Post on 13-Jul-2016
SUDBR
DOUTRINA DO EVANGELHO
UMA SELEO DOS SERMES E ESCRITOS
DE
JOSEPH F. SMITH
Sexto Presidente da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos ltimos Dias
CENTRO EDITORIAL - BRASILEIRO
SO PAULO - BRASIL
1975
COPYRIGHT, 1919, POR
HEBER J. GRANT
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
COPYRIGHT, 1939
DESERET BOOK COMPANY, ENC.
CENTRO EDITORIAL
BRASILEIRO RUA SO TOM, 520
SO PAULO - BRASIL
SUDBR 2015. Todos direitos reservados.
Verso digital formatada e transcrita por SUDBR (contato@sudbr.org) www.sudbr.org
SUDBR disponibiliza o livro com o objetivo de oferecer contedo para uso parcial em pesquisas e estudos, bem
como o simples teste da qualidade. Este contedo deve ser usado somente de forma digital e sem fins lucrativos,
proibida a impresso, venda ou qualquer uso comercial do mesmo.
Obra disponibilizada, gratuitamente em formato digital, para atingir a MISSO SUDBR (D&C 108:7-8). Convidamos
a todos que desejarem ser nosso colaborador nesse trabalho que entre em contato pelo link:
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SUDBR no afiliado ou propriedade de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias
(conhecida por Mrmon, Igreja SUD ou LDSChurch).
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PREFCIO
O Presidente Joseph F. Smith permaneceu tanto tempo a servio pblico
da Igreja, que seus sermes e escritos j publicados preencheriam muitos
volumes. O problema difcil com que se defrontaram os compiladores deste
livro foi selecionar excertos que fizessem plena justia a esse grande homem e
que, ao mesmo tempo, pudessem ser contidos num volume de tamanho
moderado. Todo leitor que conhece a literatura da Igreja notar as falhas deste
trabalho, entretanto ningum as notar mais do que os prprios compiladores.
Contudo, por mais incompleta que seja, esta coleo muito valiosa, pois
contm em abundncia a sabedoria do Evangelho para instruir, confortar e
inspirar os santos.
A literatura da Igreja foi cuidadosa e sistematicamente pesquisada, para se
descobrirem todos os escritos e sermes pblicos do Presidente Smith. Aqueles
de natureza histrica no foram usados nesta compilao, uma vez que podero
constituir um outro volume.
Os compiladores externam sinceros agradecimentos aos muitos que, com
coraes repletos de amor ao Presidente Joseph F. Smith, ajudaram no trabalho.
Esse trabalho veio reafirmar-nos que os profetas, falando em nome de
Deus, esto em nosso meio.
OS COMPILADORES
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INTRODUO
O Presidente Joseph F. Smith disse, incidentalmente, certa ocasio, que
quando morresse, ao contrrio de muitos de seus irmos, no deixaria qualquer
trabalho escrito, atravs do qual pudesse ser lembrado. Isso tpico da maneira
modesta que considerava seu prprio ministrio e esforos literrios; contudo,
continuaria a viver no corao do povo, ainda que no deixasse sequer uma
pgina escrita; mas, pelo contrrio, descobriu-se que seus sermes e escritos
podem compor diversos volumes, embora na ocasio ainda no tivessem sido
coligidos e, consequentemente, no fossem to bem conhecidos.
Um dos compiladores desta obra, Dr. John A. Widtsoe, ao ouvir tal
comentrio, pensou consigo mesmo: Certamente no pode ser verdade que ele no tenha deixado nada escrito. Resolveu ento procurar os sermes e escritos do Presidente, transform-los em excertos e organiz-los em assuntos e
captulos, em forma de livro. O resultado este esplndido volume, agora
apresentado ao pblico, sob o ttulo de A Doutrina do Evangelho.
O Doutor John A. Widtsoe conseguiu interessar seu irmo, Professor
Osborne J. P. Widtsoe, e tambm Albert E. Bowen, o Doutor F. S. Harris e
Joseph Quinney, no trabalho de compilar e classificar, dentre os volumosos
escritos e sermes do Presidente Joseph F. Smith, os excertos que discorressem
sobre os assuntos escolhidos para considerao assuntos que englobam extensa rea da doutrina e filosofia do Evangelho, conforme ensinados pelos
santos dos ltimos dias. Lorenzo N. Stohl generosamente custeou as despesas
do trabalho.
Demonstrando que o que estavam fazendo era apenas por amor ao trabalho
que tinham em mos, esses homens prosseguiram a compilao, prepararam
quatro cpias datilografadas, graciosamente encadernadas, e tiveram o
privilgio, pouco tempo antes da morte do Presidente, de oferecer-lhe as
primeiras cpias datilografadas do trabalho, expressando-lhe amor e gratido
por sua vida, seus exemplos e ensinamentos inspirados e tambm pela bondade,
considerao e constante ajuda dispensados a cada um deles.
Desnecessrio se faz dizer que a apresentao e o trabalho foram
prazerosamente aceitos e proporcionaram grande alegria ao Presidente Smith.
O Comit de Estudos dos Quruns do Sacerdcio, sendo informado da
obra pelos compiladores, concebeu a ideia, sob a iniciativa do lder David O.
McKay, do Conselho dos Doze Apstolos, de transform-la num livro-texto
para o Sacerdcio. O volume agora apresentado ao estudo e considerao dos
Quruns do Sacerdcio de Melquisedeque da Igreja. Acompanha-o um Guia para orientao de professores e alunos, adotado como fonte de referncia e
estudo.
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Os sermes e escritos do Presidente Joseph F. Smith ensinam, de maneira
sbia e prudente, praticamente todas as doutrinas essenciais da Igreja com
respeito a esta vida e existncia futura. Alm disso, so ricos em conselhos e
admoestaes, explicados em linguagem simples e convincente com o objetivo
de ajudar-nos a sermos cada vez melhores em nosso viver dirio. Os sermes e
escritos do Presidente Smith emanam o verdadeiro esprito do Evangelho, e so
perfeitos como o ouro no que se refere doutrina e a preceitos, e expressam a
vontade do Mestre em todas as suas palavras. Coligidos, classificados,
organizados e impressos como o foram neste volume, constituem-se um
compndio das doutrinas e ensinamentos da Igreja, os quais acreditamos,
proporcionaro um guia inabalvel para seus membros durante muitas e muitas
geraes.
Ao apresentar esta compilao ao pblico, estamos confiantes de que todo
leitor se sentir recompensado por sua leitura atenta, pois contm selees ricas
e vitais dos dizeres, ensinamentos e sermes de um dos mais notveis profetas
do Senhor na Dispensao da Plenitude dos Tempos.
COMIT DE ESTUDOS DOS CURSOS DO SACERDCIO, CIDADE
DO LAGO SALGADO, MAIO DE 1919.
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SUMRIO
PREFCIO 3
INTRODUO 4
SUMRIO 6
CAPTULO I A VERDADE O ALICERCE 12
Nossa Esperana (Est Alicerada) Na Verdade O Evangelho ( Alicerado) Na Verdade A Verdade O Alicerce O homem Salvo Pela Verdade A Verdade Do Evangelho No Pode Ser Suplantada A Maior Conquista do Homem A Verdade E A Justia Prevalecero A Realidade Da F Nos Santos O Significado Da Cincia Toda A Verdade Emana De Deus Os Santos Podem Conhecer A Verdade Como Se Pode Conhecer a Verdade Como O Homem (Edifica) Um Alicerce Imperecvel Da Verdade Todas As Pessoas Honestas Sero Recompensadas O Evangelho Simples Nosso Conhecimento Limitado As Bnos Que Advm do Amor Verdade
CAPTULO II A NATUREZA ETERNA DA IGREJA, DO SACERDCIO E DO HOMEM 20
A Natureza Eterna do Plano de Salvao Os Princpios do Evangelho So Eternos Os Estados Preexistentes As Lembranas do Esprito A Imortalidade do Homem O Homem Ser Eternamente Responsvel Nossa Indestrutvel Identidade Imortal No Existem Novos Princpios no Evangelho A Fonte da Verdade A Eternidade do Esprito do Homem Os Propsitos do Todo-Poderoso So Imutveis
CAPTULO III REVELAO 39
O Valor do Esprito de Revelao O Esprito de Inspirao O Esprito de Revelao Desfrutado por Todos Novas Revelaes Quando Devemos Esperar Novas Revelaes Como o Senhor Revela Seus Propsitos em relao Igreja A Revelao Moderna Necessria A Teoria e a Revelao Divina A Revelao e a Evidncia Legal Os Canais Competentes para a Revelao Doutrina e Convnios Como Ler a Bblia A Perseguio Acompanha a Revelao
CAPTULO IV O LIVRE-ARBTRIO 49
Os Santos dos ltimos Dias So um Povo Livre O Uso da Liberdade e do Julgamento Humano Os Santos dos ltimos Dias Devem Exercer o Livre-Arbtrio Como Obter as Bnos de Deus
CAPTULO V DEUS E O HOMEM 53
Deus Tem Dirigido Seu Trabalho nos ltimos Dias Um Conhecimento Pessoal de Deus Deus Fala aos Honestos de Corao Deus Preocupa-se Constantemente Conosco A Vontade de Deus Exaltar o Homem Deus Tem o Direito de Governar o Mundo As Calamidades nos do Grandes Lies OAlcance do Poder de Deus Acautelemo-nos dos que Procuram Limitar a Deus Os Infortnios e asMaldades no Devem ser Atribudos Vontade de Deus A Batalha de Deus Somos Imagem deDeus O Repouso de Deus A Inteligncia A Importncia de se estar sob a Influncia do EspritoSanto O Ofcio do Esprito Santo O Esprito Santo, o Santo Esprito, o Confortador Deus Inspirao Homem a Conhecer e a Realizar Confiemos em Deus Sei que meu Redentor Vive NossaResponsabilidade Pessoal A Igreja uma Instituio Democrtica Como Assegurar as Bnos deDeus Jesus o Filho Jeov, o Primognito Para Deus Nada Tem Carter Temporal UmaConsiderao Importante
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CAPTULO VI O PROPSITO E A MISSO DA IGREJA 67
O Que o Reino de Deus O Que o Mormonismo A Misso da Igreja Restaurado o Plano de
Vida Nossa Misso Salvar A Mensagem do Evangelho Somos Como o Fermento Comparado
com a Causa, o Homem Insignificante Para Onde nos Conduz o Esprito do Evangelho Os Frutos
da Verdadeira Religio Os Santos dos ltimos Dias Possuem o Esprito de Salvao Que Israel Possa
Florescer O Trabalho do Senhor Crescer O Reino de Deus Continuar Sio Foi Estabelecida Para
Sempre O Progresso do Trabalho do Senhor no pode ser Obstrudo A Divindade do Evangelho
O Evangelho Abrange Tudo Deixa a Tua Luz Brilhar No H Motivo para Preocupao O
Evangelho um Escudo contra o Terror A Trombeta do Evangelho O que os Lderes da Igreja
