Post on 07-Apr-2022
CATARINA SILVA RA.MIS NOGUEIRA
ESTUDO DE UMA COLEÇÃO DE SIPHONOPHORA CALYCOPHORAE
COLETADOS NA REGIÃO NORTE E NORDESTE DO BRASIL.
Rio de Janeiro 1977
Dissertação de Mestrado apre
sentada à Coordenação do Cur
so de P;;s -Graduação em Zoolo
gia da UFRJ.
S U M Á R I O
l) Sinopse •....•.• .............. ., . ., ..... . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . 01
2) 1 n t ro d u ç i o • ............................................. " 01
3) Histórico •••••••••••••••••••••••••••••• li ........ "' •••••• 03
4) Materia l e Métodos ••••••••••••••••••••• li ••••••• 07
5) Resultados. ,. ....................................................... . 09
Parte sistem~tica. ... '{ .................... " .............. . 11
T e rm i no lo g i a • 66
Relaç~o entre distribuiçio dos organismos e massas d'~gua
ocorrentes na regiao •.....•.••.••••....••.•....•.........• 68
Distribuição dos organismos pelas estações. 70
6), Discuss~o ••••••••••••• '* •••••••••••••••••••••• 75 /
7) Conclusões. 77
8) Bibliografia ............................................. 18
9) Resumo. . ......... . 88
·-
ESTUDO DE UMA COLEÇÃO CE SIPHG~OPHOHA CALYCO PHO RAE
COLElADOS NA REGIÃO NORTE E NORDE STE
DO BRASIL.
SINOPSE - s;o descritas 17 esp~cies de Siphonophora Calycophoree,
coletados durante a Expediçio Oce a nogr~fica Norte e NoE
de s te II, realizada pelo Navio Oceanogr~fico , Almirante
Saldanha, .da Diretoria de Hid r ografia e Navegaç;o da
~inist;rio da ~arinhe. A distribuiç~o geogr~fica e es
pici e s mais frequentes s;o assinaladas. Estudou-se tem
b~m a correla ç;o entre a distribuiç;o das !species com
as messes d 1 água ocorrentes na região.
I- INTRODUÇ~O
/
üs ' Siphonophora sao organismos comuns no plahcton de todos os
oceanos, · a maioria das esp~cies são termÓfilas e ocorrem em a-
guas tropicais, subtr?picais e boreais ( Musayeva,1971). Estudos
recentes ~;rn demonstrado sua import~ncia na comunidade zooplanc
t~nica. De~vey(l911), estudando a camada de ~gua compreendida en
tre 0-SOOrn, no Mar dos Sargassos, observou que os
representam aproximadamente 3% do total de organismos
Siphonophora
do Zoo-
plancton • Boucher & Thiriot (1g72), no estudo sobre os primei~
ros 200m do M~diterr~neo Ocidental, observaram que dentro do con
junto do macroplanct on , os Siphonaphora representam 45-67% do to-
tal de organismos.
- 2 -
-Embora cszea organismos n ao estejam habitual me nte restritos a
tipos de mas sas d'~gua, algumas esp~cies tem sido usadaa como in
dicadaras de caractcrfsticas hidrogr~ficas, .-em reg1oes porticul~
res ( Russel,1934) ;Alvarino,1957;1968; Ccrvigon,1958;1961;
1966; Fraser, 1967).
Algumas ~sp~cies desempenham importante papel nas DSL
Scattering Layers) de origem biol~gic•, principalmente os
Vives,
Deep
Phys6-
phorae, cujos pneumat6foros apresentam bolhas de CD {Barham,1966),
de modo que o estudo da distribuiç;o horizontal desses organismos
tem despertado a atençao dos pesquisadores Patriti,1964; 1965 ;
1966; Alvarino, 1971; Pugh, 1974;1975).
Um ponto digno de nota~ e grande estabilidade morf~logica do
grupo, pois espécies separadas no tempo e no espaço, mant~m exata
mente os mesmos caracteres morfol6gicos. Esses organismos rndstram
ums grande variedade na morfologia das diferentes pa~tes de uma
mesma espécie ( gastrozoÓíde, ganozoÓide~ br~cte as ,
, . etc), mas as especies propriamente ditas, -nao sao
( Alvarino, 1971:16).
nect~foros,
palim6rficas
O material aqui eitudado, foi coletada pelo Navio Oceanogr~fi
co AlmiraMte Saldanha na região Norte e Nordeste do Brasil, de
Abril a Junho de 1968, entre as Lat.6°N a 8°5 e Long~ - 32-52°W. O
estudo do grupo em ;guas brasileiras apresenta amplas perspecti -
vas, devido não so ao número reduzido de dados até então disponi -
veis, mas especialmente pelo estudo de material coletado em regi
~es nerftica~, as quais foram pouco exploradas pelas grandes exp~
diç~~s oceanogr~ficas que passaram pelo Brasil, particularmente no
trecho em questãa.
- 3 -
Agradecimento a:
Ao Prof. Aloysio de Mello-leit;o, por ter me orientado para a
pesquisa, quando eu era ainda eetudente.
Ao Prof. Henrique Rodrigues de Costa. p8la orientação que me
dispensou durante e realização deste trabalho.
Sou especialmente grata ao Dr. Jean Valentin, do Instituto ·de
Pesquisas da Marinha, pelos valiosos conselhos e críticas como
tamb~m . '
pela bibliografia que p~s a minha disposiç;o.
A Dra. Izabel Meri~ Gurgel, pelo incentivo e ajuda na aquisf
-çao de bibliografia.
Aos amigos dos Departamentos de Biologia Marinha e Zoologia do
Instituto de Biologia da UFRJ, especialmente: professoras Nadir
Schotz da Silveira Trancciso, J~nia Ma. Penteado de Araujo Quitete
e Vera Ma. Abud Pac!fico da Silva, pelo apoio e incentivcj a Ri
cardo Gonçalves Bousquet pela confecção dos desenhos e a Marcelo
Robert N. Borges pelo trabalho de fotografia.
Ao Conselho Nacio~al de Pesquisas, pelas Bolsas de Iniciàção
Cientffica e de Aperfeiçoamento concedidas, durante 1969 a 1971.
Ao Conselho de Ensina para Graduados da UFRJ, pelo· apoio finan
ceiro pare realização deste trabalho. \
À Diretoria de Hidrografia e Navegação do Ministério da Mari
nhµ, pelo material cedido para estudo.
II- HIST6RICO
o ramo Cnidaria, ao qual pertence a ordem Siphonophora, foi
introduzida por Hentscheck em 1888, que o separou de Porifera e
Ctenophora , que tinham sido incluidas juntas no grupo Coelentei~
- 4 -
ta por Leuckart em 1847. Cuvier em 1017 j~ huvie seporado os
Cnidaria como uma das classes do Último dos quatro grupos primá-
rios: Zoophyta ou Radiata. Em 1829 Eschacholtz reorganizando os
vários grupos de CoelenLerate incluídos na classe Acalephae po.r
Cuvier, separou os Ctenophora e Siphono~hora embora incluísse ain
da no ~ltimo os Chondrophora de Charnisso & Eysenhardt,1821. O gr~
' po tem desiertedo a etenç;a dos sistematas, o que se reflete no
n~mero crescente de esp~cies descritas: 26 ( Huxley,1859), 30
( Haeckel, 1888), 32 ( Lens ~ Van Riemsdijk,1908), 52 ( Bigelow,
1911). 57 ( Moser,1925) e aproximadamente 150 (Totton & Bargmann,
1965).
A maioria dos trabalhos publicados sobre os Siphonophora refe
re-se à sistemática e anatomia, entre eles destaca-se o traba -
lho de Totton &. Bargmann,1965 - ~nopsis of the Siphonophora- com
a revisão mais geral e atualizada sobre o grupo. Trabalhas. sobre
distribuição das espécies são disponiveis para o Mediterrânco(Bi
gelow &. Sears, 1937;/ Patriti,1964), Atl~ntico ·( Leloup &. Hents
chel, 1938; Margulis, 1972)~ Pac{fico ( Bigelaw,1911, 1913; Alva-
rino, 1971). Estudos sobre desenvolvimento de algumas , .
.. especies
sio encontrad~s em Haeckel (1869), Metschinikoff (1874), Chun \
{1882), etc. Garstang (1946) fez uma revisão da morfologia.
nomenclatura e afinidades taxon;micas dos Siphonophara.
As informações de que dispomos sobre os Siphonophora do Atlan
tico Sul e particularmente para a costa do Brasil, nos foram for
necidas pelas expedições oceanogr~ficas estrangeiras .como. a
"Plankton Expedition" ( CHUN,C., 1899), que tocou a costa do
Brasil na altura da norte do Pará até Fernando de Noronha; a exp~
dição alemã II Mo teor 11 ( LELOUP,E., 1934), qyc seguiu 14
transversais paralelos, ligando a Am~rica do Sul~ Africa;
diç;o francesa n Calypso " ( SEGUIN,G., 1965), que realizou
- 5 -
, perfis
a exp!?_
alg~
mas est aç~es entre o Rio Grande do Sul e Bahia e os cruzeiros oc~
enogr~ficos realizados pelos navios" Atlantis II II e '.' .Chain 11
( ALVA RI~O,A., 1968), na regi;o setentrional da Am~rica do Sul~~ \
desembocadura do rio Amazonas et~ as Pequenas Antilhas (Tab. 1 ).
TABELA 1
E s p É e 'I' E s E X p E D I ç õ E s J.
--z e:, e:, a:
CJ'2 (,1)
, ·- -1- o -o. 1- z - :,::: loU >- z LU
:z ·- ·z 1- ..=-:; __, e<! 1 CC u.., ct __, = __, :E e.:, :i:!:.
a.. e.:, .... CC
Hippopodius hlppOE.,!;!.§. t · + +
'v'ogtia 12entacantha /
+ + +
~glab~ + + i·
Sulculeolaria auadrivalvis + + +
s. biloba + + + \
s. chuni ,
s. bigelowi +
s. augusta + +
s. turgida +
s. monoica +
Diph~es dispar + + + + +
+ + + + + !h,_ bojani
-
- 6 -
E s p t e 1 E s E X p E D I ç õ E s
-z -e:, CI V, -a: -... V) -0 Q,. ... LU :.:: z z z z I.M >- -
ca: ... .... c:a: CC 1 "" ca: _, ::e _, z
ICI.. :e e.., 1- c..:i
' cr:
Lensia con o idee + +
L. subtilis + +
L. meteo ri + +
L. multicristata + +
L. grimnldi + -
L. fowleri ' +
L. campan e lla + + +
L. hotspur +
L. cossek + +
L. leloupi / +
L. tottoni + --Muggiaee kochi + + +
Dimophyes are tica + + \
Chellophyes appendiculata + + + + +
Eudoxoid es spiralis + + + +
E. mitra + + +
H e teropyr ami s maculata +
Ceratocyrnba dentata +
e. leuckartii + + +
e. sagittata +
A
A
A
A
A
B
E
E s p ~ e
' byla h a e c keli
. tri ga n a
. carin o
b.'l..!..2.Q s is t e tra gan a
. esch sc holtzi
-assia b as s e nsi s
nneagonum h .Y._<!1 i ~!
I E
/
III- MATERIAL E ~~TODOS
5 E
z e:, .... ~
z CC _, 0-
+
+
+
+
+
- 1 -
X p E D I ç õ [ s '
---a: e, U) -e V) -a.. .... LU l,&J 2 z >- z t- - 1 _,
c:z: c:z: 1.1.1 CC ..... ::e z
~ e., .... u ca:
+
+ +
+
+ + + +
+ + + +
+ + + +
+ + +
A operaç;o Norte-Nordeste II, consistiu na realizaç~o de cin
co perffs no saliente ~o Nordeste : Cabedelo, Natal, Fernando de
. \ Noronha, Rbcas e Calcanhar e mais seis situados na Foz do Amazonas
e costa do TerritÓtio do Amap~ chamados respectivamente: Salin6po
lis, Caviana, Ca b o Norte, Goiabal, Cassipor~ e Orange. Detalhes
sobre a posição das estações, dados fisico-quimicos e das coletas
... sao dados na Fig . 3 e Tabela II.
Em todas as 101 estaçõ e s realiz a das, foram feitas coleta~ ho
rizontais e vertic a is d~ plancton, as verticais somente acima da
•.
- 8
termoclina • As rodes usadas tinham 2 m de comprimento, l 2 m de·
boca e malha de 125 micra. A rede era provida com um flux;metro,
que permitiu calcular o v6lume de ~gua filtrada.
Paro a coleta horizontal do plancton, a rede era rebocada
aproximadamente ao longo de 200m, em saguida eram realizadas as
coletas verticais com a mesma rede. O volume total do plancto"n
. foi calculado pelo m~todo de sedimentaç;o. A amostre total em
seguida, era homogeneizada e fracionada em duas sub-amostras as
quais foram doadas ao Instituto de Pesquisas da Marinha e ao Cen
tro de EstudoG ZoolÓgicos da UFRJ. O material foi fixado em for
mal a 4S.
Os valores da temperatura "in situ", foram obtidas por meio
de term;metros de inversão, protegidos e desprotegidos, marcas
11 \-/atanabe_ Keiki", "Thermo- Schneider 11 e 11 Hydrobios"
a garrafas de Nansen marcas GM e TSK.
associados
As determinaç;es de ·salinidade fbram feitas usando um ·salin~ /
metro · el~trico da marca TSK. Os betiterm~grafos usados eram da
marca "Wallace Tiernam", tipos OC-1, OC-2 e OC-3.
No laborat~rio os organismos foram separados das sub-amo É.
tras e contados. Dados sobre o número de nectÓforos superiores , \
inferiores, br~cteas e gon~foros foram determinados para cada e~
p~cie. Para a observação de detalhes da estrutura, os organismos
foram corados com Hematoxilina Delafield segundo a técnica des
crita por Totton ( 1954:10). .,.
Os o~ganismas foram desenhados usando-se uma camara clara
JENA, acoplada a uma binocular AUS JENA SMXX , para destacar a!
guns detalhes da estrutura __ e os melhores conservadas foram foto
- 9
_grafados usando-se uma binocular OLYMPUS mod.X acoplada a uma
câmara fotogr~fica Olympus, usando-se transe epiluminação.
Os dados n~mericos ohtidos forem calculados pe~a 1~ 3 de , a-
gua, de modo a tornar os dados quantitativamonte compariveis.P~
lo fato de terem sido usada s redes com sistema de fechamento a
distribuiçio e frequ;ncia associadas~ temperatura e selinid~
de , foram estudas apenes para as espécies provindas de arres
tas horizontais.
, A análise sistem~tica das espécies e feita segundo os cri-
térios usados por Totton & Bargrnann (1965}, por ser a :revisão
mais atuelizeda.
IV- RESULTADOS
As col~nias de Siphonophora consistem de uma s~rie de indi-
viduos com diferentes funções~ colocados . ao longo de um /
esto-
ião. As colônias são muito delicadas ..
e nao devem · ser coletadas
com reôes pois quando tocadas fragmentam-se em pequenas unida-
cfie s.
das
Assim as descrições aqui apresentadas,
em \apenas um dos individuas da colônia.
... as vezes, sao basea
Detalhes sobre as
estruturas dos diversos indivíduos s~o dados nas Figs. 1-2
A ordem Siphonophora est; dividida em 3 sub-ordens~ basea-
das nas caracteristicas da fase polig;strica ( assexuada) e que
se diferenciam pela presença ou n~o de pneumat6foros e nect~fo
ros ( sinos n~tatÓrios):
Cystonectae Haeckel,1887 - com pneumat6foros mas sem nectÓforos
- .10 . - .
Phyaonectae Haec ke l,1886- com pneumet~fcro e nect6fo ros.
Calycophorae Leuckert,1854- sem pncumat6foro mas com u~ ou dois
nectÓfo:ros.
Esse ~ltima sub-ordem foi a mais abund a nte no material da Nor
te-Nordeste II e parisse estudada neste trabalho.
, . 1- Lista das esQ_1:.s_1.~
Ordem Siphonophora
Sub-ordem Calycophorae Leuckart,1854
FemÍlia Diphyidae Quoy ~ Gaimard,1827
Sub-familia Sulculeolàriinae Totton,1954
Gênero Sulculeolaria Dlainville,1834
Sulculeolaria auadrivalvis Blainville,1834
Sulculeclaria turgida ( Gegenbaur,1853
Sulculeolaria augusta Totton~l954
Sulçuleoloria chunillens & Van Riemsdijk,1908}
Sub-famflia Diphyinee ~oser,1925
Gênero Diph™ Cuvier,1817
DiQhyes dispar Chamisso & Eysenhardt,1821
Diphyes bojani ( Eschscholtz, 1829)
Gênero Lensia Totton,1932
Lensia carnpanella ( Moser,1925 )
Lensia cossak Totton,1941
Lensia hotspur Totton,1941
Gênero 1helQE...b..:L.':.§. Totton,1932
Che.lophyes a~dic!:!__lat2 ( Eschscholtz,1829
G~nero Eudoxoides Huxley ,1 859
Eudoxoides mitra ( Huxley ,18 59)
Eudoxoides sc irali s ( Bigelow ,1911)
Familia Abylidae L. Agassiz, 1862
Sub-familia Abylinae L. Agassiz,1862 s . st r.
Gênero Abé Quoy ~ Gairnerd,1827
Abyla trigon~ Quoy &. Gaimard, 1827
Gênero Ceratoc~ba Chun, 1888
Ceratocymba leuckertii ( Huxley, 1859)
Sub-familia Abylopsinae To tton ,1954
Gên e ro Abylopsis Totton,1954
~Uvlopsis t et r agana ( Otto,1823)
fulopsis esc hsc holtzi ( Huxley,1859)
· G;nero Bassia L. Agassiz,1862
Bassia bassensis ( Quoy & Gaimard,1833) /
/
II- Parte sistem~tica
Sub-ordem Calycophorae
\
Col;nia pequena desprovida de pn~urnat6foro apical,
- 11 -
geralrne.!)_
te com um ou doi s ~ect6foros. Apresen~a uma fase polig~strica e
uma fa se eudoxia. A fase polig~strica ~ formada por um ou mais
nectÓforos e a eudoxia por brácteas e gonÓforos. A eudoxia pode
se destacar e levar vida livre impulsionaàa por um gonÓforo ass~
xuado.
' -
'
- 12 -
Familia Diphyid~e Quoy & Gaimerd,1827
Diagnose: /cÔlonias de temanho r ed uzido com dois ou três centíme
tros de comprimento, exceto no g;nero Sulculeolaria onde pode a -
tingir um metro de comprimento. Conatituidas geralmente de .um
nect~foro su~erior e um inferia~ semelhantes ou nio entre si. O
nect~faro ~uperior pode ser de origem larvar ou ser formado "de
, -novo" tornando-se permanente. As cormidias sao simples, eudoxifoL
mes sem dactilozoide. Reprodução sexuada através de eudoxies.
Sub-familia Sulculeolariinae Tottan,1954
Diagnose: representantes excepcionalmente grandes. Com dois nec
t~foros superpostos, podendo entretanto apresentar uma curta su
cess;o de nect~foras superiores e inferiores. O superior~ bila
teralmente sim~trico, sem arestas longitudinais, podendo apresen
tar contraç~es transversais. So,natocisto de form~to variado. Com
ou sem canais comissurais. Face basal oblíqua em relação~ aber-/
tura bucal.
Nect~foro inferior com os canais radiais apresentando "alças". As
eudoxias só são conhecidas "in vitro 11 a partir de estudo de 2-.!..~
drivalvis( Totton & Bargmann,1965:144).
Sulculeolaria guadriv2lvis Blainville.1834
( Fig. 1~ a-b }
Sinonímia:
Sulculeolaria guadrivalvis Blainville,1830:126;1834:138; Totton,
1932:341; Leloup,1933:26;193S;7;1936a:l;J956:475; Russel &Colman,
1935:261; Bjgelow & Sea ~s, 1937:32; Tr~gouboff & Rose, 1957:367 ;
- 13 -
C o r vi g o n , 19 5 B : 4 3 ; F u r n e s ti n , 1 9 6 O :16 3 ; P cJ t r _i ti , l 9 6 4 : 19 1 ; l 9 G 9
251; Tottan & Bergmann, 1965:143; Alvari~o, 1960:343; 1971:194
Pugh, 1974:48; 1975:95.
Goleolaria guadridentata Quoy ~ gaimard, 1034:45; Bigelow ~ Sears
1918:417; Browne, 1926:67.
SulcuJ.eolaria guadrid9ntata Quay & Gaimard,1834; Totton,1932:340; .
Bigelow l Sears, 1937:31; Sears,1950:3; 1954:275; Cervigon,lJSB:
4 3.
Epibulia aurnntiaca Vogt,1052:522; Metschnikoff,1874:39; fewkes,
1879:318; Korotneff, 1884:280.
Epibulie filiformis Leuckart, 1853:2.
Diphyes guadrivalvis Gegenbaur, 1854:18; Sears,1859:11; Ehlers &
Keferstein, 1861:18; Costa, 1862:90; Bedot,1802:122;
1898:87; Neppi,1921:226.
Schneide r,
Galeolaria surantiaca Vogt, 1854:110; Weismann, 1883:139;Graeffe,
1884:29; Haeckel, 1B88b~l51; Bedot,1696:368; Lochmann,1914:262.
Galeolaria filiformi, Leuckart, 18~4:32; Huxley,1859:38.
-Epibulia aurantiaca var. canariensis Chun,1888:18.
Galeolarie guadrivalvis Chun, 1897:17; Lens ~ Van Riemsdijk,1908:
58; Bigelow, 1911:237; 1918:417; 1919:336; Moser,1925:139; Browne
\ 1926:66; Leloup, 1932:4.
Galetta guadridentata Bigelow, 1931:9~6.
Galetta guadrivalvis Bigelow, 1931:549.
Descrição:
Nect6fora superior: At~ 9mm de comprimento e 3 mm de largura~Con
terço . inferior aproxi
madamente. Sem ar.estas longitudinais. Sornatocisto longo e afila-
- 14 -
do atingindo et~ a metade do comprimento do ~ectosaco. Quatro ca
nais rodiaio: o dorsal rodeando quase todo o nectos Dco, o ventral
pouco menor , os dois laterais no trajeto para o ~pice ; originam
na altura da contraç;o, um ramo ventral - o canal comi ssurel- que
se inflete para o canal ventral • Com dentes ostiais:dois dorsais
e dois laterais que pod em estar ausentes. Placa bucal \
Sem hidroecio.
bilob ada .
NectÓforo inferior: At~ 8 mm de comprimento e 3,5 mm de largura.
- I formato cilindrice. Com duas constriçoes circulares que o divide
em tres partes aproximadamente iguais. Canais radiais com percu r
so característico: no seu trajeto para o ~pice, curvam-se novame~
te ern direção à base originando uma "alça 11 na parte mediana do
nectosaco, reunindo-se na parte ventral, formando o canal pedi
cular que se dirige para o ~pice. Dentes ostiais bem desenvolvi -
dos: dois dorsais e dois laterais. Placa bucal bilobada com pequ~
nas saliências semelhantes a aletas sobre cada lobo.
/
Discussão: A questão sobre a einonimia de S.guadrivalvis e 2~--™
dridentata . foi revista por Bigelow & Sears (1937), que conclui -
ram tratar-se de esp~cies diferentes, sendo o nome , _g U.i?..d ri v al.Yi s
aplicado ao nect~foro superior com dois dentes ostiais e guadri\
dentata aqules com quatro dentes( Bigelow & Sears,1937:30).Totton
{ 1954:109), estudando v;rios exempl~res do Mar Vermelho, conclu-
iu, entretanto, tratar-se de apenas uma espécie baseado no fato
de haver uma grande variaç~o no n~merc de dentes ostiais. No ma
terial da Norte-Nordeste II, ocorreram ambos os tipos de nect~fo-
ros.
Distribuição geográfica:
- 15 -
Atlântico: Golfo do Méxi c o ( Sears,1954; Alv a ri;o,1969); Bermudase
Uehamos, Fl~rida, Gulf St re am { fewkes,1882; Big e low,1918; Moore,
1949); Aç ores, Cen~rias ( lelouµ,1932;19~3); Li s boa, :1lhe da Trin
dede, Rochedos de S. Pedro e S. Paulo, Porto Alegre- costa do Era
sil leloup,1932); Ascen~;a, Porto Natal ( Maser, 1925); Valen -
tia Harbour, Irlanda Totton,1954). !
