Post on 17-Apr-2015
Biodiesel do Campo ao Uso :Biodiesel do Campo ao Uso :Tecnologias Consolidadas / NormalizaçãoTecnologias Consolidadas / Normalização
Mesa Redonda : Usos do BiodieselMesa Redonda : Usos do Biodiesel
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT
São Paulo, 11 de outubro de 2005.São Paulo, 11 de outubro de 2005.
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - ANFAVEAAssociação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - ANFAVEAMário Luz Teixeira / Henry Joseph Jr.Mário Luz Teixeira / Henry Joseph Jr.
CEMA - Comissão de Energia e Meio AmbienteCEMA - Comissão de Energia e Meio Ambiente
Indústria
de Insumos
• Sementes
• Fertilizantes
• Defensivos
• Maquinário
Produção
Agrícola
• Pequenos
• Médios
• Grandes
produtores
Intermediários
• Cooperativas
• Tradings
• Armazenadores
• Corretores
Indústria
• Esmagadora
• Fábricas de
Biodiesel
• Refinarias
Distribuição
• Atacado
(Distribuidores)
• Varejo
(Postos de revenda)
Consumidor
• Mercado
Interno :
veículos a
diesel
Cadeia Produtiva do BiodieselCadeia Produtiva do Biodiesel
Fontes: AAMA, OICA, ANFIA, IMT, INA, ANFAVEA, SMMT, World Commerc. BankFontes: AAMA, OICA, ANFIA, IMT, INA, ANFAVEA, SMMT, World Commerc. Bank
Frotas Veiculares - 2003Frotas Veiculares - 2003
76
,3
49
,9
38
,2
36
,0
33
,5
26
,7
24
,1
18
,4
18
,2
16
,2
12
,7 15
,8
7,8
7,0
6,0
5,5
4,7
4,6
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
EU
A
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1.00
0.00
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nid
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23
1,5
Brasil:
9ª Frota Mundial
21.853.000 veíc.
Não inclui motocicletas, tratores e máquinas agrícolas.
Fonte: Câmara Setorial Álcool, ANFAVEA, ANTP, GEIPOT, NTC.Fonte: Câmara Setorial Álcool, ANFAVEA, ANTP, GEIPOT, NTC.
Frota Brasileira - 2003Frota Brasileira - 2003
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Automóveis Comerc. Leves Caminhões Ônibus
Gasolina C Álcool Hidr. FFV Óleo Diesel Gás Natural
Não inclui motocicletas, tratores e máquinas agrícolas.
59 %
100
%
97 %
Fonte: Câmara Setorial Álcool, ANFAVEA, ANTP, GEIPOT, NTC.Fonte: Câmara Setorial Álcool, ANFAVEA, ANTP, GEIPOT, NTC.
Frota Brasileira - 2003Frota Brasileira - 2003
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
Milh
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Automóveis Comerc. Leves Caminhões Ônibus
Gasolina C Álcool Hidr. FFV Óleo Diesel Gás Natural
Não inclui motocicletas, tratores e máquinas agrícolas.
79,4
%
1,3
%
6,9
%
12,4
%
Fonte: NTC, ANTPFonte: NTC, ANTP
Idade da Frota Brasileira de Pesados - 2003Idade da Frota Brasileira de Pesados - 2003
4,6 7,
9
15,3
65,1
7,1
0
20
40
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Po
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em
< 1 1 ~ 5 5 ~ 10 10 ~ 20 > 20
Anos
Fonte: ANTP - 2000Fonte: ANTP - 2000
Transporte de PassageirosTransporte de Passageiros
Veíc. Rodov.96,2%
Metrô
Aviões
Barcos
Trem
passageiros - km
Fonte: NTC - 2000Fonte: NTC - 2000
Distribuição Intermodal de CargasDistribuição Intermodal de Cargas
0,3
3
13
,86
4,4
6
20
,86
60
,51
0
35
70
Po
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da
Aéreo Aquaviário Dutoviário Ferroviário Rodoviário
BiodieselBiodiesel
Características Exigíveis do BiodieselCaracterísticas Exigíveis do Biodiesel
Que possa ser usado pela frota diesel atual:Que possa ser usado pela frota diesel atual:
– sem que os veículos tenham necessidade de modificações sem que os veículos tenham necessidade de modificações
técnicas, alterações ou recomendações adicionais;técnicas, alterações ou recomendações adicionais;
– sem comprometer a integridade, durabilidade, desempenho e sem comprometer a integridade, durabilidade, desempenho e
emissões destes veículos;emissões destes veículos;
– sem impor aumento nas manutenções periódicas e preventivas.sem impor aumento nas manutenções periódicas e preventivas.
