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Série Manuais do
HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP
Manual de Processos e Técnicas de Trabalho da
DIVISÃO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
NUTRIÇÃO CLÍNICA
1ª edição
Campinas 2015
- 2 -
Ficha Catalográfica
Todos os direitos são reservados ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Os manuais destinam-se à leitura online pela intranet ou por download. É permitida a utilização acadêmica do manual, desde que citada a fonte e não seja para fins comerciais. O conteúdo dos textos publicados nos manuais é de total responsabilidade dos autores. É proibida a impressão ou reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou sistema, sem prévio consentimento, ficando os infratores sujeitos às penas previstas em lei (Código Penal. Decreto Lei 2848/40, Art. 297-298).
ÍNDICE
EQUIPE DE ELABORAÇÃO DAS VERSÕES DOS MANUAIS DE PROCESSOS E TECNICAS DA DIVISÃO DE
NUTRIÇÃO E DIETÉTICA ________________________________________________________________ 5
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ____________________________________________________________ 6
NU.O1 – MISSÃO E OBJETIVOS DA DIVISÃO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA ________________________ 6
NU.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE ____________________ 7
NU.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO ____________________________________________________ 8
PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA ____________________________ 9
1. PROCESSOS____________________________________________________________________________ 9
NU-CL.P1 - ASSISTENCIA NUTRICIONAL NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO ______________________ 9
OBJETIVOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA _______________________________________________________ 10
NU-CL.P2 – PRESCRIÇÃO DE DIETA ______________________________________________________ 11
Prescrição Médica da Dieta __________________________________________________________________ 11 Prescrição de Dietas ________________________________________________________________________ 11
NU-CL.P3 – MAPA DE DIETAS E ETIQUETAS _______________________________________________ 16
NU-CL.P4 – CONFERÊNCIA PARA A ENTREGA DA DIETA NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO ________ 17
NU-CL.P5 – ENTREGA DA DIETA NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO ____________________________ 18
NU-CL.P6. – MAPA DE DIETAS PRESCRITAS _______________________________________________ 19
NU-CL.P7 – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO _____________________ 20
NU-CL.P8 – PRESCRIÇÃO DIETÉTICA DA DIETA ____________________________________________ 21
NU-CL.P9 – ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL NA ALTA HOSPITALAR ______________________________ 22
PREVISÃO DE ALTA ______________________________________________________________________ 22 VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ALTA DO PACIENTE ____________________________________ 22 PROCESSO DE ALTA _____________________________________________________________________ 22 ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA ALTA HOSPITALAR ______________________________________ 23
NU-CL.P10 – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL NA UNIDADE DE INTERNAÇÃO ___ 24
2. ETAPAS E TÉCNICAS DA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL DA UI ____________________________ 25
NU-CL.T1 – MAPA DE DIETAS PRESCRITAS ________________________________________________ 25
NU-CL.T2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ADMISSIONAL (ANA) _________________________________ 27
METODOLOGIA – POP AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ADMISSIONAL (ANA) ADULTO _____________ 27
NU-CL.T3 – ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL ___________________________________________ 31
PROCESSOS DE TRABALHO SEGUNDO O NIVEL DE ASSISTENCIA NUTRICIONAL ______________ 32 Visita Nutricional de Rotina __________________________________________________________________ 33 DETERMINAÇÃO DA VIA DE ALIMENTAÇÃO _______________________________________________ 34 Sinais e sintomas relacionados a nutrição ________________________________________________________ 34 Avaliação Dietética _________________________________________________________________________ 34 PRESCRIÇÃO DIETÉTICA: _________________________________________________________________ 36 PEDIATRIA ______________________________________________________________________________ 38 Alimentação complementar: __________________________________________________________________ 41 Crianças 1 a 2 anos de idade ou dependente da condição clinica ______________________________________ 42 Crianças 1 - 10 anos de idade _________________________________________________________________ 43
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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ANTROPOMETRICA: ___________________________________________ 44 Avaliação Bioquímica: ______________________________________________________________________ 61
NU-CL.T4 – DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS ____________________________ 63
Necessidade calórica ________________________________________________________________________ 63 Necessidade Proteica _______________________________________________________________________ 66 Distribuição de Macronutrientes: ______________________________________________________________ 66 Vitaminas e Minerais: _______________________________________________________________________ 66 PEDIATRIA ______________________________________________________________________________ 67 Necessidade calórica ________________________________________________________________________ 67 Distribuição de macronutrientes _______________________________________________________________ 68 Necessidade de carboidratos __________________________________________________________________ 68 Necessidade de proteínas ____________________________________________________________________ 69 Necessidade de Lipídios _____________________________________________________________________ 69 Necessidade de Líquidos ____________________________________________________________________ 69 Recomendações Diárias de Micronutrientes ______________________________________________________ 69
NU-CL.T5 – ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL NA ALTA HOSPITALAR ______________________________ 72
Via Oral _________________________________________________________________________________ 72 Terapia Nutricional Oral _____________________________________________________________________ 73
NU-CL.T6 – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL NA UNIDADE DE EMERGÊNCIA REFERENCIADA (UER) __ 76
NU.P03 – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL AMBULATORIAL _____________________________________ 78
CONSULTA NUTRICIONAL INDIVIDUAL ___________________________________________________ 79 PROCESSOS E ROTINAS DOS AMBULATORIOS DE NUTRIÇÃO ________________________________ 81
NU-CL.A1 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA______ 92
NU-CL.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA __________________________________________ 94
MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS
Ambulatórios e Procedimentos Especializados – dampe.pdf
Anatomia Patológica – anatomia_patologica.pdf
Central de Materiais e Esterilização – cme.pdf
Enfermagem - Técnicas da Enfermagem - enfermagem_tecnicas.pdf
Engenharia e Manutenção – engenharia.pdf
Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf
Farmácia – farmacia.pdf
Gerenciamento de Resíduos – residuos.pdf
Imagenologia – imagem.pdf
Patologia Clínica – patologia_clinica.pdf
Suprimentos – suprimentos.pdf
EQUIPE DE ELABORAÇÃO DAS VERSÕES DOS MANUAIS DE
PROCESSOS E TECNICAS DA DIVISÃO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
1ª VERSÃO DO MANUAL – 2009 2ª VERSÃO DO MANUAL - 2015
Harumi Kinchoku
Maria Teresa da Rocha Nogueira
Luciane Cristina Rosim S. Giordan
Márcia Regina Banin
Akiko Toma Eguti
Salete Brito
Renata Correa Scomparim
Dulcinéia Batista Pinheiro Alegre
Maristela Silva Talamoni
Mirtes Loeschner Leichsenring
Técnico em nutrição
Funcionários Administrativos
Cozinheiros
Copeiros
Auxiliares de almoxarife
Harumi Kinchoku
Maria Teresa da Rocha Nogueira
Luciane Cristina Rosim Sundfeld Giordano
Maria Silvia R.Kitamura
Marcia Regina Banin,
Akiko Toma Eguti
Salete Brito
Renata Correia Scomparim
Heidi Vanessa Ide de Carvalho
Natalia Bauab Jorge
Camila Turchetti Bacan
Funcionários Administrativos
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/04/2015
Implantação
30/01/2009
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL NU.O1
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku e equipe de nutricionistas
Responsável pela área Data:15/04/2015 CCIH Data: 15/04/2015 SST Data: 15/04/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
NU.O1 – MISSÃO E OBJETIVOS DA DIVISÃO DE NUTRIÇÃO E
DIETÉTICA
MISSÃO “Prestar assistência nutricional sistematizada, humanizada e de qualidade aos Usuários
do Sistema Único de Saúde alinhados às diretrizes de assistência, ensino e pesquisa da
Instituição. Fornecer refeições à pacientes, acompanhantes e a comunidade da área da
Saúde.”
VISÃO “Ser um centro de excelência em assistência, ensino e pesquisa em Nutrição Hospitalar” VALORES Comprometimento
Ética
Equidade
Humanização
OBJETIVOS Prestar assistência nutricional;
Produzir e distribuir refeições, fórmulas infantis e nutrição enteral;
Garantir a qualidade dos processos da Divisão de Nutrição e Dietética;
Integrar equipe multiprofissional;
Modernizar parque tecnológico;
Desenvolver e viabilizar campo para assistência, ensino e pesquisa em Nutrição;
Estimular a produção técnico-científica.
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Implantação
30//01/2009
Revisão N
o: 002
Data: 15/04/2015
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL NU.O2
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Maria Teresa da Rocha Nogueira, Luciane Cristina Rosim S. Giordano
Responsável pela área Data: 15/04/2015 CCIH Data: 15/04/2015 SST Data: 15/04/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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NU.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE
FORNECEDORES
EXTERNOS
FORNECEDORES
INTERNOSDIVISÃO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA CLIENTES
INTERNOS
CLIENTES
EXTERNOS
CEB
DENF
Recursos Humanos
Paciente
Manutenção
Informações e
Serviços
Farmácia HC Desinfetantes
Divisão de
SuprimentosInsumos
Superintendência Estratégias, Diretrizes, Recursos
Áreas Assistenciais
do HC
Alunos, Residentes
e Docents
Acompanhantes
Serviço Social
Visitantes e
Prestadores de Serviço
Refeições
Refeições
Refeições
Dietoterapia e Nutrição Clínica
Refeições e Orientações
Refeições
Planejamento de
Insumos
Nutrição
Clínica
Prefeitura da
Unicamp
Manutenção
Produção e
Distribuição
PessoalCAISMRefeições
DSG Transporte,Limpeza
rouparia e segurança
Informática
Equipe médica
DEM
Insumos . Transporte e Refeições
Programas/informações
Prescrições e
Informações
Manutenção
Almoxarifado Central
Funcionários do HC
CEMEQ
FCMResidentes multiprofissional
Aprimorandos
Insumos
Refeições
Funcionários
TerceirizadosRefeições
Equipe médicaDietoterapia
CC, CME e
SuperintendênciaInsumos
Empresa
Terceirizada de
Refeições e Mão de
Obra
Serviços e Refições
FCA Alunos
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Implantação
30/01/2009
Revisão N
o: 002
Data: 15/04/2015
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL NU.O3
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Maria Teresa da Rocha Nogueira.
Responsável pela área Data: 15/04/2015 CCIH Data: 15/04/2015 SST Data: 15/04/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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NU.O3 - MACRO FLUXO DO PROCESSO
CO
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ME
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CIM
EN
TO
Elaboração do
cardápio
Recebimentos s/ armazenamento
planejado de insumos
Precrição Médica
Preparo do
cardápio
Planejamento de
InsumosINÍCIO
sim
não
Para Paciente?
Distribuição
FIM
Precrição Dietética da
Nutricionista Clínica
Montagem
Distribuição e Avaliação
da ingestão do paciente
Higienização dos
Utensílios
Higienização dos
UtensíliosMapa de distribuição
Registro de Produção,
Fornecimento e Custos
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P1
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA
1. PROCESSOS
De acordo com a Resolução do CFN N° 380/2005, compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições em Nutrição Clínica, prestar assistência dietética e promover educação nutricional a indivíduos, sadios ou enfermos, em nível hospitalar, ambulatorial, domiciliar e em consultórios de nutrição e dietética, visando à promoção, manutenção e recuperação da saúde. A assistência nutricional diária ao paciente hospitalizado deverá ser de, pelo menos, 12 (doze) horas/dia ininterruptas, inclusive nos finais de semana e feriados.
NU-CL.P1 - ASSISTENCIA NUTRICIONAL NAS UNIDADES DE
INTERNAÇÃO
Os nutricionistas da DND que atuam nas Unidades de Internação são distribuídos por enfermaria sendo responsáveis pela UI de acordo com a Figura 1.1 e não pela especialidade médica.
DISTRIBUIÇÃO DE NUTRICIONISTAS POR ENFERMARIAS
Nutricionista 6o andar
Ramal: 18231
E6P1 / E6P3 – EGA, Cirurgia vascular
E6P2 / E6P4 – Moléstias Infecciosas (MI) e Urgência
Nutricionista 3º e 6º andar
Ramal: 18361
C6P1 / C6P3 – Gastroclínica e Gastrocirurgia
D3 – Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
Nutricionista 4º e 5º andar
E5P3 – Cardiologia e Nefrologia
E5P2 / E5P4 – Hematologia, Onco, Reumatologia/Cardio
E4P4 – Transplante de Medula Óssea (TMO)
Nutricionista 5º andar
Ramal: 18231
C5p1 / C5P3– Ortopedia/Traumato
C5P2 / C5P4 – Neuroclínica e Neurocirurgia
Nutricionista 2º e 6º andar
E4P3 – Pneumo/Cirurgia Torácica
E4P2 - Psiquiatria
E2 – Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
Nutricionista 4º andar
Ramal: 17749
E4P3 Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
C4P2 / C4P4 – Enf Pediatria
Nutricionista 2º, 4º e 5º andar
D2 - UTI
E4P1 – Retaguarda
E5P1 - Trauma
Tabela 1 – Distribuição de Nutricionista referência por enfermaria
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P1
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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Na Unidade de Emergência Referenciada (UER) e na Psiquiatria, a assistência nutricional segue processos de trabalhos específicos (vide capítulo NU.CL.T6 Assistência Nutricional na Unidade de Emergência Referenciada (UER)). Além das nutricionistas da Divisão de Nutrição e Dietética, os alunos dos cursos de aprimoramento e especialização Latu Sensu em Nutrição, Residentes do segundo ano da residência multiprofissional em saúde, e estagiários do curso de Nutrição da Unicamp auxiliam na assistência aos pacientes internados e ambulatoriais. O nutricionista atua no período diurno de segundas às sextas-feiras. Nos finais de semana e feriados, o nutricionista de plantão dá retaguarda para área clínica através de solicitações das 7h00 às 18h00. De acordo com a resolução no 380/2005 do Conselho Federal de Nutricionista referente a parâmetros numéricos de referência para nutricionistas por área de atuação recomenda:
RECOMENDAÇÃO DO CFN PARA O NÚMERO DE NUTRICIONISTAS POR ÁREA DE ATUAÇÃO
Atendimento primário (sem risco nutricional): 1 nutricionista para 60 leitos (30 horas)
Atendimento secundário (com risco nutricional moderado): 1 nutricionista para 30 leitos (30 horas);
Atendimento terciário (com risco nutricional grave) 1 nutricionista para 15 leitos (30 horas).
A assistência nutricional é sistematizada, segundo a classificação do nível de assistência nutricional priorizando a atenção aos pacientes de nível terciário.
OBJETIVOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA
Em atendimento a Resolução no 380/2005 do CFN, o Serviço de Nutrição Clínica atua no HC UNICAMP prestando assistência nutricional ao indivíduo enfermo visando à promoção, manutenção e recuperação da saúde. Os objetivos do serviço são:
Garantir a qualidade da assistência nutricional durante a internação do paciente;
Elaborar e implementar protocolos referentes a assistência nutricional;
Interagir com a Equipe Multiprofissional, definindo com esta, sempre que pertinente, os procedimentos complementares a prescrição dietética.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P2
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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NU-CL.P2 – PRESCRIÇÃO DE DIETA
Responsáveis pelo processo
Médico e Nutricionista
Prescrição Médica da Dieta
Responsável: Médico
A prescrição da dieta constitui o primeiro item da prescrição médica e difere da prescrição dietética, uma vez que é prescrita em caráter genérico (dieta para diabetes, dieta para insuficiência renal, dieta hipocalórica, entre outras). No HC UNICAMP, o médico é responsável pela liberação do sistema informatizado para a realização da prescrição da dieta, que irá gerar informações para a execução dos processos dois e três.
