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Edio 115 | 2014 | ISSN 1414-6517 Publicao Especializada da Associao Brasileira da Construo Metlica - ABCEM
Confira os destaques do evento
Especial Construmetal 2014
Tempo de valorizara etapa primordialde toda construo
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4 Editorial Capacitar para crescer
6 Sala VIP Jos Armnio de Brito Cruz
10 Construmetal 2014
Panorama do VI Congresso Latino-Americano
da Construo Metlica
18 Ao em EvidnciaRotterdam Centraal Station e Leipzig Glass Hall
24 Prmio ABCEMOs projetos contemplados em 2014
28 Painel EspecialComo aumentar o consumo do ao na construo
32 Sesses TecnocientficasParceria com o mundo acadmico
34 Notcias ABCEM Selo ABCEM lanado no Construmetal 2014 34 Apoio da Fiesp
34 Recadastramento de Associados
35 ABCEM elege novo Conselho Diretor
38 Livros & Ao Estruturas Hbridas e Mistas de Ao e Concreto
40 GalvanizaoLondon Regatta Centre
42 Giro Pelo Setor Produo de minrio de ferro da Rio Tinto sobe 12%
42 Alunos da Universidade Federal do Paran vencem
o 7 Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura
43 Obras pblicas em ascenso
44 Estatstica Vendas registram valores em alta nos meses de julho
a setembro, porm inferiores aos do ano passado
46 Nossos Scios Projeart, Zanettini
47 Scios e Produtos Empresas, entidades de classe e profissionais liberais
50 Agenda Eventos do Setor
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Antes de apresentar essa edio, preciso deixar meu agra-
decimento a todos os que prestigiaram o Construmetal 2014.
Foram mais de 3 mil participantes nesta 6 edio do evento,
que j est consolidado como um dos mais importantes do se-
tor no Brasil e na Amrica Latina. Tambm devo reconhecer o
talento e a dedicao das equipes que tornam tudo isso possvel.
Caso voc tenha perdido o congresso, ou mesmo quei-
ra relembrar seus pontos altos, pode conferir nas reportagens
nesta edio um panorama de tudo o que aconteceu nos trs
dias do evento. A reportagem Especial Construmetal 2014traz
um resumo das palestras, painis, sesses tecnocientficas,
cursos, workshops e a nossa tradicional exposio com as no-
vidades das empresas do setor.
A reportagemAo em Evidnciarevela detalhes de duas
grandes obras internacionais construdas em ao e apresen-tadas durante as palestras dos arquitetos Marcel Blom e An-
thony Summers, a Rotterdam Centraal Station e o Leipzig
Glass Hall. Em Sesses Tecnocientficas, voc vai entender como
o Construmetal tambm est se tornando referncia para o
meio acadmico e cientfico.
J a reportagem sobre o Painel Especial traz um rpido
resumo da palestra do professor Eduardo Marstica, da FGV,
sobre a importncia do marketing de relacionamento para o
sucesso das nossas empresas e ainda a opinio dos especia-
listas sobre as estratgias para gerar novos negcios no setor.Alguns apontam para a necessidade imediata de investir em
capacitao de mo de obra, outros acreditam que urgente
apostar em inovao, mas todos os painelistas concordaram
num ponto: no existe construo de alta qualidade sem a va-
lorizao do projeto de arquitetura.
Esse assunto o tema da Sala Vip, que traz o arquiteto Jos
Armnio de Brito Cruz, presidente do Instituto dos Arquitetos
do Brasil, departamento de So Paulo, para nos contar o quanto
o projeto arquitetnico pea fundamental para a to desejada
industrializao da construo civil no Pas.Prestigiar os arquitetos e projetistas entre ns no novida-
de. So muitas as aes de nossa associao neste sentido. Uma
delas o Prmio ABCEM, realizado desde 1992. Esta edio tam-
bm mostra um pouco dos projetos contemplados este ano.
Um dos grandes ganhos do Construmetal 2014 foi perce-
bermos o quanto avanamos at aqui e como temos potencial
para crescer num futuro bem prximo. Mas para isso precisa-
mos capacitar e valorizar nossos profissionais. Essa sempre foi e
vai continuar a ser uma das bandeiras da ABCEM. Boa leitura!
Luiz Carlos Caggiano SantosPresidente da ABCEM
Capacitar para crescer
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Opresidente do IAB-SP, Jos Armnio
de Brito Cruz defende a valorizao
do arquiteto como uma das chaves para
o desenvolvimento da construo civil e at
mesmo de um projeto de nao.
Formado pela Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de So Paulo
(FAU-USP) em 1982, o arquiteto Jos Armnio
de Brito Cruz um dos scios-fundadores do
escritrio Piratininga Arquitetos Associados e
presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil,
departamento de So Paulo (IAB-SP) desde 2012.
Em seus mais de 30 anos de atuao como
arquiteto, Jos Armnio projetou edificaes
residenciais, sedes corporativas e diversas
obras pblicas. Foram realizados pela equipe
do Piratininga projetos como o Edifcio de
laboratrios de Bionanomanufatura, do IPT
de So Paulo, a sede da COSAN, um dos
maiores grupos empresariais do Brasil,
a interveno no edifcio em estilo Art-Noveau
da Biblioteca da Ps-Graduao da FAU-USP,
o Plano habitacional para reabilitao da rea
central de Fortaleza (CE), o Parque Tecnolgico
de Piracicaba entre muitos outros.
Jos Armnio defende o projeto arquitetnico
como um instrumento de qualidade de vida ede desenvolvimento da indstria da construo
civil brasileira, posio que reforou em sua
participao no Painel Especial do Construmetal
2014 (veja reportagem na pgina 10).
Nesta entrevista para Revista Construo Metlica,
Jos Armnio fala de sua trajetria profissional,
dos desafios do IAB para valorizar a Arquitetura
e da profisso do arquiteto como figura
importante para o desenvolvimento do Pas.Acompanhe a seguir trechos desse bate-papo.T
NIA
RIBEIROS
OARES
Jos Armnio de Brito Cruz
SalaVip
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Me formei em um momento em que a economia e
a condio da arquitetura no Brasil eram muito dife-
rentes do que atualmente. Se hoje frgil, imagine
naquele perodo... Depois de formado, havia traba-
lhado em alguns escritrios de arquitetura e em 1984
montamos o Piratininga. Interpretando agora, talvez
tenha sido por falta de opo, porque o mercado nadcada de 80 estava muito fechado e os grandes escri-
trios no tinham espao para jovens arquitetos.
Falei antes que a Arquitetura ainda frgil no Brasil.
Essa fragilidade est na maneira como a profisso
vista na sociedade. Procuro fugir de qualquer abor-
dagem corporativa que tambm frgil enquanto
defesa, porque parece que cada um defendendo seu
quinho prefiro pensar num contexto mais amplo.
A Arquitetura ganha importncia medida que se faz
necessria na sociedade e a sociedade que defende a
Arquitetura. Voc no diz para todo mundo o quanto
voc importante, o outro que percebe sua impor-
tncia por aquilo que voc faz.
Podemos explicar muitos dos problemas que temos
por nossa histria. O Brasil tem um rano coloniale essa viso l o territrio como instrumento de
explorao e s. E o arquiteto lida com o territrio
independentemente da escala. Ele lida com a tcni-
ca. Ento o rompimento dessa viso colonialista o
nosso principal desafio. O Brasil colonizado introje-
tou a viso do colonizador e hoje coloniza a si mes-
mo. Quem prioriza a tcnica? Quem quer fazer bem
feito no seu lugar. E quem no a prioriza? Quem no
est nem a se algo sai ou no bem feito porque seuobjetivo explorar e depois ir embora para outro lu-
Vida de arquiteto
Arquitetura e Sociedade
A atuao no IAB-SP
Brasil colnia. Ainda.
gar, ou seja, a lgica da colonizao. Essa lgica est
introjetada em diversos nveis e no est partidariza-
da uma viso da sociedade. E isso que a gente
enfrenta. As foras contrrias so poderosas porque,
at hoje, a viso colonialista sobre nosso prprio ter-
ritrio acontece muitas vezes pelo prprio brasileiro,
que age como se um dia fosse embora para Paris ou
para Miami. Aqui nosso lugar, aqui que a gente
tem que fazer direito. aqui que a tcnica tem que
estar no mximo da excelncia.
Apesar de tudo, nos ltimos anos, fui observando
um amadurecimento da arquitetura na sociedade.
Principalmente com a criao do Conselho de
Ar qu it et ur a e Ur ba ni smo , o CA U, em 20 10 .Finalmente em 2012 achei que era hora de vir para
o IAB para contribuir com essa experincia de quase
30 anos. A proposta que firmamos ao assumirmos a
diretoria da entidade foi a de reconstruir a face pblica
da arquitetura: o que arquitetura para a sociedade,
como as pessoas entendem arquitetura e qual a con-
tribuio na dimenso coletiva que o arquiteto pode
dar no seu dia a dia. Temos encontrado bastante eco
e respostas positivas da sociedade e dentro do grupodos arquitetos.
A Arquitetura ganha
importncia medida que
se faz necessria na sociedade
e a sociedade que defende
a Arquitetura.
A Profisso do sculo XXI
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O IAB uma entidade apartidria. No adianta fi-
carmos em discusses ideolgicas sobre este ou
aquele partido, no essa a discusso. uma enti-dade feita estatutariamente para defesa dos inte-
resses nacionais, da boa tcnica, do bom projeto, e
isso que defendo. Lembro que no primeiro encontro
estadual que fizemos levei o Estatuto do IAB. s ler
o estatuto e ver o Cdigo de tica da profisso para
saber os rumos que precisamos tomar.
O arquiteto defende o interesse pblico, diferente dealguns outros profissionais. Se ele fizer algo ilegal,
mesmo que num pequeno projeto, ele est no s in-
fringindo a lei mas seu cdigo de tica. E no um c-
digo de tica de hoje, um cdigo de tica antigo, da
origem da profisso da arquitetura, porque a gente tra-
ta com o espao pblico, ainda que cada casa seja uma
propriedade, ela est inserida na cidade e esse nosso
compromisso: pensar nos modos de fazer a cidade.
A defesa do projeto enquanto um instrumento de
qualificao de uma obra pblica ou privada o mote
principal da nossa ao. Isso foi muito bem colocado
pelo presidente Srgio Magalhes, do IAB Nacional, e
eu concordo: o projeto a defesa do rigor no uso dos
recursos pblicos e do territrio. Absurdos como os
cometidos pelo Regime Direto de Contratao, elimi-
nando ou desvalorizando o projeto no processo de lici-
tao, no podem mais existir. A urgncia no argu-mento para fazer mal feito. O projeto uma etapa que
prev as solues tcnicas da construo. No adianta
dizer: ah, faz um estudo preliminar, depois se decide
o material no projeto executivo. No se pensa um pr-
dio para depois dizer onde est o pilar ou se de ao ou
concreto armado. A soluo de execuo da obra j est
pensada no estudo preliminar. Pode at no ter sido
desenhada, mas foi pensada. O projeto arquitetnico
uma produo de conhecimento ntegra que no podeser parcelada.