Mediterr~neo: N~poles e Messina ( Bedot,1882 ; Gegenbaur,1854;Ke-
ferstein & Ehlers,1861; Bigelow,1918;Neppi,1931; Bigelow ~ Sears,
1937); Manaco, Beauli~u, Roqucbrune { Leloup,1933;1936); Ville-
franche-sur-Mer ( Leloup,1935); Nice ( Leuckart,1854; Vogt, 1854;
Golfo de Gabés ( Patriti,1964).
Pacifico e mares adjacentes: Sul do Mar da China { Davydoff,1936; _
Alvari~o,1964); Tropical Equatorial ( Alvari~o,1964); Golfo do P~
namá e Tehuantepec (. Alvari~o, 1969); Baia de Amboine ( { Bedot,
1896); Mar da China, Hong-Kong, Buton, Macassar ( Bigelow, 1931);
llhas Marborough,Cocos,Gal~pagos ( Bigelow,1931); Ilhas J~an Fe~
/
nandez, Yauca, Constitucion, S.felix, Carol!na, Çerahue, Chile
Per~ ( [eloup,1932); Baia de Nhatrang Lelou~,1956); Regi;o Mal~
ia, Ubiar, S~lomakie, Mussel, Seleyer ( Lens . ~ · 1-Van Riemsdijk ,
1908); Tortugas, Valparaiso ( Moser,1925); Manila{ Rees & White , \
1966}; Greet Barrier Reef ( Totton,1932; Russel & Colman, 1935)
Ilhas Marshall ( Sears,1950}; Mar Vermelho ( Totton,1954).
jndico: Equatorial ( Alvari~o, 1964); Chagas, Amirante ( Browne,
1926); New Pomerania ( Maser, 1925).
Observaç;es ec;l~gicas: Esp~cie epiplanct~nica, de águas tropic~
is e sub-tropicais, associada a águas oceânicas ( Patriti, ·_ 1964:
210). Representqu 1,8% do tbt~l de sifon~foros coletados com den-
- 16 -
sidede ~
maxima de 0,16 ind/m3
• A faixa de temperatura na qual ocor
roram foi 27,19-2B,27°C e de salinidade 33,07-36,27 o/ao, parecen
do ser uma espécie termÓfile que prefere altas salinidades ( fur
nestin, 1960:163).
Sulculcolarie chunillene & Van Riemsdijk,19081
( fig. 16 )
,
Sinonímia:
Geleolaria chuni Lens & Van Riemsdijk,1908:61; Leloup,1932:8.
Galetta chuni Totton,1932:342; Russel & Colmen,1935:261; ~Bigelaw
& Sears,1937; Sears,1950:3; leloup,1956:475 •.
Sulculealaria chuni Totton, 1954:lOL; Patriti,1964:191; 1969:251;
Totton & Bergmann, 1965:150; Seguin,1965:29; Vives, 1966:61; Alv~
rino, 1968:48; 1968a:343; 1971:190; Rottini, 1969:166; Pugh,1974:
50; 1975:95.
Descrição: /
NectÓfora superior: At~ 16mm de comprimento e 3 mm da largura.
Consist~ncia fr;gil. Formato c~nico. Com contraç;o na parte medi
ana do nectÓforo. Somatocisto afilado cuja extensão depende do e~
tado de ttontraçeo do animal.Quatro canais rediais,com percursos~
melhante ao de S.guadrivalvis. Sem canais comissurais nem dentes
ostiais. Placa bucal bilobada com lobos levemente superpostos. Hi
droecio superficial.
Nect6foro inferior: At~ 5mm de comprimento e 2 mm de largura.for
ma geral semelhante ao de S. ouadrivalvis, inclusive no percurso
' dos canais radiais. Sem dentes ostiais. Placa bucal grande com ex
tremidades ·distais arredondadas, com chanfradura mediana.
- 17 -
Di sc uss ; o : Ba s e ado em o bser veç;es f e it as s o b r e o c a r~t er " de nt e~
ç;o", Totton ( 19 5 4:1 0 1 ) col oc ou a a u b- f am Íli a Ga lletin ee ( S t~
c ho w,1 921), s ob uma no v a s ub- fam{lia Sulc ul~o l ar iiri ae , torn ando
dessa maneira ~ A
o genc r o Galeol~ria sino n imo de Sulc uleolaria .
Distribuição g eográfica:
Atl;ntico: Golfo de Honduras, Caríbe, Mexico ( Alvari~o,196 9 );~ar
dos Sargassos, Long lsland, Ch asapeake Bay ( Grice ~ Ha r t, 1962) i
Ca nárias ( Le loup, 1932). Tortugas, Ascensão, Trindade, Ca b o Ver-
, A I o de, Liberie, da metade do Atlantico ate 18 W sobre o Equ ador( Ma-
ser, 1925); Rio Grand e a Santos - Brasil ( Seguin, 1965).
Mediterr~neo : Golfo de Gab~s ( Pa~riti,1969); Marselha ( Petri -
ti, 1964) · -
Pacifico e ma r es adjacentes: Sul do Mar de China ( Alvarino,1969)
Manzanilla ( Alvarino, 1969); Nhatrang ( Leloup,1956); Nov a Gui-
né ( Maser, 1925); Manilla Rees & White, 1966); Gre a t Bar~ier
Reef ( Totton,1932; Russel & Colman, 1935}; Ilhas Marshall(Sears, /
1950); Mar Vermelho { Totton,1954).
Índico: Ilhas Chagas, Saya de Malla, Amirante e farquhar (Browne,
1926}; Ilha de Sabud~ ( Lens L Van Riemsdijk,1908); New PQm erania
( Maser, \1925); Golfo de Aden { Totton,1954); Madagascar ( Patri
ti, 1970).
Observações ecolÓgicas: Espécie amplamente distribuida ,habitando
as partes quentes e temperadas dos oceanos. Associada a águas s~
perficiais e subsuperficiais- O a 2OOm ( Alvarino, 1971:2 6 ) . R~pr~
sentou l,lj do · total de sifon~foros com densidade m~xima de 0,16
3 , org/m, em aguas com temperatura variando entre 21,19 - 20,21 ºe
, lS,53-36,27 o/ao. Assoc i ada a a gua s _nerÍ tic.a s
. ( furnestin, 1 960: 163).
Sinonímia:
Sulculeoleria a ugus ta Totton~l954
( Fig . 17
- 10 -
. '
Sulculeolar~a augusta Totton, 1954:108; furnestin, 1964:260; Alv~
ri~o, 1967c:48; 1968e:343; 1971:26; Pugh, 1975:95; Patriti, 1970;
290.
Nect~foro superior: At~ 5mm de comprimento e_2mm de largura. Con
aist;ncie fr~gil. Formato c;nico. Somatocisto rigido. Canais radi
ais e comissurais ausentes. Sem dentes ostieis. Placa bucal bilo-
bada · com extremidades disteis arredondadas e lobos superpostos.
, -face basal obliqua - ~Om- relaçao ao eixo principal do corpo ani -
mal. Hidroecio superficial.
Distribuição geográfica: /
Atl~ntico: Região Amaz;nica ( Alvarino, 1971); Marrocos, Can~rias
( furnestin, 1957;1964); 32°N - 16°a 60°W ( Pugh, 1975 ).
, , ., ( - 6 ) Pacifico: Mar de Co~~es.·_,,, Alvarino, 19 5 ; Sul do Mar da .China ,
Golfo da 1Tailandia ( Alvarino, 1971).
Observaç3es ecol6gi~as: Embora existam poucos registros da ')
cie, eles indicam que se treta "tropicopolita. Epiplanct~nica
.. espe-
no
Pacifico Oriental e Ocidental, nas regiões central e tropico-equ~
toriais em niveis mesa e batipelágicos ( Alvarino,1971:26). Na r~
gião Norte-Nordeste, ocorreu em profundidades de O a 100m. Repre
sentou 0,1% do total de sifon~foros coletados com densidade m~xi 3
ma de 0,04 org/~. Em ~guas com temperatura entre 27,45-27,97 ° C
- 19 -
e sol i nid a des entre 35,80-35,84 o/ao. Espécie c a r acteri s tica de
~gua s occ~nícas ( Furnestín, 1960:260).
Sinonímia:
Sulc u l eolaria turaida (Gegenbaur,1853)
f ig. 18
'
Diphye s e ieboldi turgida Gegenbaur, 1854:18,58 e 62.
Diphyes turgida Gegenbeur,1854:442-448; Sars, 1859:11; Keferstein
l Ehlers~l861:16; Chun,1885:12-15; Sears,1950:13; Furnestin,1960:
163.
Galeol a ria biloba Schneider, 1896:86; Haeckel~ 1888b:151; Chun,
1897:17; Vanhaffen, 1906:16; Ramer, 1901:173; Lens &. Van Riems
_dijk, 1908:59.
Galealaria turgida haeckel, 1888b:151; Lens &. Van Riemsdijk,.1908:
57; Maser, 1925:149.
Galeolaria australis Quoy &. Gaimard, . 1834:42; Blainuille, 1834: /
•.
129; Lessan, 1843:148; Haeckel, lBBBb:151; Bigelow,1911J238;1913:
69; 1918:419; Maser, 1913:148; 1915:205.
Galetta australis Bigelaw & Sears, 1937:35; Leloup,1934a:15.
Diphy e s biloba Sars, 1846:45; Schneider,1898:86; Neppi,1921:223.
Galeol a ria filiformis Huxley, 1859:38.
Di~hyes sarsii Gegenbaur, 1860:227,
Epibulia turgida Haeckel, lBBBa:35.
Sulcul e olaria turg_ida Tottan,1954: 107; Trégouboff &. Rose, 1957:
355; Alvarino: -1968a:343; 1971:26; Patriti;l969:249; 1970 :2?0
Pugh, 1974:47; 1975:95.
Galett a turqida Totton, 1932:345.
- 20 -
Descrição:
Nect~foro superior: At~ 10mm de comprimento e 4mm do largura. Co~
sist;ncia frágil. formato c;nico. Somatocisto reduzido. ' Canais co
missurais presentes. Sem dentes ostiais. Placa bucal bilobada. f~
r -ce basal obliqua com . relaçao ao eixo principal do corpo. Hidroe
cio superficial.
-Discussão: As espécies S.eugusta e S. turgida, sao muito semelhan
tes entre si, diferenciando-se apenas pela presança de
laterais e comissurais em S. turgida.
Distribuição geogr~fica:
canais
Atl;ntico: Guiné, Loanda, Cabo da Boa Esperança, rochedos de São
Pedro e Si6 Paulo, Trist;o da Cunh~, Trindade, Cabo Verde, Macei- ·
Ó, Florianópolis, Porto Alegre - costa do Brasil, Angola,
~ao ( Totton,1954}.
Mediterrâneo: Golfa de Lyon ( furnestin, 1960).
Ascen
Pacifico: Golfo da Ppnamá até Manzanillo, · M~xico ( Alvarino,1969)
Great Barrier Reef ( Totton,1932; Russel & Colman, 1935).
Índico: Sudeste da costa da África, África do Sul, Zanzibar, Sey
cheles, Somali, Ilhas Cocos, Amsterdan, Sumatra ( Totton,1954 )
Madagascér ( Patriti, 1970}.
Observações ecolÓgicas: Espécie circ~mtropical, epi e meso-p~an.c
t~nica ( Alvarino,1971:26), de ~guas oce;nicas ( Furnestin, 1960:
163). No material da Norte-Nordeste II, representada por 4 esp~ci _
mes coletados entre O e 100m, em águas com temperaturas -entre
26,58-27,24ºC e salinidades 36,04-36,29 o/ao.Provavelmente term~
~ila e eurihalina, preferindo altas salinidades.
- 21 -
Sub-f am ilia Diphyin a e
Diagnos e : fa se poli g ;e t rica ge ral me nt e co m dois n e ct~foro s d e fi -
nitivo s , um sup e rior e outro inferior, podendo este Úl t i mo ser
reduzido ou au s ent e . O n e ct~foro sup erior t e m formato piramidal e
o inferior ! apr e senta a extre miua d e anterior truncada com a qual
se articula com_ a base do superior ou apresenta um _ p ro l o ngam e nto
com o qual se insere no hidro e cio do nect~foro superi o r.
G~nero piphYf:.~ Cuvi e r,1817
Diagnose: NectÓforo superior provavelmente de origem larvar. Pre-
-sença de cinco arestas longitudinais. Pentagonal em seçao trans-
versal. Tr;s grande~ dentes ostiais. Placa bucal n~o dividida. Hi
droecio profundo. Canais radiais do nect~foro inferior, qusncio d~
senvolvidos, formam prolongamento ~pical. Br;cteas de formato Pi
ramidal. GónÓforos bem desenvolvidos.
· sinonimia:
Diphyes dispar Chamisso & Eysenha~dt,1821
( fig s. 19 a-b )
Salpa ( bipartita ,l , lanceolete bipartita - Bory_-, de _.St. _- Vincent, ,
1804: 134.
Diphyes díspar Chamisso & Eysenhardt,1821:356; Eschscholtz, 1829:
137; Huxley,1829:30; Schneider,1898:197; Lens & Van Riemsdijk
1908:42; Leloup,1932:6-11; 1934:8; 1956:475; Totton, l-9 .. 32: 34 6 ;
- 22 -
'1936a:2J?; Russel & Colmon, 1935:262; Bigelow & Sears, 1937:40
Moore, 1953:86; 1953:177; Sears,1950:3; 1954:275;
Rose,1957:369; Cervigon,1968:39; 1961:21; Furnestin,
Tregouboff &.
1964:260
1965:181; Totton,1965:153; Seguin,1965:30; Neto & de Paiva, 1966:
12; Alvarino,1968:47;, 1911:61; Patriti,1970:291; Mueayeva, 1971:
908; Margulis,1972:422;, Palma,1973:42; Pugh,1974:50; 1975:95.
Diphyes angustata Eschscholtz,1825:743; 1829:136.
Diphyes campanulifera Eschscholtz,1829:137;, Gegenbaur,1869:366.
Eudoxie lessonii Eschscholtz,1829:126; Huxley,1859:57; Fevikes,
1881:166; Chun,1897:26; Mayer,1900:75;, Lens & Van Riemsdijk,1908:
50.
? Ersaea gaimard Eschscholtz,1829:128.
Diphyes boryi Blainville, 1B30:123; Quoy & Gaimard,1834:83.
DiEhyes regularis Van Meyen, 1834:334.
Diphyes cucullus Quoy & Gaimard, 1834:92.
Cucullus doreyanus Blainville, 1834:131. ,I
Diph~opsis compressa Heeckel, 188Ba:35; 1888b:153.
Cucullus lessonii Haeckel, lBBBa:32.
Erseea compressa Haeckel, lBBBa:32.
Diphy.o-psis díspar Haeckel,lBBBb:152; Chun,1897:27;
1911:257; 1913:422; 1918:422; 1931:564.
Bigelow,
Diphyopsis angustata Haeckel,1888b:152; Agassiz & Mayer, 1902:
162.
lliE.hyopsis campanulifere Haeckel, 1888b:153; Chun,1897:26; Mayer,
1900:75; VanhBffen,1906:20; Lens & Van Riemsdijk, 1908:51; Bedot,
1904:27.
Doromôsia picta Chun,1888:1153; 1829:8.
Diphyop,is compressa var. picta Bedot,1896:372.
~uggiaee bojani Schneider,1898:88.
Diphyoosis picta Mayer,1900:75.
Ersaea les s onii Hoyer,1900:75.
Ersaca appendiculata Agaasiz & Mayer, 1902:161.
Diphyes nierstraszi Lens & Van Riemsdijk,1908:43.
Diphyes anomala Lens & Van Riemsdijk, 1908:54.
Descrição:
- 23 -
NectÓforo superior: At~ 16~m de comprimento e 5mm de largura. La
teralmente comprimido. Cinco arestas longitudinais: a dorsal seE
read~, termina num grande dente, maior que os laterais. Cont;rno
ventral do - nectÓforo mais convexo. que o dorsal. Nectosaco amplo
e cilfndrico, afilando-se distalmente num prolongamento cego.que
n~o atinge o ~pice, ·o canal pedicular desce da base do somato
cisto at~ o canal circular, sendo o canal radial - ventral m~ito
pequeno. Somatocisto cilindrice, afilando-se no seu percurso p~ ,I
' ~a o ápice, não ultrapassando o nectosaco. Hidroecio amplo _ e
quadril~tero, estendendo-se até a metade do comprimento do nec
tosaco. Placa bucal quadrada.
, \ .. • 5 p Necto foro inferior: A te 10mm de comp rimen ta e mm de largura. r~
sença de cinco arestas longitudinais: a dorsal termin~ndo num
grande dente, maior que os laterais. Nectasaco cilindrice. Cana
is radias reunidos apicalmente formando o canal pedicular, com
o qual se insere no nectÓfora superior. Hidroecio formado por. du
as dobras superpostas.
Fase Eudoxia:
- 24 -
Br~ctea: Aproximadamente 3mm de comprimento •. Formato piromidal e
topo arredondado. Com oirnctrie lateral. Bordas serraadaa com do
is dentes na borda inferior que se colocam sobre a aresta ventral
esquerda e sobre o hidroecio do gon6foro. As faces dorsal~ sutu-
ral vistas lateralmente , encontram-se formando um ângulo agudo
apicalment~ Somatocisto dilatado na base e afilado na extremida-
de.
GonÓforo: Aproximadamente 3,5mm de comprimento. Formato cilindrl
co. Arestas Ventrais convexas, dando um aspecto torcido ao ,
gano-
foro. Apicalmente os arestas ventrais e dorsais reunem-se, basal
mente as dorsais terminam em dois grandes dentes.afilados. As
arestas são serreadas. Hidroecio não ultrapassando a região medi
ana do sonÓforooPlaca bucal não dividida. O gonÓforo liga-se
bráctea atrav~s de u·m prolongamento achatado dorsoventralmente.
.. a
DistribuiçÕ~ geográfica: ·
Atl~ntico: Caribe, GQlfo do Mixico,Estreito da Fl6rida, _Requenas
Antilhas, Amazonas, Região Equatorial, Honduras, Nicarágua, Áfri
do Sul, Lib~ria ( Alvari~o,1967;1969;1971)~ Portugal, Marrocos
Açores ( Bedot,1904) ;' Chesapeake Bay, Bermudas, Gulf Stream, Mia
mi( Big~low,1918;1931; Grice & Hart,1962}; Hela, Moore & Owre ,
1949; Moore,1949;1955; Totton,1936; Moore, Owre, Jonea & Dow, • 1953); Golfo do M~xico ( Sears,1954); Madeira ( Candeias,1928 )
Cabo de S. Vicente, Mar da Espanhe ( Bigelow & Sears, 1937};Áfri-
ca do norte ( Cervigon, 1961 ); Açores, Madeira, Canárias, Cabo
Verde, S.Paulo, Fernando de Noronha, Trindade, Tristão da Cunha,
costa do Brasil, Mar de la Plata ( Leloup, . 1933; .. 1934; 1935;1936;
- 25 -
L~loup ~ Hentschel,1938; Moser,1925); Braaili Rio Grande,S antos,
R. Janeiro, Abrolhos ( Seguin,1965); 42°N- 16 a 60°w (Pugh,1975)
Mediterrâneo;Entre Ba leares o Sardenha{ Bigelow & Seara, 1937 );
Villefranche-sur-Mer ( Leloup,1933).
Pacifico e mares adjacentes: Sul do Mar da China( Alvari~o,196~)
Mar de Cortiés { Alvarino, 1965); Golfo do PanE:imá e Manzanillo(Al
vari~o,1969); .Golfo da Tailandia( Alvarino,1971); BaiQ de Amboi
ne( Bedot,1896); California, Acapulco,Guaternala, Gal~pagos (Big~
low,19lla); Jap;o ( Bigelow,1913 ; Kawamura,1915); Hong-Kong
Mindanao, Borneo, Celebes, Malucas ( Bigelow,1919}; Tower,Cocos
( Bigelow,1931); New Pomerenia, Ilha Juan Fernandez Leloup ,
1932); Baia de Nhatrang ( Leloup,1956); Arquipélago malaio( Lens
& Van Riemsdijk, 190B); Tortugas, Nava Guin~ { Moser,1925); Mani
la ( Rees & White,1966); Great Barrier Reef ( Totton,1932; . Rus
sel & Colman, 1935); Ilhas Marshall( Sears,1950); Baia ce . Valpo
raiso ( Palma,1973)./
Índico e mares adjacentes: Ilhas de Chagos, Mauritius, Saya de
Malla, Alphonse, Amirante, farquhar, Cargados ( Browne,1926);co~
ta da Ãfrica, Ceil;o, Madras ( leloup,1932;1934); S.Peulo, Mas-\ ,
' carenhas, ~edagascar, Porto Natal, ( Moser,1925); Tulear ( Patri
ti,1970); Mar Vermelho, Sudão, Golfo de Aden, SE do Índico e SW
da Australia ( Totton,1954).
Observações ecol~gicas: Espécie circumtropical e s u.b~ .t~.op i cal, ·
.. epipel~gica, com aparecimentos ocasionais em agues pràfundas
( Pugh,1974:50), associada a ~guas oceânicas (Furnestin,1964 ).
Seu limite de di~tribuiçio no Atlântico Norte, se situa na vi zi-
.... _ '26 -
nhenço de 30-35°W, e no sul pr~ximo ~ Converg~ncia Subt r opical
ou ao longo de 20°Sul no largo ( Mergulis,1972:424). Esp;cie teE
m~fila e eurihalina, ·prtferindo altas salinidades. sendo r
prova-
vel qwe ,. . ,
e sua ousencia em aguas superficiais em algumes regi-
~e~ se deva 1 baixa salinidade, ficando os organismos em , aguas
profundas onde a salinidade seja alta ( Alvari~o,1968:47). No
mettriol coletado pela N-NE II, representou, aproximadamente,
6,61 dos sifon~foros coletadas, com densidade m;xima de l~l erg{
3 , . o m, em aguas com temperaturas variando em torno de 27,27-28,00 C
e salinidades entre 22,45-36,65 0/00.
Sinonímia:
Diphyes bojani ( Eschscholtz,1829) 1
( f i g s • 2 O e- e }
Eudoxia bojani~ Eschscholtz,1825:743; 1829:125; Huxley, 1859;59;
Haeckel,1888:12~ Schneider,1898:88~ /
Diphyes steenstruoi Gegenbaur,1B60:369; Chun,1879:103; Lens &
Van Riemsdijk, 1906~44; Bigelow,1911:347; Moser,1911:341.
Cucullus gracilis Haeckel, 1888b:361.
Ersaea disper Haeckel, 1888b:361.
E rsae a bo j ani Chun, l 8 8 8 a: 1154; 169 2: 108; Lens & Van · Riemsdij_k,
1908:6; Bigelow,1911S:264; Bedot, 1895:356.
Diphyes serrata Chun,1888:1158; 1897b:26; lens & Van Riemsdijk,
190B:44; Bigelow,1911:347.
Eudoxia serrata Chun,1888:1159; 1897b:26.
Doromasia bojani Chun,1892:108-110.
, .f:J:.Saea picta Chun,1892:98; 1897:9; i-:eyer,1900:75.
Diphy~egenbauri Lena&. Van Riemsdijk,1908:46.
Diphyes malayena Lens & Van Riemsdijk, 1908:46.
Doromasia pictoides Lena & Van Ricmsdijk, 1908:3.
? Diphyes compressc var. picta Bedot, 1893:160.
~uggiaea bojani Scheneider, 1898:88.
- 21 -
Oiphyopsis ~ojani Bigelow, 1918:424; 1919:339; 1931:565~ Browne,
1926:80.
Diphyes bojani Bigelow,19llb:251; Moser,1913:233;1913b:146;1925 :
208; Annandale, 1915:69; Leloup, 1932:11; 1933:30; 1934:22; 1956:
475; Totton, 1932:349; 1954:27; Candeias, 1929:277; Bigelow,1931:
565; · Moore,1949:15; 1953a:560; Sears,1950:3; 1954:275; Furnestin,
1964:260; Seguin,1965:30; Totton ~ Bargmann,1965:155; Alvarino, _
1966:47; 1971:9; Patriti,1910:291; Margulis,1972:422; Pugh, 1974:
50; 1975:96.
Descrição:
, . Nect~foro superior: ~te 10mm de comprimento e 3,5mm de - largura • •
Formato piramidal. Cinco arestas longitudinais, - a dorsal te rminaQ
do num dente muito desenvolvido, embora menos que o de D.díspar,
as laterais também terminando em dentes, que podem ser
que a dorsal. Nectosaco amplo, cilindrice, afilando-se
maiores
para o
ápice, terminando próximo à extremidade do nectÓforo. Somatocisto
long; e fusiforme, n;o ultrapassando o comprimento do nectosaco •
Hidroecio profundo, atingindo quase 1/3 do comprimento do nectos~
co. Placa bucal apresentando no lado dorsal, uma crista mediana
vertical, dentiade, observada pela primeira vez por · _ Gegeribaur
(1859:370) e figurada por Bigelow(l911, pl.8, figs.,3-4).
