Post on 20-Jan-2019
1
Prof. Francisco José Kliemann Neto, Dr. DEPROT/PPGEP/UFRGS
kliemann@producao.ufrgs.br
AVALIAÇÃO, CONTROLE
E MELHORIA DE
PROCESSOS
- UMA VISÃO ECONÔMICA -
Problemática de Gestão
Os custos de uma organização sintetizam a
eficiência com que ela
transforma recursos econômicos em
produtos/serviços úteis
Problemática de Gestão
• Um bom sistema de custeio permite:
• Análise crítica da estrutura organizacional
• Melhoria da base de dados operacionais
• Obtenção de índices operacionais de gestão
6
Reflexões
O ambiente de negócios mudou: as informações de avaliação de desempenho também devem mudar.
O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)
7
Reflexões
“Se você conhece seu inimigo
e conhece a si mesmo, não
precisa temer o resultado de
uma centena de batalhas”
Sun Tsu, 500 a.C.
“Diga-me como me
controlas que eu saberei
como agir”
Goldratt
AVALIAÇÃO, CONTROLE E MELHORIA DE PROCESSOS
• Aspectos a serem discutidos na avaliação, controle e melhoria de processos:
–Por que medir?
–O que medir?
–Como medir?
AVALIAÇÃO, CONTROLE E MELHORIA DE PROCESSOS
• POR QUE MEDIR? • Toda organização precisa ter um processo
contínuo de avaliação do seu desempenho.
• “Se você não pode medir, então não pode controlar”.
• Qualquer ação a ser implementada em uma empresa precisa de um acompanhamento para saber se está em consonância com sua estratégia.
12
Gerenciar é...
• ...controlar e agir corretivamente!
• “Sem indicadores, não há medição”
• “Sem medição, não há controle”
• “Sem controle, não há gerenciamento”
AVALIAÇÃO, CONTROLE E MELHORIA DE PROCESSOS
• Os sistemas de medição de desempenho devem:
• 1. Controlar as atividades operacionais da empresa;
• 2. Alimentar os sistemas de incentivo dos funcionários;
• 3. Conduzir estratégias competitivas;
• 4. Identificar problemas que necessitem intervenção dos gestores;
• 5. Verificar se a estratégia da empresa está sendo atingida (esta resume todas as demais).
AVALIAÇÃO, CONTROLE E MELHORIA DE PROCESSOS
• O QUE MEDIR?
• Um dos principais problemas da avaliação de desempenho é a definição precisa do que se quer medir.
• De um modo geral, quando falamos em avaliar desempenho, estamos nos referindo à verificação da realização de um objetivo ou meta.
AVALIAÇÃO, CONTROLE E MELHORIA DE PROCESSOS
• COMO MEDIR?
• É preciso definir o conjunto de indicadores que irá operacionalizar a medição de desempenho, ou seja, as medidas que irão ser usadas no sistema de diagnóstico do desempenho.
• “Indicador de performance é uma medida de desempenho comparativa usada para responder a questão: como nós estamos indo?” (Harbour).
• Se tirar o velocímetro, quem andaria a 80 km/h?
Indicadores de Desempenho
80
Como gerenciar uma empresa sem referenciais?
18
Produtividade = OUTPUT / INPUT
Jan Fev Mar
Quantidade 100 120 80
Custo Total 100 144 72
Custo Unitário 1,00 1,20 0,90
Produtividade -
ATIV1
ATIV2
ATIV3 $
B
A
19
Identificação de Perdas
* mão-de-obra = 10,00/hora 80,00/dia
* produto X = 1 h/unidade (padrão eficiente)
* produção = 5 unidades
* tempo total utilizado = 6 horas
8 h/dia
Exemplo:
20
Identificação de Perdas
• a. Análise Convencional
“custo” = 80,00 = 16,00/unidade
5
b. Análise Necessária
custo = 1 h x 10,00/hora = 10,00/unidade
custos = 50,00
ineficiência = 10,00
ociosidade = 20,00
80,00
• c. Preço = 14,00 Lucro = 4,00 (e não prejuízo = 2,00)
21
A Lógica da Melhoria Contínua
• Eliminar/Reduzir Proteções
• Identificação dos Problemas
• Eliminação das Causas
22
Condições de Competitividade do Mercado
Processo de Avaliação e Controle
Processo de Gerenciamento
METAS DA EMPRESA
Princípios de Administração
da Produção
Técnicas de Administração da Produção Compatíveis
com os Princípios
Princípios de Avaliação e Controle de Processos
Técnicas de Avaliação e Controle Compatíveis com os
Princípios
23
Avaliação e Controle de Processos
• Princípios de Custeio
• a. Absorção Total • b. Absorção Ideal • c. Variável
Métodos de Custeio
a. Custo-Padrão
b. Centros Custos - UEPs
OM (OBZ)
c. ABC/ABM
Princípios + Métodos = Sistema de Custeio
Balanced Scorecard - BSC
ATIV1
ATIV2
ATIV3 Mercado $
B
A
Custos Relacionados à Qualidade
• CUSTOS DA QUALIDADE Quanto gasto para ter qualidade? • Prevenção • Avaliação • CUSTOS DA NÃO QUALIDADE Quanto gasto com os problemas? • Falhas internas • Falhas externas
Os Custos das Falhas Internas e Externas são Chamados “Custos da Não-Qualidade”
CUSTOS DAS FALHAS INTERNAS:
Custos que a empresa paga pela má qualidade observada antes que o cliente se dê conta, como no caso de refugos e reprocessamentos.
CUSTOS DAS FALHAS EXTERNAS:
Custos que a empresa paga pela má qualidade que chega até o cliente, acarretando substituição de produtos, serviços ou informações e compensações por perdas sofridas pelo usuário.
Já os Custos de Avaliação e Prevenção são Chamados “Custos da Qualidade”
CUSTO DA AVALIAÇÃO (ou INSPEÇÃO)
É o custo da checagem do trabalho em andamento e da inspeção ou teste do serviço ou produto final, para detectar se está de acordo com as necessidades dos clientes.
CUSTOS DA PREVENÇÃO
É o custo que se incorre para impedir a geração de produtos, componentes, materiais, serviços ou informações que não atendem aos requisitos dos clientes.
Custos Verdadeiros de Falhas
• Tempo de Engenharia
• Tempo de Gerenciamento
• Downtime da Fábrica/Campo
• Aumento dos Estoques
• Problema de Entrega
• Vendas Perdidas • Outros
Refugo Retrabalho Garantia
Custos de Falhas Medidos Comumente
Custos de Falhas Escondidos