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III Simpósio Fronteiras da Consciência
Consciência Consciência
ee
IluminaçãoIluminação
Fausto Lyra de Aguiar
Consciência e Iluminação são conceitos além da lógica e dos modelos mentais que estamos habituadosVamos procurar construir esses conceitos ao longo da palestraProcurando:
– Ampliar o entendimento sobre o fenômeno– Ir além do que nos imaginamos ser– Ir além do Ego– Conectar com a "Mente Pura"
PremissasPremissas
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"Estar no Presente” Importante No “aqui e agora” Com “plena atenção
Pilares do TrabalhoPilares do Trabalho
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A CiênciaA Ciência1915: Einstein
“Teoria Geral da Relatividade”
- Mudou a visão newtoniana
- Deformação do “tecido do espaço-tempo”
1905: Einstein publica “Teoria da Relatividade Especial”Tempo e espaço não são absolutosMedidas de tempo e espaço - função da velocidade relativa entre observadoresCada observador tem tempo e espaço próprios
350 anos atrás
Descartes e NewtonMetáfora: “mecanismo de relógio” Realidade pensada e analisada em partes: fragmentação do todo; exemplo:
Medicina: especialidades
Antiga lógica começa a separar-se do desenvolvimento científico- Campo eletro-magnético- Velocidade da luz constante, independente do observador
Século XIXSéculo XX
~ 1930: Mecânica Quântica - a “estranha realidade”
• Partícula e onda• Entrelaçamento• O “observador”• O colapso das
possibilidades e o “real”
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Afastamento cada vez maior entre a física e a lógica tradicionalConceitos novos surgindo a todo momento:- “Big Bang”, expansão inflacionária, oceano de Higgs,
branas, universo holográfico, vácuo cheio, cordas vibrantes, espaço de onze dimensões, não localidade, ...
De que é feito nosso Universo?- Partículas / Ondas (fótons, elétrons e quarks)
- Matéria Negra, Energia Negra
O conceito do ObservadorA física se aproximando do que os grandes sábios viam em suas meditações
A CiênciaA Ciência
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Observem que ao longo do tempo:Temos um "diálogo interno" - permanentemteSão pensamentos “soltos”
Atuando a partir de “arquivos” já existentes no cérebro, na memória
Estes “arquivos constituídos moldam a forma como: vemos, ouvimos, julgamos e filtramos
- “isso é bom”, “isso é ruim”- “isso é certo”, “isso é errado”
Estamos em um contexto social que possui seus "paradigmas"
A CogniçãoA Cognição
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CULTURA
FAMÍLIAVALORES
ESCUTA/PERCEBEO MUNDO
EXPER.PESSOAIS
“FÓRMULAS”DE
SOBREVIVÊNCIA
Espermatozóide
CarmaÓvulo
A CogniçãoA Cognição
"Quem descobriu a água com certeza não foi um peixe"Pensamentos gerados por cultura, família, valoresInformações que vemos diz mais sobre nós do que a própria “realidade”Filtros modelam aquilo que vemosAgimos conforme estas CRENÇASO valor “científico” e “lógico” das informações é função do “conhecimento” em voga na sociedade
A Cognição: aA Cognição: a Mente Ilusória Mente Ilusória
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Somos moldados por essas informações pré-existentes”Estamos sob controle desses “arquivos”Esse arquivo é herdado dos ancestrais pelos cromossomos e por informações trazidas pela consciência na concepçãoO novo ser combina as 3 fontes de informação
• O DNA do espermatozóide• O DNA do óvulo e• O Carma
Como as percepções são moldadas?
