Post on 16-Apr-2015
CONTEÚDOS SOLICITADOS:
SEQUÊNCIA DIDÁTICA;
QUESTÕES RELACIONADAS A ALFABETIZAÇÃO;
LÚDICO.
FORMAÇÃO CONTINUADA DO 1º ANO
MENSAGEM
PAUTA:
-MÉTODO DE APREENSÃO DA REALIDADE E METODOLOGIA DIDÁTICA
-CONCEPÇÕES DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL;
-SEQUÊNCIA DIDÁTICA E OS CONTEÚDOS CURRICULARES.
História do lenhador
É dito que um vigoroso lenhador num dia conseguiu derrubar 70 árvores, ao passo que o máximo que haviam derrubado eram 72 árvores. No dia seguinte, querendo entrar para a história, acordou um pouco mais cedo, trabalhou duro, mas cortou apenas 68 árvores. No dia imediato, acordou ainda mais cedo, esforçou-se ainda mais, almoçou correndo e cortou apenas 60 árvores. Assim, desgostoso e desolado, sentou-se à beira do refeitório. Um velho lenhador, já sem vigor físico, mas experiente, ficou com pena do jovem e chegando ao seu lado, perguntou:
- Meu filho, quanto tempo você separou para afiar o machado?
O que mudamos na nossa prática tendo como referência o currículo:
•em relação aos nossos princípios filosóficos?
•em relação aos nossos princípios psicológicos?
A águia que virou galinhaAutor - James Aggrey
Um camponês criou um filhotinho de águia junto com suas galinhas. Tratando-a da mesma maneira que tratava as galinhas, de modo que ela pensasse que também era uma galinha. Dando a mesma comida jogada no chão, a mesma água num bebedouro rente ao solo, e fazendo-a ciscar para complementar a alimentação, como se fosse uma galinha. E a águia passou a se portar como se galinha fosse. Certo dia, passou por sua casa um naturalista, que vendo a águia ciscando no chão, foi falar com o camponês:
- Isto não é uma galinha, é uma águia! O camponês retrucou: - Agora ela não é mais uma águia, agora ela é uma galinha!
O naturalista disse: - Não, uma águia é sempre uma águia, vamos ver uma coisa.. Levou-a para cima da casa do camponês e elevou-a nos braços e disse: - Voa, você é uma águia, assuma sua natureza !
Mas a águia não voou, e o camponês disse: - Eu não falei que ela agora era uma galinha ! O naturalista disse: - Amanhã, veremos... No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram até o alto de uma montanha.
O naturalista levantou a águia e disse: - Águia, veja este horizonte, veja o sol lá em cima, e os campos verdes lá em baixo, veja, todas estas nuvens podem ser suas. Desperte para sua natureza, e voe como águia que és... A águia começou a ver tudo aquilo, e foi ficando maravilhada com a beleza das coisas que nunca tinha visto, ficou um pouco confusa no inicio, sem entender o porquê tinha ficado tanto tempo alienada. Então ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou devagar, suas asas e partiu num vôo lindo, até que desapareceu no horizonte azul.
Criam as pessoas como se galinhas fossem, porém, elas são águias.
Há duas concepção que buscam explicar o desenvolvimento do
homem:• biológica
As teorias inatistas, evolucionista são as que acreditam que as
capacidades são inatas.
A interação social, mediação é o principal fator para o
desenvolvimento cognitivo.
Dois fatores se destacam:LINGUAGEM;
OBJETOS FÍSICOS.
SÓCIO-CULTURAL
LINGUAGEM + OBJETO = CONHECIMENTO PRODUZIDO
DURANTE A HISTÓRIA
O conhecimento está codificado.
O professor é responsável para ensinar o conhecimento
científico.
Ensinar é diferente de facilitar.
O homem, compreendido como ser social, constrói-se e é
construído em suas relações, constituindo sua identidade
coletiva e sua individualidade.
DESENVOLVIMENTO<=>APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO
Z. D. Real Z. D. Proximal Z. D. Potencial
O quê tem possibilidade de aprender
Ocorre o processo de Ensino-Aprendizagem
O aluno fará com a ajuda do professor
Ponto de Partida Ponto de Chegada
O que já sabe fazer sozinho
Quais são os objetivos do/no nosso trabalho
tendo como referência o Currículo Básico da
região?
OBJETIVOS
1. Apropriar-se e socializar conhecimento científico;
2. Compreender dialeticamente a realidade3. Comprometer-se com a realidade enquanto
sujeito de pensamento e ação, posicionando-se diante da sociedade de classes.
4. Desenvolver capacidades humanas superiores (abstração, memória reflexiva, atenção intencional, raciocínio lógico, imaginação....) num processo de formação de hominização.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE MÉTODO E METODOLOGIA?
QUE MÉTODO CONTRIBUIRIA PARA ALCANÇARMOS ESSES OBJETIVOS?
Método (do Grego methodos, met' hodos que significa, literalmente, "caminho para chegar a um
fim"); delimita o modus da obtenção do conhecimento; teoria que orienta a prática; opção
de abordagem; um procedimento racional e ordenado (forma de pensar).
Qual a diferença entre método e metodologia?
