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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE BACHARELADO EM
METEOROLOGIA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA/IPMET
FACULDADE DE CIÊNCIAS
UNESP/CAMPUS DE BAURU
Bauru
Fevereiro 2016
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SUMÁRIO
1. HISTÓRICO DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA 3
2. HISTÓRICO DO CENTRO DE METEOROLOGIA DE BAURU 3
3. JUSTIFICATIVA 4
4. OBJETIVO DO CURSO 6
5. PERFIL DESEJADO PARA O EGRESSO 7
6. INGRESSO, VAGAS, PERÍODO E DURACÃO DO CURSO 9
7. ESTÁGIO CURRICULAR 9
8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 10
9. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO 10
10. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO 13
11. CORPO DOCENTE 13
12. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO 16
13. INFRAESTRUTURA PARA ENSINO E PESQUISA 16
14. ACERVO BIBLIOGRÁFICO 23
ANEXO I – REGULAMENTO DE ESTÁGIO 25
ANEXO II – REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 30
ANEXO III – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS 58
ANEXO IV: FORMULÁRIOS DE AVALIAÇÃO 180
REFERÊNCIAS 187
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM
METEOROLOGIA
1. HISTÓRICO DO DEPARTAMENTO DE FÍSICA
O Departamento de Física da Faculdade de Ciências do campus de Bauru da UNESP
teve ao longo dos últimos anos expressiva evolução na qualificação do seu corpo docente,
captação de recursos, infraestrutura e produção científica. Com o auxílio de recursos obtidos
junto às agências de fomento, tais como: FAPESP, CNPq, FUNDUNESP e Reitoria da
UNESP, foi possível fazer uma considerável modernização e ampliação da infraestrutura de
laboratórios de Ensino e Pesquisa. Estas condições concorreram para um aumento na
produtividade acadêmica, sendo que muitos docentes do Departamento atuam no Programa
Institucional de Pós-graduação em Ciências e Tecnologia de Materiais (Mestrado e
Doutorado) implantado em 2004 e que hoje tem conceito 5 na Capes.
2. HISTÓRICO DO CENTRO DE METEOROLOGIA DE BAURU
Localizado na cidade de Bauru, região central do estado de São Paulo, o IPMet –
Centro de Meteorologia de Bauru – é uma das Unidades Complementares da UNESP, cujo
objetivo principal é a pesquisa com ênfase na utilização de radar meteorológico, e voltada
para o aprimoramento da previsão do tempo de curtíssimo prazo para o estado de São Paulo.
Pioneiro na utilização do radar meteorológico no país, teve seu primeiro equipamento
instalado no ano de 1974. Atualmente dispõe de dois radares Doppler, instalados nas cidades
de Bauru e Presidente Prudente que, operando de forma integrada, permitem o
acompanhamento das condições do tempo em praticamente todo o estado de São Paulo, além
de importantes regiões dos estados do Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
Desde os seus primórdios, o IPMet vem prestando relevantes serviços à comunidade,
através dos seus setores de Pesquisa e Operação. A área de pesquisa conta com um
pesquisador do IPMet e nove pesquisadores credenciados que desenvolvem estudos,
utilizando as informações dos radares meteorológicos, para o estabelecimento e validação de
metodologias a serem utilizadas pelo seu setor operacional para o monitoramento e alerta de
tempo severo no estado. Funcionando ininterruptamente, o setor de Operação, composto por
meteorologistas e técnicos, sob a coordenação de um pesquisador e o suporte contínuo do
grupo de pesquisa do IPMet, produz e dissemina diariamente aos usuários, público e privado,
boletins meteorológicos sobre as condições presentes do tempo, ressaltando áreas onde as
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precipitações estão mais intensas bem como a probabilidade de ocorrência de tempo severo
(alertas) sobre determinada região, considerando o raio de alcance dos 240km a partir de
ambos os radares do IPMet, cobrindo boa parte do estado de São Paulo.
A divulgação desses boletins é feita através da imprensa, de sua página na “internet” e
/ou por telefone. Os profissionais meteorologistas também são chamados com frequência a
produzir pareceres técnicos sobre eventos meteorológicos a particulares, especialmente
empresas de seguro. Dentre o rol de usuários das informações produzidas pelo IPMet,
podemos citar a Defesa Civil do Estado, do Município de Bauru e de outras cidades do estado
de São Paulo, imprensa, produtores rurais, companhias de seguro, aviação, setores de esporte
e turismo, além da população em geral.
A infraestrutura de coleta de dados que o IPMet dispõe hoje pode ser considerada
como sendo uma das mais completas e sofisticadas do país. Além de dois radares
meteorológicos, o IPMet possui ainda uma estação de radiossondagem, que dará ao egresso
oportunidade de experiência prática tanto com o equipamento quanto com o processamento e
análise das informações geradas além de outras formas de medições na atmosfera. Pode ainda
ser considerado o acesso direto às informações do tempo e clima de todo o globo, relevante
tanto para previsão e monitoramento do tempo e clima como para as pesquisas em diferentes
áreas da Ciência Atmosférica. O egresso do curso de meteorologia da UNESP – Campus
Bauru terá acesso e oportunidades de treinamento “handson” facilitado pela infraestrutura de
pesquisa e operação através da coleta das diversas informações meteorológicas sob a
responsabilidade do IPMet.
3. JUSTIFICATIVA
A Meteorologia é um ramo da ciência que estuda os processos dinâmicos e físicos da
atmosfera terrestre, através da utilização das leis da física, química e matemática, e a
formação de um profissional especialista para lidar com as questões ambientais é de extrema
relevância para a sociedade e o setor produtivo.
A economia do país depende fortemente da economia do estado de São Paulo, a qual
em grande parte é agrícola. O desenvolvimento das culturas de soja, laranja, cana-de-açúcar,
hortaliças e outros produtos agrícolas dependem diretamente das condições
climáticas/meteorológicas. A produção de energia do estado de São Paulo e do país é
basicamente hidrelétrica e, portanto, dependente da quantidade de chuva. Acrescenta-se que
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as condições ambientais como poluição atmosférica, queimadas, enchentes e estiagens são
também altamente dependentes das condições meteorológicas.
Segundo estudos mais recentes, mais de 90 por cento dos desastres naturais que
ocorrem no país estão relacionados às condições meteorológicas severas, como enchentes,
granizos e estiagens prolongadas. Vale também ressaltar a relação íntima que existe entre o
clima e a biodiversidade.
Entre os vários setores que podem ser beneficiados com as informações
meteorológicas estão:
Meio ambiente e biodiversidade;
Recursos hídricos;
Defesa civil;
Geração e distribuição de energia;
Agricultura e pecuária;
Indústria de pesca, vestuário, alimentos;
Transportes rodoviário, aéreo e marítimo;
Serviços de saúde;
Construção civil;
Turismo e lazer.
A formação de recursos humanos nas áreas de climatologia e ciência ambiental é uma
demanda real no mundo contemporâneo, dados os desafios ambientais que a humanidade tem
enfrentado e deverá enfrentar nas próximas décadas. Desta forma o Bacharelado em
Meteorologia está entre as carreiras do futuro, segundo o levantamento “The Shapeof Jobs to
Come”, da consultoria britânica “Fast Future”, de abril de 2010.
Neste cenário, os profissionais Meteorologistas formados na Faculdade de Ciências da
UNESP contribuirão muito para o desenvolvimento deste importante ramo da ciência no país,
sendo capazes ainda de auxiliar a enfrentar os desafios trazidos pelas mudanças que já são
observadas hoje no mundo em que vivemos.
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4. OBJETIVO DO CURSO
Objetivo Geral:
O objetivo principal do Curso de Bacharelado em Meteorologia é a formação de
recursos humanos capacitados para atender as necessidades da sociedade no cenário climático
e ambiental atual, focando na formação de profissionais meteorologistas para atuarem nas
áreas de previsão, monitoramento, pesquisa científica do clima, e em especial na adaptação às
mudanças climáticas e nas áreas correlatas de ciência do meio ambiente. Simultaneamente,
pretende-se desenvolver nos discentes habilidades e competências específicas para exercer
atividades de pesquisa em ciências atmosféricas. Este profissional também poderá atender às
necessidades das empresas e institutos de pesquisa que necessitam de profissionais com a
formação de bacharel em Meteorologia.
Objetivos Específicos:
Dentre os objetivos específicos do curso de Meteorologia pode-se citar três aspectos
fundamentais:
Pela existência do IPMet como unidade auxiliar, o curso tem forte enfoque na
formação sólida de profissionais com capacidade de aplicação em sensoriamento
remoto, principalmente em radar, para compreender melhor o processo atmosférico;
Como a computação se tornou uma ferramenta essencial para a compreensão dos
processos atmosféricos, o curso foca na formação de profissionais capacitados em
modelagem numérica da atmosfera para avaliação precisa da evolução temporal e
espacial do estado atmosférico;
Formação de profissionais com visão crítica e pensamento sistêmico, capazes de
identificar problemas e gerar soluções para problemas perante as questões
relacionados ao meio ambiente e às mudanças climáticas.
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5. PERFIL DESEJADO PARA O EGRESSO
O bacharel em meteorologia deve ter sólidos conhecimentos de física, matemática e
ciência da computação que possibilitem ao profissional desenvolver pesquisa básica de ponta
em ciências atmosféricas. E sendo a meteorologia um ramo da ciência em constante evolução,
este profissional deve ter conhecimentos amplos sobre as interações do homem com o meio
ambiente assim como um entendimento profundo dos processos de interação entre os
diferentes elementos do sistema climático de maneira a entender, modelar e prever as
alterações climáticas naturais e antropogênicas e em especial as necessárias adaptações a
essas alterações. Esse profissional deverá adquirir familiaridade com as práticas de previsão
imediata, tendo como principal ferramenta o radar meteorológico, assim como
agrometeorologia de precisão, envolvendo instrumental, metodologia de medidas e resoluções
espacial e temporal, objetivando prover à agricultura (agronegócio e pequeno agricultor) as
informações necessárias aos processos de adaptação, entre outros, das mudanças climáticas
sob o ponto de desenvolvimento sustentável. Além dos conhecimentos citados, é desejável
uma flexibilização no sentido de proporcionar aos discentes, além das atribuições inerentes ao
Bacharelado, a motivação para a iniciação à Docência e à Pesquisa.
O meteorologista, ao se formar, deverá estar apto a “absorver e desenvolver novas
tecnologias de observação e modelos conceituais e de previsão, que o possibilite gerar,
analisar e interpretar produtos meteorológicos para aplicação nos diversos ramos da ciência,
face às demandas sociais, com visão crítica, criativa, ética e humanística” (BRASIL, 2008).
A profissão de Bacharel em Meteorologia é regulamentada pela Legislação
Profissional, Lei no. 6835, de 14 de outubro de 1980, tendo o Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) como entidade fiscalizadora da profissão, e
o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) como entidade
expedidora da carteira profissional.
Competências e Habilidades
Compete ao Bacharel em Meteorologia aplicar os conhecimentos meteorológicos, visando:
Desenvolver métodos e elaborar previsões de tempo;
Elaborar diagnósticos e projeções climáticas;
Elaborar estudos e relatórios de impacto ambiental;
Diagnosticar a poluição do ar e prever a dispersão de poluentes atmosféricos;
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Desenvolver e empregar técnicas de sensoriamento remoto para gerar informações de
interesse meteorológico;
Gerar e interpretar informações meteorológicas e climatológicas para finalidade
agrícola e turismo/lazer;
Instalar e aferir instrumentos meteorológicos, gerenciar redes observacionais e bancos
de dados meteorológicos;
Interpretar e modelar o acoplamento entre os ramos atmosféricos e terrestres do ciclo
hidrológico e biogeoquímico;
Interpretar e modelar as interações entre oceano/atmosfera e biosfera/atmosfera nas
diversas escalas de espaço e tempo;
Contribuir no planejamento, execução e apoio das atividades de transporte aéreo,
marítimo e terrestre, objetivando a sua segurança e economia;
Apoiar as atividades da Defesa Civil, principalmente as de caráter preventivo;
Estimar índices de conforto ambiental;
Exercer atividades de ensino e pesquisa em Meteorologia e suas aplicações ao meio
ambiente;
Produzir e divulgar as informações meteorológicas nos meios de comunicação;
Prestar consultoria, assessoria e emitir laudos técnicos em assuntos pertinentes à
Meteorologia (BRASIL, 2008).
Tendo em vista seu caráter multidisciplinar, as propostas do Bacharelado em Meteorologia
deverão permitir ao profissional, desenvolver as habilidades de:
Estudar e interpretar os fenômenos atmosféricos e as ciências relacionadas;
Discernir sobre as diversas aplicações, bem como adaptar, absorver e desenvolver
novas tecnologias e ferramentas colocadas à disposição da Meteorologia, visando
subsidiar diversas atividades humanas;
Desenvolver postura crítica e criativa na identificação de problemas, com visão ética e
humanista em atendimento às demandas da sociedade (BRASIL, 2008).
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6. INGRESSO, VAGAS, PERÍODO E DURAÇÃO DO CURSO
A forma de ingresso no curso de Bacharelado em Meteorologia é através de exame
vestibular, aplicado pela VUNESP. O curso oferece 40 vagas para o Bacharelado em
Meteorologia do Departamento de Física – Faculdade de Ciências – Campus de Bauru.
O curso tem duração de 4 anos, subdivididos em 2 anos de formação básica e 2 anos
de formação especializada na área de meteorologia. As aulas são ministradas em período
integral e o tempo máximo de integralização é de sete anos.
O regime acadêmico adotado será o de matrícula por disciplina, com sistema de
créditos, conforme matriz curricular detalhada na seção 9 deste projeto.
7. ESTÁGIO CURRICULAR
Dentre as disciplinas que constam no currículo de Bacharelado em Meteorologia,
destaca-se, pela sua relevância, o Estágio Curricular Supervisionado (ECS). O estágio visa o
aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a contextualização
curricular, objetivando o desenvolvimento do discente para a vida cidadã e para o trabalho.
A realização do estágio obrigatório com carga horária de 60 horas é requisito para
aprovação e obtenção do diploma, devendo obedecer à legislação vigente (Lei 11.788/2008).
Em regra, a jornada de atividade em estágio não deve ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30
(trinta) horas semanais. Sendo o estágio uma atividade prática, em que o aluno deverá cumpri-
lo sem prejuízo nas demais atividades acadêmicas, poderá ser realizado no período de férias.
Os estágios serão realizados sob a orientação de um docente, ao qual compete
estabelecer, em conjunto com o aluno, um plano de atividades, acompanhar o seu
desenvolvimento e efetivar a avaliação final do estágio de cada aluno.
Atualmente, sendo o IPMet uma unidade auxiliar do curso de Meteorologia, os
discentes têm um local garantido para a realização do estágio obrigatório. Para a realização do
estágio em instituições fora da UNESP, deve ser estabelecido um Convênio entre a UNESP e
a concedente do estágio. A Faculdade de Ciências de Bauru já tem estabelecido um convênio
com a empresa privada de serviços meteorológicos Climatempo.
O Regulamento completo do estágio curricular obrigatório é apresentado no ANEXO I
deste projeto.
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8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Outro componente curricular obrigatório do curso de Bacharelado em Meteorologia é
o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O TCC deve ser desenvolvido individualmente, de
acordo com a Resolução nº 4, de 6 de agosto de 2008, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos cursos de graduação em Meteorologia, bacharelado.
O objetivo do TCC é favorecer a aquisição de formação complementar pelo aluno de
graduação, seja no campo teórico e/ou prático em disciplina(s) constante(s) do Curso de
Meteorologia, através do desenvolvimento de Projeto de Pesquisa em parceria com um
professor orientador. Também é um objetivo do TCC formar o discente no sentido de
apresentar de maneira lógica e consistente os resultados de pesquisa científica.
O Trabalho de Conclusão de Curso é composto por: I – Elaboração do Plano de
Trabalho; II - Elaboração de uma monografia, apresentada na forma de texto; III -
Apresentação e arguição da monografia perante banca, em data determinada; IV – Entrega da
versão final na forma impressa e digital.
O Regulamento completo para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso é
apresentado no ANEXO II deste projeto.
9. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO
A proposta curricular do curso de Bacharelado em Meteorologia foi delineada
considerando um tempo mínimo de oito e máximo de quatorze semestres letivos para sua
integralização. O currículo é composto por disciplinas obrigatórias e optativas, totalizando
3140 horas. O Quadro 1 apresenta a estrutura curricular do curso de Bacharelado em
Meteorologia, constando os nomes e códigos das disciplinas, bem como número de créditos e
carga horária.
Quadro 1: Matriz curricular do curso de Bacharelado em Meteorologia
Disciplinas N° de Créditos Carga
Horária
Semanal
Carga
Horária
Total Código
1° ANO 1° SEM 2° SEM
Física I 6 6 90 7000
Cálculo Diferencial e Integral I 4 4 60 7001
Laboratório de Física I 4 4 60 7002 Cálculo Vetorial e Geometria
Analítica 4 4 60 7003
Introdução à Meteorologia 4 4 60 7004
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Física II 6 6 90 7005
Cálculo Diferencial e Integral II 4 4 60 7006
Laboratório de Física II 4 4 60 7007
Meteorologia Básica 6 6 90 7008
Observações Meteorológicas 4 4 60 7009
TOTAL 46 690
2° ANO 1° SEM 2° SEM
Física III 6 6 90 7010
Cálculo Diferencial e Integral III 4 4 60 7011
Laboratório de Física III 4 4 60 7012
Estatística Aplicada 4 4 60 7013
Observações Meteorológicas II 2 2 40 7014
Física Computacional I 4 4 60 7015
Física IV 6 6 90 7016
Cálculo Diferencial e Integral IV 4 4 60 7017
Laboratório de Física IV 4 4 60 7018
Física Computacional II 4 4 60 7019 Métodos Matemáticos em
Meteorologia 6 6 90 7020
TOTAL 48 720
3° ANO 1° SEM 2° SEM
Meteorologia Dinâmica I 6 6 90 7021
Climatologia I 6 6 90 7022
Meteorologia Física I 4 4 60 7023
Cálculo Diferencial e Integral V 4 4 60 7024
Elementos de Álgebra Linear 4 4 60 7025
Meteorologia Dinâmica II 6 6 90 7026
Meteorologia Sinótica I 6 6 90 7027
Meteorologia Tropical 4 4 60 7028
Agrometeorologia 2 2 40 7029
Meteorologia Física II 4 4 60 7030
Poluição Atmosférica 4 4 60 7031
Optativa I 2 2 40
TOTAL 52 780
4° ANO 1° SEM 2° SEM
Meteorologia Sinótica II 6 6 90 7032
Climatologia II 6 6 90 7033
Micrometeorologia 4 4 60 7034
Trabalho de Conclusão de Curso I 6 6 90 7035
Métodos Estatísticos em
Meteorologia e Climatologia 6 6 90 7036
Optativa II 4 4 60
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Meteorologia com Radar e Satélite 6 6 90 7037
Técnicas de Comunicação Oral e
Escrita em Meteorologia 2 2 40 7038
Trabalho de Conclusão de Curso II 6 6 90 7039
Estágio Profissionalizante 4 4 60 7040
Meteorologia e Sociedade 2 2 40 7041
Optativa III 4 4 60
Optativa IV 4 4 60
TOTAL 60 900
CARGA HORÁRIA TOTAL: 3090 horas
Nº CRÉDITOS DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS: 192
N° CRÉDITOS DE DISCIPLINAS OPTATIVAS: 14
TOTAL DE CRÉDITOS DO CURSO: 206
O plano de ensino de cada disciplina relacionada no Quadro 1 se encontra no ANEXO
III.
O Quadro 2 apresenta as disciplinas optativas oferecidas no curso de Bacharelado em
Meteorologia, os Departamentos que oferecem essas disciplinas, bem como número de
créditos e carga horária.
Quadro 2:Disciplinas optativas oferecidas no curso de Bacharelado em Meteorologia
Disciplinas Departamento
responsável
N° de
Créditos
Carga
Horária
Semanal
Carga
Horária
Total
Código
Fundamentos de
Astronomia Física 2 2 30 4981
Termodinâmica Física 4 4 60 4220
Tópicos Especiais em
Mudanças Climáticas e
Modelagem do Clima
Física 4 4 60 49131
Interação Oceano-
Atmosfera Física 4 4 60 49132
Tópicos em
Biometeorologia Física 2 2 30 49112
Química Geral e
Inorgânica Química 4 4 60 4209
Laboratório de Química Química 2 2 30 4210
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Geral e Inorgânica
Físico-Química Química 4 4 60 4246
Animação em 3D Computação 4 4 60 4918
Produção de Textos
Científicos Educação 2 2 34 4983
Para complementar o ensino e aprendizagem dos discentes, são previstas três viagens
didáticas durante o curso: I) visita ao Centro de Previsão de Tempo e Pesquisas Climáticas –
CPTEC – em Cachoeira Paulista; II) visita ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais –
INPE – em São José dos Campos; III) visita à Estação agrometeorológicada ESALQ/USP em
Piracicaba. Estas viagens didáticas serão respectivamente no segundo, terceiro e sexto período
do curso, e constam nos planos de ensino das disciplinas de Observações Meteorológicas I,
Observações Meteorológicas II e Agrometeorologia.
Além das visitas didáticas, o curso realiza anualmente dois eventos, o Encontro de
Meteorologia (EMet), e o Simpósio de Física, Astronomia e Meteorologia (SIFAM). Ambos
os eventos consistem em palestras e minicursos ligados à área, onde o aluno tem a
oportunidade de ampliar seu conhecimento. Nestes eventos, os alunos participam ativamente
da organização.
Por fim, os alunos possuem também a oportunidade de executar diversas outras
atividades extracurriculares, como: Iniciação Científica, sob orientação de um docente, a qual
servirá como auxílio para o aluno que optar pela carreira de pesquisador; monitorias; estágios
não obrigatórios.
10. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
O acompanhamento e a avaliação do Curso de Bacharelado em Meteorologia serão
feitos através da avaliação da disciplina e do professor, ao final de cada semestre, avaliação
do curso no último semestre e avaliação de egressos um ano depois de formados, conforme os
formulários apresentados no ANEXO IV.
11. CORPO DOCENTE
O Departamento de Física vem investindo nos últimos anos no aprimoramento do seu
quadro docente, contando hoje com um quadro de profissionais altamente qualificados. As
disciplinas de Física Básica e as específicas de Meteorologia da grade curricular apresentada
na seção 9 são ministradas pelo Departamento de Física. Com a criação do curso, e
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necessidade de mais docentes e pesquisadores das áreas específicas de Meteorologia, foram
contratados até o momento cinco novos docentes que ministrarão as disciplinas específicas do
curso, e um docente para as disciplinas básicas de Física, todos com atuação em pesquisa na
área de Ciências Atmosféricas. Para completar o quadro de docentes para as disciplinas
específicas, mais três concursos estão em andamento. No Quadro 3 é apresentada a relação
dos docentes que atuam efetivamente no curso de Bacharelado em Meteorologia.
Quadro 3: Docentes do Departamento de Física atuantes no curso de Bacharelado em
Meteorologia
Departamento de Física
Nome do docente Cargo Função Titulação Regime de Trabalho
Prof. Dr. André LuisMalvezzi MS-3.1 Doutor RDIDP
ProfaDr
a Clara MihoNarukawaIwabe MS-3.1 Doutora RDIDP
ProfaDr
a Elisabete Aparecida
AndrelloRubo MS-3.2 Doutora
Docente aposentada
voluntária
Prof. Dr. Francisco C. Lavarda MS-3.2 Doutor RDIDP
Prof. Dr. JefersonPrietsch Machado MS-3.1 Doutor RDIDP
Prof. Adj. João José Caluzi MS-5.3 Livre Docente RDIDP
Prof. Adj. José Humberto Dias da Silva MS-5.3 Livre-
Docente RDIDP
Prof. Dr. Demerval Soares Moreira MS-3.1 (em contratação)
Prof. Dr. Luis Augusto S. Marques da
Rocha MS-5.1 Doutor RDIDP
Prof. Tit. Luis Vicente de Andrade
Scalvi MS-6 Titular RDIDP
ProfaDr
a Maria de Souza Custodio MS-3.1 Doutora RDIDP
ProfaDr
a Marina Piacenti da Silva MS-3.1 Doutora RDIDP
ProfaDr
aMarta Pereira Llopart MS-3.1 Doutora RDIDP
Prof. Dr.RodolfoLanghi MS-3.2 Doutor RDIDP
ProfaDr
a Rosa Maria F. Scalvi MS-3.2 Doutora RDIDP
Prof. Adj. Paulo Noronha Lisboa Filho MS-5.3 Livre-
Docente RDIDP
Zildene Pedrosa de Oliveira Emidio Meteorologista servidora
Lucía Iracema Chipponelli Pinto MS-2 Mestre Professora substituta
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Além do Departamento de Física, outros Departamentos colaboram com o curso de
Bacharelado em Meteorologia. As disciplinas de Cálculo I a V, Cálculo Vetorial e Geometria
Analítica e Elementos de Álgebra Linear estão sob a responsabilidade do Departamento de
Matemática e são ministradas durante os cinco primeiros períodos do curso de Meteorologia.
Para suprir a necessidade de mais docentes para estas disciplinas, foi feita a contratação de
dois docentes no Departamento de Matemática. No Quadro 4 estão relacionados os docentes
deste Departamento que atuam no curso.
Quadro 4: Docentes do Departamento de Matemática atuantes no curso de Bacharelado
em Meteorologia
Departamento de Matemática
Nome do docente Cargo
Função Titulação
Regime de
Trabalho
Prof. Dr. Mauri C. Nascimento MS-3.1 Doutor Aposentado
ProfaDr
aEdméa Cássia Baptista MS-5.1 Doutor RDIDP
Prof. Dr. Antonio Vicente M. Garnica MS-5.3 Doutor RDIDP
Prof. Dr. Alexys Bruno Alfonso MS-3 Doutor RDIDP
ProfaDr
aEmilia de M. Rosa Marques MS-3.2 Doutor RDIDP
ProfaDr
aCristiane Alexandra Lazaro MS-3.1 Doutor RDIDP
ProfaDr
aNair Cristina Margarido Brondino MS-3.1 Doutor RDIDP
Prof. Dr. Valter Locci MS-3.1 Doutor RDIDP
ProfaDr
aEdilaine Martins Soler MS-3.2 Doutor RDIDP
ProfaDr
aTatiana Miguel Rodrigues MS-3.1 Doutor RDIDP
Prof. Dr.Agnaldo José Ferrari MS-3.1 Doutor RDIDP
ProfaDr
aSonia Cristina Poltroniere Silva MS-3.1 Doutor RDIDP
ProfaDr
aPrescila Glaucia ChristianiniBuzolin MS-3.1 Doutor RDIDP
Prof. Dr. Luiz Francisco da Cruz MS-3.1 Doutor RDIDP
Prof. Dr. Fabiano Borges da Silva MS-3.1 Doutor RDIDP
A disciplina de Estatística Aplicada é ministrada por docentes do Departamento de
Engenharia de Produção, da Faculdade de Engenharia da UNESP-Bauru. Os docentes do
Departamento de Engenharia de Produção estão relacionados no Quadro 5.
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Quadro 5: Docentes do Departamento de Engenharia de Produção atuantes no curso de
Bacharelado em Meteorologia
Departamento de Engenharia de Produção
Nome do docente Cargo
Função Titulação
Regime de
Trabalho
Gabriela Fernanda Bregadioli MS-1 Graduada Professora
Substituta
Gladys DoroteaCacsire Barriga MS-3.2 Doutor RDIDP
Fernando Bernardi de Souza MS-5.1 Doutor RDIDP
12. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Departamento de Física
Suporte Administrativo: 1 Assessor Administrativo e 1 Assistente Administrativo;
Apoio Informática: 1 Assistente de Suporte Acadêmico II;
Suporte aos Laboratórios Didáticos: 3 Assistentes de Suporte Acadêmico II;
Suporte à Oficina Mecânica: 2 Assistentes de Suporte Acadêmico II
Centro de Meteorologia de Bauru - IPMet
Suporte administrativo (funções): 1 assistente técnico de direção, 1 secretária, 1 relações
públicas, 1 assistente de administração, 1 bibliotecária, 2 oficiais administrativos, 3 auxiliares
técnicos deadministração universitária, 1 reparador geral e 1 motorista.
Operação: 6 meteorologistas, 7 auxiliares técnicos de Pesquisas Meteorológicas, 1
engenheiro de eletrônica, 1 técnico de eletrônica e 1 técnico especialista nível mestrado que
atua em eletrônica.
Informática: 7 analistas de informática e 1 técnico de informática.
13. INFRAESTRUTURA PARA ENSINO E PESQUISA
13.1. ENSINO
A infraestrutura disponível, de uso comum das três unidades (Faculdade de Ciências,
Faculdade de Engenharia e Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação), para o ensino no
Campus de Bauru da UNESP compreende:
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As salas de aula do Campus de Bauru.
Anfiteatro “Guilherme Ferraz”.
Divisão de Biblioteca e Documentação do Campus.
Na Faculdade de Ciências foram recentemente construídos e são de uso comum para
os diferentes cursos:
Laboratório de Informática com 22 microcomputadores instalados,
Anfiteatros (Sala 1 e Anfiteatro da Central de Sala de Aula),
Laboratório de Ensino de Química,
Laboratórios de Ensino de Física (Física I e II, Física III, Física Moderna e Física IV e
Física Computacional e Oficina Mecânica)
Observatório Didático Astronômico
Além disso, o IPMet dispõe de dois radares “Doppler” além de um laboratório de
meteorologia sinótica e previsão numérica de tempo com facilidades para receber dados
meteorológicos não só do Brasil, mas também de todo o globo, incluindo dados de estações
convencionais/automáticas e dados coletados pelos satélites meteorológicos, sendo que os
produtos de modelos matemáticos de previsão de tempo e clima de diversas instituições
nacionais e internacionais também são recebidos neste laboratório. Existe ainda um
laboratório didático para cursos e treinamentos “handson” para uso e interpretação das
informações dos radares meteorológicos em ambiente operacional e de pesquisa.