- 28 -
N~ctÓforo inferior: At~ 6mm de comprimento q 3mm de largura.Con
aistência rigide. Semelhante ao nectÓforo inferior de D. d ie e 5u:.
exceto no tamanhos d-os dentes ostiais, que cm D.boiani s~o menos
desenvolvidos.
fase Eudoxia:
Br~ctea: Aproximadamente 3mm de comprimento. formata de escudo· , . colocada em plano paralelo ao eixo do gonÓforo. Bordas serrea-
das. Cavidade bracteal rasa. Somatocisto, ao contx~rio dos ou
tros representantes da familia, colocado horizontalmente, com as
extremidades desenvolvendo projeções sgcundárias.
GonÓforos: Aproximadamente 3,5mm de comprimento. Cilindrice. As
-arestas sao serreadas, a direita dorsal e s esquerda ventral co -
locadas num plano que corta a br~ctea em ~ngulo reto, enquanto
as outr~s duas , colocam-se num plano paralelo~ br~ctea, ~ando
ao gon6foro um aspecto torcido. As arestas dorsais terminam em
dois dentes aguçados. Nectoseco túbularp profundo e assim~trico. /
Placa bucal n~o dividida.
Discuss;o: Esp~cie muito conhecida e morfologicamente bem -.- dife
rente de D.dispar, ~spe~ialmente no formato e extens~o do hidra-
\ , -ecio do nectoforo superior e no formato e disposiçao da somato-
cisto da bráctea.
Distribuiç~o geográfica:
Atlântico: Golfo do M~xica Sears,1954; Alvarino,1967);
nas Antilhas, Guatemala, Honduras, Nicaragua, Costa Rica,
Peque
Golfo
de Cariaco, foz do Amazonas, Orenoco (Alvarino,1967;1969;1971 );
Chesapeeke Bay, Bermudas, Bahamas, florida{ Bigelow, 1919; 1931;
- 29
Hela,Mooro ~ Owre,1953); Madeire ( Cendeia s ,i929); Guiné Portugu~
sa, Cabo Branco ( Cervigon, 1961); Ilhas Can~riei, Cabo Verde ;
Mar dos Sargassos, Gulf Stream { Chun,1892; Grice & Hart,1962;Le-
loup,1932); costa do Brasil, Rio de la ' Plata, Açores, Marrocos,
. Golfo da Guiné, Atlântico Equatoriel ( leloup,1932; 1933; 1934
1937; Leloup l Hentschel, 1938); Corrente da fl~rida ( Moore
1949;1952;1953;1955); Ilha de Cabo Verde, Ascenij;O, Trindade, C~
nérias e África do Sul ( Moser,1925); Rio Grande, Sta. Catarina,
Santos, R. de Janeiro, Abrolhos- Brasil ( Seguin,1965); 32°N
16°W a 60°W ( Pugh,1975).
Mediterrâneo:Corsica ( Leloup,1933).
Peclfico e mares adjacentes: Sul do Mar da China (Alvari~o,1963. :
1971); Golfo do Panam~, Manzanillo (Alvari~o,1969); Guatemala,G~
i~pagos, Calao, Marquesas( Bigelow,19lla); Hong-Kong, Mar da Chi
na, Luzon ( Bigelcw,1919); Nova Guiné { Huxley,1859);
·( Kaw~mura,19151; Ju~n Fernandez ( Leloup,1932); Ilhas
. Japão
flores,
Gebe, Ceram, Arquip~lago Sulu ( Lens & Van Riemsdijk,1908); Tor
tugas ( Moser,1925); Great Barrier Reef { Totton,1932; Russel &
Colman, 1935); Ilhas Marshall ( Seers,1950); Baia de Valparaiso \
( Palma, 1973).
Índico e mares adjacentes: Região Equatorial ( Alvariho,1964 , )
Luzon, Estreito de Macassar ( Bigelow, 1919); Ilhas de Chagas ,
Saya de Malla, Amirante, Alphonse ( Brawne,1926); Gblfo de -Aden,
S da Africa, Se N do Índico ( Totton,1954); Tulear ( Patriti"
1970).
Observações ecol6gicas: Espécie circumtropical, epi e mesopelá
- 30 -
gica { Alvarino, 1971:9 ), associada e aguas ·oceanicas ( Furnes-
tin, 1964:260) • No material da N-NE Il, repre sentou aproximada
mente so, do total d~ sifon~foros, com densidade tn~xima de 3,4
/ 3 , f' . . . org m , em aguas super iciais com temperaturas variando entre
27,ll-28,36°C e salinidades entre 34,61-36,63 o/oo~ demonstrando
menor toler~nciR, com relação a eGses fatores, que D.díspar.
6;nero Lensia Totton,1932
Diagnose: Nect~foro superior basicamente pentagonal, podendo en
tret~ndo, apresentar 3,5,7 ou mais arestas longitudinais. Sem
canais comissurais.Hidroccio raso. Placa bucal com projeções ba
. se-laterais não muito pronunciadas. NectÓforo inferior, quando
presente~ proximalmente truncado. Canais radiais de percursq sig
moidal. Eudoxias com nect6foro especial { gon~foro assexuado ).
Sinonímia:
/
Lensia campanella ( Moser,1925)
( fig. 21 )
Galeolarla campanella Maser, 1925:152.
Lensia campanella Tottori,1932:364; 1954:11; Leloup,1934:40;1956;
475; Totton, 1941:145; Sears, 1950:3; Moore,1953:560; Patriti,
1964:223; 1970:292; Totton & Bargmenn,1965:165t Alvarino,
48; 1971:91; Margulis,1971:80; Pugh, 1974:55.
Descrição:
1968;
Nect~foro superior: 2mm de comprimento e 1mm de largura. Formato
- 31 -
c;nico. Ãpice apresentando uma torç;o que car~cteriza e e s p~cie •
Arestas longitudinais dificeis de sere~ vistas. Nectosaco amplo
quase atingindo o ápice do nectÓforo. Somatocisto pequeno, obli
quo com relaç;o ao eixo do corpo. Hidroecio raso. face ventro-ba
sal, fazendo um ângulo de 45° com rel9çâo ao eixo do nectÓforo.
Distribuiçio geogr~fica:
Atlantico: Amazonas equatorial Alvarino, 1968); ~ar dos Sargas-
soa ( Grice &. Hart, 1962) ; Golfo de Cariaco ( Legeré, 1967); Ca
bo Verde, Georgetown, Trist;o da Cunha, Ilha Sta. Helena, Ascen
ç;o, Paramaribo, Suriname, Brasil: Cabo de S~o Roque, Bahia, Rio
de Janeiro, R.G.Sul, S.Paulo, Campinas, Natal ( Leloup, 1934; Le
loup & Hentschel, 1938); Bermudas ( Moore,1949); Fl~rida,
( Moore,1953); Tortugas ( Moser,1925).
Mediterrineo: Adri~tico, ( Huré,1955); Golfo de Marselha
ti,1964).
fatri-
Pac!fico e mares adfacentes: Sul do Mar de China ( Alvari~o,1963)
Pacifico ocidental, Filipinas, Indonésia ( Alvarino,1964b); Mar
de Cortéz ( Alvarino, 1965a); Acapulco ( Alvari~o,1969); Baia de
Nhatrang (Leloup,1956); Nova Guiné, {Moser.1925); Great Barrier \
Reef ( Totton,1932; Russel & Colman, 1935); Ilhas Marshall(Sears,
1~50); Mar Vermelho (Totton,1954).
Índico: Ilha de Colombo ( Maser~ 1925}; África do Sul, Madagascar
sudoeste da África, NO do Índico (Totton,1954); Tulear Patriti,
~970).
Observações ecológicas: Essa pequena esp~cie foi descrita por
Mo~er ( 1925:152), estudando o material da" Deutschen · Sudpolar
- 32 -
--·- ---Expedition". t umb espécie epiplanctÔnica, embora nas reg.i.;es
equatoriais e parte sul do oceano Atlentico possa ser encontrada
em profundidades de até 400m ( Leloup,1934), a expedição íl/V
Petr Lebedev, registrou sua presen;a até 1942m ( Margulia, 1971:
80). No material da N-NE II, foi encontrado apenas um nectÓforo
superior, na estação l.869Vt entre 0-1.00m. Associr,da a ~guõs oce·_!!
, , nicas, embora em certas opacas do ano, seja encontrada em aguas
costeiras ( Alvarino,1968:48).
Sinonimi a:-
Lensia cossak Totton,1941
( · fig.22)
Diphyes subtiloides Browne, 1926
Lensia ·cossak Totton,1941:160; 1954~11; Sears, 1950:3; Moore,
1953:560; Leloup, 1956:475; Patriti,1970:292; Margulis,1971:81 ;
Pugh,1974:53. 1975:96. ,I
Descrição:.
Nect~foro superior: Com 5mm de comprimento e 2mm de largura.For
meto c;nico. Quatro ~restas longitudinais: uma dorsal, duas lat~
rais e u~a ventral.Sobre o nectÓforo existem quatro dobras longi
tudinais que originam as arestas• permitindo ao nectÓ.fo ro exp au
dir-se ou contrair-se. Nectosaco profundo. Sometocisto ovoide,
r -obliquo com relaçao ao eixo principal do corpo e quando bem pre-
servado, pode atingir 1/3 do comprimento do nectosaco ( Tottan,
1965:166). Hidràecio superficial. face basal em forma de ferrad~
ra, com uma leve chanfradura sobre o lado ventral.
- 33 -
Distribuição geográfica:
Atl;ntico: Amazonas Equatorial Alvarino,1966j; Haiti (Alvari -
Õo,1969); Escoeis ( Fraser,1961); Mar dos Sargaesoo ( G rice &.
Hart,1962); Bermudas ( Moore,1949); fl~rida, Miami (Poore,1953);
Açores, Cabo de S.Martin, Tristão da c~nhe, Trindade, Cabo Verde
costa do Briasil: NE do Pará, Maceió, Salvador, A.Janeiro, Porto
Alegre, Recife, rochedos de S.Pedro e S.Paulo ( Totton, 1941) ;
o o o 32 N- 16 W a 60 W ( fugh,1975)
Pac!fico: Golfo do Panamá( Alvari~o,1969); Baia de Nhtrang( Le
loup,1956); Ilhas de Marshall( Sears,Í950); Ilhas de Easter,Mar
quesas, Bora-Bora, Cook, Marcus, Volcano, Yokoama, Mauai(Totton,
1941).
Índico: África do Sul, Cabo de Sta. Maria, Madagascar, Ilhas de
Chagas, Mauritius, farquhar, Amirente Totton,1941;+954); Tu-
lear, Madegascar ( Patriti,1970).
Observações ecolÓgic~s: Esp~cie ci;cumtropical, de águas oce~ni
cas, epiplanct;nica, podendo estender-se até 400m no Atlântico
nordeste e a 700m nas regiões tropicais ( Margulis,1971:01). No
material do N-NE II, representada por apenas um nectÓforo sup~ l
rior, encontrado na estaç;o 1834H, e~. ~guas ~com · temperatura de
28,31°C e salinidade de 36,32 0/00.
Sinonímia:
Lensia hotspur Totton,1941
( fig. 23 )
Lensia hotspur Totton,1954:110 (não _L.hotspur. Totton~1941 fig.13
- 34 -- - ·-
-- L. chal l eng e ri); Sears,1950:3; Leloup,1956:475; Totton
Bargmann, 1965:167; Patriti,1970:292; Alveri~o,1971:llOi Mergu -
lia, 1971:80; Palma, 1973:45; Pugh, 1974:54; 1975:96.
Descrição:
Nect~foro s~perior: 5 mm de comprimento e aproximadamente 2,5 mm
de largura. formato c;nico. Nectosaco cil!ndrico. Somatocisto o
bliquo, com rçlação ao eixo longitudinal do corpo, dilatado dis
talmente, possuindo um pequeno ped~nculo. Hidroecio resa, coloc~
do ao _n!vel do ~stio. Placa bucal bilobada, tom bordos arredond~
dos e levemente imbricados.
Distribuiç~o geográfica:
Atl;ntico: Mar do Caribe, Golfo do M~xico ( Alvarino,1969);Ama -
zonas-, Honduras, Costa Rica, Cape Town , ( Alvarino,1971); . . Eat::o
cia, ( fraser,1967); Açores ( Leloup,1955); África do Sul, Cabo
Verde, costa do Bras)..l: Maceió, f •. de Noronha, rochedos de são
Pedro e são Paulo, Salvador(" Totton,1941).
Pacifico e mares adjacentes: Sul do Mar da China (Alvarino,1963)
California (Alvari~o; 1967); M~xico ( Alvari~o, 1969); Baia de
\ Nhatrang { ~eloup, 1956); Ilhas de Marshall ( Sears,1950}; Gal~-
pagos, Panam~ ( Totton,1941); Valpar~iso ( Palma,1973); Mar Ver
melho ( Tottan,1941).
Índico: África do Sul, costa sul e oriental da África { Totton,
1941); Tulear ( Patriti,1970).
Observações ecol6gicas: , .
Especie circumtropical, encontrada no
Oceano Atlântico de 47ºN a 43º5 ( Leloup, 1934; Totton,1941),epi
- 35 -
pel~gice, ocorrendo noa pri~eiros 100m do Pdc{fica Alva ri no
1967) e de 0-2500rn, no cruzeiro do R/V Petr lebedev, no Atlân-
tice, considerada por Margulis 1971:84) como mesopel~gica que
migra para ~guas superficiais. No material coletado pela N-NE 11 ,
so foi registrada em coletas verticais, variando entre 0-100 m
de profundidada, em águas com temperaturas entre 24,45 · - 26,75°c
e salinidades ~ntre 36,04-36,31 0/00. Provavelmente associada a
éguas oceânicas.
§~nero Chelophyes Totton,1932
Diagnose: , NectÓforo superior apresentando a aresta dorsal que se _
estende apenas a curta distância do Óstio ao ápice, desse modo
a regiio . epical é quadrangular em seç;o transversal enquantp a
basal é pentagonal. Hidroecio profundo. Placa bucal dividida.
I
Chelophves appendiculata { Eschscholtz,1829)
( . fig. 24 a-b )
Sinonímia:
Diphyes hppendiculata Eschschcltz,1829:138; Huxley,1859:34; Sch~
neider,1898:85; Bigelow,1904:265; 1911:248; 1918:420;1931:564.
Diphyes bipartita Costa,1836:4; Chun,1888:1158; Mayer, : 1900:74 ;
Romer,1902:175; Vanhoffen, 1906:18; Le Danais, 1913:31.
Diphyes elongata Hyndman,1841:165; Haeckel,1886:110; Neppi,192li
223.
Eudoxia carnoanula Leuckert,1853:43; Muller,1870:11; Lens a Van
Riemsdijk,1908:~8.
Diphyes acu,ninata Leuckart, 1853:61; Gegenbaur,1860:375.
Eudoxia messan e nsis Gegenbaur, 1853:285.
- 36 -
Diphyes sieboldi K8lliker,185J:J6; Gegenbaur,1854:453; Ehlers &
Kefferstein, 1861:151; Moser,1925:231; Leloup,1932:15;
1921:224.
Diphyes or~cilis Gegenbaur, 1853:209( não Bedot,1896).
Eudoxia alata ~cCrady, 1857:172.
Eudoxoides sagittata Huxley,1859:59.
Cucullus gegenbauri Haeckel,l686b:110.
Cucullus elongatus Haeckel, lBBBb:110.
Cucullus campanula Haeckel, 1888b:lll.
-nao Ersaea appendiculata · Agassiz & Mayer,1902.
-nao Diphves appendiculata Bigelow,19llb:248.
Neppi,
. Chelophyes appendiculata Totton,1932:354; 1936:234; 1954: _ p~.4 ;
Leloup,1933:31; 1934:8; 1935a:B; 19356:5; 1936a:2; 1956:4]5; Ru~
sel ~ Colman,1935:2&4; Big~low & Sears, 1937:41; Sears,1950: 3 ;
1954:275; Totton & fraser, 1955:4; Moore,1953a:86; 1953b: 117 ;
Alvarino, 1957b:29; 1961h:478; 1968:47; 1971:33; 1régouboff &
Rose, 1957:370; Cervigon,1958:26; 1961:18; Bainbridge, 1960:36;
1 furnestin, 1960:162; 1964:260; 1965;181; Patriti, 1964:228;1965:
21; 1966:111; 1969:252; 1970:296; Totton & Bargmenn, :r l965~185;
Seguin,1965:30; Vives, 1966:60; Margulis, 1967:422; Pugh, 1974:
60; 1975:96.
Eudoxia russeli Totton,1932:355.
Descrição:
Nect~foro superior: At~ 8 mm de comprimento e 3 mm de largura •
- 37 -
íormf:lto cónico. Consistência rigida. Com trê·s arestas no , . apice:
es duas laterais apresentam percursos diferentes, a esquerda a
tinge o nivel do nectosaco e a direite sofre uma torção na reg1
ão epical, tornando-se dorsal e atingindo o ápice do nect~foro •
Nectosaco profundo. Somatocisto cilindrice. Hidroecio profundo,
mois ou me~os cônico, inclinada para a pexede ventrel. Sem
tes ostiais. Placa bucal dividida,com os bordes dos lobos
pronunciados,
den-
-nao
Nect6foro inferior: At~ 5 mm de comprimento e 2 mm de largura.Ci
lindrico. Consistência rigida. Arestas ventrais terminando em
dentes pronunciados, sendo o esquerdo ( Moser,1925), 1/3 mais de
senvolvido que o direito, distalmente se prolongam numa proje-
ç;o pela qual se inserem no nect6foro superior. Nectosaco profun
do. Hidroecio fechado.
Discussão: Espécie morfologicamente muito característica, -n ao P.Q.
dendo ser confundida com outra.
Distribuição geogr~fica:
na, Golfo do México, Estreito da florida, Porto Rico, \
Antilhas, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica,
Pequenas
Amazonas
( _Alvari~o, 1957;1968;1971; Leloup, 1937); Caribe . (Sears,1954);
Biscaia, Ilhas Canárias, Cabo Verde ( Bedot,1904); Chesapeake
Bay, Bermudas, ( Bigelow,1914;1918;1931; Grice &. Hart,.1962; Mo.Q_
re, 1949;1953;1955); Espanha, Portugal, Long Islend _ ( Bigelow &.
Sears, 1937}; Madeira e Algarve ( Candeias, 1929;1932); Atlânti
co norte( Cervigon,1961); Ascene.~o, Ferni!ll'ldo de Noronha, Amazo -
nas, Bermudas, Gulf Stream ( Chun,1897); ffl arrocos ( Furnestin,
---
- 38 -
1957;1964); Irlanda ( LeDanais,1913); éosta do Brasil; Rio de la
Plata, Trist;o da Cunhe ( Leloup,1932;1933; 1934; Leloup & Hent~
eh e 1 , 19 3 8 ) ; C o r r e n te d e B e n g u e l a , 11 h as d a -M a d e i r a , As e e n ~ão ,
Sta. Helena, Trindade, Tristão da Cunha, S. Paulo, S. Tomé, Cabo
Verde, Açores ( Moser,1925); Bermuda ( Totton,1936); Brasil :
R.G.Sul, S~a.Catarine, A.Janeiro, Abrolhos ( Seguin,1965); 32º N
o o - 16 a 60 W { Pugh,1975).
Hediterr~nea: Golfo de N~poles ( Costa, 1836; Kinzer, 1865; Spa~
gnolini, 1868;1B70; Chun, 18.87; Muller,1871; Bedot,1892; Neppi,
192li Moser, 1923); Messina ( KBlliker,1853; Gegenbaur,1854; Kef
ferstein & Ehlers, 1861; Cialona, 1901); Bale~rico, Alboren, J;
nico, Tir;~nio, Adri~tico, Egeu { Moser, 1917;1925; Bigelow &.
Sears, 1937; Wirz & Beleyer, 1954; Hur~, 1955; Furnestin, 1958);
Riviera francesa e Italiana, Golfo de Lyon, M~naco, Villefr~nche
-sur-Mer ( Leuckart,1853;1854; Vogt,1854; Lo Bianco,190J;_Loch -
men, 1914; Leloup, 1-935;1936;1955; Totton,1954); Marselha ( Pa -
triti, 1964).
Pacifico e mares adjacentes: Mar da China ( Alvarino, 1963;1971}
California, Golfo ' do Panamá, Menzanillo, Acapulco, Costa Rica, 1
Galápagos, Per~, Marquesas ( Bigelow, 1911; Clarke, 1966; Alva-
r~~o, 1967; 1969); Corrente do Per~, Juan Fernandez, Nova ~ Pome
rania ( Leloup,1932); Tortugas, Sumatra, Ngva Guin;, Australia,
Singapura( Moser,1925); Manila ( Rees & White, 1966); Great Bar
rier Reef ( Totton,1932; Russel & Colman, 1935); Ilhas Marshall
( Sears,1950).
fndi~o: Regi~o central { Alvari;o,1964); Ilhas Maldivas { Bige -
- 39 -
low, 1904); Ilhes tliauritius, Chagas, Saya de f',alla, ArnircSnte,Fa_E
quhar ( Browne, 1926); Região sul( Huxley,1859); Ilhas de São
Paulo, Mascarenhas, ~adagascar, Potto Natal ( Moser,1925); Golfo
de Aden, Se E da África , N e S do Índico ( Totton,1954};
ar ( Patrití, 1970).
Tul~
UbservaçÕed ecolÓgicas: Espécie comumente encontrada na zona epi
pel;gica das ~guas temperadas e tropico-equatorieis , na regi;o
do Kuroshio e algumas localidades do Pacífico tropical pode se
tornar mesa ou batipel~gica ( ~!varino, 1971:33). Segundo Furne~
tin (1964:261), é uma esp;cie indicadora de ~guas oceânicas. No
material da N-NE II, representou 16,B j dos sifonÓforos coleta -
3 , dos, com densidade máxima de 0,90 org/m , em aguas com temperat~
ras entre 27,ll-28,57°C e salinidades entre 22,69-36,63 0/00. E~
p~cie termÓfila e eurihalina, preferindo altas salinidades.
,.. /
Genero Eudoxoides Huxley,1859
Diagnose: Nect~foro superior de seçao pentagonal. Cinco arestas
longitudinais todas ~tingindo o ~pice. Aus;ncia de dentes osti-
ais. Placa bucal bilobada com ângulos externos lancetiformes. l
E.t.1-do.xoi d.es m.i .t.rà 0-. i . Huxley, 1B59}
( fig. 25 )
Sinonímia:
Diphyes mitra H~xley, 1859:36; Maser, 1925:256.
Eudoxoides sagittata Huxley, 1859.
Cymbonectes mitra Haeckel, 1888a:34.
Muggiaea mitra Chun, 1892:89~
~uggia e e kochi Schnoider, 1898:8B.
- 40 -
piphyes qracilis uedot,1896:370 ( n~o D.gracilis Gegenbeur,1853).
Diphyopsis diphyoides Lens & Van Riemsdijk,1908; 51.
Diphyopsis mitra Bigelow, 191.lb:258; 1918:423; 1931:566.
Eudoxoides mitra Browne,1926:77; Totton,1932:358; 1936:234;1954:
11; leloup, 1932:14; 1933:35; 1934a:28; l934b:14; Bigelow,1931:
556; Sears,1950:3; Moore,1953a:560; 1953b:B6;1965:177;Furnestin,
1964:260; Rees & White, 1966:610; Patriti, 1970:296; Pugh, 1974:
62; 1975:96.
Descrição: ,
Nect~foro superior: At~ 10mm de comprimento e 2,5mm de largura~
formato c;nico. Consist~ncia firme. Nect~foro n;o ,. apresentando
torç;o. Cinco arestas longitudinais serreadas, todas atingindo o
ápice. Nectosaco amplo,_atingindo quase a extremidade do. nect2
saco. , Somatocisto pe'queno, piriforrfle, atingindo o nível médio do
-nectoseco. Hidroecio amplo, tr~nc~do na parte superior. Sem deQ
tes ostiais. Placa bucal bilobada. com bordos externos aguçados,
o bordo esquedo ( sensu Bigelow) maior que o direito e desenvol
1 vendo um pequeno dente triangular secundário.
NectÓforo inferior: Até 5mm de comprimento e 2mm de largura.
