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L i n o V i e i r a Eng. Florestal
CENTRO PROFISSINALIZANTE DE ENSINO (CEPROEN)
CNPJ 05.457.514/0001 9 INSCRIO MUNICIPAL: 5.421966
RUA DO AEROPORTO VELHO N 280 CENTRO
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E-MAIL: ceproen_cpeitb@hotmail.com
CURSO TCNICO EM ELETROTCNICA
MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
Carga horria: 40hs
E M E N T A
Legislao ambiental na indstria.
Gesto ambiental: Desenvolvimento industrial e
meio ambiente.
Gerenciamento de resduos slidos.
Preveno da poluio.
Gesto da qualidade: Evoluo do conceito de
qualidade.
Desenvolvimento industrial e meio
ambiente
Legislao ambiental na indstria
Gerenciamento de resduos slidos
Controle de efluentes
Preveno da poluio
Norma IS0 14000
MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
GESTO DA QUALIDADE
Evoluo do conceito de qualidade
Tipos de gerncia
Sistemas de qualidade
Princpios e filosofia da qualidade total
NBR srie ISO 9000 verso 2000
Melhoria contnua
Ciclo PDCA
Implantao do sistema de garantia da qualidade
Controle estatstico do processo
Ferramentas da qualidade
MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL
INTRODUO
De acordo com a definio contida na
norma NBR ISO 14001/1996, item 3.2, meio
ambiente a circunvizinhana em que uma
organizao opera, incluindo ar, gua, solo,
recursos naturais, flora, fauna, seres
humanos e suas inter-relaes.
O MEIO AMBIENTE
Todos tm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder
pblico e coletividade o dever de
defend-lo e preserv-lo para s presentes
e futuras geraes.
Artigo 225 - Constituio Federal
nesse sentido que consideramos a
relevncia do conceito de Desenvolvimento
Sustentvel e a significncia da
implantao de sistemas de gesto em
geral e, em especfico: O Sistema de
Gesto Ambiental (SGA).
DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL
aquele que atende s necessidades do
presente sem comprometer a possibilidade
das geraes futuras atenderem s suas
prprias necessidades.
CONCEITO IMPORTANTE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL
O Sistema de Gesto, sob o ponto de vista
empresarial, significa um modelo
operacional que uma determinada
organizao adota para geri-la, no
importando neste caso o seu porte ou
seguimento.
SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL
Toda e qualquer empresa deve possuir um
sistema de gesto, pois, do contrrio, ter
a sua prpria existncia comprometida.
SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL
O termo Gesto, segundo o dicionrio
Aurlio Buarque de Hollanda, quer dizer,
ato de gerir; gerncia, administrao.
Ela vem do Latim GESTIO, ato de
administrar, de gerenciar, de GERERE,
levar, realizar.
SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL
Segundo Resoluo do CONAMA n 001/86,
art. 1, trata-se de qualquer alterao das
propriedades fsicas, qumicas e biolgicas
do ambiente natural, causada por qualquer
forma de matria ou energia resultante das
atividades humanas que, ....
IMPACTO AMBIENTAL
Direta ou indiretamente, afetam
A sade;
A segurana e o bem-estar da populao;
As atividades sociais e econmicas;
As biotas;
As condies estticas e sanitrias, do
ambiente natural; e
A qualidade dos recursos ambientais.
IMPACTO AMBIENTAL
MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
1). DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL E
MEIO AMBIENTE
LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL
Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica
A partir da fixao do Homem terra e o
surgimento do conceito de propriedade, os
indivduos passaram a utilizar os recursos
naturais de acordo com as suas
necessidades de subsistncia.
1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica
Com o advento da industrializao, ocorrido na
Inglaterra, no sculo XVIII, novos processos
produtivos foram descobertos, objetivando
maiores quantidades e melhor qualidade dos
produtos, sempre visando maiores lucros.
1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica
Devido ao crescimento das populaes e
das necessidades de consumo, as
indstrias cresceram consideravelmente
em nmero, reas de atuao e variedade
de produtos.
1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica
A disciplina e a preocupao com o meio
ambiente natural no se fizeram presentes
dadas as grandes extenses territoriais
inexploradas dessa poca, as
conseqncias
1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica
da ao humana sobre o meio ambiente
no foram at ento claramente percebidas
perdurando por muitos anos, tendo como
resultados problemas ambientais de
grandes dimenses.
1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica
Os pases do primeiro mundo, depois de
terem degradado praticamente todo o seu
meio ambiente, iniciaram o processo de
conscientizao da necessidade de
controlar
1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica
os processos de industrializao, assim
como de recuperar o meio ambiente
degradado. Passaram a desenvolver o
controle sobre os processos produtivos e
suas emisses de resduos.
1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica
1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica
Os problemas ambientais e suas causas
no so prerrogativas do Brasil. Outros
pases viveram problemas semelhantes e
buscaram solues que garantiram a
qualidade de vida dos cidados e o
simultneo crescimento econmico.
1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica
A diferena que por ser um pas jovem, o
Brasil comeou s na virada do ltimo
milnio, a enfrentar o desafio de um
desenvolvimento scio-econmico que
preserve o patrimnio natural do Pas para
suas prximas geraes.
1 - Desenvolvimento Industrial e Meio Ambiente Curso Tcnico em Eletrotcnica
1.1). A QUESTO AMBIENTAL NO MUNDO E
NO BRASIL
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL
Com a revoluo industrial, o homem
desenvolveu sobremaneira a tcnica de
transformao da natureza para adapt-la
ao seu bem estar.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
Os recursos naturais eram considerados
apenas como matria prima para a
produo dos mais diversos bens de
consumo.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
Neste contexto, os Sc. XVIII e XIX foram
de estrema explorao dos recursos
naturais, principalmente nos pases
ocidentais, inclusive em suas colnias de
explorao.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
Nos Ps-Guerras do sculo XX, (1 e 2
Grandes Guerras) os pases envolvidos
ficaram completamente destrudos, o que
estimulou em muito as indstrias para a
reconstruo destes pases e de seus
mercados, sempre, claro, em detrimento
de todos os recursos da natureza.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
Bem como do aumento do acumulo de lixo
industrial e dos bens de consumo que em
geral no so biodegradveis. Sendo que,
nem a populao, nem as indstrias se
preocupavam com a destinao destes
resduos e nem com os recursos naturais e
muito menos com o meio ambiente.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
Os pases capitalistas s se preocupavam
em produzir e vender seus produtos, para
tanto precisam de mercado consumidor e
no sempre que h este mercado
consumidor; preciso que haja um
estimulo dos pases mais ricos aos pases
mais pobres (normalmente importadores
de bens de consumo).
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
Essa cooperao se d atravs de acordos
e tratados para encontrarem solues
multilaterais, ou seja, que favoream
ambas as partes e, foi neste contexto de
encontrar solues de problemas
multilaterais que a questo ambiental
surgiu.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
A partir da dcada de 1950 a relao entre
a questo ambiental e o desenvolvimento
econmico passou a ser analisada como
conseqncia de uma reavaliao dos
resultados do crescimento econmico.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
Os problemas ambientais em nvel mundial
comeam a se tornar preocupantes. Como
exemplos significativos, destacam-se o
aumento de temperatura da Terra, a
destruio da camada de oznio, o
esgotamento acelerado dos recursos
naturais, etc.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
Todos estes problemas levam busca de
um novo modelo de crescimento
econmico que considere mais a
preservao do meio ambiente.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
Os aspectos ambientais no mbito
internacional comearam depois da
Conferncia das Naes Unidas de 1972
(Conferncia de Estocolmo), quando uma
comisso independente foi criada: a
Comisso Mundial de Desenvolvimento e
Meio Ambiente (Brundtland Comission).
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
Os acidentes ambientais que ocorreram,
principalmente, nas dcadas de 70 e 80
contriburam bastante para uma
conscientizao mundial da ameaa
dramtica que algumas atividades podem
causar ao Planeta. Dentre os mais famosos
acidentes esto:
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
A Exploso da indstria qumica Icmesa,
em Seveso, Itlia, com a liberao de
dioxina e outras substncias txicas
1976;
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
O vazamento de Gs Isocianato de Metila
na fbrica de pesticidas da Union Carbide,
em Bophal, ndia - 1984; Cerca de 200 mil
pessoas sofreram leses graves nos olhos,
pulmes, fgado e rins.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
O acidente nuclear em Chernobyl 1986;
Organizao das Naes Unidas de 2005
atribuiu 56 mortes at aquela data.
