Post on 08-Jan-2017
Substância encontrada na natureza;
Os átomos que os compõem estão dispostos
em um arranjo tridimensional ordenado e
repetitivo;
Substância cristalina sólida;
Geralmente inorgânicos.
Definição
calcita
Uma rocha é uma mistura complexa de
um ou diversos minerais. Alguns minerais,
como o quartzo, a mica ou o talco
apresentam uma vasta distribuição
geográfica, enquanto outros ocorrem de
forma muito restrita.
Pondere-se a diferença de abundância
entre o quartzo e o diamante, sendo certo
que este último é um dos minerais mais
raros.
Cada mineral é classificado e
denominado não apenas com base na sua
composição química, mas também na
estrutura cristalina dos materiais que o
compõem. Sendo assim, materiais com a
mesma composição química podem
constituir minerais totalmente distintos em
resultado de meras diferenças estruturais na
forma como os seus átomos ou moléculas
se arranjam espacialmente (como por
exemplo a grafite e o diamante).
Cristalização – crescimento de
um sólido a partir de um gás ou
líquido de forma organizada
(segundo arranjos
tridimensionais).
Precipitação – quando líquidos
de uma solução evaporam -
solução fica saturada - ocorre
precipitação.Depósito de halita precipitado, a camada
preta é de matéria orgânica.
Como se Formam os Minerais
Embora se conheça milhares de minerais,
apenas um número reduzido (pouco mais de
30), são os principais constituintes da maioria
das rochas crustais.
Esses minerais foram separados em
classes de acordo com suas características
químicas.
Os minerais podem ser classificados
de acordo com sua composição química e
são listados abaixo na ordem aproximada
de abundância na crosta terrestre.
Classificação química dos minerais
Silicatos:
São os mais abundantes da crosta,
formados pela combinação de oxigênio (O) e
silício (Si) com cátions de outros elementos como
magnésio, cálcio e ferro.
feldspato
quartzo
Carbonatos
Formados por carbono (C) e oxigênio
(O) na forma de ânion carbonato (CO3)2- e
inclui a calcita e a aragonita (carbonatos
de cálcio), a dolomita (carbonato de
magnésio e cálcio) e a siderita
(carbonato de ferro).
Os carbonatos são geralmente
depositados em ambientes marinhos pouco
profundos, com águas límpidas e quentes,
como por exemplo em mares tropicais e
subtropicais.
Sulfatos
Todos os sulfatos contém o ânion sulfato
na forma SO4. Os sulfatos formam-se
geralmente em ambientes evaporíticos, onde
águas de alta salinidade são lentamente
evaporadas, permitindo a formação de
sulfatos e de halóides na interface entre a
água e o sedimento.
Os sulfatos mais comuns são a anidrita
(sulfato de cálcio), a celestita (sulfato de
estrôncio) e o gesso (sulfato hidratado de
cálcio).
Anidrita (CaSO4)
Gipsita (CaSO42H2O)
Óxidos
Os óxidos constituem um dos grupos
mais importantes de minerais por formarem
minérios dos quais podem ser extraídos
metais. Ocorrem geralmente como
precipitados em depósitos próximo da
superfície, como produtos de oxidação de
outros minerais situados na zona de
alteração cerca da superfície ou ainda como
minerais acessórios das rochas ígneas da
crosta e do manto.
Os óxidos mais comuns incluem a
hematita (óxido de ferro) e a espinela
(óxido de alumínio e magnésio, um
componente comum do manto). São
também incluídos nesta classe os minerais
de hidróxidos.
Sulfetos
Muitos sulfetos são também
economicamente importantes como
minérios metálicos, incluindo-se entre os
mais comuns a calcopirita (sulfeto de
cobre e ferro) e a galena (sulfeto de
chumbo). A classe dos sulfetos também
inclui os minerais de selenetos, teluretos,
arsenietos, antimonetos, os bismutinetos e
ainda os sulfossais.
Estrutura cristalina significa o arranjo
espacial de longo alcance em que se
encontram os átomos ou moléculas no mineral.
Na natureza existem 14 arranjos básicos
Estrutura Cristalina
tridimensionais, agrupados
em 7 sistemas de
cristalização distintos, que
permitem descrever os
cristais até agora
encontrados.
Dois ou mais minerais podem ter a
mesma composição química, mas estruturas
cristalinas diferentes, sendo nesse caso
conhecidos como polimorfos do mesmo
composto. Ex.: a pirita e a marcassita são
ambos constituídos por sulfeto de ferro.
Pirita
Marcassita
Alguns minerais têm composições
químicas diferentes, mas a mesma estrutura
cristalina, originando isomorfos. Um exemplo
é a halita, um composto de sódio e a galena,
um sulfeto de chumbo. Compartilham da
mesma estrutura cristalina cúbica.
