Post on 09-Dec-2018
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO
Curso de Comunicação Social
Habilitação em Jornalismo
Daniel Peixoto Jardelino
Rede Paraíba de Comunicação realiza cobertura transmidiática e convergente durante
São João 2013
JOÃO PESSOA – PB
2014
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DANIEL PEIXOTO JARDELINO
REDE PARAÍBA DE COMUNICAÇÃO REALIZA COBERTURA
TRANSMIDIÁTICA E CONVERGENTE DURANTE O SÃO JOÃO 2013
Monografia apresentada ao curso de Comunicação Social,
habilitação em Jornalismo, no período 2013/2, como requisito
básico para a obtenção do grau de Bacharel, na Universidade
Federal da Paraíba.
Orientador: Profº. Thiago Soares
JOÃO PESSOA – PB
2014
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DANIEL PEIXOTO JARDELINO
REDE PARAÍBA DE COMUNICAÇÃO REALIZA COBERTURA
TRANSMIDIÁTICA E CONVERGENTE DURANTE O SÃO JOÃO 2013
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi submetido à avaliação da Banca Examinadora,
composta pelos professores abaixo relacionados, como parte dos requisitos necessários
à obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em
Jornalismo, outorgado pela Universidade Federal da Paraíba.
João Pessoa, __ de fevereiro de 2014
Banca Examinadora
_____________________________________________
Profº. Thiago Soares (Orientador)
____________________________________________ Profº Cândida Nobre
____________________________________________ Profº. Edônio Alves
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AGRADECIMENTOS
Ao meu pai, Julio Rafael, que sempre me pediu para ler mais. Graças a ele, sei que este
é apenas mais um passo. A luta ainda continua.
À minha mãe, Ana Adelaide, que há 22 anos me ajuda a conquistar tudo que procuro.
Sempre me empurrando para frente.
Ao meu orientador, Thiago Soares, que me mostrou o caminho a ser seguido, desde a
escolha do tema. Obrigado.
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RESUMO
O objetivo desta reportagem é mostrar como os conceitos de mídias convergentes e
transmídia afetaram a cobertura do São João 2013 realizada pelos meios de
comunicação da Rede Paraíba de Comunicação, em especial o G1 Paraíba e a TV Cabo
Branco. Após os dois anos de estágio na empresa, e muitas coberturas jornalísticas,
escolhi uma que teve grande apelo cultural e realizações inéditas nos conceitos
abordados, como a integração de televisão e internet.
Palavras-chave: transmídia; convergência; G1 Paraíba.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Página especial do G1 Paraíba .................................................................21
Figura 2 – Fotos e vídeos .............................................................................................22
Figura 3 – Feed de notícias ..........................................................................................23
Figura 4 – Galeria de fotos ..........................................................................................24
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SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 8
2 CONVERGÊNCIA COMO PRÁTICA JORNALÍSTICA ................................................... 10
2.1 DISCUTINDO COBERTURA TRANSMÍDIA .................................................................. 12
3 TRANSMIDIAÇÃO NA REDE PARAÍBA DE COMUNICAÇÃO ...................................... 14
3.1 REDAÇÃO CONVERGENTE DA REDE PARAÍBA DE COMUNICAÇÃO ......................... 15
4 SÃO JOÃO NA PARAÍBA E A MOBILIZAÇÃO JORNALÍSTICA .................................. 18
5 A COBERTURA TRANSMÍDIA DO SÃO JOÃO 2013 DA REDE PARÁIBA DE
COMUNICAÇÃO ............................................................................................................. 20
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 25
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INTRODUÇÃO
Ao ser contratado como estagiário da Rede Paraíba de Comunicação no início de
2012, estava iniciando o 5° período de do curso de Jornalismo. Na primeira conversa
com Tatiana Ramos, na época editora do G1, soube que não trabalharia no site ou na TV
Cabo Branco. Seria funcionário dos dois.
A minha função seria manter uma comunicação entre o G1 Paraíba, que tinha
pouco mais de seis meses, e a TV Cabo Branco, carro chefe do sistema Paraíba de
Comunicação.
Mais detalhadamente, eu teria que transformar matérias do web jornalismo em
possíveis materiais para serem usados na televisão, e, no sentido inverso, mudar a
linguagem de reportagens dos telejornais locais para serem usadas no G1PB. Além
disso, estaria encarregado de fazer uma seleção dos vídeos, fotos e outros materiais
produzidos por alguma das equipes e que poderiam ser reaproveitados pela outra.
Estava sendo contratado, para meu primeiro estágio, escalado para cumprir um
papel que iria tratar de convergir duas das principais mídias da Rede Paraíba de
Comunicação. Antes mesmo de estudar transmídia, no 7° período, ou cultura de
convergência, no 6°, estaria empenhando esse papel, que só após estudar
academicamente, percebi que se tratava de uma narrativa já difundida.
