Post on 21-Apr-2015
CIAPE – Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa em Envelhecimento
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACINETE IDOSO PORTADOR DE
PARKINSON E AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL)
Prof: Emerson R. OliveiraEspec. Gerontologia
QUEM É O ENFERMEIRO
É um grande agente de mudanças: através das atividades da enfermagem ele visa encontrar relações entre o homem e o ambiente, no processo vital. Visa incorporar novos conhecimentos e processos instrucional para o encontrar uma maneira de ação. O enfermeiro de amanhã será diferente do de hoje e o de hoje é diferente do de anos passados.
FUNÇÕES DO ENFERMEIRO
Específica Assistir o ser humano
no atendimento desuas necessidades básicas e ensinar
o autocuidado.Social
Ensino, pesquisaAdministração
Responsabilidade legal,
Participação naAssociação de classe.
Interdependência e Colaboração
Manter, promovere recuperar a saúde.
O QUE FAZ A ENFERMAGEM?
É a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas, de torna-lo independente dessa assistência, quando possível, pelo ensino do auto cuidado, de recuperar, manter e promover a saúde em colaborações com outros profissionais.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
São julgamento clínicos sobre a resposta do individuo da família ou da comunidade aos problemas de saúde/processos de vida vigentes ou potenciais. Os diagnósticos de enfermagem proporcionam a base para a escolha de intervenções de enfermagem que visam a obtenção de resultados pelos quais o enfermeiro é responsável.
( Nanda, 1990)
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM OU PLANO
DE CUIDADOS
É o roteiro diário, (ou aprazado) que coordena a ação da equipe de enfermagem nos cuidados adequados aos atendimento das necessidades básicas e específicas do ser humano.
PARKINSONSíndrome que se manifesta obrigatoriamente por tremor em repouso, ou bradicinesia, sendo acrescido pelo menos mais um dos seguintes sinais clínicos:
•Rigidez muscular.•Postura flexionada para frente.•Alterações dos reflexos posturais.•Bloqueio motor.
CLASSIFICAÇÃO
• Parkinsonismo Primário.
• Parkinsonismo Sintomático.
• Síndromes Parkinson-Plus.
• Doenças Heredodegenerativas.
ETIOPATOGENIA
• Causa permanece desconhecida.
• Relacionada á morte de neurônios dopamínicos.
• Predisposição genética.
• Envolvimento de fatores ambientais (isolados a parti do uso de heroína sintética).
EPIDEMIOLOGIA• A Doença de Parkinson
representa 80% dos casos de Parkinsonismo.
• Acomete preferencialmente pessoas com idade superior a 50 anos de idade.
• A incidência e a prevalência aumentam com a idade; aumenta 1,5% em pessoas acima de 65 anos e 2,5% acima de 85 anos de idade.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM NA DOENÇA
DE PARKINSON
• Mobilidade física prejudicada, relacionada com a bradicinesia e rigidez muscular.
• Alteração da nutrição, inferior aos requisitos do corpo, devido á dificuldade de engolir.
• Comunicação verbal prejudicada devido á fraqueza dos músculos ligados com a produção da fala.
• Risco para lesão relacionado a perturbações , ao andar instável, á fraqueza e ou descontrole de movimentos.
• Retenção urinária relacionada a déficits sensório-motores.
• Possibilidade de infecção respiratória devido a fraqueza dos músculos do Tórax (desobstrução ineficaz de vias aéreas).
• Tristeza crônica (cliente e família), relacionada á natureza da doença e a incerteza do prognóstico.
• Incontinência (específica), relacionada ao mau controle do esfíncter e da bexiga espásticas.
• Déficit no auto cuidado, relacionado á cefaléia, espasmos musculares, paresias, paralisias.
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
PLANO DE CUIDADOS
DOENÇA DE PARKINSON
• Ensinar o paciente a colocar os pés no chão com os calcanhares primeiro ao andar e aumentar o tamanho da passada.
• Ensinar o paciente a balançar os braços ao andar para melhorar o equilíbrio.
• Facilitar a comunicação não verbal se for o caso (cartazes com principais frases do dia - a - dia sendo o paciente alfabetizado).
• Orientar aspiração de vias aéreas quando necessário (posições de conforto e drenagem).
• Cateterismo vesical de alívio após avaliação criteriosa da necessidade.
• Orientar o uso de utensílhos especialmente concebidos para facilitar seu manejo (nutrição).
• Estimular o auto cuidado de modo gradativo (higienização que for possível).
• Orientar uso de coletor urinário, higienização imediata após diurese com hidratação da pele.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
É uma alteração patológica
do tecido nervoso central decorrente de alterações
nos vasos sanguíneos.
CLASSIFICAÇÃO
• AVCH – Acidente vascular cerebral hemorrágico.
• AVCI – Acidenta vascular cerebral isquêmico.
PRINCIPAIS CAUSAS
• Alterações ateroscleróticas dos vasos cerebrais.
• DM e HAS.
• Desidratação.
• Anemia.
Afasia. Hemiplegia
Distúrbios visuais. Alterações
sensoriais.
SINAIS E SINTOMAS
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Depende da região do cérebro e da área cerebral atingida.
• Lesões e paralisias.
• Déficits de memória e deficiências espaciais.
• Afasia
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
IDOSO PORTADOR DE AVC
• Desobstrução ineficiente das vias respiratórias, devido á diminuição do reflexo de tosse.
• Possibilidade de desidratação, devido á incapacidade de engolir.
• Alteração da nutrição, inferior aos requisitados do corpo, devido á incapacidade de comer ou beber.
• Constipação intestinal relacionado á imobilização e as alterações alimentares.
• Mobilidade prejudicada, relacionada á paresia / paralisia.
• Comunicação verbal ou escrita prejudicada relacionada aos déficits motores e sensoriais.
• Risco de lesão de pele relacionada à imobilidade e alterações miccionais (incontinências).
• Deficiência no auto-tratamento relacionado aos déficits motores e sensoriais.
• Deficiência sensório-perceptual relacionado a perda ou comprometimento visual.
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
IDOSO PORTADOR DE AVC
• Controlar e registrar dados vitais, controlando pulsos femorais, poplíteos e pediosos.
• Controlar a ingestão hídrica e eliminações (balanço hídrico).
• Aspirar vias aéreas se for preciso com tentativa de estimular a tosse.
• Avaliar hidratação da pele e mucosas (hidratar pele e hidratação VO se preservado o reflexo de deglutição).
• Colocar alimento dentro do campo visual do paciente e prepará-lo.
• Colocar alimento do lado não afetado da boca do paciente (colocar um espelho em frente ao paciente para que ele consiga colocar o alimento de maneira correta na boca).
• Realizar movimentação passiva quando indicado.
• Usar auxiliares de comunicação tais como pranchetas e fotos, mostrando as necessidades básicas.
OBRIGADO!...