Prescrição de Dietas
Responsável: Médico e Nutricionista
A prescrição de dieta deve ser realizada no sistema informatizado de acordo com o Manual de Dieta Hospitalar padronizado na DND do HC UNICAMP e deve constar de: via de alimentação, consistência da dieta e quando necessária terapêutica para dieta via oral; calorias e terapêutica da nutrição enteral (NE) para a terapia nutricional oral (TNO) e enteral (TNE).
VIAS DE ALIMENTAÇÃO
JEJ – jejunostomia
SGT – gastrostomia
SNE – sonda nasoenteral
SNG – sonda nasogástrica
SNJ – sonda nasojejunal
Tabela 2.1 – Vias de alimentação padronizadas no sistema para prescrição de dieta
DIETA VIA ORAL - TIPO (CONSISTÊNCIA)
Geral
Branda
Pastosa
Papa (só pediatria)
Leve
Líquida
Água, chá e gelatina. Tabela 2.2 – Consistências de dietas VO padronizadas no sistema para prescrição de dieta
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P2
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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DIETA VIA ORAL –TERAPÊUTICA/COMPLEMENTO
ACAF – Alimentos cozidos e água filtrada que retém partículas menores que 1 micra
Baixa em cobre
Baixa em purina
Baixa em triglicérides
Com fibras
Diabetes
Encefalopatia
Hipercalórica
HiperHiper – Hipercalórica e Hiperproteica
Hiperproteica
Hipocalêmica
Hipocolesterolêmica
Hipofosfatêmica
Hipogordurosa
Hipoproteica
Hipossódica
Isenta de glúten
Nefropata (tratamento conservador)
Parnate
Pediatria
Pós Bariátrica
Sem resíduo
Sem lactose
Sem sacarose
TCM – triglicérides de cadeia média
Preparo para colonoscopia
Preparo para pesquisa de sangue oculto
Balanço de gordura
Tabela 2.3 – Terapêuticas de dietas VO padronizadas no sistema para prescrição de dieta
NUTRIÇÃO ENTERAL (NE) – TERAPÊUTICA/COMPLEMENTO
NE com Fibras
NE sem Fibras
NE Encefalopata
NE Nefro
NE Oligomérica
NE 20% - Hiperproteica
NE Pediátrica
FS 10 Fibra solúvel
Glutamina
Módulo Proteína Tabela 2.4 – Suporte Nutricional padronizado no sistema para prescrição de dieta
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
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30/01/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P2
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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LACTÁRIO
MAMADEIRA – TERAPÊUTICA/COMPLEMENTO
Elementar < 1 ano
Lcabra
LV baixa lactose
LV desnatado
LV desnatado ½
LV desnatado 2/3
LV hipossódico
LV
LV partida 1
LV prematuro
LV sem lactose
LV ½
LV 2/3
Metabólica
Semi-elementar
Soja > 1
Soja 1
Suco
Aroma
Aveia
Frutose
Glicose
Maltodextrina
Óleo de milho
Óleo de soja
TCM
A prescrição de jejum é de responsabilidade médica e também deve ser realizada no sistema de prescrição, assinalando as refeições do dia em que o paciente deverá permanecer em jejum, informando também o motivo do jejum (exames, cirurgia, pós-operatório, complicações, entre outros).
HORÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO DE DIETAS VIA ORAL E ENTERAL NAS UI
VIA ORAL SUPORTE NUTRICIONAL
Desjejum – 7h30 Via oral – 9h00 / 15h00 / 21h00
Almoço – 12h00
Via enteral – 9h00 / 12h00 / 15h00 / 18h00 / 21h00 / 24h00 / 3h00 / 6h00
Lanche – 15h00
Jantar – 18h00
Ceia – 21h00
Tabela 2.5 – Horário de distribuição de dietas nas UI do HC UNICAMP
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P2
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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Mapa de Distribuição de mamadeiras:
A prescrição e alteração de dieta devem ser realizadas no sistema informatizado, obedecendo aos horários descritos na tabela 2.6. Prescrições fora do horário estabelecido deverão ser informadas no ramal 17219 para assim serem produzidas. Atenção: Consultar manual de processos da Divisão de Nutrição e Dietética página 30.
HORÁRIO PARA PRESCRIÇÃO DE DIETA
VIA ORAL SUPORTE NUTRICIONAL
Almoço e lanche - até as 10h00 Via Oral – até as 10h00
Desjejum, jantar e Ceia – até as 16h00 Via Enteral – até as 10h00
Mamadeira – até as 10h00
Papa de fruta e papa salgada: 10h00
Tabela 2.6 – Horário para prescrição de dieta
OBSERVAÇÕES
O campo “opção” do sistema é privativo do nutricionista para a realização da prescrição dietética da dieta, quando necessário.
Para prescrição de suporte nutricional optar por apenas uma terapêutica, quando necessário discutir com a nutricionista responsável para a individualização da dieta.
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P2
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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Para prescrição de suporte nutricional via oral, procurar a nutricionista responsável para adaptar o suplemento com a prescrição e aceitação da dieta, além de determinar o melhor horário, fracionamento e sabor.
IMPORTANTE
As dietas, nutrição enteral e mamadeiras são produzidas de acordo com a dieta prescrita no sistema. Alterações realizadas manualmente na prescrição médica não são computadas pela DND, assim como os jejuns. Assim, qualquer alteração da dieta também ser feita no sistema informatizado.
A enfermagem é responsável pela conferência da dieta antes de sua distribuição, assim a prescrição impressa deve ser SEMPRE igual à prescrição realizada no sistema informatizado.
O médico deverá procurar a nutricionista clínica responsável pela respectiva enfermaria sempre que julgar pertinente (Figura 1).
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 001
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P3
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
- 16 -
NU-CL.P3 – MAPA DE DIETAS E ETIQUETAS
RESPONSÁVEL Setor de Transcrição Um mapa com a relação de distribuição de dietas prescritas é gerado pelo sistema informatizado, por enfermaria e por paciente, diariamente nas cinco refeições que são oferecidas na UI (Tabela 2.5). Este mapa é utilizado pelo copeiro para conferencia e entrega da dieta ao paciente.
O Setor de Transcrição da DND é responsável em imprimir os mapas de dietas e etiquetas respeitando a Tabela 2.6, em horários padronizados pela DND, diariamente.
Toda refeição oferecida no almoço e no jantar e as opções prescritas pela nutricionista no desjejum, lanche e ceia, são identificadas com etiquetas autoadesivas com o nome, número do HC, leito e prescrição de dieta individualmente para cada paciente.
OBSERVAÇÕES Na ausência do funcionário da área, o copeiro hospitalar treinado ou o nutricionista deve assumir a função. PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
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30/01/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P4
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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NU-CL.P4 – CONFERÊNCIA PARA A ENTREGA DA DIETA NAS
UNIDADES DE INTERNAÇÃO
RESPONSÁVEL Enfermagem Antes de ser entregue ao paciente, a enfermagem confere no Mapa de relação de distribuição de dietas, toda refeição, suporte nutricional e mamadeira; anotando os jejuns, transferências, suspensão de dietas e altas.
A equipe de enfermagem deverá solicitar a dieta ao Setor de Produção, no ramal 17219, em casos de liberação de jejuns ou internações até ao 12h30 para receber a refeição do almoço e até as 18h30 horas para receber o jantar.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
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30/01/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P5
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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NU-CL.P5 – ENTREGA DA DIETA NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO
RESPONSÁVEL Copeiro O copeiro é responsável em entregar as dietas aos pacientes de acordo com a relação de distribuição, após a conferência da enfermagem, nos horários padronizados pela DND (Tabela 2.5). Consultar o processo de distribuição de dietas no manual do Serviço de Alimentação Hospitalar.
A distribuição mamadeiras e dieta enteral (via oral e enteral) é feita pelo copeiro conforme descrito no manual de Nutrição/Lactário e Dietas Enterais.
OBSERVAÇÕES Na UER e na UI de Psiquiatria o copeiro não é responsável pela entrega de dieta para o paciente.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P6
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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NU-CL.P6. – MAPA DE DIETAS PRESCRITAS
RESPONSÁVEIS Setor de Transcrição e Nutricionista Pela manhã, de segunda a sexta – feira é impresso pelo Setor de Transcrição da DND, o mapa de dietas prescritas com a relação de pacientes internados, específico para uso do nutricionista, informando:
Data da internação;
Nome do paciente;
Número do HC;
Idade;
Leito;
Dieta prescrita (VO, TNO, TNE e TNP)
Jejuns (com especificação das refeições que o paciente deverá permanecer em jejum e motivo do jejum);
Chamada da Nutricionista Cada nutricionista é responsável em retirar os mapas das enfermarias de sua responsabilidade com o Setor de Transcrição até as 08h00, de segunda a sexta-feira.
OBSERVAÇÕES
Na ausência do funcionário do Setor de Transcrição, o copeiro hospitalar treinado ou o nutricionista deve assumir a função.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P7
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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NU-CL.P7 – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL NAS UNIDADES DE
INTERNAÇÃO
Todo acompanhamento nutricional durante a internação do paciente é realizado de acordo o Nível de Assistência Nutricional determinado na Avaliação Nutricional Admissional (ANA) (vide Etapas da Assistência Nutricional).
O nutricionista é responsável em supervisionar, nas UIs de sua responsabilidade, a distribuição de dietas via oral, mamadeiras e suporte nutricional, de maneira a observar se a refeição entregue condiz com a dieta prescrita.
OBSERVAÇÕES
Comunicações relativas à nutrição do paciente devem ser informadas a nutricionista da respectiva enfermaria (Figura 1). Na ausência da nutricionista responsável, ligar no Setor de Transcrição, ramal 17219.
Alimentos trazidos de fora poderão ser oferecidos ao paciente somente mediante autorização do nutricionista responsável da DND, conforme orientações contidas no Manual de Orientações para Pacientes na Internação.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P8
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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NU-CL.P8 – PRESCRIÇÃO DIETÉTICA DA DIETA
RESPONSÁVEL Nutricionista O nutricionista é responsável pela prescrição dietética, que deverá ser prescrita de acordo com os objetivos gerais do tratamento médico e diagnóstico nutricional; adaptando preferências, intolerâncias e alergias alimentares para garantir melhor adaptação com a dieta hospitalar.
A prescrição dietética deve contemplar o tipo e a quantidade dos nutrientes requeridos pelo paciente, considerando seu estado clínico, as condições do trato digestivo, o estado nutricional e as necessidades nutricionais (Resolução No 063/00, parágrafos 5.2.2 e 5.2.3). Respeitando-se os aspectos éticos da prescrição dietética, nunca prescrevendo marcas de produtos.
O nutricionista deverá efetuar a prescrição dietética, amparado na resolução No 304/2003, no sistema informatizado do HC UNICAMP, adequando e assinado quando necessário, a prescrição impressa. Toda prescrição dietética deverá ser de acordo com o Processo 2 - Prescrição de Dieta, deste manual.
A prescrição dietética também irá gerar informações para a execução dos processos dois e três.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P9
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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NU-CL.P9 – ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL NA ALTA HOSPITALAR
RESPONSÁVEL Médico, Assistente Social e Nutricionista.
PREVISÃO DE ALTA
RESPONSÁVEL Médico Sempre que possível, o médico deverá informar a previsão de alta do paciente no sistema informatizado.
O nutricionista responsável pela UI (tabela 1) deverá ser comunicado em relação à previsão de alta e necessidade de cuidados nutricionais do paciente em domicílio, no mínimo com 24 horas de antecedência.
VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ALTA DO PACIENTE
RESPONSÁVEL Assistente social
Quando necessário, o Serviço de Nutrição Clínica, deverá acionar o Serviço Social, para convocar familiar ou cuidador e/ou para outras necessidades (condições socioeconômicas).
Terapia Nutricional Enteral Domiciliar
O Serviço Social deverá convocar o familiar ou cuidador, para todos pacientes em previsão de alta com Terapia Nutricional Enteral Domiciliar.
PROCESSO DE ALTA
Verificar as condições sócioeconômicas, de suporte familiar ou do cuidador e fazer a contrarreferência para viabilidade de subsídios da dieta, junto à Secretaria Municipal de Saúde ou ONGs de referência;
Solicitar visita domiciliar para que possam informar, se há no domicílio condições para acondicionar as dietas prescritas;
Solicitar do Serviço de Saúde o envio de relatório social, se for necessário.
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P9
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA ALTA HOSPITALAR
RESPONSÁVEL Nutricionista O nutricionista deverá questionar e checar à previsão de alta com a equipe multidisciplinar sempre que julgar necessário.
A orientação deverá ser de acordo com a terapêutica nutricional, conforme necessidades do paciente. Fornecer impressos padronizados pela DND e demais orientações por escrito em receituário do HC contendo todas as informações específicas que servirão como referência após a alta hospitalar (ver capítulo NU.CL.T3 Acompanhamento Nutricional).
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.P10
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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NU-CL.P10 – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL NA
UNIDADE DE INTERNAÇÃO
O processo de cuidado nutricional do paciente durante a internação será de acordo com o nível de assistência nutricional determinado na avaliação admissional.
NÍVEL
ASSITÊNCIA
PRIMÁRIO SECUNDÁRIO TERCIÁRIO
ANA
MONITORAR
3X/SEMANA
MONITORAR
1X/SEMANA
MONITORAR
5X/SEMANA
DETERMINAR
NECESSIDADES
NUTRICIONAIS
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL
ALTA HOSPITALAR
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.T1
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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2. ETAPAS E TÉCNICAS DA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL DA UI
NU-CL.T1 – MAPA DE DIETAS PRESCRITAS
DEFINIÇÃO Análise do Mapa de Dietas Prescritas (vide Processo 5). OBJETIVO Nortear o nutricionista em relação às Etapas da Assistência Nutricional. APLICAÇÃO Pré-assistência nutricional. RESPONSABILIDADE Nutricionista (vide tabela 1.1) METODOLOGIA Analisar o Mapa de Dietas do Nutricionista observando:
Internações;
Jejuns e respectivos motivos: cirurgia, exames, complicações e outros procedimentos;
Mães e lactentes;
Óbitos;
Isolamentos;
Nível de Assistência Nutricional;
Dieta prescrita.
Em relação à dieta prescrita verificar:
Via oral: consistência e terapêutica da dieta, dieta específica para exames, observações no campo opção da prescrição, suporte nutricional e esquemas especiais;
Via enteral: polimérica, oligomérica (semi-elementar) ou terapêutica (especializada), fracionamento (padrão ou esquema especial), método de infusão (gravitacional ou em bomba de infusão).
Via de administração: via oral exclusiva, via sonda exclusiva (SNG, SGT, SNJ, SNE, JEJ), via parenteral exclusiva (NPP) ou mista (VO + sonda, Sonda + parenteral, etc.).