Que seja compatível com a futura qualidade esperada Que seja compatível com a futura qualidade esperada
do óleo diesel.do óleo diesel.
Que seja compatível com as tecnologias veiculares, Que seja compatível com as tecnologias veiculares,
previstas para atender aos novos limites de emissões.previstas para atender aos novos limites de emissões.
Experiência InternacionalExperiência Internacional
Estados Unidos:Estados Unidos:
– Uso de B-100 em motores marítimos, estacionários ou Uso de B-100 em motores marítimos, estacionários ou
especiais;especiais;
– ASTM D 6761 (éster metílico de óleo de soja);ASTM D 6761 (éster metílico de óleo de soja);
Europa:Europa:
– Uso de misturas (B-5 ~ B-20) para veículos convencionais, ou Uso de misturas (B-5 ~ B-20) para veículos convencionais, ou
de B-100 para frotas fechadas;de B-100 para frotas fechadas;
– EN 14214 (éster metílico de óleo de colza).EN 14214 (éster metílico de óleo de colza).
Prog. Nac. de Produção e Uso do BiodieselProg. Nac. de Produção e Uso do Biodiesel
Oleaginosas:Oleaginosas:– mamona, palma (dendê), soja, babaçu, girassol, nabo mamona, palma (dendê), soja, babaçu, girassol, nabo
forrageiro, amendoim, etc.;forrageiro, amendoim, etc.;
Transesterificação:Transesterificação:– metílica;metílica;– etílica.etílica.
Uso:Uso:– B-2 ~ B-5 para frota diesel convencional;B-2 ~ B-5 para frota diesel convencional;– B-20 para frotas fechadas;B-20 para frotas fechadas;– B-100 para veículos e / ou motores especiais.B-100 para veículos e / ou motores especiais.
Especificação:Especificação:– Resolução ANP nº 42 / 2004.Resolução ANP nº 42 / 2004.
Posições ANFAVEAPosições ANFAVEA
Carta da ANFAVEA ao Governo Federal em maio de 2004.Carta da ANFAVEA ao Governo Federal em maio de 2004.
Posições ANFAVEAPosições ANFAVEA
Recomendações ao Governo Federal:Recomendações ao Governo Federal:
1.1. Inicialmente, a quantidade de biodiesel na mistura final não Inicialmente, a quantidade de biodiesel na mistura final não
deve ser maior do que 2% e a medida que se adquire um maior deve ser maior do que 2% e a medida que se adquire um maior
conhecimento, elevar gradualmente este teor;conhecimento, elevar gradualmente este teor;
2.2. Formar um grupo técnico composto por representantes do Formar um grupo técnico composto por representantes do
governo, da iniciativa privada e de entidades de pesquisa, para governo, da iniciativa privada e de entidades de pesquisa, para
acompanhar a implantação da mistura e propor alterações que acompanhar a implantação da mistura e propor alterações que
se façam necessárias, frente a eventuais problemas;se façam necessárias, frente a eventuais problemas;
Carta da ANFAVEA ao Governo Federal em maio de 2004.Carta da ANFAVEA ao Governo Federal em maio de 2004.
Posições ANFAVEAPosições ANFAVEA
5.5. As características do biodiesel a ser usado na mistura devem As características do biodiesel a ser usado na mistura devem
atender às especificações da ANP, sendo que estas deverão atender às especificações da ANP, sendo que estas deverão
ser periodicamente reavaliadas, objetivando uma futura adoção ser periodicamente reavaliadas, objetivando uma futura adoção
de padrões internacionais;de padrões internacionais;
6.6. O combustível, após a adição do biodiesel, deve atender às O combustível, após a adição do biodiesel, deve atender às
especificações do diesel convencional (Portaria ANP 310/01);especificações do diesel convencional (Portaria ANP 310/01);
7.7. Os distribuidores do combustível final são responsáveis pelas Os distribuidores do combustível final são responsáveis pelas
características e pela qualidade da mistura, assim como pelo características e pela qualidade da mistura, assim como pelo
desenvolvimento e qualidade de seus fornecedores;desenvolvimento e qualidade de seus fornecedores;
Carta da ANFAVEA ao Governo Federal em maio de 2004.Carta da ANFAVEA ao Governo Federal em maio de 2004.