O começo da ideia de usar essa experiência veio durante o pré-projeto. A grande
experiência adquirida como repórter durante os dois anos de estágio foi uma das
principais motivações. O objeto de estudo sobre a narrativa transmidiática ainda estava
“quente” e também foi um fator predominante. Orientado pelo professor Thiago Soares,
a junção dos dois pontos foi inevitável. Mas precisava-se de uma cobertura específica,
para que as convergências midiáticas pudessem ser analisadas.
Durante o tempo de estágio na Rede Paraíba de Comunicação, participei de
algumas coberturas jornalísticas. Para analisar o objeto de estudo, escolhi uma cobertura
em que não estive presente, apesar de estar atuando diariamente na minha função,
exclusivamente como repórter do G1.
A decisão de fazer esta análise da cobertura jornalística, principalmente do G1
Paraíba, durante o São João 2013, deu-se após ter presenciado e participado de um
grupo jovem de jornalistas que desempenhou um trabalho comprometido com valores
éticos, e esteve disposto a inovar em sua área.
A cobertura do São João 2013 realizada pelo G1 Paraíba, com ajuda de outros
meios da Rede Paraíba de Comunicação, foi algo nunca visto no web jornalismo
paraibano, principalmente ao se tratar de jornalismo cultural, uma vez que o objeto da
cobertura era um evento regional.
Além do sucesso de mercado que a cobertura trouxe, para os integrantes da
equipe também foi uma interessante aula de jornalismo convergente, transmidiático,
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com participação de vários meios em um único objeto, abrindo um leque de
informações que podiam ser colhidas em qualquer um destes canais.
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2 CONVERGÊNCIA COMO PRÁTICA JORNALÍSTICA
De acordo com o Oxford English Dictionary1, foi somente na
década de 1920 que as pessoas começaram a falar de “mídia”.
Uma geração depois, nos anos 50, passaram a mencionar uma
“revolução da comunicação”. O interesse sobre os meios de
comunicação, porém, é muito mais antigo. A retória – estudo da
arte de se comunicar oralmente e por escrito – era muito
valorizada na Grécia e na Roma antigas. Foi estudada na Idade
Média e com maior entusiasmo no Renascimento (BRIGGS;
BURKE, 2004, p. 13).
Ao contrário do que se imagina, dentro do conceito de mídia, há fenômenos que
passam a ideia de serem novos ou pioneiros, mas podemos considerar isto como um
certo desleixo histórico. Alguns desses fenômenos copiam outras “aparições” midiáticas
mais antigas.
As séries de televisão, que tanto fazem sucesso nos tempos
atuais, copiam o modelo das novelas radiofônicas, que, por sua
vez, se moldam nas histórias em capítulos de revistas do século
XIX, quando alguns romancistas, como Dickens e Dostoiévsky,
originalmente publicaram seus trabalhos desta maneira
(BRIGGS; BURKE, 2004, p. 14).
Com o crescimento do uso das mídias, e da atenção em volta delas, esse tipo de
referência, intertexto, ou até mesmo de metalinguagem, foi popularizando uma prática
que se tornou muito útil e transformou as comunicações: convergência.
Durante a década de 1980, um período crítico, quando a gama
de possibilidades começou a ser apreciada, ainda não havia
certeza sobre que tipo de tecnologia teria sucesso. Parecia
provável, mas não certo, que a tecnologia digital iria prevalecer
na maioria dos ramos das comunicações, se não em todos
(BRIGGS; BURKE, 2004, p. 271).
A aplicação do termo convergência começou a ser conectada na década de 1990
com o desenvolvimento tecnológico digital, à integração de texto, números, imagens,
sons e diversos elementos na mídia. Mas por ser conhecida por mudar de forma drástica
rapidamente, a tecnologia se torna tão óbvia que a história mais ampla fica esquecida.
Examinando, percebe-se que nem tudo converge.
Com a chegada da Web, a mais poderosa mídia da história, em
termos de tamanho de público, número de horas dedicadas a ela,
a receita gerada com publicidade, além de apresentar um
1 Dicionário publicado pela Oxford University Press, sendo considerado um dos mais conceituados da
língua inglesa.