O Mund
o
MemóriaExperiênciasPessoais
CulturaValoresFamília
Conheci-mentos
A CogniçãoA Cognição
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• O que tomamos por um objeto concreto é percebido como uma imagem mentalmente construída
• Suas características dependem de fatores externos e fatores subjetivos
• Os fatores subjetivos pertencem ao próprio processo de percepção, como emoções e desejos
• A imputação de conceitos sobre esse objeto em formação afeta sua construção perceptual
• Há uma mistura de conceitos e imagens mentais com o objeto observado pela percepção nua
Percepção-ConcepçãoPercepção-Concepção: : Sujeito e ObjetoSujeito e Objeto
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Percepção e Concepção: ‘Sujeito e Objeto’ Percepção e Concepção: ‘Sujeito e Objeto’ (em cada momento de percepção)(em cada momento de percepção)
O Objeto
1º Momento
Julgamento“arquivo”/
carma
2º Momento
ConceitoImputado
O que é registrado
pela Mente Ilusória
3º Momento
• Analítico, linear, temporal, seqüencial
• Dominante em nossa cultura
• Foco específico• Sobrevivência (lutar
ou fugir), linguagem, auto-imagem
• Julga as informações com base em arquivos pré-estabelecidos - sistema de crenças
O O CCérebroérebro Esquerdo Esquerdo
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• Focado no todo, percepção ilimitada
• Não julga, não tem medo, é criativo e espacial
• Onde aparecem os “insights”
• Os grandes breakthrough’s científicos
• As visões dos místicos
O O CCérebroérebro Direito Direito
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O“presente” está no lobo frontalQuando concentramos a energia nesse local os “arquivos” perdem efetividade– Com treino meditativo pode-se estar no
“presente”– Sem esse treino há um meio simples:
• Focar energia nas áreas adjuntas aos ossos frontal e occipital
– Vamos fazer essa ‘experiência’?
O Cérebro: O Cérebro: Estar no Presente - ‘Experiência’Estar no Presente - ‘Experiência’
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É a experiência dos “olhos da mente e do espírito”A meditação permite:
- Ter o insight dos estados mais elevados de consciência
- Ter percepção da ‘mente pura e cristalina’- Estar no eterno presente”
- Sem a experiência da meditação
– Ficamos sem base– Sem compreensão
MeditaçãoMeditação
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Muitas maneiras de meditar- Cada um deve procurar a
suaPode variar com a idadeExemplos:
– Jovem: Zazen– Meia idade: Dançar– Terceira idade: “Plena
atenção”Osho dizia:
– deve-se meditar todo o tempo
– A ‘plena atenção’Plena Atenção é estar com a atenção concentrada no que se estiver fazendo, no “aqui e agora”
MeditaçãoMeditação
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Lá está o contato com a Existência, com Deus, com o Tao, com Buda Cérebro e coração parecem trabalhar em conjunto Na China o coração é considerado a sede da mente - 心 No ‘caminho da iluminação’ o meditador precisa conseguir percepções e concepções válidas Enquanto nossas percepções e concepções forem moldadas pelo “carma” estaremos sendo guiados por ele
Meditação, Cérebro e CoraçãoMeditação, Cérebro e Coração
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Depois das questões urgentes da vida cotidiana:- saúde, amor, estudos, carreira, trabalho e dinheiro
Aparece a questão espiritual– o que somos?– o que viemos fazer neste mundo?
Religião e ReligiosidadeReligião e Religiosidade
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Religião e ReligiosidadeReligião e Religiosidade
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Sidarta, o Buda, aos 29 anos embarcou em:• Busca religiosa, com práticas ascéticas e
disciplinas mentais, conhecidas por “ioga” Alcançou duas concentrações iogue1. O estado de “nada” e2. O estado de “nem percepção nem não
percepção”• As sétima e oitava dhyanas (concentração /
meditação) Isso não foi suficiente e Shakyamuni corta com a tradição de seu tempo
• que ensinava que esses estados de meditação liberariam das aflições do mundo
BudadarmaBudadarma: : Experiência de ShakyamuniExperiência de Shakyamuni
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Logo, tentou purificação com jejum e– Percebeu que isso enfraquecia a mente– Criou o Caminho do Meio
Então, sentou-se sob de árvore “bodhi” (iluminação)
– Fazendo voto de não se mover até alcançar seu objetivo
– Logo, Mara atacou tentando Shakyamuni– Teria recebido impulsos derivados de seu próprio
instinto de viver; ameaçado por seu voto de imobilidade
A iluminação ocorre após as 8 dhyanas e a eliminação dos conceitos de “eu” e “meu”
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BudadarmaBudadarma: : Experiência de ShakyamuniExperiência de Shakyamuni
1º estágio de dhyana: pensamento aplicado, visando desapego e alegria
2º estágio: concentração, coração sereno, isento de pensamento aplicado
3º estágio: a mente equilibrada, em atenção consciente; alegria
4º estagio: nem doloroso nem prazeroso – na total pureza da
mente atenta.