A acidente com um petroleiro da Exxon Valdez
no mar do Alaska 1989, provocou a morte de
580.000 aves, 5.550 lontras e milhares de
outros animais.
e muitos outros.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
A acidente com um petroleiro da Exxon
Valdez no mar do Alaska 1989, provocou a
morte de 580.000 aves, 5.550 lontras e
milhares de outros animais.
e muitos outros.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
Minamata, Japo, nos anos 50, mais de mil
pessoas morrem e um nmero no
calculvel sofre mutilaes, em
conseqncia de envenenamento por
mercrio. A infratora, indstria qumica
Chisso, despejou 460 toneladas de
materiais poluentes na Baa de
Yatshushiro.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
BRASIL :
O rompimento de um duto da Refinaria de
Petrleo de Manguinhos/2001, que poluiu
guas da Baa da Guanabara, atingindo os
manguezais, que so essenciais para a
sobrevivncia da fauna da regio e praias
de Niteri.
1.1 - A Questo Ambiental no Mundo e no Brasil Curso Tcnico em Eletrotcnica
1.2) POLTICA NACIONAL DE MEIO
AMBIENTE - LEI 6938 DE 31 DE AGOSTO DE
1981.
1.2 - Poltica Nacional de Meio Ambiente
Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 Curso Tcnico em Eletrotcnica
MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL
L i n o V i e i r a Eng. Florestal
SISTEMA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE
SISNAMA
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
L i n o V i e i r a Eng. Florestal
Lei n 7.804, de 1989;
Lei n 8.028, de 1990;
Lei n 9.966, de 2000;
Lei n 10.165, de 2000;
Lei n 11.941, de 2009;
Lei Complementar n 140, de 2011;
Lei n 12.856, de 2013.
SISNAMA
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
INTRODUO
ART 1
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Fundamento
Nos incisos VI e VII do art. 23 e no art.
225 da Constituio,
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
INTRODUO
ART 1
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Fundamento
Constitui o SISTEMA NACIONAL DO
MEIO AMBIENTE (Sisnama) e institui o
Cadastro de Defesa Ambiental. (Redao
dada pela Lei n 8.028, de 1990)
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
INTRODUO
ART 2
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Da Poltica Nacional do Meio Ambiente
A Poltica Nacional do Meio Ambiente
tem por objetivo a preservao,
melhoria e recuperao da qualidade
ambiental propcia vida,
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
INTRODUO
ART 2
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
PRINCPIOS
visando assegurar, no Pas, condies
ao desenvolvimento scio-econmico,
aos interesses da segurana nacional
e proteo da dignidade da vida
humana, atendidos os seguintes
princpios:
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
INTRODUO
ART 2
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
PRINCPIOS
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
I - Ao governamental na manuteno
do equilbrio ecolgico, considerando
o meio ambiente como um patrimnio
pblico a ser necessariamente
assegurado e protegido, tendo em
vista o uso coletivo;
INTRODUO
ART 2
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
PRINCPIOS
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
II - Racionalizao do uso do solo, do
subsolo, da gua e do ar;
Ill - Planejamento e fiscalizao do
uso dos recursos ambientais;
INTRODUO
ART 2
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
PRINCPIOS
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
IV - Proteo dos ecossistemas, com a
preservao de reas representativas;
V - Controle e zoneamento das
atividades potencial ou efetivamente
poluidoras;
INTRODUO
ART 2
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
PRINCPIOS
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
VI - Incentivos ao estudo e pesquisa
de tecnologias orientadas para o uso
racional e a proteo dos recursos
ambientais;
VII - Acompanhamento do estado da
qualidade ambiental;
INTRODUO
ART 2
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
PRINCPIOS
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
VIII - Recuperao de reas
degradadas;
IX - Proteo de reas ameaadas de
degradao;
INTRODUO
ART 2
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
PRINCPIOS
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
X - Educao ambiental a todos os
nveis de ensino, inclusive a educao
da comunidade, objetivando capacit-
la para participao ativa na defesa
do meio ambiente.
INTRODUO
ART 3
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
I - Meio ambiente: O conjunto de
condies, leis, influncias e
interaes de ordem fsica, qumica e
biolgica, que permite, abriga e rege
a vida em todas as suas formas;
INTRODUO
ART 3
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
II - Degradao da qualidade
ambiental: A alterao adversa das
caractersticas do meio ambiente;
INTRODUO
ART 3
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
III Poluio: A degradao da
qualidade ambiental resultante de
atividades que direta ou
indiretamente:
a) prejudiquem a sade, a segurana
e o bem-estar da populao;
INTRODUO
ART 3
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
b) Criem condies adversas s
atividades sociais e econmicas;
c) Afetem desfavoravelmente a biota;
INTRODUO
ART 3
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
d) Afetem as condies estticas ou
sanitrias do meio ambiente;
e) Lancem matrias ou energia em
desacordo com os padres ambientais
estabelecidos;
INTRODUO
ART 3
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
IV Poluidor: a pessoa fsica ou
jurdica, de direito pblico ou privado,
responsvel, direta ou indiretamente,
por atividade causadora de
degradao ambiental;
INTRODUO
ART 3
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
V - Recursos ambientais: a atmosfera,
as guas interiores, superficiais e
subterrneas, os esturios, o mar
territorial, o solo, o subsolo, os
elementos da biosfera, a fauna e a
flora. (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)
INTRODUO
ART 4 - A Poltica Nacional
do Meio Ambiente visar:
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Dos Objetivos da Poltica Nacional do Meio Ambiente
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
I - compatibilizao do
desenvolvimento econmico-social
com a preservao da qualidade do
meio ambiente e do equilbrio
ecolgico;
INTRODUO
ART 4 - A Poltica Nacional
do Meio Ambiente visar:
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Dos Objetivos da Poltica Nacional do Meio Ambiente
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
II - definio de reas prioritrias de
ao governamental relativa
qualidade e ao equilbrio ecolgico,
atendendo aos interesses da Unio,
dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territrios e dos Municpios;
INTRODUO
ART 4 - A Poltica Nacional
do Meio Ambiente visar:
POLTICA NACIONAL DO MEIO
AMBIENTE - PNMA
Dos Objetivos da Poltica Nacional do Meio Ambiente
Lei n 6.938 de 31 de agosto de 1981
III - Ao estabelecimento de critrios e
padres de qualidade ambiental e de
normas relativas ao uso e manejo de
recursos ambientais;
A partir das leis federais, aprovadas pela
Unio, e das Resolues CONAMA, derivam
todas as legislaes Estaduais e
Municipais.
1.2 - Poltica Nacional de Meio Ambiente
Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 Curso Tcnico em Eletrotcnica
Outro importante pilar de Legislao
Ambiental aplicvel realidade do uso e
ocupao do solo a LEI N 9.605/98 a
mais conhecida como LEI DE CRIMES
AMBIENTAIS.
1.2 - Poltica Nacional de Meio Ambiente
Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 Curso Tcnico em Eletrotcnica
Ainda como INSTRUMENTO legal de
controle institucional, geralmente de
mbito municipal/distrital, temos os Planos
Diretores, que renem as regras de
ocupao e uso do solo (ordenamento
territorial).
1.2 - Poltica Nacional de Meio Ambiente
Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981 Curso Tcnico em Eletrotcnica
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA
INDSTRIA
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL
A dcada de 1970 ficou conhecida como a
dcada da regulamentao e do controle
ambiental, ou seja, a poca do comando-
controle.
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
Aps a Conferncia de Estocolmo, em
1972, as naes comearam a estruturar
seus rgos ambientais e a estabelecer
suas legislaes, visando o controle da
poluio ambiental.
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
Na mesma poca, a crise energtica,
causada pelo aumento do preo do
petrleo, trouxe discusso dois novos
temas que, mais tarde, ajudaram, e muito,
a luta daqueles que se preocupavam com a
proteo do meio ambiente.
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
Ou seja, foram discutidas questes
relativas racionalizao do uso de
energia e busca por combustveis mais
puros, oriundos de fontes renovveis.