Nossos mestres da arquitetura brasileira so assim
chamados por projetarem com o compromisso com
a materialidade carter ntegro e indivisvel do pro-jeto caracterstica do conhecimento arquitetnico.
A arquitetura moderna brasileira tem timos exem-
plos disso. So Paulo particularmente, com sua viso
sobre patrimnio, sobre tcnica, bom convvio da ar-
quitetura com a engenharia. Alis, o pseudoconfli-
to da arquitetura com a engenharia tambm uma
armadilha. A arquitetura brasileira tem exemplos
excelentes na histria de trabalhos com a tcnica: o
famoso calculista Joaquim Cardoso, o arquiteto VilaNova Artigas, que veio da Escola da Politcnica, o
arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que segue traba-
lhando e reconhecido mundialmente porque tem
um discurso ntegro. No porque faz edifcio em
formato de cubo ou bola, no isso. Ele tem a viso
da necessidade de se estancar essa sangria colonial e
comear a repensar o Pas.
Defendemos arquitetura como cultura, como arte.
Nada a ver com ego de arquiteto. Claro que im-
portante no destituir a importncia do artista, seno
destitumos a importncia da arte. Arquitetura arte,
tcnica, linguagem e atravs dessa arte que se pode
falar de afirmao nacional. Linguagem expresso do
conhecimento e essa dinmica da Arquitetura muito
ntegra. preciso restituir a importncia do arquiteto,
mas importante saber que o culto da obra de exce-
o tambm parte da arapuca da viso colonialista: como quem valoriza o nico para banalizar o genrico,
como se algum dissesse que a cidade inteirinha uma
porcaria, mas aqui temos a obra de fulano que sensa-
cional. Percebe a crueldade?
um absurdo o Programa Minha Casa Minha Vida
no pautar projeto, tambm um absurdo a Caixa
Econmica Federal incluir o projeto dentro da verbada empreiteira, que age pela ideia do quanto menos
Misso possvel O exemplo dos mestres
A valorizao do arquiteto
Crticas construtivas
Engajamento do arquiteto
A importncia do projeto
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gastar melhor e repete o mesmo projeto em estados
diferentes, com realidades diferentes. O projeto um
instrumento da sociedade. um instrumento de qua-
lidade de vida e de controle do gasto pblico. Esse o argumento para a sociedade defender a arquitetura.
Pensar projeto como instrumento de ego de arquite-
to uma bobagem, uma arapuca que se armou para,
justamente, colocar o conhecimento da arquitetura
em um quadradinho isolado na sociedade, outra ar-
madilha daquele pensamento colonialista.
Na poca do Artigas, ao usar o concreto em muitos deseus projetos ele estava falando sobre a tcnica. Qual
a melhor tcnica hoje? Temos muito mais recursos!
Cada projeto tem uma explorao, uma pesquisa
tcnica. A entra o que falei durante o Construmetal
2014. Afirmar o ao como tcnica construtiva
demanda projeto. Construir em ao no s chegar
na obra e ver o que acontece, tem que usinar antes,
ou seja, exige um trabalho prvio, esse trabalho
inteligncia, a tcnica, fazer direito.
Qual uma maneira de aumentar o mercado do ao?
Investir em projeto. J andamos muito frente.
H 30 anos, quando comecei, o ao era uma coisa
desconhecida, hoje a tcnica est muito mais divulgada
mas pode ser ainda mais difundida a ponto de no ser
uma novidade e sim ser uma tcnica disposio do
arquiteto, como tantos outros sistemas construtivos.
Mas por que a mo de obra do bate-lata prevalece?
Porque aparentemente barato. Nada mais bara-
to do que um peo carregando uma lata num pas
de baixa qualificao de mo de obra. Mas essa a
condio que queremos para as pessoas? neces-
srio investir em educao e em qualificao profis-
sional para acabar com esse atraso social e construir
uma economia mais forte. Queremos ser um pas quegera produtos de valor agregado ou um pas que gera
matria-prima e s? Qual a perspectiva do Bra-
sil nesse momento em que se vive a era do conhe-cimento? Qual o nosso conhecimento? bater lata?
Precisamos formar mo de obra, colocar a tcnica em
pauta, colocar a cidade em pauta, discutir a desecono-
mia que o modelo urbano que o Brasil adotou nos
ltimos 50 anos.
Entre as vrias aes desses dois anos frente do IAB
esto a X Bienal de Arquitetura, realizada no ano pas-
sado com o tema Cidade: modos de fazer, modos de
usar, que foi inovadora ao sair das quatro paredes
e deixar de ser espao de exposio de portflios de
escritrios para ganhar diversos espaos da cidade e
levar para a populao uma nova viso de Arquite-
tura e novas formas de pensar a cidade. Outra ao
muito significativa o restauro do Edifcio do IAB-
-SP que, para ns, representa tambm o restauro da
imagem pblica da profisso. E, finalmente, estamos
buscando parceiros do setor de educao e patroci-nadores do setor privado para a criao de um curso
de Educao Distncia (EAD) para contribuir com o
enriquecimento da formao dos arquitetos. O curso
est pensado em trs eixos fundamentais: a Atribui-
o do Arquiteto, tica e Crtica. Dentro do contexto
global, em que cidades do mundo todo esto se refor-
mulando, acredito que os arquitetos possam liderar
a mudana que queremos para nossa sociedade. a
profisso do sculo XXI.Para saber mais:www.iabsp.org.br
SalaVip
A ao como tcnica
Aes efetivas
Crescimento para o setor
Tecnologia e desenvolvimento social
Nossos mestres da
arquitetura brasileira so assimchamados por projetarem com
o compromisso com a
materialidade carter ntegro
e indivisvel do projeto.
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Perspectivas e desafiosCom exposio, painis, palestras, apresentaes de pesquisas tecnocientficas,
cursos e workshops o Construmetal 2014 recebeu mais de 3 mil participantes
Em sua 6 edio, o Congresso La-tino-Americano da ConstruoMetlica Construmetal j est conso-
lidado como um dos mais importantes
eventos do setor de construo civil.
Com o tema Perspectivas e Desafios da
Construo em Ao, o evento recebeu
entre os dias 2, 3 e 4 de setembro mais
de 3 mil participantes, entre represen-
tantes do setor pblico, profissionais da
indstria do ao e da construo civil,
engenheiros, arquitetos, pesquisadores
e estudantes.
Luiz Carlos Caggiano, presidente da
ABCEM, abriu o evento com uma rpida
retrospectiva sobre a situao do merca-
do da construo metlica, lembrando os
altos e baixos, como as obras para a Copa
do Mundo, para a explorao do pr-sal
e para as Olimpadas de 2016 no Rio de
Janeiro, que impulsionaram as vendas no
setor, e o desafio permanente do cmbio
e das importaes. Passamos por difi-
culdades semelhantes por muitas vezes
Entidades do setormarcam presenaRepresentantes de expressivas entidades
setoriais da Indstria e da Construo Civil
formaram a mesa de abertura do evento,
demonstrando o compromisso com o
desenvolvimento e o fortalecimento
do parque industrial brasileiro.
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Construmetal2014
nesses ltimos 40 anos, desde que nos-
sa Associao foi formada, mas sempre
superamos esses obstculos. Claro que
ainda h muito a ser feito. Podemos nostornar ainda mais competitivos e por
isso que temos eventos como o Constru-
metal, ressaltou Caggiano.
A cerimnia de abertura do even-
to contou com a presena de alguns
dos principais players da cadeia do ao
no Pas, representados pelas entida-
des parceiras da ABCEM como Abcic,
ABEMI , ABIMAQ, CBIC, Deconcic,
Sinaenco, Sinpa e Sobratema. Jos Carlos
Martins, presidente da Cmara Brasileira
da Indstria da Construo (CBIC) usou
o binmio Eficincia e Unio para de-finir o esforo conjunto de todas essas
entidades para desenvolver a indstria
da construo civil brasileira. Eficin-
cia quer dizer diminuir a informalidade,
qualificar mo de obra e trabalhar para a
sustentabilidade, e para isso precisamos
de unio para criarmos juntos as condi-
es necessrias para esse desenvolvi-
mento, declarou Martins.
O presidente-executivo da Associa-
o Brasileira da Indstria de Mquinas e
Equipamentos (Abimaq), Jos Velloso, re-
forou a importncia da sinergia entre asempresas para contribuir com a criao de
polticas pblicas que recuperem o se-
tor industrial brasileiro como um todo.
A indstria brasileira precisa voltar a
ocupar o lugar de protagonista na econo-
mia nacional. No existe pas desenvolvi-
do sem indstria e, por isso, precisamos
de polticas para restabelecer a competiti-
vidade, completou.
Na Cerimnia de abertura do evento o presidenteda ABCEM, Luiz Carlos Caggiano, destacou o quantoo setor j superou dificuldades e o quanto as empresasesto aptas para acompanhar o crescimento do Pas
FOTOS:JOSVICENTEIRMO
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Exposio trouxeinovaes tcnicasAlm de solues inovadoras em sistemas
construtivos, mquinas e processos, a exposio do
Construmetal tambm contou com demonstrao
de softwares e ferramentas eletrnicas criadas
para agilizar procedimentos durante as etapas
de projeto, clculo e compatibilizao de sistemas
de instalaes em edificaes.
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Construmetal2014
Panorama do mercadoAs estratgias para o desenvolvi-
mento do setor de estruturas metlicas
tambm foram discutidas em todos os
painis temticos desta edio do con-
gresso. As obras de infraestrutura realiza-
das para os Jogos Olmpicos de 2016 que
esto transformando a paisagem urbana
do Rio de Janeiro, a construo de edifcios
de mltiplos andares em diversos poloseconmicos, as pontes em estrutura mista
que se conectam reas antes isoladas do
Pas, os novos aeroportos e ampliaes de
terminais, novas torres de transmisso de
energia e plataformas de explorao de
petrleo foram temas debatidos durante o
evento, revelando o grande potencial do
mercado nacional.
E como no se pode falar de mer-
cado sem a presena dos fornecedores,
a tradicional exposio do Construmetal
contou com 48 expositores que demons-
traram diversas solues tecnolgicas
para construo metlica: de mquinas
que otimizam processos, passando porcomponentes, at softwares de modela-
gem para tornar o processo de projeto de
estruturas e de sistemas de instalaes
completamente integrado, da concepo
ao desenho.
Durante Painel de Abertura, Jos Vellosofala da importncia da unio das associaesda indstria para fortalecer as empresasbrasileiras e fazer frente concorrnciacom as importaes
FOTOS:JOSVICENTEIRMO
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Arquitetura em destaque
Este ano a homenagem do Constru-
metal foi para o arquiteto Joo Filgueiras
de Lima, o Lel, por sua obra marcada pela
criatividade sem limites, seu pioneirismo
no entendimento da necessidade de in-
dustrializar a construo, sua dedicao
boa arquitetura e disseminao dos prin-
cpios da sustentabilidade. Adriana Fil-
gueiras, filha do arquiteto, recebeu a placa
de homenagem a Lel. Sinto-me muito
honrada em saber que a obra de meu pai
est sendo reconhecida e que ela sirva de
inspirao para outros arquitetos.