MÉTODO
A apreensão da realidade exige “articulações processuais entre as idéias, as quais por sua vez reproduzem as correlações entre as coisas e os fenômenos” (PINTO, 1985, p. 31) e isso se dá de diferentes maneiras, por diferentes métodos que têm diferentes regras e diferentes pressupostos. Essas regras, pressupostos indicam “o modo segundo o qual se deve operar experimentalmente sobre o mundo com o propósito de investigá-lo e desentranhar dele seus conteúdos inteligíveis (idem, p. 31). Esse modo de investigar a realidade chamaremos de método.
Metodologia é a combinação entre recursos materiais e técnicas utilizados para realizar o trabalho pedagógico, é o modo de operacionalizar.
O novo nasce do velho; mas às vezes o novo só esconde o velho... Não precisamos abandonar tudo o que sabemos e fazemos
Na Teoria e no Método Dialético...
- O novo nasce do velho
- O novíssimo nasce do novo
A prática educativa é uma prática em constante mudança.
Segundo Pires (1996, p. 86)
“compreender o método é instrumentalizar-se para o
conhecimento da realidade”.
Definir o método é uma ação política, não existe neutralidade ao
fazê-lo.
O objetivo que se pretende alcançar com o ensino de Língua Portuguesa nas séries iniciais é que os alunos desenvolvam, de forma contínua, os conhecimentos em relação aos usos da linguagem, possibilitando-lhes interagir socialmente com o outro, ter acesso aos bens culturais e agir efetivamente no mundo letrado.
Objetivo Geral:
Como nossa prática pode ocorre para atingirmos esse
objetivo?
Em Língua Portuguesa partiríamos do pressuposto que a linguagem nasceu da necessidade do homem em se organizar socialmente, portanto sendo a representação do real e que a palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial (Paraná apud SAPELLI, 2004, p. 83). Nessa perspectiva romperíamos com práticas que pregam a suposta neutralidade dos textos e que enfatizam no ensino aprendizagem da língua o domínio da forma padrão como objetivo prioritário de maneira acrítica e desprovida da interferência das relações de poder e construiríamos uma prática que ao promover a apropriação da língua padrão, o fizesse no sentido de instrumentalizar o sujeito para uma leitura crítica da realidade que lhe impulsionasse a ações de intervenção significativa na mesma.
O QUE COMPREENDEMOS POR LETRAMENTO?
O QUE COMPREENDEMOS POR ALFABETIZAÇÃO?
O processo de alfabetização, como
a ação de ensinar a ler e escrever,
muitas vezes restringe o
aprendizado da leitura e da escrita à
decodificação de símbolos.
As discussões que deram origem ao termo letramento
surgiram devido à constatação de que, nas sociedades
grafocêntricas, em que o sujeito convive constantemente com
a escrita, saber ler e escrever não basta. É preciso também
saber fazer uso da escrita e da leitura respondendo às
exigências impostas pela sociedade.
O letramento é um processo cujo início
antecede ao da alfabetização, pois,
apesar de, geralmente, iniciar
formalmente na escola, começa muito
antes, através do convívio com a escrita.
O letramento é um fenômeno de cunho social,
que destaca características sócio-históricas que
adquire um sujeito ou grupo social ao dominar a
escrita. O termo designa o processo não apenas de
ensinar a ler e escrever, codificação e
decodificação de símbolos, mas o domínio de
habilidades relativas às práticas diárias de leitura
e escrita. De acordo com Soares (2006, p. 72), o
letramento é:
1
(...) o que as pessoas fazem com as habilidades de leitura
e de escrita, em um contexto específico, e como essas
habilidades se relacionam com as necessidades, valores e
práticas sociais. Em outras palavras, letramento não é
pura e simplesmente um conjunto de habilidades
individuais; é o conjunto de práticas sociais ligadas à
leitura e à escrita, em que os indivíduos se desenvolvem
em seu contexto social.
Alfabetização e letramento
referem-se, então, a processos
diferentes, sendo que um
sujeito alfabetizado não é
necessariamente um sujeito letrado
e vice-versa.
Assim, é possível dizer que
letramento é um “estado ou
condição de quem não apenas sabe
ler e escrever, mas cultiva e exerce
as práticas sociais que usam a
escrita” (SOARES, 2006, p. 47)
Letrar, nesta perspectiva, é ensinar a leitura
e a escrita dentro de um contexto em que
essas práticas tenham sentido e façam parte
da vida, do cotidiano, da práxis diária, da
vida em sociedade.
No trabalho de sala de aula, o professor
investiga as práticas sociais que fazem parte
do cotidiano do aluno para adequar as aulas.
A escolha correta do gênero a ser trazido e,
conseqüentemente, trabalhado em sala de aula, é de suma
importância para a compreensão e a realização da
atividade proposta pelo professor. Para tanto, esta
escolha deve privilegiar o contexto dos alunos, seu
conhecimento, sua convivência em sociedade, buscando
a interação e o desenvolvimento do processo de
alfabetizar letrando, relacionando o aprendizado da
leitura e da escrita com a interação social.
O QUE ENTENDEMOS POR GÊNEROS
TEXTUAIS?
Para efetivar esse trabalho, Dolz e Schneuwly (2004) apresentam uma proposta de agrupamento dos gêneros, para a qual devem ser levadas em consideração: as grandes finalidades sociais atribuídas ao ensino, a fim de garantir os domínios essenciais de comunicação oral e escrita em nossa sociedade; os aspectos tipológicos; e as capacidades de linguagem que compreendem.