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crescimento mais rápido que qualquer outra forma tradicional de
comunicação, estava criado um canal para a maioria das mídias
tradicionais. A Web é onipresente. Está mudando a forma como
a sociedade funciona – e está só começando. Quase todas as
marcas de comunicação existentes possuem seus próprios sites,
mas, além disso, existem na Web televisão (YouTube), rádio
(Last.fm), texto (Fuffington Post), jogos (Farmville) e telefonia
(Skype). É a verdadeira supermídia, por ser o meio que permite
o compartilhamento de arquivos. Ademais, a Web é uma mídia
em si, com novos serviços como Facebook, Twitter e Wikipédia,
que não poderiam existir antes do advento da internet. (PARRY,
2011, p. 331).
Percebe-se que a Web não só permitiu que outras mídias pudessem convergir
com esta nova tecnologia, trabalhassem as possibilidades transmidiáticas2, mas também
enquadra-se como um exemplo próprio de convergência. A internet em si, desde o seu
princípio, se entrelaça com o conceito de convergência. A “supermídia” permite a
existência de várias outras mídias, como a televisão, e de meios de comunicação, dentro
de si mesma. Na verdade, a imensa força adquirida pela Web se dá pelo seu poder de
convergir com as outras mídias.
De quando em quando que, ao se introduzirem novas mídias, as
mais antigas não são abandonadas, mas ambas coexistem e
interagem. A mídia precisa ser vista como um sistema em
contínua mudança (BRIGGS; BURKE, 2004, p. 17)
Após a virada do milênio, o constante do uso da ferramenta Web apresentou um
crescimento impressionante, e as mídias tradicionais se aventuraram e tentaram
experimentá-la como canal de distribuição. Uma pesquisa pode ser feita de qualquer
lugar do mundo, a qualquer momento, e em uma velocidade antes não imaginada.
Ao contrário dos meios de comunicação que a antecederam, são
os seus usuários, e não os produtores de conteúdo, que decidem
quando e onde consumir o quê. Os usurários podem participar
da criação de conteúdo em medida muito maior do que jamais
antes, A Web está tornando a mídia mais democrática e
acessível (PARRY, 2011, p. 331).
Em um trabalho jornalístico, por exemplo, uma reportagem poderá ser acessada
de qualquer lugar do mundo, e poderá ser objeto de busca para sempre. Em um jornal
impresso, uma das mídias mais tradicionais, o cliente compra o produto desejando
notícias, informações, ideias e entretenimento. Contudo, a estrutura necessitada para que
o jornal impresso chegue às mãos do cliente é trabalhosa e cara. O leitor não paga
apenas pelas notícias, mas, também pelo papel, impressão, pela entrega. No site deste
mesmo jornal a conexão entre o cliente e o jornalista é mais direta, e pode ser interativa.
2 Os conceitos de coberturas transmídias e suas possibilidades serão debatidas mais adiante.
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Caso os jornais impressos não existissem, não seriam inventados
agora. Na Web você pode assistir aos programas de televisão ou
filmes quando mais lhe aprouver. Pode encontrar a música que
quiser; se vai ou não pagar por ela, essa é outra questão. Tudo
isso acarreta benefícios inestimáveis para o consumidor, mas
também ao maior desafio da Web como canal de distribuição:
como tornar funcional sua economia. (PARRY, 2011, p. 339).
2.1 DISCUTINDO COBERTURA TRANSMÍDIA
O conceito de cobertura transmídia se baseia em apresentar o seu conteúdo por
diversos e múltiplos canais, em cada qual, uma diferente informação e compreensão da
narrativa é pautada, cada um deles somando de forma distinta ao assunto debatido. No
caso trabalhado a narrativa é jornalística, e se aproveitando desse conceito, a Rede
Paraíba de Comunicação usou as diferentes mídias para atrair os distintos mercados
alvo. Ainda convergiu os seus meios intensificando o alcance de cada um.
Diversas forças, contudo, começaram a derrubar os muros que
separam esses diferentes meios de comunicação. Novas
tecnologias midiáticas permitiram que o mesmo conteúdo fluísse
por vários canais diferentes e assumisse formas distintas no
ponto de recepção[...] o pensamento convergente está
remodelando a cultura popular americana e está impactando a
relação entre públicos, produtores e conteúdos midiáticos
(JENKINS, 2009, p. 35)
A formação de conteúdo é introduzida por um meio e incrementada através dos
outros canais ampliando seu desenvolvimento narrativo e expandindo seu universo
narrativo, permitindo não apenas a criação de novos conflitos, histórias e personagens,
como também novas maneiras de se consumir e interagir com esse universo midiático,
no caso, multi-midiático. Em meio às coberturas convergentes, é possível detectar as
alterações nos modos de transmitir o conteúdo. Não apenas no meio, ou nas ferramentas
utilizadas na transmissão de conteúdo, mas principalmente na linguagem.