Os Níveis Tradicionais de Meditação na Iluminação de
Sidarta Gautama
A Visão da Iluminação do Budana Tradição Budista
A Visão da Iluminação do Budana Tradição Budista
Níveis de ConsciênciaNíveis de Consciência
5º estagio: além de percepção de forma, ‘vendo’ o “espaço sem fim”; permanece na ‘estação de espaço ilimitado.
6º estagio: além da ‘estação de espaço ilimitado, ‘vendo’ ‘consciência sem fim’, permanece na realização da ‘estação de consciência ilimitada’.
7º estagio: além da ‘estação de consciência ilimitada’, ‘vendo’ ‘não há nada’, ele permanece na realização da ‘estação de realmente nada’.
8º estagio: além do ‘campo de realmente nada; permanece na realização da ‘estação de nem percepção nem não percepção’.
Os NíveisTradicionais de Meditação na Iluminação de
Sidarta Gautama
A Visão da Iluminação do Budana Tradição Budista
A Visão da Iluminação do Budana Tradição Budista
Níveis de ConsciênciaNíveis de Consciência
Então, Sidarta elimina pela raiz todo sentido de “eu” e ‘meu’, deixando de existir como “pessoa”; torna-se o
Buda Shakyamuni
Então, para a iluminação seria necessário:
Obter os 8 níveis de meditação, as 8 Dhyanas
Entrar no “Caminho de Ver”, com percepções
válidas que duram mais que um momento
Mas, ainda sem remover a concepção da
existência inerente dos fenômenos
Inata aos seres desde o tempo sem começo
Iluminação e as Duas VerdadesIluminação e as Duas Verdades
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No nível seguinte, o “Caminho da Meditação”
– Fenômenos – inclusive o self - parecerão
existir inerentemente até que,
– Finalmente, quando todas as concepções
inatas de existência inerente são removidas
– O meditador obtém o “Caminho de Não Mais
Aprendizado”; tornou-se um Buda
Iluminação e as Duas VerdadesIluminação e as Duas Verdades
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Quando todas as concepções inatas de existência inerente são removidas, as duas verdades(1) A verdade convencional – a aparência convencional de fenômenos, inclusive as idéias de ‘eu’ e ‘meu’, e (2) A verdade fundamental – o vazio de todas as coisas e ausência de self (ou ego ou personalidade)
São vistas simultaneamente (onisciência) Não há mais distinção entre o período de meditação e o período de não meditação Todas as cognições Búdicas são diretas e válidas
Iluminação e as Duas VerdadesIluminação e as Duas Verdades
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Consciência e seus NíveisConsciência e seus Níveis
Bege 0 a 1,5 ano - Instintivo, sensório-motor, sobrevivência
Púrpura 1 a 3 - Animista, mágico, tribo, etnocêntrico
Vermelho 3 a 6 - Egocêntrico, heróico, poder, mundo selva
Azul 7 a 10 - Mítico, rebanho, certo x errado, religião, membro, viver pela regra
Laranja 12 a 14 - Científico, sucesso individualista, ganhos materiais, objetivo
Verde Pluralista, individualista, relativista, comunidade, Gaia
Amarelo Integrativo, flexibilidade, espontaneidade, conhecimento, competência
Turquesa 25/30 - Holístico, sentimento, conhecimento, espiritualidade
(Estudos Ocidentais; Wilber, Beck e Cowan) 27
Consciência e seus NíveisConsciência e seus Níveis
Testemunha Dual
Sujeito e objeto diferenciados
Equanimidade Unicidade - o Um igual ao Todo e vice versa
Testemunha Não Dual
Nem isso nem aquilo – sujeito e objeto indiferenciados
OM Nem dual nem não dual, isso, suchness
Mente Única A grande mente onde tudo surge e cessa