Advogam Nossa Mensagem de Amor De Onde? Para Onde? Os Santos dos ltimos Dias So
Cumpridores da Lei
CAPTULO VII OS PRIMEIROS PRINCPIOS DO EVANGELHO 86
Como o Pecador Pode Ser Purificado O Arrependimento na Hora da Morte uma Fraude A Mudana que advm com o Arrependimento e o Batismo A Necessidade do Batismo Quando as Crianas devem ser Batizadas Os Pecados so Removidos Atravs da Expiao As Condies para o Batismo Os Primeiros Princpios do Evangelho
CAPTULO VIII A IGREJA E O HOMEM 96
A Igreja Est Muito Frente de seus Membros O Evangelho a Coisa Mais Importante O Progresso Pessoal Ajuda a Edificar a Igreja Os Convnios dos Santos dos ltimos Dias um Privilgio Ser Membro da Igreja A Importncia de Permanecer na Igreja A Importncia de ser Registrado na Igreja Organizaes Secretas Sociedades Secretas Mexericos Queremos que o Mundo nos Conhea como somos na Realidade Como sero Tratados os que no Obedecerem Lei da Igreja Os SUD Devem ser Sbios e Diligentes A Identidade da Igreja Permanece Inalterada - Pelo Seus Frutos os Conhecereis Na Igreja No H Distino de Classe ou Nacionalidade No se Pode ser Neutro na Igreja No Sejamos Fanticos Na Igreja, a Riqueza No d Direito a Privilgios O Evangelho Causa Transtornos Havendo Feito Tudo, Permaneamos Firmes No Sou de Natureza Religiosa Sejamos To Amplos quanto o Evangelho Buscai e Achareis O Esprito da Religio O significado do Sucesso O que Acontecer a Pessoas como Eu ? Descanso para os Pacficos Discpulos de Cristo A Harmonia O Carter, o Valor e a Misso dos Santos dos ltimos Dias
CAPTULO IX O SACERDCIO 118
Deus Est Frente de sua Igreja A diferena Entre as Chaves do Sacerdcio e o Sacerdcio Como Conferir o Sacerdcio Adendo (Como Conferir o Sacerdcio Uma Declarao Autorizada A Igreja No Dirigida Pelo Homem O Que o Sacerdcio O Sacerdcio, Definio, Propsito e Poder A Misso do Sacerdcio Quais so as Chaves do Sacerdcio? A Santidade das Ordenanas do Sacerdcio Acerca do Governo da Igreja Uma Bno e uma Explicao sobre o Sacerdcio O Sacerdcio Proporciona o Privilgio de Abenoar O Sacerdcio Maior do que Qualquer de seus Ofcios A Necessidade de Organizao Aceitar o Sacerdcio uma grande Responsabilidade Como a Autoridade deve ser Administrada A Autoridade Proporciona Poder Duradouro O Lder Deve Saber seus Deveres e o uso da Autoridade Como os Oficiais da Igreja so Escolhidos. Uma Palavra aos Bispos A Jurisdio dos Quruns do Sacerdcio A Jurisdio das Estacas e Alas Os Deveres dos que esto Empenhados no Ministrio O Propsito e o Dever da Igreja Qualidade dos Lderes Os Lderes Devem ser Corajosos Os Deveres dos Oficiais da Igreja A Verdade nos Unir: Palavras aos Oficiais da Igreja Os Oficiais devem dar o Exemplo Os Deveres do Santo Sacerdcio Como Votar nas Proposies da Igreja Como So Eleitos os Oficiais da Igreja Os Oficiais Dependem da Voz do Povo Quase Todos os Membros Masculinos Partilham a Responsabilidade do Sacerdcio Muitos Possuem o Sacerdcio de Melquisedeque As Responsabilidades dos Quruns do Sacerdcio
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O que o Sacerdcio Onde e como Procurar Conselhos Os Pais devem ser Consultados O Uso Adequado dos Ttulos do Sacerdcio Todos os Oficiais do Sacerdcio so Necessrios e Devem ser Respeitados Os Membros da Igreja so Fiscalizados O Sacerdcio deve Conhecer a Seo 107 de Doutrina e Convnios Quem Possui Condies para Presidir Obrigaes do Sacerdcio Como Honrar os Portadores do Sacerdcio A Ordem do Sacerdcio Todos Devem Exercer a Autoridade que Possuem Os Lderes de Israel Um Testemunho de Joseph Smith e de seus Sucessores. A Integridade dos Lderes da Igreja A Misso Divina dos Presidentes da Igreja Os Presidentes da Igreja tm sido Inspirados Quando Organizar a Primeira Presidncia O Sacerdcio e seus Ofcios A Autoridade do Presidente da Igreja Uma Aluso aos Membros da Primeira Presidncia Os Deveres dos Apstolos O Testemunho dos Apstolos O Bispado Presidente No h Necessidade de Apontarmos os Defeitos dos Lderes Ajudemos as Autoridades Gerais Uma Bno aos Presidentes de Estaca e Outros Oficiais Um Conselho aos Presidentes de Estaca e Bispos Os Deveres dos Presidentes de Estaca Os Deveres dos Sumos-Conselhos Os Deveres dos Patriarcas Os Deveres dos Sumos-Sacerdotes Os Deveres dos Quruns dos Sumos-Sacerdotes O Dever de Cada Sumo Sacerdote O Propsito e Deveres dos Setentas O Dever dos Setentas Os Deveres dos Setentas Os lderes Devem Difundir o Evangelho Os Deveres dos lderes A Autoridade dos Bispos e Outros Oficiais Presidentes Os Deveres dos Bispos Os Bispos e o Sacerdcio Menor Devem Ser Ativos Os Deveres do Sacerdcio Menor O Sacerdcio Menor O Trabalho do Bispado A Dignidade do Chamado de Mestre O Valor do Trabalho dos Mestres A Restaurao do Sacerdcio de Melquisedeque Tributo a Heber C. Kimball Tributo a Erastus Snow O Propsito das Visitas dos Lderes da Igreja
CAPTULO X OS DONS ESPIRITUAIS 169
O Dom das Lnguas O Sacramento da Ceia do Senhor A Ordem da Administrao aos Enfermos Como Usar o Testemunho O Propsito e a Prtica de Prestar Testemunhos As Coisas Temporais e Espirituais No So Separadas A Salvao Espiritual e Temporal O Evangelho Tambm Visa os Benefcios Temporais O Esprito Precisa de Alimento
CAPTULO XI A OBEDINCIA 177
Obedincia, Um Princpio Eterno Como Ficar Acima das Fraquezas da Mortalidade A Obedincia s Ordenanas da Igreja Indispensvel A Obedincia Traz Luz e Liberdade A Obedincia Traz Bnos
CAPTULO XII A ORAO 184
Orem Todos os Dias Orem com Sabedoria A Verdadeira Orao Como Orar Um Conselho Sobre Orao Orem Pelas Autoridades As Oraes Trazem Bnos Corrijamos Nossas Negligncias
CAPTULO XIII O DZIMO: OS POBRES E O TRABALHO 190
Por que a Lei do Dzimo foi Instituda A Natureza Essencial da Lei do Dzimo A Lei do Dzimo um Teste Para a Igreja, a Lei do Dzimo a Lei do Imposto de Renda O Dzimo A Viva e o seu Dzimo A Viva e o Dzimo As Pessoas que Recebem Auxlio da Igreja Devem ser Dizimistas No que o Dzimo Usado O Comercialismo e o Dzimo O Dzimo Usado Cuidadosamente, e Tudo Registrado Os Livros esto Abertos aos Dizimistas Devemos Compadecer-nos dos Menos Afortunados A Caridade deve ser Aceita Apenas quando Necessria No Desperdiars o Teu Tempo; No Sers Ocioso O Trabalho nos Proporciona as Bnos do Evangelho No h Lugar para os Ociosos em Sio Uma Mensagem dos Santos dos ltimos Dias em Favor dos Pobres
CAPTULO XIV A TEMPERANA; O DIA DE SABADO 201
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O Homem Deve Controlar seus Apetites Moderao Temperana Como Ensinar a Temperana O Fumo e as Bebidas Fortes No Fumem O Botequim Votemos Contra os que Desejam a Abertura de Botequins A Blasfmia e a Vulgaridade devem ser Reprimidas O Trabalho no Sbado (dia da semana) O Propsito do Dia do Senhor O Significado do Domingo O que Devemos Fazer no Dia do Senhor A Necessidade da Adorao no Domingo Sejam Sbios em Tudo o que Fizerem A Natureza e Propsito do Jejum Santifiquemos o Dia do Sbado No Roubem o Dia do Sbado O Homem Deve Ser Senhor de Si Mesmo
CAPTULO XV OS MUITOS DEVERES DO HOMEM 209
O Objetivo da Existncia do Homem Nossos Negcios so com o Senhor Necessrio que Todos Cumpram suas Misses Deus Honra queles que o Honram Os Requisitos Necessrios aos Santos dos ltimos Dias A Perfeio na Esfera em que Vivemos Todo Homem deve Viver de Maneira que Passe Inclume pelo Mais Rigoroso dos Julgamentos A Necessidade da Responsabilidade Individual Devemos Primeiramente Conquistar a ns Mesmos Conquistemos a ns Mesmos A Caridade, O Maior de Todos os Princpios Procuremos Apenas o que Bom Consideremos os Homens Pelos seus Feitos Nobres Apoiemo-nos uns aos Outros No Pensem Mal Uns dos Outros Honrem a si Mesmos e ao Prximo Evitem os Tribunais Vivamos nossa Religio Sejamos Fiis a nossa F Os Deveres da Igreja so os mais Importantes Estudemos o Evangelho Incentivemos o Canto Cultivemos o Canto Saldemos nossas Dvidas O que o Senhor Requer de seus Santos Cultivemos a Gratido A Maledicncia Ao Invs de Magoar, Procuremos Consolar Seja Pura a tua Linguagem Protejamos nossa Fauna Um Discurso de Formatura O Objetivo Principal da nossa Existncia Como Amar o Prximo A Pergunta dos Lderes da Igreja A Ingratido, Esse Grande Pecado Devemos Ter Compaixo dos nossos Inimigos
CAPTULO XVI O CASAMENTO, O LAR E A FAMLIA 227
A Necessidade do Casamento O Casamento Ordenado e Aprovado por Deus A Retido e a Necessidade do Casamento O Homem e a Mulher, juntos, Podem Entrar no Cu O Casamento deve Encher a Terra O Casamento Eterno A Organizao Familiar Eterna A Moda e os Costumes do Mundo O Controle da Natalidade A Importncia do Casamento Dentro da Igreja No h Casamento nos Cus O Casamento Plural Proibido Declarao Adicional sobre o Casamento Plural O Casamento e as Famlias Grandes so Aconselhveis - O Esprito Mundano Contagioso Seja Fiel a sua Esposa e a seus Filhos Respeite os Direitos do Prximo Respeito Mtuo Entre Mando, Esposa e Filhos Devemos ser Exemplos para as Nossas Famlias A Verdadeira Grandeza Os Pais So Responsveis Pelos Filhos Falsa Confiana O Pai a Autoridade Presidente na Famlia Os Deveres dos Pais A Maternidade a Base do Lar e da Ptria O Sucesso do Marido Depende da Esposa Os Deveres dos Pais Como Abenoar e Dar Nome s Crianas Os Pais Tm o Dever de Ensinar o Evangelho aos Filhos O que Ensinar aos Filhos O que se Deve Ensinar s Crianas O Aprendizado das Crianas no Lar e na Escola Dominical Ensine o Evangelho s Crianas Ensinem aos Filhos a Histria da Morte de Jesus Saibamos Presentear Nossos Filhos No Ameace as Crianas As Crianas Tm os Mesmos Direitos de um lder na Casa do Senhor No Hipotequem suas Casas - No Existe Substituto Para o Lar A Adorao no Lar As Bases do Verdadeiro Lar O Lar Ideal O Lar o Alicerce de Tudo o que Bom Procurem Ter Casa Prpria - No Hipotequem suas Casas - Os Danos da Hipoteca - O Nosso Primeiro Dever Para Com a Famlia A Devassido, um Mal Dominante Os Graus do Pecado Sexual Pureza Trs Perigos que Ameaam a Igreja O Evangelho - O Bem Mais Precioso - O Dever do Marido Para com a Esposa - O Marido e a Mulher na Eternidade Os Filhos Devem Amar os Pais - O Governo da Famlia Atravs do Amor - Conquiste os Filhos Atravs do Amor -