Jenkins (2009) explica que, nesse tipo de trabalho na lógica do entretenimento3,
cada meio desempenha seu „ponto forte‟, para que tudo aconteça na forma ideal. Um
dos pontos abordados por ele é de que os meios devem ser autônomos e independentes,
para que o consumidor possa usar e gostar apenas o que lhe interessa. Cada acesso à
franquia deve ser autônomo, afim de que seja possível consumir e interagir de forma
satisfatória com qualquer um, sem a necessidade se conhecer os outros, ao menos sem a
necessidade de se conhecer profundamente. Cada um dos produtos se configura como
um ponto de acesso è franquia como um todo.
3 Henry Jenkins trabalha com análises da cultura do entretenimento e estamos nos apropriando para o
campo do Jornalismo.
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A narrativa transmídia demonstra ser tratada tanto à apresentação de conteúdos
de um mesmo tema em suportes midiáticos diferentes, quanto as diversas combinações
das linguagens em suportes de uma mesma narrativa, contemplando a multimidialidade,
segundo Salaverría e Negredo (2008). Uma prática existente é o shovelware, que é o
nome dado ao modo de disponibilizar o mesmo conteúdo em diferentes suportes sem
adaptá-lo ao meio. Um dos meios de enxergar essa prática é quando uma empresa
coloca em seu site um vídeo com o telejornal produzido para a televisão. Já o
repurposing corresponde ao reaproveitamento de conteúdo ajustado ao meio em que
será veiculado. Nesse caso, enquadra-se o trabalho de cobertura jornalística que prevê a
distribuição multiplataforma. A produção da notícia é feita de acordo com um suporte:
um texto para jornal, um vídeo para televisão e um infográfico multimídia para Internet.
Consumidores estão aprendendo a utilizar as diferentes
tecnologias para ter um controle mais completo sobre o fluxo da
mídia e para interagir com outros consumidores. As promessas
desse novo ambiente midiático provocam expectativas de um
fluxo mais livre de ideias e conteúdos. Inspirados por esses
ideais, os consumidores estão lutando pelo direito de participar
mais plenamente de sua cultura. Às vezes, a convergência
corporativa e a convergência alternativa se fortalecem
mutuamente, criando relações mais próximas e mais
gratificantes entre produtores e consumidores de mídia. Às
vezes, essas duas forças entram em guerra, e essas batalhas irão
redefinir a face da cultura popular americana. (JENKINS, 2009,
p. 44)
Os meios de comunicação criados anteriormente, usam todas as forças e
ferramentas para entrar na internet. Esse “novo ambiente midiático” é justamente o que
permite esta maior interação com os leitores/usuários, provocando, por exemplo, o
jornalismo colaborativo, almejado por todos os canais atualmente.
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3 TRANSMIDIAÇÃO NA REDE PARAÍBA DE COMUNICAÇÃO
A Rede Paráiba de Comunicação é um grupo que reúne diversas empresas de
mídia. Dentro deste “guarda-chuva” estão o Jornal da Paraíba, a TV Cabo Branco e a
TV Paraíba (afiliadas da Rede Globo) os Portais G1 e GloboEsporte.com, e as rádios
Cabo Branco FM e CBN.
O marco inicial do que viria a ser o maior grupo de comunicação do Estado se
deu em 5 de setembro de 1971, com o lançamento do Jornal da Paraíba em Campina
Grande. Em pouco tempo, o jornal tornou-se muito forte perante os leitores na região do
da Borborema.
Desde abril de 2002, após expandir sua cobertura para todo o estado, o Jornal da
Paraíba mantém duas redações interligadas online (Campina Grande e João Pessoa) e
uma rede de correspondentes nas principais cidades da Paraíba.
As TVs Cabo Branco e Paraíba estrearam como afiliadas da Rede Globo,
simultaneamente, no dia 1º de janeiro de 1987 e desde então têm se mantido como as
emissoras líderes de audiência no estado.
A TV Cabo Branco é uma emissora de televisão brasileira sediada em João
Pessoa, capital do estado da Paraíba. Opera nos canais 7 VHF e 19 UHF digital. A
emissora pertence à Rede Paraíba de Comunicação, que por sua vez pertence ao Grupo
São Braz, de propriedade do empresário José Carlos da Silva Júnior. Fundada
em 1986 pelo ex-governador da Paraíba Milton Cabral, foi a primeira emissora de TV
da cidade de João Pessoa.
A TV Cabo Branco segue normalmente a programação da Rede Globo gerada
diretamente das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, porém durante a vigência
do horário de verão no centro-sul do Brasil, a emissora adere a Rede Fuso. A TV Cabo
Branco entrou no ar em outubro de 1986, retransmitindo a programação da Rede
Bandeirantes, tornando-se a primeira emissora de TV da cidade de João Pessoa. O
Canal 7, até então, era ocupado pela retransmissora da TV Jornal do Comércio, na
época afiliada à Rede Bandeirantes.