A visão oriental: em geral, depois dos 40 anos essa busca se inicia28
8. Turquesa (holístico)7. Amarelo (integrativo)6. Verde (pluralista)5. Laranja (científico)
4. Azul (mítico)3. Vermelho (egocêntrico)
2. Púrpura (animista)1. Bege (instintivo)
Níveis de Consciência Adotados 13. A Mente Única (onde tudo
surge e cessa) – o Um Coração12. Om (nem dual nem não dual) 11. Testemunha Não Dual (sujeito
e objeto indiferenciados)10. Equanimidade (unicidade) 9. Testemunha Dual (sujeito e
objeto diferenciados)
Wilber, Beck e Cowan (*)
(*) Integral Psychology e Spiral Dynamics
KW, Budadarma eExperiência Própria
Consciência Consciência E Seus NíveisE Seus Níveis
O que acontece depois de se chegar aos estados mais elevados de consciência? Será que chegamos à iluminação?– É provável que não!- Essa experiência é geralmente localizada-Com o tempo vão aparecendo outros estresses, dentre as inumeráveis dislexias que trazemos no ‘arquivo’, que nos trazem para níveis mais baixos
Andando no “Caminho”, usando a “plena atenção” vamos ficando cada vez mais estáveis nos níveis mais elevados- Mas esse caminho é longo- Em cada estado almejado descobrimos que há algo mais adiante
Afinal qual é o objetivo?Afinal qual é o objetivo?Onde queremos chegar?Onde queremos chegar?
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Podemos voltar a níveis mais baixos– porque estão incorporados a nossa estrutura e– podem ser chamados a atuar dependendo das circunstâncias
Desde o nascimento crescemos partindo do nível bege (instintivo) em direção aos níveis mais elevados, Em cada um dos níveis– a visão do mundo é feita através dessa perspectiva– que é diferente de quem estiver em outro nível– isso é razão de muitos desencontros
A experiência do Buda diz que– somente a eliminação da idéia de “eu” e “meu”, que nos é inata, leva à iluminação
Afinal qual é o objetivo?Afinal qual é o objetivo?Onde queremos chegar? Onde queremos chegar? **
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Buda: seus ensinamentos não incluem um Deus criador do universo como nas religiões “judaico - cristã - islâmica”Sua metáfora mais próxima é a Mente Única (o Um Coração 一心 )– Fenômenos são manifestações (ou flutuações) desta
mente– Pode-se eliminar o conceito de sua existência inerente
O termo Consciência Universal poderia ser usada como metáfora desse “Um Coração” Os ‘nomes sagrados’ como Deus, Jeová, Alá, Brahman, Shiva e mesmo Iluminação, estão carregados de estresse emocional e energéticoÉ preciso meditação para melhor aceitar os aparentes conflitos de crença entre seus seguidoresDeus ou (o Um Coração 一心 ) é um só qualquer que seja a metáfora usada
Deus e Mente ÚnicaDeus e Mente Única 一心
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O estado “normal” é o da mente límpida sem pensamentos; pensar é um ato autônomo
O “normal” parece sem graça para a mente ilusória e seu gosto pelo drama!
Na tranqüilidade da mente búdica, não há– felicidade ou infelicidade– pesar nem desespero,– nem tragédias, nem ciúmes, nem amores, nem ódios– nem gols do Flamengo, nem novela da Globo, nem
BBBÉ o interesse pelo carnaval – bom ou ruim – que nos
faz ficar /voltar para a” mente ilusória”Sofrimento e alegria são dualidades de mesma
natureza; pertencem a mesma festa de carnaval
Qual a principal dificuldade paraQual a principal dificuldade paraalcançar aalcançar a I Iluminação?luminação?
