÓRICO

Este tópico é o mais crucial na construção de um objeto de pesquisa.

O referencial começa com as LEITURAS para a problematização, mas

ganha peso à medida que vai permitindo passar de uma proposta de

pesquisa, para um projeto com todas as etapas de elaboração.

5 - METODOLOGIA

Deve ser entendida no seu sentido próprio de

método, de caminho para alcançar determinado

objetivo, o que implica uma concepção da realidade

ou do fragmento de realidade escolhido como objeto

de estudo.

Enfim, deve descrever de forma detalhada como se

pretende atingir o objetivo proposto. A metodologia

pode ser organizada na forma de tópico, como por

exemplo:

5 - METODOLOGIA (CONT.)

População e amostra

- Incluir a descrição das características da população e da amostra.

- O processo de seleção dos sujeitos.

- O tamanho da amostra e como foi estabelecido.

Instrumentação

-Descrição dos instrumentos utilizados. Indicar as fontes a serem utilizadas para elaboração dos instrumentos.

Coleta de dados

-Como (grupo ou individual); Quando (qual período); Onde (local); Quem (pelo pesquisador, equipe ou correio) e A quem vai ser aplicado o instrumento.

Tratamento dos dados

- Quando utilizar, sempre indicar o uso de tratamento estatístico.

6 - BIBLIOGRAFIA

Trata-se de expor, dentro das normas da ABNT, os livros e documentos

consultados.

Exemplos:

• Livro

AUTOR. Título. Edição. Local: Editora, data.

DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo:

Atlas, 2000.

Documentos de até 3 autores e de vários anos devem ser separadas

por ponto e vírgula, em ordem alfabética e os anos separados por

vírgula.

COSTA, S.; CRUZ, T.; SILVA,C. O universo. 3. ed. Rio de Janeiro:

Vênus, 2000, 2001, 2002.

Acima de 3 autores, apresenta o primeiro nome seguido da expressão

“et al”.

MATURANA, G.; et al. O conhecimento. São Paulo: Cultrix, 2003.

Se além da repetição do autor tiver o mesmo título, também deve ser

substituído por um traço sublinear.

______.______. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

No caso de repetição do mesmo autor usa-se um traço sublinear de

seis espaços, seguido de ponto.

______. O saber fazer. São Paulo: Matrix, 2003.

• Teses, dissertações e monografias

AUTOR. Título. Tese, dissertação, monografia. Número de páginas.

Cidade. Instituição de ensino, ano.

RAMOS, Paulo. Avaliando a avaliação do professor. Dissertação

(Mestrado em Educação: Ensino Superior). 120p. Blumenau. FURB,

2000.

• Relatório

NOME DA INSTITUIÇÃO. Título do relatório. Local da publicação,

ano.

CONGRESSO NACIONAL. Relatório da comissão de orçamento.

Brasília, 2002.

DIFERENTES FORMAS DE CITAÇÃO NO TEXTO

Citação ao pé da letra

Atividades são ações dos alunos, orientadas pelos procedimentos, no

sentido de (re)construírem o caminho (o método da aprendizagem) do

conhecimento.

As atividades, portanto, consistem em trabalho com o conhecimento, em

situações de reconstrução e aplicação desse conhecimento. Atividades,

então, referem-se a ações: essas ações correspondem aos objetivos a

serem alcançados. (RANGEL, 2006, p.13)

Nesse sentido a professora Mary Rangel expõe:

“A façanha de eliminar a cola em sala de aula não me torna um herói, dá apenas sentido

a uma educação em valores. É isso mesmo.” (MARTINS, 2007, p.2)

Os pensamentos de Freire (1999, p.15), vêm de encontro às intenções implícitas nos

profissionais dispostos a inserir o portfólio educacional atuando com os alunos

intensamente, quando faz a seguinte referência:

Ensinar exige rigorosidade metódica, pesquisa, respeito aos saberes dos

educandos, criticidade, estética e ética, corporeificação das palavras pelo

exemplo, risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de

discriminação, crítica sobre a prática, reconhecimento da assunção da

identidade cultural. (FREIRE, 1999, p.15)

Quando a citação utiliza a idéia central do(s) autor(es) (cont.)

Hernández e Ventura (1998) contribuem lembrando que na organização dos

conhecimentos, são os docentes que apontam e decidem o que os alunos irão

trabalhar nas aulas, mas nos projetos que vão ressurgindo esta prática não se

exclui, mas será complementada com as iniciativas e colaboração dos alunos.

Considerada complexa essa atividade profissional de educador, pois exige

preparo, compromisso e responsabilidade social, ação política, ainda estar

tecnicamente instrumentalizado. Ocorrerá a ajuda ao aluno onde ele constituir-

se-á como sujeito pluridimensional. (BARBOSA, 2007)

O recurso do apud - quando utilizar

Barton e Collins (1986) apud Carvalho e Porto (2005, p. 23) “busca integrar

teoria e prática sobre o ensino, a aprendizagem, os estudantes e o ambiente

institucional, ou seja, sobre o currículo e a educação como um todo”.