Ao longo dos últimos anos, o Departamento de Física têm buscado aumentar os
recursos para investir na melhoria da qualidade do ensino ministrado através do
desenvolvimento de Projetos das diferentes agências de Fomento e da busca de recursos junto
a Reitoria da Instituição, como se segue:
a) FAPESP:
Projeto de equipamentos para a Oficina;
Fap-Livros: ampliação do acervo para a área de Física;
Projetos equipamentos multiusuários, entre outros.
b) UNESP
18
Construção da Oficina de apoio;
Compra de livros didáticos para o curso;
Compra de equipamentos para renovação dos Laboratórios didáticos de Física
(Mecânica, Óptica, Calor, Ondulatória);
Compra de equipamentos para a montagem do Laboratório de Sinótica (computadores,
monitores e acessórios)
Compra de instrumentos meteorológicos (termômetros convencionais de máxima e
mínima, termômetros digitais, anemômetro digital, estação meteorológica de parede,
psicrômetro, mapas físicos mundi e da América do Sul, entre outros)
Programa Institucional de Melhoria de Ensino de Graduação (ProGrad)
13.2. PESQUISA
A Faculdade de Ciências conta com um conjunto de Laboratórios de Pesquisa dos
quais cerca de dez são de responsabilidade de docentes do Departamento de Física nos quais
são desenvolvidas pesquisas na área de Física de Materiais. Além destes, os docentes
recentemente contratados para o curso de Bacharelado em Meteorologia estão continuamente
buscando recursos junto aos órgãos de fomento para a implantação de novos laboratórios e
novas linhas de pesquisa. Todos os laboratórios estão disponíveis para realização de Iniciação
Científica e Trabalhos de Conclusão de Curso dos alunos.
No IPMet, os principais equipamentos de pesquisa são os seus radares “Doppler”
banda-S, instalados em Bauru e Presidente Prudente. Outros equipamentos igualmente
relevantes são a estação de radiossondagem e as duas estações meteorológicas automáticas.
Na esfera da informática dispõe-se de estações de trabalho e microcomputadores interligados
em rede interna e na rede ANSP. O IPMet dispõe ainda de um Banco de Dados
Meteorológicos e Hidrológicos, e tem acesso direto a dados meteorológicos do INMET,
CPTEC e NCEP (“National Center for Environmental Prediction”), entre outros.
O IPMet conta atualmente com um pesquisador e nove docentes credenciados,
relacionados no Quadro 6.
Quadro 6: Pesquisadores credenciados junto ao IPMet
Nome Cargo/Local
Dr. ShigetoshiSugahara Pesquisador do IPMet
Profa. Dra. Clara MihoNarukawaIwabe Docente da FC/Unesp Bauru
19
Profa. Dra. Marina Piacenti da Silva Docente da FC/Unesp Bauru
Prof. Dr. Jonas Teixeira Nery Docente da UNESP de Ourinhos
Profa. Dra. Ilza Machado Kaiser Docente da FEB/UNESP Bauru
Profa. Dra. Anna Silvia Pacheco Peixoto Docente da FEB/UNESP Bauru
Prof. Dr. JefersonPrietsch Machado Docente da FC/UNESP Bauru
Prof. Dr. Rodolfo Langhi Docente da FC/UNESP Bauru
Profa. Dra. Marta Llopart Docente da FC/Unesp Bauru
Profa. Dra. Maria de Sousa Custódio Docente da FC/Unesp Bauru
As atividades de pesquisa desenvolvidas no IPMet abrangem diversas áreas, com
ênfase na área de meteorologia com radar com aplicações em previsão de tempo,
quantificação de precipitação por radar e climatologia. As principais linhas de pesquisa são:
Meteorologia de Mesoescala; Climatologia; Sensoriamento Remoto da
Atmosfera; Biometeorologia e Meteorologia Dinâmica/Sinótica.
Meteorologia de Mesoescala
O IPMet opera hoje dois radares meteorológicos com capacidade “Doppler”,
instalados em Bauru e Presidente Prudente, a fim de observar em tempo real as áreas de
precipitação pluviométrica no estado de São Paulo. As imagens geradas por esses radares são
distribuídas para vários órgãos governamentais como defesa civil, corpo de bombeiros, etc. e
também para empresas privadas como companhias de geração e distribuição de energia,
usinas de álcool e açúcar, e outros usuários. Modelos matemáticos baseados em dados de
radar estão sendo desenvolvidos para aperfeiçoar cada vez mais a precisão da previsão de
chuva no estado de São Paulo numa escala temporal que varia de alguns minutos a três horas.
As pesquisas na linha de previsão imediata atendem ao objetivo final de provimento,
em tempo hábil, de informações e produtos meteorológicos confiáveis primariamente para as
atividades de defesa civil e para o setor produtivo, no estado de São Paulo.
A previsão imediata situa-se no extremo inferior do espectro espacial e temporal da
previsão de tempo, i.e.: a) tem um tempo de antecedência muito pequeno – vai desde a
distribuição da chuva que está ocorrendo até sua projeção para 2 horas, tipicamente, podendo
chegar até cerca de 4 a 5 horas, em alguns casos, e b) apresenta acurácia relativamente grande
na localização, distribuição espacial e quantificação da precipitação prevista. Algumas
estimativas elaboradas nos E.U.A. indicam a previsão imediata como responsável por cerca de
20% dos benefícios totais da previsão do tempo (Browning, 1982). Tendo em vista a grande
20
variabilidade da chuva na área tropical, projeta-se para o Brasil um valor significativamente
maior desse percentual.
Em geral, as técnicas de “Nowcasting” dividem-se entre as que se baseiam na
extrapolação dos eventos que estão ocorrendo – representados por ecos, no caso do radar – e
as que envolvem modelagem numérica em escala de tempestade. Estas últimas são ainda
incipientes, ainda que promissoras. O IPMet trabalha essencialmente com o sistema
denominado TITAN, sigla para “ThunderstormIdentification, Tracking,
AnalysisandNowcasting” (Dixon&Wiener, 1993).
Previsão de tempo
As informações sobre o estado do tempo ou previsões são realizadas dentro de um
programa de cooperação estabelecido pelo IPMet e CPTEC. São ainda desenvolvidos
métodos objetivos de previsão de tempo com base nas leis da física, matemática e estatística.
As previsões de tempo derivadas desses métodos são disseminadas através de rede de
computadores e mídia (rádio e televisão). Os produtos de modelos de previsão numérica
obtidos diariamente de outros centros como NCEP (“National Center of Environmental
Prediction”), dos Estados Unidos da América do Norte, ECMWF (“European Centre
ofMedium Range WeatherForecasting”), da comunidade européia, INMET (Instituto
Nacional de Meteorologia) e CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos),
ambos do Brasil, são processados junto com outras informações como dados atmosféricos
coletados pelas estações terrestres e de radiossondagens do INMET, radares e satélites
meteorológicos, na elaboração de previsão de tempo.
Quantificação de Chuva por Radar
O desenvolvimento de técnicas para aplicação das informações de radar na
quantificação dos campos de precipitação é uma das áreas de pesquisa em que o IPMet tem
sido destacado na literatura internacional devido à inovação apresentada para a solução de um
problema de extrema importância como é a quantificação da chuva em área. Outras técnicas
estão em desenvolvimento que propiciarão a extensão da área de cobertura do radar através da
integração com informações derivadas de satélites meteorológicos bem como técnicas que
utilizam a informação da chuva integrada em área para a obtenção de volumes de
precipitação.
21
A medida da precipitação com radar é, por sua natureza, ambígua e, permanece um
formidável desafio científico. No IPMet é adotada uma abordagem estatística da questão
utilizando-se uma técnica desenvolvida no próprio Centro no decênio de 1980. Tal técnica
vem sendo cada vez mais utilizada em escala mundial, como uma alternativa apropriada para
muitas aplicações operacionais e de pesquisa. A referida medida é básica para a geração da
maioria dos produtos operacionais disseminados pelo IPMet e é um dos principais insumos
para muitas das pesquisas ali realizadas, envolvendo tópicos sobre quantificação de
precipitação.
Climatologia
Nesta área pesquisa-se climatologia regional e global assim como variações do clima
associadas com os fenômenos de escala planetária como El Niño La Niña, Oscilação Sul, e
seus impactos sobre o país e particularmente sobre o estado de São Paulo. Além desses
tópicos estão em desenvolvimento o estabelecimento de uma climatologia utilizando a base de
informações geradas pelos radares Doppler para a definição de padrões associados a eventos
severos.
Esta linha de pesquisa está voltada, basicamente, para a elaboração de uma
climatologia que se poderia dizer “complementar” e ou “substitutiva” em relação àquela que
se poderia dizer “convencional”, que utiliza redes pluviométricas. Essa “nova” climatologia
representa um notável avanço com substancial melhoria da resolução espacial das
informações climatológicas de precipitação, na área de cobertura dos radares.
Sensoriamento Remoto da Atmosfera
Sensoriamento Remoto é uma tecnologia em que as informações de um objeto ou
fenômeno são obtidas sem o contato físico com o objeto através de sensores eletromagnéticos.
O Radar Meteorológico é uma destas tecnologias em que as informações de um sistema
meteorológico precipitante podem ser coletadas remotamente. É uma tecnologia de extrema
importância devido à capacidade de coletar informações em grande extensão espacial e
temporal. O IPMet desenvolve pesquisas na área de sensoriamento remoto com radar,
principalmente na quantificação de chuva em superfície e estudo das estruturas e processos
físicos de tempestades severas.
22
Biometeorologia
A Biometeorologia é um campo interdisciplinar que basicamente estuda os efeitos dos
fatores atmosféricos sobre os organismos vivos. Nos últimos anos, o estudo da poluição
atmosférica e a influência das concentrações de poluentes tanto nas condições meteorológicas
quanto nos impactos à saúde humana têm sido temas cada vez mais importantes de
investigação na área de Biometeorologia, mais especificamente a Biometeorologia Humana.
No IPMet são realizadas pesquisas na área de Biometeorologia Humana, através do
estudo dos efeitos da poluição por metais em diferentes tipos de amostras como ar, água da
chuva, solo e biosfera, buscando entender as fontes desses poluentes e o impacto destes
elementos na saúde da população. Desta forma, busca-se determinar uma relação entre os
níveis de metais em amostras ambientais e a incidência de doenças relacionadas ao acúmulo
de metais no organismo e suas consequências. Outro objetivo dessa linha de pesquisa, é o
desenvolvimento de modelos preditivos para doenças específicas, que considere a presença de
metais na poluição como fator patogênico.
Entender o tipo de poluente atmosférico, determinar sua origem e monitorar a
qualidade do ar é de fundamental importância, uma vez que políticas de contenção e manejo
da poluição podem fornecer subsídios para a avaliação e implantação de estratégias de
controle.
Meteorologia Dinâmica/Sinótica
A palavra sinótica está relacionada à escala do fenômeno atmosférico e são sistemas
de escala espacial e temporal que se encontram entre a mesoescala e a escala planetária. A
Meteorologia Sinótica estuda sistemas sinóticos tais como ciclones e anticiclones
extratropicais, correntes de jatos, algumas ondas atmosféricas e frentes. Basicamente, é o
estudo de sistemas de tempo.
O entendimento total dos processos envolvidos na formação de um fenômeno
atmosférico depende da observação e da teoria. A Meteorologia Dinâmica tem uma grande
relação com a Meteorologia Sinótica, pois descreve matematicamente os movimentos do
fluido atmosférico baseados nas leis da física.
As pesquisas relacionadas á Meteorologia Sinótica/Dinâmica no IPMet procuram
entender a física envolvida nos processos de desenvolvimento, amadurecimento e decaimento
dos sistemas atmosféricos que afetam o dia a dia da sociedade e os principais setores da
economia. A grande vantagem da pesquisa no IPMet é a possibilidade de validar os estudos
com os dados de dois radares Meteorológicos e da estação meteorológica convencional e/ou
23
automática. Além disso, o setor operacional do IPMet conta com meteorologistas experientes
que tem a vivência prática da observação e previsão dos sistemas meteorológicos.
Atualmente são desenvolvidas pesquisas em dinâmica de formação dos ciclones extratropicais
na América do Sul, modelagem numérica de sistemas sinóticos, interação oceano-atmosfera,
entre outros.
14. ACERVO BIBLIOGRÁFICO
O corpo docente e discente do curso de Bacharelado em Meteorologia conta ainda
com a biblioteca do campus de Bauru e a biblioteca do IPMet, que possuem equipe
capacitada, acervo das diferentes áreas do conhecimento, atendem de segunda a sexta-feira,
das 8h às 22h, aos sábados, das 8h às 12h, e recebem verba anual para compra de livros para o
curso.
Além de contarem com um acervo bibliográfico importante, possuem recursos
eletrônicos de acesso a bases de dados tais como o Portal Capes, o PROBE/FAPESP e às
redes BIREME e ANTARES. Os computadores da UNESP são ligados em rede permitindo
total acesso às bases de dados eletrônicas. Para isto há computadores disponíveis nas próprias
bibliotecas das unidades participantes, nas salas de computação existentes, e nos laboratórios
de pesquisa. No Campus de Bauru, a biblioteca dispõe de uma área de 1100 m2 e um acervo
de 47.700 exemplares, sendo aproximadamente 15.000 na área de ciências exatas. Na área de
periódicos, a biblioteca oferece sala de consulta eletrônica com 5 computadores ligados à
Internet para consulta em bases de dados no Brasil e no exterior. O portal de periódicos da
CAPES e ao sistema PROBE/FAPESP suprirá grande parte das necessidades em termos de
acesso eletrônico a periódicos.
Em particular, a biblioteca do IPMet faz parte da Rede de Bibliotecas da UNESP e
está vinculada tecnicamente à CGB – Coordenadoria Geral de Bibliotecas – e
administrativamente à Supervisão do Centro. Atualmente, o acervo é constituído de 837
livros, 18 teses e dissertações (já disponibilizadas no Banco de Dados Bibliográficos
ATHENA), 443 mapas, 38 títulos de periódicos nacionais e estrangeiros. Com uma área física
disponível de 86,80 m2, é ocupada pelo acervo, mobiliário e local de trabalho do profissional
bibliotecário, emprestado pela Administração Geral do Campus pelo terceiro ano consecutivo,
para prestar serviços junto a Biblioteca do Centro. A biblioteca possui 1 microcomputador
com acesso à Internet, 1 leitora de CD-ROM, dispõe de software adotado para automação das
24
bibliotecas da Rede Unesp (ALEPH) e atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das
13h às 17h.
Esta infraestrutura bibliotecária pode ser considerada satisfatória para o curso de
Bacharelado em Meteorologia, o qual pode ainda contar com os acervos bibliográficos de
outras bibliotecas da rede Unesp e também da USP e UNICAMP usando o serviço de EEB –
Empréstimo Entre Bibliotecas. As bibliotecas do IPMet e do campus também oferecem
serviço de Comut – Comutação Bibliográfica – com bibliotecas conveniadas.
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ANEXO I – REGULAMENTO DE ESTÁGIO
REGULAMENTO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE
GRADUAÇÃO “BACHARELADO EM METEOROLOGIA” DA UNIVERSIDADE
ESTADUAL PAULISTA - CAMPUS DE BAURU
(Aprovado em Reunião do Conselho do Curso em 19/01/2016)
Caracterização e Organização
Artigo 1º - Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular da UNESP, na modalidade profissional da educação de jovens
e adultos.
§ 1º - O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário
formativo do educando.
§ 2º - O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e
à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida
cidadã e para o trabalho.
§ 3º - Estágio obrigatório é definido como disciplina do curso, cuja carga horária é
requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 4º - Estágio não obrigatório é desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga
horária regular obrigatória e ao histórico escolar.
Artigo 2º - Programas de estágio podem ser oferecidos por profissionais liberais devidamente
registrados em seus respectivos conselhos ou pessoas jurídicas de direito privado ou público.
Artigo 3º - A aprovação na disciplina de Estágio está condicionada ao cumprimento das
exigências constantes desta portaria.
Artigo 4º - A coordenação dos estágios ficará a cargo do professor responsável pelas
disciplinas de Estágio da respectiva estrutura curricular vigente.
§ 1º - Quando o professor responsável pelas disciplinas de Estágio estiver em período de
férias, o responsável pelos discentes que estiverem realizando estágio será o Coordenador
de Curso, e em sua falta, o Vice-Coordenador de curso.
Artigo 5º - A jornada semanal do estágio a ser desenvolvida pelo aluno deverá obedecer à
legislação vigente (Lei 11.788/2008) e ser compatível com seu horário escolar e com o
horário da parte que venha a oferecer o estágio.
Parágrafo único - Em regra, a jornada de atividade em estágio não deve ultrapassar 6
(seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. Sendo o estágio uma atividade prática,
em que o aluno deverá cumpri-lo sem prejuízo nas demais atividades acadêmicas, poderá
ser realizado no período de férias.
26
Exigências Acadêmicas
Artigo 6º - São exigências acadêmicas para a realização do estágio obrigatório: a matrícula do
aluno em disciplina de Estágio e o engajamento a um programa de estágio. Para o estágio não
obrigatório, apenas o engajamento a um programa de estágio.
§ 1º - Se o aluno não conseguir engajar-se em um programa de estágio, a matrícula na
disciplina Estágio será cancelada e será permitido efetuar nova matrícula em semestre
posterior.
Artigo 7º - Caso o estágio coincida com os períodos de férias, o aluno deve se matricular na
disciplina condensada de estágio, que será oferecida nestes períodos.
Artigo 8º - Poderão requerer matrícula na disciplina de Estágio os alunos que já tenham
concluído as disciplinas de: Meteorologia Dinâmica I, Meteorologia Dinâmica II,
Meteorologia Sinótica I, Meteorologia Sinótica II e Meteorologia Física I.
Artigo 9º - Os estágios serão realizados sob a orientação de um docente, ao qual compete
estabelecer, em conjunto com o aluno, um plano de atividades, acompanhar o seu
desenvolvimento e efetivar a avaliação final do estágio de cada aluno.
Parágrafo único - A orientação das atividades de estágio será computada na carga horária-
aula dos docentes responsáveis, observado o limite fixado na regulamentação UNESP do
artigo 57 da LDB (9394/96).
Exigências Formais
Artigo 10º - São exigências formais para o início da realização do estágio Nacional:
Convênio entre a UNESP e a concedente do estágio, e o Termo de Compromisso do Estágio.
§ 1º - Caso a concedente do estágio já possua Convênio com a UNESP ou, ainda, se o
estágio vier a ser realizado em uma Universidade Pública, a exigência da celebração do
Convênio fica dispensada.
§ 2º - O Termo de Compromisso do Estágio deve ser apresentado, em 3 vias, à Seção
Técnica de Graduação, devidamente assinado pelo aluno e pela concedente do estágio.
§ 3º - Estando o Convênio entre a UNESP e a concedente do estágio já estabelecido, o
prazo máximo para a entrega do Termo de Compromisso do Estágio será de 15 (quinze)
dias úteis, antes do início das atividades.
§ 4º - Em caso de não observância do prazo estabelecido e da documentação exigida, o
aluno poderá entregar um novo Termo de Compromisso do Estágio adequando ao prazo
proposto, caso contrário, o estágio será cancelado.
Artigo 11º - São exigências formais para o início da realização do estágio Internacional:
Termo de Compromisso do Estágio.
27
§ 1º - O estudante interessado deve consultar a Coordenação do Curso de Graduação
sobre o plano de estágio no exterior. A Coordenação de Curso, se em conformidade com
as normas gerais que regem o assunto, encaminhará a documentação para as providências
cabíveis.
§ 2º - O Termo de Compromisso do Estágio deve ser apresentado, em 3 vias, à Seção
Técnica de Graduação, devidamente assinado pelo aluno e pela concedente do estágio. O
Termo de Compromisso deverá ser entregue na língua inglesa e na língua portuguesa.
§ 3º - O prazo máximo para a entrega da proposta do Plano de Estágio e do Termo de
Compromisso será de 30 (trinta) dias úteis, antes do início das atividades.
§ 4º - Em caso de não observância do prazo estabelecido e da documentação exigida, o
aluno poderá entregar um novo Termo de Compromisso do Estágio adequando ao prazo
proposto, caso contrário, o estágio será cancelado.
Artigo 12º - São exigências formais para a conclusão do Estágio: apresentação do Relatório
Final do Estágio com declaração de horas realizadas no período, conforme modelo fornecido
pela Seção Técnica de Graduação, devidamente assinado pelo aluno e pela concedente do
estágio.
§ 1º - Relatório Final do Estágio com declaração de horas realizadas no período deverá
ser entregue, em 3 vias assinadas pelo aluno e pela concedente do estágio, na Seção
Técnica de Graduação até 30 (trinta) dias úteis a partir da data do vencimento do prazo ou
do encerramento do Termo de Compromisso do Estágio. Caso se trate de aluno
concluinte no corrente semestre, o relatório final deverá ser protocolado em até 15
(quinze) dias antes do término das aulas, conforme calendário escolar.
§ 2º - Relatório Final do Estágio com declaração de horas realizadas no período deve
estar em papel timbrado da empresa, instituição ou departamento, e deve constar: nome,
período do estágio de acordo com as datas previstas e o total de horas realizadas.
§ 3º - É obrigatória a apresentação do relatório parcial de estágio (obrigatório e não
obrigatório), em prazo não superior a 6 (seis) meses.
§ 4º - No caso de estágio internacional, o relatório de estágio deverá ser entregue em
língua inglesa e língua portuguesa.
§ 5º - Em caso de não observância do prazo estabelecido, o estágio será cancelado.
Artigo 13º - Havendo a participação de Agente de Integração, a UNESP e a concedente do
estágio ficam desobrigadas da celebração do convênio entre si, conforme a legislação
vigente.
Artigo 14º - A critério do aluno, poderá ser solicitada à Comissão de Estágio do Curso a
conversão de um ou mais estágios não-obrigatórios realizados anteriormente para convalidar
as disciplinas de Estágio Obrigatório, desde que a soma de horas seja igual ou superior ao
número mínimo de horas exigidas.
28
§ 1º - Só poderão ser utilizados para este fim os estágios que respeitem, além da
legislação vigente, as condições estabelecidas no Artigo 8
§ 2º - As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação
superior, não poderão ser equiparadas ao estágio obrigatório
Início e Término do Estágio
Artigo 15º - O estágio obrigatório será efetivamente autorizado após manifestação favorável
da Coordenação de Curso, e tendo sido observada a legislação vigente e as disposições deste
regulamento.
Artigo 16º - O término do estágio será homologado de acordo com o docente responsável
pela disciplina, após atribuição de nota pelo professor orientador no Relatório Final de
Estágio.
Artigo 17º - Caso o aluno queira iniciar um novo estágio, em empresa diferente, o mesmo
deverá finalizar o estágio vigente, entregando os documentos previstos nesta portaria.
§ 1º - Para fins de atribuição de nota pelo professor responsável pela disciplina de
estágio, será considerado o primeiro estágio realizado pelo aluno.
§ 2º - O critério de avaliação do aluno na disciplina de Estágio Obrigatório será definida
pelo docente responsável pela disciplina.
Responsabilidades
Artigo 18º - Aos Conselhos de Curso compete:
I – Cumprir as normais da legislação vigente que trata de Estágios
II – Sugerir modelo de formato de apresentação do Termo de Compromisso do Estágio e do
Relatório de Estágio.
III – Limitar ou não o número de orientações em estágio obrigatório no semestre letivo.
IV – Quando solicitada, indicar e/ou selecionar alunos para o estágio ou, ainda, apresentá-los
formalmente.
V - Autorizar o início e homologar o término dos estágios.
VI - Fazer a avaliação geral dos estágios
VII – Orientar os alunos estagiários quanto às exigências, prazos e responsabilidades deles.
Artigo 19º - Ao Professor Orientador de estágio compete:
I - Elaborar, juntamente com o representante da empresa e o aluno, o Plano de Atividades do
Estágio a ser desenvolvido.
II - Orientar e acompanhar o aluno-estagiário.
III - Inteirar-se sobre os resultados da avaliação das habilidades e competências do aluno-
estagiário junto ao supervisor do estágio.
IV - Atribuir nota ao aluno-estagiário.
V - Comunicar ao Conselho de Curso eventuais cancelamentos ou alterações no Plano de
Atividades do Estágio em desenvolvimento.
29
Artigo 20º - À Divisão Técnica Acadêmica/ Seção Técnica de Graduação compete:
I - Divulgar os programas de estágios oferecidos.
II - Autuar e enviar os processos de estágio ao Conselho de Curso.
III - Cuidar de toda tramitação dos documentos na relação entre a UNESP e a concedente do
estágio.
Artigo 21º - Ao Aluno-Estagiário compete:
I - Firmar o Convênio e o Termo de Compromisso.
II - Elaborar o Plano de Atividades do Estágio em conjunto com o Professor Orientador e o
representante da empresa.
III - Apresentar o Termo de Compromisso do Estágio à seção responsável.
IV - Desenvolver o programa de estágio proposto.
V - Entregar o(s) Relatório(s) semestral (is) de Estágio e o Relatório Final.
Disposições Finais
Artigo 22º – Os alunos que não cumprirem as exigências acadêmicas deste regulamento mas
desejarem realizar o estágio, deverão enviar ao Conselho de Curso para avaliação, um pedido
formal com uma justificativa para a realização do estágio sem o cumprimento dos requisitos.
Artigo 23º – Os casos não contemplados por este regulamento serão encaminhados a
Comissão Permanente de Ensino.
30
ANEXO II – REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
REGULAMENTO DA DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
DO CURSO DE GRADUAÇÃO “BACHARELADO EM METEOROLOGIA” DA
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - CAMPUS DE BAURU
(Aprovado em Reunião do Conselho do Curso em 19/01/2016)
CAPÍTULO I
CARACTERIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
Artigo 1º - Todo Aluno regularmente matriculado no Curso de Bacharelado em
Meteorologia da UNESP-Bauru deverá, no final do curso, desenvolver um Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC).
Artigo 2º – O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular obrigatório,
que deve ser desenvolvido individualmente, de acordo com a RESOLUÇÃO Nº 4, DE 6 DE
AGOSTO DE 2008, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação
em Meteorologia, bacharelado.
Artigo 3º - O objetivo do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é favorecer a
aquisição de formação complementar pelo aluno de graduação, seja no campo teórico e/ou
prático em disciplina(s) constante(s) do Curso de Meteorologia ou qualquer outra Área do
conhecimento, através do desenvolvimento de Projeto de Pesquisa em parceria com um
professor orientador.
Artigo 4º - Também é um objetivo do TCC, formar o discente no sentido de
apresentar de maneira lógica e consistente os resultados de pesquisa científica em língua
portuguesa e quando possível em outra língua estrangeira.
Artigo 5º - A coordenação e tramitação dos Trabalhos de Conclusão de Curso ficará a
cargo do professor responsável pelas disciplinas de TCC I e TCC II da respectiva estrutura
curricular vigente.
§ único - Quando o professor responsável pelas disciplinas de TCC I e TCC II
estiver em período de férias, o responsável pelos discentes que estiverem realizando
estas disciplinas será o Coordenador de Curso, e em sua falta, o Vice-Coordenador
de curso.
Artigo 6º - O Trabalho de Conclusão de Curso é composto por:
I –Elaboração do Plano de Trabalho;
II - Elaboração de uma monografia, apresentada na forma de texto;
III - Apresentação e arguição da monografia perante banca, em data determinada.
Iv – Entrega da versão final na forma impressa e digital
Artigo 7º - As documentações requeridas no artigo 6º devem ser entregues ao(s)
professor(es) pelas disciplinas de TCC I e TCC II,respectivamente, em datas pré
determinadas.
31
CAPÍTULO II
EXIGÊNCIAS ACADÊMICAS E MATRÍCULA
Artigo 8º– A matrícula na disciplina de TCC é semestral, portanto o aluno deve
matricular-se na disciplina de TCC I, e, posteriormente, em TCC II, de acordo com os
procedimentos de matrícula definidos pela Seção Técnica de Graduação da Faculdade de
Ciências.
§ 1º - Os alunos efetivamente matriculados na disciplina TCC I devem apresentar
ao professor responsável pela disciplina a Proposta de Trabalho para o TCC.
§ 2º - Os alunos efetivamente matriculados na disciplina TCC II devem entregar ao
professor responsável pela disciplina a monografia do Trabalho de Conclusão de
Curso
Artigo 9º- Poderão requerer matrícula na disciplina de TCC os alunos que já tenham
concluído pelo menos 06 (seis) semestres do curso no semestre que antecede a matrícula.
§ único - Os alunos que não estiverem no período regular poderão requerer
matrícula nas disciplinas de TCC mediante solicitação e aprovação do Conselho de
Curso.
Artigo 10º – O discente tem o direito de pedir trancamento de matrícula, respeitados
os prazos estabelecidos pelo calendário escolar da Faculdade de Ciências.
CAPÍTULO III
ORIENTADORES
Artigo 11º – A orientação do aluno no Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser
realizada por um docente do Departamento de Física da Faculdade de Ciências – UNESP
campus de Bauru ou Departamentos credenciados pelo Conselho de Curso.
§ 1º - Caso o aluno queira desenvolver o TCC com um Pesquisador que não seja do
Departamento de Física ou dos Departamentos credenciados, deve ser feita uma
solicitação formal ao Conselho de Curso. Respeitadas as Resoluções da UNESP,
compatibilidade de horário do discente e aceitação do pesquisador orientador
externo, as orientações poderão ser conduzidas por quaisquer Instituições.
§ 2º - Dependendo da natureza do Projeto de Pesquisa, o aluno pode contar com a
co-orientação de profissionais da área, desde que haja a anuência do orientador,
responsável pelo desenvolvimento do trabalho.
§ 3º - O coorientador deve ser um docente ou profissional com comprovada
competência na área do Trabalho de Conclusão de Curso.
Artigo 12º - Cabe ao aluno fazer o contato com o(s) possível(eis) orientador(es) do
Departamento de Física ou qualquer outro Departamento que seja credenciando pelo
Conselho de Curso, em até 30 dias após a matrícula na disciplina de TCC I. Ao orientador é
facultada a aceitação do convite para a orientação.
32
§ único – Em até 30 dias após a matrícula na disciplina de TCC I o aluno deve
entregar, para o Professor responsável pela disciplina, o Termo de Compromisso de
Execução e Orientação (ANEXO I deste regulamento), assinado pelo aluno e pelo
orientador.
Artigo 13º – Caberá ao orientador a responsabilidade de cobrar o cumprimento do
plano de trabalho. Caso o aluno não esteja cumprindo o plano estabelecido, ou não mantenha
produtividade satisfatória, compete ao orientador fazer um comunicado por escrito ao
Conselho de Curso para que seja desfeita a orientação com consequente substituição do
orientador ou reprovação do aluno.
Artigo 14º – Não será permitida a troca de orientadores até 04 (quatro) meses que
antecedem o final da disciplina de TCC II, exceto em casos devidamente justificados pelo
orientador ou pelo aluno, com posterior apreciação e aprovação do Conselho de Curso.
