Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do NorteSINDICATO RURAL DE MOSSORÓ E BARAÚNA

Registro Nº. 46217.000779/2007-11

18º Agro Ex – Natal/RN

Palestra: Os desafios às Exportações da Fruticultura Potiguar

O COEX

Fundado em 19 de dezembro de 1990, o COEX – Comitê Executivo de Fitossanidade do Rio Grande do Norte é uma sociedade civil, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos.

Atualmente, o quadro do COEX é compostos por 167 associados, todos produtores de Melão, Manga, Banana, Abacaxi e Mamão. Aproximadamente 80% já contam com certificações de qualidade nacional e internacional, como PIF (Programa Integrado de Frutas), Eurepgap (European Protocol of Best Agriculture Pratice), IPM (Integrate Pest Management), IPF (Integrate Fruit Production), ISO 9001 e 14001, Good Agriculture Pratices and BRC (British Retail Consortium).

O COEX

Dentre as principais atribuições estão:

• Congregar produtores

• Monitorar a Área Livre da Mosca-das-Frutas

• Programa Brazilian Fruit – Melão

• Expofruit – Feira Internacional da Fruticultura Tropical Irrigada

Sindicato

O Sindicato Rural de Mossoró e Baraúna fundado em 12 de Janeiro de 2006, é composto por 50 associados.

Concessão de Registro Sindical no dia 21 de Dezembro de 2007, para uso de suas atribuições legais e com fundamento na Portaria 343, de 04 de maio de 2000 e, na Portaria Nº. 64, de 05 de maio de 2006.

Processo nº. 46217.000779/2007-11Abrangência: IntermunicipalBase Territorial: Baraúna e Mossoró – RNCategoria: Econômica dos Ramos da Agropecuária e Extrativismo Rural.

A Área Livre das Moscas-das-frutas do Rio Grande do Norte é a primeira e única área livre do Brasil. O trabalho começou no final da década de 70, quando o melão passou a cultivado na região.

Sua relevância é tanta, que ela contempla 4 importantíssimas áreas de interesse:

• Livre da disseminação internacional de pragas

• Preservação do meio ambiente

• Segurança alimentar

• Grande redução de resíduos químicos e/ou biológicos

Área Livre do RN

Área Livre do RNLatitude: 4º 40‘ 55,2“ S e 5º 52‘ 37,2“ S /Longitude: 36º 25‘ 22,8“ W e 37º 47‘ 42,0“ W

Características Climáticas da Região

• Solos de diversos tipos com excelente fertilidade.

• Sol durante o ano inteiro – 12h/dia

• Baixo índice pluviométrico – 600mm/ano

• Elevada qualidade da água – praticamente 100% de poçosartesianos

• Solos profundos

• Ponto geografico mais próximo da Europa e EUA

Isso proporciona um calendário de safra que contempla produção de melão nos 12 meses do ano.

Melão Brasileiro

Amarelo(Valenciano)

Pele de Sapo

Orange Flesh

Galia

Cantaloupe

Charentais

Mercado Melão (Cucumis Mello)

O melão é uma cultura amplamente cultivada no mundo, de acordo com a FAO, a produção mundial de melão em 2006 foi de 27,9 milhões de toneladas, representando 4,2% do total de frutas produzidas. O Brasil produziu 500 mil toneladas de melões em 2006, sendo o Rio Grande do Norte o maior produtor com 245,5 mil toneladas, responsável por 49% da produção nacional, seguido por Ceará e Bahia com 33% e 9,5% respectivamente.

Fonte: IBRAF

O melão é umas das principais frutas brasileiras exportadas, responsável pelo sucesso do saldo da balança comercial ao longo dos anos. Em 2007 foi a principal fruta em volume exportado, com 22% do total de 918,7 mil toneladas. No 1º bimestre de 2008, o volume destinado ao mercado externo já contabilizou 50,3 mil toneladas, 12% superior em relação ao mesmo período do ano passado, conforme mostra a tabela 1.