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.T1
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
- 26 -
Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.T2
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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NU-CL.T2 – AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ADMISSIONAL (ANA)
DEFINIÇÃO Impresso padronizado pela Divisão de Nutrição e Dietética para avaliação nutricional admissional, averiguando:
Antropometria;
Demandas nutricionais;
Hábito intestinal;
Ingestão alimentar e ingestão hídrica;
Sintomas que interferem na alimentação;
Intolerâncias, alergias e/ou aversão alimentar. OBJETIVO Identificar o estado nutricional e classificar o Nível de Assistência Nutricional para determinar o processo do cuidado nutricional na internação. APLICAÇÃO A Avaliação Nutricional Admissional (ANA) deve ser realizada até 72 horas da data de internação do paciente Pacientes admitidos em TNE e/ou TNP são classificados como nível terciário, nesse caso, aplicar e anexar a ANA no prontuário ou fazer registro inicial no prontuário. DOCUMENTAÇÃO A Avaliação Nutricional Admissional (ANA) deve ser anexada ao prontuário do paciente em até 72 horas da data de internação do paciente. RESPONSABILIDADE Nutricionista (vide tabela 1).
METODOLOGIA – POP AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ADMISSIONAL (ANA) ADULTO
Cabeçalho Preencher o cabeçalho da ANA de acordo com os seguintes dados:
Nome completo
Número do HC
Especialidade responsável pela internação
Número do leito
Data de Internação (DI)
Data da Avaliação Nutricional Admissional (DA)
Sexo
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.T2
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
- 28 -
Idade
Motivo da internação (verificar no prontuário médico)
Antecedentes pessoais (doenças existentes que interferem na alimentação do paciente (diabetes, hipertensão, dislipidemias, insuficiência renal, etc)
Hipótese diagnóstica Antropometria Para avaliação antropométrica inicial utilizar as medidas abaixo (ver Avaliação Nutricional Antropométrica na próxima etapa): Altura Peso Índice de Massa Corporal (IMC) Perda de Peso Circunferências – circunferência da panturrilha Demandas Nutricionais Aumentadas Verificar se o paciente apresenta alguma condição clínica ou patológica, onde as demandas nutricionais estejam aumentadas. Como por exemplo: câncer, traumatismo, SIDA, fístula entérica, úlcera de decúbito, caquexia, ICC, Insuficiência Respiratória, etc. Hábito Intestinal Questionar em relação ao hábito intestinal do paciente: normal, obstipação ou diarreia (frequência). Ingestão Alimentar Verificar se a ingestão alimentar do paciente permaneceu igual, diminuiu ou aumentou no último mês. Quando o paciente relatar diminuição da ingestão alimentar, caracterizar o tipo de alimentação (escolher apenas 1 opção) e o tempo de alteração. Ingestão Hídrica Verificar a quantidade média de ingestão hídrica (em mL) diária. Sintomas que interferem na Alimentação Verificar se o paciente apresenta algum sintoma que interfere na sua alimentação habitual, como por exemplo, diminuição do apetite, vômitos, náuseas, etc. Intolerância Alimentar / Alergia Alimentar / Aversão Verificar se o paciente tem intolerância alimentar (ex.: intolerância a lactose), e/ou alergia alimentar (ex.: proteína do leite), e/ou aversão alimentar (alimentos que não gosta) e adequar a prescrição dietética.
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.T2
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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Diagnostico nutricional Sempre que possível, o diagnóstico nutricional deverá conter:
A classificação do IMC;
A classificação da porcentagem de perda de peso, quando estiver presente;
A descrição de sintomas e/ou demandas nutricionais aumentadas que colocam em risco o estado nutricional do paciente.
Nível de Assistência Classificar o Nível de Assistência Nutricional e determinar o processo do cuidado nutricional na internação, de acordo com o quadro abaixo:
Nível de Assistência Características dos Pacientes Processo do Cuidado Nutricional
Primário
Paciente cuja doença de base apresenta-se compensada (DM, ICC, HAS, etc.), o motivo da internação não apresenta risco nutricional, e indivíduos ou idosos com estado nutricional adequado, sem alteração de apetite.
Acompanhamento Nutricional: Quando solicitado
Reavaliação: 1x/semana
Secundário
1.Paciente cuja doença de base e/ou o motivo de internação não exijam cuidados dietoterápicos específicos, porém apresenta risco nutricional associado (anorexia, ingestão inadequada, hábito alimentar errôneo, etc.) 2.Paciente cuja doença de base encontra-se descompensada e/ou motivo de internação exija cuidados dietoterápicos específicos, mas que não apresentam risco nutricional associado.
Acompanhamento Nutricional: 3x/semana
Reavaliação: Se necessário
Terciário
Paciente cuja doença de base ou motivo da internação exija cuidados dietoterápicos específicos, e que apresenta fatores de risco nutricional (desnutrido grave, em terapia nutricional, etc.).
Acompanhamento Nutricional: 5x/semana
Reavaliação: Se necessário
Classificação do Nível de Assistência no Sistema Informatizado Após classificar o nível de assistência nutricional do paciente, adicionar no sistema informatizado no campo “Chamada da Nutricionista”, o nível da assistência nutricional (AN), peso em quilos (P), alturas em metros (A), índice d e massa corpórea (IMC) e quando necessário as necessidades energéticas estimadas em calorias por dia (NEE).
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.T2
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
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Nível Primário: AN1/ P:xkg / A:xm / IMC: x
Nível Secundário: AN2 / P:xkg / A:xm / IMC: x / NEE: x
Nível Terceiro: AN3 / P:xkg / A:xm / IMC: x / NEE: x Observação Identificar como foi coletado o peso e estatura (ex.: PA, PR, PE, AA, AR, AE). PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
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30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.T3
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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NU-CL.T3 – ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL
DEFINIÇÃO O acompanhamento nutricional durante a internação será de acordo com a classificação do nível de assistência determinado na avaliação nutricional admissional (ANA), realizando:
Visita nutricional de rotina (VR);
Determinação da Via de alimentação;
Sinais e sintomas relacionados à nutrição – Controle enfermagem;
Avaliação dietética;
Avaliação nutricional antropométrica;
Avaliação bioquímica;
Reavaliação nutricional;
Registro de evolução nutricional;
Conduta nutricional;
Determinação das necessidades nutricionais;
Checagem do prontuário médico.
OBJETIVO Acompanhar e adequar o plano de cuidado nutricional durante o período de internação de acordo com o nível da assistência nutricional e necessidade do paciente.
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-AH.T03
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
Nome: NÃO SE APLICA Assinatura
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PROCESSOS DE TRABALHO SEGUNDO O NIVEL DE ASSISTENCIA NUTRICIONAL
NÍVEL DE ASSISTÊNCIA
CUIDADO NUTRICIONAL REAVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Avaliação Nutricional
Admissional (ANA)
Visita de Rotina (VR)
Prescrição Dietética
Controle Enfermagem
Avaliação Dietética
Avaliação Antropométrica Complementar
Avaliação Bioquímica
Cálculo das Necessidades Nutricionais
Conduta Nutricional
Checagem de Prontuário
Assistência Nutricional
Primária
X (Pacientes em TNE ou TNP
aplicar ANA ou fazer registro)
1x/semana Se Necessário 1x/semana 1x/semana Se Necessário Se Necessário Se Necessário X Se Necessário
Assistência Nutricional Secundária
X (Pacientes em TNE ou TNP
aplicar ANA ou fazer registro)
3x/semana Se Necessário 3x/semana 3x/semana Se Necessário Se Necessário
Se secundário por motivo 1
X Se Necessário
X Em TN
Assistência Nutricional Terciária
X 5x/semana Se Necessário 5x/semana 5x/semana Se Necessário X X X Se Necessário
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Revisão N
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Data: 15/10/2015
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-AH.T3
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
- 33 -
RESPONSABILIDADE Nutricionista (vide Tabela 1) DOCUMENTAÇÃO No prontuário do paciente: Situações e/ou alterações do acompanhamento nutricional que interferem no plano de cuidado dietoterápico do paciente que devem ser registradas no prontuário do paciente:
Entrada de alimento não autorizada pela nutrição;
Não adesão do paciente, família e/ou cuidador ao tratamento nutricional;
Indicação de TNE e/ou TNP;
Não aceitação da sonda para TNE;
Transição de vias de alimentação;
Orientação nutricional. Na Prescrição Dietética
Após a checagem na prescrição da dieta, quando necessário atualizá-la de modo que as prescrições impressas e do sistema sejam iguais. Na atualização da prescrição impressa assina e datar.
Pacientes com alimentação Via Oral (VO)
Abrir ficha de acompanhamento nutricional para pacientes com alimentação VO (AN3 e AN2 – 1).
Pacientes em Terapia Nutricional (TN) por Via Oral (TNO), enteral (TNE) ou parenteral (TNP)
Abrir ficha de monitoramento nutricional e evoluir diariamente. Anexar no prontuário do paciente na alta hospitalar ou óbito. Caso o prontuário não estiver disponível na enfermaria, encaminha-las ao SAME Em casos de transferências para outra enfermaria, entregar a ficha para a nutricionista responsável.
METODOLOGIA Visita Nutricional de Rotina
Efetuar as visitas nutricionais conforme determinado no item Aplicação do Acompanhamento Nutricional.
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Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
- 34 -
DETERMINAÇÃO DA VIA DE ALIMENTAÇÃO
SE TGI
FUNCIONANTE
TERAPIA NUTRICIONAL ORAL
(TNO)
Ingestão Alimenta até 70% das
recomendações em até 3 dias sem
expectativa de melhora
ETAPA 2ETAPA 1
1º Adequação
Dietética
2º Investigação
Dietética em até
3 dias
3º Prescrição de
TNO
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL
(TNE)
Impossibilidade VO, ou Ingestão
alimentar 60% das recomendações
de 3 a 5 dias, sem expectativa de
melhora
IMPOSSIBILIDADE
TOTAL OU PARCIAL
DO TGI
ETAPA 3
TERAPIA NUTRICIONAL PARENTERAL
(TNP)
Impossibilidade total ou parcial do TGI
Estabilidade heodinâmica para início
Sinais e sintomas relacionados a nutrição
Checar nos controles de sinais vitais da enfermagem, conforme determinado no item – Avaliação do Acompanhamento Nutricional, a ingestão alimentar, infusão de TN, distúrbios do TGI, entre outros sintomas e informações que julgar necessário para a conduta nutricional. Verificar definições e condutas de distúrbios gastrointestinais, como diarreia e constipação, no Manual de Processos de Trabalho da EMTN (TNP4) (emtn.pdf)
Avaliação Dietética
Via Oral (VO) A frequência da avaliação dietética é realizada conforme o quadro E3.3 ou quando é solicitado pela equipe. A avaliação deve ser feita na visita de rotina e quando necessário utilizar os impressos padronizados pela DND. Os cálculos de energia, proteína e /ou demais nutrientes da ingestão via oral do paciente devem ser realizados com auxílio do Manual de dietas padronizadas da DND, ou tabelas de composição de alimentos, se necessário.
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Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
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Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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INFORMAÇÕES DE INTERESSE PARA ANAMNESE ALIMENTAR
Variedade e/ou frequência de ingestão de um ou mais alimentos isolados;
Consistência do alimento; / terapêutica / opções;
Origem do alimento (animal ou vegetal);
Uso de suplementos nutricionais;
Observar: compulsão, jejum, dietas da moda, tabus alimentares e religião;
Outros fatores que interferem na alimentação (ex.: disfagia, odinofagia, dentição comprometida ou ausente, vômitos, etc.);
Alergias, intolerâncias e/ou aversões alimentares;
Para pediatria: introdução de sólidos ou desmame e tipo de alimentação para lactente (amamentação, mamadeira ou mista).
Terapia Nutricional Oral (TNO): Após a indicação de início da TNO conforme determinado no item – Determinação de Vias de Alimentação, para seu acompanhamento deve-se:
Checar o recebimento da TNO nos controles da enfermagem;
Verificar a aceitação da TNO com o próprio paciente, acompanhante ou com a enfermagem;
Em situações em que não houver registros, verificar as sobras das dietas na geladeira específica no posto da enfermagem;
Calcular a ingestão da dieta via oral associada à TNO por meio de recordatório ou registro alimentar de 24 horas. Se caso não atingir as necessidades nutricionais do paciente no período de 5 a 7dias, indicar TNE segundo item E3. 62 – Determinação de Vias de Alimentação;
Caso o paciente apresentar ingestão alimentar maior que 70% da necessidade energética, é possível desmamar a TNO.
Terapia Nutricional Enteral (TNE): Após a indicação de início de TNE segundo o item – Determinação de Vias de Alimentação para seu acompanhamento deve-se:
Checar o recebimento da TNE nos controles da enfermagem. Observação: Na pediatria a administração das dietas enterais também é questionada aos acompanhantes;
Verificação nos controles de enfermagem a infusão da dieta enteral e intercorrências;
Em situações em que não houver registros, verificar as sobras das dietas na geladeira específica no posto de enfermagem.
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Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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Desmame da Terapia Nutricional Enteral:
O desmame da TNE deve ser gradual;
Quando necessário, solicitar a avaliação da fonoaudióloga e em consenso com o médico responsável, prescrever a dieta indicada. Em caso de não realização da avaliação fonoaudiologica, discutir com a equipe médica a liberação da dieta via oral e a consistência da mesma;
Manter a dieta via oral associada à TNE suplementar (cíclica noturna ou com esquema individualizado), de maneira a atingir 70% da necessidade energética do paciente. Após atingir esse valor, finalizar o desmame. Se necessário, introduzir TNO nesse período;
Durante o desmame, calcular a ingestão alimentar via oral por meio de registro alimentar de 24 horas, preenchido pelo paciente, acompanhante ou enfermagem.
Terapia Nutricional Parenteral: Após a indicação de início de TNP segundo o item – Determinação de Vias de Alimentação, para seu acompanhamento deve-se checar a infusão nos controles da enfermagem ou na prescrição médica. Também devem ser coletadas informações referentes às intercorrências nas últimas 24 horas. É importante destacar que quando houver prescrição de TNO, TNE ou TNP deve-se calcular a quantidade calórica e proteica oferecida na solução ingerida ou administrada, assim como, quando necessário, lipídeos, fibras, vitaminas e minerais. Em caso de associação de terapia nutricional deve-se somar todos os aportes (oral, enteral e parenteral). Verificar conceitos, dietas padronizadas, prescrição, desmame, entre outras informações sobre nutrição parenteral no Manual de Processos de Trabalho da EMTN (item TNP5). PRESCRIÇÃO DIETÉTICA:
Via Oral (VO): A prescrição dietética é embasada na avaliação e diagnóstico nutricional do paciente, considerando as necessidades nutricionais do mesmo. Esta deve seguir a padronização de dietas descritas no capítulo de Dietas padronizadas da DND do Manual de Processo da DND (nutricao_processos.pdf). As dietas por via oral são prescritas segundo:
Consistência;
Terapêutica, se necessário;
Opção, se necessário. As opções padronizadas pelos serviço estão descritas no Manual de Processos de Trabalho da DND (nutricao_processos.pdf).