O primeiro programa da emissora foi o Câmera 7, telejornal apresentado por
Nonato Guedes e Otinaldo Lourenço.
A TV Paraíba é uma emissora de televisão brasileira sediada em Campina
Grande, cidade do estado da Paraíba. Opera nos canais 3 VHF e 21UHF digital. A TV
Paraíba segue normalmente a programação da Rede Globo, assim como a TV Cabo
Branco.
A história da TV Paraíba teve o seu início no dia 19 de Março de 1984, sob a
denominação de TELEVISÃO PARAÍBA LTDA. No dia 9 de Outubro de 1984, o então
Presidente da República, General João Figueiredo, assinou um decreto que outorgou
concessão a Televisão Paraíba para explorar, pelo prazo de 15 anos, sem direito de
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exclusividade, serviços de radiodifusão de sons e imagens na Cidade de Campina
Grande.
Sua construção teve início no dia 17 de Fevereiro de 1986 e sua conclusão em 31
de dezembro do mesmo ano. A administração e fiscalização da obra ficaram a cargo do
senhor José Uchôa, primeiro funcionário da TV. Durante a construção, a Televisão
Paraíba abriu o seu primeiro escritório em Campina Grande, que ficava localizado no
Edifício Lucas, no centro da cidade.
Na virada do ano de 1986 para 1987, a Televisão Paraíba entra no ar, exibindo o
seu primeiro documentário "História de Bolso da Comunicação em Campina Grande",
escrito, produzido, editado e dirigido por Rômulo Azevedo, com narração de Flávio
Barros. Numa solenidade simples, realizada nos estúdios da emissora a TV Paraíba foi
dada por inaugurada. O primeiro telejornal da TV Paraíba a ir ao ar foi o CGTV 2a
Edição em Janeiro de 1987 com apresentação de Adenildo Pedrosa.
Na área da radiofonia, a Cabo Branco FM mantém a liderança com o chamado
público "adulto-contemporâneo", formado predominantemente por ouvintes das classes
AB e escolaridade superior entre 21 e 45 anos. Essencialmente musical, o repertório é
baseado na MPB e no pop internacional.
Lançado em 2011, o G1 Paraíba é o braço local do maior portal de notícias do
Brasil. Além de oferecer uma imensidão de conteúdo próprio em formato de texto,
áudio e vídeo, ele reúne as matérias das TVs Cabo Branco e Paraíba, realizando uma
integração convergente, harmônica e forte entre televisão e internet.
Criado simultaneamente ao G1, o Globo Esporte.com Paraíba, por sua vez, traz
uma cobertura esportiva ampla e aprofundada, com as tabelas dos principais
campeonatos, informações sobre os times e os atletas, notícias, reportagens, além de
fotos e vídeos, também trabalhando em parceria com outro telejornal, o Globo Esporte.
Outra exemplo do trabalho convergente realizado pelos meios da Rede Paraíba de
Comunicação.
Editorialmente, as empresas da Rede Paraíba atuam juntas de forma a integrar a
informação, o entretenimento e a educação através de suas múltiplas plataformas de
atuação.
3.1 REDAÇÃO CONVERGENTE DA REDE PARAÍBA DE COMUNICAÇÃO
Dentre os meios da Rede Paraíba, uma das formas de mantê-los convergindo, é a
chamada “Redação Convergente”. Analisando apenas a sede de João Pessoa, são quatro
redações independentes. A da Rádio CBN, a TV Cabo Branco, o Jornal da Paraíba, e o
web jornalismo do G1 Paraíba. Para que os quatro meios conversem diariamente,
mantendo o mesmo segmento editorial, compartilhando informações, sem que um
contradiga o outro, e usando os diferentes veículos para atingir públicos diferentes, são
usadas diversas ferramentas.
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Talvez a principal maneira de fazer tudo caminhar neste sentido, seja usando
repórteres que realizam várias tarefas e para qualquer que seja o meio. Um repórter que
vai fazer uma matéria para o G1, normalmente anda acompanhado de uma câmera
fotográfica ou uma filmadora, e, por diversas vezes, o jornal impresso se utiliza dessas
fotos e das informações colhidas pelo repórter. No mesmo sentido, a TV Cabo Branco
se apropria dos vídeos gravados para usar em seu telejornal.
As redações mantém contato diário através de telefones e emails, deixando
sempre os editores dos meios “por dentro”, todos homogeneamente atualizados das
pautas diárias.