§ 1º – Caso ocorra a mudança de orientador durante o decorrer do desenvolvimento
do trabalho, esta deve ser justificada e comunicada ao(s) professor(es) das
disciplinas TCC I ou TCC II, por escrito. A justificativa deve ter a anuência dos
dois orientadores envolvidos: o anterior e o atual.
§2º – No caso de troca de orientadores, caberá ao aluno a adequação do tema,
elaboração e entrega da nova proposta de trabalho. A nova proposta ficará sujeita a
nova aprovação pelo(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina de TCC I ou
TCC II.
CAPÍTULO IV
PLANO DE TRABALHO
Artigo 15º – Em até 30 dias após a matrícula na disciplina de TCC I, o aluno deve
entregar para o Professor responsável pela disciplina de TCC I, um Plano de Trabalho
assinado por ele e pelo orientador.
§único – O Plano de Trabalho deve ser elaborado entre quatro e seis páginas e
conter os seguintes tópicos:
Capa com informações gerais: título do trabalho, nome do aluno, curso, período,
semestre, local onde irá desenvolver as atividades, nome do orientador;
Enunciado do problema e justificativa;
Objetivos e resultados esperados;
Metodologia e Atividades propostas ;
Cronograma de execução;
Referências;
Assinatura do Orientador e do aluno.
Artigo 16º – O tema do trabalho é de escolha do aluno, devendo estar relacionado a
uma das áreas de atuação do curso.
33
§único – Se por algum motivo o aluno desejar modificar o Plano de trabalho, deve
encaminhar uma solicitação com justificativa para aprovação no Conselho de
Curso.
Artigo 17º – Alunos reprovados anteriormente nas disciplinas TCC I ou TCC II e que
pretendem manter o mesmo projeto devem apresentar novamente o plano de trabalho,
identificando quais atividades já foram finalizadas e quais devem ser executadas no ano letivo
corrente.
Artigo 18º- O desenvolvimento do trabalho só se dará a partir da aprovação do Plano
de trabalho pelo Conselho de Curso de Bacharelado em Meteorologia.
Artigo 19º – O aluno que desenvolveu ou está engajado em Projeto(s) de Iniciação
Científica, poderá aproveitar os resultados para a apresentação do TCC.
CAPÍTULO V
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Artigo 20º – Finalizada a redação do trabalho, o discente deverá encaminhar ao
Professor responsável pela disciplina de TCC II seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
juntamente com ofício do orientador.
Artigo 21º – Deverão ser confeccionadas 05 cópias da monografia, sendo que uma
delas deverá fazer parte do acervo da biblioteca do Campus.
§ único – A cópia a ser entregue na biblioteca do Campus deve ser
preferencialmente a versão final e corrigida após a apresentação e avaliação do
trabalho.
Artigo 22º – O trabalho deverá ter uma capa protegida por material de plástico
transparente de resistência superior a cinco folhas de papel sulfite e a última folha, por
material semelhante de cor preta.
Artigo 23º – A elaboração da Monografia na disciplina TCC II deve seguir os
modelos aprovados pelo Conselho do Curso, de acordo com as normas estabelecidas no
ANEXO II deste Regulamento.
CAPÍTULO VI
BANCA EXAMINADORA
Artigo 24º – A banca examinadora do TCC deve ser composta por três membros e
mais um suplente, sendo: o primeiro membro o orientador ou o co-orientador do aluno, que
preside a banca; os demais membros docentes, ou profissionais da área com conhecimento
reconhecido sobre o tema do trabalho a ser avaliado. É obrigatório que todos os membros da
banca possuam titulação mínima de Mestre.
34
§ 1º - É vedada a participação do orientador e do coorientador concomitantemente na
banca examinadora.
§ 2º - Os nomes sugeridos para composição da banca deverão ser informados ao
Conselho de Curso para deferimento.
Artigo 25º - A banca examinadora fará a avaliação da monografia do trabalho de
conclusão de curso de acordo com os seguintes critérios:
Qualidade ortográfica e gramatical;
Atendimento às orientações contidas no ANEXO II do presente regulamento e às
normas técnicas da ABNT;
Adequação dos procedimentos metodológicos às especificidades do tema e do
problema investigado, bem como da justificativa e dos objetivos do trabalho;
Adequação e qualidade dos instrumentos de coleta de materiais;
Utilização correta da terminologia técnica e conceitual que o tema investigado exige;
Suficiência e qualidade de materiais coletados para a fundamentação teórica da
escolha feita em termos de tema e investigação do problema;
Qualidade e pertinência da bibliografia explorada;
Sistematização e articulação de ideias;
Capacidade de compreensão e síntese;
Pontualidade no cumprimento da data máxima estabelecida para a entrega
Artigo 26º - Caso sejam constatadas situações de plágio, a banca deve registrar o
ocorrido e o(s) professor(es) da disciplina TCC II deve(m) encaminhar o assunto à
coordenação do Curso para providências.
§único: Confirmando-se a ocorrência de PLÁGIO, os Trabalhos podem não ser
apresentados à Banca Examinadora, sendo o aluno automaticamente reprovado.
CAPÍTULO VII
DA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Artigo 27º -A apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso será realizada perante
a banca, com horário e local informados no site oficial do curso, com 7 dias de antecedência.
§1º: O estudante deverá estar no local da apresentação, rigorosamente, no horário
programado. Sua ausência implicará a perda do direito de defesa do TCC, o que terá
implicações na conclusão do curso.
§2º: O período para realização da apresentação do trabalho de conclusão de curso deve
ser no máximo até 02 semanas antes do final do período letivo e da entrega de Notas e
Frequência estabelecida no Calendário de Graduação definido pela Faculdade de
Ciências – Campus Bauru.
Artigo 28º - O aluno deverá entregar quatro cópias impressas da monografia
ao(s)professor(es) da disciplina de TCC II, na data determinada no cronograma da disciplina,
com anuência do orientador.
35
§único – Uma quinta cópia deve ser entregue na biblioteca do Campus,
preferencialmente após as correções sugeridas pela banca.
Artigo 29º - Para a apresentação do trabalho à banca examinadora, o professor da
disciplina TCC II deve entregar uma cópia impressa da monografia para cada membro da
banca com, no mínimo, 10 dias de antecedência.
Artigo 30º – A defesa oral do TCC consiste na apresentação do trabalho à banca por
meio de recursos de multimídia.
§único: Caso utilize algum programa especial para esta apresentação, é obrigação do
aluno
verificar com antecedência se o equipamento a ser utilizado disponibiliza este
programa, caso isso não seja possível, deverá procurar o responsável pelos
equipamentos para verificar a possibilidade do mesmo ser instalado.
Artigo 31º – A apresentação oral do trabalho pelo aluno deverá ter duração entre
quinze e trinta minutos. Após a apresentação oral, o aluno será arguido pela banca a respeito
do trabalho.
Artigo 32º – Para a avaliação final da apresentação e arguição do TCC, os membros
da banca considerarão os seguintes aspectos:
Postura e desempenho do Aluno;
Qualidade das transparências utilizadas;
Explanação do tema;
Domínio do Conteúdo.
Artigo 33º - Se houver sugestão da Banca examinadora para correções no TCC, o
discente deverá entregar a nova versão em até 10 dias corridos, contados a partir da
apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso.
§único: Juntamente com a versão final do TCC, o aluno deverá entregar uma cópia do
trabalho em CD no formato pdf, e encaminhar o texto completo na base Capelo da
Biblioteca - http://unesp.br/portal#!/cgb/bibliotecas-digitais/cpelo-biblioteca-digital-
tcc/)
CAPÍTULO VIII
DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Artigo34º – A avaliação se dará sobre o trabalho escrito, a apresentação oral e defesa,
conforme critérios estabelecidos neste documento, e a atribuição do grau será feita após o
comparecimento do aluno e defesa do trabalho à banca examinadora.
Artigo 35º – Cabe à banca emitir a nota de zero a dez e ao orientador, a percentagem
de freqüência do orientado.
§único: Respeite-se o calendário e forma de entrega de notas da Unidade
Universitária.
36
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 36º - A não entrega e defesa do TCC dentro dos prazos estabelecidos implicará
na não conclusão do curso pelo aluno naquele período letivo, o qual ficará devendo o TCC
para o próximo período.
Artigo 37º– Ficam automaticamente revogadas as disposições em contrário.
Artigo 38º– Os casos que configurarem situações não previstas neste instrumento,
serão avaliadas pela Coordenação do Curso de Bacharelado em Meteorologia.
37
ANEXO I
TERMO DE COMPROMISSO DE EXECUÇÃO E ORIENTAÇÃO
ESTUDANTE
NOME: RA:
RG: CPF:
Campus:BAURU Unidade Universitária:
Faculdade de Ciências
Curso: Ano/Semestre:
Departamento/Seção Orientador:
O (a) estudante (a)______________________________________________,
matriculado (a) na disciplina “Trabalho de Conclusão do Curso I” no 7º semestre do curso de
meteorologia da Faculdade de Ciências da UNESP-Bauru inicia a realização do Projeto de
Pesquisa, sob a orientação do orientador (a)
_________________________________________.
É dever do (a) aluno (a): I - cumprir o plano e cronograma estabelecidos em conjunto com o
seu orientador; II - contatar seu orientador regularmente, durante o período de
desenvolvimento do trabalho; III - cumprir rigorosamente as datas de entrega de documentos,
bem como, o cronograma das atividades da disciplina; IV - empenhar-se na busca de
conhecimento e assessoramento necessário ao desempenho das atividades do trabalho; V -
entregar os documentos especificados para cada fase do trabalho, sempre com a anuência do
orientador; VI - comunicar, por escrito, ao(s) professor(es) da disciplina TCC I e TCC II a
necessidade de alterações na proposta de trabalho, encaminhando a proposta alterada,
juntamente com as justificativas necessárias e a anuência do orientador; VII - comunicar,
formalmente, da desistência do trabalho, quando for o caso; VIII - comprometer-se para que
seu trabalho seja fundamentado na autenticidade e legitimidade, assumindo na íntegra a
autoria do trabalho elaborado passo a passo, segundo o cronograma proposto; IX - comunicar,
por escrito, ao(s) professor(es) da disciplina eventuais problemas relacionados à orientação; X
– fazer a redação final do trabalho segundo as normas estabelecidas para trabalhos
dissertativos.
Compete ao orientador do Trabalho de Conclusão de Curso: I - orientar o aluno nas
questões relacionadas ao conteúdo, forma e sequência; II - indicar materiais de referencial
teórico como obras bibliográficas e periódicos, especificando, quando convier, os capítulos, as
páginas e os artigos mais significativos ao trabalho a ser desenvolvido; III - orientar e corrigir
os documentos exigidos pela disciplina e que devem ser elaborados por seus orientandos, com
sua anuência; IV - orientar o aluno na preparação da apresentação, justificativa e apresentação
do trabalho; V - estimular o orientando para que a versão final do trabalho demonstre as
competências e habilidades adquiridas, e que seja produzido em nível adequado a cursos de
graduação e, ainda, que obedeça às normas técnicas estabelecidas; VI - comunicar por escrito
38
o(s) professor(es) das disciplinas TCC I e TCC II sobre os problemas relacionados ao
trabalho, caso sejam constatados negligências do aluno, despreparo ou falta de completude do
trabalho; VII - justificar e comunicar por escrito o(s) professor(es) da disciplina caso o
trabalho for interrompido; VIII - exigir do aluno o cumprimento dos prazos limites
estipulados no cronograma da disciplina; IX - incentivar a elaboração de relatórios
técnicos/notas didáticas sobre os assuntos pesquisados pelos alunos; X - estimular o envio de
trabalhos técnicos para eventos da área, mesmo depois do aluno ter se formado; XI -
coordenar o trabalho desenvolvido pela banca examinadora, coletando os respectivos
pareceres e notas; XII - encaminhar ao(s) professor(es) das disciplinas TCC I e TCC II a nota
final da Banca examinadora, assim como as Fichas de Avaliação utilizadas pela banca
examinadora.
Cabe aos envolvidos no processo de desenvolvimento do trabalho: I - procurar manter o
interesse pelas atividades desenvolvidas; II - primar pela qualidade durante todo o processo;
III - agir com integridade; IV - informar-se sobre as normas e regulamentos do Trabalho de
Conclusão de Curso; V - cumprir as normas e regulamentos do Trabalho de Conclusão de
Curso. Parágrafo único. A orientação é de interesse do acadêmico e, portanto deve partir deste
a iniciativa de procurar seu orientador e coorientador, caso exista, sob pena de caracterizar o
não comprometimento do aluno com o processo.
De acordo, assinam,
___________________________________________
Orientador
___________________________________
Estudante
Bauru, _____ de ___________________ de 20___.
39
ANEXO II
NORMAS E MODELO DE TCC
O formato dos Trabalhos de Conclusão de Curso deve seguir os seguintes critérios:
Tamanho do papel: A4 (21,0 cm x 29,7 cm);
Margens: 3 cm superior e esquerda, 2 cm inferior e direita.
Tamanho da fonte do corpo do texto: 12 pts
Espaçamento entre linhas 1,5 para todo corpo do texto e de 1,0 (simples) para:
o Citações diretas (mais de 3 linhas);
o Notas de rodapé;
o Legendas dos elementos especiais (gráficos, figuras, quadros e tabelas)
o Referências Bibliográficas
Recuo de primeira linha dos parágrafos: 2 cm
Número de páginas
A legenda de quadros e tabelas deve aparecer na parte superior das mesmas, precedido
pela designação correspondente e respectivo número consecutivo.
A legenda de figuras e gráficos deve aparecer na parte inferior das mesmas, precedido
pela designação correspondente e respectivo número consecutivo.
A seguir é apresentado o modelo para a confecção do TCC
40
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Nome do Aluno
TÍTULO E SUBTÍTULO DO TRABALHO
Bauru
Ano de entrega
41
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Nome do Aluno
TÍTULO E SUBTÍTULO DO TRABALHO
Trabalho de conclusão de curso de graduação
apresentado à Universidade Estadual Paulista
“Júlio de Mesquita Filho” como requisito parcial
para a obtenção do título de Bacharel em
Meteorologia.
Orientador: Titulação e nome do orientador (Prof.
Dr.)
Bauru
Ano de entrega
DEDICATÓRIA (OPCIONAL)
42
AGRADECIMENTOS (OPCIONAL)
Agradeço a...
43
Nome do Aluno
TÍTULO DO TRABALHO
Trabalho de conclusão de curso de graduação apresentado à Universidade Estadual Paulista
“Júlio de Mesquita Filho” como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em
Meteorologia.
Aprovado em: ____ de _______ de _____.
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________
Nome do professor - instituição
__________________________________________
Nome do professor - instituição
__________________________________________
Nome do professor - instituição (orientador)
44
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS 45
LISTA DE TABELAS 46
1 INTRODUÇÃO 47
2 JUSTIFICATIVA 48
3 OBJETIVOS 49
3.1 OBJETIVO GERAL 49
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 49
4 METODOLOGIA 50
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 51
6 CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS 52
REFERÊNCIAS 53
APÊNDICES 54
ANEXOS 55
45
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Título............................................................................................................... 15
Figura 2 – Título............................................................................................................... 26
Figura 3 – Título............................................................................................................... 33
Figura 4 – Título............................................................................................................... 45
Figura 5 – Título............................................................................................................... 56
46
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Título............................................................................................................... 16
Tabela 2 – Título............................................................................................................... 30
Tabela 3 – Título............................................................................................................... 34
Tabela 4 – Título............................................................................................................... 40
Tabela 5 – Título............................................................................................................... 44
47
1 INTRODUÇÃO
A introdução deve ser compreensiva e fornecer uma visão global do trabalho,
incluindo a contextualização do tema e uma revisão bibliográfica da pesquisa.
48
2 JUSTIFICATIVA
Corpo de texto.
49
3 OBJETIVOS
Corpo de texto.
3.1 OBJETIVO GERAL
Corpo de texto.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Corpo de texto.
50
4 METODOLOGIA
Corpo de texto com as subdivisões correspondentes.
51
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nesta seção, deve-se apresentar todos os resultados obtidos na pesquisa junto com as
possíveis discussões levantadas em torno destes.
52
6 CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
A conclusão apresenta uma síntese dos principais resultados alcançados no trabalho,
demonstrando seus méritos e as contribuições para a compreensão do objeto de pesquisa.
Nesta seção também devem ser apresentadas as perspectivas com base nos resultados
alcançados.
53
REFERÊNCIAS
Esta seção deve conter as referências das obras citadas. Seguir as normas ABNT para
descrição da referência, disponível em
http://unesp.br/cgb/mostra_arq_multi.php?arquivo=4631
As normas ABNT originais também estão disponíveis para consulta e empréstimo na
biblioteca do campus da UNESP - Bauru.
54
APÊNDICES
Inserir texto ou documento elaborado pelo autor (se houver).
Ex.: APÊNDICE A – Título
APÊNDICE B – Título
55
ANEXOS
Inserir normas texto ou documento não elaborado pelo autor (se houver).
Ex.: ANEXO A – Título
ANEXO B – Título
56
ANEXO III – PLANOS DE ENSINO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE
METEOROLOGIA
Quadro A: Matriz curricular do curso de Bacharelado em Meteorologia
Disciplinas Termo Créditos Código Departamento
Física I 1 6 7000 Física
Cálculo Diferencial e Integral I 1 4 7001 Matemática
Laboratório de Física I 1 4 7002 Física
Cálculo Vetorial e Geometria
Analítica 1 4 7003 Matemática
Introdução à Meteorologia 1 4 7004 Física
Física II 2 6 7005 Física
Cálculo Diferencial e Integral II 2 4 7006 Matemática
Laboratório de Física II 2 4 7007 Física
Meteorologia Básica 2 6 7008 Física
Observações Meteorológicas 2 4 7009 Física
Física III 3 6 7010 Física
Cálculo Diferencial e Integral III 3 4 7011 Matemática
Laboratório de Física III 3 4 7012 Física
Estatística Aplicada 3 4 7013 Engenharia de
Produção
Observações Meteorológicas II 3 2 7014 Física
Física Computacional I 3 4 7015 Física
Física IV 4 6 7016 Física
Cálculo Diferencial e Integral IV 4 4 7017 Matemática
Laboratório de Física IV 4 4 7018 Física
Física Computacional II 4 4 7019 Física
57
Métodos Matemáticos em
Meteorologia 4 6 7020 Física
Meteorologia Dinâmica I 5 6 7021 Física
Climatologia I 5 6 7022 Física
Meteorologia Física I 5 4 7023 Física
Cálculo Diferencial e Integral V 5 4 7024 Matemática
Elementos de Álgebra Linear 5 4 7025 Matemática
Meteorologia Dinâmica II 6 6 7026 Física
Meteorologia Sinótica I 6 6 7027 Física
Meteorologia Tropical 6 4 7028 Física
Agrometeorologia 6 2 7029 Física
Meteorologia Física II 6 4 7030 Física
Poluição Atmosférica 6 4 7031 Física
Meteorologia Sinótica II 7 6 7032 Física
Climatologia II 7 6 7033 Física
Micrometeorologia 7 4 7034 Física
Trabalho de Conclusão de Curso I 7 6 7035 Física
Métodos Estatísticos em
Meteorologia e Climatologia 7 6 7036 Física
Meteorologia com Radar e Satélite 8 6 7037 Física
Técnicas de Comunicação Oral e
Escrita em Meteorologia 8 2 7038 Física
Trabalho de Conclusão de Curso II 8 6 7039 Física
Estágio Profissionalizante 8 4 7040 Física
Meteorologia e Sociedade 8 2 7041 Física
Fundamentos de Astronomia Optativa 2 4981 Física
Termodinâmica Optativa 4 4220 Física
58
Tópicos Especiais em Mudanças
Climáticas e Modelagem do Clima Optativa 4 49131 Física
Interação Oceano-Atmosfera Optativa 4 49132 Física
Tópicos em Biometeorologia Optativa 2 49112 Física
Química Geral e Inorgânica Optativa 4 4209 Química
Laboratório de Química Geral e
Inorgânica Optativa 2 4210 Química
Físico-Química Optativa 4 4246 Química
Animação em 3D Optativa 4 4918 Computação
Produção de Textos Científicos Optativa 2 4983 Educação
59
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7000
Disciplina: FÍSICA I
Seriação Ideal: 1º Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 6
Semestre: 1
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
Ao final dessa disciplina o aluno deverá entender e ser capaz de aplicar as Leis Fundamentais
da Mecânica Clássica e os Princípios de Conservação
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Medição.
1.1. Descrição de leis e Grandezas Físicas a partir de dados experimentais.
1.2. Análise de gráficos e unidades.
2. Movimento Retilíneo.
2.1. Estudo dos movimentos em uma dimensão.
2.2.Equação da cinemática.
2.3.Queda livre.
3. Vetores.
3.1. Álgebra Vetorial.
3.2. Vetores e leis da Física.
4. Cinemática: Movimento em duas e três dimensões
4.1. Estudo do movimento no plano.
4.2. Movimento circular.
5. Dinâmica de uma partícula
5.1. Leis de Newton.
5.2.Aplicação das leis de Newton.
5.3.Forças de atrito.
6. Trabalho e energia
6.1. Trabalho devido a uma força constante.
6.2. Trabalho devido a uma força variável.
6.3. Energia Cinética.
6.4. Potência.
7. Conservação de energia
7.1.Trabalho - Energia Potencial.
7.2. Energia mecânica.
7.3.Forças Conservativas e não-Conservativas.
7.4.Conservação da energia.
7.5.Trabalho da força de atrito.
8. Sistemas de partículas e movimento linear.
60
8.1. O Centro de Massa.
8.2. A Segunda Lei de Newton para um sistema de partículas.
8.3. Movimento Linear.
8.4. Conservação do Movimento Linear.
9. Colisões.
9.1. Impulso e Momento Linear.
9.2. Colisões elásticas e inelásticas, em duas dimensões.
9.3. Colisões em duas dimensões.
10. Rotação.
10.1. As variáveis de rotação.
10.2. Rotação com aceleração angular constante.
10.3. As variáveis lineares a angulares.
10.4. Energia cinética de rotação.
10.5. Cálculo do Momento de Inércia.
10.6. Torque
10.7. A Segunda Lei de Newton para rotação.
10.8. Trabalho, Potência e o Teorema do Trabalho Energia Cinética.
11. Rolamento, Torque e Momento Angular.
11.1. Rolamento.
11.2. O ioiô.
11.3. Momento Angular
11.4. Segunda Lei de Newton na forma angular
11.5. Momento angular de um sistema de partículas.
11.6. Momento angular de um corpo rígido que gira de um eixo fixo.
11.7. Conservação do momento angular.
11.8. Precessão de um Giroscópio.
METODOLOGIA
- Período letivo regular:
1. Aulas expositivas
2. Resolução de exercícios em sala de aula
3. Listas de exercícios
- Período de Regime de Recuperação:
1. Aulas de resolução, em sala de aula, de exercícios escolhidos pelo professor para facilitar a
recuperação dos alunos. Os exercícios abrangerão todo o conteúdo ministrado ao longo do
período letivo regular.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AL0NSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, 2002. v. 1.
HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 6. ed. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 2002. v. 1.
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v.
1.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. v.
1.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1984. v. 1.
TIPLER, P. Física. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 2002. v. 1.
61
VUOLO, J. H. Fundamentos da teoria de erros. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno ser avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MR = Média dos relatórios
MF = Média final
MF = 0,7 . MP + 0,3 . MR
OBS: Será realizada uma terceira prova (P3) substitutiva de P1 ou P2.
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
Ferramentas Matemáticas, Cinemática, Leis da Dinâmica, Princípios de Conservação e
Aplicações.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
62
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7001
Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral I
Seriação Ideal: 1º Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 1
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:
- calcular limites e derivadas das funções de uma variável real;
- aplicar as derivadas no estudo da variação das funções de uma variável real.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Função real de uma variável real
1.1 Definição e representação gráfica - coordenadas cartesianas
1.2 Principais funções elementares – definição e gráfico
2 Limites
2.1 Definição, propriedades e regras operatórias
2.2 Limites fundamentais
2.3 Continuidade
3 Derivadas
3.1 Definição; interpretação geométrica
3.2 Propriedades e regras operatórias
3.3 Derivada da função composta, da função inversa, da função implícita e
de função dada por equações paramétricas
3.4 Derivadas de ordem superior
3.5 Teoremas de Rolle, Lagrange, Cauchy, L'Hospital. Cálculo de limites
usando o teorema de L'Hospital
4 Aplicações de Derivadas
4.1 Taxa de variação
4.2 Analise da variação das funções - crescimento, decrescimento, máximos e
mínimos relativos, concavidade, ponto de inflexão, assíntotas
4.3 Problemas geométricos, físicos e de economia
METODOLOGIA
Aulas expositivas teóricas e de exercícios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação,
63
integração. 6. ed.,rev. e ampl. São Paulo: Pearson Prentice Hall, c2007. 7. reimpressão de
2011.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, c2014. v. 1.
THOMAS, G. B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. v. 1. 2.
reimpressão de 2010.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Serão realizados dois tipos de avaliações: provas e trabalhos.
Média de Provas (MP): serão realizadas duas provas obrigatórias (P1 e P2) e uma terceira
prova de caráter substitutivo (P3), a partir das quais será calculada a média de provas (MP),
como a média aritmética entre as duas maiores notas obtidas, sendo que a nota de cada prova
será pontuada em uma escala numérica de 0 a 10.
Média de Trabalhos (MT): será calculada como a média aritmética das notas dos trabalhos
realizados, sendo que a nota de cada trabalho será pontuada em uma escala numérica de 0 a
10.
Média Final (MF): será calculada conforme a expressão: MF=0.9*MP+0.1*MT
A média final será computada até a primeira casa decimal.
Para aprovação na disciplina, MF deverá ser maior ou igual a 5.0 e a presença maior ou
igual a 70%.
Observações: 1) Na terceira prova (P3) constará toda a matéria ministrada durante o
semestre.
2) Nos casos em que se verifique a improbidade do discente em provas, trabalhos ou
exercícios de avaliação, a nota atribuída a esse discente na referida avaliação será zero e não
será permitida a substituição da mesma.
REGIME DE RECUPERAÇÃO
Será aplicada uma única prova contemplando o conteúdo do semestre e o aluno que obtiver
nota igual ou superior a 5.0 será considerado aprovado
EMENTA
Função real de uma variável real.
Limites. Derivadas. Aplicações de Derivadas
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
64
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7002
Disciplina: LABORATÓRIO DE FÍSICA I
Seriação Ideal: 1º Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos: Física I
Créditos: 4
Semestre: 1
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Analisar a relação teoria-prática, através da vivência de situações experimentais, onde os
conceitos fundamentais sejam identificados nas suas vinculações com situações práticas no
laboratório e em situações do dia-a-dia.
Adquirir habilidades de : análise, julgamento, elaboração pessoal dos temas da Física, que
vão além de simples memorização e reprodução de conhecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Medidas e Teoria de Erros.
1.1. Conceito de medidas de grandezas físicas, padrões e unidades de medidas.
1.2. Valor médio.
1.3. Desvio Médio.
1.4. Desvio Relativo.
1.5. Desvio Percentual.
1.6. Desvio Padrão.
1.7. Forma correta de escrever a medida de uma grandeza.
1.8. Classificação de erros.
1.9. Propagação de erros.
1.10. Operações envolvendo propagação de erros.
2. Instrumentos de medida.
Usar diferentes instrumentos de medidas, tais como: paquímetro, micrômetro e cronômetro,
para fazer medidas de comprimentos, área, volumes e avaliar os dados considerando:
2.1. Descrição de Leis e grandezas Físicas a partir de dados experimentais.
2.2. Padrões e unidades do sistema internacional.
2.3. Análise dimensional e conversão de unidades.
2.4. Ordem de grandeza, algarismos significativos e notação científica.
3. Gráficos.
3.1. Construção e análise de gráficos.
3.2. Escalas regulares: papel milimetrado.
3.3. Escalas logarítmicas: papel monologarítimo e papel dilogarítmo.
3.4. Linearização de função exponencial e função potência.
65
4. Movimento Retilíneo Uniforme e Acelerado (Cinemática).
Analisar o movimento de objeto sobre um trilho horizontal (MRU), “sem atrito”, e sobre o
trilho de ar (plano) inclinado (MRUA).
5. Vetores
5.1. Revisão básica das funções seno, cosseno, tangente e cotangente.
5.2. Composição e decomposição de um vetor (Força peso).
5.3. Forças colineares de mesmo sentido e de sentido oposto.
6. Movimento em duas dimensões.
6.1. Lançamento de projétil.
6.2. Determinação da velocidade de lançamento através do alcance.
7. Força e movimento.
7.1. Máquina simples: comprovação experimental da função do plano inclinado.
7.2. Reconhecimento das condições de equilíbrio de um móvel sobre uma rampa.
8. Força e atrito.
8.1. Confirmação da primeira Lei do Movimento de Newton e noções sobre forças de
atrito.
8.2. Forças de atrito estático e cinético num móvel sobre uma rampa.
9. Sistema de Partículas e Movimento Linear: Colisões.
9.1. Determinação do momento linear de uma esfera em lançamento.
9.2. Conservação da quantidade de movimento (momento linear) numa colisão frontal.
9.3. Colisão lateral de duas esferas iguais.
9.4. Utilização do trilho de ar para mostrar as equações para colisões elásticas quando: m1
= m2 , M1 >> m2 e m1 << m2.
10. Movimento de Rotação e Rolamento.
10.1. Determinar o momento angular de um disco sólido em rotação.
10.2. Estudar o movimento de um corpo que cai ligado a uma corda enrolada numa polia
fixa.
10.3. Conservação do momento angular.
METODOLOGIA
1. Apresentação das leis teóricas antes do início do experimento.
2. Execução do experimento.
3. Confecção de gráficos.
4. Resolução de questões formuladas pelo professor.
5. Elaboração do relatório conforme modelo apresentado pelo professor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AL0NSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, 2002. v. 1.
HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 6. ed. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 2002. v. 1.
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v.
1.
66
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. v.
1.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1984. v. 1.
TIPLER, P. Física. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 2002. v. 1.
VUOLO, J. H. Fundamentos da teoria de erros. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno ser avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MR = Média dos relatórios
MF = Média final
MF = 0,7 . MP + 0,3 . MR
OBS: Será realizada uma terceira prova (P3) substitutiva de P1 ou P2.