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Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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Em casos específicos, são elaborados esquemas alimentares individualizados. O esquema deve ser entregue as nutricionistas da área de produção, se necessário em duas vias, para ser afixado na copa e/ou na cozinha metabólica. Prescrever no campo opção em caso de pacientes em isolamento. Terapia Nutricional Oral (TNO): Tem o objetivo de complementar a ingestão alimentar via oral do paciente. Prescrever a TNO padronizada pelo serviço (dieta enteral polimérica padrão sem fibras). Em casos específicos é possível prescrever dietas enterais especializadas. Iniciar com 300 kcal/dia, observar a aceitação do paciente, e quando necessário progredir até 900 kcal/dia. Valores acima de 900 kcal/dia são pouco tolerados e devem ser prescritos com critério. Os horários padronizados pelo serviço de dietas enterais são 9h00, 15h00 e 21h00. Terapia Nutricional Enteral (TNE): Após avaliação e conduta nutricional, o processo de prescrição da TNE completa: formulação da nutrição enteral, quantidade de calorias e água para hidratação. As formulas de nutrição enteral padronizadas encontram-se no manual de dietas enterais e lactário.
Progressão da nutrição enteral em calorias conforme a situação clínica Pacientes Críticos Pacientes fora de quadro crítico
Dia 1 – 25% do VET Dia 1 – 25% do VET
Dia 2 – 50% do VET Dia 2 – 50% do VET
Dia 3 – 75% do VET Dia 3 – 100% do VET
Dia 4 – 100% do VET
Observação: A progressão da TNE deve ser adequada ao quadro clínico do paciente.
Cálculo da quantidade de água da nutrição enteral segundo densidade calórica:
Densidade Calórica (kcal/ml) Conteúdo de água
(mL/litro de fórmula) Conteúdo de água (%)
0,9 - 1,2 800 - 860 80 – 86%
1,5 760 - 780 76 – 78%
2,0 690 - 710 69 - 71
(Ideno, 1993)
Observação: Observar a hidratação do paciente e prescrever água para hidratação quando necessário. Avaliação dietética
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Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
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INFORMAÇÕES DE INTERESSE PARA A INVESTIGAÇÃO DIETETICA
Variedade e/ou frequência de ingestão de um ou mais alimentos isolados:
Consistência do alimento; / terapêutica / opções;
Origem do alimento (animal ou vegetal);
Uso de suplementos nutricionais;
Observar: compulsão, jejum, dietas da moda, tabus alimentares e religião;
Outros fatores que interferem na alimentação (ex: disfagia, odinofagia, dentição comprometida ou ausente, vômitos, etc);
Alergias, intolerâncias e/ou aversões alimentares;
Para pediatria: introdução de sólidos ou desmame e tipo de alimentação para lactente (amamentação, mamadeira ou mista).
Cuidados na entrevista do paciente hospitalizado:
Evitar induzir respostas sobre alimentos específicos;
Evitar qualquer sinal de surpresa, aprovação ou reprovação do padrão alimentar do indivíduo;
Insistir nos detalhes sem induzir, principalmente na quantidade de alimentos ingeridos;
Perguntar sobre ingestão de outros alimentos, além dos fornecidos pelo hospital;
Verificar se o consumo daquele dia foi atípico;
A avaliação da ingestão alimentar deve ser feita de acordo com o padrão de dietas padronizadas no Manual de processos da DND (nutricao_processos.pdf)
PEDIATRIA
Prescrição de Dieta Via Oral
Prescrições Sistema Lactário:
Crianças ≤ 6 meses
Se amamentação exclusiva:
Leite Materno (LM) exclusivo Sistema: LEITE MATERNO Contraindicação: intolerância a lactose, erros inatos do metabolismo (galactosemia), HIV
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Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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Kcal CHO PTN LIP
67
7,4 100% lactose
1,17g 80/20 (soro / caseína)
4g Ácidos graxos insaturados
Mamadeira:
Indicação: até 18 meses Frequência: 1x a 12x Horários: 9/12/15/18/21/00/03/06/ Preparação: 1 medida para 30ml Pacientes com restrição hídrica: 1 medida para 25ml + 1% TCM (1% do volume total do dia)
Volume:
1o Semana 1 Mês 2 a 6 meses A partir de 6
meses
Volume Mamadeira 30 a 60ml 90 a 120ml 120 a 180ml 180 a 220ml
Volume Diário 400 a 800ml 400 a 800ml 700 a 1000ml 900ml
Quando indicado a fórmula artificial e a criança não apresenta problemas de absorção,
intolerância a lactose, alergia a proteína do leite de vaca e a soja:
LV Partida 1:
Prescrição Sistema / Lactário: Leite: LVPARTIDA 1 Indicar frequência (FREQ) e volume (VOL) Densidade Calórica: 0,65 a 0,67kcal/ml
Kcal CHO PTN LIP
67
7,2 100% lactose
1,2g 70/30 (soro / caseína)
3,7g 97/3 (GV /GL)
Quando indicado a fórmula artificial e a criança não apresenta problemas de absorção,
intolerância a lactose, alergia a proteína do leite de vaca e a soja, porém apresenta
intolerância a lactose e/ou indicação de retirar o leite de vaca.
LV Soja: Prescrição Sistema / Lactário: Leite: LVSOJA Indicar frequência (FREQ) e volume (VOL)
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Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
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DC: 0,66kcal/ml
Kcal CHO PTN LIP
67
7 100% malto
1,6g 100% soja
3,5g 100%GV
Quando é indicada a fórmula artificial e a criança não apresenta problemas de absorção,
intolerância a lactose, alergia a proteína do leite de vaca e a soja, porém apresenta
intolerância a lactose:
LV sem Lactose: Prescrição Sistema / Lactário: Leite: LVSLACTOSE Indicar frequência (FREQ) e volume (VOL) DC: 0,67kcal/ml
Kcal CHO PTN LIP
67
7,8 100% malto
1,4g 60/40 (soro / caseína)
3,3g 98/2 (GV /GL)
Quando indicado a fórmula artificial e a criança apresenta problemas de absorção e/ou
alergia a proteína do leite de vaca (APLV):
Fórmula Semi - elementar 1: Prescrição Sistema / Lactário: Leite: SEMIELEMENTAR Indicar frequência (FREQ) e volume (VOL) DC: 0,69kcal/ml
Kcal CHO PTN LIP
69
7g polímero de glicose e
amido de milho modificado
1,9g 60/40 (aa / peptideos)
3,8g 100%GV
Quando indicado fórmula artificial e a criança apresenta problemas de absorção e/ou
alergia alimentar e Síndrome do Intestino Curto:
Fórmula Elementar 1: Prescrição Sistema / Lactário: Leite: ELEMENTAR Indicar frequência (FREQ) e volume (VOL) DC: 0,69kcal/ml
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- 41 -
Kcal CHO PTN LIP
67
7,2g 100% malto
1,9g 100% aa
3,4g 100%GV
Crianças > 6 - 12 meses
Quando indicado fórmula artificial para criança > 6 meses, sem problemas de absorção,
intolerância a lactose, alergia a proteína do leite de vaca (APLV) e a soja:
LV Seguimento: Prescrição Sistema / Lactário: Leite: LVPARTIDA 1 Opção: LVP1 = Seguimento 2 Indicar frequência (FREQ) e volume (VOL) DC: 0,67kcal/ml
Kcal CHO PTN LIP
67
8 30/70 (malto/lactose)
2g 35/65 (soro / caseína)
3g 97/3 (GV /GL)
Alimentação complementar:
O aleitamento materno deve ser exclusivo até os 6 meses de idade, e recomendado até
os 2 anos.
Suco:
Indicação: a partir de 6 meses de idade para crianças em aleitamento exclusivo, e para os
demais a partir de 4 meses.
Prescrição Sistema / Lactário: Leite: SUCO Indicar frequência (FREQ) e volume (VOL) Campo opção: OBS: suco natural Terapêutica: se necessário Papa de fruta
Indicação: a partir de 6 meses de idade para crianças em aleitamento exclusivo, e para os
demais a partir de 4 meses.
Prescrição Sistema / Lactário:
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Campo SUCO ou campo opção do lactário Indicar frequência (FREQ) e volume (VOL) Campo opção: SUCO = fruta ou fruta amassada, de acordo com a idade e condição clínica) Terapêutica: se necessário Horário de distribuição: 09h00 e as 15h00
Papa Salgada
Prescrição Sistema copa: Dieta: PAPA Indicar frequência (FREQ, VOLUME - almoço ou jantar) Terapêutica: se necessário
Crianças 1 a 2 anos de idade ou dependente da condição clinica
Prescrição Sistema: Dieta: GERAL PEDIATRICA Terapêutica: se necessário > 2 anos Geral
Prescrição Sistema: Dieta: GERAL Terapêutica: se necessário OBS: segue o mesmo cardápio para geral adulto, com exceção de embutidos, reestruturados e peixe com espinhas.
Dieta Via Enteral
Sistema: VIA: SNG, SNE, SGT,JEJ, Orostomia
Fracionamento: Lactário – segue os mesmos horários das mamadeiras Nutrição Enteral – segue fracionamento padrão para pediatria OBS: Se necessário, realiza-se fracionamento individualizado.
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Progressão: de acordo com estado clinico do paciente
Segue o mesmo processo para prescrição das fórmulas descritas na dieta VO,
modificando apenas a via de alimentação.
Crianças 1 - 10 anos de idade
NE Polimérica Pediátrica hipercalórica (1,5 cal/ml), normoproteica, isenta de sacarose,
glúten, lactose e fibras. É indicado para crianças o trato gastrointestinal está funcionante e
a ingestão via oral está comprometida com aporte menor que 60%.
Prescrição Sistema / Suporte Nutricional: Prescrever as calorias Terapêutica: NE PEDIATRICA Campo na frente da Terapêutica: Observação: NE Polimérica, acrescida de fibra (8g/l), DHA e EPA
Crianças > 10 anos de idade Utiliza-se a NE padrão de adulto (vide pagina), exceções de acordo com a condição e necessidades da criança.
Crianças 1 - 10 anos
NE Oligomérica Pediátrica: Indicada para crianças com má absorção, intolerância a
dieta polimérica, realimentação após jejum prolongado, desmame de nutrição parenteral,
função gastrointestinal comprometida;
Prescrição Sistema / Suporte Nutricional: Prescrever as calorias Terapêutica: NE PEDIATRICA NE OLIGOMERICA Observação: no campo NE Oligomerica, prescreve-se OLIGOPED
EXEMPLOS DE CÁLCULOS DE TNE Exemplo 1: Paciente do sexo feminino, 7 meses, 5kg.
Prescrição:
CHAMADA NUTRICIONISTA: AN3 - Infusão - 2h - BI. H20: 8 x 5 = 40
LACTARIO: FORMULA: LVPARTIDA1 VIA: SNE FREQ:8 VOL:95ML
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Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
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ADIÇÕES: TCM 1% LVP1 = Seguimento, 9h: Água p/ hidratação = 50ml Calorias: Leite - 8 x 100 = 800 x 0,67 = 536 kcal DA FÓRMULA Do volume total de 800 ml, calcula-se 1% de TCM= 8ml/dia (1ml TCM=8,4 calorias) Portanto: Total = 536+67,2 = 603,2kcal = 120 kcal/kg de peso/dia Água: 8 x 100 = 800 ml Sendo que se calcula em média que as formulas fornecem 80% de volume de agua, portanto= 640 ml de agua da formula. Recomenda-se 100 ml de agua para hidratação para crianças de 1 a 10 kg de peso. Total de agua a ser ofertados: 640ml da formula+40ml nos intervalos, totalizando 680ml. A agua a ser oferecida para cada paciente é dependente da condição clínica e nutricional atual. Exemplo 2: Paciente do sexo masculino, 1 ano e 2 meses, 6,43kg.
Prescrição:
CHAMADA NUTRICIONISTA: AN3 - Infusão - 2h - BI. H2O: 8 X 10ml. Isol.cont
TERAPEUTICAS: PEDIATRICA 7x80ml - s/ 6h
SUP. NUT. ENTERAL: KCAL: 900 VIA: SNE
AGUA PARA HIDRATAÇÃO: VOLUME: 250ML Calorias: 7 x 80 = 560ml x 1,5 = 840kcal/dia = 130,6kcal/kg/dia Líquidos (água): 560 + 80 = 640mL/dia = 99ml/kg/dia
Dieta Via Parenteral
Sistema: VIA: central ou periférica NPP: PEDIATRICO - todas são individualizadas Observação; A prescrição é realizada pela EMTN.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ANTROPOMETRICA:
Para a Avaliação Nutricional Admissional (ANA), no item – Antropometria são utilizadas as medidas, fórmulas e cálculos descritos abaixo:
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ALTURA A altura representa o maior indicador do tamanho corporal geral e do comprimento dos ossos. É utilizada em associação ao peso na avaliação do estado nutricional.
Altura aferida: utilizar, sempre que possível, a altura aferida pela enfermagem na internação (enfermagem_tecnicas.pdf)
Altura referida: na impossibilidade de aferir a altura, perguntar ao paciente ou acompanhante;
Altura estimada: na impossibilidade de obter a altura aferida e/ou referida, estimar utilizando os métodos descritos abaixo.
A altura estimada pode ser obtida através de dois métodos:
Altura do joelho (AJ) (Chumlea et al.,1985): medida utilizada nas fórmulas para cálculo da estimativa da altura; TÉCNICA: 1. Posicionar o indivíduo na posição supina ou sentado, de maneira que forme um
ângulo de 90º entre o joelho e o tornozelo; 2. Medir o comprimento entre a planta do pé e a superfície anterior da perna na
altura do joelho; Observação: A medida pode ser realizada com o antropômetro pediátrico ou com uma fita métrica inextensível.
Fórmulas preditivas de altura para adultos e idosos (Chumlea, 1984)
Homens: (2,02 x AJ) – (0,04 x idade (anos)) + 64,19
Mulheres: (1,83 x AJ) – (0,24 x idade (anos)) + 84,88
Meia envergadura do braço (Kwok & Whitelaw, 1991): medida utilizada para cálculo da estimativa da altura; TÉCNICA: 1. Orientar que o paciente estenda o braço esquerdo de maneira que forme um
ângulo de 90º em relação ao corpo; 2. Com uma fita métrica flexível e inelástica, medir, paralelamente a clavícula, a
distância entre a falange distal do dedo médio esquerdo e o externo; 3. Multiplicar o resultado por dois, que corresponde a altura estimada do indivíduo.
PESO O peso corresponde a soma de todos os componentes de cada nível da composição corporal e reflete o equilíbrio proteico-energético do indivíduo.
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Peso atual ou aferido: utilizar, sempre que possível, o peso aferido na internação pela enfermagem (enfermagem_tecnicas.pdf)
Peso Referido: questionar o peso para o paciente ou acompanhante na impossibiliade de aferição do peso;
Peso usual, habitual ou referido: questionar o peso habitual do paciente consciente e orientado. Utilizado como referências nas mudanças recentes de peso (preferencialmente nos últimos 6 meses), ou quando não há possibilidade de se aferir o peso atual.
Peso Habitual: para pacientes conscientes e orientados, interrogar em relação a mudanças recentes de peso (preferencialmente nos últimos 6 meses). Utilizado também na ausência do peso atual, peso referido e estimado.
Peso estimado: na impossibilidade de obter o peso aferido e/ou referido e/ou seco, estimar utilizando as fórmulas descritas abaixo.