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
Ao mesmo tempo, as primeiras tentativas
de valorizao energtica de resduos
unem dois dos temas de maior evidncia
nessa dcada: meio ambiente e
conservao de energia.
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
Na dcada de 1980, entrou em vigor no
Brasil, uma srie de legislaes
especficas que objetivo controlar a
instalao de novas indstrias e
estabelecer exigncias para as emisses
das indstrias existentes.
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
Nessa poca surgem as empresas
especializadas na elaborao de Estudos
de Impacto Ambiental e de Relatrios de
Impacto Ambiental EIA-RIMA.
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
Em 1973 o governo criou a Secretaria
Especial do Meio Ambiente (SEMA), em
resposta s Conferncias das Naes
Unidas sobre o meio ambiente.
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
A partir desse momento exige-se cada vez
mais das autoridades pblicas que se
fiscalize a utilizao dos recursos naturais,
uma vez que os mesmos podem interferir
na qualidade de vida do ser humano, alm
de se esgotarem.
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
Porm a real articulao entre as
entidades do governo com vistas a
proteger e promover um meio ambiente
mais sadio ocorreu em 1981 com a Lei
6.938, que instituiu a Poltica Nacional do
Meio Ambiente,
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
Criando o Sistema Nacional do Meio
Ambiente (SISNAMA) e o Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Essa lei define o licenciamento de
atividades efetiva ou potencialmente
poluidoras
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
E fomentou a instalao das instncias
estaduais do IBAMA, que seriam as reais
encarregadas de fiscalizar a garantir o
seguimento das leis a respeito do meio
ambiente.
2). LEGISLAO AMBIENTAL NA INDSTRIA Curso Tcnico em Eletrotcnica
3). GERENCIAMENTO DE RESDUOS
SLIDOS
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL
Embora parea similar, h uma tnue
diferena entre a gesto e o
gerenciamento dos resduos slidos.
DEFINIES
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
o conceito de gesto de resduos slidos
abrange atividades referentes tomada de
decises estratgicas e organizao do
setor para esse fim, envolvendo
instituies, polticas, instrumentos e
meios;
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
j o termo gerenciamento de resduos
slidos refere-se aos aspectos
tecnolgicos e operacionais da questo,
envolvendo fatores administrativos,
gerenciais, econmicos, ambientais e de
desempenho: produtividade e qualidade,
por exemplo, e relaciona-se preveno,
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
reduo, segregao, reutilizao,
acondicionamento, coleta, transporte,
tratamento, recuperao de energia e
destinao final de resduos slidos.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Dentre todos os tipos de resduos, os
resduos slidos (RS) merecem destaque,
uma vez que representam uma substancial
parcela dentre todos os resduos gerados,
e quando mal gerenciados, tornam-se um
problema sanitrio, ambiental e social.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
O conhecimento das fontes e dos tipos de
resduos slidos, atravs de dados da sua
composio e da sua taxa de gerao, o
instrumento bsico para o gerenciamento
dos mesmos (KGATHI e BOLAANE, 2001).
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Pases, como Holanda, Japo e Cingapura
utilizam a incinerao como mtodo
preferencial de tratamento de seus
resduos, dispondo nos aterros somente as
cinzas originadas no processo.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Essa opo de tratamento custa de 6 a 7
vezes mais que o uso dos aterros
sanitrios, em funo da complexidade do
sistema e do custo de tratamento dos
gases gerados, entretanto reduz o volume
de lixo em at 90% (BAI e SUTANTO, 2002),
prolongando assim a utilizao dos aterros
por mais tempo.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
A prtica de disposio dos resduos
slidos a cu aberto, sem nenhum controle,
realizada principalmente em pases em
desenvolvimento, tais como Qunia, ndia,
Brasil, Mxico e Botsuana, que dispem
100%, dos seus resduos em lixes.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Tal prtica pode acarretar na
contaminao do ar, do solo e da gua
superficial e subterrnea por agentes
patolgicos, propiciando ainda o
crescimento de vetores transmissores de
doenas, alm de depreciar a paisagem
natural.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
De acordo com a NBR 10.004/04, so
considerados RESDUOS SLIDOS os
resduos nos estados slido e semi-slido,
que resultam de atividades da comunidade
de origem: industrial, domstica,
hospitalar, comercial, agrcola, de servios
e de varrio.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Ficam includos nesta definio os lodos
provenientes de sistemas de tratamento de
gua, aqueles gerados em equipamentos e
instalaes de controle de poluio, bem
como determinados lquidos cujas
particularidades tornem invivel o seu
lanamento na rede pblica de esgotos ou
corpos de gua,
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
ou exijam para isso solues tcnicas e
economicamente inviveis em face
melhor tecnologia disponvel. Ainda
segundo a NBR 10.004/04, os resduos
slidos so classificados, por sua
periculosidade, em:
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Classe I (perigosos): So aqueles que
apresentam periculosidade, em funo de
suas propriedades fsicas, qumicas ou
infecto-contagiosas, ou uma das
caractersticas seguintes: inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade, ou
patogenicidade;
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Exemplo de resduos: borra de tinta, latas de
tinta, leos minerais e lubrificantes, resduos
com thinner, serragem contaminadas com leo,
graxas ou produtos qumicos, epis
contaminadas (luvas e botas de couro), estopas,
borra de chumbo, lona de freio, filtro de ar,
pastilhas de freio, filtros de leo, papis e
plsticos contaminados com graxa/leo.
Classe I (perigosos)
Classe II-A (no-inertes): So aqueles que
NO se enquadram nas classificaes de
resduos classe I ou de resduos classe II-
B.
Os resduos classe II-A podem ter
propriedades tais como: combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade em
gua;
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Classe II A - No Inertes
- Aterro Industrial;
- Compostagem.
(como matrias orgnicas, papeis, vidros e
metais podem ser dispostos em aterros
sanitrios ou reciclados, com a avaliao
do potencial de reciclagem de cada item).
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Classe II-B (inertes): quaisquer resduos
que, quando amostrados de forma
representativa, segundo a Norma NBR
10.007/04 (Amostragem de Resduos), e
submetidos a teste de solubilizao,
segundo a Norma NBR 10.006/04
(Solubilizao de Resduos),
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
no tiverem nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentraes superiores
aos padres de potabilidade de gua,
excetuando-se os padres de aspecto, cor,
turbidez e sabor.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Classe II B
-Podem ser dispostos em aterros sanitrios
(Inerte), ou reciclados, pois no sofrem
qualquer tipo de alterao em sua
composio com o passar do tempo.
Exemplo de resduos: entulhos, sucata de
ferro e ao.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Medidas adequadas de controle ambiental
devem ser consideradas para o tratamento
e disposio final dos resduos e poluentes
remanescentes de uma forma
ambientalmente segura.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Pode ser observado na Figura abaixo,
esquematicamente, o modelo de
gerenciamento ambiental proposto, cuja
estratgia visa priorizar as aes de dentro
do contexto da minimizao de resduos e
poluentes.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
Convm salientar que as prticas de
reciclagem fora do processo, tratamento e
disposio dos resduos gerados, no so
consideradas atividades de preveno
poluio,
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
uma vez que no implicam na reduo da
quantidade de resduos e poluentes na
fonte geradora, mas atuam de forma
corretiva sobre os efeitos e as
conseqncias oriundas do resduo gerado.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
ATERRO INDUSTRIAL
Aterro Industrial um local adequado para
recebimento e disposio final de resduos
provenientes das indstrias, projetado com
as melhores tcnicas de engenharia
ambiental.
3). Gerenciamento de Resduos Slidos Curso Tcnico em Eletrotcnica
4). CONTROLE DE EFLUENTES
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL
O QUE EFLUENTES?
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
Efluentes so geralmente produtos lquidos
ou gasosos produzidos por indstrias ou
resultante dos esgotos domsticos
urbanos, que so lanados no meio
ambiente. Podem ser tratados ou no
tratados.
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
Cabem aos rgos ambientais a
determinao e a fiscalizao dos
parmetros e limites de emisso de
efluentes industriais, agrcolas e
domsticos. Para isso, necessria a
implantao de um sistema de
monitoramento confivel.
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
As exigncias da legislao ambiental
levaram as empresas a buscar solues
para tornar seus processos mais eficazes.
cada vez mais frequente o uso de
sistemas de tratamento de efluentes
visando a reutilizao de insumos (gua,
leo, metais, etc), minimizando o descarte
para o meio ambiente.