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
1. Medidas e Teoria de Erros, Instrumentos de Medida, Gráficos e Experimentos de
Cinemática e Dinâmica.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
67
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7003
Disciplina: Cálculo Vetorial e Geometria Analítica
Seriação Ideal: 1º Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 1
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:
- operar com vetores, bem como utilizá-los na resolução de problemas de matemática e
física;
- trabalhar com retas e planos, bem como representá-los graficamente;
- identificar e representar graficamente uma cônica
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Vetores
1.1 Segmentos orientados. Vetores.
1.2 Operações: soma de um ponto com um vetor, adição de vetores,
multiplicação de um número real por um vetor; propriedades
1.3 Produtos: produto escalar, produto vetorial, produto misto e duplo
produto vetorial
1.4 Resolução de problemas de matemática e física usando vetores
2 A Reta
2.1 Equações: vetorial, paramétricas e forma simétrica
2.2 Posições relativas da reta no plano e no espaço
3 O Plano
3.1 Equação vetorial do plano
3.2 Equação geral do plano
3.3 Vetor normal a um plano
3.4 Posições relativas entre reta e plano
3.5 Posições relativas entre planos
4 Distâncias e Ângulos
4.1 Distância entre dois pontos
4.2 Distância de ponto à reta
4.3 Distância de ponto a plano
4.4 Distância de reta a reta
4.5 Distância de reta a plano
4.6 Distância de plano a plano
4.7 Ângulo entre duas retas no plano e no espaço
5 Curvas Planas
5.1 Circunferência. Equação e Gráfico
68
5.2 Elipse. Equação e Gráfico
5.3 Parábola. Equação e Gráfico
5.4 Hipérbole. Equação e Gráfico
5.5 Coordenadas polares
5.6 Equações das curvas planas na forma polar e paramétrica
5.7 Mudança de coordenadas: rotação e translação de eixos
METODOLOGIA
Aulas expositivas teóricas e de exercícios.
Trabalhos em grupo usando TICs.
Aulas em EaD (até 20%).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMARGO, I.; BOULOS, P. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 11. reimpressão de 2013.
STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Geometria analítica. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill,
1987. Reimpressão de 2006 da Pearson Makron Books.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O critério de avaliação e aprendizagem será calculado da seguinte forma.
Serão realizadas três provas, cujas notas serão referidas como P1, P2 e P3. As duas
primeiras provas têm caráter obrigatório e a terceira, caráter substitutivo. A média de provas
será calculada por
MP = (P1+ P2)/2.
Se MP < 5,0, o aluno deverá realizar uma terceira prova P3, a qual versará sobre todo o
conteúdo ministrado no semestre e sua nota substituirá a menor nota entre P1 e P2. A média
dos trabalhos, MT, será calculada por
MT = (T1 + T2 + ... + Tn)/n.
A média final, MF, será calculada da seguinte forma:
MF = 0.9MP + 0.1MT
onde MP = Média de Provas; MT = Média de Trabalhos; MF = Média Final. Obs. Todo
aluno terá direito de fazer a prova substitutiva P3, a qual versará sobre todo o conteúdo
ministrado no semestre e sua nota substituirá a menor nota entre P1 e P2.
REGIME DE RECUPERAÇÃO
Será aplicada uma única prova contemplando o conteúdo do semestre e o aluno que obtiver
nota igual ou superior a 5.0 será considerado aprovado.
EMENTA
Vetores.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
69
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7004
Disciplina: Introdução à Meteorologia
Seriação Ideal: 1o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 04
Semestre: 1
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Tem como principal objetivo permitir que o aluno tenha uma idéia sobre as atividades
exercidas pelos meteorologistas e pesquisas na área de ciências atmosféricas; mostrar a
importância da Física, Matemática e Ciência da Computação para compreensão de fenômenos
atmosféricos, e ter contato com os profissionais da área.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A profissão de meteorologista. As pesquisas em meteorologia e climatologia. Noções sobre
previsão de tempo e clima, rede de observações meteorológicas, instrumentos meteorológicos,
modelos matemáticos para previsão de tempo. Acompanhamento das condições
meteorológicas no laboratório de sinótica do IPMet. Leitura de instrumentos meteorológicos,
visualização das imagens de radar, satélite. Comunicação de dados meteorológicos. O papel
da Organização Meteorológica Mundial, IPCC. Principais centros de meteorologia no mundo.
METODOLOGIA
Aulas expositivas e aulas práticas no laboratório de sinótica do IPMet.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AHRENS, C. D. Meteorology today. 11. ed. Boston: CengageLearning, c2016.
AHRENS, C. D. Essentials of meteorology: an invitation to the atmosphere. Belmont:
Brooks/Cole, 2012.
WALLACE, J. M.; HOBBS, P. V. Atmospheric science: an introductory survey. 2. ed. New
York: Academic Press, 2006.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média aritmética dos trabalhos.
70
MF = Média final
MF = 0,7xMP + 0,3xMT
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
As atividades dentro da Meteorologia, pesquisas em Meteorologia e Climatologia. Noções
básicas sobre previsão de tempo e clima. Observações meteorológicas; Noções introdutórias
sobre os modelos de previsão.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
71
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7005
Disciplina: Física II
Seriação Ideal: 2o Período
Aconselhável Cursar
Antes: Física I
Co-Requisitos:
Créditos: 6
Semestre: 2
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
No final dessa disciplina o aluno deverá ser capaz de aplicar as leis e os Princípios de
Conservação da Mecânica em vários contextos, compreender e aplicar os conceitos e as leis
da Termodinâmica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Equilíbrio e Elasticidade.
1.1. Condições para o equilíbrio.
1.2. O centro de gravidade.
1.3. Equilíbrio estático.
1.4. Elasticidade.
2. Oscilações.
2.1. Oscilações.
2.2. O movimento harmônico simples MHS.
2.3. MHS - A Lei de Força.
2.4. MHS - Considerações sobre energia.
2.5. Oscilador harmônico simples angular.
2.6. Pêndulos.
2.7. MHS e movimento circular uniforme.
2.8. MHS: amortecido.
2.9. Oscilações forçadas e ressonância.
3. Gravitação.
3.1. O Universo e a Força Gravitacional.
3.2. A Lei da Gravitação de Newton.
3.3. Gravitação próxima à superfície da Terra.
3.4. Medida da constante Gravitacional.
3.5. Gravitação no interior da Terra.
3.6. Energia Potencial Gravitacional.
3.7. Os Planetas e Satélites: Leis de Kepler.
72
4. Fluidos.
4.1. Introdução.
4.2. Densidade e pressão.
4.3. O princípio de Pascal.
4.4. O princípio de Arquimedes.
4.5. Fluidos ideais em movimento.
4.6. Linhas de corrente e equação da continuidade.
4.7. A equação de Bernoulli.
5. Ondas.
5.1. Ondas e partículas.
5.2. Ondas numa corda esticada.
5.3. Comprimento de ondas e freqüência.
5.4. A velocidade escalar de programação de uma onda.
5.5. Velocidade escalar da onda numa corda esticada.
5.6. Velocidade da luz.
5.7. O princípio da suposição.
5.8. Interferência de ondas.
5.9. Ondas estacionárias e ressonância.
6. Ondas Sonoras.
6.1. Ondas sonoras.
6.2. A velocidade do som.
6.3. Propagação de ondas sonoras.
6.4. Intensidade e nível do som.
6.5. Fontes sonoras musicais.
6.6. Batimentos.
6.7. O efeito Doppler.
7. Temperatura.
7.1. Termodinâmica: um novo conceito.
7.2. Temperatura.
7.3. A Lei Zero da Termodinâmica.
7.4. Medindo a temperatura.
7.5. A escala internacional da temperatura.
7.6. As escalas Celsius e Fahrenheit.
7.7. Expansão térmica.
8. Calor e primeira Lei da Termodinâmica.
8.1. Calor.
8.2. Absorção de calor por sólidos e líquidos.
8.3. Calor e trabalho.
8.4. Transmissão de calor.
9. Trabalho e Energia Cinética.
9.1. Uma nova maneira de ver os gases.
9.2. Número de Avogadro.
9.3. Gases Ideais.
9.4. Pressão e temperatura: uma visão molecular.
9.5. Energia cinética de translação.
73
9.6. O Livre caminho médio.
9.7. Calores Específicos molares de um gás ideal.
9.8. A equipartição de energia.
9.9. Uma sugestão de teoria quântica.
9.10. Expansão adiabática de um gás ideal.
10. Entropia e Segunda Lei da Termodinâmica.
10.1. Algumas coisas que não acontecem.
10.2. Máquinas.
10.3. Refrigeradores.
10.4. A Segunda Lei da Termodinâmica.
10.5. Uma máquina ideal.
10.6. O ciclo de Carnot.
10.7. A eficiência de máquinas reais.
10.8. Entropia: uma nova variável.
10.9. Variações de entropia para processos irreversíveis.
10.10. Entropia e Segunda Lei da Termodinâmica.
10.11. O que é entropia, afinal de contas?
10.12. A natureza das Leis Físicas: uma digressão.
METODOLOGIA
1. Aulas expositivas.
2. Resolução de exercícios em sala de aula.
3. Listas de exercícios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AL0NSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, 2002. v. 1.
HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 6. ed. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 2002. v. 2.
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v.
2.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. v.
2.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1984. v. 2.
TIPLER, P. Física. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 2002. v. 1.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno ser avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média dos trabalhos
MF = Média final
MF = 0,8MP + 0,2MT
OBS: Será realizada uma terceira prova (P3) que poderá substituir de P1 ou P2.
74
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
1. Aplicações da Dinâmica, Leis da Termodinâmica e Aplicações.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
75
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7006
Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral II
Seriação Ideal: 1º Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 2
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de resolver integrais indefinidas e
definidas e utilizá-las em aplicações geométricas e físicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Diferencial
1.1 Definição e interpretação geométrica
1.2 Cálculo de valores aproximados
2 Fórmula de Taylor
2.1 Fórmula de Maclaurin
3 Integral Indefinida e Técnicas de Integração
3.1 Definição, propriedades e regras operatórias
3.2 Principais integrais imediatas (primitivas)
3.3 Integração por substituição variáveis
3.4 Integração por partes
3.5 Integração por substituição trigonométrica
3.6 Integração das funções racionais
4 Coordenadas Polares
4.1 Definição e interpretação geométrica
4.2 Gráficos
5 Integral Definida e Aplicações
5.1 Definição, interpretação geométrica e propriedades
5.2 Teorema do Valor Médio e Teorema Fundamental do Cálculo
5.3 Aplicações geométricas - áreas, comprimento de arco, volumes de sólidos de revolução
em coordenadas cartesianas, polares e de funções dadas por equações paramétricas
5.4 Aplicações físicas - centro de gravidade e momento de inércia
6 Integrais Impróprias
METODOLOGIA
Aulas expositivas teóricas e de exercícios.
76
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação,
integração. 6. ed.,rev. e ampl. São Paulo: Pearson Prentice Hall, c2007. 7. reimpressão de
2011.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v. 1.
Reimpressão de 2013.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, c2014. v. 1.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O critério de avaliação e aprendizagem será calculado da seguinte forma.
Serão realizadas três provas, cujas notas serão referidas como P1, P2 e P3. As duas primeiras
provas têm caráter obrigatório e a terceira, caráter substitutivo.
A média de provas será calculada por
MP = (P1+ P2)/2.
Se MP < 5,0, o aluno deverá realizar uma terceira prova P3, a qual versará sobre todo o
conteúdo ministrado no semestre e sua nota substituirá a menor nota entre P1 e P2. A média
dos trabalhos ou atividades em sala de aula, MT, será calculada por
MT = (T1 + T2 + ... + Tn)/n.
A média final, MF, será calculada da seguinte forma:
MF = 0.9MP + 0.1MT
onde MP = Média de Provas; MT = Média de Trabalhos; MF = Média Final. Obs. Todo aluno
terá direito de fazer a prova substitutiva P3, a qual versará sobre todo o conteúdo ministrado
no semestre e sua nota substituirá a menor nota entre P1 e P2.
OBS: Nos casos onde se verifique improbidade do discente em provas, trabalhos ou
atividades de avaliação, a nota atribuída a esse discente na referida avaliação será zero e não
será permitida a substituição da mesma.
REGIME DE RECUPERAÇÃO
Será aplicada uma única prova contemplando o conteúdo do semestre e o aluno que obtiver
nota igual ou superior a 5,0 será considera do aprovado.
EMENTA
Diferencial. Fórmula de Taylor. Integral indefinida e técnicas de integração.
Coordenadas polares. Integral definida e aplicações.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
77
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7007
Disciplina: LABORATÓRIO DE FÍSICA II
Seriação Ideal: 2º Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 2
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
1. Analisar a relação teoria-prática, através da vivência de situações experimentais, onde os
conceitos fundamentais sejam identificados nas suas vinculações com situações práticas
no laboratório e em situações do dia-a-dia.
2. Adquirir habilidades de: análise, julgamento, elaboração pessoal dos temas da Física, que
vão além de simples memorização e reprodução de conhecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Equilíbrio e Elasticidade
1.1. Sistema Massa-Mola
1.2. Deformações mecânicas
2. Oscilações
2.1. Movimento Harmônico Simples: Molas e Pêndulos
3. Fluidos
3.1. O princípio de Stevin
3.2. O princípio de Pascal
3.3. O princípio de Arquimedes
3.4. Equações de Continuidade e Bernoulli
4. Ondas
4.1. Frequência e comprimento de onda em um meio líquido
4.2. Reflexão e refração de ondas bidimensionais
4.3. Difração e interferência em ondas bidimensionais
4.4. Ondas mecânicas em cordas
4.5. Tubo de Ressonância e velocidade do som no ar
5. Temperatura
5.1. Meios de propagação do calor: condução, convecção e irradiação
5.2. Dilatação linear e determinação do coeficiente de dilatação
5.3. Dilatação volumétrica e determinação do coeficiente de dilatação
5.4. Determinação do calor específico de sólidos
5.5. Determinação do calor latente da água
6. Calor e Leis da Termodinâmica
78
6.1. Equivalente mecânico de calor
6.2. Lei dos Gases
METODOLOGIA
6. Apresentação das leis teóricas antes do início do experimento.
7. Execução do experimento.
8. Confecção de gráficos.
9. Resolução de questões formuladas pelo professor.
10. Elaboração do relatório conforme modelo apresentado pelo professor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AL0NSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, 2002. v. 1.
HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 6. ed. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 2002. v. 2
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v.
1.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. v.
2.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1984. v. 2.
TIPLER, P. Física. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 2002. v. 1.
VUOLO, J. H. Fundamentos da teoria de erros. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno ser avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média dos trabalhos
MF = Média final
MF = 0,6 . MP + 0,4 . MT
OBS: Será realizada uma quarta prova (P3) substitutiva de P1 ou P2.
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
1. Experimentos de Dinâmica e de Termodinâmica.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
79
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7008
Disciplina: Meteorologia Básica
Seriação Ideal: 2oPeríodo
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 06
Semestre: 2
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
Espera-se que quando o aluno concluir o curso de meteorologia básica tenha adquirido
informações e conhecimentos básicos necessários, para seu desenvolvimento com êxito nas
disciplinas subseqüentes. Enfim, espera-se uma visão geral e conceitual da meteorologia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O ar atmosférico: composição volumétrica. Aplicações das leis de Dalton e Amagat: massa
molecular aparente do ar seco. Variação de temperatura do ar com altura; estrutura vertical
térmica da atmosfera; características principais das camadas atmosféricas. Pressão
atmosférica: experiência de Torricelli; unidades de medidas: distribuição da pressão na
superfície do globo; isóbaras e superfícies isobáricas; centros de alta e baixa pressão;
gradiente de pressão e força associada.
Ar úmido: pressão parcial do vapor d água. Ar saturado: curva de saturação. Os conceitos de
umidade específica, razão de mistura, e umidade relativa; aplicação da equação de estado dos
gases no cálculo desses parâmetros. O conceito de temperatura do orvalho: cômputo gráfico;
uso de tabelas de saturação do vapor. Introdução à psicrometria.
O sol como fonte de energia: conceitos de radiação global e difusa; fluxos de radiação.
Espectro da radiação solar: constante solar. Radiação terrestre. Aquecimento da atmosfera.
Efeito estufa.
Evaporação e condensação; transporte vertical de vapor d`água; resfriamento do ar
ascendente; núcleo de condensação; introdução ao estudo da formação de gotas e precipitação
associada. Meteoros e suas classificações.
Fenômenos atmosféricos: chuva, granizo, nevoeiro, aurora boreal, frentes frias, etc.
METODOLOGIA
Aulas expositivas com aplicaçoes de exemplos ilustrativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AHRENS, C. D. Essentials of meteorology: an invitation to the atmosphere. Belmont:
Brooks/Cole, 2012.
80
WALLACE, J. M.; HOBBS, P. V. Atmospheric science: an introductory survey. 2. ed.
New York: Academic Press, 2006..
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média aritmética dos trabalhos.
MF = Média final
MF = 0,7xMP + 0,3xMT
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
A atmosfera: composição volumétrica do ar; importância dos principais constituintes; pressão
atmosférica, estrutura vertical. O vapor d água atmosférico: pressão parcial do vapor d`água
de saturação; parâmetros que definem o teor de umidade do ar; o sol como fonte de energia;
espectro da radiação solar. Radiação terrestre, espectro da radiação terrestre, ondas longas.
Nuvens e Meteoros. Fenômenos atmosféricos: chuva, granizo, nevoeiro, aurora boreal, arco-
íris, frentes frias.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
81
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7009
Disciplina: Observações Meteorológicas I
Seriação Ideal: 2oPeríodo
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 04
Semestre: 2
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Fornecer conhecimentos teórico e prático sobre as observações atmosféricas em superfície e
sua importância no diagnóstico e previsão do tempo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Observações meteorológicas: conceitos, tipos, padronização internacional de horários de
observação, dados meteorológicos.
Estações meteorológicas: conceitos, classificação, rede de estações meteorológicas,
identificação, codificação e decodificação de mensagens meteorológicas.
Instrumentos meteorológicos de superfície: classificação geral, exposição, distribuição no
parque ou cercado, princípios de funcionamento, descrição sumária, cuidados especiais.
Determinações dos elementos meteorológicos: conceitos e definições, importância,
finalidades, instrumentos utilizados.
Coleta de dados meteorológicos: normas e critérios empregados; registro, arquivos.
Codificação e decodificação de mensagens meteorológicas de superfície: identificação dos
códigos, normas, finalidades.
Manutenção e administração das estações meteorológicas: inspeção, aferição e calibração dos
instrumentos meteorológicos, fiscalização operacional. Centros meteorológicos: classificação,
distribuição, atribuições, constituição
METODOLOGIA
Aulas expositivas e aulas práticas de leitura de instrumentos meteorológicos, preparacao de
planilhas, familiarizacao com os valores de cada variável meteorológica. Visita técnica ao
Centro de Previsão e Estudos Climáticos – CPTEC.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BROCK, F. V.; RICHARDSON, S. J. Meteorological measurements systems. New York:
Oxford University Press, 2001.
DEFELICE, T. P. An introduction to meteorological instrumentation and measurements.
82
New Jersey: Prentice Hall, 1997.
KIDDER, S. Q.; VONDER HAAR, T. H. Satellite meteorology: an introduction. San Diego:
Academic Press, 1995.
NOVO, E. M. L. de M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. São Paulo: Edgard
Blucher, 2010.
WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION. Guide to meteorological instruments
and methods of observation. 5. ed. Geneva: WMO, 1983.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média aritmética dos trabalhos.
MF = Média final
MF = 0,7xMP + 0,3xMT
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
Observações meteorológicas, tipos de estações meteorológicas, instrumentos meteorológicos,
padronização de horários de observação, calibração, codificação e decodificação de
mensagens meteorológicas.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
83
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7010
Disciplina: Física III
Seriação Ideal: 3o termo
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 6
Semestre: 1
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
No final dessa disciplina o aluno deverá aprender e ser capaz de aplicar os conceitos e as leis
do Eletromagnetismo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Carga Elétrica.
1.1. Eletromagnetismo.
1.2. Carga Elétrica.
1.3. Condutores e isolantes.
1.4. Lei de Coulomb.
1.5. Quantização da carga.
1.6. Conservação da carga.
2. O Campo Elétrico.
2.1. Cargas e Forças.
2.2. O Campo Elétrico.
2.3. Linhas de Força.
2.4. Cálculo do Campo: uma carga pontual, um dipolo elétrico.
2.5. Campo produzido por um anel carregado, por um disco.
2.6. Carga pontual em um campo elétrico.
2.7. Um dipolo em um campo elétrico.
3. Lei de Gauss.
3.1. Uma nova formulação da Lei de Coulomb.
3.2. Fluxo.
3.3. Fluxo de Campo Elétrico.
3.4. Lei de Gauss.
3.5. A Lei de Gauss e a Lei de Coulomb.
3.6. Um condutor isolado carregado.
3.7. Lei de Gauss para simetrias: Cilíndrica, Plana e Esférica.
4. Potencial Elétrico.
4.1. Superfícies equipotenciais.
84
4.2. Cálculo do potencial a partir do Campo.
4.3. Cálculo do potencial
4.3.1. uma carga puntiforme.
4.3.2. um grupo de cargas puntiformes.
4.3.3. um dipolo elétrico.
4.3.4. um disco carregado.
4.4. Cálculo do campo a partir do potencial.
4.5. Energia Potencial Elétrica;
4.6. Um condutor isolado.
4.7. O acelerador de Van der Graaff.
5. Capacitância.
5.1. Cálculo da capacitância.
5.2. Associação de capacitores.
5.3. Armazenamento de energia num campo elétrico.
5.4. Capacitor com um dielétrico.
6. Corrente e Resistência Elétrica.
6.1. Cargas em movimento e corrente elétrica.
6.2. Densidade de corrente.
6.3. Resistência e resistividade.
6.4. Lei de Ohm.
6.5. Energia e potência elétrica.
6.6. Associação de resistores.
7. Força Eletromotriz e Circuitos Elétricos.
7.1. Trabalho, Energia e Força Eletromotriz (Fem.).
7.2. Circuito de uma malha e de Malhas Múltiplas.
7.3. A Lei dos Nós e a Lei das Malhas: Corrente elétrica no circuito.
7.4. Instrumentos de Medidas.
7.5. Circuitos RC.
8. O Campo Magnético.
8.1. O campo magnético (B).
8.2. Definição de B.
8.3. A descoberta do Elétron.
8.4. O Efeito Hall.
8.5. Movimento circular de uma carga: Cíclotrons e Síncrotons.
8.6. Força Magnética sobre um Fio transportando corrente.
8.7. Torque sobre uma bobina de corrente: o motor elétrico.
8.8. O dipolo magnético.
9. Lei de Ampère.
9.1. Corrente e Campo Magnético.
9.2. Força Magnética sobre um Fio transportando corrente.
9.3. Dois condutores paralelos.
9.4. A Lei de Ampère.
9.5. Solenóides e toróides.
9.6. Bobinas e campo magnético.
85
10. A Lei de Indução de Faraday.
10.1. Introdução: Duas simetrias e duas experiências (O gerador de corrente
alternada).
10.2. A Lei de Indução.
10.3. A Lei de Lenz.
10.4. Campo Elétrico induzido.
11. Indutância.
11.1. Capacitores e Indutores.
11.2. Indutância e auto-indução.
11.3. Circuitos RL.
11.4. Energia Armazenada e Densidade de Energia num Campo Magnético.
11.5. Indução Mútua.
12. O Magnetismo e a Matéria.
12.1. O magnetismo e o Elétron.
12.2. O Momento Angular Orbital e o Magnetismo.
12.3. O Magnetismo da Terra.
12.4. Paramagnetismo, Diamagnetismo e Ferromagnetismo.
12.5. Magnetismo Nuclear.
13. Oscilações Eletromagnéticas.
13.1. Oscilações LC: Qualitativo e Quantitativo.
13.2. Oscilações amortecidas num circuito LC.
13.3. Oscilações forçadas e ressonância.
13.4. Oscilações e Eletrônica.
14. Correntes Alternadas.
14.1. Circuito em série RLC.
14.2. Potência em circuito de corrente alternada.
14.3. O Transformador.
15. Equações de Maxwell.
15.1. A unificação das coisas.
15.2. Campos magnéticos induzidos.
15.3. Correntes de deslocamento.
METODOLOGIA
4. Aulas expositivas.
5. Resolução de exercícios em sala de aula.
6. Listas de exercícios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AL0NSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, 2002. v. 2.
HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 6. ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002. v. 3.
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999.
86
v. 2.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
v. 3.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1984. v. 4.
TIPLER, P. Física. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 2002. v. 2.
TIPLER, P. Física. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978. v. 3.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno ser avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média dos trabalhos
MF = Média final
MF = 0,8MP + 0,2MT
OBS: Será realizada uma terceira prova (P3) que poderá substituir de P1 ou P2.
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
2. Fenomenologia Eletromagnética, Equações de Maxwell e Aplicações.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
87
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7011
Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral III
Seriação Ideal: 2º Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 3
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Identificar as principais superfícies do R^3. Calcular limites e derivadas de funções de duas
ou mais variáveis reais. Estudar máximos e mínimos de funções de duas ou mais variáveis
reais, aplicando derivadas parciais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Funções reais de duas ou mais variáveis reais
1.1 Sistema de coordenadas cartesianas retangulares
1.2 Representação gráfica das principais superfícies no IR3
1.3 Definição; domínio
1.4 Curvas e superfícies de nível – aplicações
2 Limites
2.1 Definição, propriedades e regras operatórias
2.2 Continuidade
3 Derivadas Parciais
3.1 Acréscimos parciais e total
3.2 Definição - interpretação geométrica; taxa de variação – outras interpretações
3.3 Cálculo de derivadas parciais
3.4 Derivadas parciais de ordem superior
3.5 Diferenciabilidade - definição; diferencial total; plano tangente
3.6 Derivada das funções composta e implícita
3.7 Derivada direcional - definição e interpretação geométrica; operador gradiente
4 Aplicações de Derivadas Parciais - Máximos e Mínimos
4.1 Problemas geométricos, físicos e de economia
4.2 Máximos e Mínimos Condicionados - Multiplicadores de Lagrange
5 Fórmula de Taylor
5.1 Fórmula de Maclaurin
METODOLOGIA
Aulas expositivas teóricas e de exercícios
88
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTON, H.; BIVENS, I. C.; DAVIS, S. L. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. v.
2. Reimpressão de 2011.
GONÇALVES, M. B.; FLEMMING, D. M. Cálculo B: funções de várias variáveis,
integrais múltiplas,integrais curvilíneas e de superfície. 2. ed., rev. e ampl. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007. 5. reimpressão de 2011.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v. 2.
Reimpressão de 2011.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, c2014. v. 2.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books,
c1995. v. 2.
THOMAS, G. B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. v. 2.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Provas Obrigatórias: P1 e P2
MP = (P1 + P2) ÷ 2
Trabalhos:
MT= (T1+T2+...+Tn)/n
Média Final:
MF = 0,9 × [(P1 + P2) ÷ 2] + 0,1 × MT
Se MF<5,0 ou se o aluno desejar poderá realizar a P3
P3 – todo conteúdo
Substitui obrigatoriamente a menor nota entre P1 e P2 na MF
Se freqüência >= 70% e MF>= 5,0 então ALUNO APROVADO
Caso contrário, ALUNO REPROVADO.
REGIME DE RECUPERAÇÃO
Será aplicada uma única prova contemplando o conteúdo do semestre e o aluno que obtiver
nota igual ou superior a 5.0 será considerado aprovado.
EMENTA
Funções reais de duas ou mais variáveis reais. Limites. Derivadas Parciais. Aplicações
de Derivadas Parciais - Máximos e Mínimos. Fórmula de Taylor.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
89
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7012
Disciplina: LABORATÓRIO DE FÍSICA III
Seriação Ideal: 3º termo
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 1
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Analisar a relação teoria-prática, através da vivência de situações experimentais, onde os
conceitos fundamentais sejam identificados nas suas vinculações com situações práticas no
laboratório e em situações do dia-a-dia.
Adquirir habilidades de : análise, julgamento, elaboração pessoal dos temas da Física, que vão
além de simples memorização e reprodução de conhecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Carga elétrica.
1.1. Eletrização por indução, por contato.
1.2. Gerador de Van de Graaff.
1.3. Superfícies Equipotenciais
2. Resistores
2.1. Familiarização com o código de cores de resistores e com os instrumentos de medida:
Ohmímetro, Voltímetro e Amperímetro.
2.2. Curva característica dos resistores.
2.3. Resistores em série e paralelo e misto
3. Bipolos elétricos não lineares.
3.1. Lâmpada.
3.2. Diodos
4. Gerador elétrico e associações em série e paralelo.
5. Circuito RC com fonte de tensão contínua.
5.1. Capacitores em série e paralelo
6. Campo magnético.
6.1. Demonstrações de eletromagnetismo.
6.2. Balança de corrente.
6.3. Lei de Biot Savart.
6.4. Transformador.
7. Circuitos com tensão alternada.
7.1. Familiarização com o osciloscópio.
7.2. Retificadores de meia onda e onda completa.
7.3. Filtro de frequência RC.
90
7.4. Filtro de frequência RL.
7.5. Filtro de frequência RLC.
METODOLOGIA
11. Resolução de questões formuladas pelo professor.
12. Apresentação das leis teóricas antes do início do experimento.
13. Execução do experimento.
14. Confecção de gráficos e análise.
15. No final da disciplina o aluno deverá desenvolver e apresentar um projeto relacionado
com o conteúdo da disciplina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AL0NSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, 2002. v. 2.
BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos. 8. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall
do Brasil, 1998.
BROPHY, J. J. Basic electronics for scientists. 5. ed. New York: McGraw-Hill, 1990.
GUSSOW, M. Eletricidade básica. São Paulo: McGraw-Hill, 1985.
HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 6. ed. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 2002. v. 3.
HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W.O.N.; ROVERSI, J. A. Problemas experimentais em
física. Campinas: Unicamp, 1989. v. 2.
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v.
2.
MILEAF, H. Eletricidade. São Paulo: Martins Fontes, 1982. v. 3.
MILEAF, H. Eletricidade. São Paulo: Martins Fontes, 1982. v. 4.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. v.
3.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1984. v. 3.
TIPLER, P. Física. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 2002. v. 2.
VUOLO, J. H. Fundamentos da teoria de erros. São Paulo: Edgard Blücher,1996.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno ser avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MR = Média dos relatórios
P = Projeto
MF = Média final
MF = 0,6MP + 0,3MR + 0,1P
1. Será realizada uma terceira prova (P3) substitutiva de P1 ou P2.
2. O aluno deverá desenvolver e apresentar um projeto relacionado ao conteúdo da
disciplina.