Peso Estimado: Na impossibilidade de obter o peso aferido e/ou referido , são utilizadas as seguintes medidas nas fórmulas de estimativa de peso: circunferência da panturrilha (CP), circunferência do braço (CB) e a prega cutânea subescapular (PCSE).
Fórmulas preditivas de peso para adultos e idosos
(Chumlea, 1994)
Sexo masculino:
19-59 anos (Branco): (AJ X 1,19) + (CB X 3,21) – 86,82
60-80 anos (Branco): (AJ X 1,10) + (CB x 3,07) – 75,81
19-59 anos (Negro): (AJ X 1,09)+ (CB X 3,14) – 83,72
60-80 anos (Negro): (AJ X 0,44) + (CB x2,86) – 39,21
Sexo feminino:
19-59 anos (Branca): (AJ X 1,01) + (CB X 2,81) – 66,04
60-80 anos (Branca): (AJ X 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51
19-59 anos (Negra): (AJ X 1,24) + (CB x 2,97) – 82,48
60-80 anos (Negra): (AJ X 1,50) + (CB x 2,58) – 84,22
(Chumlea, 1988)
Homens: [0,98 x CP(cm)] + [1,16 x AJ (cm)] + [1,73 x CB (cm)] + [0,37 x PCSE (mm)] -81,69
Mulheres: [1,27 x CP (cm)] + [0,87 x AJ (cm)] + [0,98 x CB (cm)] + [0,4 x PCSE (cm)] – 62,35
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Peso seco Para pacientes que se apresentam retenção hídrica (ascite, edema periférico, anasarca) deve-se estimar o peso seco. TÉCNICA:
1. Subtrair o excesso de peso hídrico do peso atual do indivíduo, segundo valores demonstrados nos quadros abaixo:
(Martins, In: Riella, 2001)
(James, 1989)
Peso ajustado para amputados: é o peso corrigido em casos de amputação. TÉCNICA: 1. Consultar a tabela abaixo e identificar a proporção de peso em relação a área
amputada; 2. Subtrair a porcentagem encontrada pelo peso ideal ou habitual pré amputação
do indivíduo. Observação: Para amputações bilaterais, as porcentagens dobram. Na possibilidade de aferir o peso atual do indivíduo, não é necessário realizar a correção.
Edema Local Excesso de Peso
+ Tornozelo 1 kg
++ Joelho 3 a 4 kg
+++ Base da coxa 5 a 6 kg
++++ Anasarca 10 a 12 kg
Grau da ascite Peso Ascítico Edema periférico
Leve 2,2kg 1 kg
Moderada 6 kg 5 kg
Grave 14 kg 10 kg
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Membro amputado Proporção de peso (%)*
Mão 0,7
Antebraço (1,6 + 0,7) = 2,3
Braço até o ombro (2,7 + 1,6 + 0,7) = 5,0
Pé 1,5
Perna até o joelho (4,4 + 1,5) = 5,9
Perna inteira (10,1 + 4,4 + 1,5) = 16
PESO IDEAL O peso ideal ou desejável pode ser calculado por meio da compleição óssea ou pela utilização da Índice de Massa Corporal (IMC) médio.
Peso ideal por compleição óssea: A compleição óssea é a determinação do tamanho da ossatura através da relação entre a circunferência do pulso (cm) e a altura (cm). TÉCNICA: 1. Obter a altura do indivíduo (aferida, referida ou estimada); 2. Aferir a circunferência do punho com uma fita métrica flexível e inelástica; 3. Calcular a compleição óssea conforme a fórmula e classificar em pequena,
média ou grande, segundo a tabela abaixo;
Compleição = Altura (cm)
Punho (cm)
Compleição Pequena Média Grande
Homens > 10,4 9,6 – 10,4 < 9,6
Mulheres > 10,9 9,4 – 10,9 < 9,4
Consultar na tabela adaptada do Metropolitan Life Ensurance (1959), o peso ideal do paciente. (Vide ANEXO A).
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Peso ideal por IMC médio: TÉCNICA:
Utilizar a média do IMC segundo sexo do indivíduo para o cálculo do peso ideal, segundo a fórmula a seguir:
Peso ideal = IMC médio × altura (m)2
IMC médio para homens = 22 kg/m2
IMC médio para mulheres = 21 kg/m2
(WHO, 1985)
PESO IDEAL AJUSTADO: É o peso ideal corrigido para a determinação da necessidade energética e de nutrientes quando a adequação do peso atual for superior a 115% do peso ideal. É obtido por meio da equação.
Peso ideal ajustado = (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal
( Frankenfield et al., 2003)
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC): É o indicador mais simples do estado nutricional, calculado a partir da fórmula:
IMC = Peso atual (kg)
Altura2 (m)
Observação: Determinar o IMC por meio do peso atual do indivíduo (aferido, referido ou estimado). Como o IMC Não distingue o peso associado ao músculo ou à gordura corporal, deve-se investigar a composição corporal, principalmente quando os valores de IMC estiverem no limites ou fora da normalidade (≤18,5 ou ≥24,9 kg/m²). Também é importante a interpretação dos pontos de corte do IMC em associação com outros fatores de risco.
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Classificação de IMC para adultos
IMC (kg/m2) Classificação
< 16 Magreza grau III
16,0 – 16,9 Magreza grau II
17,0 – 18,4 Magreza grau I
18,5 – 24,9 Eutrofia
25,0 – 29,9 Excesso de peso
30 – 34,9 Obesidade grau I (leve)
35,0 – 39,9 Obesidade grau II (moderado)
40m2 Obesidade grau III (grave)
(Adaptada de World Health Organization (WHO), 1997)
Classificação de IMC para idosos
IMC (kg / m2) Classificação
< 22 Magreza
22 - 27 Eutrofia
> 27 Excesso de peso
(Adaptada de Lipschitz, 1994)
ADEQUAÇÃO DE PESO A porcentagem de adequação do peso atual em relação ao peso ideal ou desejável é calculada a partir da fórmula:
Adequação do peso (%) = Peso atual x 100
Peso ideal ou usual
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Classificação do estado nutriciocal segundo porcentagem de adequação
Adequação do peso (%) Estado nutricional
70 Desnutrição grave
70,1 – 80 Desnutrição moderada
80,1 – 90 Desnutrição leve
90,1 – 110 Eutrofia
110,1 – 120 Sobrepeso
> 120 Obesidade
(Blackburn & Thornton, 1979)
PERDA DE PESO: A perda de peso constitui um importante indicador de risco nutricional. Outro fator que deve ser investigado é a maneira como a perda ocorreu, se involuntária e/ou progressiva, avaliando a situação nas últimas semanas ou meses.
TÉCNICA: Ao verificar se houve perda de peso por meio da subtração do peso habitual pelo peso atual, perguntar ao paciente: 1. Se a perda de peso foi voluntária, ou seja, a redução do peso ocorreu de
maneira espontânea (mudança de hábito alimentar, aumento da atividade física entre outros);
2. Se a perda de peso foi involuntária, relacionada a inapetência, disfagia, náusea, entre outros sintomas;
3. Quanto tempo o paciente perdeu peso. A porcentagem de perda de peso obtida pela fórmula abaixo proporciona a significância da redução de peso em relação ao tempo, de acordo com a tabela a seguir:
Perda de peso (%) = (Peso usual – Peso atual) x 100
Peso usual
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Tempo Perda significativa de peso (%) Perda grave de peso (%)
1 semana 1 – 2 > 2
1 mês 5 > 5
3 meses 7,5 > 7,5
6 meses 10 > 10
(Blackburn & Bistrian, 1977)
PREGAS (DOBRAS) CUTÂNEAS: Medidas em locais individuais do corpo ou a combinação de várias delas podem fornecer estimativas das reservas de gordura corporal. A prega cutânea tricipital (PCT) é rotineiramente a mais utilizada.
TÉCNICA: Orientações gerais para asferição das pregas cutâneas: 1. Identificar e marcar o local a ser medido; 2. Segurar a prega formada pela pele e pelo tecido adiposo com os dedos polegar
e indicador da mão esquerda a 1 cm do ponto marcado; 3. Pinçar a prega com o calibrador exatamente no local marcado; 4. Manter a prega entre os dedos até o término da aferição; 5. A leitura deve ser a realizada no milímetro mais próximo em cerca de dois a três
segundos; 6. Utilizar a média de três medidas.
Observação: É importante padronizar o lado da medição e mantê-lo nas reavaliações.
Prega cutânea do tríceps (PCT):
TÉCNICA: No mesmo ponto médio utilizado para a medida da CB (vide item 7), separar levemente, porém com segurança, a prega do braço, desprendendo-a do tecido muscular, e aplicar o calibrador formando um ângulo reto. O braço deverá estar relaxado e solto ao lado do corpo. O cálculo de adequação da PCT é realizado pela fórmula:
Adequação da PCT (%) = PCT obtida (cm) x 100
PCT percentil 50
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Prega cutânea subescapular (PCSE):
TÉCNICA: Marcar o local abaixo do ângulo inferior da escapula, de tal forma que se possa observar um ângulo de 45º entre esta e a coluna vertebral. O calibrador deverá ser aplicado, estando o indivíduo com os braços e ombros relaxados.
Adequação da PCSE (%) = PCSE obtida (cm) x 100
PCSE percentil 50
Observação: Verificar o percentil 50 da PCT e da PCSE no anexo
Classificação do estado nutricional segundo a adequação da PCT e da PCSE:
PCT
Desnutrição Eutrofia Sobrepeso Obesidade
Grave Moderada Leve
< 70 % 70 - 80 80 – 90% 90 – 100 % 110 – 120 % > 120 %
(Blackburn & Thornton, 1979)
CIRCUNFERÊNCIAS: As circunferências são medidas que envolvem a massa gorda, massa muscular e tamanho ósseo. O instrumento utilizado é uma fita métrica inelástica, de maneira a evitar a compressão do tecido adiposo no momento da realização das medidas. As principais circunferências utilizadas na prática clínica são:
Circunferência do braço (CB): Representa a soma das áreas constituídas pelos tecidos ósseos, muscular e gorduroso do braço.
TÉCNICA: 1. Colocar, de preferência, o avaliado em pé ou sentado; 2. Selecionar, preferencialmente o braço não dominante e mantê-lo paralelo ao
corpo; 3. O braço deve estar exposto (sem manga) e flexionado em direção ao tórax,
formando um ângulo de 90º; 4. Com uma fita métrica flexível, medir o ponto médio entre o acrômio (saliência
óssea atrás da parte superior do ombro) e o olécrano (ponta do cotovelo) e marcar com uma caneta;
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5. Solicitar que o paciente relaxe o braço, paralelo ao corpo; 6. Passar a fita métrica ao redor do braço, na altura do ponto médio marcado. A
fita deve estar justa, mas não deve fazer compressão nos tecidos moles; 7. Anotar o resultado.
A adequação da CB pode ser determinada pela equação abaixo:
Adequação da CB (%) = CB atual (cm) x 100
Valor da CB no P50 (cm)
Classificação do estado nutricional segundo adequação da CB:
CB
Desnutrição Eutrofia Sobrepeso Obesidade
Grave Moderada Leve
< 70 % 70 - 80 80 – 90% 90 – 100 % 110 – 120 % > 120 %
(Blackburn & Thornton, 1979)
Circunferência Muscular do Braço (CMB): Avalia a reserva de tecido muscular sem correção da massa óssea. É obtida a partir dos valores da CB e PCT.
CMB (cm) = CB (cm) – ( x PCT (cm)] (Gurney & Jelliffe, 1973)
Observação: = 3,14; CB em mm, PCT em mm. Para converter cm em mm, multiplicar o valor em cm por 10. O cálculo de adequação da CMB é realizado por meio da fórmula:
Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm) x 100
CMB percentil 50
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Classificação do estado nutricional segundo a adequação da CMB:
CMB
Desnutrição Eutrofia
Grave Moderada Leve
< 70 % 70 – 80 % 80 – 90 % 90 % (Blackburn & Thornton, 1979)
Área muscular do braço (AMB): Avalia a reserva de tecido muscular com correção da massa óssea. Reflete com maior acurácia as mudanças do tecido muscular do que a CMB. É obtida conforme o gênero por meio das fórmulas: Sexo masculino e feminino:
AMB (cm2) = [CB (cm) - x PCT (mm)]2
4 x (Heymsfield et al., 1982)
Observação: = 3,14; CB em mm; PCT em mm. Para converter cm em mm, multiplicar por 10. AMB corrigida (AMBc): Sexo Masculino:
AMBc (cm2) = [CB (cm) - x PCT (mm) - 10]2
4 x
Observação: = 3,14; CB em mm; PCT em mm. Para converter cm em mm, multiplicar por10. Sexo feminino:
AMBc (cm2) = [CB (cm) - x PCT (mm) – 6,5]2
4 x
Observação: = 3,14; CB em mm; PCT em mm. Para converter cm em mm, multiplicar por10.
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Classificação do estado nutricional segundo AMBc :
AMBc Normal
Desnutrição leve/ moderada
Desnutrição grave
< 70 % 70 – 80 % 80 – 90 %
Tanto para circunferências quanto para pregas, para indivíduos adultos as medidas obtidas devem ser comparadas aos valores de referência do NHANES (National Health and Nutrition Examination Survey of 1971 to 1974) demonstrado nas tabelas de percentil por Frisancho (1990). Para idosos deve-se utilizar como referência a NHANES III (Third National Health and Nutrition Examination Survey of 1988–1994). Todas as tabelas estão dispostas no ANEXO B. Circunferência da cintura: Indicador aproximado de gordura abdominal e gordura corpórea total. Promove de forma prática e sensível correlação entre distribuição de gordura e riscos de saúde (risco de complicações metabólicas associadas à obesidade). TÉCNICA:
1. Colocar o avaliado em pé; 2. Pedir ao avaliado para remover qualquer roupa que impeça o acesso ao abdômen
e à cintura ou que interfira na colocação da fita métrica na pele e na acurácia da medida;
3. Localizar a crista ilíaca direita, utilizando as pontas dos dedos para sentir o local mais alto do osso da coxa;
4. Fazer uma pequena marca horizontal logo acima da borda lateral mais alta da crista ilíaca direita. Cruzar essa linha com uma marca vertical ao longo do eixo axilar médio;
5. Posicionar a fita no plano horizontal (paralelo ao chão), ao redor do abdômen, na altura do ponto marcado. O avaliado deve estar ereto, com os músculos abdominais relaxados, braços ao lado do corpo e os pés juntos. Fazer a leitura ao final de uma expiração normal;
6. Registrar a medida o mais próximo de 0,1 cm. Observação: Baixo valor preditor para:
IMC ≥ 35 kg/m2 = não realizar a medida.
Indivíduos com altura < 152 cm = não realizar a medida.