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A energia do corpo; sem ela o corpo é morto; o momento da morte é o momento em que a consciência deixa o corpoO fantasma na máquinaO primeiro momento de consciência, antes que se misture com os conceitos pré-existentes na mente ilusóriaA consciência que encarna é chamada de Alma (judaico cristãs); Carma (Alayavijnana; Budadarma)Talvez só exista informação e a matéria um mito
O que é Consciência? O que é Consciência? Reflexões:Reflexões:
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1º - Em “plena atenção”,
2º - Simultaneamente nas “Duas Verdades” –
a Fundamental e a Convencional
3º - Tendo eliminado pela raiz qualquer idéia de
eu, meu, mim
4º - No espaço onde tudo surge e cessa 一 心
O que é Iluminação? O que é Iluminação? Reflexões:Reflexões:
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Sugestões de percurso:
1º - Estando em “plena atenção”2º - Ter coragem para “parar e ver” – meditação e
insight3º - Encontrar um Mestre4º - Evitar processos que reforcem ego e
personalidade5º - Ir pouco a pouco subindo nos níveis de meditação
e de consciência
6º - Chegar à “Mente Única” 一 心7º - Encontrar as “Duas Verdades” 8º - Eliminar pela raiz qualquer idéia de eu, meu, mim
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Qual o Caminho para a Iluminação?Qual o Caminho para a Iluminação?
– A mente cada vez mais quieta, no aqui e agora– Diminuição progressiva de sofrimentos ligados
ao ego• Ciúme, inveja, cobiça, ressentimento, raiva• Visões de poder e similares da “mente
ilusória”– A pessoa opera com atenção plena, com
percepções e concepções cada vez menos moldadas
– Pensa no presente; livre de conceitos e formulas pré-existentes na mente ilusória
Experiência Fruto do CrescimentoExperiência Fruto do Crescimento
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Visão das Grandes Tradições Visão das Grandes Tradições
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Visão Budista Os Povos da Bíblia
- Não há dificuldade em relação a morte
- O conceito de sofrimento está justamente ligado ao carma que irá reencarnar e essa é a questão
- Infernos aparecem através do carma; inclusive onde renasce, de que pais, com que habilidades
• Percebem tudo que é ‘bom’ ou ‘mal’ com relação a regras ditadas por Deus
• A figura todo poderosa de um Deus e o medo de Deus
• A oração - encontro com Deus
• Ressurreição do corpo; vida eterna após a morte no céu ou no inferno
• O medo da morte
- Lembrando que iluminação é difícil e deve-se estar preparado para um período longo de “ficar cada vez melhor”,
- E que meditação é condição necessária para uma vida mais plena, podemos concluir:
“Quando você descansa na clareza cristalina da percepção sempre presente, você não é Buda ou Bodhisattva, você não é isso ou aquilo, você não está aqui ou acolá; quando você relaxa na simples percepção eternamente presente, você é o grandioso não-nascido, liberado de quaisquer qualidades”.