91
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
Experimentos para verificar as Leis do Eletromagnetismo e suas aplicações.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
92
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7013
Disciplina: Estatística Aplicada
Seriação Ideal: 30 termo
Pré-Requisito: não há
Co-Requisito: não há
Créditos: 6
Semestre: 30
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de: Reconhecer os principais modelos
probabilísticos para utilizá-los em situações reais. Selecionar amostras, fazer sua apresentação
tabular e gráfica. Calcular medidas descritivas e estimar parâmetros.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE
1.1.Modelo probabilístico.
1.2.Definição de probabilidade.
1.3.Teoremas fundamentais.
1.4.Probabilidade condicional.
1.5.Eventos independentes.
2. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
2.1.Função de distribuição.
2.2.Tipos de variáveis aleatórias.
2.3.Distribuição de probabilidade.
2.4.Distribuição conjunta.
2.5.Distribuição marginal.
2.6.Distribuição condicional e independência.
2.7.Função variável aleatória.
3. CARACTERÍSTICAS DAS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
3.1.Esperança.
3.2.Variância.
3.3.Covariância e correlação.
3.4.Função geradora de momentos.
3.5.Esperança condicional.
4. PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS
4.1.Distribuição de Bernoulli.
4.2.Distribuição binomial.
4.3.Distribuição geométrica.
4.4.Distribuição hipergeométrica.
4.5.Distribuição multinomial.
4.6.Distribuição de Poisson.
5. PRINCIPAIS DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS
93
6.1.Distribuição uniforme.
6.2.Distribuição normal.
6.3.Distribuição Chi-quadrado.
6.4.Distribuição "t".
6.5.Distribuição "F".
6. NOÇÕES DE AMOSTRAGEM
6.1.População, amostras e dado estatístico.
6.2.Tipos e amostragem.
6.3.Medidas descritivas.
6.4.Distribuições amostrais.
7. TEORIA DA ESTIMAÇÃO
7.1.Estimador e estimativa.
7.2.Estimação por ponto.
7.3.Estimação por intervalo.
8. TEORIA DA DECISÃO
8.1.Conceitos.
8.2.Testes de hipóteses (média, diferença entre médias, proporção e diferença de proporções,
variância e relação entre variâncias)
8.3.Teste de Qui-quadrado.
8.4.Análise de variância
METODOLOGIA BÁSICA
Aulas expositivas teóricas e de exercícios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA NETO, P. L. Estatística. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
MEYER, P. L. Probabilidade: aplicações à estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1983.
MILONE, G.; ANGELINE, F. Estatística aplicada. São Paulo: Atlas, 1995.
BUSSAB, W.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
LAPPONI, J. C. Estatística usando o Excel. São Paulo: Lapponi Treinamento e Editora, 2000.
WILKS, D. S. Statistical methods in the atmospheric sciences: an introduction. New York:
Academic Press, 1995.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A Avaliação será através de provas e trabalhos
EMENTA
Introdução a estatística; Estatística descritiva, Probabilidades, Variáveis aleatórias, Distribuições
de variáveis aleatórias, Amostragem, Distribuições amostrais, Teoria da estimação, Teoria da
decisão. Regressão e Correlação linear
Professor Responsável Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
94
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7014
Disciplina: Observações Meteorológicas II
Seriação Ideal: 3o termo
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 02
Semestre: 1
Carga Horária Total: 30 Ano:
OBJETIVOS
Fornecer conhecimentos teórico e prático sobre as observações atmosféricas em altitude e sua
importância no diagnóstico e previsão do tempo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução sobre os equipamentos utilizados para prospecção atmosférica. Balão-Piloto;
Radiossonda: Radiovento: Radar; Foguetes e Satélites Meteorológicos. Balões:
Características; processos de fabricação de hidrogênio; outros gases utilizados; dimensões do
balão em função da carga e taxa ascensional necessária; técnica de enchimento de balões-
piloto. Teodolito para balão-piloto; descrição e técnica de instalação; observação de
coordenadas locais (azimute, ângulo de elevação) de alvos fixos. Balão-Piloto: elevação,
azimute e altura do balão-piloto; determinação da projeção de sua trajetória; cálculo das
componentes meridional e geral do vento. Direção e velocidade do vento: conhecida a taxa
ascensional do balão; pelo método gráfico (disco de plotagem). Determinação da altura do
balão-piloto, codificação de mensagens PYLOT. Observação do vento com radar.
Radiossonda: Sensor e transmissor; especificações e características técnicas. Receptor
automático de sinais de radiossonda. Conjunto verificador terrestre. Calibragem do sensor de
umidade; sistema acessório integrado. Registro de tempo. Verificação do transdutor e teste de
pré-lançamento. Lançamento da radiossonda e captação dos sinais. Sistemas automáticos de
Radiossondagem e sua operação. Aerograma: Construção de curvas de pressão-tempo,
pressão-temperatura e pressão-umidade. Geopotencial: equação hipsométrica e sua utilização;
computo gráfico de geopotenciais; diferença geopotencial entre o nível da estação e os níveis
de 1000 e de 850mb; diferença geopotencial entre níveis-padrão de pressão; temperatura
virtual e correção correspondente. Erro de radiação e sua correção. Determinação de
temperatura do ponto de orvalho. Codificação de dados de radiossonda: memsagem TEMP.
Geopotenciais: diferenças (D f ) dos níveis de 1000 e 850mb com o nível da estação; entre
níveis de pressão padrão, Correção de temperatura virtual. Satélites meteorológicos:
heliossíncronos e geoestacionários. Estações de captação de imagens de satélites: Sistema
APT; recepção de imagens.
95
METODOLOGIA
Aula expositiva com aplicação de exemplos ilustrativos.
Visita técnica ao Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos – CPTEC - INPE
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARRET, E. C.; MARTIN, D. W. The use of satellite data in rainfall monitoring. London:
Academic Press, 1981.
BROCK, F. V.; RICHARDSON, S. J. Meteorological measurements systems. Oxford:
Oxford University Press, 2001.
DEFELICE, T. P. An introduction to meteorological instrumentaion and measurements.
New Jersey: Prentice Hall, 1997.
DUNLOP, S. Meteorología: imágenes espectaculares del extraordinario clima de nuestro
planeta. Barcelona: Blume, 2006.
FERREIRA, A. G. Meteorologia prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
KIDDER, S. Q.; VONDER HAAR, T. H. Satellite meteorology: an introduction. San Diego:
Academic Press, c1995.
NOVO, E. M. L. de M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. São Paulo: Edgard
Blucher, 2010.
RAO, P. K. et al. (ed.). Weather satellites: systems, data, and environmental applications.
Boston: American Meteorological Society, 1990.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média aritmética dos trabalhos.
MF = Média final
MF = 0,7xMP + 0,3xMT
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
Observações em altitude, radiossondagens, radar e satélite meteorológico, análise de dados de
altitude, confecção de diagramas termodinâmicos a partir de dados de
radiossondagematmosférica.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
96
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7015
Disciplina: Física Computacional I
Seriação Ideal: 3otermo
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 1
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
1. Introduzir noções sobre o uso de computadores e o desenvolvimento de programas de
pequeno e médio porte, através do conhecimento das principais técnicas numéricas e não
numéricas utilizadas no exercício de programação.
2. Desenvolver requisitos de exigências por parte do aluno no sentido da elaboração de
programas estruturados, documentados, robustos e com encapsulamentos de dados.
3. Dominar a elaboração de programas na linguagem PASCAL sob o ambiente de
programação TURBO PASCAL.
4. Através do trabalho final, o aluno poderá aplicar o conjunto de conhecimentos adquiridos
ao longo do curso, notadamente, as técnicas de programação e as metodologias para a
escrita de programas de médio porte.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Noções Gerais sobre Computadores.
1.1. Histórico, unidades funcionais e arquitetura básica.
1.2. Princípios de funcionamentos.
1.3. Sistemas de numeração.
1.4. Sistemas operacionais.
2. Algoritmos.
2.1. Conceitos, exemplos.
2.2. Decomposição de problemas, usando pseudolinguagens.
3. Linguagem de Alto Nível.
3.1. Operadores aritméticos e lógicos.
3.2. Constantes, variáveis e expressões.
3.3. Tipos de dados simples primitivos (char, boolean, integer, real)
3.4. Entrada e saída de dados.
3.5. Estrutura de controle.
3.5.1. Atribuição
3.5.2. Seleção.
3.5.3. Repetição.
3.6. Estrutura de um programa.
3.7. Aspectos sintáticos e semânticos.
3.8. Programação estruturada, documentação.
97
3.8.1. Modularidade.
3.8.2. Procedimento e Funções, passagem de Parâmetros.
3.8.3. Variáveis locais e globais.
3.9. Tipos de dados estruturados primitivos.
3.9.1. String.
3.9.2. Arrays unidimensionais e multidimensionais.
3.9.3. Set.
METODOLOGIA
Aulas teóricas, resolução de exercícios intra-classe complementadas através da elaboração
de exercícios - programas extra classe
Uso intensivo do Laboratório Didático de Computação, visando fundamentar teóricos e o
desenvolvimento de programas.
Trabalhos coletivos de programação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARRER, H. et al. Pascal estruturado. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
FARRER, H. Algoritmos estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
Ascencio, A. F. G.; Veneruchi, E. A. Fundamentos da programação de computadores,
algoritmos, Pascal e C/C++. São Paulo: Prentice Hall, c2003.
Pereira, S. do L. Estruturas de dados fundamentais: conceitos e aplicações. 8. ed. São
Paulo: Érica, 2004.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média dos trabalhos feitos em grupo.
MF = Média final
MF = 0,7MP + 0,3MT
OBS: Será realizada uma terceira prova (P3) substitutiva de P1 ou P2.
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
Noções Gerais sobre Computadores.
Algoritmos.
Linguagem de Alto Nível.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
98
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7016
Disciplina: Física IV
Seriação Ideal: 4o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 6
Semestre: 2
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
No final dessa disciplina o aluno deverá aprender e saber aplicar os princípios da Ótica como
um ramo do Eletromagnetismo e os principais conceitos da Física Moderna.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Ondas Eletromagnéticas.
1.1. O arco íris de Maxwell.
1.2. Geração de ondas eletromagnéticas.
1.3. A onda eletromagnética progressiva: Estudo qualitativo e quantitativo.
1.4. Transporte de energia e Vetor de Poynting.
1.5. Pressão da radiação.
1.6. Polarização.
1.7. Velocidade escalar das ondas eletromagnéticas.
2. Ótica Geométrica.
2.1. Reflexão, refração e polarização.
2.2. Espelhos planos e esféricos.
2.3. Superfícies refratoras esféricas.
2.4. Lentes delgadas e Instrumentos óticos.
3. Interferência.
3.1. Difração.
3.2. A experiência de Young.
3.3. Coerência.
3.4. Intensidade e franjas de interferência em filmes finos.
3.5. O interferômetro de Michelson.
4. Difração.
4.1. Difração e a teoria ondulatória da luz.
4.2. Difração em fenda única, em abertura circular e em fenda dupla.
4.3. Fendas múltiplas.
4.4. Redes de difração e difração de raio-x.
99
5. Relatividade.
5.1. Introdução.
5.2. Os postulados.
5.3. A medida de um evento.
5.4. Eventos simultâneos.
5.5. A Relatividade: do tempo e do comprimento.
5.6. A transformação de Lorentz e algumas conseqüências.
5.7. A transformação das velocidades.
5.8. O efeito Doppler.
5.9. Uma nova visão do momento linear e a energia.
5.10. O senso comum da relatividade.
6. Física Quântica.
6.1. Introdução
6.2. O efeito fotoelétrico e o efeito Compton.
6.3. A constante de Planck.
6.4. A Quantização da Energia.
6.5. O princípio da correspondência.
6.6. Estrutura atômica.
6.7. O átomo de hidrogênio de Bohr.
6.8. Verificação da Hipótese de Broglie.
6.9. A função de onda.
6.10. Ondas de luz e fótons
6.11. Ondas de matéria e elétrons.
6.12. O átomo de hidrogênio.
6.13. Tunelamento de uma barreira.
6.14. O princípio da natureza de Heisenberg.
6.15. Ondas e partículas.
7. Física Atômica e Nuclear. Modelos Atômicos.
7.1. Os átomos e o mundo que nos cerca.
7.2. Algumas propriedades dos átomos.
7.3. A equação de Schrödinger e o átomo de hidrogênio.
7.4. As energias dos estados do átomo de hidrogênio.
7.5. Momento angular orbital e momento magnético.
7.6. Momento angular de spin e momento magnético de spin.
7.7. As funções de onda do átomo de hidrogênio.
7.8. A experiência de Stern-Gerlach.
7.9. Átomos com muitos elétrons e a tabela periódica.
7.10. Os raios-x e a ordem dos elementos.
7.11. Os espectros de raios-x: contínuo e característico.
7.12. Lasers.
8. Condução de Eletricidade nos Sólidos.
8.1. As Propriedades dos sólidos.
8.2. Condutividade elétrica.
8.3. Níveis de energia num sólido.
8.4. Isolantes, Metais e Semicondutores.
8.5. Dopagem.
100
8.6. A junção p-n.
8.7. Diodos: retificador e emissor de luz.
8.8. O transistor.
9. Física Nuclear.
9.1. O núcleo e algumas propriedades nucleares.
9.2. Decaimento radioativo: alfa e beta.
9.3. Datação e medida da dose de radiação.
9.4. Modelos nucleares.
10. Energia Nuclear.
10.1. O átomo e seu núcleo.
10.2. Fissão nuclear e o reator nuclear.
10.3. Fusão nuclear e o Tokamak.
10.4. Fusão a Laser.
11. Quarks, Léptons e o Big-Bang.
11.1. Partículas.
11.2. Léptons e Quarks.
11.3. O universo em expansão.
11.4. O Big-Bang.
METODOLOGIA
Aulas expositivas.
Resolução de exercícios em sala de aula.
Listas de exercícios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AL0NSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, 2002. v. 2.
HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 6. ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002. v. 4.
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999.
v. 2.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
v. 4.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1984. v. 4.
TIPLER, P. Física. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 2002. v. 2.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno ser avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
101
MT = Média dos trabalhos
MF = Média final
MF = 0,8MP + 0,2MT
OBS: Será realizada uma terceira prova (P3) que poderá substituir de P1 ou P2.
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
Fenômenos Óticos e Tópicos de Física Moderna.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
102
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7017
Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral IV
Seriação Ideal: 2º Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 4
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:
- Calcular integrais duplas, triplas, de linha e de superfície, visando aplicações geométricas e
físicas.
- Utilizar coordenadas cilíndricas e esféricas no cálculo de integrais triplas e de superfície.
- Caracterizar campos conservativos a achar a função potencial.
- Calcular o rotacional e a divergência de campos vetorial e interpretar os resultados.
- Utilizar o Teorema Fundamental e os teoremas de Green, Stokes e da divergência.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Integrais Dupla e Tripla.
1.1 Definição, interpretação geométrica, propriedades e métodos de cálculo.
1.2 Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas.
1.3 Mudança de variáveis - cálculo do Jacobiano
1.4 Cálculo da área de regiões planas e superfícies explícitas.
1.5 Cálculo do volume de sólidos.
1.6 Cálculo de massa, centro de massa e momento de inércia de lâminas e sólidos.
2 Funções Vetoriais e Operadores.
2.1 Definição e interpretação geométrica de funções vetoriais.
2.2 Operadores vetoriais: gradiente, divergência, rotacional e laplaciano.
3 Integral de Linha.
3.1 Definição, interpretações geométricas e físicas, propriedades e métodos de cálculo
3.2 Cálculo de comprimento de arco, massa, centro de massa, centro geométrico e
momento de
inércia de fios.
3.3 Trabalho de campos de força e independência do caminho.
3.3 Teorema de Green e consequências.
3.4 Aplicação: resolução de equações diferenciais ordinárias exatas.
4 Integral de Superfície.
4.1 Definição, interpretação física, propriedades e métodos de cálculo.
103
4.2 Cálculo da área de superfícies paramétricas.
4.3 Cálculo de massa, centro de massa, centro geométrico e momento de inércia de
cascas.
4.4 Teorema da Divergência.
4.5 Teorema de Stokes.
METODOLOGIA
Aulas expositivas teóricas e de exercícios
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTON, H.; BIVENS, I. C.; DAVIS, S. L. Cálculo. 10. ed. Porto Alegre: Bookman,
2014. v. 2.
GONÇALVES, M. B.; FLEMMING, D. M. Cálculo B: funções de várias variáveis,
integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2. ed., rev. e ampl. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2007. 5. reimpressão de 2011.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v. 1.
Reimpressão de 2013.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, c2014. v. 2.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron
Books, c1995. v. 2.
THOMAS, G. B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. v. 2.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Serão realizadas três provas (P1, P2 e P3). Às provas que o estudante não fizer corresponderá
nota zero. As provas P1 e P2 tratarão da primeira e segunda partes do conteúdo ministrado,
respectivamente. P3 avaliará sobre todo o conteúdo ministrado. As notas das provas também
serão denotadas por P1, P2 e P3. A média das provas, MP, será o maior número entre:
0.4 P1 + 0.6 P2
e
0.2 P1 + 0.3 P2 + 0.5 P3.
Também serão orientados e avaliados trabalhos individuais ou em grupo, e a média aritmética
das notas dos trabalhos do aluno será denotada por MT.
A média final da disciplina será 0.85 MP + 0.15 MT.
REGIME DE RECUPERAÇÃO
Será aplicada uma única prova contemplando o conteúdo do semestre e o aluno que obtiver
nota igual ou superior a 5.0 será considerado aprovado.
EMENTA
Integrais Dupla e Tripla.
Funções Vetoriais e Operadores.
Integral de Linha.
Integral de Superfície
104
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
105
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7018
Disciplina: LABORATÓRIO DE FÍSICA IV
Seriação Ideal: 4º Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 2
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Analisar a relação teoria-prática, através da vivência de situações experimentais, onde os
conceitos fundamentais sejam identificados nas suas vinculações com situações práticas
no laboratório e em situações do dia-a-dia.
Adquirir habilidades de : análise, julgamento, elaboração pessoal dos temas da Física, que
vão além de simples memorização e reprodução de conhecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Adição de cores, reversibilidade, prisma e Lei de Snell.
2. Reflexão
Espelhos curvos e planos, reflexão total.
3. Refração
Lentes convexa e côncava, equação de Lensmaker.
4. Distância focal de lentes delgadas.
5. Telescópio e microscópio.
6. Profundidade aparente, sombras e lei do inverso dos quadrados.
7. Polarização.
8. Difração
9. Apresentação do laser de hélio-neônio, propriedades do feixe de luz emitida por laser
. Difração em fendas simples e múltiplas.
10. Redes de difração.
METODOLOGIA
Apresentação das leis teóricas antes do início do experimento.
Execução do experimento.
Confecção de gráficos e análise.
Resolução de questões formuladas pelo professor.
Elaboração do relatório conforme modelo apresentado pelo professor.
106
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AL0NSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. São Paulo: Livros Técnicos e
Científicos, 2002. v. 4.
HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 6. ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002. v. 4.
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999.
v. 2.
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 4. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
v. 4.
SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1984. v. 4.
TIPLER, P. Física. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 2002. v. 2.
VUOLO, J. H. Fundamentos da teoria de erros. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno ser avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MR = Média dos relatórios
MF = Média final
MF = 0,7MP + 0,3MR
OBS. Será realizada uma terceira prova (P3) substitutiva de P1 ou P2.
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
1. Experimentos para verificar efeitos ondulatórios.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
107
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7019
Disciplina: Física Computacional II
Seriação Ideal: 4o Período
Aconselhável Cursar
Antes:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 2
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Poder elaborar e desenvolver programas e métodos de soluções numéricas de problemas
comuns em Física.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Noções básicas sobre erros
1.1. Representação de números.
1.1.1. Conversão de números nos sistemas decimal e binário.
1.1.2. Aritmética de ponto flutuante.
1.2. Erros de arredondamento e truncamento em sistema de aritmética de ponto flutuante.
2. Raízes de funções reais.
2.1. Método da Bissecção.
3. Resolução de sistemas de equações lineares.
3.1. Método: Eliminação de Gauss.
3.1.1. Triangularização do sistema de equações lineares.
3.1.2. Resolução de um sistema triangular superior.
4. Interpolação.
4.1. Interpolação Polinomial.
5. Interpolação Numérica.
5.1. Método dos Trapézios.
6. Soluções Numéricas de Equações Diferenciais Ordinárias.
6.1. Problemas de Valor de Contorno: o Método das Diferenças Finitas.
METODOLOGIA
Aulas expositivas e, em maior parte, práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HEHL, M. E. Linguagem de programação estruturada FORTRAN 77. São Paulo:
McGraw-Hill, 1986.
PACCITTI, T.; ATKINSON, C. P. Programação e métodos computacionais. 4. ed. Rio de
108
Janeiro: LTC, 1984.
PRESS, W. H. et al. Numerical recipes in Fortran 77: the art of scientific computing. 2. ed.
Cambridge: Cambridge University Press, c1992.
PRESS, W. H. et al. Numerical recipes in Fortran 90: the art of parallel scientific
compuring. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.
RUGGIERO, M. A. G.; LOPES, V. L. R. Cálculo numérico: aspectos teóricos e
computacionais. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1997.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2 + P3) /3.
MT = Média aritmética dos trabalhos.
MF = Média final
MF = 0,7xMP + 0,3xMT
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
1. Noções básicas sobre erros.
2. Raízes de funções reais.
3. Resolução de sistemas de equações lineares.
4. Interpolação.
5. Integração Numérica.
6. Soluções numéricas de equações diferenciais ordinárias.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
109
Plano de Ensino
Curso: Graduação em Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7020
Disciplina: Métodos Matemáticos em Meteorologia e Climatologia
Seriação Ideal: 4º Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 06
Semestre: 2
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
O objetivo principal desta disciplina é dar ao estudante formação sólida em álgebra vetorial,
análise matricial, variáveis complexas, equações diferenciais e outros tópicos da Matemática
comumente usados em Meteorologia e Climatologia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Análise Vetorial, produto escalar e produto vetorial, operadores vetoriais, rotacional e
divergência. Análise matricial, problema de autovalores e autovetores. Equações diferenciais
ordinárias. Equações diferenciais parciais, método da separação da separação de variáveis,
funções ortogonais e funções especiais. Aplicações. Polinômios ortogonais. Série de Fourier,
análise harmônica e análise espectral. Equação da onda. Expansão em série de Fourier.
Variáveis Complexas. Representação da onda usando números complexos.
METODOLOGIA
A metodologia principal a ser adotada será de aula expositiva.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARFKEN, G. B.; WEBER, H. J. Mathematical methods for physicists. 6. ed. San
Diego: Elsevier Academic Press, 2005.
RILEY, K. F.; HOBSON, M. P. Essential mathematical methods for the physical
sciences. Cambridge: Cambridge University Press, 2011.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
110
MP = (P1 + P2+P3) /3.
MT = Média dos trabalhos feitos em grupo.
MF = Média final
MF = 0,7MP + 0,3MT
OBS: Será realizada uma quarta prova (P3) substitutiva de P1, P2 ou P3.
EMENTA
Análise vetorial, produto vetorial e produto escalar, operadores vetoriais, matrizes, problema
de autovalor e autovetor, equações diferenciais, funções especiais, série de Fourier, análise
harmônica. Equação da onda. Variáveis complexas.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
111
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7021
Disciplina: Meteorologia Dinâmica I
Seriação Ideal: 50 Período
Pré-Requisito:
Co-Requisito:
Créditos: 6
Semestre: 1
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
Propiciar fundamentação teórica para entendimento dos processos dinâmicos que regem a
atmosfera.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução à Mecânica dos Fluídos. Hipótese do contínuo. Fluídos ideais. Equações de Euler e
de Bernoulli. Fluídos compressíveis e incompressíveis.
Conceitos de escalas de movimentos. Escalas de movimentos atmosféricos; escalas
características horizontais; Forças fundamentais: leis de Newton; a força de gradiente da
pressão; a força gravitacional; força de atrito ou viscosidade. Sistemas de referência não-
inerciais e forças aparentes; a força centrífuga; a aceleração centrípeta; a força da gravidade e a
aceleração da gravidade; a força de Coriolis. As leis básicas de conservação; sistema Eureliano e
sistema Lagrangeano; derivada total: derivada substantiva de um vetor em um sistema de
referência girando; Forma vetorial da equação de conservação da quantidade do movimento em
coordenadas girando; equações das componentes em coordenadas esféricas.
Análise de escala das equações de movimento; a aproximação geostrófica; equações para
prognóstico; o número de Rossby; a aproximação hidrostática; a equação da continuidade de
massa; derivação euleriana; derivação lagrangeana; a equação da termodinâmica, o trabalho
realizado pela força da pressão; a equação da energia mecânica; temperatura potencial; conceito
de estabilidade estática; critérios de estabilidade.
Mecânica do fluidos, introdução. Escalas de movimentos atmosféricos. Equação do
movimento, vento geostrófico; vento gradiente; Componente ageostrofica do vento. Fatores
associados com a aceleração e o desvio ageostrófico. Contribuições local, ao longo do vento e
ao longo da vertical local para a aceleração e o vento ageostrófico. Variação dos campos de
vento e pressão na vertical: Coordenadas quase-lagrangeana, isobárica e isentrópica. Variação
vertical do vento e o vento térmico. Cisalhamento vertical do vento geostrófico. Cisalhamento
quanto ao tipo de atmosfera. Vorticidade e circulação. Circulação e sua relação com a
vorticidade. Teorema da circulação (Bjerknes e Kelvin). Equações da vorticidade e da
divergência: soluções simplificadas e interpretação. Advecção pelo vento geostrófico.
Determinação da vorticidade geostrófica relativa e absoluta pelo método de diferenças finitas.
Vorticidade potencial.
112
METODOLOGIA BÁSICA
Aulas expositivas teóricas e de exercícios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BROWN, R. A. Fluid mechanics of the atmosphere. San Diego: Academic Press, c1991.
HALTINER, G. J.; MARTIN, F. L. Dynamical and physical meteorology. New York:
McGraw-Hill, 1957.
HOLTON, J. R. An introduction to dynamic meteorology. 5. ed. Oxford: Elsevier, c2013.
SATYAMURTY, P. Rudimentos de meteorologia dinâmica. São José dos Campos: INPE,
2004.
WALLACE, J. M.; HOBBS, P. V. Atmospheric science: an introductory survey. 2. ed. New
York: Academic Press, 2006.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2+P3) /3.
MT = Média dos trabalhos feitos em grupo.
MF = Média final
MF = 0,7MP + 0,3MT
OBS: Será realizada uma quarta prova (P3) substitutiva de P1, P2 ou P3.
EMENTA
Introdução à Mecânica dos Fluídos. Hipótese do contínuo. Fluídos ideais. Equações de Euler e
de Bernoulli. Fluídos compressíveis e incompressíveis.
Professor Responsável Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
113
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7022
Disciplina: Climatologia I
Seriação Ideal: 5o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 06
Semestre: 1º
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
Apresentar as diferenças básicas entre o conceito clássico de clima e aquele que o considera
como um sistema físico no qual interagem continuamente águas oceânicas, atmosfera,
continentes e criosfera; sistema climático terrestre,.distribuição espacial e temporal de
elementos climáticos e principais padrões de circulação atmosférica e tipos de clima
existentes no Brasil. Classificação Climática. Mostrar a importância da estatística e e teoria da
probabilidade em Climatologia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conceituação clássica de climatologia e o clima como um sistema físico integrado. Elementos
descritivos do clima: temperatura, umidade, pressão, vento.
Inter-relações atmosfera –superfície -oceano.
Fundamentos das classificações climáticas clássicas de Thornthwaite e de Koppen.
Radiação solar. Distribuição espaço-temporal da radiação solar. Radiação terrestre e Efeito
estufa. Aquecimento da atmosfera terrestre. Balanço de radiação. Transporte de calor pela
atmosfera e oceanos. Balanço de calor.
Distribuição espaço-temporal de pressão, temperatura, ventos e precipitação. Ciclos anual e
diurno de parâmetros meteorológicos. Utilização da estatística descritiva em climatologia.
Conceitos de amostras. Séries históricas de dados meteorológicos. Média e variância de uma
amostra de dados.
Sistemas de vento e circulação geral da atmosfera: célula de Hadley, célula de Walker,ventos
alísios, ventos de oeste, correntes de jato. Sistemas de vento de pequena escala: brisas,
circulação vale-montanha.
Sistemas Meteorológicos atuantes na América do Sul
Variabilidade Climática: fenômeno El Niño-Oscilação Sul, Oscilação intrasazonal.
Tipos de clima observados no Brasil.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, utilização de computadores para visualização de distribuição de elementos
climáticos, e banco de dados disponível no IPMet.
114
BIBLIOGRAFIA
BONAN, G. B. Ecological climatology: concepts and applications. 2. ed. New York:
Cambridge University Press, 2008.
CAVALCANTI, I. F. de A.et al. Tempo e clima no Brasil. São Paulo: Oficina de Textos,
2009.
CONRAD, V. Methods in climatology. Cambridge: Harvard University Press, c1944.
HAAN, C. T. Statistical methods in hydrology. Ames: Iowa State University Press, 1994.
HARTMANN, D. L. Global physical climatology. San Diego: Academic Press, 1994.
ROBINSON, P. J.; HENDERSON-SELLERS, A. Contemporary climatology. 2. ed.
Harlow: Pearson Education, 1999.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média dos trabalhos
MF = Média final
MF = 0,8MP + 0,2MT
OBS: Será realizada uma terceira prova (P3), envolvendo todo o conteúdo da disciplina, que
poderá substituir de P1 ou P2.
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
Introdução, conceituação do clima, elementos do clima, distribuição de elementos climáticos,
radiação solar como principal fonte de energia. Radiação terreste. Aquecimento da atmosfera
terrrestre, transporte de calor pela atmosfera e oceanos. SistemasMeteorológicos atuantes na
América do Sul. Clima do Brasil.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
115
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7023
Disciplina: METEOROLOGIA FÍSICA I
Seriação Ideal: 5o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 04
Semestre: 1
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Oferecer ao aluno conhecimentos fundamentais de processos termodinâmicos que ocorrem na
atmosfera, responsáveis pela formação de chuva, nevoeiros, aquecimento e resfriamento da
atmosfera.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
As leis da termodinâmica, conservação de energia, entropia, processos adiabáticos e
diabáticos, equação de estado, propriedades conservativas, temperatura potencial, processo de
Poisson; vapor de água na atmosfera; conceitos de umidade relativa, umidade específica,
razão de mistura. Processo pseudo-adiabático; temperatura potencial equivalente, estabilidade
estática, estabilidade convectiva; processos de condensação e evaporação na atmosfera;
conceito de calor latente de condensação e evaporação, equação de Classius- Clapeyron.
