Post on 04-Jul-2015
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HISTÓRIA DO
DESIGN GRÁFICO
Prof. Ms. Elizeu N. Silva
Popular Transitória
Consumível Baixo custo
Produção em massa Jovem
Espirituosa Sexy
Atraente Glamorosa
Estes são os termos que Richard Hamilton
usa para descrever a Pop Art.
Hamilton (1922–2011) foi um artista
britânico cuja arte consistia principalmente
de colagens com imagens do dia-a-dia.
Embora não tenha tido ligação direta com a
Pop Art, é considerado como o pai desse
estilo.
O estilo é considerado um marco na passagem da arte moderna
(considerada chata, pedante) para a pós-modernidade na
cultura.
O estilo aponta para uma crise na arte do século XX deflagrada
décadas antes por Marcel Duchamp com seus ready-made –
um dos precursores da arte conceitual.
“O que torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes?” – Richard Hamilton,
1956
A Pop Art surge na
Inglaterra com o
Independent Group.
Buscavam uma
comunicação direta com o
público por meio de
elementos da Indústria
Cultural e fazendo uso da
estética kitsch.
Adotam signos que
povoam o imaginário
coletivo, às vezes
ressignificando-os ou
simplesmente dando-lhes
novas roupagens.
Seguindo a proposta
indicada pelos dadaístas,
recusam a divisão entre
arte/vida e por isso
incorporam personagens
das histórias em
quadrinhos, dos desenhos
animados da televisão, da
publicidade e estrelas do
cinema.
Os principais nomes
britânicos do movimento
são Eduardo Luigi
Paolozzi, Richard Smith e
Peter Bake.
“Eu era um brinquedo de homem rico”.
Colagem de Eduardo Paolozzi, 1947.
A Pop Art chega aos EUA nos anos 1950 e chama a
atenção de artistas como Roy Lichtenstein, Andy Warhol,
Claes Oldenburg, James Rosenquist e Tom Wesselmann.
Os dois primeiros se tornam os mais conhecidos
representantes do movimento.
Roy Lichtenstein Andy Warhol
Claes Oldenburg James Rosenquist
Tom Wesselmann
A Pop Art trouxe intensa discussão nas teorias da arte
quanto à validade desse estilo como arte. Para alguns
eruditos, trata-se de uma arte meramente comercial e que,
portanto, não merece o título de arte.
Os artistas não se importavam com a crítica de que
produziam arte publicitária. Ao contrário, alguns
reafirmaram esta posição questionando qual razão impedia
que uma arte comercial não pudesse ser, também, arte.
Afinal, envolvia também um processo criativo e amparava-
se em conceitos, tal qual a considerada “arte erudita”.
A Pop Art pode ser tomada como uma ponte capaz de
aproximar arte e massas, desmistificando o que antes era
reservada a poucos.
Contudo, a Pop Art não deve ser confundida com Arte
Popular, considerando que esta é uma arte produzida por
segmentos populares da sociedade para consumo por
estes mesmos segmentos, ideia que não se aplica à Pop
Art.
Andy Warhol
Roy Lichtenstein
Publicidade e Pop Art
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