CÔnico. Consistência rigida. Apresenta uma fenda entre o ápice
do nectÓforo e o prolongamento que o liga ao nectÓforo superior-
.fenda apico-dc~sal~ ~ As arestas ventrais desenvolvem dentes tia
sais, sendo o esquerdo maior que o direito. Sobre a margem das
arestas, aproximadamente a 1/3 do comprimento a partir do .. dente
- 41 -
basal, existem pequenos dentes aecund~rios. Nectosaco amplo. Ca
nal do hidroecio aberto, exceto na parte superior, onde e asa di
reita se dilata e se estende sobre a esquerda fechando o canal.
Discussão: Os nectÓforos inferiores de E.mitra e C.appendicu~~
te, são muito semelhantes , sendo distinguiveis apenes pela f,e~
da apico-dorsal que ocorre em E. mitra.
Atl~ntico: Atl~ntico Ibérico, Long lsland a Atlantic City, Cape
Town, Golfo ~o México, Porto Rico, Pequenas Antilhas, Amazonas,
Hondu,ras, Costa Rica, Venczllela ( Alvarino, 1957;1971); Equatori
al ( Leloup,1932;1937; Lelaup & Hentschel,1938); Caribe e Golfo
do México( Alvarino, 1969); Bermuda, Chasepeake, Bahamas, FlÓri-
da ( Bigelow, 1918;1931; Grice & Hart, 1962; Moore,1949; 1953;
1955; 1956); Marrocos ( Furnestin,1957;1964); A~ores, Ilhas . da
Trindade, Cabo Verde, Can~rias, Ascenç;o, cost~ do Brasil. ( Le -
loup, , 1932;1933;1934";1937 ;;1955; Leloup &. Hentschel;l938} ~
Pac!fico: Mar da China ( Alvari~o, 1963;1971); Mar de Cort~z{ Al
vari~o, 1965); Golfo do Panam~, Manzanillo, icapulco, Guatemala,
Costa Rica, Gal~pagos, Calao ( Bigelow, 1911; Alvarino, 1969 } ; \
Mindanao, C~lebes, Malucas, Cocos ( Bigelow, 1919; 1931); Arqui-
pé-lago Malaio, Nava Pornerania ( Leloup,193:2); Arquipélago Sulu ;
( lens &. Van Riemsdijk,1908); Ilhas Volcana, Nova Guiné( Maser,
1925); Manila ( Rees &. White, 19ç6); Great Barrier Reef ( ' Tat -
ton, 1932; Russel & Colman, 1935 ); Ilhas Marshall( Sears,1950).
Índico: Regi;o Equatorial { Alvarino, 196~); Ilhas de Chagos,Ma~
ritius, Amirante, Alphonse ( Browne, 1926 } ; Mascarenhas, Madaga~
- 42 -
car( Maser, 1925; Patriti,1970); Golfa de Aden, Se E de Africa,
SE do. Índico( Totton,1954).
Observaç~ea ecol~gicas: Esp~cio circumtro? icel, epiplanct~nica e
de águas oceânicas.No material da N-NE II, representou 4,lj
total de sifon~foros, com densidade máxima de 1,1 ind/m 3 , em
do
, a-
guas com temperaturas o entre 27,11-28,29 C e salinidades entre
35,55-35,81 o)oo. Esp~cie term~fila e provavelmente estenohalina.
Eudoxoides spiralis(Bigelaw,1911)
( fig.26 )
, Sinonímia:_
Diphyes spiralis Bigelow, 1911:240; 1913:76.
Muggiaee spLral.i.a~~cser, 1913 :147; 1915:654; 1925:108; Bigelow,
1918:402; Browne, 1926:59.
Eudoxoides spiralis Totton,1932:350; 1936:234; 1954:11; teloup, ,I
1932:9; 1934:9; 1935:9; 1935b:5; 1936a:2; 1956:475; Bigelow &
Sears, i937:44; Sears, 1950:3; 1951:275; fraser, 1955:4; Cervi -
gon, 1958:38; 1961:21; Moore, 1953a:560; 1953b:86; ~1955:177 ;
Alvarinof 1957b:27; 1967b:478; 1968;47; 1;69:36; 197li~l; furne~
tin, 1960:163; 1964:260; Patriti, 1964:191; _1965:21; _1966:lll
1969:252; 1970:298; Seguin, 1965:30; ·Rottini, 1969:166;Margulis,
1972:422; Pugh, 1974:63; 1975~96.
Descrição:
~ect~forb sup~rior: Com 3mm de comprimento e 1mm de largura~ FoL
mato cônico, fortemente torcido. Cinco arestas longitudinais toE ..
cidas , sendo que a ventral esquerda encontra-se com a direita
- 43 -
,, f ,.. .,.
antes do atingir o apice, de modo que ai ve-sc apenas quatro ~
restas • A extremidade basal das arestas ventrais. apresentem-se
do seguinte modo: a direi ta atinge uma fenda na pare de ,: ventral
do hidroecio e e esquerde curva-se em direção à linha mediena
ventral e se interrompe pouco acima do nivel do Óstio. Nectosaco
amplo e esRiralado. Somatocisto cil{ndrico ultrapassando o n!vel
médio do nectcseco, colocado obliquamente , para a direita, em
relaç;o ao eixo longitudinal do corpo. Hidroecio pouco profundo
com ~pice afilado. Margens basa-laterais c~ncavas, terminando
dorsalrnente em dentes ponteagudos. Plac~ buc~l bilobada, com os
lobos lancetiformes, sendo o direito ( ~!2. Bigelo"d mais desen
vol~ido que o esquerdo o qual apresenta um pequeno dente trian
gular.
Discussão: Essa~ uma especie cujas caracteristicas morfolÓgic~s
a tar~em Ímpar e dif{cil de ser confundida com outra.
- , .,,, Distribuiçao geograTica:
Atlântico: Atlântico Ibérico Ca~deias,1932; Alvari~o,1957) ;Ba-
ia de Biscaia, África clo Sul, long lsland, Georges Bank,FlÓrida,
Porto Rico, Honduras, Nicar~gua, Costa Rica, Golfo de Cariaco , \
Região Equatorial do Amazonas ( Alvarino, 1967); Caribe, México,
Bermudas, Bahamas : t Bigelow, 1918; ~core, 1949;1953;1955;Sears,
1954; Grice & Hart, 1962); Cabo de S. Vicente, Mar da Espanha ,
Long Island ( Bigelow ~ Sears, 1937); África do Norte ,Marrocos,
( Cervigon, 1961; furnestin, 1957; 1964}; Ilhas Canárias,Açores,
Ascenção, S. Paulo, Trindade, Sta. Helenat Tristão da Cunha, Ca
bo Verde, costa do Brasil( Maser, 1925; Leloup, 1932; 1934;1937;
1955; Leloup & Hentschel. 1938); Mar dos Sargassos e Antilhas
- 44 -
. ----
( leloup, 1933;1935;1936; 1955); Brasil: R.G -.Sul, Santos, Rio de
Janeiro, Abrolhos ( Seguin, 1965).
Mediterr;neo: Mar de Albaren , Baleares, Egeu, Tirr;nio, JÔnirJ
( leloup, 1933; 1955; Bigelow & Sears, 1937; Wirz &. Beleyer ,
1954); Adri~tico ( Maser, 1917; Hur~, 1955); Villefranche- sur -
mer ( leloup, 1935); M~naco ( Leloup, 1936); G~lfo de Lyon (Fur-
nestin, 1960); N~poles Kinzel, 1965); Marselha (Potriti,1969}.
Pacifico: Mar da China Alvari~o, 1963;1971); Mar de Cort~z( A!
varino, 1965); Califo!'.'nia, Golfo do Panamá, El Salvador ( Alvari . no, 1969); Cabo de S.Lucas, Menzanillo, Easter ( Bigelo.,,1, 1911);
Jap;o· ( Bigelow, 1913 ; Kawamura, 1915); costa chilena( Leloup ,
1932; Palma, 1973); Nova Guin~ , Tortugas, ~ova Pomerania ( Ma
ser, 1925); Manila ( Rees & White, 1966}; Grea~ Barrier Reef(To!
ton, 1932; Russel & Colman, 1935); Ilhas Marshall (Sears,1950).
Índico: Regi;o central ( Alvari~o, 1964); Ilhas de Chag~s: Mau-,/
ritiu's, Amarante ( Brmme, 1926}; S. Paulo, Madaga_scar º (Maser,
1925; Patriti , 1970); E e S da África, SE, 5 . . e, .NE.~do
( Totton, 1954}.
Índico
Observaçies ecol~gicas: Esp~cie circuntropical e sub-tropical,e
piplanct;nica, associada a águas oceânicas. No nosso material _r~
presentou 0,95 % do total de sifonÓforos com densidade máxima de
3 , o 0,10 org/m, em aguas com temperaturas entre 27,11-28,05 C e à~
linidades entre 35,67-35,88 0/00. Uma esp~cie termÓfila e euri
halina, que pode pproximar-se mais da costa durante certa fase
do ano.
- 45 -
familia Abylidae L.Agas siz .18~2
Diagnose: NectÓforo superior menor que o inferior, de formato
c~bico ou piramidal. Com ou sem face apical. Somatocist~ calce~
do no lado ventral do hidroecio. NectÓforo inferior grande, hete
romorfico, definitivo, possuindo uma grande apófise de inserção
na cavidade hidroecial do nectÓforo superior.
Sub-familia Abylinae L. Agassiz,1862 s.str.
Diagnbse: NectÓforo superior com aresta transverso-apical. Nectó
foro . inferior com quatro ~restas. Bi~ctea piramidal. Gon6foro s~
melhante ~o nectÓforo inferior.
Sinonimia:
· Abyla trigona_Quoy & Gaimard,1827
( figs.27 a-b)
/
Abyla trigana Quoy & Gaimard, 1827:14; Eschschaltz, .1929il31 ;
Blainville, 1830:123; 1834:135; begenbaur, 1859:1-10; 1860:337;
Chun, 1888:1160; 1897:31; Haeckel,1688:35; Fewkes, 1889:519; Sch
' neider, 1898:90; Bedat, 1904:27; Le~s & Van Riemsdijk, 190a :29;
Bigelow, 1911:221; 1916:468; Maser, 1912:fig.20; 1925:301; Kawa-
murá, 1915:578; Totton,1925:447; 1932:322; 1954:144;
1926:62; Leloup, 1932:20; 1933:21; 1935:5; 1956:475;
Browne ,
Sears ;
1950:3; Moore, 1949:13; 1953:560; furnestin, 1964:260; 1965:181;
Totton ~ Bargmann, 1965:208; Alvarino, 1968:48; Patriti, 1970:
301; Margulis, 1972:422; Pugh, 1974:68, 1975:97.
? Amp hiroa a l a ta Blainville, 1830:lLl; 1834:133; Huxley, 1859:
64; Chun, 1888;1160; 1897:31; Lens ~ Van Riemsdijk, 1908:28.
Diphyes abyla Quoy ~ Gaimard, 1834:87.
Abyla carina haeckel, 1888a:156.
? Amphiroa carina Haeckel, 1888e:144.
N;o Abyla trigana Vogt, lb54:121; Huxley, 1859:47; Bigelow,1911:
221:pl.13,figs: ' 3-4; 1919:334.
Descrição:
Nect~foro superior: At~ 4,5mm de comprimento e aproximadamente
2mm de largura. formato prismático. Consistencia rigida. Arestas
serreadas, principalmente as latero-basais da face dorsal e as
laterais da face dorsal. Com 10 faces: dorsal, ventral retangu
lar e menor que a primeira, a apico-ventral hexagonal, duas api
colaterais unidas por uma aresta horizontal que a~ separa das
duas basolaterais que formam as paredes laterais do hidroecio, e
que são separadas das duas dorsoventrais retangulares pela are~ /
' te lateral e finalmente a basal, quadrada, que envolve a abert~
ra do nect~foro. Quatro canais radiais: dorsal, ventral e dois
laterais, que divergem num ponto pr~ximo ao ápice do necto-
saco. Hi~roecio amplo e profundo, colocado entre o '. somatocisto
ovalado, no - lado dorsal e o nectosaco, alongado e estreito, no
lado ventral.
fase Eudoxia:
Bráctea: Com 3mm de comprimento. formato prismático.
eia firme. Arestas serreadas. Com sete faces: dorsal, de formato
trapezoidal, ventral de formato pentagonal, levemente convex~ ~a
- 47 ----- . ·-
. parte superior, duas apicolaterais retangulares, separadas das
ba5olaterais, por uma areata_horizontal obliqua, as dues besol~
terais são reduzidas e unidas por uma aresta sagitobasal 6 qual
possui um deote curvo na margem livre, e a apical quadrada. So
matocisto com um ramo ascendente afilado e dois ventrais globo
sos. Hidroe~io em forma de cone, truncado na parte superior.
Discussão: Segundo Sears, {1953:32), tanto Quoy & Gaimard {1827
14) quanto Haeckel( 1888:35), fizeram confus~o quando descreveram
as esp~cies Abyla trigana e Abyla carina e sugeriu que se treta -
vam de umas~; Totton { 1965:209) concorda tamb~m que ambas sao
sinonimas. , .
No material da N-NE II, os especimea encontrados têm
as caracteristicas descritas por Sears {1953), de modo que sao
considera~os como representantes de A.trigana. { Discussão ca~pl~
ta em Totton, 1954:148-160}. ·
,I
Distribuição geográfica:
Atlântico: Região Equatorial do Amazonas (Alvarino, 1968); . Ilhas
Canárias{ Bedot, 1904); Chesapeake Bey, Bermudas, Bahamas, FlÓri
da (Bigelow, 1918; Moore, 1949;1953); Mar dos Sargassos (Grice &
Hart, 1962); costa da Brasil, Canárias, Açores, Mar das Sargas
sos ( Lcloup, 1932;1933;1935;1955); Tristão da Cunha, Sta. Hele
na, Serra Leane, Libéria ( Sears,1953).
Pacifico: Galápagos, Calao, Easter { Bígelow, 1911); ~ar da Ehi-
na, formosa, Borneo, Celebes, Macassar ( Bigelow,1919; Sears ,
1953); Juan Fernandez, Nova Pomeranie ( Leloup,1932); Bai~ de
Nhatrang, { Lelciup,1956); Regiio Malaia ( Lens & Van Riemsdijk,
- 48 -. -- -
Arquipelago Bismark, Nova Guin~ ( Maser, 1925); Great Barrier
Reef { Russel & Colman,1935); Ilhas Marshall ( Seirs, 1950).
Índico: Chagas, Meuritius, Saya de Malla, Alphonse, Amirante.Fe~
quhar ( Browne, 1926); Madagascer ( Maser, 1925; Patriti,1970 )~
Java, Seychelles { Sears, 1953); Golfo de Aden ( Totton,1954} •
. Observaç;e; ecol~gicas: Esp~cie trapice-equatorial , existindo
contudo, poucas informações sobre sua distribuição vertical, Se~
rs (1953), estudando o material do DANA, encontrou especimes
provindos de profundidades entre 50~2ü00m, embora a maioria se
conçentrasse entre 50-lOOm. Petriti (1970} encontrou nectÓforos
entre 0-200m. Representou 0,8~ da total de sifon~foros, com den-
, - / 3 , sidade maxima de 0,08 org m, em aguas com temperaturas entre
26,Bl-26,35°C e salinidades entre 35,88-36,32 0/00. Associada a
águas oce~nicas { Furnestin~ 1964:260).
,-,
,,,. /
Genero Ceratocymba Chun,1888
Diagnose: NectÓfaro superior piramidal. Sem aresta , transversal
apical. Hidroecio colocado entre o nectosaco e - o · somatocisto. \
Brácteas com aresta mediana dorsal. GonÓforo semelhante ao nec-
tÓ_fo ro inferior.
Ceratocymba leuckartii!Huxley,1859I '
( Fig s • 2 8 a- b }
Sinonímia:
Abyla leuckartii Huxley, 1859:49; Agassiz L rlayer, 1902:165;Lens
L Van RiemsdiJki 1908:34; Bigelow,1911:216; 1918:409; 1919 :333;
- 49 -
1931:543; Maser, 1913:149; 1925:288; Kawamura, 1915:580; Browne,
1926:62; Leloup, 1932:32; 1956:475; Totton, 1932:text-fig. 17 ;
Sears, 1950:3; Moore, 1953:560; furnestin, 1964:260; · 1965:181.
Enneagonum leucke r tii Schneider,1898:93.
? Abyla leuckartii Totton,1925:448.
Ceratocymba leuckertii Seers,1953:67; Totton, 1954:205; Totton ·&.
Bargmann, 1865\141; Seguin, 1965:30; Alvarino, 1968:48; 1971:25;
Pugh, 1975:97.
Descrição:
Nect~foro superior: Com 5mm de comprimento e 4mm de largura.For~
mato retangular, achatado lateralmente • Consist;ncia
Arestas serreadas. Sete faces:dorsal de forma retangular, a ven
trel e e apical estreitas e alongadas, duas laterais
nais • A ·aresta lat~ral, curva-se pr6ximo ~ base,
pentago-
_ tornando-se
quase paralela a margem dorsal·, dividindo a face lateral em du
as faces incompletas e desiguais: as faces . ventrolaterel ~ e doL /
' solateral. Nectosaco amplo e profundo. Hidroecio entre o nectos~
coe o somatocisto, grande e oval. Os ápices do nectosaco, soma
tocisto e hidróecio, , todos num mesmo n.ivel.
Fase Eudchia:
Bráctea: Com 6 mm de comprimento e 4mm de .largura. Formato pris-
mático, ' achatada dorso-ventralmente. Arestas serreadas. Cinco f~
ces: a apical quaàrilátera, a ventral retangular, a lateral es
querda é dividida pela aresta dorsal, que se extende da aresta
apicodor~al até a margem basal, em duas faces desiguais: a sup~
rior cobrindo mais da metade da área da face lateral. Hidroecio
amplo com as pa~edes laterais arredondadas. Somatocisto com dois
- 50 -
- ----tamoe laterais delgados, dirigidos para as m~rgens ventrolater a
is, e um ramo descender.te dilatado atingindo quase a margem be
sal onde se curva dorselmente terminando em fundo cego.
Discuss~o: O g~nero Ceratocymba possuí quatro esp~cíes:s e1ittata
Quoy & Gaimard, 1827; leuckartii Huxley,1859; dentata Bigelow,
1918 e intarmedia Sears,1953 • C. leuckartii difere das outras
esp~cies por ter e face dorsal do nect~foro superior retangular,
e não triangular como nas demais -e as br~cteas apresentarem a
aresta lateral esquerda estendendo-se at~ a margem basal da brác
tea.
Distríbuição geográfica:
-Atl;ntico: Regi;o Equatorial do Amazonas, Golfo de Cariaco, Hon-
duras ( Alvari~o,1967;1971); Bermudas a Bahamas ( Bigelow,1918);
Bermudas, Açores, Sobrero ( Bigelow, 19~1); Marrocos, Gibraltar
( furnestin, 1951;1958;1964); Mar dos Sargassos { Grice &. Hart,
1962) ,; Ilhas de 5. P'aulo, Trindade, Canárias, Açores, Ascenção,
Tristão da Cunha, Pedro e Paulo ( Mos e r, 1925; leloup, 19 32: ) ;
Corrente da flÓrida, Miami ( Moore,1953); Sta. Catarina- Brasil
( Seguin, 1965).
1
Pacffico: Ilhas Marqueses ( Agessiz & Mayer, 1902);Mar da China,
camadas superiores da convergência subtropical, Manzanilo ( Alv~
rino, 1963;1964;1969); Calao, Albatross, luzon, Celebes,Massacar
( Bigelow, 1911a;l931); Austrália ( Huxley,, 1859); Nhatrang( Le
loup, 1956); Binonke ( Lena & Van Riemsdijk,1908); Ilha Amarante
( Moser,1925); Ilhas Marshall ( Sears,1950); Samoa, Nova Guin~,
Sulu,_ Borneo, Vietnam, Taiwan, Japão ( Sears, 1953).
Indico: Região Equatorial ( Alvarino, 1964); Chagas, Saya de Ma-
lla, Alphonse ( ílrowne, 1926); Nova Po ra erania ( Leloup,
Java, Cocos, Seychelles, Madagascar, Lourenço Marques (
1953).
- 51 -
1932)
Seara ,
Observaç~es ecol~gicas: Esp~cie epipel~gica podendo as vezes ser
encontrada em n{veis mesa e batipelágicos { Alvari~o, 1971:25) ,
tr~pico-eq~atorial e provavelmente associada a ~guas oceanices •
No material da N-NE II, representou 0,3~ dos sifon~foros com
densidade máxima de 0,04 org/m3
, em águas súperficiais, com te~
peraturas entre 27,16-28,31 ºe e salinidades de 35,74-36,320/00.·
Sub-familia Abylopsinae Totton.1954
Diagnose: Nect~foro superior de formato c~bico. Consistência r ri-
gida. Se~ face apical por~m com aresta apical. Nect~foro inferi
or mais longo que largo, maior que o superior. Brácteas c~bicas.
Gon~foros pequenos, semelhantes ao nectoforo inferior. /
G;nero Abylopsis Chun,1888
Diagnose; NectÓforo superior com somatocisto pequeno, possuindo
divert!culo apical. Nect~foro inferior piramidal, assim~trico na
parte basal. Bráctea com face apical. GanÓforo simples.
Abylopsis tetragona(Otto, 1823)
( figs. 29 a-b ) Sinonímia:
Pytamis tetragana Otto, 1823:106.
Aglaja baerii E~chscholtz, 1825:743.
- 52 -
- ·-----Plethosoma crystalloides Lesson, 1826:pl.4; 1830:64.
Calpe pentagane Quoy & Geimard,1827:11; Blainville, 1830:132 ;
1834:134; Lesson, 1843:49; Neppi, 1921:224.
Agleisma beerii Eschscholtz, 1829:129.
Abyla pentagana Eschscholtz, 1829:132; Leuckart,1853:56; 1854 :
259; Kõlliker, 1853:41; Gegenbaur, 1853:292; 1!360:349; Sars ·, . 1857:13; Huxley, 1859:40; Kefferstein & Ehlers, 1861:14; Spagno
lini, 1870:21; fewkes, 1879:318; 1880:132; 1883:835; Chun, 1885:
525; 1897:30; lens & Van Riemsdijk, 1908:17;Moser,19ll:431;1912;
531; l912b:408; 1917:732.
Diphyes calpe Quoy & Gaimard, 1834:89.
Aglaisma oentaganum Leuckart, 1853:150 •
. Eudoxoides cubaides Leuckart, 1853:54; Muller, 1871:264; Chun . ,
1885:2; 1888:1160; Bedot, 1896:375 •.
Abyla trigene Vogt, 1854:121.
Aglaismoides elongata Huxley, 1859:61. /
Calpe' huxleyi Haeckel, 1888a: 36; 1888b: 164.
Aglaisma gegenbauri Haeckel, 1888b:164.
Aglaisma cubaides Ch~n, 1897:30; Lens & Van Riemsdijk,1908:19.
Abyla tetragana Schneider, 1898:89.
-nao Abyla pentagana Mayer, 1900:77.
não Aglaisma cuboides Mayer, 1900:77.
Abyla huxleyi Agassiz & Mayer, 1900:77.
Abylopsis tetragana Bigelow, 1911:224; 1913:68; 1918:441; 1919 :
334; 1931:544; - Kawamura, 1915:581; Browne, 1926:63; Totton,1932:
333; 1936:233; Leloup, 1934:55; 1935:10; 1936:6; 1956:475; Rus
sell Colman, 1835:259; Bigelaw & Sears, 1937:22; Gamulin,1948 ;
- 53 -.. ·---
9; Moore, 1949:13; 1953s:560; 1953b:B6; 1955il77; Sears,1953:80;
1954:275; Totton & Fraser, 1955, s.60:2; Trégouboff ~ Rose,1951:
371; Alvarino, 1957b:30; l967c:48; 1971:155; Cervigon,1958:36
1961:21; Furnestin, 1960:163; 1964:260; 1965:1B1; Patriti, 1964:
191; 969:252; 1970:301; Totton & Bargmenn, 1965:216; Seguin ,
1965:560i ~ives, 1966:60; Neto~ de Paiva, 1966:12; Fraser,1967:
7; Margulis, 1972:422; Palma, 1973:54; Pugh,1974:69; 1975:97.
Abylopsis pentagana Maser, 1925:320; Leloup, 1932:23.