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Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Dr. Luís Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Sr. Jacques Gama Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
- 57 -
Circunferência da cintura de acordo com o gênero em caucasianos
RISCO AUMENTADO MUITO AUMENTADO
HOMEM ≥ 94 ≥ 102
MULHER ≥ 80 ≥ 88
(Internacional Diabetes Federation; National Cholesterol Education Program - NCEP, 2001)
Circunferência da panturrilha (CP): Segundo a OMS (1995) a CP é considerada a medida antropométrica mais sensível para avaliar a depleção de massa muscular em idosos (≥ 60 anos). TÉCNICA:
1. Posicionar o indivíduo na posição supina ou sentado, de maneira que forme um ângulo de 90º entre o joelho e o tornozelo;
2. Passar a fita métrica flexível ao redor da maior proeminência da musculatura da panturrilha;
3. Anotar o valor e classificar segundo tabela abaixo:
Circunferência da Panturrilha (≥ 60 anos)
< 31 cm Depleção de massa muscular
(WHO, 1995; ROLLAND et al., 2003)
PEDIATRIA
Recém-Nascido
Classificação em relação à Idade Gestacional
Imaturidade Extrema < 28 semanas de gestação
Pré Termo Extremo 28 – 36 semanas de gestação
Pré Termo < 37 semanas de gestação
Termo 37 – 41 semanas de gestação
Pós Termo ≥ 42 semanas de gestação
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- 58 -
Classificação em relação ao Peso ao Nascer
Extremo Baixo peso – EBP < 1000g
Muito Baixo peso – MBP 1000 – 2499g
Baixo Peso – BP < 2500g
Peso Insuficiente – PI 2500 – 2999g
Peso Adequado – PA 3000 – 3999g
Macrossomia >4000g
Classificação em relação à Idade Gestacional (IG)
Pequeno para Idade Gestacional – PIG < Percentil 10 para peso e comprimento,
ajustado para a IG
Adequado para Idade Gestacional – AIG Percentil 10 – 90 para peso e comprimento
Grande para Idade Gestacional – GIG > Percentil 90 para peso e comprimento
Idade Corrigida (IC): É a idade ajustada ao grau de prematuridade (< 37 semanas), ou seja, a idade que o bebê teria se tivesse nascido de 40 semanas.
IC = IG de nascimento em semanas + tempo transcorrido após seu nascimento
Por que utilizar? Avaliar de forma mais adequada o desenvolvimento do prematura
Até quando utilizar? Até 2 anos
CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL PARA CRIANÇAS DE 0 A MENOS DE 5 ANOS (REFERÊNCIA: OMS 2006) Estatura-para-idade:
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixa estatura para a idade
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥Escore-z -3 e <
Escore-z -2 Baixa estatura para a idade
≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade
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- 59 -
Peso-para-idade:
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixo peso para a idade
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥Escore-z -3 e <
Escore-z -2 Baixo peso para a idade
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 97 ≥ Escore-z -2 e ≤
Escore-z +2 Peso adequado para a idade
>Percentil 97 > Escore +2 Peso elevado para a idade*
*Observação para relatório: Esse não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso em crianças. Avalie esta situação pela interpretação dos índices de peso para estatura ou IMC para idade.
Peso-para-estatura:
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥Escore-z -3 e < Escore-z -2
Magreza
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1
Eutrofia
> Percentil 85 e ≤ Percentil 97
≥ Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2
Risco de sobrepeso
>Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 ≥ Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3
Sobrepeso
>Percentil 99,9 >Escore-z +3 Obesidade
IMC-para-idade (idem anterior):
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥Escore-z -3 e < Escore-z -2
Magreza
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1
Eutrofia
> Percentil 85 e ≤ Percentil 97
≥ Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2
Risco de sobrepeso
>Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 ≥ Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3
Sobrepeso
>Percentil 99,9 >Escore-z +3 Obesidade
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PARA CRIANÇAS DE 5 A 10 ANOS (REFERÊNCIA: OMS 2007) Estatura-para-idade:
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixa estatura para a idade
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥Escore-z -3 e <
Escore-z -2 Baixa estatura para a idade
≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade
Peso-para-idade:
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixo peso para a idade
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥Escore-z -3 e <
Escore-z -2 Baixo peso para a idade
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 97 ≥ Escore-z -2 e ≤
Escore-z +2 Peso adequado para a idade
>Percentil 97 > Escore +2 Peso elevado para a idade*
*Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para avaliação do excesso de
peso para crianças. Avalie esta situação pelo IMC-para-idade.
IMC-para-idade
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥Escore-z -3 e < Escore-z -2
Magreza
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1
Eutrofia
> Percentil 85 e ≤ Percentil 97
≥ Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2
Risco de sobrepeso
>Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 ≥ Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3
Sobrepeso
>Percentil 99,9 >Escore-z +3 Obesidade
Observação: Não tem os parâmetros de peso-para-estatura na referência da OMS (2007)
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PARA ADOLESCENTES DE 10 A 19 ANOS (REFERÊNCIA: OMS 2007) Estatura-para-idade:
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixa estatura para a idade
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥Escore-z -3 e <
Escore-z -2 Baixa estatura para a idade
≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade
IMC-para-idade
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada
≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 ≥Escore-z -3 e < Escore-z -2
Magreza
≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1
Eutrofia
> Percentil 85 e ≤ Percentil 97
≥ Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2
Sobrepeso
>Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 ≥ Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3
Obesidade
>Percentil 99,9 >Escore-z +3 Obesidade grave
Avaliação Bioquímica:
O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) na resolução no 306/2003 de 25 de fevereiro de 2003 estabelece critérios sobre as solicitações de exames laboratoriais na área de nutrição clínica.
Todos os pacientes em terapia nutricional e/ou desnutridos graves (IMC < 16,0Kg/m2), devem ser acompanhados quanto aos exames laboratoriais. Os exames devem ser solicitados ou consultados no primeiro dia de avaliação, semanalmente, ou quando necessário. Em caso de necessidade de pedido de exames, discutir com o médico responsável. São exames importantes para a avaliação bioquímica: uréia, creatinina, eletrólitos, hemograma, proteínas plasmáticas (albumina, pré albumina), proteína C reativa, entre outros, selecionados de acordo com o diagnóstico do paciente. Na tabela a seguir são descritos alguns deles:
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Exames Valores de Referência
Vida Média (dias)
Função Limitação de uso Frequência
Albumina (g/dl)
Normal: > 3,5 Depleção leve: 3,0 – 3,5 Depleção mod.: 2,4 – 2,9
Depleção grave: < 2,4
18 – 20
Manter a pressão coloidosmótica do plasma. Carrear
pequenas moléculas
Reduzida nas doenças hepáticas e, por ser
uma proteína de fase aguda negativa, na
presença de infecção e inflamação.
Inicial e a cada 20 dias
Pré-Albumina (mg/dl)
Normal: 20 Depleção leve: 10 - 15 Depleção mod.: 5 - 10 Depleção grave: < 5
2 – 3
Transportar hormônios da tireoide, mas geralmente é
saturada com a proteína carreadora do retinol e com a
vitamina A
Elevada na insuficiência renal. Reduzida nas
doenças hepáticas e na presença de inflamação e infecção. Também é
influenciada pela disponibilidade da
tiroxina, onde funciona como proteína de
transporte
Inicial e a cada 7 dias
Obs. A dosagem de pré-albumina é realizada uma vez na semana, as segundas-
feiras.
Exames complementares consultar manual de Processos de Trabalho da Divisão de Patologia Clínica (patologia_clinica.pdf). PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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NU-CL.T4 – DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
DEFINIÇÃO: Estimativa de aporte de nutrientes OBJETIVO: Estimar a quantidade de calorias e proteínas e se necessário dos demais nutrientes. APLICAÇÃO: Para pacientes com avaliação da ingestão via oral, e/ou em TNO, TNE e TNP, deve-se calcular a quantidade de calorias e de proteína, e se necessário, demais nutrientes. RESPONSABILIDADE: Nutricionista METODOLOGIA Necessidade calórica
Regra de Bolso
1. Martins, 2000; 2. ESPEN, 2006; 3. ASPEN, 2009, 4. ASPEN, 2007; 5. ESPEN, 2009
Adultos Kcal/kg/dia
Ganho de peso 30 - 35 1
Manutenção de peso 25 - 30 1
Perda de peso 20 - 25 1
Paciente crítico – fase aguda 20 - 25 2
Paciente crítico – fase de recuperação/anabólica 25 - 30 2
Obeso – IMC>30kg/m2 11 - 14 (PA)
3 ou 22 - 25 (PI)
3
Sepse 20 – 304
Doença renal aguda 20 – 30 5
Doença renal crônica – conservador 30 – 35 5
Doença renal crônica - hemodiálise 35 5
Cirurgia eletiva ?? 32 1
Politrauma ?? 40 1
Realimentação (inicial) 20 1
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Equação de HARRIS & BENEDICT (1919) O cálculo do gasto energético total (GET) pode ser feito de forma indireta e individualizada mediante fórmulas de estimativa de gasto energético basal e ajustada, de acordo com a patologia, pelos fatores de atividade e lesão (e térmico). Deve-se atentar ao fator lesão e térmico, pois podem superestimar as necessidades dos pacientes.
GASTO ENERGÉTICO TOTAL
GET = GEB x FA X FI
Fonte: Long et al, 1979
OU
GET = GEB x FA X FI X FT
Fonte: Long et al, 1979
Observar: decidir junto à equipe, qual usar. No qual:
GASTO ENERGÉTICO BASAL (EQUAÇÃO DE HARRIS & BENEDICT)
Homem: 66,47 + (13,75 x peso) + (5,00 x altura) – (6,75 x idade)
Mulher: 655,09 + (9,56 x peso) + (1,84 x altura) – (4,67 x idade)
Peso = kg / altura = cm / idade = anos
Fonte: Harris, Benedict, 1919
FATOR ATIVIDADE (FA)
Paciente acamado = 1,2
Paciente acamado móvel = 1,25
Paciente deambulando = 1,3 Fonte: Long et al, 1979
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FATOR INJÚRIA (FI)
PATOLOGIA Fator injúria PATOLOGIA Fator injúria
Jejum leve 0,85 - 1,00 Peritonite 1,05 - 1,25
P.O. leve 1,00 – 1,05 Pancreatite 1,30
P.O. médio 1,05 – 1,10 Crohn em atividade 1,30
P.O. grande 1,10 – 1,25 SIC/ Retocolite 1,30
Transplante 1,40 Hepatopatias 1,20
Cirurgia cardíaca 1,20 DM 1,10
P.O. câncer 1,10 DPOC 1,20
SIDA e Câncer 1,30 - 1,45 Neurológicos / coma 1,15 – 1,20
Fratura de osso longo 1,15 - 1,30 Renais 1,15
Multitrauma reabilitação 1,50 Renais em hemodiálise 1,20
Multitrauma + sepse 1,60 Queimados 10 - 30% 1,50
Sepse 1,30 – 1,55 Queimados 30 - 50% 1,75
Pequena infecção 1,00 - 1,20 Queimados >50% 2,00
Fonte: Wilmore, 1979; Elwin, 1980; Long, 1979; Kinney, 1966, 1970, 1996
OU
FATOR INJÚRIA (FI)
Paciente não complicado = 1,0
Pós-operatório de câncer = 1,1
Fratura = 1,2
Sespe = 1,3
Peritonite = 1,4
Multitrauma reabilitação = 1,5
Multitrauma + sepse = 1,6
Queimadura 30-50% = 1,7
Queimadura 50-70% = 1,8
Queimadura 70-90% = 2,0 Fonte: Wilmore, 1979; Elwin, 1980; Long, 1979; Kinney, 1966, 1970, 1996
FATOR TÉRMICO (FT)
Temperatura corporal 38ºC = 1,1 39ºC = 1,2 40ºC = 1,3 41ºC = 1,4
Fonte: Wilmore, 1979; Elwin, 1980; Long, 1979; Kinney, 1966, 1970, 1996
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Necessidade Proteica
Quantidade proteica recomendada de acordo com a condição clínica: Condição metabólica Quantidade
Pacientes sem estresse metabólico (eutrófico) 0,8 – 1,0 g/kg/dia
Pacientes com estresse metabólico Relação caloria não proteica / g de nitrogênio
1,5 – 2,0 g/kg/dia 80 – 100 : 1
Pacientes com estresse metabólico em sepse Relação caloria não proteica / g de nitrogênio
1,7 – 2,0 g/kg/dia 80 – 100 : 1
Insuficiência renal aguda ou crônica em diálise 1,0 – 1,2 g/kg/dia
Insuficiência renal aguda ou crônica sem diálise 0,6 – 1,0 g/kg/dia
Insuficiência hepática com encefalopatia hepática grau I e II
1,0 – 1,5 g/kg/dia Se intolerante a proteína utilizar proteína vegetal ou suplemento com AACR 0,5 se encefalopatia transitória
Insuficiência hepática com encefalopatia hepática grau III e IV 0,5 – 1,2 g/kg/dia com AACR
Distribuição de Macronutrientes:
Distribuição de macronutrientes no VET (DRIs – AMDR, 2001)
Nutriente Quantidade (%)
Carboidratos 45 – 65
Proteínas 10 – 35
Lipídeos 20 – 35
Ômega 6 5 – 10
Ômega 3 0,6 – 1,2
Vitaminas e Minerais:
A prescrição dietética deve incluir, além da adequação dos macronutrientes, a adequação dos micronutrientes, que deve, pelo menos, contemplar as necessidades mínimas do indivíduo orientadas nas DRIs (Dietary Reference Intake)/IDRs (Ingestões Dietéticas de Referência) (2001). As recomendações nutricionais (Recommended Dietary Allowances / Cota Diária Recomendada – RDAs) são estabelecidas pelo Food and Nutrition Board / National Research Council. As IDRs /DRIs incluem quatro conceitos de referência para consumo de nutrientes, com definições e aplicações diferenciadas: Estimated Average Requirement
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(EAR), Recommended Dietary Allowance (RDA), Adequate Intake / Ingestão Adequada (AI), Tolerable Upper Intake Level / Nível de Ingestão Máxima Tolerável (UL). Para planejamento e avaliação nutricional e dietética deve ser utilizado a IDR, a AI e a UL (Anexos), lembrando que esses parâmetros foram elaborados para indivíduos saudáveis podendo ser insuficientes para pacientes com patologias específicas, que podem necessitar de quantidades aumentadas de determinados micronutrientes para cicatrização, recuperação tecidual, combate à produção de radicais livres, entre outros.
PEDIATRIA
Em pediatria, existem fatores nutricionais envolvidos nos requerimentos nutricionais, tais como: gasto energético aumentado para contemplar o crescimento, reservas energéticas corporais menores, a taxa de crescimento acelerado durante os primeiros 4 a 6 meses de vida requer mais energia e proteína por unidade de peso corporal, além de certas vitaminas e minerais como cálcio, vitamina D, zinco; as necessidades diminuem quando o crescimento desacelera.
Necessidade calórica
Regra de Bolso
Peso ideal – considerar peso ideal no
percentil 50 Requerimento de Energia
0 a 10 kg 100 kcal/kg/dia
10 a 20 kg 1000 kcal + 50 Kcal/kg/dia para cada kg acima de 10kg
20 kg ou mais 1500 kcal + 20 kcal/kg/dia para cada kg acima de 20 kg
Fonte: HOLLIDAY & SEGAR, 1967.
Estimativa de Requerimento Energético de Crianças, de acordo com Idade Gestacional e Peso.
Idade/ Peso Estimativa de Requerimento Energético
Recém-nascido pré-termo < 1000g 150 (90 a 130*) kcal/kg/dia
Recém-nascido pré-termo > 1000g 100 a 150 kcal/kg/dia
Para manter peso 50 a 75 kcal/kg/dia
Para ganhar peso (15 a 30g/dia) 100 a 150 kcal/kg/dia
Fonte: HEIRD e cols, 1992; LAGAMMA & BROWNE, 1994. *PEREIRA, 1995.