GÊNEROS TEXTUAISNARRAR
FÁBULAS;CONTOS DE FADA;HISTÓRIAS EM QUADRINHOS;POEMA;LENDASCANTIGAS;QUADRINHASADIVINHAS;PARLENDAS;PARLENDAS;NARRATIVAS DE AVENTURA;PIADAS;TRAVA-LÍNGUAS
I= INTRODUZIRT=TRABALHARC=CONSILIDARI/T/C
RELATAR
RELATO DE EXPERIÊNCIAS VIVIDAS;RELATÓRIO;RELATO DE EXPERIMENTOS;NOTICIA;REPORTAGEM;EMAIL;BIOGRAFIA/AOUTOBIOGRAFIA;CARTA FAMILIAR;CARTÃO;BILHETE;DIÁLOGO FACE-A-FACE.RESUMO
I= INTRODUZIRT=TRABALHARC=CONSILIDARI/T/C
ARGUMENTAR
CARTA AO LEITOR;CARTA DE RECLAMÇÃO, DE SOLICITAÇÃO;ARTIGO DE OPINIÃO;DEBATE REGRADO;PROPAGANDA/OUTODOR;LOGOTIPOS/LOGOMARCAS;RÓTULOS;CARTAZES;ANÚNCIOS;PANFLETOS;FOLDER;CARTOON;CHARGEN;RESENHAS.
I= INTRODUZIRT=TRABALHARC=CONSILIDARI/T/C
EXPOR
SEMINÁRIO;ENTREVISTA;PLACAS;REGISTRO DE NASCIMENTO;TEXTO CIENTIFICO.
I= INTRODUZIRT=TRABALHARC=CONSILIDARI/T/C
DESCREVER AÇÕES
MANUAL DE INSTRUÇÃO;RECEITA CULINÁRIA;REGULAMENTOS;REGRAS DE JOGOS;BULAS DE MEDICAMENTOS;FATURAS DE ÁGUA, LUZ, TELEFONE;LEIS/ESTATUTO;CONTRATOS.
I= INTRODUZIRT=TRABALHARC=CONSILIDARI/T/C
GÊNEROS PARA I/T/C
(NOME;)REGISTRO DE NASCIMENTO.LOGOTIPOS/LOGOMARCAS;CANTIGAS;QUADRINHASADIVINHAS;PARLENDAS;TRAVA-LÍNGUAS.
Qual o encaminhamento didático-metodológico que dá conta desse trabalho com os
gêneros textuais?
O encaminhamento didático-metodológico que dá conta desse trabalho com os gêneros textuais é o da Seqüência Didática (SD), proposta por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004).
Como pensar e planejar os conteúdos em uma sequência
didática?
Trata-se de pensar e de planejar os conteúdos, de maneira sistemática,
por meio da elaboração de um conjunto de atividades organizadas
em torno de um gênero (oral ou escrito).
A finalidade de um trabalho nessa perspectiva é, segundo os autores (Idem, p. 97):
ajudar o aluno a dominar melhor um gênero de texto, permitindo-lhe, assim, escrever ou falar de uma maneira mais adequada numa dada situação de comunicação. O trabalho será realizado sobre gêneros que o aluno não domina ou o faz de maneira insuficiente; sobre aqueles dificilmente acessíveis, espontaneamente, para a maioria dos alunos; e sobre gêneros públicos, e não privados.
COMO TRABALHAR COM SEQUÊNCIA DIDÁTICA?
SEQUÊNCIA DIDÁTICA GÊNERO TEXTUAL “CANTIGA DE RODA”
APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO E SELEÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL
Foi constatado que as brincadeiras na hora do recreio estão ocorrendo de forma muito agitada, então os alunos do 1º ano decidiram aprender algumas cantigas de roda para brincar no recreio e ensinar para seus colegas.
RECONHECIMENTO DO GÊNERO TEXTUAL
A cantiga de roda constitui-se em poesia cantada. É uma forma poética muito apreciada pelas crianças, manifestando-se como uma brincadeira infantil que pertence à tradição oral. Geralmente as cantigas são acompanhadas de palmas, sapateios, perguntas e respostas, com as crianças dispostas em círculo, ou seja, são brincadeiras de roda dramatizadas.
FONTE: NIEDERMAYER. L. P. (org.). Gêneros Textuais: uma definição dos gêneros listados no Currículo. Santa Helena, 2007 (texto não publicado).
R I/TCCantigasAspecto tipológico predominante: NARRAR Domínio social da comunicação: cultura literária ficcional.Capacidade de linguagem predominante: descrever ações através de criação de intrigas.
OBJETO DE ENSINO:•Reconhecer diferentes gêneros textuais (orais e escritos), compreendendo sua função e uso em diferentes situações sociais.
•Reconhecer os aspectos discursivos do gênero (sócio-histórico-ideológico, tais como: quem produziu, por que, para quem, quando, onde, com que intenção, para qual veículo de circulação, que valores expressam).
2º1º
ANOSGêneros Textuais Aspectos TipológicosObjetivos Específicos
Pesquisa sobre o Gênero.