Halita
Galena
As propriedades físicas dos minerais
resultam da sua composição química e das
suas características estruturais.
São as seguintes as propriedades físicas
(propriedades de campo) macroscópicas, isto é
observáveis sem necessidade de equipamento
sofisticado:
Propriedades Físicas dos Minerais
Cor
É uma característica extremamente
importante dos minerais. Resulta da absorção
seletiva de comprimentos de onda da luz
visível em virtude da presença de elementos
químicos (Fe, Cu, Ni). Pode variar devido a
impurezas existentes em ou a superfície do
mineral pode estar alterada, não mostrando
sua verdadeira cor.
Clivagem
Planos de fratura de notável
regularidade, que refletem a presença de
planos de fraqueza em determinadas
direções na estrutura cristalina.
Fraturas
Assim como a clivagem, as superfícies
de fratura são controladas pela estrutura
atômica interna do mineral, podem ser
irregulares ou conchoidais.
Traço (ou risca)
A cor do pó obtido ao se riscar o
mineral contra uma placa de porcelana é
denominado traço.
A clorite, a gipsita (gesso) e o talco
deixam um traço branco, enquanto o zircão,
Traço vermelho da hematita.
a granada e a estaurolita
deixam, comummente,
um traço castanhoavermelhado.
Dureza
É a resistência que uma superfície lisa
do mineral apresenta ao ser arranhada por
outro material, que pode ser um mineral, um
canivete, a unha, etc.
Esta é uma das mais importantes
propriedades para a identificação de muitos
minerais.
O cientista austríaco F.Mohs idealizou
a Escala de Dureza de Mohs, composta por
10 minerais comuns listados em ordem
crescente de dureza.
1 – Talco;
2 – Gipsita;
3 – Calcita;
4 – Fluorita;
5 – Apatita;
6 – Feldspato;
7 – Quartzo;
8 – Topázio;
9 – Corindon;
10– Diamante.
Tenacidade
A tenacidade uma medida da
resistência do mineral ao ser quebrado,
esmagado, dobrado ou rasgado.
Não é o mesmo que a dureza. Por
exemplo, o diamante possui dureza muito
elevada mas quebra-se relativamente fácil
se sofrer um impacto.
Densidade relativa (ou peso específico)
É a relação entre o peso do mineral e o
peso o de um volume igual de água pura.
Magnetismo
Ocorre nos poucos minerais que
devido à sua natureza ferromagnética são
atraídos por um íman. Os exemplos mais
comuns são a magnetita, a pirrotita e outros
com elevado teor de metais que podem ser
magnetizados após aquecimento, como o
manganês, o níquel e o titânio.
Hábito Cristalino
Forma (ou formas) com a qual o
mineral aparece frequentemente na
natureza. Pode ocorrer, por exemplo, como
prismas, cubos, placas, agregados ou
mesmo como grãos sem forma definida.
Muitos minerais mostram um hábito
característico. Por exemplo, cristais de
magnetita (Fe3O4) e de diamante (C) são em
geral octaédricos (duas pirâmides unidas
pela base quadrada).
Forma com que seus cristais crescem.
Isométrico = cúbico
Tetragonal
Ortorrômbico
Hexagonal
Trigonal = romboédrico
Monoclínico
Triclínico
Transparência
Capacidade de permitir a passagem de
luz que divide os minerais em translúcidos
ou opacos.
Brilho
Refere-se ao modo como o material
reflete a luz e pode ser metálico ou não
metálico/vulgar.
Os minerais que refletem 75% da luz
incidente tem brilho metálico.
DUREZA: 1
DENSIDADE: 2,8
COR: Branco,esverdeado,amarelo,rosado,gris
BRILHO: Graso a perolado
FRATURA: Perfeita-Irregular
CRISTALIZAÇÃO: Sistema Monoclínico
TRANSPARÊNCIA: Transparente a translúcido
LUMINISCÊNCIA: As vezes verde ou azul
DUREZA: 7
DENSIDADE: 2,65
COR: Incoloro a variadas colorações
BRILHO: Vítreo,sedos,mate
CRISTALIZAÇÃO: Sistema trigonal
TRANSPARÊNCIA: Transparente a translúcido, opaco
GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia:uma atualização de bases e conceitos. Rio deJaneiro: Bertrand Brasil, 2. ed., 1995. 472 p.
LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia Geral. SãoPaulo: Nacional, 1980.
PENTEADO, M.M. Fundamentos deGeomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE, 1974. 185p.
Referências
TARBUCK, E.;LUTGENS, F.K. Earth Science. NewJersey: Prentice Hall, 2000.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M.C.M.; FAIRCHILD, T.R.;TAIOLI, F. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficinade Textos, 2000.