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
Esgoto, efluente ou guas servidas so
todos os resduos lquidos provenientes de
indstrias e domiclios e que necessitam
de tratamento adequado para que sejam
removidas as impurezas e assim possam
ser devolvidos natureza sem causar
danos ambientais e sade humana.
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
Geralmente a prpria natureza possui a
capacidade de decompor a matria
orgnica presente nos rios, lagos e no mar.
No entanto, no caso dos efluentes essa
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
matria em grande quantidade exigindo
um tratamento mais eficaz em uma
Estao de Tratamento de Esgoto (ETE)
que, basicamente, reproduz a ao da
natureza de maneira mais rpida.
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
A poluio hdrica avaliada pela
quantificao dos poluentes presentes nos
cursos d'gua e nos efluentes industriais
das fontes, efetivas ou potencialmente
poluidoras.
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
Da mesma forma que nos poluentes areos,
a partir dos padres de qualidade dos
recursos hdricos que se comea a
verificar os efeitos nocivos dos poluentes
nesse meio.
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
Os padres de qualidade das guas
superficiais so concentraes mximas
permitidas para cada poluente nos cursos
d'gua, e visam preservar a qualidade das
guas.
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
Existe um nmero elevado de poluentes
que podem afetar os cursos d'gua,
alterando sua qualidade. Como nem
sempre possvel a determinao de todos
os poluentes, adota-se critrios para que
atravs da determinao dos principais
parmetros, obtenha-se uma avaliao do
grau de poluio nos mananciais.
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
Independente dos critrios adotados,
alguns parmetros fsico-qumicos so
indicadores universais de poluio, como
potencial Hidrogeninico (pH), acidez e
alcalinidade, temperatura, oxignio
dissolvido,
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
diferentes formas de nitrognio, Demanda
Bioqumica de Oxignio (DBO), Demanda
Qumica de Oxignio (DQO), leos e graxas,
turbidez, cloretos, sulfatos, ferro,
mangans, slidos.
4). Controle de Efluentes Curso Tcnico em Eletrotcnica
5). PREVENAO DA POLUIO
5). Prevenao da Poluio Curso Tcnico em Eletrotcnica
MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL
PREVENO DA POLUIO
PRODUO MAIS LIMPA - (P+L)
PRODUO MAIS LIMPA
O QUE PRODUO MAIS
LIMPA (P+L)?
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PRODUO MAIS LIMPA
a aplicao de uma estratgia tcnica,
econmica e ambiental integrada aos
processos e produtos, a fim de
AUMENTAR a EFICINCIA no uso de
matrias-primas, gua e energia, ....
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PRODUO MAIS LIMPA
.... Atravs da NO gerao, da
minimizao ou da reciclagem dos
resduos e emisses geradas, gerando
assim benefcios ambientais, de sade
ocupacional e econmicos.
Foi introduzido em 1989 pelo Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente UNEP.
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PRODUO MAIS LIMPA
Considera a varivel ambiental em todos
os nveis da empresa, como por
exemplo, a compra de matrias-primas,
a engenharia de produto, o design, o ps-
venda, e relaciona as questes
ambientais com ganhos econmicos
para a empresa;
CONTROLE DA
POLUIO
GESTO DOS RESDUOS
PRODUO MAIS LIMPA
Disposio Tratamento
Recuperao
Energia
Reciclagem
no local
Reduo
na fonte
Triagem Conservao
energia
Uso/reuso
Reciclagem
em outro local
Recuperao
recursos
A caminho do desenvolvimento sustentvel
PRODUO MAIS LIMPA
TECNOLOGIA DE FIM-DE-TUBO
X
PRODUO MAIS LIMPA
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PRODUO MAIS LIMPA
EVOLUO DAS QUESTES
AMBIENTAIS
Inexistncia quase total de responsabilidade empresarial com o impacto meio ambiental.
Inicio do desenvolvimento de padres de qualidade e de emisses.
Meio ambiente livre ou quase livre.
Diluio de resduos e emisses nas guas e ar.
Sistema de licenciamento e impacto ambiental.
Atitude reativa: Cumprimento das Normas Ambientais.
Controle no final de tubo (end-of-pipe).
Responsabilidade empresarial isolada.
Instrumentos econmicos e cdigos voluntrio de conduta.
Atitude pr-ativa: alm do cumprimento das Normas.
Tecnologias Limpas/Analise do Ciclo de vida.
Integrao total da responsabilidade na estrutura empresarial.
Nos ltimos 50 anos, a partir do melhor
entendimento da cadeia de gerao de
resduos, as polticas de controle da
poluio evoluram de maneira
significativamente.
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EVOLUO DAS QUESTES AMBIENTAIS
Para uma abordagem convencional de
O que fazer com os resduos? para
O que fazer para no gerar resduos?.
Sobre este ltimo princpio fundamenta-
se a Produo mais Limpa.
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EVOLUO DAS QUESTES AMBIENTAIS
Esta nova abordagem sobre a questo
dos resduos levou a uma mudana de
paradigma.
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EVOLUO DAS QUESTES AMBIENTAIS
O resduo, que antes era visto apenas
como um problema a ser resolvido,
passou a ser visto tambm como uma
oportunidade de melhoria.
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PRODUO MAIS LIMPA
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PRODUO MAIS LIMPA
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PRODUO MAIS LIMPA
PRESSO SOBRE AS INDSTRIAS QUE
NO SE PREOCUPAM COM O MEIO
AMBIENTE
ACIONISTAS
BANCOS E INSTITUES
DE INVESTIMENTIO
RESPONSABILIDADE
CIVIL
SEGUROS
PERDAS FINANCEIRAS
AUMENTO CUSTOS DE
DISPOSIO RESDUOS
FIRMAS DE DISPOSIO DE
RESDUOS
ESCASSEZ LOCAIS DE DISPOSIO
GOVERNO
PRIORIDADES
POLTICAS
GOVERNO
LEGISLAO
CONSUMIDORES " VERDES BOICOTES
PERDA DE MERCADO
PRIORIDADES POLTICAS
CONSIDERAES FINANCEIRAS
CONSUMIDORES " VERDES
RESPONSABILIDADE CIVIL
POLUIDOR - PAGADOR
PRESSO AMBIENTAL SOBRE AS INDSTRIAS
BENEFICCIOS PARA AS INDSTRIAS
QUE SE PREOCUPAM COM O MEIO
AMBIENTE
EMISSES
ZERO
USO CRITERIOSO DE
MATRIAS PRIMAS E
ENERGIA
POSTURA PROATIVA
ANLISE DO CICLO
DE VIDA
VANTAGENS
COMPETITIVAS
FORMADORA DE
CONSCINCIA AMBIENTAL
DIMINUIO
DOS CUSTOS
CONFORMIDADE
COM A LEGISLAO
RECICLAGEM POSSIBILIDADES
DE FINANCIAMENTOS
MELHOR
QUALIDADE DE
VIDA E TRABALHO
BENEFICOS AMBIENTAL PARA AS INDSTRIAS
O Programa de Produo mais Limpa ir integra-se aos demais sistemas de gerenciamento da empresa: Sistemas de Qualidade, Gesto Ambiental e de Segurana e Sade Ocupacional.
O CICLO DE VIDA DO PRODUTO
01 - Pesquisa / Marketing
02 - Projeto e desenvolvimento
03 - Extrao de Matria-prima
04 - Processo produtivo
05 - Embalagem
06 - Transporte
07 - Vendas
08 - Consumo
09 - Descarte
10 - Coleta e destinao
11 - Deposio final
ETAPAS PARA A IMPLEMENTAO DA
PRODUO MAIS LIMPA
Comprometimeto
Direo
Definio
Equipe
Estabelec.
obj. e metas
Definio
Cronograma
Disseminao
Informao
Planejamento
PROGRAMA
DE P+L
Levantamento
Dados
Definio
Indicadores
Diagnstico
Seleo
Medidas
Implantao
Medidas
Avaliao
Resultados
Manuteno
Programa
Implementao
P+L: AES
1) REDUO NA FONTE
Mudana de Produto
Mudana de Processo
2) RECUPERAO
Reuso
Mudana de Procedimentos
Reciclagem (material ou energtica)
EXEMPLOS DE EMPRESAS QUE
IMPLANTARAM TCNICAS E
METODOLOGIAS DE
PRODUO MAIS LIMPA
Projeto Piloto
Limeira ALJ - SINDIJIAS
Troca de chuveiros no enxgue peas
Reduo do Consumo de gua
Reduo de ~95% no consumo gua;
Reduo efluentes, lodo, etc;
Jias Morozini, Limeira/ SP
Projeto Piloto
Limeira ALJ - SINDIJIAS
Reduo do Uso de Substncias Txicas
Desengraxe com cianeto de sdio: Descarte 270 litros de
gua. (75g/l = 20,25 kg cianeto/ms)
Novo sistema de filtrao e melhoria do
monitoramento.