Conversar com os alunos sobre o gênero:- Vocês já ouviram falar de cantigas de roda?- Sabem o que são?- Que cantigas vocês conhecem?- Qual é a sua cantiga preferida?
Conforme os alunos forem recordando de algumas cantigas, o(a) professor (a) poderá ir anotando no quadro.Em seguida, o (a) professor (a) combinará com os alunos que pesquisem em casa com seus pais (tios, avós, irmãos, primos, etc.), que cantigas eles conhecem. E que tragam escrito, se possível, no dia seguinte.
Além das cantigas trazidas pelas crianças (registradas na forma escrita), o (a) professor (a) seleciona outras cantigas, que podem ser escritas num cartaz. A cada dia apresente uma ou duas aos alunos, cantando-as, dramatizando-as (de preferência no pátio).
T/CI/T/C1.1 Leitura de diversos textos, considerando diferentes possibilidades de produção de sentido.
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
1- Ler diferentes textos do mesmo gênero, produzindo significados a partir de elementos contextualizadores.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
T/CI/T/C2.1Participação nas exposições orais, escutando com atenção, respondendo e elaborando questões, expressando opinião.
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
2- Propiciar situações de exposição oral a partir dos textos lidos.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
Leitura de textos do Gênero
Atividade em grupo
T/CI/T/C1.1 Leitura de diversos textos, considerando diferentes possibilidades de produção de sentido.
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
1- Ler diferentes textos do mesmo gênero, produzindo significados a partir de elementos contextualizadores.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
T/CI/T/C2..2- Síntese oral das idéias do texto.
2.2- Reprodução oral das idéias veiculadas no texto.
T/CI/T/C2.1Participação nas exposições orais, escutando com atenção, respondendo e elaborando questões, expressando opinião.
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
2- Propiciar situações de exposição oral a partir dos textos lidos.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
Sua Função Social
Depois de cantadas e dramatizadas, pode-se explorar, oralmente, com as crianças:
-Quem escreveu tais cantigas?Onde?Quando? (explicar que geralmente as cantigas não possuem autores, datas, nem locais de publicação por serem da tradição oral, ou seja, repassadas oralmente, de geração para geração, e, por isso, muitas vezes, sua autoria se perde no tempo);
-Por que existem as cantigas? (qual a função social desse gênero?)
-Para quem elas foram criadas?-Onde podemos encontrá-las?-Qual a importância da cantiga na infância?
c) Sua temática:
A) Sobre o que fala cada cantiga, ou seja, qual o assunto abordado em cada uma? B) O que mais vocês sabem sobre esse assunto?C) Onde vocês acham que poderiam buscar mais informações sobre elas?
T/CI/T/C1.1 Leitura de diversos textos, considerando diferentes possibilidades de produção de sentido.
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
1- Ler diferentes textos do mesmo gênero, produzindo significados a partir de elementos contextualizadores.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
T/CI/T/C2..2- Síntese oral das idéias do texto.
2.2- Reprodução oral das idéias veiculadas no texto.
T/CI/T/C2.1Participação nas exposições orais, escutando com atenção, respondendo e elaborando questões, expressando opinião.
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
2- Propiciar situações de exposição oral a partir dos textos lidos.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
2.3 Seleção de um Texto do Gênero
Neste momento, a proposta é que, de todos os textos lidos em sala de aula, selecionar um texto para trabalhar a sistematização da escrita, foco importante para alfabetização. A título de exemplo, selecionamos a cantiga a BARATA DIZ QUE TEM em seguida algumas sugestões de abordagem de conteúdos a partir desse texto.
A BARATA DIZ QUE TEM
A BARATA DIZ QUE TEM SETE SAIAS DE FILÓ,É MENTIRA DA BARATA ELA TEM É UMA SÓ.AH! AH! AH! HO! HO! HO! ELA TEM É UMA SÓ.
A BARATA DIZ QUE TEM UM SAPATO DE FIVELAÉ MENTIRA DA BARATA O SAPATO É DA MÃE DELA...AH! AH! AH! HO! HO! HO! O SAPATO É DA MÃE DELA...
A BARATA DIZ QUE TEM UMA CAMA DE MARFIMÉ MENTIRA DA BARATA, ELA DORME NO CAPIMAH! AH! AH! HO! HO! HO! ELA DORME NO CAPIM...
A BARATA DIZ QUE USA UM PERFUME MUITO BOMÉ MENTIRA DA BARATA ELA USA “DETEFON”TCHI, TCHI, TCHI... ELA USA É DETEFON!
R I/TCCantigasAspecto tipológico predominante: NARRAR Domínio social da comunicação: cultura literária ficcional.Capacidade de linguagem predominante: descrever ações através de criação de intrigas.
OBJETO DE ENSINO:•Reconhecer diferentes gêneros textuais (orais e escritos), compreendendo sua função e uso em diferentes situações sociais.
•Reconhecer os aspectos discursivos do gênero (sócio-histórico-ideológico, tais como: quem produziu, por que, para quem, quando, onde, com que intenção, para qual veículo de circulação, que valores expressam).
2º1º
ANOSGêneros Textuais Aspectos TipológicosObjetivos Específicos
2.3.1 Leitura
Depois de cantar e dramatizar a cantiga, será importante e necessário realizar situações de leitura das cantigas.