Ken Wilber, The Eye of Spirit
ConclusãoConclusão
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Anexos
Sutras Budistas (tradução de F. Aguiar)- Sutra de Hui-neng (3 versões)- Sutra Lótus- Sutra Coração- Os Três Sutras da Terra Pura- Sutra Vimalakirti- Sutra Sandhinirmorcana- Sutra Avatamsaka – A Escritura do Ornamento de Flores
- Livro 1 a livro 24- Livro 31 a livro 36
Uma Psicologia Budista–Introdução ao livro ‘As Setenta Stanzas’ de Nagarjuna, David Komito, PhD
Palestras de Osho Integral Psychology, K. Wilber Uma Nova e Milenar Maneira de Ver a Vida – F. Aguiar
Fontes PrincipaisFontes Principais
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Níveis Emocionais e de ConsciênciaNíveis Emocionais e de Consciência
• Níveis Emocionais
• Aceitação x Oposição• Disposição x Apatia ou
Raiva• Segurança x Vergonha• Igualdade x Culpa• União x Separação• No presente x Ausente
Níveis de Consciência
•OM•Testemunha Não Dual•Equanimidade•Testemunha Dual•Causal (êxtase, sida)•Sutil (amor incondicional)•Coral (mente psíquica)•Turquesa (holístico)•Amarelo (integrativo)•Verde (pluralista)•Laranja (científico)•Azul (mítico)•Vermelho (egocêntrico)•Púrpura (animista)•Bege (instintivo)
Os Espaços
Om, Mente Única e Buda
são usados para
auxiliar na “Cura” 42
Sidarta, o Buda a ser, aos 29 anos embarcou em– Busca religiosa, com práticas ascéticas e disciplinas
mentais– Conhecidas por “ioga”
Alcançou duas concentrações iogue1. O estado de “nada” e2. O estado de “nem percepção nem não percepção”- As sétima e oitava dhyanas (concentração / meditação)
Isso não foi suficiente e Shakyamuni corta com a tradição de seu tempo
– que ensinava que esses estados de meditação liberaria das aflições do mundo
A Experiência de ShakyamuniA Experiência de ShakyamuniO BudadarmaO Budadarma
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Logo, tentou purificação com jejum e– Percebeu que isso enfraquecia a mente– Criou o Caminho do Meio
Então, sentou-se sob de árvore “bodhi” (iluminação)– Fazendo voto de não se mover até alcançar seu objetivo– Logo Mara atacou tentando Shakyamuni– Teria recebido impulsos derivados de seu próprio
instinto de viver; ameaçado por seu voto de imobilidadeApós a oitava dhyana, seguiu-se:
– Na 1a vigília da noite, viu suas vidas passadas; como uma fita de cinema de sua biografias
A Experiência de ShakyamuniA Experiência de ShakyamuniO BudadarmaO Budadarma
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Na 2a vigília, viu todo o universo de nascimento e morte– Viu a morte e renascimento de todos os seres– Viu os cinco domínios em que os seres poderiam renascer– E isso seria resultado de suas próprias ações– Seus renascimentos seriam determinados por seus carmas
(ações) Na 3a, viu as “Quatro Nobres Verdades”, os “Doze Elementos da Originação Dependente” e o “Nobre Caminho Óctuplo”
– Formulações de solução lógica para a lei do carma e– A verdade do não self, que é a percepção fundamental que
leva a iluminação Na 4a vigília, obteve onisciência e, quando o sol nasceu, não era mais Shakyamuni, mas ‘um Buda’, ‘um iluminado’ Essa experiência é a base de seu ensinamentoA historia subseqüente do Budadarma é uma progressiva explicação e interpretação dessa experiência
A Experiência de ShakyamuniA Experiência de ShakyamuniO BudadarmaO Budadarma
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• Causalidade e suas implicações Não no sentido físico mecanicista ocidental onde a ação de um objeto provoca a ação de outro objeto; ex. bilhar Essa causalidade é a “originação dependente”:
Quando isso está presente, isso vem a ser;Do surgimento d’isso, isso surge.Quando isso está ausente, isso não vem a ser,Na cessação d’isso, isso cessa.