Método da parcela de ar, método da camada de ar, Diagramas termodinâmicos, Análise de
radiossondagem, Índices de instabilidade atmosférica.
METODOLOGIA
Aulas expositivas e aulas práticas no laboratório de sinótica do IPMet.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IRIBARNE, J. V.; GODSON, W. L. Atmospheric termodynamics. Dordrecht: D. Reidel,
1973.
LEE, J. F.; SEARS, F.W. Termodinâmica. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1969.
REIF, F. Fundamentals of statistical and thermal physics. Long Grove: Waveland Press,
2009.
WALLACE, J. M.; HOBBS, P. V. Atmospheric science: an introductory survey. 2. ed. New
York: Academic Press, 2006.
116
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média aritmética dos trabalhos.
MF = Média final
MF = 0,7xMP + 0,3xMT
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
As leis fundamentais da termodinâmica e suas aplicações para a atmosfera terrestre.
Propriedades conservativas, processos diabáticos, conceitos de temperatura potencial,
estabilidade vertical, mudanças de fase da água na atmosfera, condensação e evaporação,
calor latente, análise de dados de radiossondagens, índices de instabilidade.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
117
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7024
Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral V
Seriação Ideal: 3º Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 5
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:
- analisar a convergência de uma dada série e saber calcular o seu limite, quando possível;
- reconhecer e resolver equações diferenciais ordinárias de 1ª e 2ª ordem.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Seqüências e Séries
1.1 Seqüências - definição.
1.2 Seqüências monótonas e limitadas.
1.3 Séries – definição.
1.4 Séries de temos positivos.
1.5 Testes de convergência
1.6 Séries de potência
2 Equações Diferenciais Ordinárias
2.1 Introdução - alguns modelos matemáticos
2.2 Terminologia e definições básicas
2.3 Equações Diferenciais de 1ª Ordem:
2.3.1 Com variáveis separáveis
2.3.2 Homogênea
2.3.3 Linear
2.4 Equações Diferenciais de 2ª Ordem
2.4.1 Redutível à 1ª Ordem
2.4.2 Linear homogênea com coeficientes constantes
2.4.3 Linear não homogênea - método da variação dos parâmetros
3 Sistemas de Equações Diferenciais Lineares Ordinárias de Ordem n
3.1 Homogêneos com coeficientes constantes
3.2 Não homogêneos com coeficientes constantes - Método prático
3.3 Método Matricial
METODOLOGIA
Aulas expositivas teóricas e de exercícios.
118
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOYCE, W. E.; DIPRIMA, C. R. Equações diferenciais elementares e problemas de
valores de contorno. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. Reimpressão de 2013.
BRONSON, R. Moderna introdução às equações diferenciais. São Paulo: McGraw Hill,
1981.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, c2014. 2 v.
SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books,
c1995. 2 v.
THOMAS, G. B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. v. 1. 2.
reimpressão de 2010.
______. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. v. 2.
ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Equações diferenciais. 3. ed. São Paulo: Pearson/Makron
Books, 2008-.2 v.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O critério de avaliação e aprendizagem será calculado da seguinte forma:
Serão realizadas três provas, cujas notas serão referidas como P1, P2 e P3. As duas primeiras
provas têm caráter obrigatório e a terceira, caráter substitutivo. Às provas obrigatórias não
realizadas será atribuída a nota zero. A nota T será calculada da seguinte maneira:
T=(T1+T2+...+Tn)/n.
A média final será calculada conforme a fórmula:
MF=0,95*MP+0,05*T.
Realizadas as provas P1 e P2, se o discente obtiver MF < 5,0 é necessário fazer a P3:
- A P3 substituirá a menor nota entre P1 e P2 com seu respectivo conteúdo.
Realizadas as provas P1 e P2, se o discente obtiver MF>=5,0 e deseja fazer a P3:
- A P3 substituirá a menor nota entre P1 e P2 com seu respectivo conteúdo. Se a nota for igual
a da P1 ou P2, será mantida a Média Final.
OBS.: Nos casos onde se verifique improbidade do discente em provas, trabalhos ou
exercícios de avaliação, a nota atribuída a esse discente na referida avaliação será zero e não
será permitida a substituição da mesma.
REGIME DE RECUPERAÇÃO
Será aplicada uma única prova contemplando o conteúdo do semestre e o aluno que obtiver
nota igual ou superior a 5.0 será considerado aprovado.
EMENTA
Seqüências e Séries. Equações Diferenciais Ordinárias. Sistemas de Equações
Diferenciais
Lineares Ordinárias de Ordem n.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
119
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7025
Disciplina: Elementos de Álgebra Linear
Seriação Ideal: 3º Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 5
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Levar os alunos ao conhecimento teórico, bem como a algumas aplicações práticas de
Álgebra Linear.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Matrizes
1.1 Definição
1.2 Igualdade de matrizes
1.3 Adição de matrizes. Propriedades
1.4 Produto de uma matriz por um escalar. Propriedades
1.5 Produto de matrizes
1.6 Norma de uma matriz
1.7 Inversão de matrizes através de operações elementares com linhas de uma matriz
2 Sistemas Lineares
2.1 Equação linear. Solução de uma equação linear
2.2 Sistema de equações lineares. Solução de um sistema linear
2.3 Operações elementares com sistemas lineares. Sistemas equivalentes
2.4 Sistema linear homogêneo
2.5 Discussão e resolução de um sistema linear do ponto de vista algébrico e
geométrico
3 Espaços Vetoriais
3.1 Definição. Propriedades
3.2 Subespaços vetoriais. Combinações lineares. Espaços vetoriais finitamente
gerados
3.3 Dependência linear. Base e dimensão de um espaço vetorial
3.4 Coordenadas
3.5 Matriz de mudança de base
3.6 Posto de uma matriz
4 Transformações Lineares
4.1 Definição. Propriedades
4.2 Núcleo e imagem de uma transformação linear
4.3 Isomorfismos e automorfismos. Determinação do isomorfismo (automorfismo)
inverso
4.3 Operações com transformações lineares
120
4.4 Matriz de uma transformação linear
4.5 Auto-valores e auto-vetores de um operador linear
4.6 Diagonalização de operadores lineares
METODOLOGIA
Aulas expositivas teóricas e de exercícios.
Trabalho com softwares educativos em Laboratório de Informática.
Trabalhos individuais e em grupo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra linear. 3. ed., ampl. e rev. São Paulo: HARBRA, c1986.
CALLIOLI, C. A.; DOMINGUES, H. H.; COSTA, R. C. F. Álgebra linear e aplicações. 7.
ed. reform. São Paulo: Atual, c2000.
LAY, D. C. Álgebra linear e suas aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, c1999.
Reimpressão de 2012.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear: teoria e problemas. 3. ed., rev. e ampl. São Paulo: Makron
Books, 2002.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Será proposto dois instrumentos de avaliação: PROVAS e TRABALHOS.
MÉDIA DE PROVAS (MP): será calculada a partir de duas provas obrigatórias (P1 e P2),
através da
média ponderada delas : MP = (P1*4,5 + P2*5,5)/10. Será disponibilizada uma terceira prova
(P3) de caráter substitutivo (prova de menor nota e conteúdo da prova referida).
MÉDIA DE TRABALHOS (MT): será calculada como a média aritmética dos trabalhos
realizados.
MÉDIA FINAL (MF): Será calculada através da média ponderada delas, da seguinte maneira:
MF
= 0,9MP + 0,1MT.
REGIME DE RECUPERAÇÃO
Será aplicada uma única prova contemplando o conteúdo do semestre e o aluno que obtiver
nota igual ou superior a 5.0 será considerado aprovado.
EMENTA
Matrizes. Sistemas Lineares. Espaços Vetoriais. Transformações Lineares.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
121
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7026
Disciplina: Meteorologia Dinâmica II
Seriação Ideal: 6o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 06
Semestre: 2
Carga Horária Total: 90 horas
Ano:
OBJETIVOS
Dar ao aluno condições de entender, interpretar e desenvolver as equações do movimento na
camada limite planetária, modelo quase-geostrófico, ondas atmosféricas , principalmente onda
de Rossby e os processos de conversão de energia na atmosfera livre.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Movimento de Escala Sinótica: Análise Quase-Geostrófica
A estrutura Observada da Circulação Extratropical; A Aproximação Quase-Geostrófica;
Equações de vorticidade e termos dinâmicos; Equação da Tendência do Geopotencial;
Diagnóstico do Movimento Vertical: Equação Omega, Vetor Q; Modelo Idealizado de
Distúrbios Baroclínicos.
Oscilações Atmosféricas: Teoria Linear da Perturbação
O Método da Perturbação; Linearização das equações de movimento. Propriedades de Ondas;
Tipos de Onda Simples: Ondas de Som e Onda de Gravidade nas equações da água rasa;
Onda de Gravidade Interna; Onda de Gravidade Inercial; Ajustamento para o Balanço
Geostrófico; Onda de Rossby.
Movimento de Escala Sinótica: Instabilidade Baroclínica A Energética das ondas
Baroclínicas; Conceito de energia Potencial Disponível.
Circulação e vorticidade; o teorema da circulação; circulação em um contorno fechado; o
caso da brisa terra/mar; vorticidade;; escoamento sobre uma barreira de montanhas; a equação
da vorticidade em coordenadas cartesianas e isobáricas; interpretação física de cada um de
seus termos; a advecção do vento geostrófico; análise de escala da equação da vorticidade; a
equação da vorticidadebarotrópica.
METODOLOGIA
Aulas Expositivas, Exercícios teóricos e práticos.
122
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLUESTEIN, H. B. Synoptic-dynamic meteorology in midlatitudes. New York: Oxford
University Press, 1992. v.1
HOLTON, J. R. An introduction to dynamic meteorology. 4. ed. Burlington: Elsevier
Academic Press, c2004.
WALLACE, J. M.; HOBBS, P. V. Atmospheric science: an introductory survey. 2. ed.
Amsterdam: Elsevier, 2006.
WIIN-NIELSEN, A.; CHEN, T. C. Fundamentals of atmospheric energetics. Oxford:
Oxford University Press, 1993.
ZDUNKOWSKI, W.; BOTT, A. Dynamics of the atmosphere:a course in theoretical
meteorology. Cambridge:Cambridge University Press, 2003.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2+P3) /3.
MT = Média dos trabalhos feitos em grupo.
MF = Média final
MF = 0,7MP + 0,3MT
OBS: Será realizada uma quarta prova (P3) substitutiva de P1, P2 ou P3..
EMENTA
Movimento quase-geostrófico, instabilidades hidrodinâmicas, linearizacao das equações de
movimento atmosférico, equação da vorticidade, equação Omega, equação da tendência,
ondas atmosféricas, instabilidade baroclínica e barotrópica.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
123
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7027
Disciplina: Meteorologia Sinótica I
Seriação Ideal: 6o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 06
Semestre: 2
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
Desenvolver no aluno a capacidade de analisar, interpretar e inter-relacionar campos de
variáveis atmosféricas visando o entendimento da evolução temporal e espacial de sistemas
meteorológicos que atuam na América do Sul.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Meteorologia Sinótica: histórico, definição e objetivos. Escalas de tempo e espaço dos
fenômenos atmosféricos. Principais tipos de plataformas observacionais e dados coletados.
Noções básicas sobre satélites meteorológicos e suas imagens. Identificação de fenômenos
atmosféricos em imagens de satélite. Decodificação e plotagem das principais mensagens
sinóticas: SYNOP, TEMP e PILOT.
Confecção de Cartas sinóticas de superfície e altitude. Identificação de linhas e pontos
singulares em cartas de superfície e altitude. Identificação de cristas, cavados, correntes de
jato, regiões frontais e outras características relevantes para o tempo em cartas isobáricas.
Cisalhamento vertical do vento geostrófico: vento térmico. Equação do vento térmico em
função do gradiente horizontal da temperatura média (espessura) de uma camada da
atmosfera.
Correntes de jato: Jato polar e subtropical; Circulação transversal em jatos; Jatos de baixos
níveis. Identificação de correntes de jato em imagens de satélite. Gradiente horizontal de
temperatura na região da troposfera e da estratosfera: relação entre corrente de jato e
tropopausa.
Massa de ar: conceito, classificação e propriedades. Análise das massas de ar nas imagens de
satélite.Massas de ar na América do Sul.
Sistemas frontais: frentes frias; quentes e oclusas; Frontogênese. Evolução temporal dos
elementos meteorológicos em resposta à aproximação e passagem de uma frente.
Conceito de ciclogênese e ciclones frontais. Ciclones frontais: fases do ciclo de vida e frentes
associadas. Evolução temporal e espacial dos ciclones frontais na baixa e alta troposfera.
Desenvolvimento de ciclones frontais: advecção de temperatura (espessura) e vorticidade.
Correntes de jato: relação com ciclones frontais, frentes e a espessura 1000-500 hPa. Famílias
de ciclones frontais. Regiões ciclogenéticas e trajetórias de ciclones na América do Sul.
Anticiclones associados aos ciclones frontais. Nuvens, precipitação e tempo nos ciclones
124
frontais e anticiclones associados.
Prática de análise de campos escalares.Análise dos Campos Meteorológicos de Modelos
Numéricos. Prática de previsão do tempo com utilização de produtos de previsão numérica e
de satélites meteorológicos (laboratório de sinótica).
METODOLOGIA
Aulas expositivas, e aulas práticas no laboratório de meteorologia sinótica do IPMet.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLUESTEIN, H. Synoptic-dynamic meteorology in midlatituddes: principles of
kinematics and dynamics. Oxford: Oxford University Press, 1993. v. 1.
BLUESTEIN, H. Synoptic-dynamic meteorology in midlatituddes: observations and
theory of weather systems. Oxford: Oxford University Press, 1993. v. 2.
HOLTON, J. R. An introduction to dynamic meteorology. 4. ed. Burlington: Elsevier
Academic Press, 2004.
KOUSKY, V. E.; ELIAS, M. Meteorologia sinótica: parte I. São José dos Campos:
INPE, 1982. (INPE-2605-MD/021).
MEDINA E ISABEL, M. Meteorología básica sinóptica. Madrid: Paraninfo, 1976.
RAO, P. K. et al. (ed.). Weather satellites: systems, data, and environmental applications.
Boston: American Meteorological Society, 1990.
WALLACE, J. M.; HOBBS, P. V. Atmospheric science: an introductory survey. 2. ed.
Amsterdam: Elsevier, 2006.
Materiais didáticos disponíveis no https://www.meted.ucar.edu/, UNIVERSITY
CORPORATION FOR ATMOSPHERIC RESEARCH (UCAR).
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Provas, trabalhos de casa, trabalhos práticos realizados no laboratório de sinótica,incluindo
prática de previsão do tempo utilizando dados observacionais e produtos de modelos de
previsão numérica de tempo.
EMENTA
Meteorologia Sinótica: definições, objetivos, sistemas de coleta de dados, cartas sinóticas.
Escalas de tempo e espaço dos sistemas meteorológicos. Técnicas de análise de campos
125
escalares. Decodificação e plotagem de mensagens meteorológicas. Variação vertical do
vento geostrófico: vento térmico. Correntes de jato. Massas de ar e frentes. Estrutura térmica
de ciclones e anticiclones. Estrutura, evolução e condições de tempo associadas a ciclones de
latitudes médias. Regiões ciclogenéticas e trajetórias de ciclones. Prática de previsão do
tempo com utilização de observações meteorológicas de superfície e altitude, cartas sinóticas,
produtos de análise objetiva e previsão numérica do tempo (laboratório de sinótica).
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
126
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7028
Disciplina: Meteorologia Tropical
Seriação Ideal: 6o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 04
Semestre: 2
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
O objetivo principal desta disciplina é familiarizar o estudante de meteorologia com os
sistemas atmosféricos atuantes nos trópicos, suas origens, estruturas e desenvolvimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Tempo e Clima nos trópicos, introdução, definição de região tropical,
perturbações tropicais
Circulação Geral nos Trópicos, balanço de radiação, balanço d’água, balanço de energia
calorífica, balanço do momento angular, transporte de propriedade pela atmosfera, a
circulação média meridional, transporte meridional do momento angular, transporte
meridional d’água e transporte meridional de energia
Análise de escala, dimensões características, número de Rossby , variações temporal e
espacial da pressão , variações temporal e espacial da temperatura,
o comportamento da temperatura potencial , ordem de grandeza do movimento vertical , a
vorticidade , a divergência, vínculos entre os campos de fluxo de diferentes níveis e cálculo da
ordem de grandeza dos diferentes termos da equação da vorticidade
Conceitos Gerais sobre Inversões, inversões de superfície
inversões da atmosfera livre
Convecção Cumulus, Temperatura potencial equivalente , instabilidade condicional
Teoria das Ondas Tropicais, equações da água rasa, onda de Kelvin, onda mista,onda de
gravidade,onda de Rossby
Origem dos Distúrbios Tropicais, Instabilidade Barotrópica
instabilidade Condicional de 2º ordem - CISK
ciclones tropicais/furacões
Estrutura Observada dos Sistemas de Larga Escala nos trópicos, ondas de leste -
baixas frias.
Linhas de Instabilidade
METODOLOGIA
A metodologia principal é aula expositiva e visualização gráfica.
127
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HOLTON, J. R. An introduction to dynamic meteorology. 4. ed. Burlington: Elsevier
Academic Press, 2004.
SAHA, K. Tropical circulation systems and monsoons. Berlin: Springer, 2010.
MCGREGOR, G. R.; NIEUWOLT, S. Tropical Climatology: an introduction to the
climates of the low latitudes. 2. ed. New York: John Wiley & Sons, 1998.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação dos alunos será feita através de provas escritas, listas de exercícios e trabalhos em
grupo.
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1+P2+P3) /3.
MT = Média dos trabalhos feitos em grupo.
MF = Média final
MF = 0,8MP + 0,2MT
OBS: Será realizada uma quarta prova (P3) substitutiva de P1, P2 ou P3.
EMENTA
Tempo e clima nos trópicos, Aspectos dinâmicos e termodinâmicos da circulação tropical,
ondas tropicais, instabilidades atmosféricas nos trópicos, principais estruturas atmosféricas
observadas nos trópicos.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
128
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7029
Disciplina: AGROMETEOROLOGIA
Seriação Ideal: 5o Período
Pré-Requisitos: Co-Requisitos:
Créditos: 02 créditos
Semestre: 2º
Carga Horária Total: 40 horas
Ano: 3º ano
OBJETIVOS
Introduzir conceitos fundamentais das relações hídricas e de produtividade em ecossistemas
naturais e agrícolas, e suas relações com o clima e o meio ambiente.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Noções de agricultura. Fundamentos de ecofisiologia aplicada: relações hídricas e fotossíntese.
Potencial de água na planta. Produtividade primária bruta e líquida da planta e dos
ecossistemas. Noções sobre o Balanço global do carbono. Balanço de radiação: partição de
energia na superfície. Evapotranspiração. Água no sistema Solo-Planta-Atmosfera:
propriedades da água, composição e estrutura dos solos, interceptação, infiltração,
armazenamento, movimento da água nas plantas. Balanço hídrico na biota terrestre. Balanços
hídricos locais e em microbacia, deficiência hídrica, produtividade potencial. Controles
meteorológicos sobre os sistemas agrícolas: Efeitos da temperatura e umidade, geadas, secas e
excesso de chuva. Zoneamento agroclimático. Métodos observacionais em agrometeorologia.
METODOLOGIA
Aulas expositivas
Visita a uma estação agroclimatológica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KLAR, A. E. A água no sistema solo-planta-atmosfera. 2. ed. São Paulo: Nobel,
1984.
PEREIRA, A. R.; ANGELOCCI, L. R.; SENTELHAS, P. C. Agrometeorologia:
fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Livraria e Editora Agropecuária, 2002.
PRENTICE, I. C. et al. The carbon cycle and atmospheric carbon dioxide. In:
HOUGHTON, J. T. et al. (ed.). Climate change 2001: the scientific basis. Cambridge:
Cambridge University Press, 2001. Disponível em:
<www.grida.no/climate/ipcc_tar/wg1/pdf/tar-03.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2016.
129
REICHARDT, K.; TIMM, L. C. Solo-planta e atmosfera: conceitos, processos e
aplicações. Barueri: Manole, 2004.
TUCCI, C. E. M. (org.). Hidrologia: ciência e aplicação. 2. ed. Porto Alegre: Editora
da Universidade: ABRH, 1997.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média dos trabalhos
MF = Média final
MF = 0,8MP + 0,2MT
OBS: Será realizada uma terceira prova (P3), envolvendo todo o conteúdo da disciplina, que
poderá substituir de P1 ou P2.
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
Noções de agricultura. Fundamentos de ecofisiologia aplicada. Potencial de água na planta.
Produtividade primária bruta e líquida da planta e dos ecossistemas. Noções sobre o Balanço
global do carbono. Balanço de radiação. Evapotranspiração. Água no sistema Solo-Planta-
Atmosfera. Balanços hídricos locais e em microbacia, deficiência hídrica, produtividade
potencial. Controles meteorológicos sobre os sistemas agrícolas: Efeitos da temperatura e
umidade, geadas, secas e excesso de chuva. Zoneamento agroclimático. Métodos
observacionais em agrometeorologia.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
130
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7030
Disciplina: METEOROLOGIA FÍSICA II
Seriação Ideal: 6o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 04
Semestre: 2
Carga Horária Total: 60 horas
Ano:
OBJETIVOS
Propiciar aos alunos conhecimentos fundamentais de processos radiativos que ocorrem na
atmosfera.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Processos de transferência de calor. Condução, convecção e radiação; Relações no
sistema Sol-Terra: Excentricidade, declinação do Sol; Equação do tempo, Ângulos
zenital, azimutal e elevação; Radiação térmica: Corpo negro, Espectro da radiação
Solar; Constante Solar: Conceito e determinação, Irradiância, Irradiação Solar,
Irradiação Solar extraterrestre sobre uma superfície horizontal, Massa ótica relativa ao
ar, vapor d’água e ozônio; Irradiação Solar espectral: Atenuação e espalhamento da
irradiação solar direta, Espalhamento da Rayleigh das moléculas do ar, Espalhamento
pelo vapor d’água e poeiras, turbidez, Transmitância e absorção da irradiação Solar por
gases, Transmitância pelo ozônio e mistura de gases,Irradiância espectral direta, difusa
e global na superfície; Albedo atmosférico, Estimativas da Irradiação Solar: Métodos e
modelos de parameterização, Comparações, Saldo de irradiação, Correlações entre
irradiação Solar, saldo de radiação e razão de insolação, Distribuição estatística da
irradiação global, diária e horária sobre uma superfície horizontal, Estimativas da
irradiação Solar difusa; Balanço de radiação Solar. Ondas curtas e ondas longas;
Irradiação Solar incidente sobre superfícies inclinadas: Componentes direta, difusa e
refletida; Instrumentos de medição da irradiação solar: Sensores, escalas, calibração,
pireliômetros, piranômetros, heliográfos. Fenômenos Ópticos: arco-iris, aurora, etc.
Física das nuvens.
METODOLOGIA
Aula expositiva, e aulas práticas que consistem na análise de dados da estação automática
instalada no IPMet, e na Faculdade de Ciências Agrárias no Campus de Botucatu.
131
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIOU, K. N. An introduction to atmospheric radiation. 2. ed. Amsterdam:
Academic Press, c2002.
SAHA, K. The Earth’s atmosphere: its physics and dynamics. [S.l.]: Springer-
Verlag Berlin Heidelberg, 2008.
WALLACE, J. M.; HOBBS, P. V. Atmospheric science: an introductory survey. 2.
ed. Amsterdam: Elsevier, 2006.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média aritmética dos trabalhos.
MF = Média final
MF = 0,7xMP + 0,3xMT
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
Processo de transferência de calor; Relações no sistema Sol-Terra; Radiação térmica,
Constante Solar, Irradiação Solar; Irradiação Solar espectral; Estimativa da Irradiação
Solar; Saldo de radiação Solar: Insolação; Balanços hipotéticos de irradiação Solar,
instrumentos de medição da irradiação Solar.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
132
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7031
Disciplina: POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Seriação Ideal: 5o Período
Pré-Requisitos: Co-Requisitos:
Créditos: 04 créditos
Semestre: 2º
Carga Horária Total: 60 horas
Ano: 3º ano
OBJETIVOS
Nesta disciplina os estudantes são expostos aos conceitos fundamentais pertinentes à poluição
atmosférica e impacto ambiental.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conceitos básicos em poluição do ar e química atmosférica. Poluentes atmosféricos e suas
propriedades. Monitoramento da qualidade do ar. Estabilidade atmosférica e índices da
poluição atmosférica. Modelos de dispersão de poluentes: Lagrangeanos e Eulerianos.
Modelos fotoquímicos urbanos. Modelos receptores. Processos de remoção de poluentes e
tempos de residência. Efeitos da poluição atmosférica nos seres vivos. Tópicos especiais em
mudanças climáticas.
METODOLOGIA
Aulas expositivas
Visita a uma estação de monitoramento da qualidade do ar da CETESB.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SEINFELD, J. H.; PANDIS, S. N. Atmospheric chemistry and physics: from air
pollution to climate change. New York: John Wiley, 1998.
FINLAYSON-PITTS, B. J.; PITTS JR., J. N. Chemistry of the opper and lower
atmosphere: theory, experiments, and applications. San Diego: Academic Press, c2000.
JACOB, D. J. Introduction to atmospheric chemistry. Princeton: Princeton University
Press, 1999.
BRASSEUR, G. P.; ORLANDO, J. J.; TYNDALL, G. S. (ed.). Atmospheric chemistry
and global change. New York: Oxford University, 1999.
EAGLEMAN, J. R. Air pollution meteorology. [S.l.]: Trimedia Publishing Company,
133
1991.
FORSDYKE, A. G. Meteorological factors in air pollution. Geneva: Secretariat of the
World Meteorological Organization, 1970. (WMO n. 114, Technical note 274 TP 153)
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média dos trabalhos
MF = Média final
MF = 0,8MP + 0,2MT
OBS: Será realizada uma terceira prova (P3), envolvendo todo o conteúdo da disciplina, que
poderá substituir de P1 ou P2.
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
Conceitos básicos. Poluentes atmosféricos. Monitoramento da qualidade do ar. Estabilidade
atmosférica e índices da poluição atmosférica. Modelos de dispersão de poluentes. Modelos
fotoquímicos urbanos. Modelos receptores. Processos de remoção de poluentes e tempos de
residência. Efeitos da poluição atmosférica nos seres vivos. Tópicos especiais em mudanças
climáticas.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no Conselho
de Curso em
134
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7032
Disciplina: Meteorologia Sinótica II
Seriação Ideal: 7o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 06
Semestre: 1
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
Dar ao aluno os conhecimentos necessários para trabalhar como meteorologista operacional,
ensinando a fazer monitoramento e previsão do tempo, preparação de laudos técnicos e
boletim meteorológico. Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de analisar e prever
o tempo através da utilização de observações meteorológicas de superfície e altitude, cartas
sinóticas, produtos de análise objetiva e previsão numérica do tempo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A interpretação física do sistema quasi-geostrófico: Teoria de Sutcliffe. Equação de tendência
Geopotencial, Equação Ômega e Equação do Vetor Q.
Sistemas de pressão na superfície, estrutura vertical dos sistemas baroclínicos, formação e
deslocamento dos sistemas de pressão na superfície: Advecção diferencial de vorticidade,
advecção de temperatura, efeito do aquecimento diabático, efeito adiabático, efeito do atrito.
Efeito do movimento inclinado; Formação e movimento dos cavados e crista de ar superior:
Efeitos da Advecção de vorticidade e temperatura, efeito da confluência e difluência;
Bloqueios.
Sistemas meteorológicos que atuam sobre a América do Sul: ZCIT, ZCAS, Sistemas Frontais,
Altas Subtropicais, Centros de alta e baixa Pressão, Ciclogênese, Frontogênese, ondas de
leste, Vórtice Ciclônico de Altos Níveis, Sistemas Convectivos (LI e SCM) e Sistemas de
Ventos Locais. Verificação destes sistemas em diagramas aerológicos, análise sinótica e
imagens de satélite. Modelos conceituais de sistemas de precipitação, Esteiras
Transportadoras Quentes com Levantamento Baroclínico Inclinado para Frente e para Trás;
Esteira transportadora Fria; Banda de Precipitação Estreitas; Banda de Precipitação Larga;
Linhas de Instabilidade nos trópicos e Latitudes Médias; Sistemas Convectivos de
Mesoescala; Nuvens do Tipo Vírgula; Esteiras Transportadoras de Cavado Polar e Oclusões
Instantâneas; Verificação destes sistemas em diagramas aerológicos, análise sinótica e
imagens de satélite e radar.
Utilização de produtos de modelos numéricos junto com outras informações na elaboração de
boletim meteorológico. Previsão do tempo para curto prazo com utilização de produtos de
previsão numérica e de satélites meteorológicos. Elaboração e apresentação de previsão de
tempo para curto prazo.
135
METODOLOGIA
Aulas expositivas, aulas práticas no laboratório de sinótica, discussão sobre o tempo,
elaboração de boletim meteorológico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BLUESTEIN, H. Synoptic-dynamic meteorology in midlatituddes: principles of
kinematics and dynamics. Oxford: Oxford University Press, 1993. v. 1.
BLUESTEIN, H. Synoptic-dynamic meteorology in midlatituddes: observations and
theory of weather systems. Oxford: Oxford University Press, 1993. v. 2.
BURROUGHS, W. J Weather cycles: real or imaginary? 2. ed. Cambridge: Cambridge
University, 2003.
CARLSON, T. N. Mid-latitude weather systems. Boston: American Meteorological
Society, 1998.
DJURIC, D. Weather analysis. Englewood Cliffs: Prentice Hall, c1994.
GROTJAHN, R. Global atmospheric circulations. Oxford: Oxford University Press,
1993.
KATZ, R. W.; MURPHY, A. H. Economic value of weather and climate forecasts.
Cambridge: University Press, 1997.
SIMPSON, J. E. Sea breeze and local wind. Cambridge: University Press, 1994.
WILKS, D. S. Statistical methods in the atmospheric sciences. 3. ed. Amsterdam:
Elsevier Academic Press, 2011.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno será avaliado por provas e trabalhos.