A presena dos arquitetos est mais
marcante a cada edio do evento. As
palestras dos arquitetos brasileiros Ruy
Ohtake e Mario Biselli, do holands Mar-cel Blom, do canadense Anthony Sum-
mers, alm das participaes de Jaime
Lerner, Gustavo Penna, Sidnio Porto
e Jos Armnio de Brito Cruz em dife-
rentes painis foram destaques este ano,
mostrando o quanto a ABCEM e seus as-
sociados esto contribuindo para a divul-
gao do trabalho do arquiteto e da sua
importncia na melhoria das prticas de
construo em nosso pas.
Alm da homenagem a Lel e das
palestras com os profissionais, o evento
contou tambm como a entrega do Pr-
mio ABCEM, uma realizao da entidade
para valorizar e reconhecer o talento de
arquitetos e engenheiros na criao de
obras em estruturas metlicas de diver-sos portes. (Veja reportagem na pgina 24)
Adriana Filgueiras agradece a homenagemao pai, o arquiteto Joo Filgueiras de Lima
O Brasil e omundo mostramsuas criaes
Arquitetos de renome mostraramas possibilidades do ao no apenas
como um material resistente e
duradouro, mas tambm como
motivo de inspirao para explorar
estruturas e formas arrojadas.
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FOTOS:JOSVICENTEIRMO
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1.Jaime Lernerelogiou osistema deparceriaspblico-privadaspara tornar
projetos emrealidade
2.Para GustavoPennaobras noRio de Janeiroso positivasmas no sepode esquecer
do patrimniohistrico
3.O arquitetoSidnio Porto:Devemos sempreestar atentoss realizaesda engenharia
para continuarinovando
4.O aorequer trabalhoespecializadoe bom projeto,defendeuJos Armnio
de Brito Cruz,do IAB
5.Marcel Blom,da Holanda,apresentouobras metlicasde escalasdiversas, de
residncias amuseus e estaes
6.Em duaspalestras, oarquitetocanadenseAnthony Summersfalou de projeto e
das vantagens dagalvanizao
7.Mario Bisellifalou dos desafiosde projetaraeroportos ede criar umalinguagem
arquitetnicabrasileira
8.Rui Ohtakeapresentou arealizao daobra Aquriodo Pantanale o trabalho
integrado coma engenharia
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Qualidade sempreO crescimento do setor de constru-
o metlica est diretamente ligado
capacitao e conquista da excelncia
em processos. Para contribuir com a for-
mao de profissionais de arquitetura e
engenharia, o Construmetal 2014 contou
com as Sesses Tecnocientficas, em que
pesquisadores de diversas universidades
apresentaram suas investigaes (veja re-portagem na pgina 32), entre eles o cur-
so Elementos de Projeto para Pontes
Rodovirias Mistas Ao-concreto, mi-
nistrado pelo professor Zacarias Martin
Chamberlain Pravia, da Universidade de
Passo Fundo, e os workshops Estruturas
Tubulares de Ao, com o professor Joo
A.V. Requena, da Unicamp, e Steel Fra-
me, com David Patrcio, Janilson de Limae Altair Reis. A ABCEM tambm lanou
durante o Construmetal seu selo de qua-
lidade, o Selo de Excelncia ABCEM, com
um estande especial na exposio para es-
clarecer dvidas dos associados.
Para quem perdeu o evento ou querrelembrar as palestras e discusses, todo
o contedo apresentado no evento, slides,fotos e videos est disponvel para
download gratuito no site da ABCEM.www.abcem.org.br/construmetal
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1.Prof. Dr. Sc. Zacarias Martin Chamberlain Praviadurante o Curso Elementos de Projeto para PontesRodovirias Mistas Ao-Concreto
2 e 3. Os profissionais do Instituto Alge deCapacitao durante o workshop Steel Frame
4. Workshop Estruturas Tubulares de Aocom o Prof. Dr. Joo A.V. Requena
FOTOS:JOSVICENTEIRMO
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AoEmEvidncia
Com 46 mil m de extenso, capaci-dade para 320 mil passageiros pordia, vagas para 5.200 bicicletas e 750 car-
ros, e integrada ao sistema europeu de
trens de alta velocidade, a Estao Cen-
tral de Roterd ganhou um novo carter
com a renovao realizada pelo pool de
arquitetos Team CS, formado pelos escri-
trios Benthem Crouwel, MVSA Meyer
en Van Schooten e West 8.
O projeto iniciado em 2003 teve por
objetivo ampliar e modernizar o sistema
central de transporte pblico intermodal
da cidade, aumentando a capacidade de
atendimento para promover maior mo-bilidade. Mas os arquitetos e planejado-
res urbanos conseguiram muito mais do
que um terminal de transporte eficiente.
Concluda este ano, a nova Rotterdam
Centraal Station ajudou a qualificar o es-
pao pblico, integrando o tecido urbano
e a rede de transportes.
A construo original era de 1957,
de autoria do engenheiro holands Sy-
bold van Ravesteyn, e havia sido realiza-
da dentro da lgica urbanstica moder-
nista de organizar a cidade por funes
e separar os usos. Com a expanso ur-
bana e as mudanas de viso de cidade,
tornou-se necessrio que a nova estao
acompanhasse essas transformaes.
A inagurao da RotterdamCentraal Station (foto abaixo)atraiu
centenas de pessoas e ainda continuaa ser ponto de encontro na cidade
LUKEH
ARLEY
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Rotterdam Centraal StationA renovao da Estao Central de Roterd requalificou o centro
da cidade e tornou o terminal um marco de prestgio internacional
JANNES
LINDERS
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AoEmEvidncia
Estao Central de Roterd
Cliente: Departamento de obrasPblicas de Roterd
Realizao: Team CS, cooperaoentre os escritrios Benthem Crouwel,MVSA Meyer en Van Schooten e West 8
rea total: 46.000 m
Incio do Projeto: 2003
Incio da Construo: 2007
Concluso da obra: 2014
Ao chegar na estao, o viajante
tem uma viso geral do lugar e consegue
visualizar os trens. A passagem subter-
rnea para chegar s plataformas, que
j existia, ficou mais larga, iluminada e
uma continuao natural do percurso
da rua. Mas o mais importante que a
qualidade do lugar, com os fluxos organi-
zados, transparncia e conforto, permite
que as pessoas tambm passeiem por l,
unindo interesses diversos, integrando
trabalho e lazer, conta Marcel Blom, ar-
quiteto do escritrio Benthem Crouwel.
Foram necessrias 3 mil toneladas de
ao para a construo da cobertura trans-
parente que abrange toda a rea de trilhos,
melhorando o conforto ambiental no en-
torno, com reduo de rudo, e o conforto
trmico para os passageiros e funcionriosda estao. A nova forma do edifcio ex-
pressa a logstica interna do terminal, mar-
cando o eixo cultural de Roterd e indican-
do o caminho para o corao da cidade,
explica. Tivemos tambm o cuidado de
tornar a entrada que fica para o lado resi-
dencial da regio o mais discreta possvel,
desenhada de forma a manter a escala hu-
mana. O conforto das pessoas sempre vem
primeiro, acrescenta o arquiteto.
IMAGENS:JANNESLINDERS
TEAMC
S
A plataforma de trens e todas as funesda estao esto num mesmo pavimento,com circulao distribuda em um amplocorredor e acessos verticais no subsolos
7/23/2019 Construcao Metalica 115
22/5222 Construo Metlica
AoEmEvidncia
O design do Leipzig Glass Hall uma verdadeira lio de
arquitetura em ao com suastrelias em arco e os detalhes
de fixao dos vidros
Leipzig Glass HallConstruindo em 1996, o Centro de Exposies de
Leipzig ainda o maior pavilho de vidro do mundo
Projetado pelo escritrio ingls IanRitchie Architects Ltd (IRA), emcolaborao com os escritrios IPP In-
genieurbro e HL-Technik, o Centro de
Exposies de Leipzig, na Alemanha,
uma das obras mais significativas do pe-
rodo da reconstruo das cidades da an-
tiga Alemanha Oriental aps a unificaodo pas nos anos 1990.
O principal desafio deste grande
jardim de inverno era atrair visitantes e
novos negcios para o local. Sua constru-
o durou 10 meses e custou 18 milhes
de dlares na poca, mas, ainda assim,
ficou 20 milhes abaixo do oramento
previsto. Ainda hoje as linhas elegantes
de sua estrutura e as solues criativasde fixao so referncias para arquite-
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23/52Construo Metlica 23
tos do mundo todo. Utilizamos tcnicas
de fabricao bastante inovadoras para a
poca. Tnhamos muitos desafios: alm
das medidas do pavilho, 238 metros de
comprimento, 80 metros de largura e 30
metros de altura no pice, das instalaes
necessrias como rea para alimentao,
lojas, guarda-volumes, etc., era necess-
rio garantir transparncia, conforto tr-
mico durante o ano todo e ainda pensar
nos fluxos de pessoas, explica Anthony
Summers, arquiteto do IRA.
O conceito de projeto une simplici-dade de construo com elegncia e eco-
nomia, tornando o pavilho em um fino
escudo transparente que protege as pes-
soas, mas integra o lugar com o entorno.
A estrutura abobadada composta por
uma concha ortogonal formada por uma
rede tubular de dimetro uniforme, refor-
ada por trelias em arco a cada 25 me-
tros. Os detalhes de projeto so impres-
sionantes, das conexes entre elementos
estruturais fixao dos painis de vidro,
passando por sadas de emergncia com
portas de deslize vertical, ventilao na-
tural para o vero, piso aquecido para oinverno e ainda um paisagismo interno
com carvalhos portugueses e magnlias.
Foi projetado at um pequeno rob para
realizar a limpeza do pano de vidro, para
manter a transparncia e luminosidade
do pavilho.
Durante a elaborao das peas es-
truturais, percebemos que seria necessrio
o mximo de pr-fabricao para evitar-
mos muitas soldas, que poderiam compli-
car a fixao dos painis de vidro, por isso
cada detalhe foi desenhado e ensaiado em
modelos. Foi todo esse cuidado de projeto
que tornou o Leipzig Glass Hall uma refe-rncia, conclui Summers.
Leipzig Glass Hall
Cliente: Feiras de Leipzig Sociedade Ltda.
Perodo de construo: 1993-1995
rea bruta de construo: 273.000 m
Volume total: 2.608.255 m
Incio da Construo: 2007
Concluso da obra: 2014
FOTOS:IANRITCHIEARCHITECTS
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24/5224 Construo Metlica
Para melhorar a mobilidade na regio
das Estaes Socorro e Santo Amaro
de trem e metr, na zona Sul, de So
Paulo, a ponte mvel Friedrich Bayerest instalada sobre o canal da represa
Guarapiranga, na confluncia com o
Rio Pinheiros, e serve de passagem
para ciclistas, pedestres e veculos leves.
A estrutura tem 89 metros de extenso
e 3,4 metros de largura. A inovao
do projeto est na soluo de abertura
horizontal para evitar obstruo da
passagem das embarcaes que
realizam a limpeza e desassoreamento
do canal. Inaugurada em dezembro
de 2013, alm de dar sequncia
ciclovia que margeia o Rio Pinheiros,a estrutura tambm trouxe uma
valorizao paisagstica na regio e
possibilitou aos moradores locais e
trabalhadores um acesso mais fcil
e rpido entre o bairro e o sistema
de transporte pblico. Pelo menos
15 mil pessoas passaro pela ponte
diariamente. Para os arquitetos Roberto
Loeb e Luiz Capote, as solues
estrutural e esttica propostas s foi
possvel pela utilizao quase que total
da estrutura metlica, promovendo
leveza e agilidade da construo.