Individual (o (a) professor (a) lê para o aluno apontando no texto);Coletiva (o (a) professor (a) e todos os alunos lêem);Individual (você aponta e o aluno faz tentativas de leitura).Falar as frases da música destacando as palavras.
A BARATA DIZ QUE TEM
A BARATA DIZ QUE TEM SETE SAIAS DE ___________,É MENTIRA DA BARATA ELA TEM É UMA _____________.AH! AH! AH! HO! HO! HO! ELA TEM É UMA ____________
A BARATA DIZ QUE TEM UM SAPATO DE _________É MENTIRA DA BARATA O SAPATO É DA MÃE ________AH! AH! AH! HO! HO! HO! O SAPATO É DA MÃE ________
A BARATA DIZ QUE TEM UMA CAMA DE __________É MENTIRA DA BARATA, ELA DORME NO _________AH! AH! AH! HO! HO! HO! ELA DORME NO __________
A BARATA DIZ QUE USA UM PERFUME MUITO _________É MENTIRA DA BARATA ELA USA ____________TCHI, TCHI, TCHI... ELA USA É DE ____________
Bater palma concomitantemente para cada palavra cantada.Dizer a primeira frase da cantiga, separando as palavras da frase.A (pausa) barata (pausa) diz ( pausa) que (pausa) tem (pausa)Contar o número de palavras da frase.Perguntar qual é a maior palavra da frase. Quantas letras têm?
Elaborar questões orais ao aluno(s), individualmente, estimulando a participação individual e o “saber ouvir” dos colegas.Ex: .............
Dramatização:
Dramatizar a cantiga.
MÍMICADividir os alunos em dois grupos.Propor que um grupo 1 cante A BARATA DIZ QUE TEM UM .... (realizar uma mímica indicando um objeto, para que o grupo 2 adivinhe). Quando o grupo 2 descobrir a pista indicada, canta a resposta.
Ex: A BARATA DIZ QUE TEM ANEL DE CRISTAL É MENTIRA DA BARATA O ANEL É DE METAL AH! AH! AH! HO! HO! HO! O ANEL É DE METAL.
DESENHO
COMPLETE COM DESENHOS:
A DIZ QUE TEM SETE DE FILÓ.
A BARATA DIZ QUE TEM UM DE FIVELA.
A BARATA DIZ QUE TEM UMA DE MARFIM.
ESCULTURA
Trabalhar com massa de modelar. (modelar a barata e os objetos que ela tem).
NÚMERO
Cantar novamente a música.Desenhar as sete saias de filóTrabalhar as diferentes possibilidades de compor o número 7. (usar réguas numéricas e etc...) .
IMAGINE QUE A BARATA TIVESSE ESSAS PEÇAS DE ROUPA.DESENHE DE QUANTAS MANEIRAS DIFERENTES ELA PODERIA SE
VESTIR, SEM REPETIR A COMBINAÇÃO.
T/CI/T/C1.2 Interpretação de formas variadas de representação (mímica, dramatização, desenho, pintura, esculturas, número etc.), a partir do gênero trabalhado.
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
1- Ler diferentes textos do mesmo gênero, produzindo significados a partir de elementos contextualizadores.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
AJUDE A BARATA A ORGANIZAR OS SÍMBOLOS.ELES PRECISAM SER ORGANIZADOS EM 4 GRUPOS DIFRENTES.RECORTE OS SÍMBOLOS ABAIXO E COLE AQUELES QUE PODEM FICAR JUNTOS
LETRASNÚMERO
LOGOTIPODESENHOS
99
8
8
D
9M4
5
G
E
Sistematização da escrita
Explorar a estrutura do gênero. No caso das cantigas, explorar sua forma de organização em estrofes e versos que geralmente rimam entre si.Desmontagem e montagem do texto (escrever o texto fichas, na forma segmentada, e juntamente recortar o texto com os alunos destacando os espaços entre as palavras).Ex: ABARATADIZQUETEMSETESAIASDEFILÓ, ÉMENTIRADABARATAELATEMÉUMASÓ.
Destacar que este espaços em brancos são específicos do registro da escrita.Destacar as palavras que rimam.
RI/T/C4.1.3 Conhecimento da direção convencional da escrita e da leitura.
T/CI4.1.2 Reconhecimento de partes (título, parágrafos, introdução, conclusão etc.) que compõem o texto oral e escrito (de acordo com o gênero).
T/CI/T4.1Compreensão da organização do gênero oral e escrito:4.1.1.Reconhecimento do texto escrito como registro gráfico descontínuo (espaço entre palavras), e no texto oral como contínuo.
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
4- Ler diferentes textos do mesmo gênero, a fim de reconhecer sua estrutura organizacional.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
Falar oralmente sobre as características dos gêneros literários, lúdicos e da capacidade de criar histórias. Como a cantiga da “batara” é predominantemente narrativa, converse, oralmente, sobre:Conflito: Ações:Clímax:Desfecho:
T/CI5.1Estrutura da narraçãoLEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
5- Ler diferentes textos do mesmo gênero, reconhecendo suas seqüências discursivas que determinam a sua tipologia.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
Explorar a escrita das palavras.Sugestões de jogosObs: no 1º ano, os alunos estão em processo de aquisição da escrita, a falta de letras na escrita como “erros ortográficos”, mas sim como marcas do processo de aquisição em que se encontra (o que está sistematizado, o que não está).