Fonte:Secex/Datafruta-Ibraf

802.926.954473.531.219916.696.210638.357.502159,36464,32Total

1.259.9612.008.798863.5722.060.721-31,462,58Outras Frutas

10.713.0695.691.0356.127.7704.233.623-42,80-25,61Tangerinas

1.422.8574.676.0161.598.8476.579.66712,3740,71Figos

30.333.0929.718.10533.649.38212.537.79310,9329,01Melancias

22.686.0207.262.85736.764.07217.633.85862,06142,80Abacaxis

50.140.52516.476.64449.748.69818.721.725-0,7813,63Laranjas

32.759.36330.330.90932.266.91234.403.924-1,5013,43Papaias

51.480.75132.952.83058.250.08441.714.67213,1526,59Limões

194.349.23638.555.322185.720.64444.300.738-4,4414,90Bananas

57.153.33031.918.839112.075.63768.617.64296,10114,98Maçãs

115.512.37987.163.253116.047.52889.643.0420,462,84Mangas

172.819.65188.241.589204.501.757128.213.64218,3345,30Melões

62.296.720118.535.02279.081.307169.696.45526,9443,16Uvas

Volume (Kg)Valor

(US$FOB)Volume (Kg)Valor

(US$FOB)Volume

(%)Valor (%)

20062007Variação 2007/2006

Frutas

Comparativo das Exportações Brasileiras de Frutas Frescas 2007

Fonte: Aliceweb - MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

173 mil toneladas204 mil toneladas

US$ 89 milhõesUS$ 128 milhões

20062007

180 mil toneladasUS$ 91 milhões2005

143 mil toneladasUS$ 63 milhões2004

150 mil toneladasUS$ 58 milhões2003

98 mil toneladasUS$ 38 milhões2002

99 mil toneladasUS$ 39 milhões2001

61 mil toneladasUS$ 25 milhões200

65 mil toneladasUS$ 29 milhões1999

65 mil toneladasUS$ 28 milhões1998

46 mil toneladasUS$ 21 milhões1997

51 mil toneladasUS$ 25 milhões1996

Evolução das Exportações de Melão

Boas PrBoas Prááticas Agrticas Agríícolas no Aspecto Mercadolcolas no Aspecto Mercadolóógicogico

• Nos últimos anos, um dos pontos importantes no sistema produtivo de frutas é a capacidade de gerar produtos de qualidade e saudáveis, conforme os requisitos de sustentabilidade ambiental, segurança alimentar e viabilidades econômica, mediante a utilização de tecnologias não-agressivas ao meio ambiente e à saúde humana.

• Certificações nas fazendas produtoras de Frutas

• A produção agrícola das frutas tropicais da Zona Oeste do Rio Grande do Norte em especial o Melão, tem como característica a econômica de água através do sistema de Irrigação por gotejamento.

Sistema de Irrigação

EXPOFRUIT

• A EXPOFRUIT, Feira Internacional de Fruticultura Tropical, é a expressão de um novo tempo, uma nova mentalidade, nos negócios agrícolas do Rio Grande do Norte. O tempo da parceria, do compartilhamento das decisões e responsabilidades. Uma feira quereúne, para trabalho e confraternização, todos os setores, públicos e privados, que participam da cadeia econômica da fruticultura, daprodução ao consumo final. Uma feira onde se realizaram negóciosnum montante de 12 milhões de Dólares, onde a cidade também comparece, onde se degustam mais de 2,5 ton de frutas – melão, melancia, mamão, abacaxi, coco, banana, caju entre outras.

• A EXPOFRUIT 2008 aconteceu nos dias 4, 5, 6 e 7 de junho no Expocenter, em Mossoró/RN. Recebemos mais de 25 mil visitantes.

• A proxima edição ocorrerá no periodo de 03 a 05 de junho de 2009.

A Feira mais importante do Setor

• No centro deste cenário promissor, a Expofruit 2009 reunirá produtores, importadores, exportadores, distribuidores, fornecedores e delegações de paises como França, Itália, Alemanha, Espanha, Holanda, república Tcheca, Bélgica, Noruega, EUA, entre outros.

• A feira, que vem crescendo aproximadamente 30%, já é mais representativa no segmento de fruticultura Tropical Irrigada do Brasil.

• O sucesso está na satisfação de expositores e participantes que encontram a oportunidade perfeita para gerarem negócios na ordem de US$ 18 milhões.

03, 04 e 05 de

Junho 2009

Reseve o seu stand:

84 3312 6939 ou

9988 6445.

Realização

• COEX• SEBRAE• UFERSA

• Governo do Estado/ Secretaria de Agricultura

• PMM – Prefeitura Municipal de Mossoró

Apoio:

Brazilian Fruit

O COEX é o organismo responsável pelo desenvolvimento do Programa Brazilian Fruit para as ações específicas do melão brasileiro, sempre atuando em conjunto e conforme as diretrizes da APEX e do IBRAF.

O biênio 2003/2004 foi a primeira oportunidade do COEX desenvolver e coordenar o programa específico do melão. Esta iniciativa ímpar do IBRAF/APEX, trouxe resultados imediatos do ponto de vista da maximização daverba e do monitoramento dos resultados. A efetiva participação dos produtores desde a escolha dos mercados-alvo, passando pela elaboração do programa e chegando até o acompanhamento e monitoramento das ações, contribuiu para aumento substancial no envolvimento e no comprometimentopelo atingimento de metas mais ousadas.