Viram que 15g/l eram suficientes.
Projeto Piloto
Limeira ALJ - SINDIJIAS
Resultados:
Reduo 80% do cianeto;
Reduo de custos.
(matria-prima, tratamento efluente e lodo)
Projeto Piloto
ABIT - SINDITEXTIL
1) Reaproveitamento da
gua de resfriamento
(sanforizadeira)
Reduo do consumo
de gua de 3.057
m3/ano. (s neste processo)
Reduo do Consumo de gua
Projeto Piloto
ABIT - SINDITEXTIL
2) Modificao no tingimento
Reduo do tempo de
uso das mquinas em
15%;
Reduo do consumo de
gua em 60%;
Economia ~R$ 6,22/ m3.
Reduo do Consumo de gua
Projeto Piloto
ABIT - SINDITEXTIL
3) Substituio da goma de
amido por composto
modificado.
Reduo:
20% no consumo de
qumicos (desengomagem);
10% tempo nas mquinas.
Reduo de Carga Orgnica
6 - ISSO
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR
STANDARDIZATION
6 - ISO International Organization for Standardization
Curso Tcnico em Eletrotcnica
MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL
NORMAS AMBIENTAIS INTERNACIONAIS
6 - ISO INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION
6 - ISO International Organization for Standardization
Curso Tcnico em Eletrotcnica
uma federao mundial de entidades
nacionais de normalizao, no
governamental que congrega mais de 140
pases, representando praticamente 95%
da produo industrial do mundo.
6 - ISO International Organization for Standardization
Curso Tcnico em Eletrotcnica
Fundada em 23 de Fevereiro de 1947, com
sede em Genebra, na Sua, com o objetivo
principal de criar normas internacionais
que representem e traduzam o consenso
dos diferentes pases do mundo para
homogeneizao de procedimentos,
medidas, materiais, uso, etc.
6 - ISO International Organization for Standardization
Curso Tcnico em Eletrotcnica
Como uma instituio normalizadora
internacional, ela elabora e avalia normas
atravs de vrios comits tcnicos,
compostos por especialistas dos diversos
pases membros.
6 - ISO International Organization for Standardization
Curso Tcnico em Eletrotcnica
Em relao s propostas de normas
ambientais, o Comit Tcnico - (TC)
especialmente designado para o assunto
foi o de nmero 207 (TC-207), intitulado
Gesto Ambiental
6 - ISO International Organization for Standardization
Curso Tcnico em Eletrotcnica
que passou a elaborar normas de
orientao gerencial para as organizaes
em relao ao meio ambiente. O TC-207
conta com a participao de cerca de 56
pases. Este comit est inter-relacionado
com o comit responsvel pelas normas
Internacional de qualidade (TC-176).
6 - ISO International Organization for Standardization
Curso Tcnico em Eletrotcnica
O Brasil participa da ISO atravs da
Associao Brasileira de Normas Tcnicas
(ABNT). A ABNT uma sociedade privada,
sem fins lucrativos, fundada em 1940 e
reconhecida pelo governo brasileiro como
o Frum Nacional de Normalizao
NICO
6 - ISO International Organization for Standardization
Curso Tcnico em Eletrotcnica
atravs da Resoluo n. 07 do CONMETRO,
de 24.08.1992. o rgo responsvel pela
normalizao tcnica no pas, fornecendo a
base necessria ao desenvolvimento
tecnolgico brasileiro, cujo objetivo
principal promover a elaborao de
normas em diversos domnios de
atividades.
6 - ISO International Organization for Standardization
Curso Tcnico em Eletrotcnica
A Srie ISO 14000 um grupo de normas
que fornece ferramentas e estabelece um
padro de Sistemas de Gesto Ambiental.
6 - ISO International Organization for Standardization
Curso Tcnico em Eletrotcnica
Atravs dela, a empresa poder
sistematizar a sua gesto atravs de uma
poltica ambiental que vise melhoria
contnua em relao ao meio ambiente.
6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
Curso Tcnico em Eletrotcnica
Com a insero do contexto da
sustentabilidade nas empresas, e a
obrigatoriedade de se cumprir as leis
ambientais, surgiu a srie de normas ISO
14000, como um marco de auxlio na busca
6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
Curso Tcnico em Eletrotcnica
da implantao de uma gesto ambiental
efetiva nas empresas. A Srie ISO 14000
resultado de um processo evolutivo
iniciado em 1978 com a iniciativa alem do
selo ecolgico Anjo Azul, em 1992.
6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
Curso Tcnico em Eletrotcnica
A primeira verso da ISO 14001 disponvel
foi no ano de 1996, a qual foi atualizada em
2004. Os primeiros sistemas de gesto
ambiental foram desenvolvidos na dcada
de 80, depois de graves acidentes
ecolgicos. Devido a necessidade de uma
abordagem permanente,
6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
Curso Tcnico em Eletrotcnica
coordenada, e a criao de normas e
diretrizes que servissem de base para a
poltica ambiental surgiu a norma BS 7750,
que serviu de base para o desenvolvimento
da srie ISO 14000.
6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
Curso Tcnico em Eletrotcnica
Foram criadas por um comit internacional
composto por representantes de 95 pases
responsveis por 95% da produo
industrial do mundo, cujo objetivo foi
especificar normas para um sistema de
gesto ambiental que se aplique a qualquer
tipo de organizao.
6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
Curso Tcnico em Eletrotcnica
Impulsionadas pela srie de certificaes
ISO 9000 no Brasil uma certificao da
srie 14000 vem sendo o mais novo
"prmio" da indstria brasileira que deseja
competir nos mais exigentes mercados
internacionais, e porque no dizer
nacionais tambm.
6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
Curso Tcnico em Eletrotcnica
Assim, ergue-se a seguinte discusso: qual
o verdadeiro papel, isto , os reais
benefcios da certificao ISO 14001, que
especifica as diretrizes de um sistema de
gesto ambiental.
6.1 - ISO ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas
Curso Tcnico em Eletrotcnica
GESTO DA QUALIDADE
Gesto da Qualidade Curso Tcnico em Eletrotcnica
MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA
LINO VIEIRA ENG. FLORESTAL
GESTO DA QUALIDADE
GESTO DA QUALIDADE
Evoluo do conceito de qualidade
Tipos de gerncia
Sistemas de qualidade
Princpios e filosofia da qualidade total
NBR srie ISO 9000 verso 2000
Melhoria contnua
Ciclo PDCA
Implantao do sistema de garantia da qualidade
Controle estatstico do processo
Ferramentas da qualidade
A Gesto da Qualidade Total uma opo
para a reorientao da gesto das
organizaes, tendo como pontos bsicos
a ateno s necessidades dos clientes,
trabalho em equipa, decises baseadas em
factos e dados, busca de solues aos
problemas e redues de erros.
GESTO DA QUALIDADE
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
Em 1959, os Estados Unidos da Amrica
desenvolveram um programa de requisitos
da qualidade.