7 - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Consiste na distribuição das diversas etapas da pesquisa

por um espaço de tempo.

8 - ORÇAMENTO

Destina-se a previsão de recursos humanos, materiais e

financeiros para o desenvolvimento do projeto.

TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS

• Observação

• Entrevista

• Questionário

INSTRUMENTOS NA PESQUISA QUALITATIVA

É uma técnica de coleta de dados para

conseguir informações e utiliza os sentidos na

obtenção de determinados aspectos da

realidade.

Não consiste apenas em ver e ouvir, mas

também em examinar fatos ou ferramentas que

se deseja estudar.

A observação ajuda o pesquisador a identificar

e a obter provas a respeito de objetivos sobre

os quais os indivíduos não tem consciência,

mas que orientam seu comportamento.

OBSERVAÇÃO

TIPOS DE OBSERVAÇÃO

Na investigação científica são empregadas várias modalidades de

observação, que variam de acordo com as circunstâncias.

Segundo os meios utilizados:

• Observação não estrutura: é a que se realiza sem planejamento e

sem controle anteriormente elaborados, como decorrência de

fenômenos que surgem de imprevisto.

• Observação estruturada: é a que se realiza em condições

controladas para se responder a propósitos, que foram anteriormente

definidos. Requer planejamento e necessita de operações específicas

para o seu desenvolvimento.

Segundo a participação do

observador:

Participante: consiste na participação real do

pesquisador com a comunidade ou grupo.

Em geral são apontados duas formas:

Natural - o observador pertence à mesma

comunidade ou grupo que investiga.

Artificial - o observador integra-se ao grupo

com a finalidade de obter informações.

Não participante: o observador toma contato

com a comunidade, grupo ou realidade

estudada, mas sem integrar-se a ela -

permanece de fora.

Segundo o número de observadores:

• Individual: é a técnica de observação realizada por um

pesquisador. Nesse caso, a personalidade dele se projeta sobre

o observado, fazendo algumas inferências ou distorções, pela

limitada possibilidade de controles.

• Em equipe: é a mais aconselhável, pois o grupo pode

observar a ocorrência por vários ângulos.

PONTOS À SEREM CONSIDERADOS NA OBSERVAÇÃO ESTRUTURADA

Para que observar Por que observar Como observar

O que observar Quem observar

PRINCIPAL PROBLEMA COM A TÉCNICA DA OBSERVAÇÃO

O principal problema é que a presença do pesquisador pode

provocar alterações no comportamento dos observados, destruindo a

espontaneidade dos mesmos e produzindo resultados pouco

confiáveis.

ENTREVISTA

É um encontro entre duas pessoas, a fim de que

uma delas obtenha informações a respeito de

determinado assunto, mediante uma

conversação de natureza profissional.

TIPOS DE ENTREVISTAS

• Estruturada: é aquela em que o entrevistador segue um roteiro

previamente estabelecido.

• Não estruturada: o entrevistado tem liberdade para desenvolver

cada situação em qualquer direção que considere adequada.

• Painel: consiste na repetição de perguntas, de tempo em tempo, às

mesmas pessoas, a fim de estudar a evolução das opiniões em

períodos curtos.

MEDIDAS EXIGIDAS PARA A PREPARAÇÃO DA ENTREVISTA

• Planejamento da entrevista

• Conhecimento prévio do entrevistado

• Oportunidade da entrevista

• Condições favoráveis

• Contato com líderes

• Conhecimento prévio do campo

• Preparação específica

PRINCIPAIS PROBLEMAS COM A TÉCNICA DA ENTREVISTA

• Falta de motivação do entrevistado.

• Inadequada compreensão do significado das

perguntas.

• Fornecimento de respostas falsas.

• Inabilidade do entrevistado para responder.

• Influência exercida pelo aspecto pessoal do

entrevistador com o entrevistado.

QUESTIONÁRIO

É um instrumento de coleta de dados constituído por uma série

ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem

a presença do entrevistador.

CUIDADOS NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO

• Conhecer o assunto

• Cuidado na seleção das questões

• Limitado em extensão e em finalidade

• Codificadas para facilitar a tabulação

• Indicação da entidade organizadora

• Acompanhado por instruções

• Boa apresentação estética

CONSTRUÇÃO DO QUESTIONÁRIO

Consiste em traduzir os objetivos da pesquisa em perguntas

claras e objetivas.

TIPOS DE QUESTÕES

a) Aberta: são as que permitem ao informante responder livremente,

usando linguagem própria e emitir opiniões.

Entretanto, apresenta alguns inconvenientes:

Dificulta a resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la.

O processo de tabulação.

O tratamento estatístico e a interpretação.

A análise é difícil, complexa, cansativa e demorada.

b) Fechada: são aquelas em que o informante escolhe sua resposta

entre duas opções. Este tipo de pergunta, embora restrinja a liberdade

das respostas, facilita o trabalho do pesquisador e também a tabulação,

pois as respostas são mais objetivas.

c) Semi-estruturada: são perguntas fechadas mas que apresentam uma série de possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto.