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Estimativa de Requerimento de Energia em Crianças com Déficit de Desenvolvimento.
Condição Clínica Requerimento de Energia
Paralisia cerebral (5 a 11 anos) 13,9 kcal/cm de altura com média à
moderada atividade.
11,1 kcal/cm de altura com restrição física
grave.
Síndrome de Down
Sexo Masculino (5 a 12 anos)
Sexo Feminino (5 a 12 anos)
16,1 kcal/cm de altura.
14,3 kcal/cm de altura.
Mielomeningocele (espinha bífida) 9 a 11 kcal/cm de altura para manutenção do
estado nutricional.
7 kcal/cm de altura para perda de peso.
Síndrome de Prader-Willi 10 a 11 kcal/cm de altura para manutenção
do estado nutricional.
8,5 kcal/cm de altura para perda de peso.
Fonte: EKVALL et al., 1998.
Distribuição de macronutrientes
Macronutrientes Intervalos de Distribuição Aceitável dos Macronutrientes
Idade 1 a 3 anos 3 a 18 anos
Carboidratos 45 a 65% 45 a 65%
Proteínas 5 a 20% 10 a 30%
Lipídios 30 a 40% 25 a 35%
Fonte: DIETARY REFERENCE INTAKES (DRIs), 2005.
Necessidade de carboidratos
Carboidratos Recomendação 1 a 18anos Estresse
g/Kg de peso 12 a 25 11 a 15
onte: Adaptado de BAUGH e cols, 1998; Adaptado de PADOVANI et al, 2006.
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Necessidade de proteínas
Nutriente/idade 0 (pré-termo) até 1
ano
0 (termo) até 1
ano
1 a 3
anos 4 a 10 anos
11 a 18
anos
Proteína
(g/kg/dia) 2,0 a 3,5 2,5 a 3,0 1,2 a 2,5 1,2 a 2,5 0,8 a 2,0
Fonte: ZLOTKIN e cols., 1981; AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 1983; MCCOY, 1991; BAUGH e cols, 1998.
Necessidade de Lipídios
Lipídios Recomendação 1 a 18anos Estresse
g/Kg de peso 0,5 a 6 < 4
Fonte: Adaptado de BAUGH e cols, 1998
Necessidade de Líquidos
Nutriente/Idade 0 a 6
meses
7 a 12
meses
1 a 3
anos
4 a 8
anos
9 a 13 anos 14 a 18 anos
Gênero
Feminino
Gênero
Masculino
Gênero
Feminino
Gênero
Masculino
Água *
(ml/dia) 700 800 1300 1700 2100 2400 2300 3300
Fonte: Adaptado de Padovani et al., 2006.* AI = Adequate Intake: valor de consumo recomendável
Recomendações Diárias de Micronutrientes
Nutrientes/
Idade
0 a 6
meses
7 a 12
meses
1 a 3
anos
4 a 8
anos
9 a 13 anos 14 a 18 anos
Gênero
Feminino
Gênero
Feminino
Gênero
Feminino
Gênero
Masculino
Cálcio
(AI) mg/dia 210 270 500 800 1300 1300 1300 1300
Fósforo
mg/dia
100
(AI)
275
(AI) 460 500 1250 1250 1250 1250
Sódio
(AI) mg/dia 120 370 1000 1200 1500 1500 1500 1500
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Nutrientes/
Idade
0 a 6
meses
7 a 12
meses
1 a 3
anos
4 a 8
anos
9 a 13 anos 14 a 18 anos
Gênero
Feminino
Gênero
Feminino
Gênero
Feminino
Gênero
Masculino
Ferro
mg/dia 27 (AI) 11 7 10 8 8 15 11
Magnésio
mg/dia 30 (AI) 75 (AI) 80 130 240 240 360 410
Selênio
mg/dia 15 (AI) 20 (AI) 20 30 40 40 55 55
Zinco
mg/dia 2 (AI) 3 (AI) 3 5 8 8 9 11
Manganês
(AI)
mg/dia
0,003 0,6 1,2 1,5 1,6 1,9 1,6 2,2
Flúor
(AI)
mg/dia
0,01 0,5 0,7 1 2 2 3 3
Cobre
mcg/dia
200
(AI)
220
(AI) 340 440 700 700 890 890
Vitamina A
mcg/dia
400
(AI)
500
(AI) 300 400 600 600 700 900
Vitamina D
(AI) mcg/dia 5 5 5 5 5 5 5 5
Vitamina E
mg/dia 4 (AI) 5 (AI) 6 7 11 15 11 15
Vitmaina K
(AI) mcg/dia 2 2,5 30 55 60 75 60 75
Vitmaina C
mg/dia 40 (AI) 50 (AI) 15 25 45 45 65 75
Tiamina
mg/dia 0,2 (AI) 0,3 (AI) 0,5 0,6 0,9 0,9 1,2 1
Riboflavina
mg/dia 0,3 (AI) 0,4 (AI) 0,5 0,9 0,9 0,9 1 1,3
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Nutrientes/
Idade
0 a 6
meses
7 a 12
meses
1 a 3
anos
4 a 8
anos
9 a 13 anos 14 a 18 anos
Gênero
Feminino
Gênero
Feminino
Gênero
Feminino
Gênero
Masculino
Niacina
mg/dia 2 (AI) 4 (AI) 6 8 12 12 14 16
Vitamina B6
mg/dia 0,1 (AI) 0,3 (AI) 0,5 0,6 1 1 1,2 1,3
Folato
mcg/dia 65 (AI) 80 (AI) 150 200 300 300 400 400
Vitamina B12
mcg/dia 0,4 (AI) 0,5 (AI) 0,9 1,2 1,8 1,8 2,4 2,4
Ácido pantot.
(AI) mg/dia 1,7 1,8 2 3 4 4 5 5
Biotina
(AI) mcg/dia 5 6 8 12 20 20 25 25
Colina
(AI) mcg/dia 125 150 200 250 375 375 550 400
Fonte: Adaptado de PADOVANI et al., 2006.* AI = Adequate Intake: valor de consumo recomendável
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
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NU-CL.T5 – ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL NA ALTA HOSPITALAR
DEFINIÇÃO Orientação nutricional fornecida pelo nutricionista na alta hospitalar. OBJETIVO Fornecer orientação nutricional verbal e formal para o paciente, familiar ou cuidador, que necessitam manter o seguimento da terapia nutricional a nível domiciliar. APLICAÇÃO Devem ser orientados
Pacientes com dieta via oral de acordo com a terapêutica, quando necessário;
Pacientes em TNO, para início do uso domiciliar em acompanhamento ambulatorial ou para continuidade do acompanhamento em outro serviço;
Todos os pacientes com TNE. RESPONSABILIDADE Nutricionista DOCUMENTAÇÃO Registrar em prontuário a orientação nutricional realizada. METODOLOGIA Via Oral
Orientar paciente sobre:
Dieta indicada para seu estado clínico e nutricional;
Fornecer impressos padronizados ou, se necessário, individualizado;
Benefícios da dieta adequada à sua terapêutica;
Consequências da não adesão ao tratamento nutricional;
Motivos das restrições ou adições alimentares, quando necessário. Quando necessário, realizar encaminhamento formal para o Serviço Social do município, informando a necessidade de acompanhamento nutricional, e recebimento de cestas básicas, suplementos nutricionais ou alimentos especiais, conforme a prescrição da nutricionista.
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Terapia Nutricional Oral
Todos os pacientes com programação de TNE domiciliar devem receber orientação de dieta enteral artesanal padronizada pela DND. NE Artesanal:
Orientar o familiar/cuidador responsável pelo preparo/administração da dieta artesanal sobre:
o Aquisição dos insumos (alimentos, frascos, equipos); o Receita da dieta enteral artesanal; o Cuidados de higiene no preparo da dieta; o Evolução da dieta de acordo com as necessidades nutricionais e aceitação
do paciente; o Volume, fracionamento e tempo de infusão; o Polivitamínico e sulfato ferroso.
Orientação a ser entregue ao paciente: o Impresso padronizado com a orientação enteral artesanal; o Impresso de equipo e frasco; o Receita de Polivitaminico em 2 vias (liquido, 30 gotas/adulto); o Receita de Sulfato Ferroso em 2 vias (liquido,12 gotas/adulto); o Manual do usuário para Terapia Nutriconal Enteral Domiciliar.
NE Industrializada
Município que tem o programa de fornecimento de NE: o O serviço social deverá informar ao serviço de nutrição clínica da DND
quando o municipio do paciente for fornecer a NE industrializada; o O nutricionista deverá encaminhar ou preencher o formulário do municipio
prescrevendo as calorias da dieta de maneira generalizada (NE Polimérica: Padrão com ou sem fibras, NE Hiper Hiper ou NE Especializada; ou NE Oligomérica) com sugestão de pelo menos 3 marcas disponível no mercado.
Solicitação de prescrição de NE Industrializada pelo paciente e/ou cuidador/familiar:
o O nutricionista deverá prescrever as calorias da dieta de maneira generalizada (NE Polimérica: Padrão com ou sem fibras, NE Hiper Hiper ou NE Especializada; ou NE Oligomérica) com sugestão de pelo menos 3 marcas disponível no mercado. Fornecer os contatos para que possam efetuar a cotação e aquisição da NE.
o Registrar em prontuário que por solicitação do paciente e/ou cuidador/familiar foi sugerido as formulações de NE Industrializada para
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aquisição, assinar e carimbar e colher assinatura do paciente ou cuidador e na ausencia destes, de um profissional da equipe.
Pacientes com problemas de ordem sócio econômicos de acordo com avaliação do Seviço Social, em seguimento no município:
o Solicitar atuação do Serviço Social para identificar qual a unidade básica ou ONG que poderá assumir o fornecimento de dieta e a quem endereçar o encaminhamento. Fazer carta de encaminhamento informando sobre necessidade do paciente em receber a dieta, as condições clínicas do paciente, o tipo de dieta indicada e o volume mensal a ser fornecido e as calorias diárias.
o Registrar o relatório de alta no prontuário. Observação: O serviço social será responsável em identificar qual a unidade básica ou ONG que poderá assumir o fornecimento de dieta e providenciará encaminhamento ao local. Paciente com TNE em seguimento ambulatorial pelo médico e nutricionista do HC UNICAMP:
o Preencher o formulário de fornecimento de NE da secretaria da saude; de acordo com os criterios da Resolução 54 secretaria da saude.
Nutricionista:
O nutricionista deverá discutir o caso com o médico responsável pelo paciente, verificando se o mesmo atende aos pré-requisitos da Resolução 54 SES;
Em caso positivo, preencher as informações de responsabilidade do nutricionista, carimbar e assinar; devolver o formulario para o medico responsável pelo paciente;
O nutricionista deverá solicitar ao docente o carimbo e assinatura do processo;
Entregar o formulario preenchido acompanhando de uma comunicação interna (CI) para o Serviço Social dar continuidade ao processo;
Registrar no prontuario o processo de solicitação de nutrição enteral à SES anexar a copia da CI onde acusa o recebimento do processo pelo SS.
Receita em duas vias. Médico:
O médico responsável deverá preencher as informações de responsabilidade médica; carimbar e assinar processo;
Serviço Social:
Encaminhar para a Superintendência.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
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Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
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SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS Não se aplica
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NU-CL.T6 – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL NA UNIDADE DE
EMERGÊNCIA REFERENCIADA (UER)
DEFINIÇÃO Assistência nutricional para pacientes com Terapia Nutricional Enteral da Unidade de Emergência Referenciada OBJETIVO Oferecer assistência e orientação nutricional de alta para pacientes em TNE da UER.
APLICAÇÃO: De segunda à sexta-feira às 11h00 na UER. Nos finais de semana quando for solicitado.. RESPONSABILIDADE: Nutricionista de acordo com a escala de plantão mensal. DOCUMENTAÇÃO: Registrar em prontuário a orientação nutricional realizada. METODOLOGIA
Pegar a pasta do plantão da UER na sala da transcrição e a lista de pacientes fornecidas pela área de dieta enterais;
Dirigir-se à UER entre 11h00 e 12h00 (hora em que os familiares estarão presentes para a visita aos pacientes);
Verificar com o enfermeiro da sala de observação, do corredor e da pediatria quais são os familiares que irão receber as orientações;
Acompanhada dos familiares, dirigir-se quando possível, à sala de procedimento (ao lado da sala do serviço social da UER) ou outra sala para proceder às orientações;
Quando em grupo, proceder com as orientações em duas etapas: o 1ª etapa:
Fazer explanação geral sobre a dieta enteral (receita de acordo com as necessidades nutricionais, fracionamento, horários, volume de infusão, higiene no preparo e hidratação);
o 2ª etapa: Individualizar a orientação, fornecendo por escrito a receita da dieta com as devidas observações, a prescrição de poli vitamínico e sulfato ferroso, a solicitação de frasco e equipo de dieta à UBS e o livreto “Nutrição Enteral Domiciliar – Manual do Usuário”;
Chamar o enfermeiro da sala de observação para orientar a aparte de enfermagem;
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Registrar no prontuário ou na folha de atendimento do paciente a orientação de nutrição enteral para domicílio;
Para pacientes que permanecem na UER com NE: o Calcular as necessidades calóricas; o Anotar na prescrição médica a prescrição dietética contendo necessidades
calóricas e formulação da NE indicada, carimbar e assinar; o A plantonista deve checar com a enfermeira ou médico a aceitação da dieta
e progredir diariamente até atingir as o Qualquer alteração da NE deverá ser comunicada à área de dietas enterais.
Registrar na listagem de pacientes: orientação realizada, prescrição dietética dos pacientes que permanecem na UER, nome da enfermeira que prestou informação;
Assinar, carimbar e arquivar listagem de pacientes na pasta do plantão da UER;
Devolver a pasta do plantão da UER na sala de transcrição. Importante: As solicitações de orientação de alta que excepcionalmente ocorre após as 11h00 deverão se solicitadas no ramal 17219. Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
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NU.P03 – ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL AMBULATORIAL
OBJETIVO Atendimento e acompanhamento nutricional a pacientes seguidos ambulatorialmente, nas diversas especialidades, com o objetivo de recuperação ou manutenção do estado nutricional, envolvendo educação nutricional, mudança comportamental, prevenção de outras doenças relacionadas ao comportamento alimentar, crescimento e desenvolvimento e promoção de uma vida mais saudável, conduzindo ao bem estar geral do indivíduo. SOLICITAÇÃO DE INTERCONSULTA MEDICO Ao detectar a necessidade de acompanhamento nutricional, solicitar uma Inter consulta com o nutricionista, por meio de formulário próprio da instituição. Encaminhar o paciente ao agendamento para agendar a data da consulta. Solicitação de interconsulta:
Ambulatório da especialidade com nutricionista: encaminhar diretamente a este profissional. O mesmo realizará o atendimento ou agendará em data disponível;
Ambulatório de especialidade sem nutricionista: encaminhar o paciente com o formulário de interconsulta ao agendamento para marcação da consulta.