Em 1971, a British Standard Institute
editou a primeira norma para a garantia da
qualidade (BS 9000), desenvolvida para a
indstria electrnica.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
Em 1987, surge a primeira verso da ISO
9000, originalmente chamada de BS 5750 e
estava focada para o controlo da qualidade
por via de aes corretivas.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
Em 1994, surgiu uma nova verso que dava
nfase garantia da qualidade via
preveno e que requeria evidncias
documentadas dos procedimentos.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
Finalmente em 2000, surgiu outra verso
da ISO 9000, que introduziu a eficcia do
processo via medio da performance do
mesmo.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
Sem dvida a gesto pela Qualidade Total
tornou-se, nos dias de hoje, foco de
ateno e de grandes preocupaes para a
maioria dos executivos confrontados com a
responsabilidade que significa definir,
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
em matria de escolhas de metodologias
ou linhas de atuao, quais devem ser
seguidas pelas organizaes na tentativa
de superar os desafios que a turbulncia do
momento econmico lhes apresenta.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
A noo de administrao da Qualidade
Total foi introduzida por Feigenbaum em
1957. Mais recentemente, tem sido
desenvolvida por meio de vrias
abordagens amplamente conhecidas,
introduzidas por vrios gurus da
qualidade, como Deming, Juran, Ishikawa
e Crosby.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
W. Edwards DEMING
OS PIONEIROS DA QUALIDADE
Segundo DEMING a
Qualidade de um
produto ou servio
apenas pode ser
definida pelo cliente.
A Qualidade , assim, um termo relativo
que vai mudando de significado medida
que as necessidades dos clientes evoluem.
OS PIONEIROS DA QUALIDADE
Para corresponder ou exceder as
expectativas dos clientes os gestores tm
de compreender a importncia das
pesquisas junto dos consumidores, as
teorias e o pensamento estatstico e a
aplicao dos mtodos estatsticos aos
processos.
OS PIONEIROS DA QUALIDADE
Ficou conhecido por haver desenvolvido um
sistema para controle estatstico da
qualidade. Enfatizava o comprometimento
e as aes da gerncia das organizaes,
OS PIONEIROS DA QUALIDADE
mas sustentava que a empresa deveria
adotar seu sistema em todos os nveis.
Desempenhou um importante papel no
aumento da visibilidade dos processos e
conscincia da necessidade de contnua
melhoria.
OS PIONEIROS DA QUALIDADE
OS PIONEIROS DA QUALIDADE
14 PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
Criar constncia de propsitos, ou seja
recursos permanentes, para a melhoria dos
produtos e servios, de forma a que a
organizao seja competitiva, permanea
no mercado e proporcione empregos.
1 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
A Direo da organizao deve dar
prioridade s suas preocupaes de longo
prazo e investir numa caminhada inovadora
para satisfazer o melhor possvel as
necessidades dos seus clientes.
1 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
Adoptar uma nova filosofia. Os atrasos, os
erros e a falta de uma poltica de formao
j no podem ser tolerados sendo
necessria uma transformao na
abordagem da gesto ocidental.
2 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
Cessar com a dependncia da inspeo
como forma de atingir a qualidade pois o
corolrio dessa prtica a aceitao do
defeito. Deve-se antes prevenir e investir na
eliminao dos defeitos, colocar a
qualidade do produto em primeiro lugar e
controlar por amostragem.
3 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
Acabar com a prtica da escolha dos
fornecedores atravs dum nico critrio - o
preo. O preo apenas um custo que deve
ser avaliado conjuntamente com a
qualidade ou no qualidade do
fornecimento.
4 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
O importante minimizar os custos totais.
Assim, devem ser estabelecidas novas
regras sobre as compras e as relaes a
longo prazo com os fornecedores devem
ser desenvolvidas.
4 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
Melhorar constante e permanentemente o
sistema de produo.
5 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
Instituir a formao usando mtodos
modernos. Exigem-se sempre novas
capacidades que se harmonizam com as
alteraes respeitantes aos materiais,
mtodos, desenho, equipamentos e
servios.
6 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
Instituir a liderana. Estabelecer novas
formas de dirigir com base em relatrios
sobre a qualidade.
7 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
Eliminar o medo. Evitar um estilo
autoritrio de gesto para que todos
possam trabalhar com eficincia. Encorajar
a comunicao e dar liberdade aos
funcionrios para questionar, propor e
reportar dificuldades.
8 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
Derrubar as barreiras entre os
departamentos. As pessoas devem
trabalhar em equipa e a comunicao entre
os servios indispensvel. A existncia
de crculos de qualidade multidisciplinares
contribuem para o enriquecimento das
tarefas e das solues.
9 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
Eliminar slogans e metas numricas. A
maioria dos problemas de qualidade tem a
ver com os processos e sistemas que so
criados pelos gestores.
10 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
Abandonar a gesto por objetivos com base
em indicadores quantitativos. Esses
indicadores realam a quantidade em
detrimento da qualidade. Usar mtodos
estatsticos para melhoria contnua da
qualidade e da produtividade.
11 - PONTOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE DEMING
12. No classificar nem ordenar o
desempenho dos trabalhadores.
13. Instituir um programa de educao e
auto-melhoramento.
14. Estruturar a gesto de forma a levar a
cabo os 13 pontos anteriores. Obter o
empenhamento de todos os trabalhadores
no sentido da mudana.
12, 13 e 14 - PONTOS PARA A MELHORIA
DA QUALIDADE DE DEMING
JOSEPH JURAN
OS PIONEIROS DA QUALIDADE
JURAN,
define Qualidade como
adequao ao uso.
A palavra produto (bem ou servio) refere-
se ao output de um processo e
necessrio encontrar o equilbrio entre as
caractersticas positivas do produto e a
no existncia de deficincias no produto.
OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN
Essas caractersticas positivas no se
referem a componentes luxuosos mas sim
a caractersticas tcnicas dum produto que
foi desenhado para corresponder s
necessidades dos clientes.
As deficincias causam problemas aos
clientes e portanto provocam a sua no
satisfao.
OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN
O cliente qualquer pessoa que lida com o
produto, incluindo os que o desenvolvem,
os clientes internos, e os que lidam com o
produto acabado, os clientes externos.
OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN
Para Juran a Gesto da Qualidade tem 3
pontos fundamentais, a famosa trilogia:
OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN
1). O planeamento da qualidade:
Identificar os clientes, determinar as suas
necessidades, criar caractersticas de
produto que satisfaam essas
necessidades, criar os processos capazes
de satisfazer essas necessidades e
transferir a liderana desses processos
para o nvel operacional.
OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN
2). A melhoria da qualidade: Reconhecer
as necessidades de melhoria, transformar
as oportunidades de melhoria numa tarefa
de todos os trabalhadores, criar um
conselho de qualidade que selecione
projetos de melhoria, promover a formao
em qualidade,
OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN
2). avaliar a progresso dos projetos,
premiar as equipas vencedoras, publicitar
os resultados, rever os sistemas de
recompensa para aumentar o nvel de
melhorias e incluir os objetivos de melhoria
nos planos de negcio da empresa.
OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN
3). O controlo da qualidade: avaliar o nvel
de desempenho atual, comparar com os
objetivos fixados, tomar medidas para
reduzir a diferena entre o desempenho
atual e o previsto.
OS PIONEIROS DA QUALIDADE JOSEPH JURAN
Seus ensinamentos cobriam os
mecanismos gerenciais de planejar,
organizar e controlar. Destacava a
necessidade de medir resultados
alcanados e de aplicar uma metodologia
para soluo de problemas.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
Promoveu a integrao entre as funes
como tcnica para o aprimoramento da
qualidade. Pregava a necessidade de
promover rupturas, melhorias
significativas, em padres de resultados.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
ARMAND FEIGENBAUM
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
Definiu, nos anos 50, o
conceito de controle
da qualidade total:
"um sistema eficiente para a integrao do
desenvolvimento da qualidade, da
manuteno da qualidade e dos esforos
de melhoramento da qualidade dos
diversos grupos numa organizao, para
permitir produtos e servios mais
econmicos que levem em conta a
satisfao total do consumidor".
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
ARMAND FEIGENBAUM
Para Feigenbaum a Qualidade uma
filosofia de gesto e um compromisso com
a excelncia. Desenvolveu um sistema para
integrar os esforos para desenvolver,
manter e aprimorar a qualidade.
Contemplava principalmente a inibio da
propagao de falhas.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
ARMAND FEIGENBAUM
PHILIP CROSBY
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
PHILIP CROSBY
Foi quem obteve maior
sucesso comercial
promovendo seus
pontos de vista sobre
a qualidade.
Enfatizou que um sistema para alcance de
melhores nveis de qualidade deve ser
principalmente preventivo e estabeleceu o
zero defeitos como uma direo a seguir.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
PHILIP CROSBY
Destacou a importncia da motivao e do
planejamento e no se aprofundou na
utilizao do controle estatstico de
processos e da metodologia de soluo de
problemas.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
PHILIP CROSBY
Trabalhou sistematicamente a idia de que
os custos de preveno sempre seriam
inferiores aos custos de deteco,
correo e falhas.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
PHILIP CROSBY
Mximas da administrao da qualidade de
Crosby.