O Lar e a Criana
CAPTULO XVII OS ENTRETENIMENTOS E A SOCIABILIDADE 265
A Juventude Deve Pensar na Velhice - Divertimentos Apropriados A Natureza Adequada dos Entretenimentos A Sociabilidade O Perigo da Caa aos Prazeres Os Efeitos Prejudiciais dos Maus Livros - Rifas e Jogos de Azar - Jogos de Azar - Usemos de Sabedoria no que Lemos O Mal das Cartas No Desperdicemos o nosso Tempo Jogando Cartas O Jogo de Cartas Eliminemos o Jogo de Cartas A Natureza Perniciosa do Jogo de Cartas O Jogo de Cartas no Lar As Modas Nocivas
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As Modas Imprprias Clubes Exclusivos Entre os Membros da Igreja Uma Advertncia Para os Rapazes
CAPTULO XVIII AMEMOS AOS NOSSOS INIMIGOS 279
Tenhamos Coragem Eu Perdoo a Todos os Homens Deixemos os nossos Inimigos nas Mos de Deus Deixemos os Resultados nas Mos de Deus A Nossa Dvida Para com Nossos Inimigos Uma Orao por nossos Inimigos A Regra de Ouro Por Que o Mundo No Nos Ama? Amemo-nos Uns aos Outros Conservemo-nos Afastados do Perverso A quem Devemos Temer
CAPTULO XIX A EDUCAO E A OCUPAO INDUSTRIAL 283
Estamos Sempre Aprendendo Um Discurso sobre a Ignorncia O Valor da Educao Prtica A Educao Prtica Recomendvel Devemos Ensinar Algum Trabalho Manual aos Nossos Filhos O Treinamento Manual e a Agricultura A Agricultura e as Artes Mecnicas nas Escolas da Igreja Devemos Estudar a Agricultura A Dignidade da Agricultura Encorajemos a Silvicultura Os Jovens Devem Ter Uma Preparao Prtica para a Vida O Objetivo das Escolas da Igreja O Valor das Escolas da Igreja O Propsito das Escolas da Igreja A Igreja Dispe de Todas as Organizaes Necessrias Desenvolvamos nossos Talentos nas Organizaes da Igreja A Cooperao
CAPTULO XX OS MISSIONRIOS 294
Como so Chamados os Missionrios Os Resquisitos de um Futuro Missionrio Que Qualificaes devem ter os Futuros Missionrios? As Qualidades Necessrias aos Missionrios Outras Qualidades Necessrias aos Missionrios O que os Missionrios devem Ensinar O que e Como Ensinar Nem Todos os Homens Esto Prontos Para Aceitar o Evangelho O Nosso Povo Generoso Com os Missionrios Advertncia aos Missionrios Palavras aos Missionrios Os Missionrios e a Palavra de Sabedoria Admoestao aos Missionrios Preciso Zelar Pela Sade dos Missionrios Os Missionrios de Pouca Sade Como Cuidar dos Ex-Missionrios Trabalho Para os Ex-Missionrios O Dever de uma Pessoa Chamada Para a Misso
CAPTULO XXI OS FALSOS ENSINAMENTOS 307
O Conhecimento do Demnio O Inimigo da Verdade Sempre Batalha Contra Este Trabalho Por que a Verdade Odiada Somente Aqueles que Negam a F Contendem Acautelem-se Contra os Falsos Mestres Onde Esperar Falsas Doutrinas O Conhecimento do Pecado Desnecessrio Afastemo-nos do Mal A Lei da Recompensa O Crime da Feitiaria e Outras Supersties As Prticas Supersticiosas A Paixo do Messias Algum Poderoso e Forte
CAPTULO XXII AS ORGANIZAES AUXILIARES 316
O Que So as Organizaes Auxiliares O Lugar das Organizaes Auxiliares na Igreja Os Propsitos e Deveres da Sociedade de Socorro Os Objetivos da Sociedade de Socorro Os Deveres e Propsitos da Sociedade de Socorro A Sociedade de Socorro O Objetivo das Escolas Dominicais e Escolas da Igreja O Professor Essencial na Escola Dominical O Primeiro Requisito de um Professor da Escola Dominical O Princpio do Ensino na Escola Dominical A Importncia do Trabalho da AMM O Campo da Associao de Melhoramentos Mtuos dos Rapazes O Propsito das Associaes de Melhoramentos Mtuos A Verdade e os Filsofos A Fonte da Verdade Os Professores Tm de Crer em Jesus Cristo
CAPTULO XXIII AS LEIS DE DEUS E AS LEIS DA TERRA 330
Os Dez Mandamentos A Constituio Ficar Suspensa Por um Fio As Leis de Deus e as Leis da Terra Na Igreja No Existem Nacionalidades Os Santos dos ltimos Dias So Leais aos Estados Unidos
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Lealdade Constituio dos Estados Unidos Sentimos Orgulho dos Estados Unidos A Origem e o Destino dos Estados Unidos: Lealdade dos Santos dos ltimos Dias Os Santos Devem Servir a Deus Deus Guiou os Santos para o Oeste O Verdadeiro Patriotismo A Importncia do Patriotismo A Igreja no Sectria A Igreja Leal ao Pas Os Santos dos ltimos Dias So Bons Cidados A Igreja No Responsvel por Partidos Polticos A Igreja no se Ocupa com Poltica - Evitemos o Populacho O Perigo do Populacho As Bases dos Sindicatos Trabalhistas Os Sindicatos Trabalhistas A Causa da Guerra Atitudes Para Com a Guerra Queremos Paz Quando a Paz Vier Paz na Terra, Boa Vontade aos Homens A Chave da Paz Deus Contende com as Naes em Guerra A Conduta dos Rapazes no Exrcito Mensagem aos Rapazes que esto na Guerra
CAPTULO XXIV VIDA ETERNA E SALVAO 352
Vida Eterna e Salvao Estamos Intimamente Ligados Vida Futura Como Ser a Vida Futura A Morte Espiritual O Pecado Imperdovel A Ressurreio A Natureza dos Anjos Ministradores A Redeno Alm do Tmulo A Natureza da Morte A Ressurreio Mais Consideraes Sobre a Ressurreio A Ressurreio e o Julgamento Final A Condio das Crianas no Cu O Estado das Crianas na Ressurreio A Atividade dos Espritos Justos Depois da Morte O Trabalho Pelos Mortos As Ordenanas do Templo So Imutveis O Cuidado e a Necessidade dos Templos A Pregao do Evangelho no Mundo Espiritual A Viso da Redeno dos Mortos Os Funerais Devem Ser Simples Aqueles a Quem o Evangelho No Pode Alcanar Os Homens no Podem ser Salvos em Iniquidade O Batismo para os Mortos
CAPTULO XXV JOSEPH SMITH, O PROFETA 392
A Realidade da Viso de Joseph O Servio de Joseph Smith O Nome de Joseph Smith Nunca Perecer O Profeta Joseph Smith Cumprida a Predio de Joseph Smith O Jovem Joseph Smith Joseph Smith, o Restaurador O Profeta Joseph Smith e o Casamento Plural O Que Nos Ensina o Martrio de Joseph e Hyrum? A Autoridade Divina de Joseph Smith e seus Sucessores A Mo de Deus Tem Sempre Orientado o Seu Povo
CAPTULO XXVI BNOS E TESTEMUNHOS 411
Um Testemunho Este o Trabalho de Deus: Um Testemunho Um Testemunho A Minha Promessa Uma Bno Um Testemunho Eu Sei Que Vive Meu Redentor Mais um Testemunho
UM ESBOO BIOGRFICO 417
UM ESBOO BIOGRFICO 425
ADENDO 429
12
SUDBR
CAPTULO I
A VERDADE O ALICERCE
A Nossa Esperana Est Alicerada Na Verdade. Nossa esperana de
salvao deve alicerar-se na verdade, toda a verdade e nada mais alm da
verdade, pois no podemos edificar sobre o erro e ascender s cortes da verdade
eterna e desfrutar da glria e exaltao do reino de Deus. Tal impossvel. Conference Report, Outubro de 1917, pgina 3.
A Verdade o Alicerce do Evangelho.
O Evangelho Alicerado Na Verdade. No tenho receio, em meu
corao ou mente, de que o que se chama mormonismo que realmente o Evangelho de Jesus Cristo no resista ao escrutnio da cincia e s pesquisas dos sbios e estudiosos em busca de toda a verdade. O Evangelho de Jesus
Cristo est alicerado na verdade. Todos os seus princpios podem ser
comprovados, no havendo a menor possibilidade de contradio. O Senhor
est realizando seu trabalho e continuar a faz-lo e no h poder, nada, nem
ningum que o impea. CR., outubro de 1908, pgina 127.
A Verdade O Alicerce. Acreditamos na retido. Cremos em toda a
verdade, no importa a que assunto se refira. No h um nico princpio de
verdade que possa existir em qualquer seita ou denominao religiosa no
mundo, que no aceitemos ou que o rejeitemos. Estamos dispostos a aceitar
toda a verdade, independente de sua origem, pois ela permanecer, resistir a
tudo. Nenhuma crena ou religio humana, ou organizao religiosa em todo o
mundo poder, jamais, elevar-se acima da verdade. Ela deve ser o alicerce da
religio, ou esta ser v, e falhar em seus propsitos. Afirmo que a verdade
est no alicerce, na base e no topo, e impregna totalmente este grande trabalho
do Senhor, que foi estabelecido por meio do Profeta Joseph Smith. Deus o
dirige; o seu trabalho, e no do homem; e ele ter sucesso, no importa a
oposio que possa ter. Observamos a oposio que a Igreja atualmente enfrenta
e sorrimos, por assim dizer, confiantes e duplamente encorajados pelas
experincias do passado, em comparao com os sentimentos que dominavam
as almas de nossos pais nos primeiros dias da Igreja, quando eram apenas um
pequeno grupo contra a oposio de todo o mundo; umas poucas pessoas, sem
recursos e sem lar, despojadas de seus bens, expulsas das cidades onde
procuravam estabelecer-se e construir seus lares. Quando me lembro deles,
impelidos para o deserto, perambulando, procurando um local onde seus ps
pudessem descansar, e ver, ento, o mundo arremetendo-se contra eles, e pensar
nas poucas possibilidades que tinham de obter sucesso e de realizar seus
propsitos, admiro-me de que muitos mais no tivessem tambm tido medo e
vacilado; no entanto, alguns foram leais no meio disso tudo, no temendo nem
sequer a morte. Se fosse necessrio serem martirizados em prol da verdade,
DOUTRINA DO EVANGELHO
13
SUDBR
teriam com toda a boa-vontade, entregue suas vidas, assim como entregaram
tudo o que possuam no mundo, graas ao conhecimento que tinham da
divindade do trabalho em que estavam empenhados. Ser que somos to fiis
atualmente? Somos to sinceros como foram nossos pais? Oh, meu Deus, ajuda-
me a ser leal como eles foram! Ajuda-me a permanecer como eles, sobre o
pedestal da verdade eterna. Que nenhum poder, na terra ou no inferno, possa
remover-me desse alicerce. Esta a minha orao ao Senhor, em meu prprio
benefcio e, tambm, em prol de todos os santos dos ltimos dias em todo o
mundo CR., abril de 1909, pgina 7.