RECEPÇÃO E ENFERMAGEM DO AMBULATÓRIO Recepção / enfermagem: recebe o paciente, no balcão de atendimento, com o formulário de agendamento. Enfermagem: afere o peso e a estatura, anota os dados no formulário de agendamento e orienta o paciente a aguardar a chamada pelo nutricionista mediante a ordem de chegada ou horário marcado. NUTRICIONISTA O atendimento nutricional pode ser realizado de duas formas:
Em grupo: O atendimento em grupo varia de acordo com a dinâmica de cada ambulatório, seguindo o protocolo de cada especialidade. Este atendimento visa: otimizar o atendimento, realizar reeducação nutricional com informações pertinentes à nutrição adequada, alimentação saudável e mudança comportamental.
Individual
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- 79 -
Realizar atendimento individualizado, por meio de consulta nutricional, conforme o protocolo de cada especialidade.
CONSULTA NUTRICIONAL INDIVIDUAL
PRIMEIRA CONSULTA Consultar o prontuário, previamente, verificando: diagnóstico do paciente, exames bioquímicos, procedimentos, medicamentos em uso e última consulta com o médico.
Realizar anamnese clínica e investigação dietética utilizando a ficha especifica do ambulatório, com os seguintes dados:
Histórico;
Queixas e sintomas;
Anamnese alimentar habitual, frequência alimentar ou outro instrumento.
Realizar a avaliação nutricional: antropométrica, dietética, bioquímica e o exame físico.
Definir o diagnóstico nutricional segundo os parâmetros mencionados acima.
Determinar as necessidades calórico/proteicas e de outros macro e micronutrientes.
Estabelecer o plano de cuidado nutricional.
Realizar orientação dietoterápica (via oral, nutrição por sonda enteral, nutrição nas ostomias, suplementos nutricionais, entre outros).
Encaminhar para o Serviço Social ou ONGs, os pacientes com dificuldades financeiras que necessitarão de insumos para nutrição (por via oral ou por sonda enteral) ou suplementos nutricionais.
Efetuar o planejamento e seguimento nutricional:
Definir metas (seguir o plano de cuidado nutricional proposto, melhorar os níveis dos exames bioquímicos, adequar o peso quando necessário etc.);
Estimular a adesão ao tratamento, a mudança do comportamento alimentar e de estilo de vida;
Agendar os retornos, se necessário;
As recomendações para pediatria devem ser realizadas sempre na presença do cuidador ou familiar. Para outros pacientes, quando necessário, orientar também na presença de cuidador/ familiar.
Registro da consulta em prontuário de forma completa e objetiva.
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CONSULTA DE RETORNO
Realizar reavaliação nutricional;
Esclarecer as dúvidas;
Reforçar as orientações e as metas propostas;
Valorizar as metas atingidas;
Registro da consulta em prontuário de forma completa e objetiva;
Agendar novo retorno ou dar alta ambulatorial.
ALTA AMBULATORIAL Ocorre quando:
O plano de cuidado nutricional foi alcançado;
Houver transferência para outros serviços;
O paciente, familiar ou cuidador é resistente ou se recusa no seguimento do tratamento nutricional.
RELAÇÃO DE AMBULATÓRIOS ATENDIDOS PELA DIVISÃO DE NUTRIÇÃO
Ambulatório Geral Adulto/idoso (código 99200);
Ambulatório de Onco e Nutrição (código 99202);
Ambulatório de Nutrição e Cirurgia de Obesidade Severa pós-operatório tardio (código 99213) e pós-operatório imediato (código 99214)
Ambulatório Nutrição e Esôfago, Estomago e Duodeno (código 99204)
Ambulatório Nutrição e Pâncreas s e vias Biliares (código 99205)
Ambulatório de Nutrição e Gastroclínica (99206)
Ambulatório de Nutrição e Nefro pediatria/rim (99211)
Ambulatório de Nutrição e Procto (código 99207);
Ambulatório de Nutrição e Doença de Crohn (código 99209);
Ambulatório de Nutrição e Cirurgia de Cabeça e Pescoço (código 99203);
Ambulatório de Nutrição e pediatria (código 99201);
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PROCESSOS E ROTINAS DOS AMBULATÓRIOS DE NUTRIÇÃO
ROTINAS E PROCESSOS GERAIS DO AMBULATÓRIOS DE NUTRIÇÃO
ATIVIDADES PRÉ-AMBULATÓRIO (NORMALMENTE REALIZADAS NO DIA ANTERIOR DO AMBULATÓRIO):
1. Consultar a agenda do dia no sistema CICS;
2. Anotar ou checar os pacientes agendados, nome e HC;
3. Abrir ficha de atendimento de todos os pacientes, seguindo o seguinte modelo de evolução: (na própria folha de evolução do HC)
- Data
- Nutrição - ambulatório:
- Caso novo ou retorno (se retorno, há quanto tempo acompanha)
- História (Diagnóstico/Cirurgias)
- Antropometria (peso, altura, IMC, perda de peso, e demais dados pertinentes)
- Hábito intestinal
- Ingestão hídrica
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ATIVIDADES PRÉ-AMBULATÓRIO (NORMALMENTE REALIZADAS NO DIA ANTERIOR DO AMBULATÓRIO):
- Atividade física
- Medicações pertinentes
- Exame físico
- Anamnese (queixas e hábitos)
- Recordatório (frequência/habitual/24h)
- Diagnóstico nutricional
- Conduta nutricional
4. Checar exames bioquímicos pertinentes à nutrição (Ex.: HbA1C; alb.; pré alb; frações lipídicas; função renal);
Obs. Para o ambulatório pós cirurgia bariátrica, assim como o ambulatório geral, abrir fichas específicas padronizadas do serviço.
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ATIVIDADES DIÁRIAS DO ATENDIMENTO NO AMBULATÓRIO:
1. No horário do ambulatório, com os materiais em mãos (agenda, pasta de orientações, fichas e adipômetro), dirigir-se ao local de atendimento;
2. Localizar os prontuários para o atendimento. Estes são separados pela enfermagem, já com a ficha de atendimento com o código do ambulatório e com a folha azul de
faturamento;
3. Dirigir-se à sala de atendimento com os prontuários;
4. Checar a folha de atendimento do prontuário com a agenda e separar as fichas de atendimento pré preenchidas;
5. Conforme ordem de chegada dos pacientes, selecionar o paciente a ser chamado;
6. Antes de chamar o paciente, realizar uma análise rápida do prontuário, como: diagnóstico, motivo de encaminhamento, tempo de seguimento, objetivos do
atendimento, adesão ao tratamento e condutas anteriores (anotar as informações pertinentes na folha de evolução);
7. Na recepção, chamar o nome completo do paciente em voz alta. Em ambulatórios com sistema de senha, entrar no sistema e chamar pelo número de senha que está
junto ao prontuário; caso o paciente não responda, anotar o horário da chamada e chamar o próximo;
8. Realizar as medidas antropométricas do paciente, como peso e altura (caso a enfermagem não tenha aferido);
9. Registrar todo o atendimento, seguindo a ficha de evolução pré preenchida;
10. Definir o diagnóstico nutricional de acordo com a avaliação nutricional completa;
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- 84 -
ATIVIDADES DIÁRIAS DO ATENDIMENTO NO AMBULATÓRIO:
11. Quando necessário, determinar necessidade energética e proteica e de outros macro/micronutrientes (OBRIGATÓRIO PARA O AMBULATÓRIO DE: DM1; CCP E TODOS DA GASTRO);
12. Para as alunas aprimorandas, em caso de dúvidas, discutir com a nutricionista responsável para a definição da conduta nutricional;
13. Junto ao paciente, realizar o planejamento e propor as metas (perda/ganho ponderal; melhora do padrão alimentar);
14. Entregar as orientações nutricionais necessárias ao paciente, seja em receituário ou impresso padronizado pelo serviço;
15. Registrar de forma completa e objetiva a conduta nutricional na ficha de evolução;
16. Agendar o retorno conforme necessidade, respeitando o código do ambulatório, dias e horários de atendimento. Encaminhar o paciente ao agendamento;
17. Após finalizar o atendimento, anotar o atendimento na agenda, assinar e carimbar a folha azul de faturamento (verificar o código do ambulatório).
Obs. É importante lembrar de anotar na agenda as atividades extras do atendimento, como por exemplo prescrição de TNO/TNE/relatórios para cidade ou sec. de saúde, já que essas informações constam na estatística mensal;
No retorno, deve-se: reavaliar o estado nutricional, reforçar as orientações anteriores, esclarecer dúvidas, verificar a adesão das metas propostas e valorizar àquelas atingidas e propor novas metas.
Avaliar a alta nutricional quando: o paciente adere às orientações, atingindo parcialmente ou totalmente as metas propostas; ou o paciente é resistente as orientações propostas. Também há a possibilidade de transferência deste para outra unidade, como por exemplo a UBS da cidade de origem.
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CIRURGIA DE OBESIDADE SEVERA Reunião pré-triagem para os grupos de pré-cirurgia de obesidade severa:
Frequência: semanal;
A reunião é realizada pelo grupo multidisciplinar composto de médicos, nutricionista, assistente social, enfermeira e psicólogas.
Objetivo: Esclarecimentos sobre os critérios de inclusão no programa para a cirurgia obesidade severa e triagem, conforme rotina da especialidade. Atuação do nutricionista:
Orientações gerais, conforme rotina da especialidade. AMBULATORIO DE NUTRIÇÃO E ONCOLOGIA vide processo de nutrição no manual de Processos de Trabalho da Oncologia (oncologia.pdf).
NÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE Não se aplica Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
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NU-CL.A1 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA REFERÊNCIAS 1. CHUMLEA WA, ROCHE AF, MUKHERJEE D. Nutritional assessment of the elderly
through anthropometry. Columbus (OH): Ross Laboratories; 1987. 2. KWOK T, WHITELAW MN. The use of armspan in nutritional assessment of the
elderly. Journal of the American Geriatrics Society. 1991; 39(5): 492-496. 3. CHUMLEA WC, GUO SS, STEINBAUGH ML. Prediction of stature from knee height for
black and white adults and children with application to mobility-impaired or handicapped persons. J Am Diet Assoc. 1994;94(12):1385-8.
4. CHUMLEA WC, GUO S, ROCHE AF, STEIBAUGH ML. Estimating stature from knee
height for person 60 to 90 years of age. Jama, v. 33, p. 116-120, 1985. 5. CHUMLEA WC, GUO S, ROCHE AF, STEINBAUGH ML. Prediction of body weight for
the nonambulatory elderly from anthropometry. Journal of American Dietetic Association. 1988; 88(5):564-8.
6. JAMES, R. Nutritional support in alcoholic liver disease: a review. Journal of Human
Nutrition, London, v.2, p.315-323, 1989. 7. VÍTOLO MR. Nutrição: da Gestação ao Envelhecimento. Rio de Janeiro: Ed. Rubio;
2008. 8. Metropolitan Life Insurance Company . New weight standards for men and
women. Stat Bull Metrop Insur Co. 1959;40:1–4 9. FRANKENFIELD DC ET AL. Validation of several established equations for resting
metabolic rate in obese and nonobese people. J Am Diet Assoc. 2003 Sep;103(9):1152-9.
10. OSTERKAMP LK. Current perspective on assessment of human body proportions of
relevance to amputees. J Am Diet Assoc. 1995 Feb;95(2):215-8. 11. Blackburn GL, Thornton PA. Nutritional assessment of the hospitalized patient. Med
Clin North Am. 1979 Sep;63(5):11103-15.
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- 93 -
12. BLACKBURN GL, BISTRIAN BR, MAINI BS, SCHLAMM HT, SMITH MF. Nutritional and metabolic assessment of the hospitalized patient. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 1977;1(1):11-22.
13. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. World Health
Organization Technical Report Series 854. Geneva: World Health Organization; 1995. 14. ROLLAND Y, LAUWERS-CANCES V, COURNOT M, ET AL. Sarcopenia, calf cir-
cumference, and physical function of elderly women: a cross-sectional study. J Am Geriatr Soc 2003;51:1120–4.
15. FRISANCHO, A R. Anthropometric standards for the assessment of growth and
nutritional status.University of Michigan, 1990.189 p 16. GURNEY JM, JELLIFFE DB. Arm anthropometry in nutritional assessment: nomogram
for rapid calculation of muscle circumference and cross-sectional muscle and fat areas. Am J Clin Nutr. 1973 Sep;26(9):912-5.
17. HEYMSFIELD SB, MCMANUS C, SMITH J, STEVENS V, NIXON DW. Anthropometric
measurement of muscle mass: revised equations for calculating bone-free arm muscle area. Am J Clin Nutr. 1982 Oct;36(4):680-90.
18. MARTINS, C., CARDOSO, S. Terapia Nutricional Parenteral e Enteral – Manual de
Rotina Técnica. Nutroclínica: Curitiba, 2000. p. 458. 19. KREYMANN KG, ET AL. Espen (European Society for Parenteral and Enteral Nutrition).
ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition: Intensive care. Cli Nutr. 2006 Apr, 25 (2): 210-223. 20. MCCLAVE SA, MARTINDALE RG, VANEK VW, MCCARTHY M, ROBERTS P, TAYLOR B,
OCHOA JB, NAPOLITANO L, CRESCI G, The A.S.P.E.N. Board of Directors and the American College of Critical Care Medicine. Guidelines for the Provision and Assessment of Nutrition Support Therapy in the Adult Critically Ill Patient:: Society of Critical Care Medicine (SCCM) and American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (A.S.P.E.N.). JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2009, 33: 277
21. GOTTSCHLICH, MM. The A.S.P.E.N. Nutrition Support Core Curriculum: a case-based
approach – the adult patient. 2007. 22. CANO NJM , APARICIO M, BRUNORI G, CARRERO JJ, CIANCIARUSO B, FIACCADORI E,
LINDHOLM B, TEPLAN V, FOUQUE D, GUARNIER G. ESPEN Guidelines on Parenteral Nutrition: Adult Renal Failure. Clin Nutr 28 (2009) 401–41.
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NU-CL.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA
A - Tabela de peso ideal para ossatura (Metropolitan Life Ensurance, 1959).
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B – Tabelas de percentis para CB, PCT, CMB e AMB para adultos segundo sexo e etnia (Frisancho, 1990).
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30/01/2009
TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NU-CL.A2
Grupo responsável pela elaboração: Harumi Kinchoku, Marcia Regina Banin, Renata Correia Scomparim, Salete Brito, Akiko Toma Eguti, Heidi Vanessa Ide de Carvalho, Natalia Bauab Jorge, Camila Turchetti Bacan
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Harumi Kinchoku Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL
Nome: Não se aplica Assinatura
Nome: Não se aplica Assinatura
- 99 -
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
30/01/2009
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Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
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Nome: Não se aplica Assinatura
Nome: Não se aplica Assinatura
- 100 -
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
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Nome: Não se aplica Assinatura
Nome: Não se aplica Assinatura
- 101 -
Manual de Processos de Trabalho NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Revisão N
o: 002
Data: 15/10/2015
Implantação
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Nome: Não se aplica Assinatura
Nome: Não se aplica Assinatura
- 102 -
C - Tabelas de percentis para CB, PCT e CMB para idosos (Third National Health and Nutrition Examination Survey - NHANES III 1988–1994).