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média aritmética dos trabalhos.
MF = Média final
MF = 0,7xMP + 0,3xMT
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
136
EMENTA
A interpretação física do sistema quasi-geostrófico: Desenvolvimento de Sistemas Sinóticos
Baroclínico de Latitudes Médias. Modelos Conceituais de Sistemas de Precipitação: Esteiras
Transportadoras Quentes, Esteira transportadora Fria, Linhas de Instabilidade nos trópicos e
Latitudes Médias, Sistemas Convectivos de Mesoescala, Esteiras Transportadoras de Cavado
Polar e Oclusões Instantâneas. Sistemas Sinóticos Atuantes no Brasil. Análise dos Campos
Meteorológicos de Modelo de Área Limitada. Análise dos Campos Meteorológicos de
Modelo Global. Previsão de tempo usando método consensual. Limite de Previsibilidade do
tempo, e verificação estatística da qualidade da previsão do tempo, medida da qualidade da
previsão.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
137
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7033
Disciplina: Climatologia II
Seriação Ideal: 7o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 06
Semestre: 1
Carga Horária Total:
90
Ano:
OBJETIVOS
O objetivo principal desta disciplina consiste em oferecer aos alunos conhecimentos sobre os
aspectos dinâmicos do clima, variabilidade climática,análise e interpretação de dados
atmosféricos observacionais e de simulações numéricas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Aspectos dinâmicos do clima;Variabilidade climática
Oscilações atmosféricas de baixa-frequência; o fenômeno El Niño/Oscilação Sul, Oscilação
de 30-60 dias, oscilação quase-bienal.
Técnicas estatísticas para diagnóstico devariação climática: Funções Ortogonais Empíricas,
Análise Discriminante, Análise Espectral, correlação e regressão, regressão linear simples e
múltipla, inferência estatística, testes de hipótese.
Aspectos teóricos da variabilidade climática: equações da água rasa, teoria das ondas
tropicais, interação trópicos-latitudes médias, ondas de Kelvin, circulação de Walker, fontes e
sumidouros de calor nos trópicos. Interação atmosfera-oceano, fonte anômala de calor latente
nos trópicos.
Modelos de simulação do clima, modelos conceituais e modelos numéricos.
Análise e interpretação de modelos de previsão climática
Conceito de anomalia climática, análise de significância estatística de produtos de modelos de
previsão climática
A questão do Aquecimento global da Terra e destruição da camada de ozônio, noções
introdutórias. Clima e preservação da biodiversidade. Impacto da mudança climática sobre a
biodiversidade.
METODOLOGIA
A metodologia é aula expositiva e visualização gráfica. O banco de dados meteorológicos e
computadores serãousados exaustivamente, para familiarizar os alunos a analisar de forma
138
objetiva os dados meteorológicos, com aplicação de métodos estatísticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CONRAD, V. Methods in climatology. Cambridge: Harvard University Press, 1994.
HOREL, J.; GEISLER, J. Global environmental change: an atmospheric perspective.
New York: John Wiley &Sons, 1997.
HOUGHTON, J. T. et al. (ed.). Climatic change: the science of climate change.
Cambridge: University Press, 1996.
PEIXOTO, J. P.; OORT, A. R. Physics of climate. New York: American Institute of
Physics, c1992.
STORCH, H. V.; ZWIERS, F. W. Statistical analysis in climate research. Cambridge:
Cambridge University Press, 1999.
TRENBERTH, K. E. Climate system modeling. Cambridge: Cambridge University
Press, 1995.
WILKS, D. S. Statistical methods in the atmospheric sciences. 2. ed. Amsterdam:
Academic Press, c2006.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação dos alunos será feita através de provas escritas e listas de exercícios.
EMENTA
Clima do ponto de vista dinâmico, principais oscilações atmosféricas de baixa-frequência,
aplicação de técnicas estatísticas em climatologia.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
139
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7034
Disciplina: MICROMETEOROLOGIA
Seriação Ideal: 7o Período
Pré-Requisitos: Meteorologia Dinâmica I
Co-Requisitos: Créditos: 04 créditos
Semestre: 1º
Carga Horária Total: 60 horas
Ano: 4º ano
OBJETIVOS
Aplicar os conceitos de conservação de massa, energia e momento para descrever a formação
e a estrutura da camada limite planetária atmosférica e sua evolução temporal e espacial.
Destacando-se os transportes turbulentos e radiativos na atmosfera, os transportes de calor e
umidade no solo e suas implicações no balanço de energia sobre superfícies naturais.
Apresentar uma descrição da turbulência atmosférica, dos principais mecanismos de
instabilidade que levam a sua formação. Introduzir os conceitos fundamentais do tratamento
estatístico da turbulência.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Objetivo da micrometeorologia. Camada Limite Planetária (CLP). Aplicações. Formulação
teórica do balanço de energia sobre superfícies naturais. Transporte de calor e umidade do
solo. Descrição da estrutura vertical de temperatura, umidade e vento na camada limite
planetária. Mecanismos de instabilidade hidrodinâmica. Tratamento estatístico da turbulência:
média de Reynolds. Problema de fechamento de primeira ordem. Métodos de estimativa dos
fluxos turbulentos na Camada Limite Superficial: covariância, aerodinâmico e balanço de
energia. Lei do perfil logarítmico do vento. Teoria da similaridade de Monin-Obukhov.
Propriedades da camada limite planetária em superfícies não homogêneas. Camada limite
interna. Balanço de energia sobre uma superfície urbana. Ilha de calor urbana. Circulações
locais associadas aos efeitos topográficos e de ocupação do solo. Brisas marítima e lacustre.
Jatos de baixos níveis.
METODOLOGIA
Aulas expositivas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARYA, S. P. Introduction to micrometeorology. 2. ed. San Diego: Academic Press, c2001.
HOLTON, J. R. An introduction to dynamic meteorology. 5. ed. Oxford: Elsevier, c2013.
140
MUNN, R. E. Descriptive micrometeorology. New York: Academic Press, 1966.
OKE, T. R. Boundary layer climates.2. ed. London: Routledge, 1987.
REICHARDT, K. Processos de transferência no sistema solo-planta-atmosfera. 4. ed.
Campinas: Fundação Cargill, 1985.
ROSENBERG, N. J.; BLAD, B. L.; VERMA, S. B. Microclimate. 2. ed. New York: John
Wiley, c1983.
STULL, R. B. An introduction to boundary layer meteorology. Repr. with errata.
[Dordrecht?]: Springer, 1997.
SUTTON, O. G. Micrometeorology. New York: McGraw-Hill, 1953.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MF = MP
OBS: Será realizada uma terceira prova (P3), envolvendo todo o conteúdo da disciplina, que
poderá substituir de P1 ou P2.
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
Camada de turbulência na atmosfera. Transferência turbulenta de calor, momentum, e vapor
de água. Média de Reynolds; comprimento de mistura, perfil logarítmico do vento. Teoria da
similaridade de Monin-Obukhov.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
141
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7035
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I
Seriação Ideal: 7oPeríodo
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 06
Semestre: 1
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
Iniciar o aluno na pesquisa científica.Dar embasamento teórico para que o aluno possa
desenvolver um projeto de pesquisa.Planejamento e execução de projeto de pesquisa
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conhecimento Científico
Métodos e Técnicas de Pesquisa
A Pesquisa
Normatização da Pesquisa
Elaboração e Comunicação da Pesquisa
Elaboração de projeto de pesquisa, relacionado à Meteorologia, sob a orientação de um
professor.
Desenvolvimento do projeto de pesquisa
METODOLOGIA
Aulas expositivas, uso de recursos computacionais e audiovisuais.
Orientação e acompanhamento do projeto de pesquisa por professor orientador.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALLEY, M. The craft of scientific writing. 3. ed. San Diego: Springer, 1998.
APPOLINÁRIO, F. Metodologia da ciência. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
BARROS, A. J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2002.
142
Atribuídas pelo orientador
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Seminários (S).
Relatórios parciais (RP)
Cálculo da média final: MF= S*0,5+ RP*0.5.
RECUPERAÇÃO: não há
EMENTA
Desenvolvimento técnico e científico para a conclusão do curso
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
143
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7036
Disciplina: MÉTODOS ESTATÍSTICOS EM METEOROLOGIA E
CLIMATOLOGIA
Seriação Ideal: 7o Período
Pré-Requisitos: Estatística Aplicada
Co-Requisitos: Créditos: 06 créditos
Semestre: 1º
Carga Horária Total: 90 horas
Ano: 4º ano
OBJETIVOS
Aprofundar os conceitos fundamentais dos métodos estatísticos para a análise de dados
meteorológicos e climatológicos, visando o entendimento da variabilidade de padrões
meteorológicos e climatológico no domínio do tempo e da frequência.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Análise de séries temporais Remoção do ciclo anual, semi-anual e tendências Análise de
correlações e variância. Medidas de erros. Medidas de dispersão. Composições e testes de
coerência. Análise de ondeletas (wavelets). Aplicação da Transformada de Fourier para
filtragem em baixa-frequência. Funções ortogonais empíricas e exemplos de aplicação.
Análise de componentes principais. Determinação de índices da Oscilação Antártica,
Oscilação do Ártico, Oscilação do Atlântico Norte, Oscilação do El Niño/La Niña. A
Oscilação de Madden-Julian e filtragem de dados (filtros de Lanczos)
METODOLOGIA
Aulas expositivas. Aulas práticas utilizando bancos de dados e utilização do programa CDO
(Climate Data Operators)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
WILKS, D. S. Statistical methods in the atmospheric sciences. 3. ed. Amsterdam: Elsevier
Academic Press, 2011.
STORCH, H. v.; ZWIERS, F. W. Statistical analysis in climate research.
Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
MP = Média das provas
MP = (P1 + P2) /2.
MT = Média dos trabalhos
MF = Média final
144
MF = 0,8MP + 0,2MT
OBS: Será realizada uma terceira prova (P3), envolvendo todo o conteúdo da disciplina, que
poderá substituir de P1 ou P2.
RECUPERAÇÃO: Os alunos que ao final do semestre não obtiverem média 5,0 (cinco),
poderão realizar o Regime Especial de recuperação, que consistirá em uma prova escrita
abordando todo o conteúdo da disciplina.
EMENTA
Séries temporais. Análise de Ondeletas. Transformada de Fourier para filtragem em baixa
frequência. Funções ortogonais empíricas. Análise de Componentes Principais. Determinação
de índices da Oscilação Antártica, Oscilação do Ártico, Oscilação do Atlântico Norte,
Oscilação do El Niño/La Niña. A Oscilação de Madden-Julian e filtragem de dados (filtros de
Lanczos)
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
145
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento :Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7037
Disciplina: Meteorologia com Radar e Satélite
Seriação Ideal: 8o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 06
Semestre: 2
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
Dar conhecimento ao aluno sobre os aspectos práticos e teóricosdo radar na monitoração de
condições meteorológicas assim como na previsão de tempo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução a radiometeorologia. Revisão das equações de Maxwell. Equação de Helmholtz.
Espalhamento das ondas eletromagnéticas. Espalhamento Rayleigh. Matriz de espalhamento.
Aproximação de Rayleigh-Gans. Espalhamento Mie. Índice de refração da atmosfera para
microondas. Equação de Lorenz-Lorentz. Princípios básicos do radar em microondas.
Equação do radar. Atenuação e retroespalhamento de microondas na atmosfera. Análise do
sinal: voltagem, potência instantânea, média amostral da potência. Propriedade estatística do
sinal; razão sinal/ruído. Análise espectral do sinal, transformada discreta de Fourier,
Convolução e Correlação, Espectro de potência de sequências aleatórias, periodograma,
variância do periodograma. Espectro de sinal e sua relação com os campos de refletividade e
velocidade radial. Teoria da estimação. Estimação da potência do sinal, conceito de número
equivalente de amostras independentes. Propriedades eletromagnéticas da água e gelo.
Relações Z com outros parâmetros meteorológicos. Estimação da quantidade de chuva.
Distribuição do tamanho da gota. Função densidade de probabilidade gama. Relação
Marshall-Palmer. Métodos para estimação de chuva. Teoria do radar Doppler.
Polarização da onda eletromagnética, esfera de Poincaré, vetor e parâmetros de Stokes, estado
de polarização total e parcial, espalhamento pela população de hidrometeoros versus
polarização. Teoria do radar polarimétrico.
Aspectos práticos. Interpretação de dados de radar e aplicações na previsão de chuva a curto
prazo. Identificação e remoção de clutter, ecos de terreno, propagação anômala.
Identificaçãode sistemas de precipitação usando radar. Previsão de curtíssimo prazo
(nowcasting), extrapolação linear, nowcasting estendida usando modelos conceituais e
modelo de ciclo de vida de sistemas precipitantes. Incorporação de informações de radar e
satélite nos modelos numéricos de previsão do tempo como um novo desafio da
Meteorologia.
146
METODOLOGIA
Aulas expositivas e aulas práticas no laboratório de sinótica do IPMet.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Barret, E.C. & Martin, D.W., 1991,. “The Use of Satellite Data in Rainfall
Monitoring”. Academic Press.
2. Born, M. & Wolf, E., 1964, “Principles of Optics”. Macmillan.
3. Bringi, V.N., Chandrasekar, V., 2001,”Polarimetric Doppler Weather Radar:
Principles and Applications” Cambridge University Press.
4. Collinge, V. & Kirby, C. (eds.), 1987, “ Weather Radar and Flood Forecasting”. John
Wiley & Sons.
5. Doviak, R. J., Zrnic´, D.S., 1993, “Doppler Radar and Weather Observations”.
Academic Press.
6. Jenkins, G.M. & Watts, D.G., 1968, “Spectral Analysis and Its Application”. Holden
Day.
7. Meischner P. 2004. “Weather Radar. Principles and Advanced Applications”. Springer
Berlin Heidelberg New York.
8. Rinehort, R. E., 1991, “Radar for Meteorologists”. Dep. Atmospheric Sciences,
University of North Dakota.
9. Schwartz, M.& Shaw, L., 1975, “Signal Processing: Discrete Spectral Analysis,
Detection, and Estimation”. McGraw-Hill Kogakusha Ltd.
10. Sauvageot, H. , 1992. “Radar Meteorology”, Artech House, Inc.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação será através de provas e trabalhos
EMENTA
Radiometeorologia, microondas, Interação radiação eletromagnética e matéria. Teoria de
espalhamento da radiação eletromagnética. Atenuação e retroespalhamento, relação Z com
outras variáveis atmosféricas, estimação quantitativa da chuva usando radar.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
147
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7038
Disciplina: Técnicas de Comunicação oral e escrita em Meteorologia
Seriação Ideal: 8o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 02
Semestre: 2
Carga Horária Total: 30
Ano:
OBJETIVOS
Desenvolver noções específicas de comunicação e seus veículos, promovendo conhecimento
das técnicas com a finalidade de diminuir a distância entre as necessidades estabelecidas na
sociedade e as ciências atmosféricas. Desenvolver técnicas de apresentação de produtos de
tempo e previsão de tempo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Técnicas de redação, língua portuguesa. Postura diante de uma entrevista, técnicas de
apresentação. Tradução dos conceitos técnicos.
METODOLOGIA
A ser definida pelo docente responsável
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A ser definida pelo docente responsável
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A ser definido pelo docente responsável.
EMENTA
Comunicação em meteorologia, e seus veículos; técnicas de apresentação de informações
meteorológicas.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
148
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7039
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II
Seriação Ideal: 8oPeríodo
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos: Não há
Créditos: 06
Semestre: 2
Carga Horária Total: 90
Ano:
OBJETIVOS
Executar o projeto de pesquisa em conjunto do professor orientador
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Continuidade do desenvolvimento do projeto de pesquisa, proposto e iniciado no Trabalho de
Conclusão I.
Conclusão da pesquisa
Apresentação da monografia
Defesa do trabalho de graduação
METODOLOGIA
Orientação e acompanhamento do projeto de pesquisa por professor orientador.
Seminários sobre o trabalho de pesquisa
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALLEY, M. The Craft of Scientific Writing. 3rd
. Edition. San Diego: Springer, 1998.
APPOLINÁRIO, F. Metodologia da Ciência. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
BARROS, A.J.S.; LEHFELD, N.A.S. Fundamentos de Metodologia Científica. 3ª. Edição.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia Científica. 5ª. Edição. São Paulo: Pearson, 2002
Atribuídas pelo orientador
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Apresentação do projeto de pesquisa desenvolvido para uma banca constituída de três
docentes, com o presidente sendo o professor orientador.
Cálculo da média final: MF= (NP1 + NP2 + NP3)/3
NP1 – Nota do Professor 1
149
NP2 – Nota do Professor 2
NP3 – Nota do Professor 3
EMENTA
Desenvolvimento técnico e científico para a conclusão do curso
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
150
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7040
Disciplina: Estágio profissionalizante
Seriação Ideal: 8o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 4
Semestre: 1
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Treinar o aluno como profissional da área, em todos os aspectos. O Estágio pode ser realizado
no IPMet ou em instituições conveniadas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Coleta de dados da estação meteorológica do IPMet.
Análise das condições meteorológicas junto com os meteorologistas e técnicos contratados
pelo IPMet, usando dados observacionais e produtos de modelos numéricos de previsão do
tempo.
Elaboração de boletim meteorológico
Elaboração de laudos técnicos para diversos setores da economia, por exemplo companhia de
seguro.
Treinamento com os softwares desenvolvidos no IPMet.
Utilização de banco de dados meteorológicos do IPMet.
METODOLOGIA
A metodologia será definida pelo docente responsável, em conjunto com a instituição que
oferecerá o estágio
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A ser definida pelo docente responsável.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A ser definido pelo docente responsável.
151
EMENTA
Execução de todas as tarefas rotineiras de um meteorologista profissional, como análise
de observações meteorológicas, e de saídas de modelos numéricos de previsão de tempo,
preparação de laudos técnicos, e boletim meteorológico.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
152
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 7041
Disciplina: Meteorologia e Sociedade
Seriação Ideal: 8o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 02
Semestre: 2
Carga Horária Total: 30
Ano:
OBJETIVOS
O objetivo é mostrar ao aluno a importância da meteorologia na sociedade, para prevencao de
desastres naturais, planejamento agrícola, estudo de impactos ambientais causados pela ação
do homem, do ponto de vista da ciência da atmosfera.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Desenvolvimento da meteorologia moderna. Meteorologia como uma ciência exata. Setores
da sociedade que se beneficiam das informações meteorológicas e climáticas. Limitação da
previsão do tempo e clima. Previsibilidade do tempo e clima, no contexto da teoria do caos. A
relevância da meteorologia no desenvolvimento sustentável do Brasil. Quantificação do valor
econômico das previsões meteorológicas e climáticas.
METODOLOGIA
Aulas expositivas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Ahrens, C. D., 1985, “Meteorology Today”. West Publishing.
2. Ahrens C.D. 2012, “Essentials of Meteorology. An Introduction to the Atmosphere”.
Brooks/Cole, Cengage Learning.
3. Diaz H.F. &Murnane R.J. 2008. “Climate Extremes and Society”. Cambridge
University Press.
4. Glantz M.H. 2001. “Currents of Change. Impacts of El Niño and La Niña on Climate
and Society”. Cambridge University Press.
5. Katz, R.W., Allan H. Murphy., 1997, ”Economic Value of Weather and Climate
Forecasts”.Cambridge University Press.
6. O’Neill, B.C., MacKellar, F.L., Lutz, W., 2001, “Population and Climate Change”;
Cambridge University Press.
153
7. World Meteorological Organization/United Nations Environment Programme.
“Climate Change, The IPCC Scientific Assessment”
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A Avaliação será feita através de Provas e Trabalhos
EMENTA
Meteorologia Moderna. A importância das informações meteorológicas para a sociedade.
Previsão de tempo e limites de previsibilidade. Teoria do caos.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
154
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 4981
Disciplina: INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA
Seriação Ideal: 3o período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 02
Semestre: 1
Carga Horária Total: 30 Ano:
OBJETIVOS
Disciplina obrigatória a alunos de Meteorologia, visando: (a) o estudo das trajetórias
aparentes dos astros (especificamente o Sol) referidas a diferentes sistemas de coordenadas.
(b) estudo das características físicas do Sol. (c) cálculo da insolação em placas planas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
(1) Sistemas de Coordenadas e Escalas de Tempo. (a) Definição e elementos da Esfera
Celeste; (b) Movimentos aparentes dos Astros; Nascer, passagem meridiana e ocaso dos
astros; (c) Sistemas de Coordenadas horizontais, geográficas, horárias, equatoriais e
eclípticas; Estações do ano; Nascer, passagem meridiana e ocaso dos astros; (d) Escalas de
medida de Tempo; Tempo solar e sideral; Tempo médio e verdadeiro; Equação do tempo e
dos equinócios; Tempo universal; Tempo atômico e Tempo Universal Coordenado; (e)
Calendários; Definição de dia, semana, mês e ano; Calendário Juliano e Gregoriano; Data
Juliana (2) Triângulos Esféricos. Elementos de um triângulo esférico; Relacionar os diferentes
elementos de um triângulo esférico; (3) Mudanças de Sistemas de Coordenadas. Relacionar as
coordenadas de um astro nos diferentes sistemas de coordenadas adotados; (4) Movimento
Elíptico do Sol; Estudo da elipse; Equação de Kepler; Leis de Kepler; (5) Efeitos Ópticos na
Atmosfera. Dispersão, refração e extinção atmosféricas; Desvio angular devido à refração;
Efeito da extinção no fluxo de energia solar; (6) Insolação em Placas Planas. Definição e
determinação da constante solar; Cálculo do fluxo solar num local na superfície da Terra em
dado instante; Cálculo da insolação numa placa plana qualquer; (7) Forma da Terra. Terra
esférica, elipsoidal e geoidal. Relacionar latitude geográfica e astronômica; (8) Projeções
Cartográficas. noção de planificação da Terra e do céu; Tipos de projeções mais usadas;
Características de cada tipo de projeção; (9) Radiação Solar. Geração de energia no interior do
Sol. Transporte de energia através do Sol; Interação do vento solar com a Terra; Constante
solar; Análise da luz solar; Variação temporal da constante solar.
METODOLOGIA
Aula expositiva com aplicação de exemplos ilustrativos.
155
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BOCZKO, R. - "Conceitos de Astronomia", 1984, Editora Edgard Blucher.
2. ZEILIK, M., GREGORY, S.A. & SMITH, E.V.P. - "Introductory Astronomy and
Astrophysics", 1998, Saunders. PAGE, J.K. (editor) - "Prediction of solar
radiation on inclined surfaces".
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A ser definido pelo docente responsável
EMENTA
Sistemas de Coordenadas e Escalas de Tempo. Triãngulos Esféricos. Mudanças de Sistemas
de Coordenadas. Movimento Elípitico do Sol. Efeitos Ópticos na Atmosfera. insolação em
Placas Planas. Forma da Terra. Projeções Cartográficas. Radiação Solar.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
156
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 4220
Disciplina: Termodinâmica
Seriação Ideal: Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 04
Semestre:
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Conhecer fenômenos associados aos conceitos de temperatura e calor, bem como
compreender suas leis básicas e encontrar relações entre as coordenadas termodinâmicas que
sejam coerentes com estas leis.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceitos Básicos
1.1. Sistemas Termodinâmicos.
1.2. Estado de um sistema.
1.3. Equilíbrio térmico, Lei zero.
1.4. Temperatura.
1.5. Processos.
1.6. Equações de estado.
1.7. Gás ideal, gases reais.
1.8. Superfícies P-V-T para gás ideal e para substâncias reais.
2. Primeira Lei da Termodinâmica
2.1. Conceitos de calor e trabalho
2.2. Conceito de Energia Interna.
2.3. Primeira Lei da Termodinâmica.
2.4. Aplicações a diversos tipos de processos.
3. Segunda lei da termodinâmica
3.1. Temperatura termodinâmica.
3.2. Entropia.
3.3. Princípio do aumento de Entropia.
3.4. 2ª Lei da Termodinâmica.
3.5. Equilíbrio Térmico.
3.6. Equilíbrio Mecânico.
3.7. Equilíbrio quanto ao fluxo de massa.
4. Processos Quase-estáticos e processos reversíveis
4.1 Equações fundamentais.
4.2 Processos adiabáticos reversíveis.
4.3. Ciclo de Carnot.
4.4. Outros Processos cíclicos
157
4.5. Máquinas térmicas e refrigeradores.
5. Potenciais termodinâmicos
5.1. Energia de Helmholtz.
5.2. Energia de Gibbs
5.3. Entalpia.
5.4. Potenciais Termodinâmicos.
5.5. Princípios de mínimo de potenciais termodinâmicos.
5.6. Relações de Maxwell do Equilíbrio.
5.7. Terceira Lei da Termodinâmica.
6. Outras
6.1. Transições de Fases de primeira ordem.
6.2. Equilíbrio de Fases.
6.3. Diagrama de Fases de substâncias puras.
6.4. Experiências de Gay-Lussac-Joule e de Joule-Thomson.
7. Introdução à Termodinâmica Estatística
7.1. Estados e Níveis de Energia.
7.2. Macroestados e Microestados.
7.3. Probabilidade Termodinâmica.
7.4. Estatística de Bose-Einstein.
7.5. Estatística Fermi-Dirac.
7.6. Estatística Maxwell-Boltzmann.
7.7. Interpretação Estatística da Entropia.
METODOLOGIA
1. Aulas teóricas expositivas.
2. Resoluções de exercícios em sala de aula.
3. Listas de exercícios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CALLEN, H.B., Thermodynamics and an Introduction to Thermostatistics,
John Wiley & Sons, New York, 1985.
2. SEARS, W.F. & SALINGER, G.L., Termodinâmica, Teoria Cinética e
Termodinâmica Estatística, 3ª Ed., Editora: Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1978.
3. ZEMANSKY, M.W., Calor e termodinâmica, 5ª Ed., Editora: Guanabara Dois,
Rio de Janeiro, 1978
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O aluno sera avaliado por provas e trabalhos.
MP= Média das provas
MP=( P1 + P2)/2
MT= Média dos relatórios
MF= Média final
MF= 0.8MP + 0.2MT
OBS: Será realizada uma terceira prova (P3) que poderá substituir de P1 ou P2.
EMENTA
Conceitos Básicos, primeira Lei da Termodinâmica e Aplicações, Segunda Lei da
158
Termodinâmica
e Aplicações, Potenciais Termodinâmicos e Introdução à
Termodinâmica Estatística.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
159
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 49131
Disciplina: Tópicos Especiais em Mudanças Climáticas e Modelagem de
Clima
Seriação Ideal: Pré-Requisitos: Meteorologia Dinâmica I, Meteorologia Sinótica I e Clima I
Co-Requisitos:
Créditos: 04 créditos
Semestre:
Carga Horária Total:
60 horas
Ano:
OBJETIVOS
O objetivo principal desta disciplina consiste em oferecer aos alunos conhecimentos gerais e
interdisciplinares sobre aspectos relacionados às mudanças climáticas e suas implicações no
clima presente e futuro. Fornecer aos estudantes conhecimentos sobre como são realizadas as
projeções climáticas que servem de base para os relatórios do Painel Intergovernamental
sobre mudanças climáticas (da sigla em inglês IPCC)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Clima: Sistema Climático Global atual e passado. Aquecimento Global e Mudanças
Climáticas. Negociações e Acordos internacionais sobre o Clima. Mercado de Carbono. O que
é o Painel intergovernamental sobre mudanças climáticas
(IntergovernmentalPanelonClimateChange, IPCC). O que são os Cenários Climáticos
(RepresentativeConcentrationPathways - RCPs). O que é o CoupledModelIntercomparison
Project (CMIP). Modelos climáticos globais. Modelos climáticos regionais. Clima no futuro:
Previsão de Mudanças Climáticas Globais e regionais. Impactos e vulnerabilidade das
mudanças climáticas sobre a biodiversidade.
METODOLOGIA
Aulas expositivo-dialogadas. Serão realizados seminários práticos pelos alunos, cujos
conteúdos e apresentações serão discutidos em fórum pelos participantes da disciplina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. STOCKER, T. F.; et al. (Ed.). Climate change 2013: the physical science basis:
working group I contribution to the fifth assessment report of the intergovernmental
panel on climate change: summary for policymakers. [S.l.]: IPCC Switzerland, 2013.
Disponível em: <https://www.ipcc.ch/pdf/assessment-
report/ar5/wg1/WGIAR5_SPM_brochure_en.pdf>. Acesso em: 01 fev. 2016.
160
2. WARNER, T. T. Numerical weather and climate prediction. Cambridge:
Cambridge University Press, 2011.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Participação (P)
Frequência (F)
Trabalho (T)
MF = Média final
MF = 0,5(P+F) + 0,5T
EMENTA
Clima: Sistema Climático Global atual e passado. Aquecimento Global e Mudanças
Climáticas. Negociações e Acordos internacionais sobre o Clima. IPCC. RCPs. CMIP.
Modelos climáticos globais. Modelos climáticos regionais. Clima no futuro: Previsão de
Mudanças Climáticas Globais. Impactos e vulnerabilidade das mudanças climáticas sobre a
biodiversidade
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
161
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 49132
Disciplina:
Professor responsável: Interação Oceano-Atmosfera (optativa)
Jeferson Prietsch Machado
Seriação Ideal: 7o Período
Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 04
Semestre: 1
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
O objetivo principal da disciplina consiste em oferecer aos alunos conhecimentos sobre a
circulação geral e dinâmica dos oceanos e, também, sobre os processos que envolvem os
oceanos e a atmosfera relacionados.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
A natureza do sistema acoplado oceano-atmosfera. As bacias oceânicas. Propriedades físico-
químicas da água do mar. Circulação oceânica dirigida pelos ventos: Correntes oceânicas e
circulação observada no Atlântico.
Circulação profunda no oceano: Definindo a circulação profunda, importância da circulação
profunda, corrente circumpolar antártica. Características e formação de massas d’água.
Circulação costeira.Processos na região equatorial e tropical: El Niño/La Niña, gradiente
inter-hemisférico de anomalias de TSM. Processos nas regiões extratropicais. Balanço de
calor nos oceanos. Modelos numéricos acoplados.O papel dos oceanos no clima e no tempo.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, aulas práticas no laboratório de sinótica e discussão de artigos científicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CSANADY, G. T. Air-seainteraction. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
SOUZA, R. B. de. Oceanografia por satélites. 2. ed. atual. eampl. São Paulo: Oficina de
Textos, 2008.