Durante a pesquisa conversei com Lucas Barros, que realiza a função de repórter
do Globo Esporte, telejornal esportivo exibido diariamente. Lucas sai da redação quase
todos os dias de trabalho para cobrir equipes de diversas modalidades, campeonatos
estaduais, ou, até mesmo, personagens que estão passando pela cidade de João Pessoa.
Segundo Lucas, poucas são as vezes que seu trabalho permanece apenas no
jornalismo televisionado. Praticamente todas as matérias dele são aproveitadas pelo
Globoesporte.com e pelo Jornal da Paraíba.
Como o tipo e a estrutura de texto jornalístico variam muito de
um veículo para o outro, normalmente o que escrevo só é
utilizado pela televisão. Mas sempre saio acompanhado de uma
câmera comigo e faço fotos de todas as pautas que cubro. O
Globoesporte.com sempre utiliza minhas fotos e colhe
informações comigo, já que fui fazer a cobertura in loco. Já teve
vezes de algum material que produzi para a televisão ou para o
site ter ido parar no Jornal da Paraíba, também (BARROS,
2014)
Já durante a cobertura do São João 2013, o método transmidiático mais usado foi
o de levar a força da televisão, das imagens e vídeos, para o G1 Paraíba. Mesmo assim,
uma repórter fez viagens durante o mês de junho para aumentar o número de pessoal
capacitado nos dias mais importantes das festividades.
Krystine Carneiro foi a escolhida e contou que também fazia multitarefas
focadas no web jornalismo.
Durante a cobertura, primeiro analisávamos a programação
diária dos shows, para saber se algo poderia ser usado, se
podíamos entrevistar algum artista antes dele se apresentar.
Além disso, existiam as pautas por tema, como economia, moda
e culinária. Antes de viajar algumas pautas já estavam definidas.
Outras, a gente tinha que pensar na hora, conforme algumas
pautas iam caindo. No cotidiano, algumas das pautas culturais
realizadas pela televisão, recebiam uma nova versão e eram
publicadas na internet, no G1 Paraíba.
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A opção de criar novas versões de uma matéria televisionada para o web
jornalismo acontece por conta da diferença textual, já que várias normas são cobradas
pelo G1, como a presença de toda informação relevante no lead, e com menos espaço
para informalidade.
Ainda assim, o G1 opta por readaptar essas matérias criadas para os telejornais
em sua página. Um dos principais motivos para isso, é a presença do vídeo. Mesmo
após a reportagem receber uma nova versão, o vídeo que foi ao ar na televisão, também
é usado nas matérias online, dando a opção do leitor: ler a matéria ou assistir ao vídeo.
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4 SÃO JOÃO NA PARAÍBA E A MOBILIZAÇÃO JORNALÍSTICA
Apesar de ser uma festa com origem na Europa, onde a estação típica de meio de
ano é o verão, não o inverno, as festividades juninas ganharam grande expressão no
Nordeste brasileiro. Após a chegada do Cristianismo, as festas juninas passaram a
celebrar os santos populares, Santo Antônio, São João e São Pedro, e as tradições de
danças, comidas típicas, a fogueira e músicas foram mantidas.
Aos poucos essas festas europeias foram se adaptando à “nova casa”. No
Nordeste, três motivos prevaleceram: agradecer as chuvas raras na região, que livra o
povo nordestino da seca; atrair turistas para as festividades, o que gera renda; e manter
viva a cultura nordestina sertaneja.
Na Paraíba, a celebração junina de maior proporção é o São João de Campina
Grande, conhecido como o Maior São João do Mundo, que completou 30 anos em 2013,
de muito forró, shows e apresentações culturais.
No começo dos anos 80, deu-se início às construções do Parque do Povo, uma
grande praça de eventos com o objetivo de abrigar a maior festa de São João do mundo.
Em 1983, aconteceu a primeira edição do Maior São João do Mundo, e, em 1986, foi a
primeira vez que o Parque do Povo recebeu a festa.
Por ser realizado durante todo o mês de junho, conhecido como o Maior do
Mundo, o São João paraibano desperta uma grande curiosidade da população nacional.
Além disso, trata-se do maior evento cultural de todo o estado.
Com todo esse “inflame” de grandiosidade ao redor desta celebração, a mídia
enxergou uma imensa quantidade de matéria-prima para se produzir conteúdo
jornalístico cultural.
Nas primeiras reuniões de pauta, absorvia-se o pensamento de que a cobertura
iria ter como objeto uma reunião de milhares de pessoas, sendo a maioria turista, em um
determinado local. É uma certeza jornalística de que algo vai acontecer, e que precisará
ser noticiado.