T/CI6.7- Reconhecimento da grafia das palavras (ortografia).
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
6- Ler diferentes textos do mesmo gênero, identificando aspectos gráficos e gramaticais.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
Explorar oralmente.Ex: A BARATA DIZ QUE TEM UM SAPATO DE FIVELA. E se falasse de dois sapatos. Como ficaria esse texto?
T/CI6.8- Reconhecimento da função e do valor semântico das palavras no texto (adjetivos, substantivos, verbos, pronomes, conjunções e advérbios, etc.).
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
6- Ler diferentes textos do mesmo gênero, identificando aspectos gráficos e gramaticais.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
Elaborar atividades de sistematização de escrita.
T/CI/T6.6- Identificação de novas
palavras resultantes de trocas de sílaba, acréscimo ou supressão de letras numa palavra.
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
6- Ler diferentes textos do mesmo gênero, identificando aspectos gráficos e gramaticais.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
T/CI/T6.5- Distinção entre letras e sílabas e conseqüente segmentação das palavras em final de linha, reconhecendo as sílabas (com uma, duas ou mais letras) e seu valor fonético.
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
6- Ler diferentes textos do mesmo gênero, identificando aspectos gráficos e gramaticais.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
T/CI/T6.4- Utilização das letras do alfabeto nas tentativas de escrita, com compreensão do princípio alfabético da língua.
RI/T/C6.3 Distinção entre letras e notações léxicas (acentos, til, trema, apóstrofo, cedilha, hífen).
RI/T/C6.2- Categorização gráfica (diferentes formas de traçar a letra, exercendo a mesma função na palavra), e categorização funcional das letras (arbitrariedade do sistema da escrita).
RI/T/C6.1 Reconhecimento das letras do alfabeto como sistema de representação gráfica dos sinais sonoros produzidos na linguagem oral (valor fonético fixo, posicional e arbitrário).
LEITURA, ORALIDADE E ESCRITA.
6- Ler diferentes textos do mesmo gênero, identificando aspectos gráficos e gramaticais.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
Hipóteses de escrita
As hipóteses de aquisição da escrita:
1) pré-silábica
2) silábica
3) silábica-alfabética
4) alfabética
Cada hipótese tem suas
características:
1) pré – silábica
- Sabe que a escrita é uma forma de representação;
- Pode usar letras ou pseudoletras, garatujas, números;
- Não compreende que a escrita é a representação da fala;
- Organiza as letras em quantidade ( mínimo e máximo de letras para ler);
- Vai direto para o significado, sem passar para sonora;
- Variação de letras – ALSI (elefante);
- Relaciona o tamanho da palavra com o tamanho do objeto (Realismo Nominal).
2) silábica
A) Sem valor sonoro:
- Ainda não faz relação com o som com a grafia.
- Usa uma letra para representar cada sílaba, sem se preocupar com o valor sonoro.Exemplos:
BOLA __PT
CAVALO___BUP
B) Com valor sonoro:
- A escrita representa a fala;- Percebe a relação de som com a grafia;- Escreve uma letra para cada sílaba.Exs.: BOLA____OA ( valor sonoro só nas vogais ) BOLA____BL ( só usa consoantes )
3) silábica-alfabética
- Apresenta a escrita algumas vezes com sílabas completas e outras incompletas;
- Alterna escrita silábica com alfabética.Exs.: CAVALO_____CVLU TOMATE_____TOMT
4) alfabética
- Faz a correspondência entre fonemas (som) e grafemas (letras);
- Escreve como fala.
Exs.:
CAVALO _______KAVALU
TOMATE_______ TUMATI
"... A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o
lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma
criança que pensa" (Emília Ferreiro)
Como trabalhar com a hipótese de escrita pré-silábica?
HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA
Características:1. Utilizam números, letras e psedo-letras.2. O critério de qualidade é forte.3. Não compreendem que a escrita é a representação da fala.4. Realismo nominal (quanto maior o objeto representado, maior o número de caracteres) Ex: A formiga é pequena por isso escrevem com menos letras, enquanto que o boi é grande então eles escrevem com mais letras.
Intervenções:1.Trabalhar com o o nome próprio e dos outros 2. Leitura de textos que saibam de memória pelo professor e pelo aluno (parlendas, cantigas, trava-línguas etc) 3. Oferecer lista de palavras com lacunas/ figuras 4. Cruzadinhas com banco de palavras e/ou com imagens
Como trabalhar com a hipótese de escrita silábica?
Características:
1. Percebe a relação entre a oralidade e a escrita.
2. Usa uma letra para cada som.
3. Pode ou não fazer uso de valor sonoro
4. Determina mínimo de letras.
Intervenções:
Trabalhar com nomes dos alunos.
Textos de memória (parlenda, cantigas, listas etc).
Cruzadinhas e textos lacunados para perceber o número de letras das palavras.
Atividades para contar as letras e as sílabas das palavras.
Atividade para alterar vogais e manter as consoantes. Ex: BOLA- BOLO -BELA
Como trabalhar com a hipótese silábico-alfabética?