Descrição:
Nect~foro superior: Até 3mm de comprimento e 2mm de largura.for:
mato cÚbi~o. Consistência firme. Arestõs serreadas. Com sete f~
ces: · a dorsal, de forma pentagonal, a ventral maior que a dorsal
no sentido epicobasal, duas apicolaterais retangulares, unidas
pela aresta apical mediana, duas basolaterais separadas das ant~
. riores pela aresta horizontal, que se prolonga pare a margem in-
ferio 'r e forma as paredes laterais do hidroecio e uma basal cur
va na metade~ inferior. formando a parede dorsal do ~hidroecio •
Nectosaco cilíndrico, cujo ~pice ultrapassa o corpo principal do
somatocisto. Quatro canais radiais. Somatocisto dilatado, oval, \
com divertículo apical. Hidroecio com abertura quadrada e den -
tes mais ou menos distintos nos vértices, seu comprimento alca~
, , . ça o nivel medio do nectosaco.
NectÓforo inferior: Até 10 mm de comprimento e aproximadame~te
3mm de largura: Quatro arestas serreadas que terminam em dentes 1
bem desenvolvidos, essim~tricos sendo o ventral esquerdo e o la-
teral direito, maiores que os outros dois. Nectosaco amplo. Os
- 54 . - ~
cenais radiAie ventral, dor s al esquerdo e di~eito completos, o
ventral esquerdo, entretanto, apresenta uma descontinuidade me
diana, ao nivel do qual parte um ramo lateral que se curva para
o base. Apicalmente se reunem para formar o canal pedicular que
atravessa e apÓfise de inserção. Hidraecio profundo, formado pe
le projeçi~ da superfície interna da aresta vent~al direita, que
apresenta nove dentes, e se dobre sobre e projeção da aresta
-ventral esquerda, a qual nao possui dentes.
fase Eucoxie: ·
Dr~ctea: Com 3mm de comprimento e 2mm de largura. Consistência
firme. ~ormato prism~tico. Arestas serreadas. Com sete faces :
e do~sal de forma trapezoidal, a ventral pentagonal irregular,
duas epicolateraís retangulares, s~parsdas das duas basolatera-. , r
is pela aresta basal, a qual e levemente obliqua, as basolatera
... is sao pequenas e unidas pela aresta sagitobasal,apresentsndo na
.margem livre · um dent..e e a apical de forma quadrada. Somatocisto '
com um ramo descendente fino e dois ventrolaterais dilatados. Hi
droecio ttibular. ·
GonÓforo: Aproximadamente 1mm de comprimento. Consistência fi~ \ me. formato prismático. Arestas serreadas. A aresta ventral na
parte-superior, curva-se em direç;o ~ dorsal formend~ um arco,
que divide a superficie iaterel em 1/3 apical e 3/4 basal. As a
restas terminam em quatro dentes. Nectosaco cilindrice. Canais
radi~is unidos apicalmente, formando o canal pedicular que o li
ga 1 bráctea.
Distrib~i~ão geogr~fice:
- 55 --- -..
Atl;ntico: Regiio Ib~rica { Alvari~o, 1967)i Long Island a Geoi
ge Bank, M~xico, Guatemala, Honduras, Nicar~gua, Panam~, Golfo
de Carieco, Rio Orenoco, regi;o equatorial do Amazonas, Sta. He
lene, África do Sul ( Alvarino, 1967; 1971); Caribe, Golfo do
M~xico { Seers,1954); Açores ( Bedot, 1904}; Chesapeake, Bermu
das, Baha~as, flÓrida ( Bigelow, 1918; Moore, 1949; 1953; 1955;
1956; Grice ~ Hart, 1962); Biscaia, Espanha, Portugal { Bigelow
& Seers, 1937}; África { Cervigon, 1961); Gulf Stream, Mar da
Espanha, Ilhas Can~rias, Cabo Verde, Guin~, Corrente Sul Equate
rial - do Brasil { Chun, 1897); Escócia ( fraser, 1967); Marrocos
( furnestin, 1957;1964); S. Paulo, Fernando de Noronha, Trinda
de, Rio da Prata, Açores, Georgetown, Guiné, Loanda, Sta. Hele
na, Trist;o da Cunha, costa do Brasil( Leloup, 1932il933;1934;
1937; 1955); Leloup & Hentschel, 1938); Brasil: R.G. do Sul,Sa~
ta Catarina, Santos, R.Janeiro, Abrolhos ( Seguin, 1965}.
Mediterrâneo: parte/ oriental ( Alvarino, 1957); Messina, Capri, '
Nápoles ( Delle Chiage, 1822; Otto,1823; Costa,1836; Gegenbaur,
1854; Sars, 1857;1859; Kefferstein & Ehlers, 1861; Pavesi,1869;
Muller, 1871; Spangnollini, 1870 ; Schimidtlein, 1880; Korot-
neff, 1884; Chun, 1885; Bedot,1892; Schneider,1898; Neppi,1921;
Maser, 1925); Baleares, Alboran, Adriático, Egeu (Forbes ,1884;
Bigelow & Sears, 1937); Gibraltar ( Quoy & Gaimard, 1827; Esch-
séholtz, 1829; Leloup, 1955; furnestin, 1958j; Golfo , de Lyon
( furnestin, 1960); Villefranche-sur-mer, Mônaco, Capri ( Vogt,
1854; LoBianco, 1903; Leloup, 1935; 1936; Totton, 1954); Golfo
de Marselha ( Patriti,1964); região ocidental ( Trégouboff &
Rose, 1957; Cervigon, 1958; Vives, 1966).
- 56 -
. ·----
Pacífico: Mar da China ( Alvari~o, 1963); tropical Equatorial
Alvarino, 1964); Gal~pagos, Calao, Marqueses ,Easter ( Bigelo w,
1911); Luzon, Mindaneo, Borneo, Celebes, Molu~as, Macassar ( Big~
low, 1919); Guiné, Austr~lia, Estreito de Torres ( Huxley, 1859);
Nhatrang { Leloup, 1956); Arquipélago malaio (Lena~ Van Riema-
dijk,1908); Arquip~lago Bismark ( Moser,1925); Manila ( Rees &.
White, 1966); Great Barrier Reef ( Totton,1932; Russel & Colman ,
1935); Ilhas Marshall { Sears, 1950); ~ar Vermelho ( Totton,1954)
Índico: Equatorial { Alvarino, 1964}; Arquipélago Chagas, Nazaré,
Alphonse, Amirante Browne, 1926}; Exp. Rattlesnake HlJxley '
1859); Mascarenhas,Sumatra ( Moser,1925); Madagascar ( Patriti
1970).
Observaç~es ecol~gicas: Espécies cir~umtropical e . sub-tropical
epipelágica, embora possa ser encontrada em níveis mesa e bati
pel;gicos ( Alvari~o, 1971:24) e _associada a ~guas oce~nicas. No
/
' material da N-NE II, representou 3,1~ do total de sifonÓforos com
densidade ·máxima de . 3 ,
0,32 org/m , em aguas com temperaturas entre
27,ll-28,29°C e salinidades entre 35,00-36,05 0/00.
Sinonímia:
Abylopsis eschscholtzi (Huxley,1859)
( figs. 30a-b )
.... Aglaismoides eschscholtzii Huxley, ÍB59:60; Chun, 1866:ll6D;Bedot
1896:375; Lens ~ Van Riemsdijk, 1908:25.
Eudoxia p~ismática Gegenbaur, 1860:363. '
Abylopsis guincux Chun, 1888:1160; Bedot, 1896:375; Lens ~ Van
Aiemedijk, 1908:21; Moser,1921:431.
Abyla { Abylopsis ) guine~~ Chun, 1897:29.
Aglaismoides· guincunx Chun, 1897:29.
Abyla tetragana Schneidar, 1898:69.
7 Abyla guincunx Agassiz ~ Mayer, 1699:160.
Agleisma cuboides Mayer, 1900:77.
Abyle guincunx Mayer, 1900:78; Agessiz & Msyer, 1902:163.
n8o Abyla pentagana Mayer, 1900:77.
Chunia caoillaria Mayer, 1900:78.
- 57 -
Aglaisma guincunx Agassiz & Mayer, 1902:164; · Mayer,1900:78.
Abylopsis eschscholtzi Bigelow,1911:226; 1913:69; 1918:411;1919:
335; 1931:546; Kawamura, 1915:584; _ Moser,1925:334; Browne,1926
65; Totton, 1932:338; 1936:233; Leloup, 1932:24; 1934:57; 1935 :
5; 1936:233; 1956:475; Boone, 1935:35; Mooze, 1949:13;1953a:560;
195Jb:86; 1955:177; Seara, 1953:84; 1954:215; furnestin,. 1964:
260; Totton ~ Bargmann, · 1965:218; Seguin, 1965:30; ._Alvarinc , /
1968:48; Patriti, 1970:301; Margulis, 1972:422; Pugh,1974: 70 ;
1975:97.
Descri~ão:
Nect~foro superior: At~ 3mm de comprimento e 3,5 mm de largura.
Consistência rigida. Formato c~bico. -Arestas serreadas. Eom sete
faces: a dorsal de forma pentagonal regular, a ventral aproxim~
damente do mesmo tamanho que a dorsal, duas apicolaterais retan
gulares unidas por uma aresta apical mediana, duas basolaterais,
separadas por uma aresta horizontal , estas faces forma~ . a par~
de dorsal do hidroecio. Nectosaco cilindrice, não ultrapassando
- 58 -
o corpo principal do somatocisto. Canais radieis com o mesmo tra
jeto que os de A. tetragana. embora aqui a curvatura seja bem
mais acentuada. Somatccisto dilatado, ovalado, com ou sem diver
ticulo apical. Hidroecio quadrado, com dentes mais ou menos dis
tintos nos v~rtices, colocado entre o aomatocisto e o nectosaco,
atingindo q nível médio deste.
NectÓforo inferior: Até 4mm de cpmprimento e 3,5mm de largura. '
Quatro arestas terminando em dentes bem desenvolvidos, todos de
mesmo tamanho. Nectosaco amplo. Quatro canais radiais completos,
unidos apicalmente no canal pedicular. ApÓfise relativamente me
nor que a de A.tetragana. Hid1oecio profundo, formado pelo en
centro das expansões da aresta ventral esquerda, que possui 4- 8
dentes na margem ventrobasal, com as da ventral direita, com 3-4
dentes, cuja extremidade basal é simples, serreada. e semi-~irey
lar com dois dentes ventrolaterais.
Fase Eudoxia: /
Bráctea: Até 1,5mm de comprimento. Cúbica. Consist~ncia rígida.
Com sete faces: a dorsal de formato trapezoidal, a ventral pen
tegonal,1duas epicolatereis retangulares separadas das basolate
rais pelas arestas basais, arqueadas, que formam a abertura do
h~droecio, as duas basolaterais, mais ou menos quadradas, unidas
pela aresta sagitobasal, que possui um dente na maigem livre e
uma epical quadreda.Sometocisto semelhante ad de A. {etragona~
Hidroecio em forma de cone truncado.
GonÓforo: Até 1mm de comprimento. Prismático. Consistência .fir-
me. Arestas muito serreadas, terminando em quatro dentes. Como
- 59 -
~m A. tetragana, ..
e aresta ventral curva-se pare se juntar a dor-
sal, descreve~do uma linha sigmoidal, que di~ide a euperfÍcie 1~
teral em duas met6des aproximadamente iguais. Nectosaco cil{ndr!
co. Canais radiais unidos formando o cenal pediculer.
pouco desenvolvida.
Ápofise
Discussão: ~As principais características diferenciais entre A.te
tragans e A. eschscholtzi, podem ser resumidas do seguinte modo:
• ., Especie Nec.superior Nec. inferior Bráctea
face dorsal Canais radi- face dorsal
pentagonal ir ais interrom sub-retangu ,
:.. regular~ pidos. lar.
ABYLOPSIS , Apice do nec .
TETRAGONA tosaco E!~ te!!, - , .
, dendo-se alem .·,
/
' do somatocis-
... to •
fecé dorsal
1 ' pentagonal re . e
ABYLOPSIS gular.
-· .
ESCHSCHOLTZI Ápice do nec- Canais radi- face dorsal
-toseco nao u1, ais normais. pentagonal.
passando o
somatocista.
-
- 60 -
Distri bu ição geográfica:
Atl;ntico: Long Island, George Benk, Mexico, Pequenee Antilhas,
Amazonas, Honduras, Nicarágua, Panamá, Golfo de Cariaco,Rio Or~
noco, regi;o equatorial ( Alvari~o, 1967;1971); Mar do Caribe • México ( Sears,1954 ; Alvarino,1969); Chesapeeke, Bahamas, Fl~
rid~ ( Big~lo~, 1918;1931; Totton, 1936; ~oore, 1949;1953;1956 ;
Grice & Hart , 1962); de 41°N na região ocicental até JºN na
gião central a corrente Sul Equatorial ( Chun,1897);
re
a
20°15'N ( Cervigon, 1961); Marrocos ( Furnestin, 1957 ; 1964 ) ;
Venezuela ( Legaré, 1961); Can~rias , Cabo Verde, S.Paulo, Aço -
res, Madeira, Georgetown, costa do Brasil, Fernando de Noronha,
rochedos de S.Pedro e S. Paulo, Ascens;o, Trindade (Leloup,1932;
1933; 1934; 1937; 1955; Leloup ~ Hentschel, 1936); região tro-
pical ( Mayer, 1900); Brasil: R.G.Sul, Sta. Catarina, Santos, R.
Janeiro, Abrolhos ( Seguin, 1965).
Mediterrâqeo: Alboren ( Alvarino, 1957); Lyon ( furnestin,1960); ,/
Córsega, Certagena, Gibraltar ( Leloup, 1933).
Pacifico: Mar da China ( Dawidoff, 1937; Alvarino, 1963); regi;o
tropical, Mar de Cortéz, Panamá, Manzanillo ( Alvarino, 1964;
1965; 19~9); Baia de Amboina ( Bedot, 1896.); Acapulco, Costa Ri
ca, Galápagos, Calao, Sala y Gomes { Bigelow, 1911); Corrigidor,
Mindanao, Malucas ( Blgelo~, 1919); Nhatrang ( Leloup,1956}; Ar
quip~lago malaio ( lens & ian Riernsdijk, 1908); Nove Guiné, Vo1
cano, S.George ( Maser, 1925); Great Barrier Reef ( Totton,1932;
Russel & Colman, 1935); Manila ( Rees & White, 1966); Ilhaa de
Marshall ( Seers, 1950); Mar Vermelho ( 1
Totton, 1954).
Índico: Eq~atorial ( Alvarino, 1964); Ilhas de Chegas, Alphonse,
... .
- 61 -
Amarante, ( Browne, 1926}; Exp. Hetllesnake i Huxley,1659); Aus
tr~lia, ~ova Pomerânia, ( Moser, 1925; Leloup,1932); África do
Sul ( Leloup l Hentschel, 1938); Tulear ( Patriti,1970):
Observações ecológicas: A abundância relativa de A. tetragana em
relação e A. eschscholtzi, parece sugerir um fenômeno de exclu
são ou dif~rentes necessidades ambientais. No Pacifico, Alvarino
(1971:24), observou a menor abund~ncia de A. eschscholtzi e no
Atlântico, nas Ilhas Canárias, Pugh (1974:70) tamb~m constatou o
mesmo fato. No material da N-NE II, houve entretanto, maior ab~Q
dâncià de A. eschscholtzi, que constituiu 15% dos sifonÓforos c~
letad~s, representada principalmente pela fase sexuada ( eudo -
xia }. Espécie circumtropical e sub~tropical, epiplanctÔnica e
de ~guas oceânicas l furnestin, 1964:260). No material estudado
, o acor~eu em aguas com temperàturas entre 27,11-28,31 C e salinida
des entre 22,69-36,51. Te~mÓfila e eurihalina, preferindd altas
salinidades.
Gênero Bassia L.Agassiz,1862
Diagnose: NectÓforo superior com arestas branco-leitosas, quando
observadas em fundo escuro. Somatocis~o sem diverticulo apical
colocado acima do nectosaco e do hidroecio. Nect~foro inferior
com quatro arestas. Bráctea com aresta apical substituindo a f~
ce apical, somatociato sem ramos ventrolaterais.
Bassia bassensis(Quoy & Gaimard,1633)
( fig~. 31 a-b )
Sinonimia:
Diphyes bassensis Quoy ~ Gaimard, 1833:19; 1834:91.
Calpe bassensis Lesson, 1834:151.
- 62 -·-·--
Abyla bassensi s Huxley,1859:45; Haeckel, 1688b:ll6; Schneider ,
1898:91; aens & Ven Riemsdijk, 1908:26.
Sphenoides 'australis Hu~ley, 1859:46; Chun,1888:1160; Heeckel ,
188Bb:360; Bedot, 1896:363; Lens & Van Riemsdijk, 1908:27.
Abyla perfcrata Gegenbaur, 1860:356; Haeckel, 1888b:160; Chun,
1897:22.
Bassia perforata Agassiz, 1862:372; Chun, 1888:1160; ' Haeckel ,
1868a:36; lBBBb:116; Bedot,1896:362; Maser, 1913:146.
-Bassia obeliscus Haeckel, lBBBa:33; lBBBb:116.
· Sphenoides perforeta Haeckel, 1888a:33; Chun, 1897:32.
Bessia tetregona Haeckel, lBBBb:160.
Abyla guadrilatera Haeckel, 188Bb:160.
? Parasphenoides ambDinensis Bedot, 1896:376.
Abyla pentagana Mayer, 1900:38~
Bassia bassensis Bigelow, 1911:229; 1913:69; 191B:411; 1919:336;
1931:548; Kawamura,1915:585; Maser, 1917:133; 1925:347; Browne ,
\ 1926:65; Leloup, 1932:25; 1934:60; 1935a:ll; 1936:7; 1956:475 ;
Totton, 1932;339; Russel & Colman, 1935:260; Bigelow & Sears,
1937:26; Delsman, 1939:figs.,32-36; Gamulin, 1949:9; Moore,1949:
195Ja:560; 1956b:B6; 1955:177; Sears, 1950:3; 1954:275; fraser,
1955:~; 1967:11; fraser & Totton, 1965, s.,60:2; Alvari~o,1957b:
32; 1968:48; 1969:36; 1971:163; Cervigon, 1958:43; 1961:23; Fur
nes~in, 1960:163; 1964:260; Patriti,1964: 1 91; 1965:22: 1966:111;
1969:253; 1970:301; Seguin, 1965:30; Vives, 1966:385; 1966:62 ;
- 63 -
Totton ~ Bargmann, 1965:219; Neto & de Paiva,1966:12; Margu lis ,
1972:422; Palma,1973:57; Pugh, 1974:70; 1975:9?.
De se ric; ão:
NectÓforo superior: Até 3mm de comprimento e aproximadamente 2m m
de largura. Consistência fr~gil. formato priem~tico. Arestas l~-
aas. Sete faces: a dorsal e ventral de formato pentagonal,
bordos basolateraie mais alargados que os de A. tetragana,
com
duas
apicolaterais quadrangulares, unidas por uma aresta apical me
diana, duas basolaterais,separades das anteriores por uma are s
ta horizontal mediana, que constituem as paredes laterais d e
hidroecio~ e uma basal, onde se enc6ntra a abertura do nectosaco
e constitui a parede dorsal do hidraecio, e uma ventral dilata
. , . -da besslmente. Nectosaco tubular, pequeno, CUJO apice nao ultra-
passa o nivel do hidroecio. Quatro canais radiais. Somatocisto
esf~rico, colocado acim~ do nectosaco. Hidroecio com abertura /
quadr'ade.
NectÓforo inferior: Até 5mm de comprimento e 2mm de la~gura.Con
sistência frágil. formato semelhante ao de A. eschscholtzi. Qus
tro arestas: as duas ventrais, terminam distalmente em dentes
pronunciados, o direito maior que o esquerdo. Hidroecio formada .
pelas expansões das arestas ventrais, a direita mais desenvolvi-
da, possui dentes na extremidade basal, coloca-se sobre a expa~
-sao da aresta esquerda.
fase Eudoxia:
Bráctea: Até 3mm de comprimento. formato prism~tico.Consist;ncia
fr~gil. Arestas serreadas. Sete faces: duas dorsais de format o
- 64 -.. ___ _ quadrangular, unidas por uma aresta mediana ~orsal, a ventral de
formato quadrado, duas apicolatersis de formato semelhante sepa-
radas des bosolaterei& trapezoidais, onde se abre o hidro ...
-ecio, que sao unidas por uma aresta sagitobasal.
com parte apical dilatada e uma deacandente delgada,
Somatocisto
atingindo
quase a erqsta sagitobasal. Hidroecio raso com abertura ampla.
Gon~foro: Até 0,5mm de comprimento. Piramidal. Arestas serreadas
terminando em dentes afilados. face ventral pentagonal a dorsal , e mais o~ menos quadrangular, ambas separadas pela face late-
ral. Nectosaco tubular. Canais radiais simples.
Discuss~o: Espécie atualmente bem estabelecida do ponto de vista
sistemático. O material da N-NE II, preenche es caracter!sticas
descritas por Seara ( 1953:94), no seu trabalho de revisio da f~
mÍlia Abylidae.
Distribuição geográfica: ,I
Atlântico: Atl;ntico Ibérico, Porto Rico, Amazonas, Honduras,Rio
Orenoco, Panamá, Biscaia ( Alvarino, 1957;1967;1969;1971); Berm~
das, Bahamas, Chesapeake, ( Bigelow, 1918;1931; Moore,1949;1953;
Grice ~ Hart, 1962); Portugas, Cabo Hateras (Bigelow,1937;l939); \
África ( Cervigon, 1961); Açores, Espanha, ~aba Verde, Guiné , ~-
Fernando de Noronha, Corrente Sul Equatorial, Rocas, Corrente da
Guiné, Mar dos Sargassos, Gulf Stream( Chun, 1897); Escocia{fra
ser, 1961;1967); Marrocos ( furnestin, 1957;1964); Espanha, Por
tugal, Canárias, S.Paulo, Brasil, Mar de la Plata, Madeira, Aço
res., Marrocos, África do Norte,· Georgetown,Cabo Verde, Ilhe da
Ascens;o, Trind~de, Tristio d~ Cunha, Sta. Helena( beloup,1932 ;
- 65 -
1933; 1934;1936;1937;1955; Leloup & Hentschei,1938); Biscaia (P~
triti, 1965}; Golfo do ~~xico ( 5ears. 19511). ,
~editerrâneo: Gibraltar, N da África, bacia mediterrânea orien-
tal ( Bigelow & Sears, 1937; furnestin, 1958); Lyon ( furnestin,
1960); Adri~tico ( Hur~,1955); Alboran, Almeria ( Leloup,1933) ;
Villefrenche ( Leloup, 1935}; ~Ônaco ( ~eloup, 1936); !
Nápoles,
( Mosdr,1917); Oran ( Wirz ~ Beleyer,1954); Karselha ( Patriti,
1964).
Pacifico : Mar de China, Mar de Cort~z{ Dewidoff,1937; Alvari~o~
1963;1965); Golfo do Panam;, Guatemala, Acap~lco, Manazanilo,Co~
ta Rica, Gal~pagos, Calao ( Bigelow~ 1911; Alvari~o,1969); Japio
( Big~low~ 1913); Luzon, Buton, Macossar ( Bigelow, 1919); Mar
do Japio ( Delsman, 1939); Ilh~ Juan Fernandez ( Leloup,1932 } ;
Arquip~lago malaio ( Lens L Van Riemsdijk, 1908); Great Barrier
Reef( Totton, 1932; Russel & Colman, 1935); Marshall (
1950); Mar Vermelho ( Totton, 1954). / .
Sears,
Índico: Chagas, Mau.ritius, Saya de Malla, Alphonse, - . Amarante ,
( Browne, 1926); Tasm~nie ( Huxley, 1859); Ma'dagascar ( Lelo_up ,
1932; Petriti,1970); Seychelles, Sumatra ( Maser, 1925).
Observações ecológicas: Espécie circumtropical e subtropical,es-
sencialmente epipelágica, embora possa ser encontrada em t . n1.ve1.s
meso e batipelágicos ( Alvarino, 1971:24), A •
oceanica
1964:260), representou 2% do total de sifonÓforos
furnestin,
coletados
pela N-Ne II, - com densidade máxima de 0,20 org/m3 , em ~guas com
temperaturas entre 27,19-28,27°c e salinidades qije variaram en
tre 35,66-36,27 o/ao.
- ti6 -
·--III- TERMINOLOGIA
A terminologia useda neste trabalho, e e adot2de par Tctton
l Bargmann ( a965:33-36). Os Siphonophora são cnid~rios pelági
cos, coloniais, que 'apresentam um alto grau de polimorfismo e ne
les ocorrem ~ante indivfduos polipÓides quanto medusÓides, que ,
são brotadqs do oozÓice
volve do ovo fertilizado.
o qual e a forma larvar que se
O oozÓide consiste de:
1- ProtozoÓide - originalmente o sastrczoÓide terminal.