O Homem Salvo Pela Verdade. No abrigamos rancor em nossos
coraes contra qualquer ser humano. Perdoamos aos que nos ofendem. No
guardamos ressentimentos contra os que falaram mal de ns, e que levaram o
mundo a ter uma falsa ideia a nosso respeito. Dizemos que o Senhor julgue
entre ns e eles; que os recompense pelo trabalho que realizaram. No
levantaremos a mo contra eles; preferimos estender-lhes o nosso afeto e
irmandade, desde que se arrependam dos seus pecados e se acheguem ao
Salvador. No importa quo malficos tenham sido, ou quo tolamente tenham
agido; caso se arrependerem, ns os receberemos de braos abertos e faremos
tudo o que nos for possvel para ajud-los a se salvarem. Eu no posso salvar
vocs, vocs no podem salvar-me; no podemos salvar-nos uns aos outros,
podemos apenas persuadir o prximo a receber a verdade ensinando-a. Quando o homem recebe a verdade salvo por ela. No ser salvo meramente
por ouvi-la, mas por receb-la, aplicando-a em sua vida. O Evangelho
coerente, sabedoria, justia e revelao; a verdade toda-poderosa dos cus
revelada ao homem. CR., abril de 1902, pgina 86.
A Verdade do Evangelho No Pode Ser Suplantada. No h cincia ou
filosofia que possa suplantar a verdade do Deus Todo-poderoso. O Senhor
disse: Minha palavra a verdade, (D&C 84:45) e de fato o ; e acredito que os santos saibam o suficiente acerca da palavra de Deus, a fim de saberem
distingui-la quando a veem, e poderem afastar-se do que falso; e de que sero
fiis palavra de Deus, pois a verdade. Como disse o Salvador: Se vs
permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discpulos; e
conhecereis a verdade, e a verdade vos libertar. (Joo 8:31-32) Creio que os santos e, em especial, os lderes de Israel, tm o conhecimento e a compreenso
suficientes dos princpios do Evangelho para conhecerem a verdade, e por isso
so livres livres do pecado, livres do erro, livres da escurido, das tradies dos homens, das vs filosofias e das teorias ainda em discusso apresentadas
pelos cientistas, que precisariam ser comprovadas, dissipando toda e qualquer
dvida, para que pudssemos aceit-las sem reserva. A Cincia e a Filosofia
tm estado presentes em todas as pocas, e sofrido mudana aps mudana.
Pouco mais de um sculo se passou e j foram apresentadas novas teorias
cientficas e filosficas que superam as velhas tradies, a antiga crena e
doutrinas admitidas pelos filsofos e cientistas. Essas coisas podem sofrer
mudanas contnuas, porm, a palavra de Deus sempre verdadeira, e est
DOUTRINA DO EVANGELHO
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sempre certa. Quero afirmar-lhes que os princpios do Evangelho so sempre
verdadeiros os princpios da f em Deus, do arrependimento, do batismo para a remisso dos pecados, pela autoridade de Deus, e a imposio das mos
para o dom do Esprito Santo; esses princpios so sempre verdadeiros e
absolutamente necessrios para a salvao dos filhos dos homens, no importa
quem sejam ou onde se encontrem. So sempre verdadeiros, e no se pode fugir
deles. No h outro nome dado debaixo do cu, a no ser o de Jesus Cristo,
mediante o qual podemos ser salvos ou exaltados no Reino de Deus. Ningum
pode entrar no reino dos cus, se no nascer novamente da gua e do Esprito.
Esses princpios so indispensveis, pois foi Deus quem os estabeleceu. No
apenas Cristo os revelou pela prpria voz, e seus discpulos os transmitiram de
gerao a gerao nos tempos antigos, mas tambm nestes ltimos dias, os
lderes do Senhor tm prestado o mesmo testemunho e declarado essas coisas
ao mundo. Elas so verdadeiras hoje, assim como o eram no tempo do Mestre,
e nosso dever obedecer a elas. CR., abril dr 1911, pginas 7-8.
A Maior Conquista do Homem. A maior conquista que o homem pode
realizar neste mundo familiarizar-se com a verdade divina, de modo to
completo e perfeito, que nem mesmo o exemplo ou a conduta de qualquer ser
humano possa afast-lo do conhecimento obtido. Seguir as pegadas do Salvador, o maior de todos os mestres que o mundo j teve, o caminho mais seguro e certo que conheo nesta vida. Podemos assimilar os preceitos, as
doutrinas e a palavra divina do Mestre sem qualquer receio de que o modelo
falhe no desempenho e execuo de seus prprios preceitos ou no cumprimento
de suas prprias doutrinas e exigncias.
Desde a infncia, tenho desejado aprender os princpios do Evangelho de
tal modo, e a tal ponto, que para mim no importasse quem pudesse afastar-se
da verdade, cometer um erro ou deixar de seguir os exemplos do Mestre; meu
alicerce continuaria firmemente baseado nas verdades que aprendi, ainda que
todos os homens se afastassem e recusassem obedecer a elas. Todos ns j
ouvimos falar de pessoas que firmaram sua f no brao da carne, que sentiam
que sua crena, confiana e amor pelos princpios do Evangelho de Jesus Cristo
seriam destrudos, caso seus modelos possivelmente aqueles que primeiro lhes transmitiram os ensinamentos do Evangelho cometessem uma falta, vacilassem ou cassem.
Sei de apenas Um, em todo o mundo, que pode ser tomado como o
primeiro e nico padro perfeito a seguir, e ele o Filho Unignito de Deus.
Ficaria realmente triste, se tivesse um amigo ou companheiro que se afastasse
do plano de vida e salvao, por eu ter errado ou feito de minha existncia um
fracasso. No desejo que ningum confie em mim ou siga meu exemplo, a no
ser enquanto eu for firme seguidor dos passos do Mestre. Juvenile Instructor, 1915, Vol. 50, pginas 738-739.
A Verdade e a Justia Prevalecero. No espero que os santos obtenham
qualquer vitria, triunfo ou coisas de que se possam vangloriar, a no ser pelos
DOUTRINA DO EVANGELHO
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princpios de retido e verdade. Estes prevalecero e resistiro para sempre. Se
continuarmos a edificar baseados nos princpios da retido, da verdade, da
justia e da honra, afirmo-lhes que no haver poder abaixo do reino celestial
que possa impedir o progresso desta obra. E medida que progredir, ganhar
poder e influncia entre os homens, e os poderes do adversrio e das trevas
diminuiro, perante o avano e crescimento deste reino, at que o reino de Deus,
e no o dos homens, triunfe. CR., abril de 1914, pgina 4.
A realidade da Crena dos Santos. No h qualquer dvida na mente dos
santos quanto existncia e personalidade do Senhor Deus Todo-Poderoso, que
o Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. No h dvida na mente dos
santos de que Jesus o Filho de Deus, sendo o Unignito do Pai na carne. E no
h qualquer membro da Igreja em todo o mundo que no saiba, sincera e
integralmente, tanto quanto Deus pode conceder esse conhecimento ao homem,
que este viver novamente aps a morte, e que homens e mulheres sero selados
como Deus ordenou, e que esse selamento feito pelo poder divino, para que
possam viver juntos por toda a eternidade; e conhecero como so conhecidos,
vero como so vistos, e compreendero como Deus compreende, pois so seus
filhos. CR., abril de 1907, pgina 39.
O Significado da Cincia. A verdadeira cincia o sistema racional que
traz luz a verdade simples e bvia. O Salvador do mundo foi
preeminentemente o Cientista desta terra, e as verdades que proferiu 1900 anos
atrs, tm resistido s investidas da cincia, aos preconceitos e ao dio. Logan Journal, Logan 6 de fevereiro de 1912.
Toda a Verdade Emana de Deus. Que ningum fale com leviandade dos
princpios do Evangelho. Nem trate levianamente as ordenanas da casa de
Deus, ou possua com menosprezo o Sacerdcio que o Senhor restaurou sobre a
terra, que a autoridade que deu ao homem. Que ningum olhe
desdenhosamente para a organizao da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
ltimos Dias, como foi estabelecida na terra atravs do Profeta Joseph Smith,
a quem o Senhor preparou, quando era apenas uma criana, para assentar os
alicerces desta Igreja. Que nenhum homem trate essas coisas com leviandade
ou ceticismo; mas que todos procurem sinceramente compreender a verdade e
familiarizar seus filhos com as verdades celestes que foram restauradas terra
nos ltimos dias. Creio com toda minha alma em Deus, o Pai, e em nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo. Creio com toda minha fora, mente e poder, no
Salvador do mundo e no princpio de redeno, da morte e do pecado. Creio na
misso divina do Profeta Joseph Smith. Creio em todas as verdades que
conheo, e que h muitos princpios que encerram verdades eternas
desconhecidas para mim e para a humanidade, que ainda sero revelados pelo
poder de Deus a seus servos fiis. Creio que o Senhor revelou aos filhos dos
homens tudo o que sabem. No acredito que homem algum tenha descoberto
qualquer princpio da cincia, da arte, da mecnica, da matemtica ou de
qualquer outra coisa que no fosse primeiramente do conhecimento de Deus. O
DOUTRINA DO EVANGELHO
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homem deve Fonte de toda inteligncia e verdade o conhecimento que possui;
e todo o que obedecer aos sussurros do Esprito que conduzem virtude, honra, ao amor verdade e a tudo o que enobrece e glorifica a alma obter uma compreenso mais clara, mais ampla, mais direta e mais conclusiva das
verdades de Deus do que qualquer outra pessoa. Isso eu lhes afirmo, porque sei
que verdade. O Senhor Todo-Poderoso vive; ele fez os cus e a terra e as
fontes dgua; e ns somos seus filhos, a sua descendncia, e no estamos aqui por acaso. O Senhor planejou nossa vida e o propsito a que se destina.
Designou-nos a cumprir nossa misso, a sermos imagem e semelhana
de Jesus Cristo, para que, assim como ele, possamos libertar-nos do pecado e
ganhar a salvao; ser dotados de inteligncia pura, e exaltados direita do Pai,
sentar em tronos e ter domnio e poder na esfera qual formos chamados para
agir. Dou testemunho dessa doutrina, pois o Senhor me fez conhec-la e sentir-
lhe a veracidade da cabea aos ps. Amo os homens bons e honrados, mesmo
os que possam estar errados, no modo de julgar as coisas, mas que procuram
fazer o que certo; amo-os, porque so meus irmos, filhos de meu Pai, e tudo
faria para que vissem a verdade assim como se encontra em Jesus Cristo, e a
aceitassem, recebendo assim todos os seus benefcios, nesta vida e por toda a
eternidade. Uma vez que o Senhor revelou ao mundo o plano de salvao e de
redeno do pecado, possibilitando ao homem ser exaltado novamente em sua
presena e participar da vida eterna com ele, apresento, como proposio que
no pode ser contestada, o fato de que ningum pode ser exaltado na presena
de Deus e atingir a plenitude da glria e da felicidade em seu reino e presena,
a menos que obedea ao plano organizado e revelado por ele. CR., abril de 1902, pginas 85-86.