Hipótese silábico-alfabética
Características:1. Fase de transição - silábico e o alfabético.2. Ora compõe sílabas, ora não compõe na mesma palavra.3. Faz maior uso de consoante.4. Acredita que algumas consoantes se bastam para a composição da sílaba. Ex: B = BE.
Intervenções:1. Cruzadinhas;2. Forca;3. Texto lacunado;
Como trabalhar para que o aluno avance para o nível alfabético?
A hipótese alfabética parece ser um fim de um longo trabalho, mas é o começo de mais uma longa fase.
Características:1. Escreve compondo sílabas foneticamente corretas;2. Desconsideram a segmentação entre palavras;3. Hipercorreção: exagera no uso de acentos e pontuação.
Intervenções:1. Consultar dicionário;2. Revisão de textos;3. Quadro de regularidades;4. Forca;5.Segmentar pequenos textos (parlendas, quadrinhas etc).6.Pintar lacuna entre palavras em pequenos textos (segmentação).
Os desafios de cada nível
DESAFIOS DO NÍVEL PRÉ-SILÁBICO:Distinguir letras, números, símbolos e desenhos (ou imagens) da escrita;Associar palavras e objetos a partir de textos significativos;Memorizar globalmente palavras extraídas de um texto trabalhado;Analisar palavras quanto ao número de letras e quanto às letras iniciais e finais;Reconhecer e nomear letras do alfabeto;Familiarizar-se com os sons das letras, por meio das iniciais de palavras significativas.Relacionar discurso oral e texto escrito;Observar a orientação espacial do texto (de cima para baixo, da esquerda para a direita);Ouvir e compreender histórias, versos, contos, letras de músicas, cartas, etc.;Identificar letras, nomes e palavras memorizadas em textos de conteúdo conhecido;Escrever pré-silabicamente como sabe, com letras, símbolos, etc., e ler o que escreveu.
DESAFIOS DO NÍVEL SILÁBICO:
1. Comparar palavras memorizadas globalmente com palavras escritas silabicamente;
2. Identificar a primeira letra das palavras na sílaba inicial, reconhecendo seu som;
3. Identificar palavras em textos diversificados de conteúdo conhecido;4. Contar o número de letras das palavras e o número de palavras das
frases;5. Completar palavras com as letras que faltam e escrever uma frase;6. Levantar hipóteses de repartição das palavras escritas a partir de textos
estudados;7. Oralmente, desmembrar as palavras em sílabas, extraídas de textos
significativos;8. Reconhecer as formas e as posições das letras em diversos gêneros
textuais;9. Ouvir e compreender histórias, versos, contos, letras de músicas,
cartas, etc.;10.Escrever palavras, frases, silabicamente e ler o que escreveu.
DESAFIOS DO NÍVEL SILÁBICO-ALFABÉTICO:
1. Compor palavras a partir de letras e escrever frases;2. Compor palavras a partir de sílabas e escrever textos;3. Construir frases com palavras dadas;4. Completar letras que faltam nas e palavras que faltam
nos textos;5. Ouvir e compreender histórias, versos, contos, letras de
músicas, cartas, etc.;6. Transformar textos orais em textos escritos;7. Separar as palavras de uma frase e as frases de um
texto;8. Escrever palavras de um texto ouvido, comparando o que
escreveu com o texto;9. Confrontar as próprias escritas com as dos colegas e do
educador;10.Escrever diversos tipos de textos silábico-alfabéticos e ler
o que escreveu.
DESAFIOS DO NÍVEL ALFABÉTICO:
1. Perceber que nem sempre se escreve como se fala;2. Compor palavras a partir de letras e escrever frases;3. Compor palavras a partir de silabas e escrever textos;4. Ouvir ou ler textos e escrever com as próprias
palavras o que aconteceu;5. Completar textos apresentados somente com o inicio
ou o final;6. Ouvir e compreender histórias, versos, contos, letras
de músicas, cartas, etc.;7. Produzir diversos tipos de textos alfabéticos e ler o
que escreveu;8. Transformar textos orais em textos escritos;9. Colocar sinais de pontuação e letras maiúsculas em
um texto;10.Procurar palavras em dicionários para verificar seu
significado e sua ortografia.
É importante reforçar que o conhecimento das hipóteses de escrita dos alfabetizandos não tem como objetivo dividir a turma por níveis na busca de homogeneizar os grupos, o que representa um empobrecimento das situações de ensino-aprendizagem. Objetiva que se conheça, se organize e se intervenha sobre dada realidade para potencializar o aprendizado de todos. O professor poderá organizar grupos de acordo com os objetivos de cada aula, considerando as possibilidades de trocas entre alunos que conhecem aspectos distintos da escrita. Por exemplo, a educadora conta uma história para um alfabetizando e este a narra para um colega que se encontra no nível alfabético, a fim de que este possa escrevê-la. Outra possibilidade é colocar em duplas dos alfabetizandos que estão no nível silábico, mas um prioriza as vogais na escrita, e o outro, as consoantes. Cabe lembrar, ainda, que o trabalho coletivo requer aprendizado tanto por parte do alfabetizador quanto dos alfabetizandos. Implica, portanto, paciência pedagógica e muito diálogo.
ENTREGAR UMA CÓPIA DO TEXTO PARA OS ALUNOS.