“Depende” é a palavra chave; seria incorreto dizer que ‘nome e forma’ causa os ‘seis campos dos sentidos’ A existência da matéria (forma) é um pré-requisito para a existência de um órgão sensorial, tal como um olho, o qual é pré-requisito para a existência de um campo visual Da mesma maneira, a ocorrência do contato entre um olho, uma forma material e uma consciência visual é pré-requisito para a ocorrência de um sentimento de prazer de uma visão agradável
CausalidadeCausalidade e e os Doze Elementos os Doze Elementos
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• 1. Ignorância• 2. Formações Cármicas• 3. Consciência• 4. Nome e Forma• 5. Seis Campos dos Sentidos• 6. Contato• 7. Sentimentos• 8. Desejo• 9. Ganância• 10. Vir a ser (bhava)• 11. Nascimento• 12. Morte, tristeza, sofrimento
Representam os vários ‘aspectos do ser humano em conjunção com seu ambiente’; é um todo dinâmico; os skandhas são estáticos O sistema funciona em círculo Bhava – os 3 níveis de realidade ou modos de existência; os domínios do desejo, forma e não forma
Os Doze Elementos da Originação Os Doze Elementos da Originação DependenteDependente - Pratitya samutpada - Pratitya samutpada
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A doutrina fundamental do Budismo enunciado pelo Buda Shakyamuni em seu primeiro sermão (Dharma cakra pravartana sutra) ensina que:
1. Duhkha - toda existência é frustrante e sofrida2. Samudaya (surgimento) – sofrimento surge devido ao desejo
por sensações e experiências prazerosas3. Nirodha (cessação) – é possível livrar-se do sofrimento e
conseguir nirvana4. Marga - existe uma maneira de atingir este objetivo,
Consiste de 8 fatores que coletivamente podem levar ao Nirvana – o Nobre Caminho Óctuplo
As Quatro Nobres VerdadesAs Quatro Nobres Verdades
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• 1. Visão Correta – aceitação do Ensinamento (Darma); relacionado com insights e prajna
• 2. Decisão Correta – ter perspectiva positiva; determinação pela iluminação
• 3. Fala correta – falar de forma positiva e produtiva, em lugar de mentir, enganar ou ferir;
• 4. Ação correta – manter os 5 preceitos básicos; proibindo matar, roubar, má conduta sexual, mentir e usar drogas
• 5. Meio de vida correto – evitar profissões que possam ferir a outros
• 6. Esforço correto – dirigir a mente para religiosidade; nutrir os estados saudáveis da mente
• 7. Plena atenção correta – estar todo o tempo presente e atento,no que estiver fazendo, pensando ou sentindo
• 8. Meditação correta – treinar a mente para alcançar o estado de atenção focada necessária para entrar nas 8 dhyanas
Grupamentos: (1) e (2) – Insight (prajna; sabedoria); (3) a (5) – Moralidade (sila); (6) a (8) – Meditação (samadhi)
O Nobre Caminho ÓctuploO Nobre Caminho Óctuplo
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CAMPO OBJETIVO CONSCIÊNCIA ÓRGÃO DOS SENTIDOS
Formas Consciência Visual Olho
Sons Consciência Auditiva Ouvido
Cheiros Consciência Olfativa Nariz
Paladares Consciência de Sabor Língua
Tangíveis Consciência Tátil Corpo
Conceitos Consciência Mental Mente
Consciência e Percepção no Consciência e Percepção no BudismoBudismo
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Uma percepção ocorre quando há contato entre um órgão dos sentidos, um objeto em seu campo e consciência; por exemplo
Ver: contato entre forma - olho - consciênciaEsses três – órgão, objeto e campo de consciência
- surgem e cessam juntos ao longo da seqüência de momentos
Um momento é um pequeno intervalo de tempo; diz-se que há 65 desses momentos no ‘estalar um dedo’
A tabela parece identificar seis tipos de consciência; mas, há apenas uma consciência fundamental a “consciência primária”, ou “consciência”.
Consciência e Percepção no Consciência e Percepção no Budismo MahayanaBudismo Mahayana
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Percepção e Concepção‘Sujeito e Objeto’ em cada momento de percepção
O Objeto
1º Momento
Julgamento“arquivo”/
carma
2º Momento
ConceitoImputado
O que é registradopela mente
ilusória
3º Momento
Shariputra pergunta à AvalokiteshvaraComo deveria treinar quem deseja se engajar na prática
da perfeição da sabedoria?”A resposta resumida:• Os cinco agregados são vazios de existência
intrínseca• Forma é vazio, vazio é forma, vazio não é outro que
forma, forma também não é outro que vazio• Da mesma forma, sentimentos, percepções,
formações mentais e consciência são todos vazios• Todos os fenômenos são vazios e sem características
definidoras• Não nascem, não cessam, não são deficientes, não
são completos
Sutra Coração Sutra Coração (resumido)
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• No vazio não há forma, nem sentimentos, nem percepções, nem formações mentais, e nem consciência• Não há olho, ouvido, nariz, língua, corpo, nem mente• Não há forma, som, cheiro, sabor, textura ou objetos
mentais• Não há ignorância, não há extinção de ignorância, não
há envelhecimento e morte, nem extinção de envelhecimento e morte
• Não há sofrimento, origem, cessação ou caminho• Não há sabedoria, nem realização, nem não realização
• Mantra:Tadyatha gaté gaté paragaté parasamgaté bodhi svaha!