STEWART, R. H. Introduction to physical oceanography. [S.l.: s.n.], 2008.Disponívelem:
<oceanworld.tamu.edu/resources/ocng_textbook/PDF_files/book.pdf>. Acessoem: 01 fev.
2016.
THURMAN, H. V.; TRUJILLO, A. P. Introductory oceanography. 10. ed. Upper Saddle
River: Pearson Prentice Hall, c2004.
162
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Realização de uma prova. Exercícios e seminários deverão ser apresentados pelos alunos ao
longo do semestre.
EMENTA
Noções básicas sobre oceanografia. Circulação oceânica superficial e circulação termohalina
global. Estudo dos processos que envolvem os oceanos e a atmosfera. Noções sobre
modelagem acoplada entre o oceano e a atmosfera
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
163
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 49112
Disciplina: Tópicos em Biometeorologia
Seriação Ideal: Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 02
Semestre:
Carga Horária Total: 30
Ano:
OBJETIVOS
O objetivo desta disciplina é familiarizar os alunos com os conceitos fundamentais e
definições de Biometeorologia animal, vegetal e principalmente humana. Ao término da
disciplina o aluno deverá ter assimilado os conceitos básicos dos efeitos das diferentes
variáveis meteorológicas na saúde humana, com ênfase nas doenças associadas ao clima e
poluição atmosférica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Introdução à Biometeorologia:
- Desenvolvimento histórico da Biometeorologia.
- Biometeorologia animal, vegetal e humana: definições e classificação.
- Importância do tempo e do clima para as atividades humanas.
2- Biometeorologia Humana:
- Índices de conforto térmico
- Exposição a condições adversas (frio e calor).
- Mudanças climáticas e consequências patológicas.
3- Efeitos de poluentes no organismo:
- partículas inaláveis (MP10)
- partículas inaláveis finas (MP2,5)
- fumaça (FMC)
- ozônio (O3)
- monóxido de carbono (CO)
- dióxido de nitrogênio (NO2)
- dióxido de enxofre (SO2)
4- Biometeorologia Patológica
- Influência de parâmetros meteorológicos (clima e poluição) no organismo
- Doenças associadas à poluição
- Prevenção dos riscos da poluição à saúde
5- Legislação de padrões de qualidade do ar
- Padrões mundiais de qualidade do ar - WHO Air quality guidelines, Global update 2005
- Padrões nacionais de qualidade do ar - Resolução Conama nº 3, de 28/06/1990
- Padrões estaduais de qualidade do ar - Decreto nº 59.113, de 23/04/2013
164
METODOLOGIA
- Aulas teórico-expositivas
- Trabalhos elaborados pelos alunos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA TROMP, S. W. Biometeorology. London: Heyden, 1980.
LOWRY, W. P.; LOWRY II, P.P. Fundamentals of biometeorology. McMinnville: Peavine, 1989.
VALLERO, D. A. Fundamentals of air pollution. 5. ed. [S.l.]: Academic Press, 2014.
SILVA, R. G. da; MAIA, A. S. C. Principles of animal biometeorology. Dordrecht: Springer, c2013.
COLLS, J.; TIWARY, A. Air pollution: measurement, modelling and mitigation. 3. ed. London: Routledge,
2010.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Média final (Mf) = Média das provas (Mp)*0.6 + Média dos trabalhos (Mt)*0.4
EMENTA
Introdução à Biometeorologia
Biometeorologia Humana
Efeitos de Poluentes no Organismo
Biometeorologia Patológica
Legislação de padrões de qualidade do ar
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
165
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 4209
Disciplina: Química Geral e Inorgânica
Seriação Ideal: Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 04
Semestre:
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Ter conhecimento de matéria e energia, estrutura dos átomos, ligações químicas,
estequiometria e equilíbrio em solução aquosa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Atomos e quanta
1.1.Conceito filosófico de átomo
1.2.O elétron, o próton e o nêutron
1.3.Massa atômica
1.4.O espectrógrafo de massa
1.5.Radioatividade de partículas subatômicas
1.6.O átomo de Rutferford
1.7.O número atômico
1.8.O começo da mecânica ondulatória
1.9.O conceito de quantum
2. Estrutura eletrônica dos átomos
2.1.O espectro âtomico
2.2.O modelo da mecânica quântica
2.3.O modelo do átomo segundo a mecânica ondulatória
2.4.Átomos com vários elétrons
2.5.Simbolismo orbital
2.6.Propriedades magnéticas dos átomos
2.7.Números quânticos
3. Ligações químicas
3.1.Natureza das ligações químicas
3.2.Ligações iônicas
3.3.Ligação covalente
3.4.Ligação metálica
3.5.Repulsão de pares eletrônicos e geometria molecular
3.6.A teoria do orbital molecular
4. Íons e moléculas
4.1.Propriedades físicas de agregados iônicos e moleculares
4.2. Propriedades de íons
166
4.3.Estrutura molecular
4.4.Polaridades moleculares
4.5.Interações íon-molécula e molécula-molécula
5. Gases
5.1.Lei de Boyle
5.2.Lei de Charles
5.3.Comportamento de gás ideal
5.4.Gases reais
5.5.Lei de Henry
5.6.Lei de Dalton
5.7. Lei de Gay-Lussac e Teoria atômica
5.8.Estequiometria dos gases
6. Cinética Química
6.1.A concentração e a velocidade de reação
6.2.A velocidade instantanea
6.3.As leis de velocidade e a ordem de reação
6.4.Fatores que controlam a velocidade de uma reação
6.5.Teorias de colisões e teoria do complexo ativado
6.6. Catalisadores
7. Solução e reação com meio aquoso
7.1.Concentrações e solubilidade
7.2.Propriedades coligativas
7.3.Acido básico
7.4.Hidrólise
7.5.Indicadores ácido base e titulação
7.6.Tampões
7.7.Reações de precipitações e complexação
7.8.Reações de óxido redução
7.9.Estequiometria de soluções
METODOLOGIA
Aulas expositivas e listas de exercícios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
J.B. Russel. Química Geral. Editora MCGraw-Hill, 1982.
W.H. Slabaugh e T.D. Parsons. Química Geral. 2. ed. Livros Técnicos e
Científicos Editora, 1983.
B.H. Mahan Química Um curso Universitário. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher,
1986.
J.V. Quagliano e L.M. Vallarino Química. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,
1979.
F.A. Cotton e G. Wilkinson Química Inorgânica. Livros Técnicos e Cient. Editora,
1978.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Conforme disposto na Resolução Unesp nº 106/2012 - P1 = 1ª prova
P2 = 2ª prova
T1 = 1º trabalho
167
T2 = 2º trabalho
Mp = Média de provas
Mt = Média de trabalhos
Mf = Média Final
Mp = (P1 + P2)/2
Mt = (T1 + T2)/2
Mf = (0,8 x Mp + 0,2 x Mt)
O aluno será aprovado com média igual ou superior 5,0 e quando menor que 5,0 o aluno
estará
em Regime de Recuperação.
Prova Substitutiva
A critério do docente, mediante justificativa circunstanciada e documentos comprobatórios
oficiais amparado por lei e desde que requeridos e protocolados na Seção de Graduação em
conformidade com a legislação e regulamentação vigente.
Regime de Recuperação
Será aplicada uma única prova contemplando o conteúdo de todo o semestre e o aluno que
obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado Aprovado.
EMENTA
1. Átomos e quanta
2. Estrutura eletrônica dos átomos
3. Ligações químicas
4. Íons e moléculas
5. Gases
6. Cinética química
7. Solução e reação em meio aquoso
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
168
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 4210
Disciplina: Laboratório de Química Geral e Inorgânica
Seriação Ideal: Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 02
Semestre:
Carga Horária Total: 30
Ano:
OBJETIVOS
1. Reconhecer os principais equipamentos e vidrarias necessárias para determinação das
propriedades físicas e químicas das substâncias.
2. Também devera conhecer normas e segurança no laboratório.
3. Elaborar através dos experimentos as respectivas teorias envolvidas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Técnicas básicas de laboratório.
1.1. Reconhecimento de vidraria.
1.2.Pesagens e sistemas de aquecimento.
1.3.Trabalhos em vidro.
2. Propriedades físicas das substâncias
2.1.Determinação do ponto de fusão
2.2.Determinação do ponto de ebulição.
2.3.Determinação da densidade.
2.4.Determinação da curva e solubilidade.
3. Determinação do peso molecular de uma sustância.
4. Determinação do equivalente mecânico.
5. Reações em soluções aquosas.
5.1.Ácido - base.
5.2.Oxidação - redução.
6. Cinética de reações e equilíbrio químico
6.1. Velocidade de uma reação.
6.2. Lei ação das massas.
6.3. Efeito da temperatura.
6.4. Catalisadores.
7. Soluções coloidais
METODOLOGIA
1 - Exposições teóricas;
2 Aulas práticas em laboratório
169
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. MAHAN, B.M., Química: Um Curso Universitário, 4. ed. São Paulo:Edgar
Blücher Ltda. 1995.
2. MASTERTON, W.L., SLOWINSKI e STANITSKI, E.J., C.L., Princípios de
Química. Rio de Janeiro: Guanabara Dois. 1990.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Conforme disposto na Resolução Unesp nº 106/2012 - P1 = 1ª prova
P2 = 2ª prova
T1 = 1º trabalho
T2 = 2º trabalho
Mp = Média de provas
Mt = Média de trabalhos
Mf = Média Final
Mp = (P1 + P2)/2
Mt = (T1 + T2)/2
Mf = (0,7 x Mp + 0,3 x Mt)
O aluno será aprovado com média igual ou superior 5,0 e quando menor que 5,0 o aluno
estará em Regime de Recuperação.
Prova Substitutiva
A critério do docente, mediante justificativa circunstanciada e documentos comprobatórios
oficiais amparado por lei e desde que requeridos e protocolados na Seção de Graduação em
conformidade com a legislação e regulamentação vigente.
Regime de Recuperação
Será aplicada uma única prova contemplando o conteúdo de todo o semestre e o aluno que
obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado Aprovado.
EMENTA
1. Técnicas básicas de laboratório.
2. Propriedades Físicas das substâncias.
3. Determinação do peso molecular de uma substância.
4. Determinação do equivalente mecânico.
5. Reações em soluções aquosas.
6. Cinética das reações e equilíbrio químico.
7. Soluções Coloidais.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
170
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 4246
Disciplina: Físico-Química
Seriação Ideal: Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 04
Semestre:
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Ao término da disciplina os alunos deverão ter adquiridos conceitos fundamentais de sistemas
físico-químicos em equilíbrio.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 - Introdução, orientação e fundamentos em Físico-química.
1.1 - A estrutura da ciência.
1.2 - Matéria.
1.3 - Energia.
2 - As propriedades dos Gases.
2.1 - Gás perfeito.
2.2 - Gás real.
3 - A primeira Lei: Os conceitos.
3.1 - Conceitos fundamentais.
3.2 - Trabalho e calor.
3.3 - Termoquímica.
4 - 1a. Lei: formalismo.
4.1 - Funções de Estado e Diferenciais exatas.
5 - 2a Lei: Os conceitos.
5.1 - O Sentido da Mudança Espontânea.
5.2 - Funções do Sistema.
6 - A 2a Lei: Formalismo.
6.1 - Combinação entre a 1a e a 2a leis.
6.2 - Gases reais: a fugacidade.
7 - Transformações físicas das substâncias puras.
7.1 - Diagramas de fase.
7.2 - Estabilidade e transições de fase.
7.3 - A superfície dos líquidos.
8 - Misturas Simples.
8.1 - A descrição termodinâmica das misturas.
8.2 - As propriedades das soluções.
8.3 - Atividades.
9 - Diagramas de Fase.
171
9.1 - Fases, componentes e graus de liberdade.
9.2 - Sistemas de dois componentes.
10 - Equilíbrio Químico.
10.1 - Reações químicas espontâneas.
10.2 - A resposta do equilíbrio às condições do sistema reacional.
10.3 - Aplicações a sistemas especiais.
11 - Eletroquímica.
11.1 - As propriedades termodinâmicas de íons em solução.
11.2 - Células eletroquímicas.
11.3 - Aplicações de potenciais padrões
METODOLOGIA
Aulas expositivas, seminários e listas de exercícios.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1) ATKINS,P.W. Physical Chemistry., Third Edition, Oxford University Press, Oxford, v. 1.
1997.
2) MOORE, W.J. Físico Química – São Paulo: Edgard Blucher. Universidade de São Paulo,
1976.
3) CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. Livros Técnicos e Científicos. São
Paulo: Ed. S.A. 1986.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Conforme disposto na Resolução Unesp nº 106/2012 - P1 = 1ª prova
P2 = 2ª prova
T1 = 1º trabalho
T2 = 2º trabalho
Mp = Média de provas
Mt = Média de trabalhos
Mf = Média Final
Mp = (P1 + P2)/2
Mt = (T1 + T2)/2
Mf = (0,8 x Mp + 0,2 x Mt)
O aluno será aprovado com média igual ou superior 5,0 e quando menor que 5,0 o aluno
estará em Regime de Recuperação.
Prova Substitutiva
A critério do docente, mediante justificativa circunstanciada e documentos comprobatórios
oficiais amparado por lei e desde que requeridos e protocolados na Seção de Graduação em
conformidade com a legislação e regulamentação vigente.
Regime de Recuperação
Será aplicada uma única prova contemplando o conteúdo de todo o semestre e o aluno que
obtiver nota igual ou superior a 5,0 será considerado Aprovado.
EMENTA
1 - Orientação e Fundamentos.
2 - As propriedades dos gases.
3 - A 1a Lei: os conceitos.
172
4 - A 1a Lei: formalismo.
5 - A 2a Lei: os conceitos.
6 - A 2a Lei: formalismo.
7 - Transformações físicas das substâncias puras.
8 - Misturas simples.
9 - Diagramas de fase.
10 - Equilíbrio químico.
11 - Eletroquímica.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
173
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 4918
Disciplina: Animação em 3D
Seriação Ideal: Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 04
Semestre:
Carga Horária Total: 60
Ano:
OBJETIVOS
Introduzir os princípios matemáticos, gráficos e computacionais envolvidos na criação de
Animação em 3D.
Ao final do curso, o aluno deverá ser capaz de implementar uma animação em 3D e entender
o processo para produção de filmes animados com essa técnica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução à modelagem
1.1. Conceitos básicos sobre computação gráfica
1.2. Apresentação de softwares para animação 3D
1.3. Tipos de objetos
1.4. Controlando e modelando objetos
1.5. Modificadores
1.6. Criação de personagens e cenários
1.7. Texturas e luzes
1.8. Render
2. Introdução à animação
2.1. Introdução a animação
2.2. Estilos de animação (2D, 3D, Stop Motion)
2.3. Animação básica em ambiente 3D
2.4. Animação com curvas
2.5. Esqueletos (Bones)
2.6. Animação em lâmpadas e câmeras
METODOLOGIA
- Aulas expositivas e práticas em laboratório didático;
- Leitura de textos técnicos, making-off de filmes consagrados;
- Pesquisa de tópicos pertinentes ao conteúdo na internet;
- Elaboração de exercícios de animação
174
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Brito, Allan. Blender 3D: Guia do Usuário - 4ª ed. São Paulo: NOVATEC.2011.
ISBN: 978-85-7522- 258-9
Reinicke, Jose Fernando. Modelando Personagens com o Blender 3D. São Paulo:
NOVATEC. 2008. ISBN: 978-85-7522-144-0
Alves, William Pereira. Modelagem e Animação com Blender. São Paulo: ERICA.
2006
GOMES, J. & VELHO, L. Computação Gráfica: Imagem. IMPA/SBM. Rio de
Janeiro. 1994.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Para o periodo regular:
MF = MP * 0,6 + MT * 0,3 + MR * 0,1
MP = Média aritmética das n provas escritas e filme de animação com um minuto de duração
postado no YouTube (n >= 1)
MT = Média aritmética dos m trabalhos práticos (m >= 1)
MR = Média aritmética dos p listas de exercícios e resumos de artigos (p >= 1)
Para o período de recuperação:
MF = P * 0,3 + T * 0,7
onde P = Prova escrita sobre todo o conteúdo do semestre;
e T = Trabalho pratico de animação revisado
EMENTA
Uso de conceitos matemáticos (inclusive matrizes) para:
1. Introdução à modelagem 3D (manipulação de objetos, luzes, texturas e cameras);
2. Introdução à animação 3D (técnicas de animação, animação de corpos e faces).
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
175
Plano de Ensino
Curso: Bacharelado em Meteorologia
Departamento: Física
IDENTIFICAÇÃO
Código: 4983
Disciplina: Produção de Textos Científicos
Seriação Ideal: Pré-Requisitos:
Co-Requisitos:
Créditos: 02
Semestre:
Carga Horária Total: 34
Ano:
OBJETIVOS
Propiciar ao aluno, por meio de atividades práticas, o aprimoramento de seu desempenho em
leitura e produção dos seguintes tipos de textos acadêmico-científicos: projeto de pesquisa,
relatório e artigo científico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Métodos científicos e pesquisa bibliográfica (06 horas-aula)
1.1 Método indutivo, método dedutivo, método hipotético-dedutivo
1.2 Fases da pesquisa bibliográfica
1.3 Técnicas para levantamento bibliográfico e para seleção de bibliografia relevante
1.4 Normas para elaboração de referências e de citações (ABNT – NBR 6023 e NBR
10520)
2 Trabalhos monográficos (04 horas-aula)
2.1 Conceitos e tipos (TCC, dissertações, teses)
2.2 Estrutura geral
2.3 Argumentação em trabalhos monográficos: natureza e finalidade
3 Modalidades do texto científico: projeto de pesquisa, relatório e artigo (20 horas-aula)
3.1 Projeto de pesquisa
3.1.1 Definição de tema, objeto, problema, objetivos e hipótese(s) de pesquisa
3.1.2 Estrutura geral
3.1.3 Estratégias de elaboração
3.2 Relatório científico
3.2.1 Definição e finalidades
3.2.2 Estrutura geral
3.2.3 Estratégias de elaboração
3.2.4 Formas de representação de dados: tabelas, quadros e gráficos
3.3 Artigo científico
3.3.1 Definição e finalidades
3.3.2 Estrutura geral
3.3.3 Estratégias de elaboração
176
METODOLOGIA
1)Aulas teóricas e práticas;
2)Leituras, análises e produções de textos;
3) Atividades de reescrita de textos produzidos envolvendo correção gramatical, fatores de
organização textual (coesão, coerência, estruturação de parágrafos etc.) e adequação às
especificidades dos gêneros acadêmicos estudados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORACINI, M. J. Um fazer persuasivo: o discurso subjetivo da ciência. 2. ed. São Paulo:
Pontes, 2007.
FEITOSA, V. C. Redação de textos científicos. 7. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da
pesquisa. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodológica científica. 7. ed.
São Paulo: Atlas, 2008. p. 82-112.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de
dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008. p. 216-234.
Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica,
projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. 7. reimpr. São Paulo: Atlas,
2012. p. 43-77.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. rev. e atual. São Paulo: Cortez,
2008.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
– 1ª fase (aprovação com 5,0): média aritmética entre as diferentes formas de avaliação
realizadas durante o curso.
– 2ª fase (recuperação): média aritmética entre aproveitamento anterior e a avaliação da
recuperação.
Avaliação formativa
Monitoramento da aprendizagem: frequência e participação nos exercícios de aplicação de
todo
o conteúdo trabalhado
1 Produção de fichamentos
2 Elaboração do Projeto de Pesquisa
3 Elaboração de artigo científico
4 Elaboração de Relatório
5 Redação: uso da linguagem técnico-científica
6 Uso das normas da ABNT
177
EMENTA
Métodos Científicos. Pesquisa Bibliográfica. Trabalhos monográficos: tipos e estruturas.
Modalidades do texto científico: projeto de pesquisa, relatório e artigo científico.
Professor
Responsável
Visto do
Departamento
Manifestação
Conselho de Curso
Aprovação
Congregação
Aprovado no
Conselho
Departamental em
Aprovado no
Conselho de Curso
em
178
ANEXO IV: FORMULÁRIOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
Formulário para avaliação do curso pelo docente
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA:_____________________________________________
DOCENTE RESPONSÁVEL:________________________________________________
SEMESTRE:_____
Senhor(a) Professor(a),
Esta consulta visa obter dados que serão de grande importância para a avaliação desta
disciplina e do Curso de Bacharelado em Meteorologia em geral. Portanto, suas respostas às
questões apresentadas são de extrema importância. Solicitamos a gentileza de apresentá-las
juntamente com as sugestões de reformulações do Plano de Ensino que julgar necessária. A
Comissão de Avaliação, instituída pelo Conselho do Curso, divide com Vossa Senhoria a
responsabilidade pelos resultados deste processo.
Gratos
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO
1) Quais sugestões poderiam ser dadas para a melhoria da disciplina em questão?
2) Avalie o seu desempenho enquanto professor(a) responsável por esta disciplina.
3) Avalie o desempenho dos alunos nesta disciplina.
4) Faça os comentários, críticas e sugestões que julgar pertinentes e que não foram
contemplados nas questões apresentadas.
179
Formulário para avaliação do curso pelo discente
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA:_____________________________________________
DOCENTE RESPONSÁVEL:________________________________________________
SEMESTRE:_____
Senhores(as) Alunos(as),
Esta consulta visa obter dados que serão de grande importância para a avaliação desta
disciplina e do Curso de Bacharelado em Meteorologia em geral. Portanto, suas respostas às
questões apresentadas são de extrema importância. A Comissão de Avaliação, instituída pelo
Conselho do Curso, divide com Vossa Senhoria a responsabilidade pelos resultados deste
processo.
Gratos
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO
Solicitamos a gentileza de apresentar as respostas do seu grupo para as questões a
seguir por meio de um relato escrito, indicando o número de componentes do grupo.
1) Vocês encontraram dificuldades no desenvolvimento da disciplina? Em caso afirmativo,
quais foram?
2) Que sugestões vocês teriam a dar para a melhoria da disciplina em questão? Considere
aspectos como o conteúdo, o material utilizado, o método, a avaliação, o horário, entre outros.
3) Avalie o desempenho do(a) professor(a) responsável por esta disciplina. (Considere
aspectos como a pontualidade, coerência com os objetivos propostos, relacionamento
docente/alunos, desenvolvimento das aulas, coerência na avaliação etc).
4) Avalie o desempenho dos alunos deste grupo nesta disciplina. (considere aspectos como
assiduidade, dedicação ao estudo fora do horário de aula, aproveitamento, interesse pela
disciplina, relação com os outros alunos da turma etc).
5) Faça os comentários, críticas e sugestões que julgar pertinentes e que não foram
contemplados nas questões apresentadas.
180
Questionário para egressos do curso de Bacharelado em Meteorologia – Unesp/Campus
Bauru
I. DADOS PESSOAIS 01. Sexo Masculino Feminino
Idade Anos
02. Atividade(s) Profissional (is):
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
II - CURSOS REALIZADOS 01. Cursos realizados na UNESP / Campus de Bauru
Início: Conclusão:
02. Frequentou outro(s) curso(s) de graduação? Sim. Especifique:
Curso:
Instituição:
Local
Conclusão:
Curso:
Instituição:
Local
Conclusão:
Não
03. Quando você ingressou na UNESP, pretendia fazer
Bacharelado em Meteorologia?
Sim Não
Em caso afirmativo, diga porque. Em caso negativo, diga o que o levou a mudar de idéia. _________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
III - ATUAÇÃO PROFISSIONAL 01. Exerce a atividade de meteorologista profissionalmente?
Sim.
Não Por que?
Atividade exercida:
02. Quais dificuldades encontrou no início da carreira?
03. Em que medida sua formação na UNESP contribuiu para sua atuação como meteorologista?
04. O que você tem feito, depois de formado, para sua atualização e aperfeiçoamento? Comente
um pouco sobre essas experiências e a época em que foram realizadas.
181
Questionário para bacharelandos do curso Bacharelado em Meteorologia da
Unesp/Campus de Bauru
I. DADOS PESSOAIS
01. Sexo Masculino Feminino 02. Idade Anos
03. Estado civil:
04. Reside com a família?
Sim. Cidade:
Não. Residência alojamento república
pensão outras - qual?
05. Quanto tempo gasta no percurso de ida e volta: residência / Universidade?
06. Precisa trabalhar durante o curso que está realizando na UNESP?
Não. Como se mantém?
Sim. Que tipo de trabalho você exerceu / exerce e por quanto tempo?
07. Foi ou é bolsista durante o curso que está realizando na UNESP?
Não.
Sim. Tipo de Bolsa:
Duração:
08. Quanto você gasta em média, mensalmente, com a sua manutenção?
Que itens você inclui neste cálculo?
09. Assinale com umx a quadrícula que corresponde à sua escolaridade anterior: Níveis
Escola 1º grau regular 2º grau regular 1º grau supletivo 2º grau supletivo Pública
Particular
11. Fez cursinho? Não. Sim. Quanto tempo?
12. Quantas vezes prestou vestibular antes de ingressar na UNESP?
13. Escolaridade - do pai:
da mãe:
14. Profissão - do pai:
da mãe:
II - ATIVIDADES ATUAIS E EXPECTATIVAS FUTURAS
01. Ingresso no curso de Bacharelado em Meteorologia da UNESP / Campus de Bauru
Vestibular.: 20____ / ____ semestre (1º ou 2º) Transferência: 20____ / ____ semestre (1º ou 2º) Instituição de origem:
Ingresso na Instituição:
02. Está fazendo outro curso de graduação? Não.
Sim. Qual?
Instituição:
Ano de ingresso:
03. O curso de Bacharelado em Meteorologia que você está fazendo na UNESP / Bauru foi sua primeira
opção no vestibular? Sim.
Não. Neste caso, o que pretendia fazer e por que mudou de idéia?
182
III - AVALIAÇÃO DO CURSO DE BACHARELADO EM METEOROLOGIA DA
UNESPBAURU.
01. Como você avalia o curso de Bacharelado em Meteorologia que está fazendo? Justifique. Bom Regular Ruim
_________________________________________________________________________
2. Quais os aspectos desse curso você considera mais relevantes para a formação?
_________________________________________________________________________
03. Quais são as disciplinas e/ou assuntos do curso que mais podem contribuir para uma boa
atuação profissional ?Por que?
_________________________________________________________________________
04. Das disciplinas que você cursou, quais foram mais marcantes na sua formação? Por que?
_________________________________________________________________________
06. Sente necessidade de propor outras disciplinas, assuntos ou atividades, que não constam do
currículo, como reforço à formação? Quais? Por que?
_________________________________________________________________________
07. Das experiências de aprendizagem que foram ou estão sendo propiciadas pelo seu curso,
quais você apontaria como mais importantes? Por que?
_________________________________________________________________________
08. Que dificuldades você encontrou no decorrer do curso, a que você as atribui e como as
superou? A Instituição ou algum professor em especial teve participação nesse processo?
_________________________________________________________________________
09. Pensando na maneira como os seus professores desenvolveram suas aulas, quais aquelas que
mais o impressionaram? Por que? Como você vê a questão da metodologia do professor de
um curso de bacharelado e quais suas sugestões?
_________________________________________________________________________
10. Qual tem sido a forma de avaliação mais frequentemente utilizada pelos seus professores e o
que pensa disso?
_________________________________________________________________________
183
11. Quais as disciplinas de conteúdo específico de seu curso, relacionadas por exemplo, aos
Departamentos de Física, Química e Matemática, que você cursou ou está cursando, que
mais podem contribuir para uma atuação profissional competente ? Por que?
_________________________________________________________________________
12. Que critérios você utilizou para escolher as disciplinas optativas previstas no currículo do
seu curso?
_________________________________________________________________________
13. Você julga serem necessárias algumas habilidades especiais para acompanhar bem e ser bem
sucedido no curso de Bacharelado em Meteorologia? Em caso afirmativo, quais são elas? Por
que são importantes? Sim. Não.
No seu caso, tais habilidades foram adquiridas: Antes de ingressar no curso Não foram adquiridas Durante o curso Não chegou a adquiri-las satisfatoriamente Outra alternativa - qual?
14. Quantos créditos semanais em média você realizou durante o curso? Em que época houve
maior concentração de créditos?
_________________________________________________________________________
15. O sistema de matrícula da UNESP afetou, de algum modo, sua progressão no curso? Por
que?
_________________________________________________________________________
16. Se você fosse prestar vestibular hoje, escolheria novamente o curso de Bacharelado em
Meteorologia da UNESP / Bauru? Por que?
_________________________________________________________________________
IV - A PERMANÊNCIA NA UNESP / CAMPUS DE BAURU
01. O fato de você estar na UNESP, cursando Meteorologia, influenciou, de alguma maneira, o
seu modo de ser? Como e por que?
__________________________________________________________________________
02. Quais foram as experiências mais marcantes que você vivenciou durante o curso na UNESP
/ Bauru?
184
_________________________________________________________________________
03. Que condições a Universidade lhe ofereceu e que você considera terem sido importantes
para um bom desempenho durante o curso?
_________________________________________________________________________
04. De modo geral, você costuma estudar: Na biblioteca da UNESP / Bauru
Em outras bibliotecas. Quais?
Na sua residência.
Em outros locais. Quais?
Não costuma estudar.
05. Você tem gastado sempre o mesmo tempo de estudo ao longo de todo o curso? Por que? Sim. Não.
Quantas horas semanais, em média, você tem estudado? __________
06. As condições de que você dispõe para estudar podem ser classificadas como: Excelente Boas Insatisfatórias Muito boas Regulares Péssimas
V - OUTRAS QUESTÕES
01. Que outros aspectos você considera importante e que deveriam ter sido abordados para
avaliar a qualidade do Curso de Bacharelado em Meteorologia? Faça algumas considerações
sobre eles.
_________________________________________________________________________
02. Faça outros comentários que julgue importantes sobre o currículo e a qualidade do ensino
do curso.
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03. Na sua opinião, por que alguns alunos demoram mais do que quatro anos para completar o
curso?
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04. Faça algumas considerações sobre a sua experiência como aluno de Meteorologia na
UNESP - Campus de Bauru.
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05. Que sugestões você apresentaria para a melhoria da qualidade do ensino do Curso de
Bacharelado em Meteorologia que você está concluindo.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Diretrizes Curriculares
Nacionais do curso de graduação em Meteorologia - Resolução nº 4, de 6 de agosto de 2008. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 7 ago. 2008. Seção 1, p. 19-20. Disponível em:
<http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=19&data=07/08/2008>.
Acesso em: 22 dez. 2015.
BRASIL. Presidência da República Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 6.385, de 14
de outubro de 1980, Brasília, DF,