A técnica da escolha múltipla é facilmente tabulável e proporciona uma exploração em profundidade quase tão boa quanto a de perguntas abertas.

A combinação de respostas múltiplas com as respostas abertas possibilita mais informações sobre o assunto, sem prejudicar a tabulação.

TIPOS DE QUESTÕES (CONT.)

PRÉ-TESTE DO QUESTIONÁRIO

A análise dos dados, após tabulação, evidenciará possíveis

falhas existentes:

• Inconsistência ou complexidade das

questões.

• Ambigüidades ou linguagem

inacessível.

• Perguntas supérfluas ou que causem

embaraço ao informante.

• Questões que obedeçam a uma

determinada ordem.

• Se são muito numerosas.

DOCUMENTAÇÃO INDIRETA

Toda pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes,

quaisquer que sejam os métodos ou técnicas empregados.

É a fase da pesquisa realizada com intuito de recolher informações

prévias sobre o campo de interesse.

O levantamento de dados é feito de duas maneiras:

Pesquisa documental

Pesquisa bibliográfica

PESQUISA DOCUMENTAL

A análise documental pode se constituir numa técnica valiosa de

abordagem de dados qualitativos, seja complementando as informações

obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de um

tema ou problema.

São considerados documentos, regulamentos,

normas, pareceres, cartas, memorandos,

diários pessoais, autobiografias, jornais,

revistas, discursos, roteiros de programas de

rádio e televisão, estatísticas, arquivos

escolares.

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Abrange toda bibliografia já tornada publica em relação ao tema de

estudos, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros,

pesquisa, monografias, teses, material cartográfico, até meios de

comunicação.

DOCUMENTAÇÃO DIRETA

Constitui-se, em geral, no levantamento de dados no

próprio local onde os fenômenos ocorrem.

Esses dados podem ser obtidos de duas maneiras:

Pesquisa de campo

Pesquisa de laboratório

PESQUISA DE CAMPO

É aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou

conhecimentos acerca de um problema para o qual se procura uma

resposta, ou de uma hipótese que se queira comprovar, ou ainda,

descobrir fenômenos ou as relações entre eles.

As pesquisa de campo se dividem em três grandes grupos:

Quantitativo-descritivas;

Exploratórias;

Experimentais.

TIPOS DE PESQUISA DE CAMPO

a) Quantitativo-descritivo: consiste em investigações de pesquisas

empíricas cuja principal finalidade é o delineamento ou análise das

características de fatos ou fenômenos, a avaliação de programas,

ou o isolamento de variáveis principais ou chave.

b) Exploratórias: são investigações de pesquisa empírica cujo

objetivo é a formulação de questões ou de problemas.

c) Experimentais: consiste em investigações de pesquisas empíricas

cujo objetivo principal é o teste de hipóteses que dizem respeito a

relações de tipo causa e efeito.

PESQUISA DE LABORATÓRIO

É um procedimento de investigação mais difícil, porém mais exato.

Ela descreve e analisa o que será ou ocorrerá em situações

controladas. Exige instrumental específico, preciso, e ambientes

adequados.

HISTÓRIA DE VIDA

É uma técnica de pesquisa social

utilizada pelos antropólogos,

sociólogos, psicólogos, educadores e

outros estudiosos, como fonte de

informação para seus trabalhos.

Ela tenta obter dados relativos à

“experiências intimas” de alguém que

tenha significado importante para o

conhecimento do objeto em estudo.

HISTÓRIA ORAL

É uma técnica para gravar não apenas

lembranças do passado, mas reflexões e

opiniões daqueles cujas vidas estão ainda

comprometidas com atividades públicas.

Ela é um método de pesquisa que utiliza a

técnica da entrevista e outros

procedimentos articulados entre si, no

registro de narrativas da experiência

humana.

SUGESTÕES DE LEITURA

LUDKE, M. e ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação:

abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. 2 Ed. Porto

Alegre: Bookman, 2004

MARCONI, M. de A. e LAKATOS, E. M. Técnicas de Pesquisa. 6

Ed. São Paulo: Atlas, 2006.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21 Ed. São

Paulo: Cortez, 2000.

ALVES-MAZZOTTI, A. J. e GEWANDSZNAJDER, F. O método nas

ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2

Ed. São Paulo: Pioneira, 1999.

RICHARDSON, R.J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 Ed.,

São Paulo: Atlas, 2007.

RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32

Ed., Rio de Janeiro: Vozes, 2004.

DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12 Ed., São

Paulo: Cortez, 2003.

DEMO, P. Pesquisa e informação qualitativa. Campinas: Papirus,

1ª Ed., 2001.

DEMO, P. Pesquisa participante: saber pensar e intervir. 1ª Ed.,

2005

O conhecimento nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada.

Mas sonhar é coisa que não se ensina. Brota das profundezas do corpo, como a água brota das profundezas da terra.

Como Mestre só posso então lhe dizer uma coisa: “Conte-me os seus sonhos, para que sonhemos juntos!”

Rubem Alves A alegria de ensinar