Sutra Coração Sutra Coração (resumido)
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• “Da mesma maneira, sentimentos, percepções, formações mentais (atividades) e consciência são todos vazios”.
• Perceber o isso (suchness) de todos os fenômenos é a verdade fundamental sobre a natureza da realidade.
• As duas verdades (convencional e fundamental) são dois aspectos de uma única realidade
• A pessoa pode perceber diretamente a ausência completa de realidade independente em todas as coisas e eventos
• Em tal estado, não há formas, nem sentimentos, nem sensações, nem percepção, nem formações mentais, ou seja, nada mesmo!
• Para uma pessoa imersa na realização direta do vazio, características como originação e cessação - ou qualquer dualidade – não são encontradas
Conselho: Não se baseie meramente no entendimento intelectual, mas na experiência direta
Sutra CoraçãoSutra CoraçãoComentários do Dalai Lama
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1. Alegria Extrema– Fazem as práticas dos seres iluminandos e
beneficiam os seres sencientes com alegria; desenvolvem raízes de bondade; foco nos votos
2. Pureza– Honestidade total, seguindo o caminho do insight
correto para o domínio da realidade; remoção de todos aviltamentos
3. Refulgência– Realizam as oito dhyanas; plena atenção correta;
desapego; comprometimento com a iluminação
( ‘Escritura do Ornamento de Flores’)
Os Dez Estágios de IluminaçãoOs Dez Estágios de Iluminaçãodos Seres Iluminandosdos Seres Iluminandos
56
4. Fulgor– Entrando na luz do Darma; atenção; concentração; fé;
cooperação; energia; mente pura– Igualdade; imparcialidade; equanimidade;
entendimento das duas verdades, a convencional e a fundamental
6. Difícil de Conquistar– Participar do mercado com profissões mundanas;
desenvolver seres sencientes7. Presença
– Entrando no Ensinamento profundo; equanimidade; não dualidade de existência e não existência de todas as coisas; vendo coisas por sua natureza intrínseca; analise de ignorância; prajna
Os Dez Estágios de IluminaçãoOs Dez Estágios de Iluminação
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7. Indo Longe– O Caminho, meios expedientes, intenção pura;
prajna; não dualidade da essência de ser e não ser; todos elementos de iluminação são cumpridos momento a momento
– Parecem praticar os caminhos de não budistas e seguem ocupações mundanas
8. Imóvel- Todos os elementos acima são executados sem
esforço; contemplação em prajna; foco no Caminho Búdico
Os níveis(9) Mente Boa e (10) Nuvem de Pensamento
– são aprofundamentos na onisciência
Os Dez Estágios de IluminaçãoOs Dez Estágios de Iluminação
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Qualquer assunto – aprendizado, amor, sexo, dinheiro, trabalho, sucesso, felicidade, iluminação - pode ser fonte de estresse e desequilíbrio energético Utiliza-se sistema holístico com base em bio-feedback para determinar dislexias que forem prioridades para o corpo da pessoa Como as respostas são binárias é necessário ter listagem de dislexias para nomear as prioridades Conhecendo-se e medindo-se esses estresses é possível desativá-los Os métodos para desativação podem ser vários, desde que o facilitador tenha intimidade com eles O sistema Terapia do Swami Amano pode ajudar nessa tarefa, com suas tabelas de estressores e o uso de bio-feedback
Bio-feedback , Estresse e TerapiaBio-feedback , Estresse e Terapia
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