2- PneumatÓfora ou flutuador -- quando presents, forma um
desen
-orgao
aboral, invaginado, que contém uma glândula secretora de gás.
3- Estolão - zona de ·brotamento, na parte proximal do protozoÓi- _
de, de onde surgem os individuas polipÓides e medusÓides.
Durante o desenvolvimento, são brotados os seguintes indivi
duas:
A) PÓlipos secundários - formas · 1a·rvares ' ' /
1) Gastrozo~ide ( Sif;o i :- pÓlipo modificado para a alimen
taç ão~ com um ~nico tentáculo, . lenga e contrátil, na sua /
base.
2) DactilozoÓides - gastrozoÓides r,eduzidos, sem boca, com um
tentáculo basal.
3) Brácteas- · indivíduos foliáceos; modificados · para ~roteçâo
e flutuação •. . 1. . ,.
\.
B) Me~us~ides-lndiv!duos verdadeiros
.,
67
. ·---1- GonÓforoA - pequenas medusas, sexuadas, fúncionais ou reduzi
das. Sem tent~culos.
2- NectÓforos- umbrelas nat~t~rias, medusiides assexuados. Apre
sentando-se constituído por:
necto~aco- cavidade sub-umbrelar.
~stio - extremidade velar do nectÓforo.
- hidroecio- cavidace onde se abriga o estolâo com suas estr~
turas, nos nect~foros dos Calycophore. Colocado no lado ven ,.
tral.
- somatocisto- parte cecal da cavidade g~strica comum, encon-
trada nos Calycophora.
- Sistema de canais:- dos nect~foros e gon~foros:
a) Canal pedicular - surge no ponto de origem do estolão.
b) Canais radi~is - quatro canais meiidionais que correm
do canal pedicular até o canal circular.
e) Canal circular unindos ·es extremidades distais dos ,/
canais :radiais.
Atr;s dos nect~foros, os indivíduos se apresentam agrupados
em cormidias, conj~nto consistindo de - uma br~ctea, um dacti-
, \ , , lozooide e um gastrozooide com tentaculo.
y...•
'
- 68 -- - --
IV - Relação entre a distribuição dos orgênismos e messas d'á
gua ocorrentes ne região.
A definiçio das mesoas d'~gua na regi;o baseou-se nos cri
t~rioe adotados por Deecon (1933) e Thonsen (1942):
- Água antártica intermediária - delimitada nos
peles temperaturas de 5,5-3,8°C e salinidades
-34,51 0/00.
diagramas T-5
entre 34,15
- Água sub-tropical - correspondendo a massas d'agua com temper.ê.
turas variando entre 5,5-lBºC e salinidade~ entre .34,51 -
36,00 0/00.
Água _ trópical - éguas com temperatura
cie e salinidade superior a 36,00 o/ao.
o , r acima de 18 C a superf~
Água c~steira - formada pela mistura de água oceânica com água
·dos rios.
li água tropical", na região, tem origem na Corrente Sul Equ,ê_
torial, que recebe aqui o nome de Correntes das Guianas, enqua~
to a ~gua sub-tropical e a antártica intermediária, tem origem
no hemisfério Sul.
1 Para melhor compreebsâo das massas d'água que ocorrem na
região, a área de trabalho, foi dividida em dois setores:
A- de Cabedelo ( PB ) a Cabo Calcanhar ( RN ): aqui não foi re
gistrada a presença de águas costeiras, mesmo nas poucas es
ta~Ões feitas sobre a plataforma continental.
B- de SallnÓpolis ( PA) ao Cabo Orange ~ AP ): aqui a influên-
do desague dos rios Amazonas e Pará, ?raticamente "inundam"
- 69 -·---
, -a pletaforma continental, dominando a agua costeira.
A an~liee dos gr~ficos de isotermes e isohalinas, à superfÍ
cie, mostra que aproximadamente 70% das estações , localizarem
se em áreas sob e influ~ncie da ~gua costeira e es demais em a
rees influenciadas pela água tropical.
Para definir o" habitet "pr6prio e cada esp~cie, usamos
os critérios adotados por Bjõrnberg ( 1963:98), par~ isso foram
plotados gréfico,s de abundancia relativa a m3 • para cada esp~cie
de sifonÓforo ( Figs.12-14 ) que permitiu a definição, a gros
so modo, de 3 biotÓpos principais, para as populações de sifonÓ
foros que ocorrem na região:
A- Água de plataforma de superficie com temperaturas entre 20,00
a 28,00ºc e salinidades entre 34,80-35,90 0/00, formada pela
mistura de água tropical e costeira. Aqui foi encontrada · a
maioria das espécies: .· .
S.guadrivalvis, S~ chuni , S. augusta, D.díspar, D. bojani ,
E1mitra, E. spiralis , A.trigana, C.leuckartii, A. tetrago
!!,!!, A. eschscholtzi , B. bassensis.
B- Ãgua tropical espécies caracter!sticas: .-~
S. turgida, L.campanella, L.cossa~, L.hotspur.
C- - Ãgua costeira com temperatura vari~vel e salinidade inferior
a 34,00 0/00. Aqui encontramos espécies do primeiro grupo que
teriden a suportar maiores ~ariaç;es de salinidade:
S.guadrivalv~s , C.appendiculata, D.discar, A.eschscholtzi.
- 70 -
- --V - Distribuição da s
, . e s pecies . de Siphonophora pelas estaç;es:
NS nect~foro superior; NI nectÓforo inferior; EC eudoxia
completa; EB eudoxia br~ctea; EG cudoxia gonÓforo; C fase
polig~strica completa.
Sulculeoleri~uadrivalvis Blainville,1834
1858H: 2ns; 1863H: lni; 1875H: lns+lni; 1881H: 2ns; l883Vt :
lni; 1884Vt: lns; 1899H: lns; l900Vt: lni; 1904H: 4ns + 2ni;
1904Vt: lns+lni; 1906H: lns; 1912Vt: 2ns+lni; 1915Vt: 1 ns
1918Vt: lns; 1920H: lns.
Sulculeolaria chuni ( lens & Van Riemsdijk, 1908}
1833V: lns; l843Vt: lns; 1857H: lns; 1857Vt: lni; 1858H: 2ns;
1863H: lni; 1863Vt: lns; 1866H: lns; 1867Vt: lns; 1871H: 2n~
+ 2ni; 1874Vt: lns; 1875H: 2ni; 1880Vt: lns; 1881 Vt: 2ns;
1882Vt: lns; 1889Vt: lns; 1899Vt: lns; 1903Vt: lns; 1915VT
lni; 1917H: lns; 1918Vt: lns; 1920Vt: lns+lni; 1920H: lns. . . , .
. Sulculeolaria augusta Totton,1954
1817H: lns; 1899H: lns; 1914Vt: lns+lni.
Sulculeolaria turgida ( Gegenbaur, 1853) \
1841Vt: lns; 1900Vt: 3ns.
Diphyes díspar Chamissc &. Eysenhardt, · 1821
. .
1833Vac: 3ec+leb; 1833V: lns+lec+leb; 1834H: lec; 1856H: 2ec~
3eb; 1857H: 2ns+lec; 1860H: leb; 1864Vt: lns; 1866H: leç;
1866Vt: leb; 1B-68Vt: 2ec; 1869Vt: lns; 1869H: lec; 1870H :lns
+lni+3eg; 1870Vt: lns+lni+3ec; 1B71Vt: lns; 1876H:lns;l877Vit
lns+lni; .1876Vt: lec; 1880Vt: lns; 1681H: 7ns + lni +3ec+4eb;
- 71 -. ----
1882Vt: 2ec+leb; 1883H: lns+2cc; 1B03Vt: leb+leg; 1885H: leb ;
1885Vt: leb; 1886H: 3ns+lec; 1886Vt: 3ec+leb; 1894H: lec+ leb
1894Vt: lec+leb; 1896H: 2eb; 1900H: lns+lec; 1904H: lec+ leb
1904Vt: lns; 1910Vt: lns; 1913Vt: lns; 1914H: lns; 1915H:lns ;
191811 : 2ns+2ec+5eb+2eg; 1918Vt: lec; 1919H: leb; 1933Vt: lec
19 2 6 H : 3 n s ;t l 9 2 9 H : 1 e e ; 19 3 OH : 1 e e ; 19 3 O V t: l e e •
Diphyes bojeni ( Eschscholtz, 1829)
1833Vac: lns+5ec; 1833H: 15ns+5ec; 1833V: 27ns+7eb; 1834H: 22ns
+4ec; 1B37Vt: lns+lec; 1841H: lns+lec; 184JVt: leg; 1844H: lns;
1848H: lec; 1853H: 3ns; 1855Vt: lc+ins; 1856H:Tns+lec+4eg;lB56Vt
lns, 1857H: 6ns+7ec; 1857Vt: 7ns+3ec; 185Btt: 3ns+2ec; 1858VT:lns
-1859H: 2ns; 1860Vt: lns; 1861 Vt: 6ns+6ec; 1863H:3ns;l863Vt:7ns;
· 1864H: 35ns+2ni+6ec; 1864Vt: lns; 1865Vt: lns+lec; 1867Vt: ln~;
l868Vt: 3ns+5ec; 1870H: 3ns+lec; l870Vt: 15ns+3ec; 1817H: l~lc +
67ns+3ni+l5ec; 1871Vt: lns+Sec; 1872H: 7ns+Sec; 1B72Vt: .4~s+lec;
1874H: 7ns+5ec; 1875-H: 4ns+Jec; 1875Vt: 2ns+3eb; 1876H:63ns+1Bec '
iB76Vt: 7ns+Jec; 1877H: 2ns+6ec; 1877Vt: Jns+Bec; 1~78Vt:2ns+lec
1880Vt: lns+Sec; 1881H: 7ns+2ec; 1881Vt: Sns; 1882VT: 6ns+lec ;
1883H: lc+45ns+2lec~·1as3vt: 6ns+l0ec; 1884H: 3ná+3ec; 1884 Vt:
\ lns; 1886H: . leg; 1894Vt: 3ec; 1894H: 3ns+2ec; 1895H: 3ns + 6ec ;
1895Vt: 4ns+l0ec; 1896H: lns; 1897Vt: 3ns+1eg; 1898H: lec;lB99H:
7ns+4ec; l899Vt: lns+2ec; 1900H: lc+3ns; 1900Vt: 4ns+lec; 1901H:
7ns; 1903Vt: 8ns+3eb; 1904H: 2ns+3ec+2eg; 1904Vt:9ns+l7ec;l912H:
lns; 1912Vt: 2ec½ 1913H:14ns+9ec; 1913Vt: 3ns+3ec; 1914Vt: 2ns;
1915H: lns+6ec; 1915Vt: lns+9ec; 1916Vt: ltts+lec; 1918H: lns;
191BVt: lns; 1919Vt: 2ns+lec; 1920H: 7ns+6ec; 1920 Vt:6ec;l922H:
lec; 1929H: 5ns+22ec; 1929Vt: 3ns+9ec; 19 J~ H: 12ns+l0ec; 1930Vt:
- 72 -
-·----
lns; J.931Vt: 4ns~
· Len s ia cemp a n e lla { Maser, 1925)
1869Vt: lns.
Lensia cossak Totton, 1941
1834H: lns.
Lensia hotspur Totton, 1941
187BVt: lns+lnii 1900Vt: lns; 1918Vt: 3ns.
Chelcphyes appendiculata ( Eschscholtz, 1829)
1831H: 2ns; 1833V: lns; 1834H: lns; 1837Vt: 3ns; 1839Vt:lns+lni;
1840Vt: lns; 1841H: Sns+Sni; 1841Vt: 2ns; 1845Vt:3n~;l84BH:40ns;
1848Vt: 15ns+4~i; 1853H: 4ns; 1B53Vt: 2ns+2ni; 1860Vt:lne;lt63H:
4ns+5ni; 1963Vt: 9c+36ns+4ni; 1864H: 6c+37ns; l 8 6 4 V t : 11 ·n s ;
1865Vt: lns; 1867Vt: lc+2ns; 1868Vt: 6ns; 1869H: 3ns; 1B69Vt:3ns
1870Vt: 2ne; 1871H: 14ns+lni; 1872Vt: lni; 1877H: 3ns;l878Vt:5ns
1B79Vt: lns+êec; 188pVt: lc+6ns; 1881H:lns;l881Vt:4ns;l882Vt;2ns
1883H: lns; 1883Vt:lns; 1889Vt:2ns; 1892H:lns; 1895Vt:5ns;l896H:
l896Vt:24ns; 1897Vt:lec; 1898H:2ns; l899H:Sns; 1899Vt:2ns;l900H:
4ne+3ni; 1900Vt:lc+24ns+lni; 1901H:14ns; 1903Vt:lns; 1905Vt:lns;
l913H:7n~; 1914Vt:4ns; 191SH:2c+7ns+lni; 1915Vt:3ns+lni; 1916Vt:
. Sns; 1918H:3ns+lrii; 1918Vt:lns; 1919H:5ns; 1920H:7ns~lni; 1923H:
lc; 1926Vt:lns; 1929H:8ns; 1929Vt:5ns; 19lOH:2ns; 1930Vt:lns.
Eudoxoides mitra ( Huxley, 1859}
1848H:2ns; 1848Vt:4ns; 1867H:3ns; 1B67Vt:lns; 1871H:lns; 1877 H:
lec; 1898H:5ns; 1699H:lns; 1900H:lns; 1~15H:lns+lni; 1915Vt:lc +
Í916Vt:8ns; 1918Vt:5ns; 1920H:5ns+4ni+2c; 1920Vt:4ns+lni.
- 13 -- ·- .......
(u do xoi des s pirelis ( Bigelo~, 1911)
1835Vac:ln s ~ 1839Vt:lns; 1845H:lns~ 1853H:lns; 18 64H:lns;l869H:
lns; 1877H:Jns; 1878Vt:2ns; 18 62Vt:lns; 1898H:lns; 1903Vt:lns ; ..
1913H:lns; 1914Vt:l ; 1915H:lns; 1917Vt:lns; 1918Vt:3ns;l919H:
lns; 1928Vt:lns; 1929Vt:lns; 1930H:lns.
Ceratocymbe leuckartii ( Huxley, 1859)
1834H:leb; 1845Vt:lec; 1899H:leb; 1901H:leb; 1915H:leb; 1915Vt: 1
lns; 1919Vt:leb; 1930H: lns+leb.
Abyle trigana Quoy &. Gaimard, 1827
1834H:4eb; 1853~:lns; 1856H:lns; 1858Vt:leb; 1859H:lec; 1864 H:
leb; 1870Vt:lec; 1871H:lns; 1877H:lns; 1883H:2ec; 1884H: 1 eb ;
1889Vt:lns; 1894H:lns; 1916Vt:lec.
Abylopsis tetragana Otto,1823
1841Vt:lec+leb; 1852H:lni; 1856Vt:lec; 1857Vt:lns; 1858H: lns ·. ;
1861Vt:lns+leb; 1865Vt:lns; l867H:lc; l866Vt:ins; 1870Vt: lc + ,/
40ns+lni+Jec; 1671H:lec; 1877H:lc+lns+4ec; 1877Vt:2ns+lec+4eb ;
l880Vt:lc+4ns+lni; 1881H:2ns; 1882Vt:lc+lns+2ec+leb+2eg;l883Vt:
· leg; 1884H: lns; 1884Vt:leb; 1889Vt:lns+leb; 1894H:lns; 1896 H:
lc; 1896Vt:lc+3ns+lec; 1897Vt:lec; 1B98H:2c+2ns+6ec+6eb;l899 H:
3ns; 1900H:lns+leb; 1900Vt:2c+lns+5eb; 1901H:lns+2ec+4eg; 1903
V t : 2 n s ; 19 O 4 V t : ln s ; 19 O 5 V t : ln s ; 1912 V t : l eb ; 1913 H : 2 n s ; 1914 V t :
lns+lec; 1915Vt:lns+leg; 1916Vt:lec+leb; 1919Vt:lns;l920H:leb ;
1930H:2c+lns; 1931Vt:2ns+leb.
Abylopsis eschscholtzi ( Huxley, 1859)
1833H:lec; 1834H: lns+2ec+3eb; 1857H:4eb; 1857Vt:3c; 1858H:lns+
lni+lec+7eb; 1858Vt:3ec+l0eb; 1860H:2ec+leb; 1860Vt:3ec+leb+leg
- 74 -
1B61Vt:3eb; 1B63Vt:2eb; 1864Vt:leb; 1865H:3ec+leb; 1866 H:6ec +
6eb; 1666Vt:leb+; 1667Vt:lns+leb; 1868Vt:lns+leb; 1869H: 5 eb ;
1869Vt:3ec; 1870Vt:lns+Sec; 1871H:lec+9eb+3eg; 1871Vt:lns;lB72H
2ec; 1872Vt:lns; 1874H:3ec; 1874Vt:3eb+leg; 1876H: lns + 4eb ;
l877H:6eb; 1877Vt:2ns+lni*lec+3eb; 1878H:leg; 1860Vt: lec+3eb ;
1881Vt: lns; 1882Vt:leb; 18B3H:Seb; 1884H:4ec+3eb; 1885Vt:lns;
l892H:leb; 1894H:lec+5eb; 1894Vt: lec+Seb; 1895H:2ec+3eb;l895Vt
lec+4ebi 1896H:~ec+leb; 1896Vt:2eb+2eg 189BH:leb; 1B99H: 1 eb; . 1899Vt: leb; 1900H: 4ec+ 3eb; l 900Vt: lec+3eb; 1901H: 2ec; _ 1904H
leb; 1904Vt:2eb; 1906H:lec+4eb; 1911H:leb; 1912Vt:lec+2eb;l913H
lc+4ec; 1914H:lns+3eb; 1914Vt:lb; 1915H:4ec+4eg; 1915Vt: lns +
leg; 1916Vt:lns; 1917H:lns; 191BH:2ec+leb; 1918Vt:lns; 1919 H:
lns; 1920H:2ec+2eb+2eg; i921Vt:2ec; 1922H:leb; 1929H:2ns+3ec ;
1930H:lns; 1931Vt: 3b+leg.
Bassia basser.sis ( Quoy ~ Gaimard, 1833
1834H:2ns; l854Vt:lns+lnii 1856Vt:lns; l857H:lns+leg; 1857':Vt: ,I
lns; 1858H:2eb+2eg; 1858Vt:lc+2ns~lni+4eb; 1866Vt:leb; 1867H :
34eb+2eg; 1868Vt:lns+lni+lec; 1869Vt:lns; 1871Vt: _lc+lns+leg ;
1B72Vt:lec; 1B77H:lct2ns+leb; 1877Vt:lec+2eb; 1878Vt: lc+leb ;
1879Vt:lec; l880Vt: lec+leg; 1881Vt:lec; 1882Vt: lec+leg;l883H: 1
2eb+leg; l895Vt:lns+le6; la96Vt:ln•; 1~99tt:lns; 1899Vt:lns+lni;
1901H:leb; 1903Vt:lns+leb; 1904Vt:lns; 1912Vt:lns;l913H: lec +
leb; l915Vt:2ns; 1916Vt:lec+leb; l917Vt:lns; 1919H:lns; 1919Vt:
leb; 1920H:2ns; 1920Vt:lc+lns+lec; 1921Vt:leb; 1927H:lns;l929H:
lns; 1929Vt:lns; 1930H:2ns; 1930Vt:leb; 1931Vt:lns.
-~ -VI-DISCUSSÃO
A composição das esp~cies que habitam uma massa d'égua, pode
s e r sfetado por uma s~rie de fatores, teis co mo: temper~tura, se
linidede, profundidade, estação do ano, alimento, hist~ria e di
nâmica biolÓgica dessa messa d'égua( feger ~ McGowan.1963; Marg~
' lis. 1972; Pugh, 1974 ). Outros fatores importantes, quando se
analisa os resultados obtidos pare uma determinada ~ree de estu
do, são: o tipo de rede usada e procedimentos durante e coleta
( Roe, 1972; Bougis, 1974). A região em estudo, é submetida ·a
muitas flutuaç;es con1 relaç;o aos fatores fÍsico-qu!micos e bio
lógicos, de modo que serão analisados alguns deles e sua influên
eia no material coletado.
A tempera.tura na área de estudo, mostrou-se bastante estável,
entre 27,5-2B°C, como se pode deduzir pelo gráfico de isotermas
~ superfície ( fig.a ). Como os Siphonophora sio organismos ' ca-
racteristicamente de,~guas quentes~ os dados obtidos
com os encontrêdos na bibliografia •
.. Quanto a salinidade, foi o fator que mostrou m~ior
concordam
.- ... va.r~ac;ao
durante a realização ' dos trabalhos, que ocorreram logo apos as
" cheias l n do Ama.z.onas, de modo que se procedeu a an~lise da sua
influência na distribuição dos organismos ( fig. 11 ), e• embora
.. . . --nao se tenha conseguido estabelecer uma relac;ao definida entre
os dois parâmetros, notou-se que o limite máximo de tolerância
, às baixas salinidades, se situou em to rno1 de 20 c/oo.
O fat~r ali~ento ~ muito imp~rtante na distribuiç;o dos Siph2
nophora, especialmente dentro de condições hidrográficas campa-
rativamente homo.gêneas Margulis,1972). A região em estudo, su~
- 16 -
metida~ aç;o de desague de rics, deve prova~elmente influir na
produção prim~ria e, consequentemente, na população zooplanctô
nice. E embore não tenhamos dados sobre a alimentação dos Siph~
- " nophore, eebe-ee qüe sao ceroivoros e que parecem seguir a mi-
graçio dos organismos do zooplancton ~os quais se alimenta {A!
varino, 1971). 1
Quanto aos problemas ligados a coleta do plancton, o ?rimei-
ro deles é a escolha da rede com abertura de malha adequada ' a
coleta dos organismos que se pretende estudar. No caso presente
a rede usada durante a expedição N-NE Il, com abertura de ma
lha de 125 ~icra, nio ~ a adequada para e amostragem de Sipho
nophora, s.endo preferível malhas com abertu.ra entre 300-500 mi
era. O segundo problema trata da fuga dos organismos ente o e~ , ,
letor, de modo que seu número será reduzido na amostra. Alguns
sifonoforos são bastantê ágeis { p.ex. C.appendiculata ( Patri-
-_ ti, 1964:189}) e pedem apresentar essa reaçao. /
Mesm~ esses problemas resolvidos, com o aperfeiçoamento das
técnicas de coleta, resta o problema da distribuição heterogê -
nea do plancton ( pa~~hiness ), que pode ser apreciado pela ani
lise est,tistica dos dados e a execução de estações em zonas
onde as condições fisico-quimicas e biológicas sejam
as ( Bougis, 1974:43).
hcmogên~
Do ponto de vista taxonÔmico, o material - não ofereceu muito
inter;sse pois todas as esp~cies sio bastante conhecidas, -neo
aprese~tando v~riaç;o ~m~rfol~gica importante.
- 77 -
VII- CO~CLUSCi:5
1- foi estudado material proveniente de 101 amostres de
plancton, coletado entre Cabo Orange e Recife, sendo encontradas
17 espécies de Siphonophora Calycophorae.
2- As espécies mais abundantes foram D.bojani e C. appendi
culata, re~resentando soi e 16t do total de sifon~foros.
, . -3- A maioria das especies sao circumtropicais e sub-t ropi-_
cais.
, . 4- A maioria das especies demonstrou uma acentuads termofi-
lia e maior toler~ncia ~s variações de salinidade.
5- A região em estudo se caracterizou pelos processos de
.. mistura e instabilidade, principalmente no que ae refere a sali-
nidade.
6- foram encontrados J "habitatsn principais para as popu-
le.i;Ões de Siphonopho ra que ocorrem na área de estudo. ,· . . r , 7- Especies carecteristicas de agua de plataforma de super-
f!cie: S.guadrivalvis, S.chuni~ S.eu9usta, D.bojani, O. dis6ar,
C. eppendiculata, E.mitra, E.spiralis, A.trigana, C.leuckartii ,
A.tetragana, A.eschscholtzi, E.bassensis
8- ~spécies de águas tropicais: S,turglda, _ L.campanella . ,
L.cossak e L.hotspur.
9- Espécies comuns às ~guas costeiras e de plataforma: J
S.guadrivalvis, C.appendiculata, D.díspar e A.eschscholtzi.
, . 10- Nenhuma das especies mais abundantes se restringiu a ·uma
só massa d .'iégua.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÃFICAS
CONSULTADAS
- ---- 78
ALVARINO,A.
1957a - Zooplancton del Mediterráneo Occidental. Bol. Inst. E~
penal Oceenogr., (81) :1-26~
1957b
t
Zooplencton del Atlántico Ibérico. Bel. Inst. Espanol
Oceanogr.,(82):1-51.