Os Santos Podem Conhecer a Verdade. Ao fiel santo dos ltimos dias
dado o direito de conhecer a verdade, assim como Deus a conhece; e nenhum
poder abaixo do reino celestial pode afast-lo, obscurecer-lhe o entendimento,
nublar ou ofuscar-lhe o conhecimento dos princpios do Evangelho de Jesus
Cristo. Isso no pode ser feito, porque a luz de Deus brilhar com mais
esplendor do que a falsidade e o erro; portanto, os que possuem a luz de Cristo,
o esprito de revelao e o conhecimento de Deus, elevam-se acima de todos
esses caprichos do mundo; eles conhecem a doutrina, sabem que de Deus e
no do homem. CR., outubro de 1909, pgina 9.
Como a Verdade Pode Ser Conhecida. Uma gerao m e adltera pede
um sinal. (Mateus 12:39). Mostrem-me santos dos ltimos dias que necessitam
de milagres, sinais e vises, a fim de se manterem constantes na f, e eu lhes
mostrarei membros da Igreja que no esto em boa situao perante o Senhor,
mas trilhando caminhos escorregadios. No atravs de manifestaes
maravilhosas que nos firmaremos na verdade, mas sim atravs da obedincia
humilde e fiel aos mandamentos e leis de Deus. Quando ainda bem jovem,
estava-me iniciando no ministrio, pedia frequentemente ao Senhor que me
mostrasse alguma coisa maravilhosa, para que pudesse receber um testemunho.
Porm, ele ocultou as maravilhas de mim, e mostrou-me a verdade,
DOUTRINA DO EVANGELHO
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mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, um pouco aqui, e um pouco
ali, at conhec-la toda, da cabea aos ps, e at que em meu ser no houvesse
mais qualquer dvida ou temor. Ele no teve que enviar um anjo dos cus para
fazer isso, nem falar com a trombeta de um arcanjo. Atravs dos sussurros
daquela voz mansa do Esprito do Deus vivo, deu-me o testemunho que possuo.
E por intermdio desse princpio e poder, dar a todos os filhos dos homens um
conhecimento da verdade, que permanecer com eles, e os far conhec-la
como Deus a conhece, e a cumprir a vontade do Pai assim como Cristo a
cumpre. E as manifestaes maravilhosas, sejam elas quantas forem, nunca
conseguiro isso. a obedincia, humildade, submisso s exigncias do cu e
ordem estabelecida no reino de Deus sobre a terra, que firmaro o homem na
verdade. Os homens podem receber a visitao de anjos, falar diversas lnguas,
curar os enfermos pela imposio das mos, ter vises e sonhos; porm, se no
forem fiis e puros de corao, podem tornar-se presa fcil do adversrio de
suas almas, que os levar escurido e descrena com mais facilidade do que
os outros. CR., abril de 1900, pginas 40-41.
O Homem Pode Edificar um Alicerce Imperecvel da Verdade. Porm, os
homens e mulheres que so honestos s vistas de Deus, que so humildes,
cumprem seus deveres, pagam o dzimo, e exercem a religio pura e imaculada
para com Deus, o Pai, que visitar os rfos e as vivas nas suas tribulaes e
guardar-se da corrupo do mundo, que ajudam a cuidar dos pobres, que
honram o santo Sacerdcio, que no praticam excessos, que so fiis s suas
famlias, e que reconhecem o Senhor em seus coraes, construiro um alicerce
contra o qual as portas do inferno no conseguiro prevalecer; e se as enchentes
vierem e as tempestades fustigarem suas casas, elas no cairo, pois foram
construdas sobre a rocha da verdade eterna. Oro para que esta grande
congregao edifique sobre esse alicerce imperecvel, sobre o princpio
expresso pelas palavras de Josu: Eu e a minha casa serviremos ao Senhor, (Josu 24:15) e tambm o que foi expresso por J: Ainda que ele me mate, nele esperarei. (J 13:15) Se tiverem esse esprito em relao a Deus e ao seu trabalho nestes ltimos dias, edificaro de modo contnuo, talvez vagaroso,
porm com segurana, sobre um alicerce que permanecer atravs dos anos sem
conta da eternidade. E se no receberem manifestaes grandiosas, no se
preocupem com isso. Obtero o testemunho de Jesus Cristo em seu corao, e
conhecero a Deus e a Jesus, a quem ele enviou, e que representa a vida eterna,
do mesmo modo que os que recebem vises. E quanto a estes, o diabo tentar
faz-los acreditar que o que viram foi iluso, e se pecarem, ser-lhe- mais fcil
conseguir tal objetivo. Que Deus os abenoe, a minha orao. Amm. CR., abril de 1900, pgina 42.
Todas as Pessoas Honestas Sero Recompensadas. s vezes,
encontramos pessoas fora da Igreja, que no conhecem tanto do Evangelho de
Jesus Cristo como ns conhecemos, que no tm em seu corao, como ns
temos, o testemunho do Esprito, da divindade de Cristo e de Joseph Smith, mas
que so to sinceras, to humildes, to contritas de esprito e to devotadas ao
DOUTRINA DO EVANGELHO
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que conhecem, como alguns de ns; elas sero recompensadas de acordo com
suas obras, e recebero recompensas que jamais sonhariam receber. CR., abril de 1912, pgina 8.
O Evangelho Simples. Certas teorias so, em si mesmas, talvez,
plenamente inofensivas, e discuti-las no traria qualquer prejuzo fidelidade
de nossos jovens. Sabemos, por exemplo, que a teoria da gravitao1 no
mximo, uma hiptese, assim como o a teoria atmica.2 Essas teorias ajudam
a explicar certas coisas sobre a natureza. Se no final das contas so ou no
verdadeiras, no far muita diferena s convices religiosas da nossa
juventude. Por outro lado, h especulaes que dizem respeito origem da vida
e relao entre Deus e seus filhos. Em um grau muito limitado, essa relao
j foi definida por revelao, e at que recebamos mais luz sobre o assunto em
pauta, melhor nos abstermos de discutir certas teorias filosficas que destroem
a f em nossos jovens, ao invs de edific-la. Uma coisa a respeito da chamada
filosofia da religio, e que muito desejvel, o fato de que, se transformarmos
nossa religio em mero sistema filosfico, ningum, seno os filsofos podero
entend-la, apreci-la e dela desfrutar. Deus, nas revelaes a seus filhos,
expressou sua palavra de modo to simples, que o mais humilde dos homens,
sem qualquer treinamento especial, pode desfrutar de grande f, compreender
os ensinamentos do Evangelho e apreciar livremente suas convices religiosas.
Por esse motivo, somos contrrios discusso de certas teorias filosficas em
nosso ensino religioso. Juvenile Instructor, abril de 1911 Vol. 46, pginas 208-
209.
O nosso Conhecimento Limitado. Nossos mtodos de especulao e
raciocnio sobre as coisas de Deus podem geralmente ser inofensivos;
entretanto, se partirmos da simplicidade da palavra de Deus para um esprito de
racionalismo, tornar-nos-emos vtimas da vaidade, que pe em perigo o
verdadeiro esprito de adorao existente no corao humano. Nem sempre
fcil para o homem pr de lado as vaidades, superar as opinies preconcebidas
e render-se de corpo e alma vontade de Deus, que sempre mais elevada do
que a sua. Os perigos das especulaes religiosas so to grandes em nossos
dias, como o foram nos dias de Cristo, e para evit-los, preciso que nos
apeguemos simplicidade de nossas prticas e crenas religiosas. Quando
homens e mulheres compreendem que esto entrando em guas muito
profundas, e que seus ps no encontram terra firme, devem retroceder, pois
podem estar certos de que o caminho que esto seguindo os afastar cada vez
mais dos seus rumos, que nem sempre so fceis de recobrar. A religio do
corao, a comunho sincera e simples que devemos ter com Deus, a maior
defesa dos santos dos ltimos dias. No descrdito nossa inteligncia ou
integridade, dizer francamente a centenas de perguntas especulativas: No sei.
Uma coisa certa, Deus tem revelado o suficiente para o nosso
entendimento, exaltao e felicidade. Que os santos, ento, utilizem o que j
DOUTRINA DO EVANGELHO
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SUDBR
tm; sejam simples e sinceros em sua religio, tanto em pensamento como em
palavras, e ser difcil que percam o rumo e fiquem sujeitos s vs filosofias
dos homens. Juvenile Instructor, maio de 1911, Vol. 46, pgina 269.
As Bnos Que Advm do Amor Verdade. Se amarem a verdade,
receberem o Evangelho em seus coraes, ser-lhes- aumentada a inteligncia
e ampliado o conhecimento da verdade, tornando-os muito maiores do que seria
possvel atravs de qualquer outro meio. A verdade est acima de todas as
outras coisas do mundo que tornam o homem livre livre da indolncia e da indiferena, livre das consequncias desagradveis da negligncia, porque, de
fato, as consequncias sero desagradveis, se negligenciarmos nossos deveres
perante o Deus vivo. Se aprenderem a verdade e andarem na luz que ela prov,
libertar-se-o dos erros dos homens e dos velhacos; estaro acima de qualquer
suspeita e de qualquer injustia, sejam quais forem. Deus os aprovar e
abenoar a vocs e a sua descendncia, e os far prosperar e florescer como o
loureiro. Improvement Era, dezembro de 1917, Vol. 21, pgina 102.
1. Em 1911, quando o Presidente Smith citou essa teoria, ela realmente no passava de hiptese; porm,
hoje j totalmente provada e aceita sem qualquer reserva.
2. Idem Nota 1.
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CAPTULO II
A NATUREZA ETERNA DA IGREJA, DO SACERDCIO E DO HOMEM
A Natureza Eterna do Plano de Salvao. Sinto esta manh, como tenho
sentido durante toda a vida, porm, sinto-o mais forte agora, talvez como nunca
antes, que nada h to importante debaixo dos cus, para mim ou para qualquer
outra pessoa, quanto o grande plano de vida e salvao, elaborado muito antes
de esta terra existir, que vem sendo transmitido aos habitantes do mundo atravs
dos tempos, pela inspirao de homens santos chamados por Deus, e que
continuar a s-lo at o dia da vinda do Filho do Homem, pois este Evangelho
e plano de salvao foram revelados a nossos primeiros pais. O anjo de Deus
transmitiu-lhes o plano de redeno e de salvao da morte e do pecado, o qual
tem sido revelado de tempos em tempos por autoridade divina aos filhos dos
homens, e que no sofreu qualquer alterao. Ele nada continha, no comeo,
que fosse suprfluo ou desnecessrio; nada que pudesse ser dispensado; era um
plano completo, organizado no princpio pela sabedoria do Pai e dos seus santos
para a redeno da raa humana, e para que todos os homens pudessem ser
salvos e exaltados na presena de Deus. Foi ensinado de modo mais completo,
e exemplificado mais perfeitamente na natureza, vida, misso, instrues e
doutrina do Filho de Deus como nunca antes, a no ser que tenha havido uma
exceo nos dias de Enoque; contudo, atravs de todas as geraes, o mesmo
Evangelho, o mesmo plano de vida e salvao, as mesmas ordenanas, o
sepultamento de Cristo, como lembrana do grande sacrifcio que seria
oferecido pelos pecados do mundo e pela redeno do homem, tm sido
transmitidos de tempos em tempos, desde a poca da criao. CR., outubro de 1913, pgina 2.
Os Princpios do Evangelho so eternos. A f em Deus um princpio
irrevogvel, tanto quanto no matars; no furtars; no adulterars. O arrependimento do pecado um princpio eterno, e to essencial em sua
posio, sendo parte to integrante do Evangelho de Jesus Cristo como: No matars, ou, no ters outros deuses diante de mim. (xodo 20-3-17.)