Isto, sem dúvida, se refletirá de forma ainda mais intensa nas próximas ediçõesdo programa.

Ações de Degustação em PDV

Ações de Degustação em PDV

Ações de Degustação em PDV

Ações de Degustação em PDV

Ações de Degustação em PDV

Ações de Degustação em PDV

Material Técnico para o Trade

Anúncio em Revistas Especializadas

Fruticultura PotiguarFruticultura Potiguar

•O crescimento das exportações se deve ao investimento com recursos próprios em:

• Infra-estrutura• Adequação de novas variedades para os diferentes mercados• Desenvolvimento técnico com pesquisas e capacitação• Melhoria continua dos processos de produção e qualidade resultando nas

certificações• Produção de frutas com maior shelf life, brix e flavour• Investimentos em marketing• Modernas instalações nos packing houses• Adoção de sistemas de certificação• Modernas técnicas de cultivo• Utilização do sistema de fertirrigação por gotejamento• Câmara frigoríficas• Embarque em navio com sistema de refrigeração

Impactos sobre frutas frescas brasileiras (melão) ao SGPF da União Européia

• O setor se ressente de uma política de livre comércio com acordos bilaterais, por meio dos Sistemas Preferenciais de Gestão (SGPs). Há necessidade de concessões, que permitam às nossas frutas (especialmente o melão), competir em condições de igualdade com os países da União Européia, conforme mostra a tabela abaixo.

8,80%5,30%0%Melancia Fresca

8,80%5,30%0%Melão Fresco

12,80%8,90%0%Limão Taiti Fresco

4%0%0%Abacate Fresco

5,80%2,30%0%Abacaxi Fresco

TarifaTarifaTarifa

Terceiros Países

BrasilPaíses do Pacto Andino e

América CentralProduto Código

Fonte: IBRAF com dados TARIC da

União Européia

Impactos sobre frutas frescas brasileiras (melão) ao SGPF da União Européia

• É preciso enfatizar e sensibilizar a todos que a fruticultura tecnificada de exportação foi edificada (salvo algumas exceções) no semi-árido brasileiro, planejada e organizada para a exportação. Assim sendo, os cultivos dos estados do Nordeste em grande parte, só se viabilizam e se sustentam se grande parte da produção for exportada e com boas margens de rentabilidade. Isto é imperativo para pagar os investimentos constantes que os empresários vêm realizando, introduzindo novas variedades, melhores condições de manejo agrícola, buscando a racionalização da conservação da água, além de adoção de Sistemas de Gestão pela Qualidade como aProdução Integrada de Frutas (PIF) e outros.

• Obs.: 1) É importante observar que estes 5.3% de tarifa, representam quase 18% do valor FOB do melão.

• 2) O Estado de Pernambuco conseguiu isenção de tarifa daManga na União Européia.

Acesso ao mercado Norte-Americano

• O mercado norte-americano sob o aspecto de tarifas alfandegárias, também poderia ser alvo de negociações, pois as importações de melões do Brasil são livres de direitos aduaneiros sob o Sistema Geral de Preferencial dos Estados Unidos, no período de 1° de dezembro a 31 de maio. Entretanto, nos demais períodos há taxação de 31,5% sendo que o melão da Costa Rica, nosso grande concorrente na América, está livre de tarifasalfandegárias.

Comentários

• Pela exposição de motivos elaborados tanto para frutas frescas como para frutas processadas e as justificativas apresentadas, necessitamos de uma gestão das negociações internacionais brasileiras pró ativas e eficazes no sentido de melhor aproximar os encargos aduaneiros que pagamos em relação aos nossos principais concorrentes, bem como para as frutas frescas, negociações mais firmes e ágeis no âmbito fitossanitário para podermos acessar novos mercados.

Logística

• Portos

• Estradas

- Estradas Vicinais

• Aeroportos

Impostos

• Devolução da Lei Kandir

• ICMS cobrado sobre embalagens

Francisco Cipriano de Paula SegundoDiretor Presidente

COEX – Comitê de Fitossanidade do Rio Grande do NorteRod. BR 110, Km 47 - CAMPUS DA UFERSACEP 59625-900 - Mossoró – RN – BrasilCaixa Postal 137Tel /Fax (55 84) 3312 6939Cel: (55 84) 9411 5331e-mail: coex@mikrocenter.com.brSite: www.coex.com.br / www.expofruit.com.br

“Dois homens olharam através das

grades da prisão; um viu a lama, o

outro as estrelas.” Santo Agostinho