Cliente: EMAE - Empresa Metropolitana
de gua e Energia S.A
Data de concluso:18/12/2013
rea til: 385,64mrea total: 789,46m
Patrocinadora e responsvel pela obra:
Equipe de Engenharia Bayer
Construo: JZ Engenharia
Arquitetura: LoebCapote Arquitetura Urbanismo
Projeto de Fundaes: Appogeo Consultoria
e Projeto de Fundaes - Eng Sergio Mello
Projeto Estrutural de fundaes:
Grupo Dois Engenharia Ltda
Projeto Estrutural metlico: Grupo Dois Engenharia
Ltda - Eng Renato L. Pompia Gioielli
O melhor uso do aoEm sua 12 edio, o Prmio ABCEM destacou obras
arrojadas e criativas em estrutura metlica
Aponte mvel Friedrich Bayer, doescritrio LoebCapote; o EdifcioCoruja, do escritrio FGMF e a Arena
Corinthians, da DDG Arquitetura, fo-
ram os vencedores do Prmio ABCEM
2014 nas categorias Obras de Pequeno
Porte, Edificaes e Obras Especiais,
respectivamente. Receberam MenoHonrosa o projeto Minimod, do escrit-
rio MapaBR, na categoria Obras de Pe-
queno Porte, e o Viaduto Pedro Ernesto,
do Consrcio Transcarioca, na categoria
Obras Especiais.
Cada uma dessas obras so o re-
sultado do empenho de arquitetos, enge-
nheiros e suas equipes em explorar todas
as possibilidades do ao como soluo
tcnica com coerncia e criatividade,
ressaltou o presidente da ABCEM, Luiz
Carlos Caggiano, durante a entrega da
Premiao no Construmetal 2014.
Ao todo, foram submetidos 20 tra-
balhos que foram analisados pela Comis-
so Julgadora formada por representan-
tes de entidades parceiras da ABCEM:
engenheiro Joo Alberto de Abreu Ven-
dramini, da ABECE arquiteto Eduardo S.
Nardelli, da ASBEA, arquiteta Silvia Scal-
zo, do CBCA e arquiteto Pedro Mendes
da Rocha, do IAB SP.
Realizado a cada dois anos desde
1992, o Prmio ABCEM tem por obje-
tivo difundir o uso do ao como sistema
construtivo e valorizar os profissionais
e empresas que desenvolvem projetos
inovadores em estruturas e componen-tes metlicos.
A partir da esquerda, o presidente Luiz Carlos Caggiano
e os arquitetos Roberto Loeb e Luiz Capote, autores daPonte Friedrich Bayer
PRMOBRA DE PEQUENO PORTE 9 concorrente
Vencedor:Ponte Friedrich Bayer LoebCapote e Grupo 2
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25/52Construo Metlica 25
Prmio ABCEM
O Minimod um sistema modular totalmente
pr-fabricado em ao com flexibilidade de usos, de
pequenos espaos a programas mais amplos, comohotis e pousadas. Sua produo em srie emprega a
ecnologia do sistema steelframee permite ao cliente
definio de seu programa de necessidades, a
escolha dos acabamentos e opes de automao.
O Edifcio Zarvos Corujas, localizado na Vila
Madalena, em So Paulo, um edifcio de
escritrios de diversos tamanhos e formatos.
Foi concebido pelo escritrio FGMF, uma
estrutura de pr-moldados de concreto
combinados com estrutura metlica. Com
ambos os sistemas aparentes e combinados
ao conjunto de caixilhos piso-teto, grandes
aberturas e brises metlicos, o design do edifcio
proporciona tal transparncia que se pode ver
da rua toda a dinmica do prdio e vice-versa,
integrando-o ao cotidiano do bairro, dentro de
uma proposta mais humanizada de trabalho.
Arquitetura: MapaBR
Assessoria de estrutura: Valls engenharia
ngenharia: Studio Horizonte
Automao Residencial (Domtica):
Adall Home Systems
raming: Sistema Steel house
Revestimento: Enovare Timber cladding
Cobertura Verde: Ecotelhado
rea til: 6880,00m
rea Total: 3470,00m
rea Privativa: 5750,00m
Incio da obra: 01/Agosto/2011
Concluso da obra: 01/Janeiro/2014
Arquitetura: FGMF Arquitetos
Cliente: Idea!Zarvos
Construtora: Citycon
Responsvel pela Obra: Citycon -
Eng. Reynaldo Oliveira -
Responsvel pela Estrutura: Gama Z
Engenharia - Eng. Leandro Jos
Lopes ZabeuPrincipais Fornecedores: Fabricantes
da Estrutura Metlica: SkylightEstruturas Metlicas- Esquadrias:Arqmate Consultoria e Projetosde Esquadrias- Instalaes Eltrica,Hidrulica e Ar Condicionado:
Tesis Tecnologia de Sistemas emEngenharia Ltda.- Luminotcnica:Franco & Fortes Iluminao - Brises-soleil e Guarda-corpo: RH Comerciode Esquadrias Metlicas- Madeiras:Zanchet Madeiras- ComunioVisual: Nitsche Associados-Paisagismo: Andr Paoliello
O vice-presidente Csar Bilibio e o arquiteto Alexis
Arbelo, colaborador do escritrio MapaBR, que criouo conceito Minimod
Jos Velloso, presidente da Abimaq (centro),
confere o prmio aos arquitetos de escritrio FGMFRodrigo Marcondes Ferraz (esq.)e Loureno Gimenes
FOTOSDASOBRAS:DIVULGAO
FOTOS
DAENTREGADOSPRMIOS:JOSVICENTEIRMO
OABCEM 2014EDIFICAES 5 concorrentes
Vencedor:Edificio Coruja FGMF
Meno Honrosa:Minimod MapaBR
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26/5226 Construo Metlica
Prmio ABCEM
A cobertura do estdio do Sport Club
Corinthians Paulista recebeu 4.200
toneladas de ao em sua estrutura.
A montagem das peas foi um
desafio parte: vos livres de 250
metros e balanos de 60 metros,
sem juntas de dilatao na estrutura.
Embora seja formada por tesouras,
vigas e contraventamentos, se
constitui em uma pea nica e
contnua, tornando-se estvel apenas
depois de completamente montada,
pois todas as colunas possuemrtulas em ambas as extremidades.
Por isso, durante a montagem,
a estrutura foi estabilizada por
contraventamentos provisrios
especialmente projetados para esta
finalidade. Devido s dimenses
incomuns das peas estruturais - as
tesouras tm um comprimento de
80 metros e altura de 12 metros - foi
necessrio providenciar uma pequena
fbrica no local da obra, para que as
tesouras fossem montadas e soldadas
antes do seu iamento.
O Viaduto Pedro Ernesto, ou ponte OAE.2,
a ponte estaiada do trecho Penha-Galeo da
Transcarioca, inserida no trecho final do percurso
que ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto
Antnio Carlos Jobim. O viaduto em arco
estaiado tem uma configurao regular com
extenso total de 165 metros e uma flecha do
arco de cerca de 30 metros. O tabuleiro em
estrutura mista ao e concreto em caixo
suspenso por duplos estais ao arco metlico de
dimetro varivel entre os 2.5 e os 4.5 metros
com distncia entre apoios de 150 metros sobre
pilares de concreto.
Cliente: Prefeitura do Rio de Janeiro
Data de Concluso: Junho de 2014
Construtora: Consrcio Transcarioca (OAS,
Contern e Carioca)
Engenheiros do projeto estrutural: Projconsult
Fabricantes de estruturas de Ao e/ou de Cobertura
Metlica: Martifer Construes Metlicas
Fornecedores Dos Produtos: Usiminas,
Dagan Industria, Oxibras, Aos Continente,
Paulisteel Comercial de Ferro e Ao, Gerdau,
Manetoni, V&M do Brasil, Paulifer, Benafer,
Sherwin Williams, Soufer, Century Tubos
Fornecedores De Servios: Alugatec, Vipex,
Omega, Mills, Alumaq
Cliente: Sport Club Corinthians Paulista,
So Paulo, SP
Concluso da obra: 2015
rea do terreno: 198.000m
rea construda: 189.000m
Arquitetura: Coutinho Diegues Cordeiro/
DDG Arquitetura
Projeto estrutural da cobertura e fachada: Escritrio
Werner Sobek
Construo: Odebrecht
Cobertura: Brafer Construes Metlicas e Alufer
OBRAS ESPECIAIS 6 concorrentes
Vencedor:Arena CorinthiansDDG Arquitetura
Meno Honrosa:Viaduto Pedro ErnestoConsrcio Transcarioca
FOTOS:DIVULGAO
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Como aumentar o consumo de aoEspecialistas analisam o mercado atual e apontam caminhospara o crescimento do setor
Oltimo dia de Construmetal 2014foi marcado pelo Painel Espe-cial Como aumentar o Consumo de Ao na
construo no Brasil, coordenado por Luiz
Carlos Caggiano e iniciado com a pales-tra magnaA Importncia do Marketing de
relacionamento para alavancar o Setor do
Ao, proferida por Eduardo Marstica,
consultor de marketing e professor-dou-
tor do MBA da Fundao Getlio Vargas.
Tambm formaram o painel Alexandre
Comin (Secretaria de Desenvolvimento
da Produo - SDP), Francisco Caador
(Diretor do Departamento de Competi-
tividade Industrial - DECOI, da Secre-
taria do Desenvolvimento da Produo
do MDIC), Benjamim Mrio Baptista
Filho (Instituto Ao Brasil), Jos Roberto
Bernasconi (Sinaenco), Joo Vendramini(Abece) e o arquiteto Jos Armnio de
Brito Cruz (IAB-SP).
Na abertura do painel, Caggiano
reforou a importncia da criao de es-
tratgias para impulsionar o uso das es-
truturas metlicas no Pas. Estamos com
um consumo de ao da ordem de 120 a
130 kg per capita no mercado nacional, o
que um nmero muito tmido perto de
outros pases da Amrica Latina e do resto
do mundo, o que indica que temos muito
a crescer. por isso que reunimos pessoas
que esto no mercado e conhecem seus
desafios, disse Caggiano.Eduardo Marstica demonstrou
como as tcnicas de vendas e de re-
lacionamento com o cliente devem
acompanhar no apenas as mudanas
tecnolgicas mas tambm as mudanas
de comportamento que os lderes das
empresas vem apresentando. Muita
gente acha que vender difcil, mas
fcil, basta ter resolvido a equao de
JOOVENDRAMINI
Inovar agora leiA Lei n 10.973/2004 (Lei de do Incentivo Inovao)
estabelece medidas de incentivo inovao e pesquisa
cientfica e tecnolgica no ambiente produtivo, com
pressupostos de incentivo capacitao para promover
o alcance da autonomia tecnolgica e o desenvolvimento
industrial do Pas.