O batismo para a remisso dos pecados por quem tem autoridade, um
princpio eterno, pois foi elaborado e ordenado por Deus, e a esse princpio at
o prprio Cristo estava sujeito, tendo que obedecer a ele, a fim de cumprir toda
a lei.
Portanto, os ritos do Sacerdcio da Igreja, assim como o Senhor os
revelou, e os princpios a que est subordinada a organizao da Igreja de Jesus
Cristo, so irrevogveis, imutveis e inalterveis. Referimo-nos ao Evangelho eterno de Jesus Cristo, que o poder de Deus para a salvao, (Romanos 1:16)
DOUTRINA DO EVANGELHO
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e esses princpios so, em si mesmos, princpios eternos, e duraro enquanto
durar a vida, o pensamento, o ser ou a imortalidade. CR., outubro de 1912, pgina 11.
Os Estados Preexistentes
Sra. Martha H. Tingey
Presidente da AMMM.
Prezada Irm: A Primeira Presidncia nada tem a dizer sobre os estados
preexistentes, alm do que est contido nas revelaes da Igreja. As Escrituras
mostram que todos os que vm a esta terra e nascem na mortalidade, tiveram
uma personalidade espiritual preexistente como filhos do Pai Eterno. (Ver
Prola de Grande Valor, Moiss 3:5-7.) Jesus Cristo foi o Primognito. Um
esprito nascido de Deus um ser imortal O corpo morre, mas o esprito no.
No estado ressurreto, o corpo ser imortal assim como o esprito. Especulaes
quanto ao que Ado foi antes de vir terra no tm qualquer valor. Aprendemos
por revelao que ele foi Miguel, o Arcanjo e que permanece como cabea de
sua posteridade na terra. (D&C 107:53-56). As afirmaes dogmticas no
tomam o lugar da revelao, e devemos estar satisfeitos com o que aceito
como doutrina, e no discutir assuntos que, no final, no passam de meras
teorias.
Seus irmos,
Joseph F. Smith
Anthon H. Lund
Charles W. Penrose
A Primeira Presidncia.
Young Womans Journal, 1912. Vol. 23, pginas 162-163.
As Lembranas do Esprito. (Carta escrita ao lder O. F. Whitney,
missionrio na Inglaterra.) Apoio sinceramente seus sentimentos relativos
congenialidade dos espritos. Nosso conhecimento de pessoas e coisas antes de
virmos para c, combinado com a divindade que despertada dentro de ns
atravs da obedincia ao Evangelho, na minha opinio, influencia
poderosamente todos os nossos gostos e averses, e guia nossas preferncias
durante esta vida, desde que estejamos atentos s admoestaes do Esprito.
Todas essas verdades evidentes, que nos vm mente e ao corao de
modo to poderoso, parecem ser o despertar das lembranas do esprito.
possvel conhecermos algo aqui, que no conhecamos antes? Os meios de
conhecimento no primeiro estado no so iguais aos do estado atual? Acredito
que o esprito, antes e depois desta provao, possui maiores facilidades,
infinitamente maiores, para a aquisio de conhecimento, do que enquanto est
restrito e preso a esta esfera mortal.
DOUTRINA DO EVANGELHO
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SUDBR
No tivssemos sabido, antes de vir para c, da necessidade de nossa
vinda, da importncia de obtermos tabernculos, da glria a ser alcanada na
posteridade, do grande objetivo a ser atingido atravs de sermos provados e
testados - pesados na balana, no exerccio dos atributos e poderes divinos, e
do livre arbtrio com que somos dotados, por intermdio dos quais, aps
descermos abaixo de todas as coisas, e nos tornarmos como nosso Pai, Me e
Irmo mais velho, Todo-Poderoso e Eterno - jamais teramos vindo; isto , se
pudssemos ter ficado margem.
Acredito que o Salvador para a humanidade o exemplo imorredouro de
todas essas coisas. Sem dvida, possua um pr-conhecimento de todas as
vicissitudes pelas quais teria de passar em seu tabernculo mortal, quando o
alicerce desta terra foi lanado, Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam. (J 38:7). Quando conversou
com o irmo de Jared no monte, em seu corpo espiritual, sabia qual era sua
misso e o trabalho que teria de realizar, to perfeitamente como na ocasio em
que se elevou do Monte das Oliveiras perante o olhar maravilhado dos
discpulos judeus com seu corpo ressurreto, glorioso e imortal.
Entretanto, para executar a parte fundamental de sua existncia anterior e
consumar o grande e glorioso objetivo de sua vida e a salvao de sua infinita
irmandade, teve que assumir um corpo mortal. Ele o nosso exemplo. As obras
que realizou, somos ordenados a tambm realizar. -nos ordenado segui-lo,
assim como seguiu a quem o enviou, para que, onde estiver, possamos estar
tambm; e estando com ele, possamos ser como ele. Se Cristo j sabia de
antemo, ns tambm o sabamos. Todavia, ao virmos para c, esquecemos
tudo, a fim de que nosso arbtrio fosse realmente livre para escolher entre o bem
e o mal, e pudssemos merecer a recompensa de nossa prpria escolha e
conduta. Mas, atravs do poder do Esprito, na redeno de Cristo, por
intermdio da obedincia, frequentemente captamos uma centelha das
lembranas despertas de nossa alma imortal que ilumina todo o nosso ser, como
que com a glria de nosso primeiro lar. Contributor, 1883, Vol. 4, pginas 114-115.
A Imortalidade do Homem. Somos chamados seres mortais, porque temos,
dentro de ns, as sementes da morte; porm, na realidade somos imortais,
porque tambm temos o germe da vida eterna. O homem um ser dual,
composto do esprito que lhe d vida, fora, inteligncia e capacidade, e do
corpo, que a habitao do esprito, sendo adequado sua forma, adaptado s
suas necessidades e agindo em harmonia com ele, prestando, com todas as suas
foras, obedincia vontade do esprito. Os dois juntos constituem a alma. O
corpo depende do esprito, e este, durante sua permanncia natural naquele, est
sujeito s leis que se lhe aplicam e o dirigem no estado mortal. Nesse corpo
natural, esto as sementes da iniquidade e da runa, as quais quando
completamente amadurecidas, ou arrancadas antes do tempo, so chamadas, na
linguagem das Escrituras, de morte temporal. O esprito tambm est sujeito
DOUTRINA DO EVANGELHO
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ao que as Escrituras e revelaes de Deus denominam de morte espiritual, morte essa que sobreveio a nossos primeiros pais, quando, por causa da
desobedincia e transgresso, se tornaram sujeitos vontade de Sat e foram
expulsos da presena do Senhor, tornando-se espiritualmente mortos. E, diz o
Senhor: sendo essa a primeira morte, a mesma que a ltima morte, a morte espiritual, a qual ser pronunciada sobre os inquos, quando eu disser: Apartai-vos, malditos! E prossegue, dizendo: Mas eis que vos digo, que eu, o Senhor Deus, prometi a Ado e sua semente, que no sofreriam a morte temporal, at
que eu, o Senhor Deus, mandasse anjos para lhes declarar o arrependimento e a
redeno da primeira morte, pela f no nome do meu Filho Unignito. E assim,
eu, o Senhor Deus, prescrevi ao homem os dias da sua provao que pela sua morte natural ele pudesse ser ressuscitado em imortalidade para a vida
eterna, sim, todos os que cressem; e os que no cressem, para a condenao
eterna; pois eles no podem ser redimidos da sua queda espiritual, porque no
se arrependem. Para a morte natural, que a morte do corpo, e tambm para a primeira morte, que espiritual, h a redeno atravs da f no nome do Unignito, em conexo com o arrependimento e obedincia s ordenanas do
Evangelho, declarado pelos anjos santos, pois aquele que cr, deve tambm obedecer; mas para a segunda morte, a mesma que a primeira morte que espiritual, e da qual muitos podem ser redimidos por intermdio da f e obedincia, e que ser novamente pronunciada sobre os inquos, quando Deus
disser: apartai-vos, malditos, no h redeno, pelo menos o que foi revelado at agora sobre o assunto. (Ver Doutrina e Convnios 29:41-44.)
Est escrito que toda sorte de pecado e blasfmia sero perdoados queles que me recebem e se arrependem; porm a blasfmia contra o Esprito
Santo no ter perdo. (Mateus 12:31.) Se os homens no se arrependerem e vieram a Cristo, atravs das ordenanas do seu Evangelho, no podero ser
redimidos da queda espiritual, mas tero que permanecer, para sempre, sujeitos
ao poder de Satans e consequente escurido ou morte espiritual, na qual
nossos primeiros pais caram, a ela sujeitando assim toda sua posteridade, e da
qual ningum pode ser redimido seno pela crena ou f no nome do Unignito
e obedincia s leis de Deus. No entanto, graas ao Pai Eterno, atravs das
provises misericordiosas do Evangelho, toda a humanidade ter a
oportunidade de escapar ou libertar-se dessa morte espiritual, tanto nesta vida
como na eternidade, pois, enquanto no estiverem livres da primeira, no
podem estar sujeitos segunda morte; contudo, se no se arrependerem, no podero ser redimidos da sua queda espiritual, (D&C 29:44) continuando sujeitos vontade de Satans, a primeira morte espiritual, desde que no se arrependam, e consequentemente rejeitem Cristo e seu Evangelho; mas o que
acontecer com os que creem, arrependem-se de seus pecados, obedecem ao
Evangelho, fazem convnios, recebem as chaves do Sacerdcio e o
conhecimento da verdade atravs da revelao e do dom do Esprito Santo, e
depois se afastam totalmente da luz e do conhecimento? Tornam-se a lei para si mesmos, e preferem estar em pecado (D&C 88:35.); sobre esses, est
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escrito: Mas aquele que quebra este convnio depois de o ter recebido, e inteiramente se desvia dele, no receber remisso dos pecados nem neste
mundo nem no mundo vindouro. (D&C 84:41.) E novamente: Assim diz o Senhor concernente a todos aqueles que conhecem o meu poder, e que dele
participaram, e atravs do poder do diabo se deixaram vencer, negaram a
verdade e desafiaram o meu poder - estes so os filhos da perdio, de quem
digo que melhor lhes fora se nunca tivessem nascido; pois so vasos de clera,
condenados a padecer a ira de Deus, com o diabo na eternidade e seus anjos;
concernente aos quais eu disse que no h perdo neste mundo nem no
vindouro. Tendo negado o Santo Esprito, depois de o haver recebido, e negado
o Filho Unignito do Pai, crucificando-o em si mesmo e envergonhando-o
abertamente. (Doutrina e Convnios 76:31-35.)