A Rede Paraíba de Comunicação não é diferente. A TV Cabo Branco e a TV
Paraíba, ambas afiliadas da Rede Globo, produzem material diário sobre os 30 dias de
festa. E é o mesmo com o G1 Paraíba, a editoria estadual do G1.com.br. Programação
dos shows, cobertura do factual acontecido durante a celebração, receitas de comidas
típicas, músicas, quadrilhas de forró, moda junina, e várias outras pautas que ficam em
evidência nesta época do ano.
Mas o que a Globo realmente deseja, e cobra fortemente durante o São João, ou
em outra cobertura deste tipo, são as pautas que estão “fora da caixa”. “Um cachorro
mordendo uma pessoa não é notícia. Um garoto mordendo um cachorro, sim”. Em
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coberturas especiais, em que se exige uma grande estrutura jornalística, as pautas
especiais precisam surgir. E quando elas não aparecem, precisam ser buscadas.
Usando o G1 como modelo, a ideia de ter uma redação em cada estado, é
justamente para ter pessoal capacitado presente sempre que uma dessas “pautas
especiais” aparecerem. No caso da Paraíba, a redação do G1 fica em João Pessoa,
contando com dois repórteres em Campina Grande. Mas para abastecer uma página
inteira de conteúdo junino e, ainda, cobrir os festejos do Maior São João do Mundo,
exige-se uma mobilização de mais repórteres e estrutura.
Com o mesmo princípio, durante a cobertura do São João 2013, em todas as
sextas-feiras a TV Cabo Branco apresentou a primeira edição de seu principal telejornal
direto de Campina Grande, mesmo com a TV Paraíba, sua parceira, sendo da cidade da
Borborema. A mesma mobilização tinha que ser feita, com transporte de equipamentos,
repórteres, apresentadores e produtores, entre outras coisas. Durante os demais dias, as
matérias de material junino eram feitas pela outra afiliada.
Um dos “carros-chefe” do Sistema Paraíba é o Jornal da Paraíba, que nasceu em
Campina Grande e ainda possui redação fixa na cidade. Com isso, a Rede Paraíba de
Comunicação é muito presente na cidade do Maior São João do Mundo, facilitando essa
mobilização durante a cobertura jornalística.
Outro fator predominante e gerador e conteúdo é o Forró Fest, um festival de
forró promovido pelas duas TVs da Rede Paraíba. Em 2013 as etapas aconteceram nas
cidades do Conde, Guarabira, Alagoa Grande, e Sousa, com a final sendo realizada em
Campina Grande. Cada uma dessas etapas exigiam mais mudanças de planejamento e
estrutura, para que o festival “da casa” fosse bem noticiado e divulgado.
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5 A COBERTURA TRANSMÍDIA DO SÃO JOÃO 2013 DA REDE
PARAÍBA DE COMUNICAÇÃO
A Rede Paraíba de Comunicação apresentou durante o mês de junho de 2013
uma cobertura jornalística especial de toda programação do São João na Paraíba,
fazendo uso de todos os seus meios de comunicação, como a TV Cabo Branco e TV
Paraíba, ambas filiadas da Rede Globo, o Jornal da Paraíba, e os portais JPonline e G1
Paraíba.
A cobertura em cada meio, apesar de independente, se tornou convergente,
sendo muitas das informações, textos, vídeos, fotos e outros objetos de estudo,
veiculados em mais de um canal midiático. Além disso, o consumidor podia conseguir
informações complementares de uma matéria em diferentes plataformas, provocando
uma busca maior, de um cliente apenas da televisão, no G1, por exemplo.
A cobertura do São João 2013 começou bem antes do mês de junho, quando
acontece, de fato, o evento cultural. A equipe do G1 Paraíba,por ser de um dos estados
onde o acontecimento é mais presente e mais forte, em comparação com o resto do país,
sabia que seria uma das editorias do G1 nacional mais procuradas e cobradas por
material de relevância. A cidade de Campina Grande, no Agreste paraibano, resguarda o
chamado “Maior São João do Mundo” e oferece 30 dias de festa a todos que por lá
passam.
Com isso, a cobertura começou bem antes dos festejos juninos. Como explica
Maurício Melo, atual editor do G1 Paraíba, e que comandou a cobertura, um rascunho
de tudo que será feito é “colocado no papel” bem antes do trabalho jornalístico começar
a gerar frutos.
Em qualquer grande cobertura é preciso ter em mente o que será
oferecido como produto final. A partir daí é montado um
rascunho de estrutura (número de jornalistas envolvidos, custos
com transporte, alimentação e hospedagem, aquisição ou aluguel
de equipamentos) em seguida é feito um orçamento para cobrir a
estrutura. No caso do São João de Campina Grande, quando
hotéis e pousadas estão todas lotadas e com preços muito mais
caros que os de costume, é preciso antever isso e fechar pacotes
de hospedagem ou alugar apartamento (MELO, 2014).