1967a - A new Siphonophora, Vogtia kuruae. Pacif. Sei., 21(2):
236-240.
1967b - Bathymetric distrioution of Chaetognatha,Siphonophorae,
Medusee,and Ctenophoree off San Diego, Celifornie. Pa-
cif. Sei., 21(4):474-485.
1968a - Cheetognatha, Siphonophoree and Medusae in the Equato
rial Atlantic off the Amazon Estuary. Ann. Inst. Biol.
Univ. Nac. Autonoma, Mexico, Ser. Ciencia del Mar e
Limnal., 39(1):41-76.
1968b - Two new ~iphcnophorae,Calyccphoree. Pacif. Sci.,22(3):
1971
. ,... ,. , '
I
- Siphonophorae of the Pacific with a review ofof world
distribut~on. Bull. Scripps lnst. Ocean., 16:1-364 •
AN'-l AND ALE J N.
1915 - fauna of the Chilka Lake. The-Coelenterates of the La
ke with an account of the actiniaria of brackish water
in the Gangetic Delta. Mem. lndia Mus.~ 5:1-96.
BARHAM, E.G.
1966 - Deep scattering layer, migra~ion~ and composition: : Ob
servations from a diving saucer. Sci.,151(3716): 1399-
,.,.,,,.
- 19 -----
1403.
BEDOT, M.
1896 Siphonophores d~ la Beie d'Amboine, ;tude su{vi d'une
revision de la famille des Agalmidae. Rev. Zool. Sui~
se, 3:367-414.
1904 - Siphonophores provenent des campagnes du Yatht PRlN~
CESSE ALICE (1892-1902). R~sult. Camp. Sei~ Monaco
27:1-27.
1909 - La faune Epip~lagique { Holoplancton de la Baie d'Am
boine). Rev. Suisse Zool., 17: 121-142.
BERKELEY,E ~ C. BERKELEY.
l960 - · Some further records of - pelagic Polychaeta from the
northern Pacific of latitude 402 N and east of longi
tud 175g W, together with records of Siphonophore,Mo!
lusca, and Tunicata from the sarne region. Canada J.Z~
ol., 38:787-799. ,I
B.IGELOW, H.B.
1904
1909
- Medusae from the Maldive Islands. Bull. Mus. Comp. Z~
ol. Hervaid, 39(9): 245-269~
- Coelenterates from Labrador and Newfoundland, colles
· ted by Mr. Owen Bryant frcm July to October 1908.Proc.
U.S. Nat. Mus. 37(1706}: 301-320.
1911a - The Siphonophorae. Rep. Sei. Res. Eastern Tropical Ps
· cific Expedition·ALBATROSS~ Mem. Mus. Comp_ Zool~ Her
vard, 38(2): 173-401.
1911b - Biscayan plankton collected during a cruise of H.M.S.
RESEARCH 1900. Part XIII. The Siphonophorae. Trans.
~- ..
- BO -
--- --Linn. Soe. London Zool., 2d ser., -10(1C)J37-357.
1913 Medusee and 5iphonophorae collected by the U.S. fisher
ies Steamer ALBATRDSS in the N. W. Pecific,1906. Proc.
1918
1919
1931
U.S.Net. Mus., 44(1946): 1-119.
Some Medusae end Siphonophorae f rom the western Atla~
tic. Bull. Mus. Cornp. Zool. 62(8):365-442.
Hydromedusae, Siphonophorae, and Ctenaphores of the AL
BATROSS Philippine Expedition. Bull. U.S. Nat. Mus., l
(100): 39-43.
Siphonophorae from the ARCTURUS Oceanographic Expedi -
tion • Zoologice, N.Y. ,8(11):525-592.
BIGELOW,H.B. ~ MAURINE LESLIE.
1930 Reconnaissance of the waters and plankton of Monterey
Bay, July 1928. Bull.Mus. Comp. Zool.,70(5):429-581. ------ --
BJ0RNBERG, T.K.S. /
19 63 - · On the marine f ree-living Cop1epods o f f B razil. Bel.
BLtS, E.J.
1892
CHUN, C.
1897
lnst • • Oceanogr., Univ. Sio Paulo, 13 (10):3-142 •
.. - ---
Notes on the plankton obse~ved at Plymouth .durinq Ju
ly,August,and September,1892. J.Mar. Bial~ Assoe. U.
K.,n.s., 2:340-343.
Die Siphor.ophoren der Plankton-Expedition. Ergb. der
Plankton Expedition der Humbolt Stiftung,2.(Kb):1-126.
CUNNlNGHAM, - J.T.
1892
- tJ.l. -
. - -
On a 6pecies of Siphonophore observed at Plymouth. J.
Mar. Biol. Assoe. U.K., 2(3):212-215;398-399.
DIRETORIA DE HI DROGRAFIA E NAVEGAÇÃO ..
1969 - XXXVI Comissão Oceanográfica• Operação Norte- Narde~
te II ", Navio Oceanogr;fico " Almirante Saldanha"·
DG 26- XII: 1-236.
fEWKES, J.W.
1881 Studies of the jellyfishes of k arragansett Bay. Bull.
..,us. Comp. Zool., 8(8).: 141-1B2'.
1882 - · Explorations of the surface fauna of the Gulf Stream
under the auspices of the U.S. Coast Survey, _by . A.
Agassiz. I. Notes_ on Acalephs from the Tortugas, ~i th
a description of new genere end species. Bull. Mus.
Comp. Zool., 9:251-284. I
FURNESTIN, M.L.
1958a - Obser~ations sur quelques echantillons de :~ ple~cton
du D~troit , de Gibralt~r et de la Mer d'Alboran.Comm.
IQtern. Sei. Mer 'M~diterran~e, Rapp. Proc-Verb.R~un.
1960
1964
14:179-183.
Zooplancton du Golfe du Lyon e~ de la côte orientale
de Corse. Rev. Trev. Inst. Pêches Marit.,24(2}: 153-
251.
Les indicateurs planctoniques dans la baie ibsrom_!!
roe e ai n e • R e v • T r a v • I n s t • ' Pê che s Ma ri t • , 2 B { 3 } : 2 5 7 -
264.
------·-··- ----
GAR5TANG, W.
1946
82
··-The morphology and relations of the . Sjphonophoree.
Quart. J. Micr. Sei., 87(2):lOl-193.
GRAVEL Y, f .H.
1941 Shell and other animels remains found on the Madras
~each I. Groups other than snails ( Coelenterates)
Bull. ~adres Gov. Mus., Nat. Hist., sect.5:6-18.
GRICE, G.D. & A.D. HART.
1962 The abundence, seasonal pccurrence, and distribution
HAECKEL,E.
1888
LE DANOIS,E.
1913
LELOUP, E. \
~f the epizooplankton between New York and
Ecol.Monogr., 32(4): 287-300.
Bermuda.
Report an the Siphonophorae collected by CHALLENGER •
Rep. Sei. Results Challenger, Zool.,28: 1-380 •
. · ..
Coelenter~s du plancton recueillis pen~ant la croisi
~re ooeanogra~hique du yacht POURQUOI PAS? Bull. : soe.
Zool. fran~e, 38: 13-25, 27-34.
1932b - Contribution à la répartion des siphonophores calyco
phorides. Bull. Mus. Hist. Nat. Belg., 8(11):1-30.
1933 Siphonophores calycophorides provenent des c~pagnes
du Prince Albert ler de Monaco. Résult. Camp. Sei. Mo~
naco~ 87:1-64.
1934a - Siphonophores calycophorides de l'Océan Atlantique Tr2
pical ~et austral. B~ll.~us.Hist.Nat.Belg.,10(6):1-87.
- 83 -
· -- ........ _ IP
1934b - Siphonophores de Madras (Indes Anglaises). Bull. ~us.
Hist. Nat. _ aelg., 10(9): 1-5.
1935e - Les siphonophores de la rade de Viilefranche- sur- _mer
(Alpes Maritimes,France). bull. Mus. Hist. Nat. Belg.,
11(31): 1-12.
1935b - Hydropolypes calytoblastiques et siphonophores r~col. 1
t~s au cours de la croisiere (1934-1935) du navire- é
co1e belge MERCATOR. Bull. Mus. Hist. Nat. Belg., 11
(34): 1-16.
•1 1936a - Siphonophores r~colt~s dana la r~gion de Moneco.Bull.
1956
Inst. Ocean. Manaco, {703): 1-13.
Siphonophores . calycophores de la Baie de Nhatrang-Ca~
de. Bull.Mus. Nat. Hist. Nat. Paris,2B{S):474-475.
LENS,A.D. & TH. VAN RIEMSDIJK.
1908 The Siphonophora of the SIBOGA Expedition. Siboga Ex
peditie, Monogr., 38: 1-130.
MARGULIS, R.Ya.
1971
1972
MAYER, A.G.
1894
Distribution of Siphonophores of the Genus Lensia(Su~
arder Caly'cophorae) in the Atlantic. Oceanology, . 11
().): 80-84.
Factars determining the large-scale distribution of
siphonophores of the suborders Physophorae and Calyc2
phorae in the Atlantic Ocean. Oceanology, 12(3):420-
425.
Account of some Medusae obtained in the Behamas.Bull.
- 84 -
rius. Comp. Zool. Harvard, 25: 236-241.
MOORE, H.B.
1949 Zooplankton of the upper waters of the Eermude area
of the North Atlentic. Bull. Bingham Oceanogr. Coll.,
12(2): 1-97.
1953 Plankton of the Florida Current.II Siphonop~~ra.Bull.
1955
Mer~Sci. Gulf Caribb., 2: 559-573.
Variation in temperature and light response within . a
plankton population. Biol. Bull., 108(2): 175-181.
HDORE,H.B.,H.DWRE, E.C. JONES & T.DOW.
1953 Plankton of the florida Current. III. The central of
the vertical distribution of zooplamkton in the dayti
me by light end ternperature. Bull. Mar ... , Sei'. ·Gulf
Caribb., 3(2). : 83-95.
MÇJSE R, . f.
1925
,I
Die Siphonophoren der Deutschen SUdpolar -Expedition •
DEUTSCHEN ~udpolar-Exped., 17, Zool.9:1-541.
MUSAYEVA, \E.I.
1971 Distribution of ·siphonophozes in the East Indian Oceen
from July to November. Oceànology,11: 908-913.
PATRITI, G.
1964 Les siphonopho_res calycophores du Golfe de Marseille •
Rec. Trav. Stan.Mar. Endou~e, 51(35):185-258.
1966
65 -
Contribution ~ 1~~tude des siphonophores calycophores
recueillis dana le Golfe de Gascogno. Campagne du J6B
HA ZELIAN.(Je note). Idem, 4l{S7):l09-116.
Aperçu sommeire burla distribotion des siphoriophores
dans le Golfe de Gabes et dans les eaux cotieres .. de
,Tripoli taine. C ampagne de la CALYPSO. Tethys, 1(2):
249-254.
1970a - Aperçu systematique de la faune de siphonophores des
zonas superficielles et subsuperficielles des eaux du
large de Tuleer( S.W. de l'Oc~an Indien, Madagascar ).
Rec.Trav.Ste.mar,Endoume. Fesc#hors série suppl., 10 :
'285-303.
' -p ~l910b - Note sur deux nouvelles especes du gen~e Lensia rec~
eillies dans les du large de 1ulear ( S.W. cte l'
Ocean Indien, Madagascar). Ide•, 10:103-106.
PUGH, P.R.
1974 - The vertical distribution _of the Siphonophores collec
ted during the SOND Cruise 1965. J.Mar.Eiol. Ass.U.K.~
54: 25-90.
-1975 - The distribution of Siphonopho.res in a transect across
' RAJ,R.S.
the north Atlantic.ocean at 32~N. J. exp. mar.
Ecol. , 2b:77-97.
Biol.
1927 - The _littoral fauna of Krusedai Islanq in the Gulf of
Manaar. Siphonophore, Bull. Madras Mys. Nat. Hist., n.
r., l: 21-23.
86 -
REES, W.J. & E. WHITE. . ---..
1966 - New reeords of ~uggia~a delsmani and other hydrazoa
from the lndo-West Pacific. Some contemporery studies .
on Marine Science: 607-611.
RUSSEL, f.S. & J.S. COLMAN.
1953 - The zooplankton IV. The occurrence and seasonel distri
SEARS, M.
bution of the Tunicata, Mollusca, and Coelenterata
( Siphonophorae). Sei. Rep. Great Berrier Reef Expd.,
2(7): 203-276.
1950 - Notes jn siphonophores I. Siphonophores from the Mar~
phall Islands. Sears found. J. Mar. Res., 9(1):1-16.
-1953 - Notes on Siphonophores 2. A revision uf the Abylinae •
Bull. Mus. Comp. Zool. Harvard, 109(1): 1-119.
1954 - Siphonophores of the Gulf of Mexico. U.5.Fish
Serv. fish. Bull., 55(89): 275~:w
Wildl.
SEGUIN, G.
' A
1965 - Contribution a la connaissance du plancton des eaux e~
tiêre de Brésil ( copepodes et amphipodes exceptés} et
comparaison avec celui de Sénégal ( Campagne de ~a C~
LYPSO, Jan-feb.1962).Bull.Inst. Oceanogr. Alger. Pele
gos, 2(3):7-14.
·. TOTTON, A.K.
1925 - Note on some little-~nown Siphonophora from the AtLan
,tic Ocean. Ann. Mag. Nat. Hist.,ser.9,16(95):446-449.
1932 - Siphonophora, Great Barrier Reef Expedition, 1928-29.
Sei. ~ep. Bzit.Mus.( Nat. Hist.), 4(10): 317-374.
- 87
1936 - Plonkton of the Bermuda Oceanograpbic Expedition, VII •
Siphon~phora taken during the year 1931. Zoologica, N.
Y.,~1(4):231-240.
1941 - New species of Siphonophora genus Lensie Totton, 1932 •
Ann. Mag. Nst. Hist. ser., 11,8(45): 145-168.
1954 - Siphonophora of the lndian Ocean together with systema-1
tic and biological notes on related specimens from oth-
ocean~. Discovery Rep., 27: 1-162.
1965 - A new species of Len~ia ( Siphonophora, Diphyidae)from
the coastal waters of Vancouver, B.C., and its compar~
tion with Lensia achilles Totton and another new spe
cies Lensia cordata. Ann. Mag. Nat. Hist., ser •• 13,
8(86): 71-76.
TBTTON,A.K. & M.E. BARGMANN.
1965 - A synopsis of Siphonophora. Brit. Mus. Nat. Hist.: . l-
VIII-230. /
VALENTIN,J., W.M.RIBAS, A.MUREB. ~ & E. PESSOTTI.
1976 - A origem das massas d~~gua na ressurgência de Cabo
'
frio( BRASIL), vista através do estudo das comunida -
des de copépodos. Inst. Pesq. Mar., Rio de Janeiro
Publ., 097:1-34.
- 86 -
-- --· R E 5 U M O
foi feito o estudo da sistemitica e da distribuiçio zaogeogrj
fica dos Siphonophora Calycophorae, provenientes de .101 amostras
de plencton, coletadas na regiio Norte e Nordeste do Brasil, de
6°N a 8°5 e de 32°-52º~, ·, d t E d. - O 'f· n uran e a · xpe içao ceanogra ice
te-Nordeste II, pelo Navio Oceanográfico Almirante Saldanha
Abril a Junho de 1968.
Nor
de
Um total de 17 esp~cies foram indentificadas. Sua distribui~
ç;o foi correlacionada com a profundidade e massas d';gua ocor-
rentes na região. Através de dados hidrogr~ficos obtidos foi
verificada a exist~ncia das esp~cies mais abundantes e frequerr
tes em cada massa d'~gua. Aos nossos dados foram adi6iohados aqu~
les obtidos da literatura. Foram inclúidos 2 tabelas e . 31 fig~
ras.
/ 1
A B 5 T R A C T
A study has been ~ade of the systematic and zoogeographical
distribu~ion af Siphonophore Calycophorae in 101 hauls, made in
the region of Notth-Northeest of Brezil, from 6°N to 8°S and
from 32ºw to s2°w; during the Oceanographic Expedition Norte -
Nordeste II, by the Oceanographic Ship Almirante Saldanha, from
April to June 1968.
A total of -17 species was indentified, their distributian was
correlated to the depht and the existing water masses
aree. By meEns of the hydro~ogical data collected, it has
in tha
been
89 -
verified the existence of the . most acundant and frequent specios
in each water mess . To our data wcra edàod those obtained from
the literature. lt has been inclllded 2 tablea end Jl figures.
>
/
i ·; T
A 8
. li
D
AII
DS
F
IS
IC
D-Q
IIM
IC
DS
~ .
l .
1 1
1 :_
ll!}
_ç_A
,-D
____ :
· D
AJA
,
____
_ l A
l._
__
_ L
a N
ª·-~ '--
1'..Ã
PJ~..
.,. -!
.HM
.. ..
;_V
_ E
. a 1
.J_
t A
... l
, __
_J R
li!
1 Z.
1-
TU
" .
U 8
A l
Ili
A --l
-S A
l _
l_ fl
1 0'
_1. O
j ---
t--
• .L
•-~
-1
• 11
3 ·
Fill.
lr.
.3 llL
j
Prnf
~ l
,ml
111
f H
j
V
! H
j
V
/ l
. .
1 1
' 1
1 1 ~
! :s
~:.
:1
/r:.
'./r,
3 ·X
'5':'
')S
· 0~
444o
w
-22
-
--
12
·5
1 11
I
11
1 1
2.0
:-
s.5
1_
._ :
:o~
~-1
~~
.r.<
ci
1 3s
.. ~.2
__
1_
=~.1
~ Í
l?}
; ll
/•)l
/6'3
! .
0645
5S
0343
20\1
20
05
35
15
O
1
0
21
! 2
0,0
2
8,0
4
1 21
...10
0 ;
~!'
.515
iE
,6•7
l
::,
,ê,
.. ~
( 1
. ~
---r
---'
-"-"
-'
! :i.e
.:4
111c
v5a
! o
c4o
as
0342
10w
·-
2965
· ·
50
1
0 o
:
10
32
, !
16
,0
! 2
s,3
1
i 2t
1. 3
1 1
,~. ~
:::7
,s."
';~
l
:-~_,_
~_....
:1
1 .
! •
1 '
i 1
1 ..
!
1
J_
..!§
35
'
11
h.~
G8
1
Ot.·
4<J5
S 03
356'
.?W
3'
l25
70
2-
0,0
! 4
40
1.
4
,0
i 2S
115
l
27
,1.1
1f
...r...:
"(,«
1 __
.2_~.!!
.:,+";__
~..._0 _
_ 1--
-= .. ::
.2-. _
_ ;_;;
L·o_
l/.f:.
H_:
_c-,5
4-9_'
!,_5_
rp~5
'c-i,J
',?
4585
7
0
45
.0
i g
69
! 1
0,0
1
· ?3
1.
.1._
l._;-
.1...
.52
i 1· ,6
. '4
f\
· I
,6.._
;:~-._
_
,-O
l.!1
.__
i .
1 '
~-~
~;:
i.
1,/
N/o
:S
05
41
0s
0332
25',7
44
05
60
2
0.0
5
. 6
2
7,0
l
2S,4
::?
; ::_ 0
,2}
l }.
f1.l
~ _
__
._ .1
§....
1F1 _
_ h
---~
.~L
-.,
. .
l '
--+
--!'
; iE
!')
1 1
2/:
1 ,i/-:
03
0546
53
()~l
550'
,7
43
00
65
4
0 o
15
69
· 1
25
,0
. 2
8,2
3
! 27
-L16
.
16,"
C:)
i
,.:: "::
-t'7
•C
,.
_
r-----~
--
· . ;
---
r--. ·
-t-
~,..,
-_
... .._
___,
----~
~-
13
/'.)
.~/r
s o
s?~
5s
01
41
ssw
·
3900
6
0
40
,0
20
, ·
12
! 3
0,0
,
2~.2
9 i
n.:
i4
,,..~~
t __ .L
..Jf~
~·~
__
:t.3
,zs _
_ _
· ·
· 1·
1 ·
1 i
18~3
.
l?/1
~/c
il
0~45
13
oJ'i'
>J.t,
',7
47
· -2
2,5
35
36
i
as.,
o
i ::-
!l,6
4 i
;:of
l,n
3G,;-
-::-2
1
't~
.r:i
n
. 10
,--
-1s.1
~ l 1
?/:
-1./C
L
O5~
::os
034;
,1.o
·:1
37
50
5
0
32
,5
22
55
! 4
0,0
·1
28
,3:>
i
2s.2
s ~6
.()5.
, j
'.\6:
···i;
--;a
:2_; _
_ ,,
,,.
------
• 1
• 1
1 >
----
----
--
--
, _
jS.:
; _
L~
_~
i:3
O
t5'.:
:~3
1)
>339
1·:1
44
25
35
10
,0
. 58
35
i
35
,0
! 21
1,15
,
::';.
l,C
?
• :'C
:,01"
' j
~i::.
"5
,
"l).
1:
-----
---
--·-
-·--·-
-----
-··---
1 '
1 1
t__.
!._i
gfl __
_ .
l'j_
!._'Y
./é.",
'l~
57~
S
0;?2
~')
'.'/
22(1
0 5
0
)O,O
15
55
3
5,0
1
2!3,
09
! ::
'5.6
" ~
e;,<
\:~
;
__ :_
,::.:_
_j __
_ __;
?,,3
~_
t · 13::
>
1:/
',!/
63
~4
15-:
:s'
0~41
6,:,w
3
eoo
.
so
32
,5
4 55
6
,o
j ?S
,02
j
:>"'
,4~
· ~
,;.re
4~
-,c
:,:i
c;-t
L
-·.a,
:o _
,_
J.6
S_3 _
_ ,-
....Ü
.t?Y
.li1
·-')
{?(;
5S
035,
')6'1
'.~
32
00
.
50
3
5,0
1
0
55
40
,0
1 ;,
ri,0
5 1
2?
~-
,_}
5,~
"L
. ..l ..
'6!.
..~~
__ J
__
.:'t
i.~
'.
l .
. 1
1 '
1 •
1BS5
lE
/'1
!/C
".
')45€
.53
0:5?
25W
2
0
-~
17
,5
)O
• 24
i
55
,0
1 2R
,.45
i 2-
11.2
3 1 (
':,l;,
59
j_ 1
1:.~
-:
J, ~
1 •
1 !
i !
. (
.
:B::6
_
j_lU
2_
tl6
"\
')CJ~
53
03n1
.5·:
, 2
70
65
3
7,5
20
7
4
: 3
0,0
1
2r,
oo
·
21;'.
)4
l J5
, ,:i~
1 i_
;, ·<:
-5 ,
--1.
~~
_·_
·
1 j
· '
l !--
~5
7
~L
~Z
L.:
YJ~
.2~
..:Y
'S
03
,57
()·,1
. 43
.
-22
,4
· 20
33
·
30
,0
, n
,ci4
;
n.3
0
:6.1
1_~
_ ;
iG.
~;-1
J_
_.,
2_
.:!_
__ _
(
::5"
-·
; :r
/}'-
(~].
!
'J3~
s0s
O37
01/l·
,1
36
-1
1,5
·
12
20
1
20
,0
: 21
1,21
!
:::J
,n
:6,2
19
l...
..;i~~
.,-;~_
l _ _::
~::..: _
_ 1.
,! .
' .
: :e
.:::i
117/
'.'-4
/61
0>35
0::;
0:8
19
0·.v
. 30
-
13
,5
. 15
24
!
80
,0
1 2
8,3
5
: 2
9,~
5
~6.':
'G?
~~
.1~
: :.-
,,e~
1
• 1
i ,
:e:o
!
-;-::/
,1._
lr:.n
i
'll?!
'.:03
1 )
3:\
~'Jo
·,1
. 35
-
22
,5
· 35
24
!
75
,0
; 2
8,6
8
i ::
~.6
3
:6,:
-o:
it:.
lE'
:~.:-
,, ,·-
-:-<
>-(:
j ~
':-/
"1.I
[/"
1 'l
_,15'
.lS
0}:-
395
i'/
4CO
4
0
30
,0
20
53
1 4
5,0
i
28
,43
::
6,5
7
:6,1
~,
i ~
F-.
';r;l
. ·~
.:.,
-:--
lfé-]
· Í
2;;
."J!
../é"
, ;
0?2f
.0S
03
9140
\7
1545
6
0
45
,0.
40
i
44
: 5
0,0
1
~8
,06
Í
26
, 74
:6,G
"i j_2
_~:·;;
;--r-
-::;:-
~ __
::;é:
1.
j 2
1/'
,t,/
C'l
.