No entanto, h uma diferena entre essa classe e os que simplesmente no
se arrependem e rejeitam o Evangelho na carne. Sobre esses, est escrito que:
Surgiro na ressurreio dos mortos, atravs do triunfo e da glria do Cordeiro, e sero redimidos no devido tempo do Senhor aps terem sofrido sua ira. Contudo, sobre os outros dito que: no sero redimidos, pois sero os nicos sobre quem a segunda morte ter qualquer poder. (D&C 76:36-39.) Os outros, no tendo sido redimidos da primeira, no podem ser condenados
segunda morte, ou em outras palavras, no podem ser destinados a sofrer
eternamente a ira de Deus, sem esperanas de redeno atravs do
arrependimento; porm, devem continuar a sofrer a primeira morte, at que se
arrependam e dela sejam redimidos por intermdio do poder da expiao e do
Evangelho de salvao, entrando, desse modo, na posse de todas as chaves e
bnos que estiverem em condies de obter, ou s quais possam ter direito,
graas misericrdia, justia e poder do Eterno Deus; ou, ento, permanecerem
para sempre presos s correntes da escurido espiritual, e banidos de sua
presena, reino e glria. A morte temporal uma coisa, e a morte espiritual outra. O corpo pode dissolver e extinguir-se como organismo, embora os
elementos que o compem sejam indestrutveis ou eternos; contudo, afirmo,
como sendo evidente; que o organismo espiritual um ser eterno, imortal,
destinado a desfrutar da plenitude da felicidade eterna e da plenitude da alegria,
ou sofrer a ira de Deus, e a misria uma condenao justa, eterna. Ado morreu espiritualmente; entretanto, viveu para suportar esse castigo, at poder
libertar-se dele pelo poder da expiao, atravs do arrependimento. Aqueles a
quem a segunda morte for pronunciada vivero para sofr-la e atur-la, mas sem
esperana de redeno. A morte do corpo, ou morte temporal, apenas uma
circunstncia temporal a que todos estavam sujeitos por causa da queda, e da
qual sero restaurados, ou ressuscitados, pelo poder de Deus, atravs da
expiao de Cristo.
O homem existiu antes de vir a esta terra, e existir aps passar por ela; e
continuar a viver durante os anos incontveis da eternidade.
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H trs classes de seres; ou melhor, o homem existe em trs condies
distintas, antes e depois de sua provao nesta terra. Primeiro, no estado
espiritual ou preexistente; segundo, no estado desprovido do corpo mortal, a
condio existente aps a separao do corpo e do esprito, at que venha a
ressurreio e terceiro, no estado ressurreto. Por exemplo, cerca de dois mil
anos antes da vinda de Cristo ao mundo, para habitar na carne, ele apareceu ao
irmo de Jared e disse: E eis que este corpo que agora vs o corpo do meu esprito; e o homem foi por mim criado segundo o corpo do meu esprito; e
assim como te apareo em esprito, aparecerei a meu povo na carne. E declarou ainda: Eis que sou aquele que foi preparado desde a fundao do mundo para remir meu povo. Eis que sou Jesus Cristo. (ter 3:16,14.)
Aqui Jesus apareceu a esse homem em esprito, na mesma aparncia e
semelhana de seu corpo, de modo idntico como apareceu aos nefitas isto , antes de sua vinda na carne. Isso eu considero um exemplo tpico da primeira
condio de todos os espritos. E novamente est escrito: Porque tambm Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a
Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Esprito; no qual
tambm foi, e pregou aos espritos em priso; os quais noutros tempos foram
rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de No, enquanto
se preparava a arca; na qual poucas (isto , oito) almas se salvaram pela gua. (I Pedro 3:18-20.) Assim vemos que, enquanto o corpo do Salvador jazia na
tumba, ele foi em esprito e pregou seu glorioso Evangelho aos espritos em priso, que foram desobedientes nos dias de No, e destrudos na carne pelo dilvio. Essa foi sua segunda condio ou estado espiritual, aguardando a
ressurreio de seus corpos que dormiam na morte. No vos maravilheis disto, disse Jesus, porque vem a hora em que todos os que esto nos sepulcros ouviro a sua voz (a do Redentor). E os que fizeram o bem sairo para a
ressurreio da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreio da condenao.
(Joo 5:28-29). Quanto terceira condio ou estado, vamos mencionar o relato
feito sobre o Redentor ressuscitado antes de sua ascenso. Joo conta-nos que
ele apareceu aos seus discpulos trs vezes depois da ressurreio, e nessas
ocasies, comeu po, peixe assado e favos de mel, e abriu-lhes os olhos do
entendimento, a fim de compreenderem as Escrituras e as profecias
concernentes a Cristo. Todavia, quando apareceu perante eles, ficaram
perplexos e assustados, achando que tinham visto um esprito. E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos vossos
coraes? Vede as minhas mos e os meus ps, que sou eu mesmo: apalpai-me
e vede; pois um esprito no tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. (Lucas 24:38-39). Aqui temos o verdadeiro tipo de ser ressuscitado. E desse
modo, so todos os que tm corpos ressurretos, e h muitos deles, pois as
Escrituras nos dizem que abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da
ressurreio dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos. (Mateus 27: 52-53). Essa classe de seres habita no cu, ou no paraso dos justos, tendo
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sido julgados dignos de surgir na primeira ressurreio, junto com Cristo, para
viverem com ele e se associarem aos membros do reino de Deus e de Cristo. A
esto includas todas as trs condies ou estados do homem no cu. Nem todos
os espritos desencarnados, entretanto, desfrutam dos mesmos privilgios,
exaltao e glria. Os espritos dos inquos, desobedientes e descrentes, no tm
os privilgios, alegrias e glria dos espritos dos justos e bons. Os corpos dos
santos surgiro na primeira ressurreio, e os dos descrentes, na segunda ou
ltima. Em outras palavras, os santos ressuscitaro primeiro, e os outros viro
depois, de acordo com a sabedoria, justia e misericrdia de Deus.
Cristo o grande exemplo para toda a humanidade, e eu creio que todo ser
humano foi preordenado a se tornar como ele, assim como ele foi preordenado
a ser o Redentor do homem. Porque os que dantes conheceu e a quem no conhecia? tambm os predestinou para serem conforme imagem de seu Filho; a fim de que ele seja o primognito entre muitos irmos. (Romanos 8:29). Pelas condies em que se encontra o mundo atualmente, torna-se
bastante claro que a humanidade est muito longe de ser igual a Cristo, a no
ser no corpo fsico. Nesse particular, somos iguais a ele, assim como ele a
imagem expressa do Pai. Temos, portanto, a mesma forma que Deus tem,
fisicamente, e podemos tornar-nos como ele espiritualmente, e tambm no
que se refere ao conhecimento, inteligncia, sabedoria e poder.
O grande objetivo de nossa vinda a esta terra que possamos igualar-nos
a Cristo, pois, de outra forma, no nos tornaremos filhos de Deus, nem seremos
co-herdeiros com Jesus.
O homem que passa atravs desta provao, e continua fiel, sendo
redimido do pecado pelo sangue de Cristo, por meio das ordenanas do
Evangelho, e alcana a exaltao no reino de Deus, igual, seno maior do que
os anjos, e se duvidarem, leiam suas Bblias, pois est escrito que os Santos iro
julgar os anjos, e tambm julgaro o mundo. (I Corntios 6:2-3). E por qu? Porque o homem justo, ressuscitado, progrediu alm dos espritos preexistentes
ou desprovidos de corpo mortal, e elevou-se acima deles, possuindo esprito e
corpo assim como Cristo, tendo sado vitorioso contra a morte e a tumba, e
tendo poder sobre o pecado e sobre Satans, tendo, de fato, passado da condio
de anjo para a de Deus. Ele possui as chaves do poder, domnio e glria que os
anjos no possuem e no podem obt-las, a menos que as consigam do mesmo modo que ele, ou seja, passando pelas mesmas provaes e provando-
se igualmente fiis. E assim foi determinado que as estrelas da manh cantassem
juntas, antes de serem lanados os fundamentos da terra. O homem, em sua
condio preexistente, no perfeito, tampouco o no estado desprovido de
corpo mortal. No h um estado perfeito, a no ser o do Redentor ressurreto que
o estado de Deus, e nenhum homem pode tornar-se perfeito, a menos que se
torne como os Deuses. E como so eles? Eu j mostrei como Cristo , e ele
como o Pai, todavia, vejamos uma autoridade incontestvel sobre o assunto: O Pai possui um corpo de carne e ossos to tangvel como o do homem; o Filho
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tambm; mas o Esprito Santo no possui um corpo de carne e ossos, mas um
personagem de Esprito. Se assim no fora, o Esprito Santo no poderia habitar
em ns. (Doutrina e Convnios, Seo 130.) No dispomos de tempo para citar
as muitas Escrituras que tambm poderiam comprovar esses fatos to
importantes, porm, j mencionamos o suficiente para eliminar qualquer dvida
que pudesse haver sobre o assunto.
No mundo cristo, muitos h que acreditam que o Salvador terminou sua
misso, quando expirou na cruz, e suas ltimas palavras ali proferidas, como
so apresentadas pelo Apstolo Joo Est consumado, (Joo 19:30) so geralmente citadas como evidncia desse fato; mas isso um erro. A misso de
Cristo aqui na terra s foi concluda aps seu corpo haver ressuscitado dos
mortos. Tivesse terminado quando ele morreu, seus discpulos teriam
continuado como pescadores, carpinteiros etc., pois retornaram s suas diversas
ocupaes logo em seguida crucificao, ainda desconhecendo a fora do
santo chamado que possuam e sem compreender a misso que lhes fora
designada pelo Mestre, cujo nome logo teria sido sepultado juntamente com o
corpo e cado no esquecimento, Porque ainda no sabiam a Escritura: que era necessrio que ressuscitasse dos mortos. (Joo 20:9.) A parte mais gloriosa da sua misso teria que ser realizada depois da crucificao e morte de seu corpo.
Quando no primeiro dia da semana alguns dos discpulos se dirigiam ao
sepulcro, com certos preparados para o corpo de seu Senhor, foram recebidos
por dois homens com vestes resplandecentes, que lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? No est aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos
como vos falou, estando ainda na Galilia, dizendo: Convm que o Filho do
Homem seja entregue nas mos de homens pecadores e seja crucificado, e ao
terceiro dia ressuscite. (Lucas 24:5-7). E at ento, os discpulos no se haviam lembrado dessas palavras do Salvador ou compreendido seu significado. Por
que eram assim descuidados e aparentemente ignorantes de tudo o que lhes
havia sido ensinado pelo Mestre no que se referia sua misso terrena? Porque
lhes faltava uma qualificao muito importante: ainda no tinham sido
investidos com o poder do alto. No tinham obtido ainda o dom do Esprito Santo. Portanto, conclui-se que nunca teriam recebido dessa investidura
importante e essencial, se a misso de Cristo estivesse encerrada com a morte
na cruz.
Pode parecer estranho para alguns, que talvez no tenham refletido
devidamente sobre o assunto, que os discpulos de Cristo s passassem a contar
com o dom do Esprito Santo aps sua ressurreio. No entanto, assim est
escrito, embora o Salvador, em certa ocasio, declarasse: Bem-aventurado s tu, Simo Barjonas, porque to no revelou a carne e o sangue, mas meu Pai que
est nos cus. (Mateus 16:17). Enquanto Jesus estava com eles, servia-lhes de luz e inspirao. Seguiam-no, porque o viam, sentiam o poder majestoso da sua
presena; mas, quando ficaram sozinhos, retornaram s suas redes, s diversas
ocupaes que tinham anteriormente e aos seus lares, dizendo: Ns espervamos que fosse ele o que remisse Israel; mas os principais dos
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sacerdotes e os nossos prncipes o entregaram condenao de morte, e o
crucificaram. (Lucas 24:21,20). No de admirar que Jesus dissesse a alguns deles: nscios e tardos de corao para crer em tudo o que os profetas disseram! (Lucas 24:25.)