A BARATA DIZ QUE TEM
A BARATA DIZ QUE TEM SETE SAIAS DE FILÓ,É MENTIRA DA BARATA ELA TEM É UMA SÓ.AH! AH! AH! HO! HO! HO! ELA TEM É UMA SÓ.
A BARATA DIZ QUE TEM UM SAPATO DE FIVELAÉ MENTIRA DA BARATA O SAPATO É DA MÃE DELA...AH! AH! AH! HO! HO! HO! O SAPATO É DA MÃE DELA...
A BARATA DIZ QUE TEM UMA CAMA DE MARFIMÉ MENTIRA DA BARATA, ELA DORME NO CAPIMAH! AH! AH! HO! HO! HO! ELA DORME NO CAPIM...
A BARATA DIZ QUE USA UM PERFUME MUITO BOMÉ MENTIRA DA BARATA ELA USA “DETEFON”TCHI, TCHI, TCHI... ELA USA É DETEFON!
1) CIRCULE, NO TEXTO, AS PALAVRAS QUE APARECEM REPETIDAS.
QUANTAS VEZES APARECEU?PALAVRA
2) AGORA CONTE QUANTAS LETRAS TEM A PALAVRA BARATA.
LETRAS.Sugestão: formar a palavra com o alfabeto móvel.
2) PINTE, NO TEXTO, AS PALAVRAS QUE TERMINAM COM O MESMO SOM OU COM O SOM PARECIDO.
SAIAS
BARATA SÓFIVELA SAPATOCAMA
CAPIM
PERFUME
DETEFON
3) AGORA QUE VOCÊS JÁ CONHECEM E SE DIVERTIRAM COM A CANTIGA ABAIXO, MAS AGORA ESTÁ FALTANDO ALGUMAS PALAVRAS NO TEXTO. DESCUBRAM QUAIS SÃO E ESCREVA AS PALVRAS QUE FALTAM. VOCÊ PODE CONSULTAR O BANCO DE PALAVRAS QUE APARECE APÓS O TEXTO.
A BARATA DIZ QUE TEM SETE ________DE FILÓ,É MENTIRA DA ____________ ELA TEM É UMA SÓ.AH! AH! AH! HO! HO! HO! ELA TEM É UMA ______A BARATA DIZ QUE TEM UM SAPATO DE __________É MENTIRA DA BARATA O __________ É DA MÃE DELA...AH! AH! AH! HO! HO! HO! O SAPATO É DA MÃE DELA...A BARATA DIZ QUE TEM UMA _______ DE MARFIMÉ MENTIRA DA___________, ELA DORME NO CAPIMAH! AH! AH! HO! HO! HO! ELA DORME NO__________...A BARATA DIZ QUE USA UM _________MUITO BOMÉ MENTIRA DA BARATA ELA USA “DETEFON”TCHI, TCHI, TCHI... ELA USA É “___________”!
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BANCO DE PALAVRAS
PINTE O ESPAÇO QUE HÁ ENTRE AS PALAVRAS DO TEXTO QUE VOCÊ COMPLETOU.
QUE OUTRAS PALAVRAS PODEMOS FORMAR COM A PALAVRA BARATA.
AGORA SEPARE A PALAVRA BARATA EM SÍLABAS.
RECORTE DE REVISTAS OU JORNAIS OUTRAS PALAVRAS QUE COMEÇAM PELA B.
VAMOS COMPARAR O NOME DOS COLEGAS ABAIXO COM O NOME DOS COLEGAS.
PERFUMEMARFIMCAMASAPATO
T/CI/T/C7.1-.Produção do texto, considerando o gênero trabalhado, o interlocutor, o contexto de produção, o suporte (instrumento que carrega o texto – cartolina, envelope, papel sulfite etc.), seu veículo de circulação (mural, revista, jornal etc) e sua função social.
PRODUÇÃO ORAL E ESCRITA
7- Produzir textos, orais e escritos, tendo em vista o gênero trabalhado, o interlocutor, o suporte e seu veículo de circulação.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
I8.2.4 Seqüência cronológica
I8.2.3 Idéias bem desenvolvida
I8.2.2 Informações completas
I/T/C1.Clareza e coerência8.2.1 Unidade temática
T/CI/T/C1.Revisão do texto observando se atende à necessidade de interação, em seus aspectos sócio-histórico-ideológicos, tais como: quem produziu, por que, para quem, quando, onde, com que intenção, para qual veículo de circulação, que valores expressam etc.
REVISÃO DO TEXTO ORAL OU ESCRITO (REESCRITA)
8- Revisar o texto (oral ou escrito) produzido, a fim de adequá-lo ao gênero, ao(s) interlocutor(es), ao suporte e ao veículo de circulação.
2º1º
ANOSCONTEÚDOS CURRICULARES
EIXOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICASAMOP – Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Currículo Básico para a Escola Pública Municipal: Educação Infantil e Ensino Fundamental – anos iniciais. Cascavel: ASSOESTE, 2007.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
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SCHREIBER, Ana Cristina, MICHELI Luciana Loureiro. Alfabetizando através da música. Ciranda Cultural: São Paulo.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In.DIONÍSIO, Ângela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.) Gêneros textuais & Ensino. 2.ed. Rio de Janeiro : Lucerna, 2003.
VYGOTSKY, Lev. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,1984.
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