Confira abaixo a legislao relacionada inovao
tecnolgica:Lei 9279/96, Lei de Propriedade Industrial.
Lei 9610/98, Lei de Direitos Autorais.
Lei 9.609/98, Lei de Programas de Computador Software.
Decreto N 2.553, regula direitos e obrigaes relativos
a Propriedade Industrial.
Decreto N 5.563, Lei de incentivos inovao
e a pesquisa no ambiente produtivo.
Manual de Oslo, Proposta de Diretrizes para Coleta
e Interpretao de Dados sobre Inovao Tecnolgica,
que tem o objetivo de orientar e padronizar conceitos,
metodologias e construo de estatsticas e indicadores
de pesquisa de P&D de pases industrializados.
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PainelEspecial
BENJAMIMBAPTISTA
FILHOFRANCISCO
CAADOR
FOTOS:JOSVICENTEIRMO
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30/5230 Construo Metlica
preo e prazo. O desafio hoje enten-
der a dinmica do setor, criar estratgias
de relacionamento e consequentemente
aumentar o consumo, explica.
Estar prximo das pessoas que
tomam decises das empresas do se-
tor da construo, como arquitetos e
engenheiros, deve ser uma dessas es-
tratgias, segundo o professor. Outro
ponto muito importante a inovao.
As empresas lderes de seus mercados,
alm de serem mais eficazes, tm bus-
cado mecanismos de incentivo fiscal,
por exemplo, e contam com um fundo
de quase R$ 1,7 bilho para financiar
projetos de inovao. Mas preciso sair
na frente enquanto a concorrncia por
recursos pequena. Nada menos do
que 75% dos empresrios ainda igno-
ram as vantagens oferecidas pela nova
legislao. (Veja box)
Oportunidades vista
Alexandre Comin, destacou a ex-
pressividade do crescimento da cons-
truo em ao no pas e que, no mbito
do Plano Brasil Maior, as desoneraes
de tributos tm beneficiado o setor.
Salientou a valorizao, na anlise fi-
nanceira das propostas, do benefcio da
reduo de prazo dos sistemas indus-
trializados e da sustentabilidade.
Diante desse cenrio, Comin
aponta que o Governo um grande
comprador que exige determinadas
caractersticas e normas na compra de
produtos e servios. O Governo Fe-
deral indutor da industrializao da
construo, mas ainda h uma forte
participao de importaes e essa luz
amarela na balana comercial pode ser
apagada com a melhora da performan-
JOSROBERTO
BERNASCONI
ARMNIODE BRITO
CRUZ
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31/52Construo Metlica 31
PainelEspecial
ce das empresas nacionais, seja bus-
cando reduo de custos ou criando
competitividade por meio da capaci-
tao de profissionais, indica Comin.
Capacitao muito importante e
nosso departamento est aberto ao
dilogo com as empresas para identifi-
carmos as deficincias e os locais onde
falta mo de obra para realizarmos as
aes necessrias, afirmou.
FOTOS:JOSVICENTEIRMO
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32/5232 Construo Metlica
Interao entre teoria e prticaUma das inovaes de conceito do Construmetal 2014,
as Sesses Tecnocientficas, contaram com um comit
cientfico para sua organizao
Pela primeira vez o Congresso Latino--Americano de Construo Metli-ca contou com o trabalho de um Comit
Cientfico para selecionar os artigos de es-
tudantes e pesquisadores a serem apresen-
tados. O que antes era conhecido apenas
como Contribuies Tcnicas agora passa
a se chamar Sesses Tecnocientficas. Nas
outras edies, essas apresentaes tinham
um formato e um carter mais tcnico, com
participao de profissionais do setor de
engenharia e construo. Agora unimos
os dois, as pesquisas cientficas e as experi-
ncias profissionais, esclarece o professor
Eduardo M. B. Campello, da Escola Poli-
tcnica da USP, coordenador do comit.
A principal contribuio desse novo
formato unir quem est na universida-
de, construindo conhecimento cientfico, e
quem est aplicando novas tcnicas na in-
dstria. Com esse contato direto, a acade-
mia e a indstria interagem e os dois lados
ganham. Na universidade, em disciplinas
de cunho profissional como Projeto de En-
genharia, os estudantes podem estar em
contato com o que est sendo produzido no
mercado e aprender com exemplos reais.
preciso saber o que aquela teoria aprendi-
da em sala de aula representa e o que ela
pode alcanar. Mas tambm no adianta
ficar s vendo exemplos de coisas realiza-
das, porque assim no se produz novos co-
nhecimentos e a tcnica no evolui. Teoria e
prtica devem estar intimamente ligadas e
preciso que se fomente mais isso em nossas
universidades, refora Campello.
Para o professor essa interao tam-
bm suscita uma discusso importante
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33/52Construo Metlica 33
Construmetal2014SessesTecnocientficas
sobre o papel das universidades de ex-
celncia no Pas. Precisamos pensar um
paradigma novo de ensino. Existem dois
caminhos e o Brasil precisa dos dois: for-
mar pesquisadores para a desenvolver no-vas tecnologias e formar profissionais bem
capacitados para o mercado. Cabe a cada
universidade decidir sobre qual caminho
seguir, mas mesmo quem est forman-
do pesquisadores deve estar de olho nas
empresas, que so aqueles que aplicam a
inovao tecnolgica.
Campello ainda alerta para o cuidado
em no apenas repetir paradigmas de ensi-
no de pases europeus e norte-americanos.
Quando lanamos nosso olhar para fora
no deve ser para copiar, porque cada pas
tem sua realidade. Podemos aprender mui-
to com exemplos e criar a nossa maneira de
ensinar, de investigar e criar tecnologias.
Essa integrao que estamos construindo
com as Sesses Tecnocientficas gera bons
resultados para as empresas, para a univer-
sidade e para a sociedade.
Arquitetos, engenheiros e pesquisadoresem tecnologia da construo de diversasuniversidades apresentaram suasinvestigaes nas Sesses Tecnocientficas
O e-book com os Anais do Sexto
Congresso Latino-Americano deConstruo Metlica est disponvelgratuitamente para download no siteda ABCEM pelo link: www.abcem.org.br/construmetal/downloads/ebook-
contribuicoes-tecnocientificas-2014.pdf
Conhea os membrosdo Comit Cientfico
Alexandre Landesmann(UFRJ)
Arlene Maria Sarmanho Freitas(UFOP)Bernardo Horowitz(UFPE)
Eduardo Batista(UFRJ)
Eduardo M. B. Campello(USP)
Fabio Domingos Pannoni(Gerdau)
Francisco Carlos Rodrigues(UFMG)
Jairo Fruchtengarten
(KF Engenheiros Associados)
Jorge Munaiar Neto(USP/So Carlos)
Julio Fruchtengarten(USP)
Leandro Palermo(UNICAMP)
Maximiliano Malite(USP/So Carlos)
Pedro Wellington G. N. Teixeira(USP)
Ricardo A. M. Silveira(UFOP)
Ricardo Hallal Fakury(UFMG)
Rosaria Ono(USP)
Valdir Pignatta e Silva(USP)
Yopanan Rebello
(YCON Formao Continuada)
Zacarias Chamberlain(UPF)
FOTOS:JOSVICENTEIRMO
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34/5234 Construo Metlica
NotciasABCEM
Selo ABCEM lanado no Construmetal 2014
As empresas associadasda ABCEM puderamconhecer mais sobre o Selo
de Excelncia, lanado no
ms passado. Uma equipe do
Centro de Tecnologia de Edi-
ficaes (CTE), empresa de
consultoria de qualidade con-tratada para realizar a atribuio do selo, esteve dispo-
sio durante os trs dias do Construmetal 2014 apresen-
tando as etapas do processo. Todas as empresas do setor,
sejam fornecedores, projetistas, fabricantes ou montado-
res, podem conquistar o Selo de Excelncia ABCEM. Todas
as informaes sobre como obter o selo estaro, em breve,
no site: www.abcem.org.br
Para atualizar informaes sobre as empresas associa-das ABCEM, est sendo realizado desde outubro orecadastramento de associados. O processo rpido e sim-
ples: basta entrar no site da ABCEM no endereo www.
abcem.org.br/recadastramento e preencher os dados
solicitados. muito importante conhecer mais de perto
nossos associados, e com essas informaes atualizadaspodemos ter uma base
de dados completa que
vai ajudar a ABCEM
a melhorar ainda mais
seus servios, esclare-
ce Patrcia Davidsohn,
diretora-executiva.
O Departamento de Construo Civil da Federao
das Indstrias do Estado de So Paulo (Deconcic
Fiesp) tambm prestigiou o Construmetal 2014
com a realizao de sua ltima reunio plenria.
O Deconcic desenvolve uma srie de projetos para
atender s necessidades do setor da construo,
desde o apoio e a realizao de eventos e seminrios
at aes destinadas a conduzir os interesses
industriais junto s instituies pblicas e privadas.
Caggiano e a equipe do Centro de Tecnologia de Edificaes (CTE)
Recadastramentode AssociadosApoio da Fiesp
FOTOS
:JOSVICENTEIRMO
Formulrio on-linedo recadastramento
de associados tempreenchimento rpidoe simples
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ABCEM elege novo Conselho Diretor
O s associados da ABCEM elegeramseu novo Conselho Diretor para obinio 2015/2017. O atual presidente Luiz
Carlos Caggiano passa seu cargo a Csar
Bilibio, atual vice-presidente de Estruturas
Metlicas. Os novos vice-presidentes pas-
sam a ser: Marino Garofani (Brafer), Es-
truturas Metlicas; Flvio Zajakoff (Bemo),Coberturas Metlicas; Ronaldo do Carmo
Soares (Gerdau), Desenvolvimento de
Mercado e Ulysses Barbosa Nunes (Armco
Staco), Galvanizao. Patrcia Davidsohn
permanece como diretora-executiva.
FOTOS:JOSVICENTEIRMO
A nova gesto ter como conselheiros:
Jos Eliseu Verzoni(Verzoni Adm. Particip.)
Ademar de C. Barbosa Filho(Codeme)
Eduardo Zanotti(Arcelormittal)
Weber Reis(CSN)
Marcelo Manzato(Manzato)
James Mauro Fuck(Tuper)
Alan Baldon(Engemetal)
Ascnio Merrighi(Usiminas)
Afonso Henrique M. de Arajo(Vallourec)
Volmir Supptitz(Nova JVA)
Norimberto Ferrari(FAM Constr. Metlicas)
Alexandre Guanabara(Bosch)
Raimundo Maia(Projeart)
Alexandre Queiroz Schmidt(Brametal)
Bernardo Rath Garcia(Techsteel Eng.)
Edson de Miranda(Perfilor).
Conselheiros
Nova equipej planeja
aes parao prximobinio
Csar Bilibio (MEDABIL)PRESIDENTE
Marino Garofani(BRAFER)VICE-PRESIDENTEDE ESTRUTURAS METLICAS
Ronaldo Soares(GERDAU)VICE-PRESIDENTEDE DESENVOLVIMENTO DE MERCADO
Flvio Zajakoff(BEMO)VICE-PRESIDENTEDE COBERTURAS METLICAS
Ulysses B. Nunes(ARMCO STACO)VICE-PRESIDENTEDE GALVANIZAO
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36/52
A histria da ABCEM e seus PresidentesQuatro dcadas de contribuio para o desenvolvimento do setor de construo metlica
Aindstria do ao sempre foi reconhecida historicamente como um cone do desenvolvimento
econmico das naes, seja no fornecimento de infraestrutura, de bens de produo
ou de consumo ou na construo civil. A seguir, voc acompanha uma breve histria
da atuao da ABCEM no fortalecimento do setor de construo
metlica nas ltimas quatro dcadas.