Se os discpulos j tivessem recebido o dom do Esprito Santo, ou o poder do alto, nessa ocasio, teriam agido de modo totalmente diferente do que agiram, e isso pode ser facilmente comprovado pela sequncia seguinte: se
Pedro, que era o lder dos Apstolos, tivesse recebido o dom do Esprito Santo,
e o consequente poder do testemunho, antes da terrvel noite em que blasfemou,
jurou e negou o Mestre, a consequncia para ele teria sido muito diferente,
porque teria pecado contra a luz e o conhecimento, e contra o Esprito Santo, e para tal pecado no h perdo. Portanto, o fato de haver sido perdoado, aps lgrimas de arrependimento, uma evidncia de que no possua o
testemunho do Esprito Santo, no o tendo ainda recebido. Os outros apstolos
ou discpulos de Cristo estavam exatamente nas mesmas condies, e no foi
antes da noite do dia em que saiu da sepultura, que Jesus lhes concedeu esse
dom inestimvel. Joo apresenta uma descrio cuidadosa do importante
acontecimento, que termina da seguinte maneira: Disse-lhes pois Jesus outra vez: Paz seja convosco. Assim como o Pai me enviou, tambm eu vos envio a
vs. E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Esprito
Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados lhes sero perdoados, etc. (Joo 20:21-23). Essa foi, sem dvida, a gloriosa comisso que receberam, e ento
estavam preparados para receber o testemunho do Esprito mesmo o testemunho de Jesus Cristo. Contudo, foi lhes ordenado que permanecessem em Jerusalm, at serem investidos com o poder do alto, (Lucas 24-49) e
assim fizeram. Jesus disse-lhes ainda que, se no partisse, o Consolador isto , o Esprito Santo no viria a eles, porm, partindo, o enviaria, e seria ele que iria testificar de Cristo e do Pai, e os faria lembrar de todas as coisas que lhes havia ordenado ou ensinado, e os guiaria em toda a verdade. (Joo 16:7-13). Assim, podemos ver que a ressurreio dos mortos, no s de Cristo
mas de toda a humanidade, no devido tempo do Senhor; a investidura dos
apstolos com o dom do Esprito, e a gloriosa comisso que receberam do
Mestre, sendo enviados por ele assim como ele foi enviado pelo Pai; o abrir dos
olhos dos discpulos para o entendimento das profecias, das Escrituras, e muitas
outras coisas, foram feitas pelo Senhor aps dizer, na cruz: Est consumado. Alm disso, a misso de Jesus no estar concluda, enquanto no redimir toda
a famlia humana, exceto os filhos da perdio, e tambm esta terra, da maldio
que lhe foi imputada, e tanto a terra como seus habitantes possam ser
apresentados ao Pai, redimidos, santificados e glorificados.
As coisas existentes sobre a terra, desde que no tenham sido pervertidas
pela iniquidade, so iguais s que existem no cu, paraso, pois o paraso foi o
prottipo desta maravilhosa criao, quando veio das mos do Criador, e foi
considerada boa. Journal of Discourses, 1883, Vol. 23, pginas 169-175. Pronunciado no dia 18 de junho de 1882.
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O Homem Ser Eternamente Responsvel. O homem ser tido como
responsvel na vida futura pelas aes que praticou nesta vida, e ter que
responder pelas mordomias que lhe foram confiadas aqui na terra, perante o
Juiz dos vivos e dos mortos, o Pai dos nossos espritos, nosso Senhor e Mestre.
Esse o desgnio de Deus, uma parte de seu grande propsito. No estamos
aqui para viver alguns meses ou anos, comer, beber, e dormir, depois morrer, ir
embora e perecer. O Senhor Deus Todo-Poderoso nunca designou o homem
para ser efmero, intil e imperfeito. Eu teria pena de quem tivesse essa
concepo do Criador dos cus cheios de estrelas, dos planetas e do mundo em
que habitamos, pobre em glria se for comparado com outros que foram
criados. concebvel que algum, possuindo tal poder, majestade, inteligncia,
luz e conhecimento, fosse criar um mundo como o nosso e povo-lo com seres
criados sua prpria imagem e semelhana apenas para viverem e rastejarem
durante uma existncia miservel e curta, e depois morrerem e estar tudo
acabado? No, isso no faz sentido! Aqui no h morte, mas sim vida!
Deus o Deus dos vivos, e no dos mortos. o Deus de Abrao, de Isaque,
de Jac e dos profetas antigos. E eles vivem! Vivem no apenas nas palavras
que proferiram, nas profecias que deixaram e nas promessas transmitidas de
gerao em gerao aos filhos dos homens; no vivem apenas nos registros que
fizeram, nas doutrinas que ensinaram e na esperana que ofereceram para a
redeno, reparao e salvao, mas vivem em esprito, em entidade, assim
como viveram aqui. So profetas, assim como foram aqui os escolhidos de
Deus; so patriarcas, assim como o foram aqui, possuindo a mesma identidade,
a mesma entidade; e pouco a pouco, se j no possuem, tero os mesmos corpos
que possuam durante sua jornada na mortalidade. Esses corpos sero
purificados, limpos e tornados perfeitos; e o esprito e o corpo sero reunidos,
para nunca mais se separarem, para nunca mais provarem a morte. Essa a lei
e a promessa de Deus, e as palavras proferidas pelos profetas antigos, vindas a
ns atravs das geraes que se sucederam. Improvement Era, fevereiro de
1918, Vol. 21, pgina 357.
Nossa Indestrutvel Identidade Imortal. Quo glorioso conhecer e ser
fiel s revelaes que recebemos nestes ltimos dias, atravs da
instrumentalidade do Profeta Joseph Smith. O glorioso princpio sobre o qual
desejo dizer algumas palavras, foi revelado e exemplificado pelo prprio
Salvador, tendo sido renovado e acentuado mais especialmente nestes ltimos
dias por Joseph Smith refiro-me nossa identidade, nossa indestrutvel identidade imortal. Assim como em Cristo temos o exemplo ele nasceu de mulher, viveu, morreu e viveu novamente em sua prpria pessoa e ser,
conservando inclusive, as marcas dos ferimentos no corpo aps ressuscitar dos
mortos tambm um testemunho nos foi dado, nos ltimos dias, por Joseph Smith e outros que foram abenoados com o conhecimento de que o mesmo Ser
individual ainda vive e viver para sempre. Jesus possui imortalidade e vida
eterna; e como prova de sua existncia e imortalidade, e das gloriosas verdades
do Evangelho que ensinou, da morte por que passou e de sua ressurreio dentre
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os mortos, revelou-se e prestou seu prprio relato e testemunho queles que
viveram e ainda vivem nestes dias. Quo glorioso o pensamento, pelo menos
para mim, assim como deve ser para todos os que compreenderam a verdade ou
a receberam em seus coraes, de que encontraremos novamente e veremos
assim como so, aqueles de quem tivermos de nos separar nesta vida.
Encontraremos o mesmo ser com quem convivamos aqui no outra alma, outro ser ou o mesmo ser em outra forma, porm, a mesma identidade, a mesma
forma e semelhana, a mesma pessoa que conhecemos e com quem convivemos
em nossa existncia mortal, inclusive com os ferimentos que tinha. Ningum
permanecer para sempre desfigurado por cicatrizes, ferimentos, deformaes,
defeitos ou enfermidades, pois essas coisas sero em seu curso e no devido
tempo removidas, removidas de acordo com a providncia misericordiosa de
Deus. As deformidades sero removidas; os defeitos eliminados, e homens e
mulheres alcanaro a perfeio de seus espritos, a perfeio determinada por
Deus no comeo. seu propsito que homens e mulheres, seus filhos, nascidos
para se tornarem herdeiros de Deus, e co-herdeiros com Jesus Cristo, se tornem
perfeitos, tanto fsica como espiritualmente, atravs da obedincia lei, pela
qual providenciou os meios para que a perfeio viesse a todos os seres
humanos. Por isso, anseio pelo dia em que nosso querido irmo, William C.
Staines, a quem conhecemos to bem, e com quem convivemos durante tantos
anos sempre o conheci, assim como sempre conheci a tia Rachel, e no me lembro de ter havido ocasio em que no a conhecia anseio pelo dia, estava dizendo, em que o irmo Staines ser restaurado. Ele no ser mais o William
C. Staines aleijado e deformado que conhecamos, mas estar restaurado sua
estatura perfeita todos os membros, juntas e demais partes de seu fsico sero restaurados sua estatura perfeita. Essa a lei e a palavra de Deus para ns,
como se encontram nas revelaes que recebemos atravs do Profeta Joseph
Smith. O ponto que tenho em mente, e sobre o qual desejo especialmente falar,
este: Quando tivermos o privilgio de encontrar essa que foi nossa me, tia ou
irm, essa nobre mulher cujos restos mortais jazem aqui nesta terra, mas cujo
esprito voltou para Deus, ou seja, ao lugar de onde veio, quando esse esprito
voltar, a fim de resgatar novamente seu tabernculo, ser a tia Rachel em sua
perfeio. No permanecer para sempre como quando for restaurada outra vez
vida, porm, continuar progredindo at perfeio. Sob essa lei de
restaurao que Deus proveu, recobrar a perfeio de sua juventude, a
perfeio de sua glria e ser, at que seu corpo ressurreto assuma a estatura
exata do esprito que possua aqui, e, ento a veremos glorificada, redimida,
exaltada e perfeita tia Rachel, me, irm, santa e filha do Deus vivo, com sua
identidade inalterada, assim como uma criana pode crescer at a idade adulta
e continuar sendo o mesmo ser.
Quero dizer-lhes, meus amigos, irmos e tambm aos parentes, que o
Senhor Todo-Poderoso nos revelou essas verdades nos ltimos dias. No temos
essas coisas apenas por escrito, mas tambm pelo testemunho do Esprito de
Deus ao corao de todos os que beberam da fonte da verdade e da luz, e esse
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testemunho testifica-nos dessas palavras. Que outra coisa nos satisfaria? Que
outra coisa satisfaria o desejo de uma alma imortal? Estaramos satisfeitos em
ser imperfeitos? Estaramos satisfeitos em ser aleijados? Em permanecer para
sempre sujeitos a enfermidades ou velhice? No! Estaramos satisfeitos em
ver os filhos que sepultamos ainda na infncia, permanecerem sempre como
crianas, atravs dos anos incontveis da eternidade? No! Tampouco os
espritos que ocuparam os tabernculos de nossos filhos ficariam satisfeitos em
permanecer nessa condio. Contudo, sabemos que no sero compelidos a
permanecer para sempre na estatura de uma criana, pois foi revelado por Deus,
a fonte de toda a verdade, atravs do Profeta Joseph Smith nesta dispensao,
que, na ressurreio, a criana que foi sepultada ainda na infncia, ressurgir na
forma da criana que era quando morreu; ento comear a crescer. A partir do
dia da ressurreio, o corpo crescer at atingir a medida completa da estatura
de seu esprito, seja menino ou menina. Se o esprito possua a inteligncia de
Deus e as aspiraes das almas mortais, no se poderia satisfazer com nada
menos do que isso. Vocs se lembram de que fomos informados que o esprito
de Jesus Cristo visitou um dos profetas antigos e revelou-se a ele, dizendo ser
o mesmo Filho de Deus que viria no meridiano dos tempos. Afirmou que
apareceria na carne exatamente como apareceu quele profeta. Ele no era
criana; era um esprito adulto, desenvolvido, possuindo a forma de homem e a
forma de Deus, a mesma de quando veio e tomou para si um tabernculo e o
desenvolveu estatura completa de seu esprito. Essas so as verdades que nos
foram reveladas. Para qu? Para dar-nos esperana inteligente, aspirao
inteligente; pa