Com todo o material jornalístico que se esperava produzir, a capa do G1 Paraíba
ficaria com pouco espaço para as reportagens sobre o São João, além de tê-las
disputando espaço com as outras matérias factuais, que o G1 já produz diariamente.
Assim, com essa problemática, uma nova página foi criada apenas para agregar o que
seria produzido pelos repórteres que estariam cobrindo o evento em todo o estado da
Paraíba.
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Página do G1 Paráiba de conteúdo exclusivo do São João 2013
Fonte: http://g1.globo.com/pb/paraiba/sao-joao/2013/
O G1 Paraíba nada mais é que uma "editoria" do G1 nacional.
Sendo assim, nós cuidamos de tudo que acontece em nosso
estado. Por outro lado, podemos pensar na capa do G1 nacional
como um grande guarda-chuva de conteúdos de todo o Brasil.
Sabendo que nós temos uma das maiores festas de São João do
país, não é difícil imaginar que os gerentes da capa nos
procurem para ter o conteúdo produzido por nós. Ainda assim,
para sermos chamados é preciso pensar pautas que interessem a
pessoas de todas as regiões e curiosidades que cativem os
paraibanos também. É preciso ter pautas que possam contar
como é feito nosso São João e o que o diferencia dos demais.
(MELO, 2014).
A nova página e, também, segunda capa do G1 Paraíba foi denominada São João
2013, e durante todo aquele mês foi abastecida diariamente apenas com material
especial e direcionado.
Além da estrutura de cobertura, também é preciso organizar uma
página especial para "aglutinar" todo o conteúdo especial em só
lugar. Com isso, cria-se uma nova capa para atualizar e uma
nova demanda de trabalho. Uma vez planejada a estrutura,
passamos a discutir pautas num número suficiente para que, nos
30 dias de página especial, tenhamos um número mínimo de
matérias publicadas todos os dias. Em 2013 foram pelo menos 3
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matérias nos dias de semana e pelo menos 5 nos dias de fim de
semana (MELO, 2014).
Fotos e vídeos usados na página do São João 2013
Fonte: http://g1.globo.com/pb/paraiba/sao-joao/2013/
O primeiro ponto de convergência e de conteúdo transmidiático aconteceu logo
no começo da cobertura, quando acontecia o Forró Fest, um concurso de música de
forró promovido pela Rede Paraíba de Comunicação, criado em 1987, e que em 1991
recebeu o atual nome. A final do concurso foi transmitida pelo G1, em streaming, com
apresentação de Patrícia Rocha, da TV Cabo Branco, com entrevistas ao vivo e show da
banda Monobloco.
A transmissão foi um sucesso e os anunciantes ficaram muito
satisfeitos, com o resultado final ficando dentro do esperado.
Mostrou-se um acerto usarmos tecnologias e estrutura das
televisões da rede junto com o portal de notícias, o G1 (MELO,
2014).
Durante o tempo analisado da cobertura da Rede Paraíba de Comunicação
percebeu-se que entre alguns meios a convergência é praticamente nula. Um exemplo é
o laço entre o Jornal da Paraíba, um dos grandes jornais impressos do estado, e o G1.
Por serem duas equipes diferentes, escrevendo matérias independentes e atuando em
mídias distintas, pouco de uma é aproveitado em outra. Ainda assim, foi possível ver
fotos de fotógrafos do jornal impresso aparecendo em galerias da equipe do web
jornalismo.
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Feed de notícias da página especial do G1 Paraíba
Fonte: http://g1.globo.com/pb/paraiba/sao-joao/2013/
Nós estamos sempre tentando criar "produtos" que sejam
comuns aos outros veículos da Rede Paraíba. Durante a
cobertura do São João 2013, não foi possível integrar com o
Jornal da Paraíba, mas com a TVs Paraíba e Cabo Branco isso
ocorreu com pautas compartilhadas e com divulgação de vídeos
na Internet. Outro ponto que aconteceu com integração de
equipe foi a transmissão do Forró Fest, onde produção, captação
e edição foram feitos pelo G1 e a filmagem e apresentação
foram feitos pela TV Cabo Branco. A parte técnica voltada para
vídeos foi da TV Paraíba e a de transmissão, da informática da
TV (MELO, 2014).
Apesar dos pontos em que é possível melhorar os trabalhos de convergência, a
análise mostrou que a produção de conteúdo também visa criar produtos que possam ser
aproveitados por mais de um meio de comunicação.
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Galeria de fotos do festival Forró Fest
Fonte: http://g1.globo.com/pb/paraiba/sao-joao/2013/
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REFERÊNCIAS
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com ela. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2007. 254 p.