A N O S A N O S
A ABCEM iniciava suas atividades num perodo
de crescimento da economia nacional devido
poltica fiscal e monetria expansionista do
governo da poca, com o II Plano Nacional de
Desenvolvimento (PND), considerado at ento
um dos esforos estatais mais concentrados
para realizar modificaes estruturais na economia
desde o Plano de Metas de Juscelino Kubistchek
(1956 a 1960). Com o PND, identificou-se adependncia de importaes como uma das falhas
do sistema produtivo brasileiro e passou-se investir
na produo interna de petrleo, na capacidade
de gerao de energia hidreltrica, no transporte
ferrovirio e no sistema de telecomunicaes
e para isso era necessrio investir em siderurgia.
Como parte importante do setor era formado
por empresas estatais, o maior desafio da
ABCEM, na poca, foi fortalecer as empresas
da iniciativa privada para gerar competitividade
e, consequentemente, maior desenvolvimentosocioeconmico.
Sempre lembrado por estudiosos como um
perodo de estagnao econmica, principalmente
pela crise mundial de abastecimento de petrleo,
a dcada de 1980 foi marcada por grandesdesequilbrios no setor industrial como um
todo, chegando a provocar um endividamento
de empresas estatais, que tiveram os preos de
seus bens e servios fornecidos reduzidos de
forma forada pelo governo para aumentar a
competitividade nas exportaes, prejudicando
a administrao dessas empresas. Foi tambm a
dcada dos pacotes econmicos consecutivos e
heterodoxos. A reduo no consumo de ao devido
recesso provocou demisses, mas foram raros os
fechamentos de linhas produtivas.
PRESIDENTE:
Aloysio Monteiro Raulino de Oliveira,
da Construtora Metlica Nacional,
foi o primeiro presidente de 1974 a 1976,
depois reeleito duas vezes de 1976 a 1978
e 1978 a 1980.
PRESIDENTES:
Benevenuto dos Santos Neto,
Ao Minas Gerais S.A 1980 a 1982
Manlio Conseza,
Metalco Construes Metlicas 1982 a 1984
Joo Carlos Santos Mader,
Morison Knudsen Engenharia 1984 a 1986
Siro Palenga,
Alufer 1986 a 1988
Joo Alberto de Almeida Borges,
Tecno 1988 a 1990
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37/52
A N O S
A abertura econmica e os impactos ocasionados
no setor siderrgico, com as privatizaes e a
consequente gerao de empregos do setor,
marcaram a transio da indstria brasileira para
um novo regime de comrcio. No entanto, as
empresas nacionais, ainda em recuperao da crise
da dcada anterior, no estavam prontas competir
com os grandes grupos mundiais que entraram no
mercado brasileiro. Da o grande esforo da ABCEM
e seus associados em pleitear as condies poltico-
econmicas necessrias para superar as dificuldades
e ganhar competitividade.
Enfim o Pas alcana certa estabilidade financeirae chega o perodo dos grandes investimentos
e expanses da indstria geral e tambm da
construo civil. Com o trabalho pr-ativo da
ABCEM na divulgao do ao como soluo
construtiva, as estruturas metlicas so cada
vez mais adotadas em obras de diversos portes
e caractersticas, das construes de habitao
social, passando pelos edifcios privados de
mltiplos andares at as grandes obras de
infraestrutura que tornaram o Brasil uma das
economias mais dinmicas do mercado mundial.
PARA SABER MAIS:
Dieese Departamento Intersindicalde Estatstica e Estudos Socioecmicos:www.dieese.org.br
Instituto Ao Brasil: www.acobrasil.org.br
PRESIDENTES:
Jean Pierre Lapp,
Pierre Saby S.A 1990 a 1992
Marcius Guedes Coelho,
Usiminas 1992 a 1994
Adivaldo Aparecido Neves,
ICEC S.A 1994 a 1996
Gabriel Marcio Janot Pacheco,
1996 a 1998, reeleito para o binio 1998 a 2000
PRESIDENTES:
Jos Antonio Pires do Prado,
Inepar S.A. 2000 a 2002
Antonio Portilho,
Grupo Interao 2002 a 2004,
reeleito para segundo mandato, de 2004 a 2006,
completado por seu vice-presidente
Eliseu Verzoni, Metasa S.A
Eliseu Verzoni,
Metasa S.A, 2006 a 2008,
reeleito para o binio 2008 a 2010
Luiz Carlos Caggiano Santos,
Brafer, 2010 a 2012,
reeleito para o binio 2012 a 2014
A N O S
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38/5238 Construo Metlica
Livros&Ao
Olivro Estruturas Hbridas e Mistasde Ao e Concreto, do arquiteto eprofessor Lus Andrade de Mattos Dias,
rene 19 estudos de caso com fotos, de-
senhos tcnicos das estruturas e anlises
de obras realizadas em grandes centros
urbanos. Edifcios de mltiplos andares,
sedes industriais, hotis, shoppings e es-
tdios foram cuidadosamente estudados
pelo autor e sua equipe, formando um
rico panorama da construo industriali-
zada no Brasil.
Com realizao do Centro Brasileiros
da Construo em Ao (CBCA), apoio da
Associao Brasileira da construo Met-
lica (ABCEM) e Associao Brasileira da
Construo Industrializada de Concreto
(ABCIC), a obra contou tambm com o
patrocnio de grandes empresas do setorcomo Gerdau, ArcelorMittal, BMC Cons-
trues Metlicas, Brasilit, CPI, Isover, Le-
ornardi, Medabil, Placo e Vallourec.
No lanamento durante o Constru-
metal 2014, o presidente do CBCA, As-
canio Merrigui, classificou a publicao
como uma das mais completas sobre a
experincia da construo industrializada
nacional. Foi, sem dvida, uma honra e
um privilgio apoiar um livro to impor-
tante que conta, por meio dos estudos de
caso, a histria da engenharia e da ar-
quitetura com ao e concreto em nosso
pas, declarou Merrigui.
Para o autor, embora desafiante, o
trabalho o resultado de vrios meses de
dedicao e da colaborao de arquitetos,
calculistas, construtoras e seus clientes.
Seria impossvel fazer esse trabalho em 18
meses, por isso, devo agradecer a todos osque contriburam com informaes e espe-
ro que o livro seja uma contribuio para
se entender o estado da arte da construo
industrializada no Brasil, encerrou.
Estruturas Hbridas e Mistas de Ao e
Concretofoi publicado pela editora Zigu-
rate e j est disponvel para compra nas
livrarias ou pelo site da editora.
O arquiteto Lus Andrade de Mattos Dias:o livro apresenta do estado da arte daconstruo industrializada no Brasil
Estruturas Hbridas eMistas de Ao e Concreto
Autor: Lus Andrade de Mattos DiasZigurate Editora, 2014
280 pginas
Obra de RefernciaLanado durante o Construmetal 2014, o livro Estruturas Hbridas e Mistas de Ao e Concreto
rene estudos de caso que mostram o desenvolvimento da construo industrializada no Pas
JOSVICENTEIRMO
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40/5240 Construo Metlica
Galvanizao
Projetado pelo escritrio ingls Ian Ri-tchie Arquitects (IRA), em parceria coma empresa de engenharia Arup, entre 1998
e 2000, o London Regatta Centre (Centro
de Regatas de Londres) foi a primeira ins-
talao da categoria em padro olmpico e
se destaca tanto pelas linhas arquitetnicas
simples e marcantes como pelo tratamento
do ao utilizado em sua construo.
Com uma proposta de design que
levou em conta a atividade do remo e o
entorno do local, prximo ao rio Tmisa,
os edifcios so estruturados por gabies,com malhas de arame de 5mm de dime-
tro preenchidos com granito e cobertos
em chapas metlicas, criando um visual
robusto e uma forte presena na paisa-
gem. O centro conta com instalaes
permanentes para atividades de remo
locais, nacionais e internacionais organi-
zados pela Real Albert Dock Trust, e est
dividido em dois edifcios: uma casa de
barcos com espao oficina auxiliar, com
70 metros de comprimento, e o centro
de treinamento em dois pavimentos que
incluem vestirios, ginsio, restaurante e
bar, bem como dormitrios para atletasvisitantes. O clube tambm tem um tan-
que de remo com um exclusivo sistema
de bombas de gua que ajudam a simular
uma situao de remo no rio ou no mar.
Com essas caractersticas era impe-
rativo que usssemos ao galvanizado para
aumentar a longevidade das estruturas e
das coberturas, esclarece o arquiteto An-
thony Summers, do IRA. O mtodo uti-
lizado foi o de galvanizao a quente por
ser a melhor opo para proteger as cone-
xes das estruturas da cobertura e dos fe-
chamentos e o aspecto do ao galvanizado
tambm atendeu ao padro esttico adota-do no projeto, completa Summers.
Proteo permanenteO estado de conservao do London Regatta Centre uma
das provas de que o ao bem protegido ganha longevidade
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41/52Construo Metlica 41
FONTE:ABCEM
FOTOS:IANRITCHIEARCHITEC
TSLTD.
Durabilidade da camada de zinco: Correlao Peso/Espessura/Vida til da camada
A obra do London Regatta Centre
recebeu o Civic Trust Award 2002, uma
das mais antigas premiaes de arquite-
tura da Europa, RIBA Award 2000, con-
cedido pela revista de arquitetura Riba,
uma das mais prestigiadas internacional-
mente, e o prmio Edifcio de Esportes
do Ano 2000 da Comisso Real de BelasArtes do Reino Unido.
Por estar localizado s margens doRio Tmisa, o London Regatta Centre
est sob a ao permanente deintempries, por isso a galvanizao j
estava prevista em projeto
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42/5242 Construo Metlica
GiroPeloSetor
Produo deminrio de ferro
da Rio Tintosobe 12%
Alunos da Universidade Federal do Paran vencemo 7 Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura
Aproduo de minrio de ferro dacompanhia Rio Tinto subiu 12% noterceiro trimestre em relao ao mesmo
perodo do ano passado, saltando para
76,8 milhes de toneladas mtricas, im-
pulsionada pela expanso de suas minas
na Austrlia, mesmo em meio ao cenrio
de forte queda nos preos da commodity.