Posições ANFAVEAPosições ANFAVEA
6.6. As variantes de biodiesel a serem usadas para elaboração da As variantes de biodiesel a serem usadas para elaboração da
mistura no mercado, deverão ter prévia certificação por órgão mistura no mercado, deverão ter prévia certificação por órgão
competente, garantindo conformidade com a norma;competente, garantindo conformidade com a norma;
7.7. As homologações dos motores diesel devem ser realizadas As homologações dos motores diesel devem ser realizadas
com diesel padrão, sem a mistura proposta;com diesel padrão, sem a mistura proposta;
8.8. Até que se adquira maior conhecimento, o biodiesel não deverá Até que se adquira maior conhecimento, o biodiesel não deverá
ser utilizado em geradores hospitalares e de emergência, ser utilizado em geradores hospitalares e de emergência,
veículos militares, de socorro e como estoque estratégico.veículos militares, de socorro e como estoque estratégico.
Propostas apresentadas ao Grupo Executivo e de Acompanhamento do Biodiesel.Propostas apresentadas ao Grupo Executivo e de Acompanhamento do Biodiesel.
Posições ANFAVEAPosições ANFAVEA
Propostas para Teste de Campo:Propostas para Teste de Campo:
Testes devem abranger diversos tipos de veículos e motores Testes devem abranger diversos tipos de veículos e motores
assim como todos os sistemas de injeção em série no Brasil:assim como todos os sistemas de injeção em série no Brasil:
– Veículos comerciais leves (pick-ups, vans e mini-ônibus):Veículos comerciais leves (pick-ups, vans e mini-ônibus):
Sistemas de injeção: bombas rotativas e common-rail (eletrônico)Sistemas de injeção: bombas rotativas e common-rail (eletrônico)
– Veículos comerciais médios e pesados (passageiros ou cargas):Veículos comerciais médios e pesados (passageiros ou cargas):
Sistemas de Injeção: unit pump, unit injector e common-rail (todos Sistemas de Injeção: unit pump, unit injector e common-rail (todos
eletrônicos).eletrônicos).
Recomendação: teste paralelo e adicional deve ser feito com máquinas agrícolas e grupos geradores.
Propostas apresentadas ao Grupo Executivo e de Acompanhamento do Biodiesel.Propostas apresentadas ao Grupo Executivo e de Acompanhamento do Biodiesel.
Posições ANFAVEAPosições ANFAVEA
Propostas para Teste de Campo:Propostas para Teste de Campo:
Testes devem abranger diversos tipos de oleaginosas, Testes devem abranger diversos tipos de oleaginosas,
processos, transesterificações e óleo diesel básico, usados no processos, transesterificações e óleo diesel básico, usados no
BrasilBrasil
– Combustível 100% monitorado e documentadoCombustível 100% monitorado e documentado
– Nomear grupo técnico para:Nomear grupo técnico para:
acompanhar e tomar decisões durante o andamento dos testes;acompanhar e tomar decisões durante o andamento dos testes;
avaliar os resultados;
definir procedimentos na eventualidade de problemas nos testes;
propor correções na mistura;
repetir testes para comprovar eficácia das correções;
emitir relatório conclusivo.
Ações em AndamentoAções em Andamento
Testes de Campo:Testes de Campo:– Ribeirão Preto, SP –Ribeirão Preto, SP –
Distribuidora de Bebidas Ipiranga Distribuidora de Bebidas Ipiranga 140 caminhões140 caminhões– B-5 soja (LADETEL)B-5 soja (LADETEL)– B-5 mamona (LADETEL)B-5 mamona (LADETEL)
– Rio de Janeiro, RJ – Rio de Janeiro, RJ – COPPE / UFRJCOPPE / UFRJ
– Curitiba, PR –Curitiba, PR –TECPARTECPAR
– Catanduva, SPCatanduva, SPUsina CatanduvaUsina Catanduva
3 tratores 3 tratores
– B-5 soja (LADETEL)B-5 soja (LADETEL)– B-5 mamona (LADETEL)B-5 mamona (LADETEL)– B-20 soja (LADETEL)B-20 soja (LADETEL)
ConclusõesConclusões
O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel é O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel é uma realidade;uma realidade;
Cuidados para que a frota diesel existente não seja Cuidados para que a frota diesel existente não seja danificada, estão sendo tomados:danificada, estão sendo tomados:– Início com B-2;Início com B-2;
– Acompanhamento para avaliação da qualidade do B-2;Acompanhamento para avaliação da qualidade do B-2;
– Testes prévios para introdução do B-5;Testes prévios para introdução do B-5;
A qualidade do biodiesel é preocupação prioritária para A qualidade do biodiesel é preocupação prioritária para as autoridades:as autoridades:– Especificações;Especificações;
– Autorizações para testes;Autorizações para testes;
– Investimento nos laboratórios para capacitação analítica.Investimento nos laboratórios para capacitação analítica.
Obrigado !Obrigado !
mario.l.teixeira@daimlerchrysler.commario.l.teixeira@daimlerchrysler.com