0205
53
0393
70\V
3
)20
7
5
42
,5
23
66
. 1
50
,0
! 2
7,9
6
\ 2
7,'
)2
35,'-
>95
1 ~
5,C
)H
Í ~'.
';.~~
-.._
__,,_
_,.
--· --
' 1
1 '
1 ~
1Sé5
l
2"!.
/'.Jt
/68
' 0
12
70
0
0395
15\7
37
50
60
4
0,0
--
12
62
1
25
,0
28
,10
2
7,5
3
:".0
:?
! :~
.?":
?---
--',
.~: _
_
: ""
1 ,:
/"/"
º"
' ,s
º""'
" "º
' 45
35
, o
10
39
! ,o
, D
27. '
9
26, 7
2 J5
. 5"
j
'5. "
' ~_
2-:_
._; L
_ 1
{
· ::
E..
::_
_..
.1_
2/)
-~/f
.3
01
0:5
s o.
;041
5,:1
3705
85
3
0,0
38
!
3g
t· 5
5·,
o
27
,89
~
6,1
2
35.'>
'.14
! }E
,~:?
_~--
~~.~
.:.__
_,,
l ::
'63
-'2
?/")
4/-
S'l
·i
0"5
00
S
OU
325l
7 )6
70
7
5
! 6
0,0
, 20
j.
78
' 3
0,0
i
27
,86
!
26
,1?
35
.5.)
5
\ 'l.
6,1~
1 ,.
..,,
~i
! ·-
1 1
i 1
--;--·--.-
' -·---.-
' i
::.:
69
, 2
;:-/
')t/
69
1
00
45
05
04
:i225
11
30
00
1
75
· 2
5,0
1
0
. 37
2
0,0
~-
:?8
,Jl
:n,o
:>
1 35
.~:'~
. _
~i: •
. P0
---4
_1
",4
~1
i 11
370
1 2
2/0
4/6
-3
j. 00
550S
04
?370
'!/
)12
5
! 6
0
· 4
5,0
·
25
84
i 5
5,0
2
8,2
4
26
,31
3'
5,.,.
.,ê
~6,
1~..
j
l'?,
i:,
-'-c,!
•
. 1
-r--
..
l :_
c7:.
',
2
3/'
)l/6
-'3 01
'.l30
S
0425
50',7
2
74
0
50
4
5,0
5
0
613
75
,0
27
,97
2
5,7
1
',
:5,l
lC\7
if
.!C
l'.l
1
n.~
"' 1
~ :.
372
23
/0-t
/63
j
0120
05
04
)))5
W
50
45
5
0,8
·
68
l 43
1
50
,0
i 2
7,f
l7
2i,
27
,
1 3
5,0
ll
. i ~
-'i,'.
1("
i :'5
,:"~
~· •
!:
J74
?~/0
4/6
'3
01
?10
3
0435
007/
29
-
25
,0
45
, 31
!
50
,0
j 2
8,2
3
3'l,;
:',4
)5,C
!~6
j ~'
5.-9
)'.'.l
i·----
. -
. ----
1 -~
. ~
___ .., _
____
_ ~
.,,.
-~-
=---=
· --
~-
• 1 ) . 1
1 í ;·
1 I f -!
_1.::i-
5
j_ 0-
·6
:2-,
,
e-e.
:
1:-
9
1?::
o
~~ºl
1.sq
2
:~-=:
.,
~e:-
~
--·
.. ~ :.
·:::
..... ,,,
.,,
1e::~
...
,;o
.-. -
· -
.>
J2·9
?
:e<;
!
:sss
:
2:-é
. 2.5
~7
1~99
1~?9
:.:;::
'J
:9,:
;:
l?:'
3 ,
,:,,..
.,t
_..
,.._
"t
lC.'.)
5
19
·J5
l'],
')
lSll
19
12
2}/0
4/5T
T.
2.1,
'1,t
/6~
?!../
,1./r
_O.
2,!/
1t./f
:,<;
''25/
'1-~
/F,'l
......_.
·-_ O
íl560
S
0'1
:~0
S.
0')0
3'1S
'.)')
46"!
i
·)~
')4
1N
04.34
15\Y
__
---
49. ! .
0434
90\V
_1
9::,5
t·
-.7
5 -
04
,\')
0')
'Jf
-· 3
2?'
) _
. _ 7
5 ..
04 3
5'.)5
'/I
045~
4'.)'
/I
4000
60
38fl(
) -1
-75
25
,0 ..
45
'60_
, O --
'--
__ 4
0 _.
_ •·-
··-6
0,0
50
,0
50.,
0
45 8
;>O
32
69
61
70
82
! ::.
30
. l
65
1 .
l.
60
· __
12
40
:.'5
/0t/
63
_ L
. _ 02
:2:m
_L
~_
Q_
4533
9w _
· 3
60
0 __
J __ 5
5 _ _j_
_ 45
, 7
. j
20
-55
___
1 __ 2
0 .
.. -
25
/,1
./6
8 1-
___ 02
115N
__
J _
_ 045
4 70
w _
J_
_.36
25 .
1 _
75
__ L
_:5
0, o
~
:40
____
J__
_ 77
__
2885
2085
16'J
59
42
70_
__
_ __
47, 5
55
.59
,0
45
____
.30
,0
22
,5
25
40
10
0
110
,
27, 5
_ Í
. --
50
20
,0
j 75
72
81
52
34
.39 28
40
40
120
14
0
85
45
14
0
25
/rit
./6
6
?.G
/04/
6>3
26
/'.1
4/6
5
26
/N/6
'\
-;f,
/~·4
/ó8
26/':
4/6'
3
0:!.
/:1;
/68
0':>
./":5
/G'I
014
55
n _
01?7
5l'T
1)11
?5!-T
0047
0:{
O'J.
:.11:;
,
O'.)
? )'
lS
0H
l5N
0460
30\V
0461
40W
0462
35W
0464
00W
0464
39\Y
0471
61W
0481
80W
0475
70\V
047
36cr
.v
0465
')0\V
0463
05'/I
046·
)707
1
31
56
'.83
_
--3
0, O
___ L
__
lOO
...
_ 5
3 __
J __
___ 3
50
:')?
! ,
,');f
65
..
L _ 5
0, o
_ ,
. __ .
60
_ 7
0
·t '0
?./1
5/1'
;3
·r 0?
360N
84
5 __
t_:rs
_
50
,0_:
: 1 _
_ 40
--1·--
77
50
, O . l-
_ 35
-_ ·-
61
02/"
t./G
P,
o~
/'!5
/Ul
0.:./0
,/,:.,o
_
0~1_
1;,.N
0;25
51'1
03
;9'1
N -
··
. o:f
0:-/
6P. L
. _ 0
5010
:r __
_
C!/
r;5/5
3
Ct.
/05
/63
0!/
05
/63
04
]61
71
04 :1
6C:t:
0322
0N
Ot.
/05
/58
_!_
.•
0305
0N
04
/)5
/68
0:;
/)5
/65
05/r
,5/6
3
0?54
0H
__ 0
2405
H
02
?-~
JN
22
00
31:,5
3580
04 7
~O•Y
,'l --
L._
324
5
np44
5·,7
00
57
0','
/
0483
25\'/
___
048:
!80W
04~4
35W
0490
80',7
0495
20'.V
2685
2165
.
780
_ 3
50
95
78
70
05
/05
/68
03
390N
~
0494
60',7
· .. o
6;''J
5/68
___
_ _:_
03
49
cn __
_ ,
_ ~
0494
00·.1
. l 1 _
__ 1
_0G_
85
60
55
70
40
, º _
I 30
.
! . '
50,0
__ ,
__
. 25
-·-
__ 8
5 --
L. 5
3,0
--~
--_:
_ 50
55
65
55
60
40
,0_
1-.·-
-30
5 35
_4
'3' o
1
. 1
___ ss
,o
I· 65
o
1
17
40
.. , .
! --
-·
__ r
_
i, 5
, O
; _ _
55
60
88
69
Ei2
64
91
71
74
--4
ó
__ -
_ 7
5,o
.. !·
.15
J.
_64
___
__ -_
__ t'
.. 3
0,0
_ L
.. 40
' 1
. --
----
:_ 7
0,0
J.::. __
__ 40
.. 1-
---
-46
__
-__
___ 5
0,0
_L
__ 10
. __ J
____ e
5
1 roo
35
40·
45
40·
75
'60 40
15
40
60
75
80
85
20
27
,99
1
~ 1
27 ,
ol
I 1 2
7.'
)l .
.
28
,2t
27, 1
5
27
,63
27,8
4
28
,05
27
,7?
27,6
9
27
,70
28
,19
28,6
7
27
,74
27
.57
27
,83
27, 3
4
27, 1
6
--2
7,1
1
27
,45
27
,27
27
,16
:>7,
99
27
,91
?7
/?4
27
,76
27,8
1
27,6
5 .
1 2
7,6
5
.
'n,:
i2
2F..'
7f;
?E,5
4
:'6.-
5
75
, .,.
,
26
,ql
~6
,lS
2-:-
, 1}
26
,6S
27,3
6
?1,t
,3
~8,1
3·
23
,:?
~
27
,76
26
.~5
2"",
20
?7
.~9
~6.~
7
26
,53
'27.
~7
26.5
?
:?t,
41
26, 4
:?
27
, .:4
:cf,
59
2i,
q
25
,89
26
,9.!
26,9
5
35,-
0-
:5,0
.~6
:'5
, ?"!
;;
, o
~-,
:5,f
:'<
}5,5
,6
35
,9:'9
~e;
cin
, .....
, ..
.
>5,E
d0
3~.0
C'4
3f-,
é5!
3!,(
:?
17
,~:1_
3
n,6
<:<
J
;5. -
6;:i
35tº
-:2
:~.ts
<:
:5.E
!i'
35,-
i79
;5,P
34
:s.?
f:t
:s. ":"
5~
;=;i.
n~g
J5.f
72
~5
.50(
33,s
-:-~
~5'
3 .. 1 :1
2-?,
".50
.35,
668
i r 1 1
!: . 9
; ...
1~
.,:
...
.:f 1 :"
""'t"I
• ,
: •
l"\1
" C)
:,c,.
~1-:
'5. o
r·.
3t>,
'.)~
l1
;6, 1
9)
;::: '
1 :;: .
..
~~
t:;""
'...,
-· ) . '-..
...
":.
t;. !~
-
3: ..
E:--~
: ""
· ,!
t..-:
:
}5.f
(~
"':, ~
-......
.. .....
.....
-
2~·. ~~:
.....
,..r-
.. ~,
. , ...
~ ~
. ( .. 4
,-:.
;5. P
E:"'
, ;
. e""
.: (1
' .'.'
l 'l
25. '
;é""
t
,~
C~
)
-...
'# .
•.
;5, :
t:t~
2~.~
6.~
....
,..,
, .. :
..•
':,; .
. l.
~6, 0
3:
35,9
36
35
,t,S
:i
,-,
~ , .... ~:
. ;:
: ~ ..
:"'
-- : .... :-
"'
::
~ 1
';!5
, ~ /
~
.-·~.:
z
"'t:
, .. .. -
.... ,e
e.
.~
..... :
:::
:--.)~
::.
: :l,
:-5
:J ,.
!~.
-:. "
5 ..
.... ::::
. ..
~ ....
... ...,_,
. -'•
--'--
r-•
·~
., ...
..
::~ ..
~(' :-_
;. ,8
2-!
, ",
)
: :-
1 !2
:~.s
s .. :
. ,
. '-. -
-:-
: • C
f'
..
;:.
t :-,
:-: '
3 ....
2? ..
2 ~
·'17
!9~
3 •
':,C,/
'.::5/
63
:r~
~
0359
01,
_J
.049
350'
,'7
.. r
:.1
00
J_
~~
-c
-~
70
,~~~~
l-:~
~-1
5~
-=-
--10
2 -
. 25
-:
:2;,
58
:~:~
0€
,/ê-
5/63
:_
__
_ 0
4153
N
1 04
918J
W"
. j
1605
_1 _
_ ~--
-_
60
,0_
, __
_ 1
8 _
___
_ .
78
35
: 2
7,3
3
25
,25
8
26,7
7
35.f
SS
35,8
4)
.35.
~~9
,., ~,.
i--.
,., .,. -
~1
),
• u
b ...
..... ,
35:.
?~6
1~.:
: :J
. ]'"'
36.§
")8
19
16
·-
-~ _
_ O
7(O
5/6
3 __
'_ __
_ 05
110N
_1 _
_ 04
82lO
W
__
1
.32
80
__
___
__ _j
_ __
65,Q
_~
J.O _
__
( __
_ l0
7 __
_ ~---·
---
J3
-·f
27
,26
.
2},9
3
; 35
,872
1
1:1:
-;:
_ ..
. O
7/)5
/6íJ
__ ~ _
_ o:,;
320N
___
'. _
048o
oow
_-+
_::J6
oo
__
j~1
oo
.l_
_67
,5 _
f_._
_1
0_
!_:_
io5
--! .
.._
-J.5--·-
21
,22
_
23
,43
...
..l.._
_:.5
, 825
...-:-
-J5
. ss
::._
;
1).:
., :1
)
1 1
1 1
' 1
::. :: 0
• 0'
7 /:5
/€ 8
_ ..
... O
'.i4 5
');f
...
_ .
0485
8077
___
J ...
34
60
_;_
_ .-
---•
---
70
, O -·
.L -J
.5--
-'-
· !... _
: l.0
8 .•
-l-
--·
-35
-
--2
7, 3
5 --
, 1
' 1
1 '
1 ~
?::.9
35
2
7,3
6 -
í 27
,19
0º/
J5/5
3
____
_ 0'5
31'11
'1' _
__ ~
_ 04
9190
\'I _
·1-3
20
0_
!--
---
--
-f1.
50
,0~-
i--1
5--
--1
--
82
-; .
lS2'
.)
.. ,
. _0
:/05
/f.P
,_ __
_ O
L5ó
T,_
~
__ 0
4940
0\'/
_._i
.2
785
... :_
_6
0 __
___
5
5,0
--!--
-25
·-
-~--
-_9
4 -
, 1 -
--40
1
• '
i 1
•
is;:
0
V1 :i5
/C
l __
_ .
o-1
30')r
, _ ;
__ 0
5003
0w --
~ __
146
-L
-~
-_6
0, o
_J _
_ 7
__
;_ _
_ .9
2-...:
...t _
__
_ 1
2
. .J •.
: 2
7. 7
5 -
--~
--·
· ·-
. \
! !
. :
! 1 .
. ::~
? ~
:~ ~;
"t~
':t:
. ... _
.. .__
,
i:.J
..,~
-~
1
;.0
:J
:;;;
.')
:.si
.'.'l
•1º/
'15/
e 0,
.2.0
":,
.. 05
0104
·11
--~
--s5
__ ;
____
---
-__
_ 60
,Q-J -
50
--
-!
_ 1
8 -i
--~
1
20
,.
•
1 •
• ;
1 2
7.3
5
27,8
4 ·C
1"/
'J5
/6'l
0:55
5rT
,_
05
'12
".J'J',
'/ __
, _
_
88
:-
---
--_
60
,o_-
-4 __
1o
__
_ r;
--
71
--1--
-3
0·_
.
i l
l .
; "
0'j
/')5
/r,'
\ O
4441
tl.
0513
30W
...
i
.· ..
41 _
j _
__
__ .
J ..
• )0
,0
__ ;_
_ -5
0 ..
__ )
...
2')
. ...;
-2,
;0
.27
,45
•
1 '
1 1
! i
• •,9
/'J5
/69
}·J/
2-5
/6~,
.:
:.'1/
J5/6
".
,l')/
05
/65
os10
1;1
_,_
o'5J
?5ow
. --i
68 -l-
-----
L .. .
55
,0_
.L:_
10
---:--
56.
__ !
_·.
_ 45
•
' 1
1 1
1 !
05
ü5
:J
.l 0
5u
1rn
·i _
-/'
_..1
820
_i_ __
___ ,
._:_
L.s
o,o
__
; __
20
.-!
----
--77
-__
;_ _
_ 3
0.
+·
21
,51
'.
/ i
1 !
1
0504
20\'l
·1
32
30
;
_ -
: .
. 6~
,º-
-··
-·
5 .·
, ..
10
0
1 '
. 1
1
O55
50N
061
35N
. 2
7, 3
')
35
27.9
S
27
,34
_ ~
4.4
5
-".
-35
.87:
:-
?6.9
1 1
35,'7
51
:?4,
16
3
5,H
7
27
,70
~
35.~
34
27.4
: 1
~,.
544
:
21
,6,
"~-o
·:!
26.~
! r2
. 45
:-
:?G.9
0 25
.:'l
9
Z7 ,
21
35,7
57
:?5
,30
'
35
.70
1
25,6
5
35
,76:
>
!---
----
----
·-------
0502
4ow
____
, __
3805
_,.
:..· _
__
___ 1 ___
.6
0,o
..
j·--
10
_ -l
92
-i --
25
,
·----
. 1
__
;_
• l
--~
--
.-;·-
----~
-!---_
---:-
:_~~
_:_-.:
,·:,_-
--=-...
.::.;::.
-_-.
-· _
---
. -·
_-_
,:
OB
SER
VA
ÇÕ
ES
:
a)
O s
imb
olo
in
dic
a
au
s;n
cia
d
e
term
ocli
na
acim
a
de
lCO
R
. -
de
pro
fu
nd
idad
e.
b)
A
eo
lun
a
"P
ro
fi
"in
dic
a p
rofu
nd
idad
es
mais
p
rov
av
elm
ente
,
alc
an
çad
as.
e)
A co
lun
a" H
ora
"
ind
ica
a m
édia
d
as
ho
ras
de
co
leta
d
as
du
as
am
ostr
as
( h
ori
zo
nta
l,
verti
c0
l "acim
a"
ou
v
erti
cal
11to
tal"
).
)6. 3
P
:,;.
-s:i
~,5, 1
:r..
-,e
~-1
_
.,. ...
... \C
: e
~ ..
-....
,,,_
26
. 263
:,·).
9,
5
:s.S
1$
:: '
~:9;
36
. 113
:"é~
~'.?4
, ....
. h
"'l
_.._
, ..,._
...
: : ':
J
.., ')
--.
-: .
~ ,.
:':
, ... ::.
:::: ...
. ~
~s. :-
: ,
..,
... e::
~ e
• ..,
,'"'I.,
· ....
..
~3.:
::.
::.-
~
::::::
::-.J
\O
N
- 93 -.
r---1
·-----~---·-- -- --· -
l 1
1
1 l
B
~----1
----2
--8
/
e
\ /: ..;., -3
AI--~~' -5
/ (\0 / •"V . ·.
I (.!r·~ / \ I ~rf , '\\, •-,\ J ,
~ ~ ... , 1 1
/ 111_, '%1%'1/ 1 )4( ' 1
b /i I J i - 'r,- -8 ~ 1 ! / 1 1 :
' h; ! r-7:---1--77 '
·..:._ ... J l g----.---f;}fu
FIG.1 ESTRUTURA DE UM SIPHDNCPHORA CALYCOPHORA- DIPHYIDAE
A. NectÓforo superior B. NectÓforo inferior C. Eu
doxia 1. NectÓforo 2. Nectosaco 3. Br~ctea 4. GonÓforo 5.
Somatocisto 6. Hidroecio 7. Arestas longitudinais 8. Canais
radiais 9. Dentes ostiais 10. Placa bu~al 11. Estol;o 12.
Canal ped~cular.
,,,. - -9 .,,e - -
B
---------- ----
/' 4,,,.
3
,/ ,,,
e
---------·--·--·------·-··------
-- - 94 -
FIG.2 ESTRUTURA DE UM SIPHONOPHORA CALYCOPHORA- ABYLIDAE
A. Nectáforo superior B. NectÓforo inferior C. Eu
doxia l.Nect~foro 2. Nectosaco 3. Br~ctea 4. Gon~foro 5.
Somatocisto 6. Hidroecio 7. Aresta longitudinal B. Canais
radiais 9. Dentes ostiais 10. Placa bucal 11. Estolão 12 •
Canal pedicular.
7-
i' ·;i .;; --::-:::-:::--<---ri -~: ~ :-i: :T f
~ '.
. i
\ ---
' __ __j__
o i • t
. ! J,..:.L.!
- -
~ !
i\
1 1 ! ? !
~------
!
1
J
- 95 _
! 1 ., 1
\ ..
.1 ,1
~-w
1 < 1 z
• ••O
- -------- ·- .. - ·---- ·-·-· ------ .. - - -
...
... ..
• •
1 o
. ..
1
• •
•
• •
l --- ---· ----- •• ---·· . i • •
• 1 • •
-í .·-·-------'
•
•
..
I'
• <l
•
- 96 ------ -- ..... _ ·- ·--·-·----
I' 1 1
o
------~~
•
o cu
] -~ ! a
- -- 1 - --------------····--- '.r:I -
. 1
1 1 1
l -
·-> ... -.,, CI
' 1 "f' I ., u:,
=1 ·• ..
1 1
'" .. ~ ,. r .. õ
..
..J ..J w ,< a: z u:, <( .... .. "'"' :,; "',.. "'ºº U U X _; ...i ...i
•• -1< o-.
•
•
• • •
• • • •
•
• • r
• •
• - --- ---·----· -____ ., _____ _
• •
'
•
--1.--
:
• •
• •
•
• •
• • • •
.. •
• •
• •
•
• • • • •
/
• • "
·• •
•
•
•
o
•
- 97 -
• • o: -~
"''!
' I
·-i iJ,
--- ---·- "-----
1
1
l_
......
• •
•• .
. •
•• . .
• . •• •
. - - - '
•• • •
• •
.. • • • • ...
•
.. •
:
•
•• •
•
,.
• •
•
,
•
• • • • •
98- ·-·--
1
'.'.1
•
.. ,,
- ·-· ·----·---- --------
• . " ,.,.
••
... • .. o ,. .
. . ,,.
/
99
1, .,
-4 • •O • • • .... •
o \
o~
1 ..
·e-d ;i ~
1 1
.~ 1
.~ _ :::, __ ~
-------e,-----~W
t'
--
... ...
... ...
--
--
í
1 ' i !
1
! 1 --
----
-+--
----
----
--1
-----
---
i --
-.----
./'J
\
. .
/ ~
/
J~
c ,_
--=·
1
f>
... t"
· .. '
{ 1
' ~
i ..
,.
. .
-1
-~
-n
..
. ·!
L_,
. 1
f '
~ 1 ~~J ---
D!R
ETO
RIA
DE
HIO
RO
GR
AFl
A E
NA
VE
GA
ÇÃ
O
N',C
' A
U.l
tP.A
NT
E
SA
lOA
NH
A
CC
'loflS
SÃO
N
OR
TE
/ N
OR
OE
STE
II
HM
~.[
~A
TU
"A
(•Ç
l A
su
,c"r
(c1
! ',
'Fig
.8
-{J-
1 . l
·~
• 1·.~
-:--..
._.~
,~~
, .. _..,
..,.._..,
.. .,.,
.~ .,.,
.. ~_,
., .....,.
..,......,,
~ .. .,.
~ -..-
,..-~,~
'.~"'"',
:,1~
~.Jt1.
-.""t
?"9',.,
.,..~~
~.
,.n..,
~-.!'
~;(-F
..::Z
~l'
~C..;
;...~
;::,-
-.,.
.~ .....
"'a=~
..:.;
e,~.
;:..;
:~:-
-c·,.
,...-
:·,-
···
" .. ,
r -..
.••
?'"" ..
. ,.
_-·.
.-.r
•
,,_
,.
,_ _
_ .---•-
•·-
..
~
o o '
- - -- 101 _
,-,--à..·---' 1 ~ ·- --~
1!
\
1
.L
·-- 102 -
--------... ~-----à ------- -
- COT
' ' L.t.
o ·-
' i 1
-:--~--,
i-
- - - 104 -
. . - 105 -
--- 106 --------··---- - ,
- 107 -
Fig.15a 8X Fig .15b
F19.16 8X Fig.17 81
- 108 -
Fig.18 81
l11u·.1
Fjg.19a
F ig.19b 81
- 109 -
Fig.20a Fig.20b
Fiy.20c 81
- 110 -
Fig. 21 301 Fig.22 161
Fig.23 161
- 111 -
Fig.24a 81 Fig.24b
Fig.25 81 Fig.26 10x
- 112 -
Fig. 27a Fig. 27 b
Fig.28a Fi g. 28b
10x
- 113 -
Fig. 29a 10x Fig. 29b
Fig . 30a 10x Fig.30b 16x
- 114 -
Fig. 31a
JOx