Na comparao com o segundo trimestre,
o volume produzido entre julho e setembro
foi 5% maior. A companhia, segunda maior
produtora mundial de minrio de ferro de-
Os estudantes Alexandre Kenji Oka-baiasse, Rodolfo Luis Scuiciato,Franco Luiz Faust e Marcelo Miotto, da
Universidade Federal do Paran, orien-
tados pelo professor Emerson Vidigal e
co-orientados pela professora MedianitaNunes da Silva, foram os ganhadores da
stima edio do Concurso para Estudan-
tes de Arquitetura do Centro Brasileiro
da Construo em Ao (CBCA), que teve
como tema este ano Edifcios Destinados
a Habitao Social. Eles representaro o
Brasil no 7 Concurso ALACERO de Diseoen Acero para Estudiantes de Arquictetura
2014, organizado pela Associao Latino-
-Americana do Ao (ALACERO). Alm de
participarem da competio internacional,
os estudantes e professores responsveis
pelo projeto vencedor tambm recebero
R$ 5 mil, manuais e livros sobre arquite-
tura e construo em ao e trs anos de
assinatura da revista Arquitetura&Ao,
publicada pelo CBCA.
Foram inscritas 181 equipes, repre-
sentando 20 estados brasileiros e 79
Faculdades de Arquitetura. O projeto
vencedor se destacou principalmente pela
adequao da estrutura ao tema. O segun-
do e terceiro lugar ficaram com alunos da
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte e da Universidade Federal da Bahia,
respectivamente. Houve ainda duas men-
es honrosas a equipes da UniversidadePresbiteriana Mackenzie.
pois da Vale, est de olho em ganhos de
participao de mercado nos embarques do
produto, alegando que o tamanho de suas
operaes australianas suficiente para
produzir com custos muito menores do que
o dos concorrentes. A Rio Tinto reiterou as
expectativas de produo de 295 milhes de
toneladas de minrio de ferro no ano, in-
cluindo a produo nas minas canadenses
e pretende vender cerca de 5 milhes de
toneladas extras em estoque. A oferta cres-
cente de minas australianas, incluindo tam-
bm concorrentes BHP Billiton e Fortescue
Metals Group, inundaram o mercado neste
ano baixando os preos.
Fonte: Valor Econmico, 15/10/2014
DIVULGAO
DIVULGAO
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43/52Construo Metlica 43
ARMANDO QUEIROGAPresidente da RioUrbe
Obras pblicas em ascenso
Representantes de rgos de governoe consrcios de obras pblicas tam-bm marcaram presena no Construmetal
2014. Com os programas governamentais
de desenvolvimento, os investimentos em
infraestrutura e a aproximao das Olimp-
adas de 2016, as obras pblicas esto ainda
mais significativas em termos de volume
no mercado de construo civil, sobretudo
para a demanda de estruturas metlicas.
No painel Rio de Janeiro: Exploran-
do as Transformaes da Cidade Olmpica
e do Porto Maravilha, Alexandre Pinto,
secretrio municipal de obras, Armando
Queiroga, presidente da RioUrbe, e Rafael
Daltro, gestor de relaes institucionais da
concessionria Porto Novo, apresentaram
as intervenes de obras virias e arquite-
tnicas que esto transformando a cidadedo Rio de Janeiro, que recebeu grandes
intervenes em um tempo muito curto, o
que fez das estruturas metlicas um alia-
do na corrida contra o tempo. At 2016,
sero investidos mais de 33 bilhes para
tirar do papel projetos que antes eram ti-
dos como inviveis e no apenas deixar a
cidade pronta para os jogos, mas torn-la
melhor para quem vive nela, afirmou o
secretrio de obras, Alexandre Pinto.
Outo segmento importante este-
ve representado no painel Pontes em ao
e mistas: Vantagens Tecnolgicas, com a
apresentao de Fernando Fernandes
Fontes, da Coordenao de Projetos de
Estruturas do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT). A
construo de pontes exige tecnologias
de domnio restrito no mercado nacio-
nal, por isso foi importante a criao dosRegimes Diferenciados de Contratao
(RDC), que garantem a contratao das
empresas mais habilitadas a prestar esses
servios, sem perdermos o zelo pelos re-
cursos pblicos, ressaltou Fontes.
E como pas em crescimento deman-
da energia, estiveram presentes tambm
Ivo Sechi Nazareno, superintendente de
Concesses, Permisses e Autorizaes
de Transmisso e Distribuio da Agncia
Nacional de Energia Eltrica (ANEEL), no
painel Torres de transmisso: Perspectivas
e capacidade industrial, e Genaro Zanon,
consultor da Diretoria de Engenharia,
Tecnologia e Materiais da Petrobras, no
painel Desafios da Explorao Offshore no
Brasil. Ambos apresentaram o panorama
dos setores de energia eltrica e extrao
de petrleo respectivamente, e indicaram
as perspectivas de investimentos de m-dio e longo prazo.
FERNANDO FONTESDNIT
ALEXANDRE PINTOSecretrio Municipal de Obras
IVO SECHI NAZARENOANEEL
RAFAEL DALTROGestor de Relaes InstitucionaisConcessionria Porto Novo
GENARO ZANONPetrobras
Painis do Construmetal contam com participao de representantes
de agncias governamentais e consrcios pblicos
FOTOS:JOSVICENTEIRMO
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44/5244 Construo Metlica
Estatstica
OINDA revisa a projeo de crescimento nas vendas para 1% em relao ao ano anterior. A projeoanterior, estimada em dezembro do ano passado era crescer 4%.
As importaes encerraram o ms de setembro com alta de 11,8% em relao ao ms anterior, com
volume total de 204,5 mil toneladas. Comparando-se ao mesmo perodo do ano anterior (190,9 mil ton),
as importaes registraram elevao de 7,2%. No acumulado do ano, as importaes contabilizam alta de
28,6% em relao ao mesmo perodo do ano anterior, com volume total de 1554,8 mil toneladas.
A venda de aos planos em setembro contabilizou elevao de 0,3% quando comparada a agosto, atin-
gindo o montante de 362,4 mil toneladas. Sobre o mesmo perodo do ano passado, quando foram vendidas
409,6 mil toneladas, registrou recuo de 11,5%. No acumulado desse ano, as vendas registraram queda de
1,8% sobre igual perodo do ano anterior, com volume total de 3302,5 mil toneladas.
Na compra, o ms de setembro registrou alta de 0,8% perante agosto, com volume total de 351,3 mil
toneladas. Frente a setembro do ano passado (405,6 mil ton.), apresentou retrao de 13,4%. Entre janeiro e
setembro de 2014, as compras da rede associada contabilizaram recuo de 9,7% em relao ao mesmo perodo
de 2013, com volume total de 3202,6 mil toneladas.
Vendas registram valores em altanos meses de julho a setembro,
porm inferiores aos do ano passadoFONTE: INSTITUTO NACIONAL DOS DISTRIBUIDORES DE AO (INDA)
391,7440,5
346,9
408,2 390,8424,1 409,6
372,3357,4 368,5 321,2
360,3 361,4 362,4
422,7 405,6 429,8
349,8325,2
373,7 349,7 364, 6 371, 3 373,4
229,8
370,1
348,5
351,3
COMPRAS
VENDAS
IMPORTAES
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45/52
1072,91114,8
1051,21016,7 975,6
1125,51129,5
968,2 982,1 972,3
1048,91063,1 1072,9 1060,0
Os estoques de setembro registraram retrao de 1% em relao ao ms anterior, atingindo o montante
de 1048,9 mil toneladas. O giro dos estoques permaneceu em 2,9 meses.
Para outubro, a expectativa da rede associada de elevao das compras em torno de 5% e vendas estveis.
O INDA Instituto Nacional dos Distribuidores de Ao tem como objetivo promover o uso consciente do ao.O desenvolvimento de estudos estatsticos estratgicos e a produo de conhecimento tcnico especfico so ferramentasque o Instituto se utiliza para oferecer informaes a seus associados e ao mercado de uma maneira geral.
ESTOQUES
PROJEES
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46/5246 Construo Metlica
NossosScios
Estabelecida desde 1993, a Projeart uma empresa metalmecnica especializada em estruturas metlicas. A em-presa conta com um parque industrial com rea total de 55
mil metros quadrados e fabril de 23 mil metros quadrados,
divididos em duas unidades no estado do Cear, oferecen-
do mais de 350 empregos diretos e indiretos. Destaca-se emseu segmento por sempre buscar uma melhoria contnua na
qualidade de seus produtos e servios de construo metlica.
Com uma equipe preparada e treinada para construir projetos
mais variados: galpes e edifcios industriais ou comerciais,
transportadores, pontes e pipe racks, a Projeart tem clientes e
parceiros em todo o Brasil e reconhecida por sua excelente
infraestrutura, atendimento personalizado com projetos ela-
borados com eficincia e criatividade.
AZanettini Arquitetura pioneira e reconhecida mun-dialmente por desenvolver projetos inovadores comsolues de estruturas metlicas espacialmente ricas e
conceitualmente corretas, graas ao domnio das tcnicas
construtivas, selecionadas e aplicadas com indiscutvel ri-
gor, conforme as caractersticas de cada obra, cada lugar ede cada material a ser utilizado. Com mais de 50 anos de
histria, o escritrio oferece solues em projetos de centros
de pesquisas, centros de educao ambiental, reas corpora-
tivas, escolas, hospitais, clnicas, centros esportivos, centros
de treinamento, bancos, shopping-centers, galpes indus-
triais, revitalizao de edifcios e centros urbanos, edifcios
comerciais e institucionais, layout de mobilirio, habitaes
uni e plurifamiliares e arquitetura de interiores.