Qualidade conformidade s exigncias.
Preveno, no inspeo.
O padro de desempenho deve ser zero defeito.
Mensure o preo da no-conformidade.
No existe essa figura chamada problema de qualidade.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
PHILIP CROSBY
KAORU ISHIKAWA
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
Pioneiro
japons que
ganhou maior
destaque em
qualidade.
Reconhecia que o controle da qualidade
havia sido uma inveno americana, porm,
chamava a ateno para o fato de que no
Japo sua prtica, devido a participao de
todos, dos chefes at os operrios da linha
de produo, havia alcanado maior
sucesso.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
KAORU ISHIKAWA
Enfatizava que o relativo insucesso do
mundo ocidental podia ser atribudo ao fato
de que a prtica da qualidade havia sido
delegada a especialistas e consultores.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
KAORU ISHIKAWA
Pregava que a pacincia uma virtude e,
por essa razo insistia na prtica da
qualidade durante todo o tempo, de modo
sistemtico, sem interrupes.
EVOLUO DO CONCEITO DE QUALIDADE
KAORU ISHIKAWA
CQ Controle da Qualidade (desde 1900)
Consiste no desenvolvimento de sistemas
que monitoram o projeto, o processo de
fabricao, a assistncia tcnica de um
produto ou de um servio.
TIPOS DE GERNCIA
CEP Controle Estatstico de Processos
(1945)
o controle da qualidade realizado
utilizando-se tcnicas estatsticas.
TIPOS DE GERNCIA
Zero Defeito (1960)
Sistema de gesto da qualidade
desenvolvido por P. Crosby.
TIPOS DE GERNCIA
CCQ Crculos de Controle da Qualidade
(1962).
Reunio de pessoas que investigam
problemas de qualidade existentes ou
potenciais. Desenvolvido por K. Ishikawa.
TIPOS DE GERNCIA
SISTEMAS DE QUALIDADE
Por ser uma abordagem gerencial, a
Qualidade Total regida por uma srie de
princpios bsicos.
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
Para Campos (1992), esses princpios s
so atingidos atravs de mtodos e
procedimentos concretos, que as pessoas
utilizam atravs de educao e
treinamento contnuos.
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
Em linhas gerais, o autor relaciona-os da
seguinte forma: produzir e fornecer
produtos e/ou servios que atendam
concretamente s necessidades do cliente;
garantir a sobrevivncia da empresa
atravs do lucro contnuo adquirido pelo
domnio da Qualidade;
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
identificar o problema mais crtico e
solucion-lo pela mais alta prioridade; falar,
raciocinar e decidir com dados e com base
em fatos; gerenciar a empresa ao longo do
processo e no por resultados; reduzir
metodicamente as disperses atravs do
isolamento de suas causas fundamentais;
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
o cliente o rei; procurar prevenir a origem
de problemas cada vez mais a montante;
nunca permitir que o mesmo problema se
repita pela mesma causa;
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
respeitar os empregados como seres
humanos independentes; definir e garantir
a execuo da viso e a estratgia da alta
direo da empresa.
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
Atualmente, existem trs abordagens
distintas na rea da Qualidade: a
americana, a japonesa e a europia.
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
A abordagem americana defende a idia de
que a Qualidade no acontece por acaso, e
sim por programa constitudo de:
planejamento de qualidade, controle da
qualidade e aperfeioamento da qualidade,
ou seja, nos princpios bsicos da Trilogia
de Juran (1990).
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL - abordagem AMERICANA
A abordagem japonesa fundamenta-se nos
mtodos estatsticos e, sobretudo, no
respeito e valorizao do ser humano, ou
seja, nos princpios de Deming (1990).
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL - abordagem JAPONESA
A abordagem europia tem por base a
padronizao da International Organization
for Standartization - ISO, fundada em
Genebra, na Sua e responsvel pelo
conjunto de normas ISO 9000,
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL - abordagem EUROPIA
que estabelece os requisitos mnimos para
que a organizao elabore um sistema de
qualidade. As organizaes que cumprem
os requisitos podem se candidatar a
receber um certificado de qualificao
homologado por um rgo nacional ou
internacional.
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL - abordagem EUROPIA
Essas abordagens surgem da evoluo do
pensamento de diversos pesquisadores,
cujas principais idias apresentam-se a
seguir.
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
ISHIKAWA (1993) defende o conceito amplo
de Controle da Qualidade: a Qualidade
colocada como prioridade, em primeiro
lugar no est o lucro imediato; a
orientao para o cliente, no para quem
produz, pensar a partir do outro lado;
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
seu cliente quem responde pelo processo
seguinte ao seu, necessrio quebrar a
barreira do departamentalismo; utilizar
fatos e dados ao fazer apresentaes, usar
mtodos estatsticos;
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
respeito pelas pessoas como filosofia
gerencial, nfase na administrao
participativa; gerenciamento inter-
funcional.
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
Segundo DEMING (1990), a Qualidade est
baseada na melhoria do produto e na
conformidade atravs da reduo da
variabilidade dos processos e controle dos
processos com base no ciclo PDCA
(Planejamento, Desenvolvimento,
Checagem e Aes Corretivas).
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
Defende um uso extensivo dos mtodos
estatsticos de controle, como formas de
controlar e melhorar processos.
Ratifica a sua viso de que a Qualidade
requer esforo planejado e uma viso
sistmica da organizao.
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
JURAN (1990) focou seu trabalho na
crena de que a melhoria da Qualidade
obtida trabalhando dentro do sistema.
Props o atingimento da Qualidade em dois
nveis: empresas devem atingir alta
qualidade de produtos, e cada indivduo
deve atingir alta qualidade individualmente.
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
CROSBY (1990), outro dos precursores da
filosofia da qualidade, afirma que um
sistema de qualidade deve atuar de forma a
prevenir defeitos. Sua definio que
qualidade fazer bem desde a primeira
vez, isto , manter um compromisso real
com aquilo que est sendo realizado.
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
MERLI (1993) resume a filosofia de Gesto
para a Qualidade Total em quatro pontos
principais:
1. Completa satisfao do consumidor:
Significa que Qualidade igual melhoria
contnua nos resultados;
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
2. Qualidade acima de tudo: Significa que a
qualidade de um produto ou servio nada
mais que o resultado da qualidade dos
processos usados para ger-lo;
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
3. Melhoria contnua: Isto , todos os
processos e todos os aspectos de
performance do negcio devem ser
melhorados continuamente;
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
4. Mximo envolvimento do pessoal da
empresa: A idia que ningum melhor do
que os operadores dos processos para
melhor-los.
PRINCPIOS E FILOSOFIA DA QUALIDADE
TOTAL
A primeira verso das normas ISO 9000, foi
publicada em l987. A ISO 9000 sofreu uma
reviso em 1994 e, em 2000, passou por
uma reviso que modifica
substancialmente a estrutura e o foco da
mesma, deixando-a profundamente voltada
para a satisfao do cliente.
NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000
Na ltima reviso, as normas da srie 9000
passaram a ser constitudas de trs
documentos bsicos:
ISO 9000:2000 Sistemas de Gesto da
Qualidade Fundamentos e vocabulrio,
NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000
ISO 9001:2000 Sistemas de Gesto da
Qualidade - Requisitos e a
ISO:9004:2000 Sistemas de Gesto da
Qualidade - Guia para Melhoria do
Desempenho.
NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000
A norma ISO 9001:2000 - Sistemas de
Gesto da Qualidade Requisitos e a ISSO
9004:2000 - Sistemas de Gesto da
Qualidade - Guia para Melhoria do
Desempenho. Forma o que se denominou
PAR consistente de normas para os
Sistemas de Gesto da Qualidade.
NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000
A ISO 9001:2000 apresenta os requisitos
mnimos a serem seguidos em situaes
contratuais ou para fins de certificao.
A ISO 9004:2000 por seu lado, um guia
para permitir a uma organizao ir alm
desses requisitos mnimos, permitindo uma
compreenso de todos os aspectos de um
sistema de gesto da qualidade.
NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000
Melhoria Contnua o conjunto de
atividades planejadas atravs das quais
todas as partes da organizao objetivam
aumentar a satisfao do cliente,
MELHORIA CONTNUA
tanto para os clientes internos quanto
externos.
Esta uma das filosofias do Total Quality
Management TQM (Gerenciamento Total
da Qualidade).
NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000
Demonstra que os esforos de melhoria da
concorrncia so constantes e que as
expectativas dos clientes esto
aumentando. preciso melhorar se
quisermos manter a parcela de mercado.
NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000
Requer a concentrao de todos, mas
especialmente a dos altos gerentes que
tm o poder de orquestrar e planejar as
melhorias sistemticas exigidas.
NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000
Kaizen o termo japons cujo significado
literal melhoria.
O conceito implica um esforo contnuo
(da melhoria contnua), envolvendo todas
as funes de todos os nveis da
organizao.
NBR SRIE ISO 9000 VERSO 2000
O PDCA foi idealizado por Shewhart e
divulgado por Deming, quem efetivamente
o aplicou. Inicialmente deu-se o uso para
estatstica e mtodos de amostragem.
CICLO PDCA
O ciclo de Deming tem por princpio tornar
mais claros e geis os processos
envolvidos na execuo da gesto, como
por exemplo na gesto da qualidade,
dividindo-a em quatro principais passos.
CICLO PDCA
O PDCA aplicado para se atingir
resultados dentro de um sistema de
gesto e pode ser utilizado em qualquer
empresa de forma a garantir o sucesso nos
negcios, independentemente da rea de
atuao da mesma.
CICLO PDCA
O ciclo comea pelo planejamento das
aes, em seguida execuo das aes,
em seguida checar se o que foi feito estava
de acordo com o planejado, agir em
conformidade com os resultados da
checagem.
CICLO PDCA
constantemente e repetidamente
(ciclicamente), e toma-se uma ao para
eliminar ou ao menos mitigar defeitos no
produto ou na execuo.
CICLO PDCA
Estabelecer uma meta ou identificar o
problema;
Analisar o fenmeno (analisar os dados
relacionados ao problema);
Analisar o processo (descobrir as causas
fundamentais dos problemas) e elaborar
um plano de ao.
Plan (PLANEJAMENTO)
Realizar, executar as atividades conforme o
plano de ao.
Do (EXECUO)
Monitorar e avaliar periodicamente os
resultados, avaliar processos e resultados,
confrontando-os com o planejado, analisa
se alcanou os objetivos esperados.
Confeccionar relatrios.
Check (VERIFICAO)
Agir de acordo com o avaliado e de acordo
com os relatrios, eventualmente
determinar e confeccionar novos planos de
ao, de forma a melhorar a qualidade,
eficincia e eficcia, aprimorando a
execuo e corrigindo eventuais falhas.
Act (AO)
CICLO PDCA
As normas ISO 9001, 9002 e 9003
estabelecem os modelos que as empresas
podem adoptar para a implementao do
seu Sistema de Garantia da Qualidade. Dos
trs modelos disponveis, o mais completo
o descrito na Norma ISO 9001.
IMPLANTAO DO SISTEMA DE GARANTIA
DA QUALIDADE
IMPLANTAO DO SISTEMA DE GARANTIA
DA QUALIDADE
A ISO exige a documentao de todo o
sistema de garantia de qualidade, como
forma de assegurar a qualidade do produto.
Esse sistema est configurado em quatro
nveis:
DOCUMENTAO PARA O SISTEMA DE
GARANTIA DA QUALIDADE
Descreve as polticas e diretrizes da
empresa referentes a cada ponto da norma
ISO.
Apresenta a empresa, o organograma,
atribuies dos cargos com
responsabilidade direta sobre o sistema da
qualidade e principalmente, a poltica e os
objetivos da qualidade.
Nvel 1: Polticas e Diretrizes
Estabelece como cumprir cada poltica
definida no manual da Qualidade. Define
quem faz o qu, como, onde, por que e
quando executar determinada atividade.
Nvel 2: Procedimentos Operacionais
Determina as especificaes e como
executar detalhadamente cada etapa
especfica do processo.
So utilizadas normalmente pelo nvel
operacional da empresa e asseguram,
desde que seguidas corretamente, a
qualidade de seus processos e,
conseqentemente, de seus produtos.
Nvel 3: Instrues de Trabalho
Comprova o cumprimento de cada requisito
da norma. So controles, relatrios,
formulrios, enfim, tudo o que fornea a
evidncia objetiva.
Obs: importante ressaltar que softwares
para a Famlia ISO
Nvel 4: Registros da qualidade
foram desenvolvidos para diversas
empresas ao longo dos anos. Esses
softwares foram fundamentais para a
manuteno do certificado, tornando os
processos mais simples, eficientes e hoje
possuem custos bem mais acessveis.
Nvel 4: Registros da qualidade
O Controle Estatstico de Processos CEP
pode ser definido como um mtodo
preventivo de se comparar continuamente
os resultados de um processo com um
padro, identificando, a partir de dados
estatsticos,
CONTROLE ESTATSTICO DO PROCESSO -
CEP
as tendncias para variaes
significativas, eliminando ou controlando
estas variaes com o objetivo de reduzi-
las cada vez mais. Ou seja, o conjunto de
tcnicas utilizadas para o controle da
qualidade do produto durante cada etapa
de fabricao.
CONTROLE ESTATSTICO DO PROCESSO -
CEP
Grfico de Pareto .
Diagrama de Causa-Efeito/Ishikawa.
Histogramas.
Diagramas.
Curva de Distribuio Normal.
Cartas de Controle.
Capacidade do Processo.
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
GRFICO DE PARETO
VILFREDO PARETO foi poltico, socilogo e
economista italiano nomeado em 1923
senador do ento reino da Itlia onde
introduziu o conceito de Pareto e ajudou o
desenvolvimento da microeconomia com a
ideia de curva de indiferena.
GRFICO DE PARETO
A partir de ento, tal ferramenta de
anlise, conhecida com Lei de Pareto, tem
sido estendido a outras reas e atividades
tais como a industrial e a comercial, sendo
mais amplamente aplicado a partir da
segunda metade do sculo XX.
GRFICO DE PARETO
Esta ferramenta tem sua funcionalidade
gerada atravs de um grfico de barras que
identifica as frequncias dos registros ou
ocorrncias em um processo, de maior
para menor, permitindo a priorizao no
que diz respeito sobre aes.
GRFICO DE PARETO
Podemos atravs do diagrama de Pareto
filtrar os problemas menores dos maiores,
onde claro as falhas maiores necessitam
de aes mais dinmicas e urgentes, os
problemas ou falhas menores necessitam
de aes por igual, mas quando podemos
GRFICO DE PARETO
BRAINSTORMING
O brainstorming tambm conhecido como
tempestade de ideias visa facilitar a
produo de solues originais e possui
duas fases principais a produo de ideias
seguidas da avaliao das ideias
propostas.
BRAINSTORMING
Tem como principio bsico o julgamento
adiado, assim contribui para a produo de
ideias, o uso da imaginao e a quebra de
barreiras mentais.
Desta forma passa a ser um libertador da
criatividade por no existirem situaes
absurdas.
BRAINSTORMING
O objetivo principal e produzir um maior
numero de ideias possveis sobre um
problema particular e necessariamente
real. O problema devera ser simples, e se
aplicado a uma questo complexa esta
devera ser decomposta, desta forma
poder ser aplicado o brainstorming a cada
uma das partes.
BRAINSTORMING
Essa tcnica e utilizada para identificar
possveis solues para problemas e
oportunidades em potencial para a
melhoria da qualidade.
BRAINSTORMING
Situao Detalhamento
Implantao de
sistema da
qualidade
Listagem das atividades a serem
desenvolvidas no processo de
implantao.
Identificao das resistncias a
mudana na organizao.
Auxiliando no desenvolvimento
das ferramentas da qualidade.
Solucionando
problemas
Listagem das causas provveis do
problema.
Listagem das possveis solues.
Foi desenvolvida em 1943 por ISHIKAWA,
na Universidade de Tquio, uma
representao grfica que permite a
organizao das informaes
possibilitando a identificao das possveis
causas de um determinado problema e seu
efeito.
DIAGRAMA DE CAUSA EFEITO
F I M