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DEZ ANOS DE B-ONSEGUNDO OS INVESTIGADORES
PORTUGUESES: IMPACTO E CONSEQUÊNCIAS
Teresa Costa
Évora, outubro 2015
Âmbito
Tendo a b-on completado 10 anos de existência em 2014,era altura de conhecer a opinião dos investigadoresnacionais: perceber se a usavam o que é que a b-on trouxe de novo às suas rotinas epráticas de investigação (quer em termos do acesso,quer em termos da sua produção científica).
MétodoEntre Dezembro de 2013 e Março de 2014 aplicou-se um inquéritoonline a 500 investigadores.
A amostra foi constituída por 100 investigadores/docentes dascinco universidades públicas (UAveiro, UPorto, UMinho, UNL e aextinta UTLisboa) com maior número de downloads por FTE(utilizador), no período de 2004 a 2010.
100 autores com maior número de artigos indexados na WoS(uniformização dos nomes dos investigadores) de cada uma dasinstituições.
envio por email do inquérito aos 500 investigadores.
O inquérito
1. dados sociodemográficos (Instituição, Perfil, ÁreaCientífica, Principal atividade, Género e Idade);
2. conhecimento e utilização da b-on;3. o acesso à b-on;4. produção científica e5. feedback sobre a importância que a b-on assume para o
desenvolvimento das atividades de ensino einvestigação.
Constituído por um total 28 questões e composto por 5 partes:
Tabela 1 - Caracterização da população em número e percentagem
N.º %InstituiçãoUniversidade de Aveiro 44 21,9%Universidade Nova deLisboa 47 23,4%Universidade do Minho 25 12,4%Universidade do Porto 49 24,4%Universidade Técnica deLisboa (ex) 36 17,9%
PerfilInvestigador 40 19,9%Professor 161 80,1%
Área CientíficaArtes e Humanidades 0 0,0%Ciências da Saúde 39 19,4%Ciências Exatas 89 44,3%Ciências Sociais 0 0,0%Engenharias e Tecnologias 73 36,3%
Idade31-40 anos 12 6,0%41-50 anos 97 48,3%51-60 anos 63 31,3%61-70 anos 24 11,9%71+ anos 5 2,5%
201GéneroFeminino 63 31,3%Masculino 138 68,7%Total 201 100,0%
Foram obtidas 201 respostascorrespondendo a 42% do totalda nossa amostra.
A Universidade do Porto foi a queapresentou uma maior taxa deresposta (49%), logo seguida daUNL (47%) e da UAv (44%). A UMfoi a que apresentou o menornúmero de respostas (25%).
ResultadosDados sociodemográficos
Apenas 5% dos investigadoresrespondeu não utilizar.
Razões N.º %Desconheço a sua existência 1 0,5%Prefiro consultar publicações em papel 1 0,5%Não tem a informação que necessito 2 1,0%Não sei utilizar 3 1,5%Outro 5 2,5%
95%
5%
Utiliza Não utiliza
Tabela 2 - Razões para a não utilização da b-on em n.º e %
ResultadosConhecimento e utilização
Razões que o levam a utilizar a b-on N.º %Preparar aulas 80 39,8%Aceder a um maior número de artigos 92 45,8%Redação de artigos 98 48,8%Conhecer trabalhos de outros autores, nomeadamente estrangeiros 108 53,7%Aceder a informação atualizada 122 60,7%Acompanhar os desenvolvimentos na minha área de estudo 133 66,2%Aceder a periódicos que são fundamentais para a minha área 148 73,6%Apoio à investigação 162 80,6%
Tabela 3 - Razões para utilizar a b-on em número e percentagem
ResultadosConhecimento e utilização
Vantagens N.º %Facilidade de acesso aos conteúdos 136 71,2%Conteúdos científicos de qualidade 129 67,5%Rapidez no download dos artigos 122 63,9%Poder guardar os PDF's 104 54,5%Facilidade de pesquisa 94 49,2%Credibilidade dos resultados da pesquisa 67 35,1%
Tabela 4 - Vantagens no uso da b-on em número e percentagem
ResultadosAcesso
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Aceder à informação deuma forma mais rápida
Poupar tempo nas pesquisas
Acompanhar os desenvolvimentos na minha área de estudo/trabalho
Aceder a informação mais relevante
Aceder a mais informação
Concordo totalmente Concordo Discordo Discordo totalmente Sem opinião
AcessoResultados
Figura 3 – Melhorias no acesso à informação
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Contribui para aumentar a produção científicanacional
Ajudou a que a minha produção científica tivesse maior visibilidade
Ajudou-me a publicar em periódicos de maiorqualidade
Contribuiu para aumentar a minha produçãocientífica
Ajudou-me a concretizar um trabalho/projeto de investigação
Concordo totalmente Concordo Discordo Discordo totalmente Sem opinião
Figura 4 – Consequências do uso da b-on na produção científica
Produção científicaResultados