www.projeart.ind.br www.zanettini.com.br
7/23/2019 Construcao Metalica 115
47/52
FABRICANTESDEESTRUTURAS
MONTAGEMSERVIOSTCNICOS
EMPRESA TELEFONE
ACCIAIO (11) 4023-1651
ANDRADE & REZENDE (41) 3342-8575
ARTSERV (11) 3858-9569
ASA ALUMNIO (19) 3227-1000
BIMETAL (65) 2123-5000
BRAFER (41) 3641-4613
CARLOS FREIRE (11) 2941-9825
C.A.W. PROJETOS (41) 2102-5600
CODEME (31) 3303-9000
DNICA (11) 3043-7883
EMMIG (34) 3212-2122
EMTEC (17) 3818-7330
FAM (11) 4894-8033
FHECOR (41) 3029-9190H. PELLIZZER (11) 4538-0303
ICEC (11) 2165-4700
INOSERVICE (11) 3766-8347
KOFAR (11) 4161-8103
LOYMAN (54) 3342-2525
MARFIN (11) 3064-1052
MBP (11) 3787-3787
MEDABIL (54) 3273-4000
MDULO ENGENHARIA (51) 3348-9229
NOVA JVA (54) 3371-0200
PERFILOR ARCELORMITTAL(11) 3065-3400
PLASMONT (11) 2241-0122
PROJEART (85) 3275-1220RMG (31) 3079-4555
SANSEI PROJETOS (11) 5184-0993
SANTO ANDR (11) 3437-6373
SEMAM (79) 3254-1488
SIDERTEC (16) 3371-8241
SOROCABA (15) 3225-1540
SULMETA (54) 3273-4600
TECNAO (34) 3311-9600
TECHSTEEL (41) 3233-9910
TIBRE (54) 3388-3100
TUPER (47) 3631-5180
USIMINAS MECNICA (31) 3499 8500
VERZONI ADM. (51) 3076-3450ZANETTINI (11) 3849-0394
ProjetodeArquitetura
ProjetodeEngenhariaEstrutural
Consultoria-Planejamento
Ed
ifciosindustriais
Ed
ifcioscomerciais
Galpes,silosearmazns
M
ezaninos,escadas,corrimos
Po
nteseviadutos
Obrasespeciais
Sistemasespaciais
Defensasmetlicas
To
rresparatelecomunicaoeenergia
Pr
-Engenharias
Estruturas
Torresparatelecomunicaoeenergia
Coberturas
Scios&Produtos
EMPRESA TELEFONE
AOBRIL (11) 2207-6700
ACCIAIO (11) 4023-1651
GUIA SISTEMAS (42) 3220-2666
ALPHAFER (11) 4606-8444
ALUFER (11) 3022-2544
ARMCO STACO (11) 3728-3250
ASA ALUMNIO (19) 3227-1000
BIMETAL (65) 2123-5000
BLAT (18) 3324-7949
BRAMETAL (27) 2103-9400
BRAFER (41) 3641-4613
CAW (41) 2102-5600
CODEME (31) 3303-9000
COMPOSITE (11) 4362-4333
CONTECH (11) 2213-7636
CPC (61) 3361-0030
DAGNESE (54) 3273-3000
DAMP (31) 2126-7874
DEMUTH (51) 3562-8484
DINMICA (19) 3541-2199
ENGEMETAL (11) 4070-7070
EMMIG (34) 3212-2122
EMTEC (11) 5184 2454
FAM (11) 4894-8033
FERRALUMI (11) 4534-3371FORTE METAL (15) 3238-2800
FRISOMAT (19) 3208-2025
H. PELLIZZER (11) 4538-0303
ICEC (11) 2165-4700
INCOMISA (12) 2126-6600
JOCAR (19) 3866-1279
MARFIN (11) 3064-1052
MARTIFER (12) 3604-6330
MEDABIL (51) 2121-4000
METASA (51) 2131-1500
METLICA 3D (47) 3521-9779
MULTI-STEEL (16) 3343-1010
NOVA JVA (54) 3371-0200PLASMONT (11) 2241-0122
PROJEART (85) 3275-1220
SAE TOWERS (31) 3399-2702
SEMAM (79) 3254-1488
SENTEC (11) 4689-3030
SIDERTEC (16) 3371-8241
SH ESTRUT. METLICAS (51) 3594-3922
SIGPER (11) 4441-2316
SOROCABA (15) 3225-1540
SULMETA (54) 3273-4600
TECNAO (34) 3311-9600
TIBRE (54) 3388-3100
USIMINAS MECNICA (31) 3499 8500VO LIVRE (83) 3331-3000
EMPRESA TELEFONEACCIAIO (11) 4023-1651
ALPHAFER (11) 4606-8444
ALUFER (11) 3022-2544
ARTSERV (11) 3858-9569
BEMO (11) 4053-2366
BIMETAL (65) 2123-5000
BRAFER (41) 3641-4613
C.A.W. PROJETOS (41) 2102-5600
CODEME (31) 3303-9000
COMPOSITE (11) 4362-4333
CONTECH (11) 2213-7636
CPC (61) 3361-0030
DAGNESE (54) 3273-3000DNICA (11) 3043-7883
DINMICA (19) 3541-2199
EMMIG (34) 3212-2122
EMTEC (11) 5184-2454
FAM (11) 4894-8033
H. PELLIZER (11) 4538-0303
ICEC (11) 2165-4700
MARFIN (11) 3064-1052
MARKO (21) 3282-0400
MBP (11) 3787-3787
MEDABIL (54) 3273-4000
METLICA 3D (47) 3521-9779
METASA (51) 2131-1500MULTI STEEL (16) 3343-1010
NOVA JVA (54) 3371-0200
PERFILOR ARCELORMITTAL(11) 3065-3400
PLASMONT (11) 2241-0122
PROJEART (85) 3275-1220
SEMITH (11) 4990 0050
SENTEC (11) 4689-3030
SIDERTEC (16) 3371-8241
SIGPER (11) 4441-2316
SOROCABA (15) 3225-1540
SULMETA (54) 3273-4600
TECNAO (34) 3311-9600
TIBRE (54) 3388-3100TUPER (47) 3631-5180
Construo Metlica 47
7/23/2019 Construcao Metalica 115
48/52
GALVANIZAO
Estruturasparacoberturas
Telhasemgeral
Telhasautoportantes
Telhaszipadas
Telhastermoacsticas
StellDeck
COBERTURAS
MQUINAS EEQUIPAMENTOS
EMPRESA TELEFONE
ANANDA (19) 2106-9050
ARTSERV (11) 3858-9569
BIMETAL (65) 2123-5000
BRAFER (41) 3641-4613
BEMO (11) 4053-2366
CAW (41) 2102-5600
CODEME (31) 3303-9000
COFEVAR (17) 3531-3426
DAGNESE (54) 3273-3000
DNICA (11) 3043-7883
EMTEC (11) 5184-2454
FAM (11) 4538-7848
ISOESTE (62) 4015-1122
IFAL (21) 2656-7388
JOCAR (19) 3866-1279
KOFAR (11) 4161-8103
MARKO (11) 3577-0400
MBP (11) 3787-3787
OCEAN MACHINERY (11) 997349493
OCEL (41) 3064-3000
PERFILOR (11) 3065-3400
PIZZINATTO (19) 2106-7233
REGIONAL TELHAS (18) 3421-7377
SANTO ANDR (11) 3437-6373
SEMITH (11) 4990-0050
SENTEC (11) 4689-3030
SIDERTEC (16) 3371-8241
SOUFER (19) 3634-3600
SULMETA (54) 3273-4600
TUPER (47) 3631-5180
Graded
episo,pisoindustrial,gradil
Parafuso
s,porcasearruelas
Isolamentotermoacstico
Servios
depinturaeacabamento
Pinturacontrafogo
Ventila
oindustrial
EMPRESA TELEFONE
ACCIAIO (11) 4023-1651
AOTEC (49) 3361-8700
ANANDA (19) 2106-9050
ARMCO STACO (11) 3728-3250
ARTSERV (11) 3858-9569
BRAFER (41) 3641-4613
CAW (41) 2102-5600
COFEVAR (17) 3531-3426
CONTECH (11) 2213-7636
CPC (61) 3361-0030
CSN (11) 3049-7162
DNICA (47) 3461-5303
EMMIG (34) 3212-2122
FAM (11) 4894-8033
FEREZIN MARTINS (18) 3421-7377
H. PELLIZZER (11) 4538-0303
HARD (47) 4009-7209
ICEC (11) 2165-4700
ISOESTE (62) 4015-1122
IVI IPENA (19) 3534-5681
KOFAR (11) 4161-8103
MANZATO (54) 3221-5966
MARFIN (11) 3064-1052
MBP (11) 3787-3787
MEDABIL (54) 3273-4000
NOVA JVA (54) 3371-0200
PERFILOR/ARCELORMITTAL (11) 3171-1775
PIZZINATTO (19) 2106-7233
PROJEART (85) 3275-1220
SANTO ANDR (11) 3437-6373
SEMITH (11) 4990-0050
SIDERTEC (16) 3371-8241
SOROCABA (15) 3225-1540
TECNAO (34) 3311-9600
TEKNO (11) 2903-6000
TIBRE (54) 3388-3100TUPER (47) 3631-5180
INSUMOS EIMPLEMENTOS
48 Construo Metlica
EMPRESA TELEFONE
FICEP S.p.A. (11) 4636-8798
OCEAN MACHINERY (11) 997349493
SIDERURGIA
EMPRESA TELEFONE
ASA ALUMNIO (19) 3227-1000
IPEUNA (19) 3534-5681
NEMETSCHEK (11)9880 9845
TEKLA CORPORATION (11) 4166-5684
TUPER (47) 3631-5180
VOTORANTIM METAIS (11) 3202-8699
FORNECEDORESDE OUTROSPRODUTOSE SERVIOS
Produtosdealumnio
Produtosplticos
Softwares
Ventilaoindustrial
FerramentaseMaquinrio
Z i
l i
d
i
MquinasdeCorte
MquinasdePerfurao
MquinasCNC
STEEL FRAME
Laminadosplanos
Laminadosnoplanos
Drywall
Calhas
Rufos
EMPRESA TELEFONE
CSN (11) 3049-7162
GERDAU (11) 3094-6552
GERDAU LONGOS (11) 3094-6552
VALLOUREC (31) 3326-2447
VOTORANTIM SIDERURGIA(11) 2575-6700
EMPRESA TELEFONE
ALGE METALRGICA (11) 2721-2006
EMPRESA TELEFONE
ARMCO STACO (11) 3728-3250
B. BOSCH (11) 2152-7988
BIMETAL (65) 2123-5000
BRAFER (41) 3641-4613
BRAMETAL (27) 2103-9400
CAW (41) 2102-5600
INCOMISA (12) 2126-6600
LUMEGAL (11) 4066-6466
SIDERTEC (16) 3371-8241
TRIFER (11) 4084-1750
FornecedoresdeMP(zinco)
Serviosdegalvanizao
l
7/23/2019 Construcao Metalica 115
49/52
Chapasp
lanas
Bobinas
Perfislaminados
Perfisdo
brados
Perfissoldados
Tubosco
mesemcostura
Centrole
servios
DISTRIBUIO
EMPRESA TELEFONE
AOBRIL (11) 2207-6700
ANANDA (19) 2106-9050
BIMETAL (65) 2123-5000
COFEVAR (17) 3531-3426
CPC (61) 3361-0030
FAM (11) 4894-8033
GERDAU (11) 3094-6552
KOFAR (11) 4161-8103
MBP (11) 3787-3787
METASA (51) 2131-1500
PIZZINATTO (19) 2106-7233
REGIONAL TELHAS (18) 3421-7377
SANTO ANDR (11) 3437-6373
SIGPER (11) 4441-2316
SOUFER (19) 3634-3600
TECNAO (34) 3311-9600
TIBRE (54) 3388-3100
TUPER (47) 3631-5180
ENTIDADES DE CLASSE
Scios&Produtos
AARS
Associao do Ao do Rio Grande do Sul
telefone: (51)3228.3216
e-mail: aars@aars.com.br
ABECE
Associao Brasileira de Engenharia
e Consultoria Estrutural
telefone: (11) 3938.9400
e-mail: abece@abece.com.br
ABM
Associao Brasileira de Metalurgia,
Materiais e Minerao
Telefone: (11) 5534.4333
e-mail: abm@abmbrasil.com.br
CBCACentro Brasileiro da Construo em Ao
telefone: (21)3445-6332
e-mail: cbca@acobrasil.org.br
CDMEC
Centro Capixaba de
Desenvolvimento Metalmecanico
telefone: (27) 3227.6767
e-mail: cdmec@ebmet.com.br
IABr
Instituto Ao Brasil
telefone: (21) 3445.6300
e-mail: acobrasil@acobrasil.org.br
ICZ
Instituto de Metais No Ferrosos
telefone: (11) 3214.1311
e-mail: contato@icz.org.br
INDA
Instituto Nacional de Distribuidores de Aotelefone: (11) 2272.2121
e-mail: contato@inda.org.br
NCLEO INOX
Associao Brasileira do Ao Inoxidvel
telefone: (11) 3813.0969
e-mail: contato@nucleoinox.org.br
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