Post on 25-Aug-2018
As primeiras grandes civilizações das quais temos noticias organizavam-se muito semelhantes. Seus
dois elementos mais marcantes foram a agricultura baseada nos grandes sistemas de irrigação e o poder político sustentado pela religião, por isso
ficaram conhecidas como teocracias de regadio.
CARACTERÍSTICAS
COMUNS DAS PRIMEIRAS
CIVILIZAÇÕES Essas sociedades apresentavam como
características em comum:
poder político com forte conotação religiosa por isso denominado
teocracia (teo, “deus”, cracia,
“poder”);
economia baseada na agricultura;
regime de trabalho servil, mas que
também utilizava o trabalho escravo;
CARACTERÍSTICAS
COMUNS DAS PRIMEIRAS
CIVILIZAÇÕES elite composta por sacerdotes,
proprietários de terras, militares de alta
patente e pela família real (nobreza);
camadas pobre formadas por servos, estrangeiros escravizados ou pessoas
livres exploradas até o limite de suas
forças;
religião politeísta, ou seja, crença em
vários deuses.
PARA ENTENDER MELHOR!
Teocracia é o sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião.
Modo de produção asiático é o conjunto de características presentes na vida política, econômica, social e religiosa das civilizações da Antiguidade Oriental.
ESCRAVIDÃO E SERVIDÃO
São duas formas de trabalho
compulsório, mas com aspectos
próprios. O que caracteriza a
escravidão é o trabalhador ser uma
propriedade do seu patrão; o escravo
não tem direito de decidir a própria
vida, uma vez que esta pertence ao
seu dono. Já o servo é juridicamente
livre, mas sobre ele pesa a
obrigatoriedade da prestação de
serviços e tributos.
ENCHENTES NO BRASIL?
EGITO ANTIGO:VAMOS VER SUA HISTÓRIA?
Os registros iniciais da civilização que se formou às margens do Rio
Nilo datam de aproximadamente 6 mil anos. O que conhecemos
sobre aquela civilização nos indica que atingiu um padrão complexo
na arte, na ciência, no comércio e na religião. Essa cultura
elaborada acentuava a diferença entre os que tinham e os que não
tinham posses.
LOCALIZAÇÃO
O EGITO NA PRÉ-HISTÓRIA
Durante o Paleolítico, o clima do Egito
sofreu uma alteração, passando de
úmido e equatorial para clima seco.
No quinto milênio antes de Cristo, o
vale do Nilo, já possuía as
características climáticas atuais e os
habitantes do Egito domesticaram
animais como porcos, bois e cabras e
cultivaram o trigo e a cevada,
tornando-se sedentários.
OS DOIS REINOS
O ALTO E O BAIXO EGITO
• Inicialmente, os egípcios se organizaram por meio de um conjunto de comunidades patriarcais chamadas de nomos.
• Os nomos eram controlados por um chefe chamado nomarca. E se agrupavam em duas regiões distintas, que formavam dois reinos rivais: o reino do Alto Egito e o reino do Baixo Egito.
• Por volta de 3.200 a.C. o reino do Alto Egito dominou o reino do
Baixo Egito, unificando assim, a região (Egito). O responsável por essa união foi Menés, que passou, então, a ser chamado de faraó, cujo significado é “rei das duas terras”. O poder dos faraós passava de pai para filho, isto é, era hereditário. Como os egípcios acreditavam que os faraós eram deuses na Terra, a forma de governo que se instalou foi chamada de monarquia teocrática.
O RIO E O DESERTO
Localizado em região desértica, o Egito antigo pôde se desenvolver graças ao regime de enchentes anuais do Rio Nilo. Durante os meses de junho a setembro, o rio transbordava, inundando suas margens; quando voltava a seu leito normal, deixava o vale fertilizado pelo humus (fertilizante orgânico) e pronto para o plantio. Também foram construídos canais de irrigação, que ajudavam a levar a água para uma extensão maior de terra, ampliando a área de plantio. O deserto do Saara constituía uma barreira natural que defendia o Egito do ataque de outros povos. Entre 3200 e 2800 a.C., ocorreu a unificação dos reinos do Alto e Baixo Egito sob uma única Coroa.
MONTAGEM DA HISTÓRIA
Antigo Império (3200 – 2200 a.C.) –
período das grandes construções, são
desse período as pirâmides de Gizé
como dos faraós Quéops, Quéfren e
Miquerinos.
Médio Império (2000 – 1700 a.C.) - é
desse período a invasão dos hicsos ao
Egito.
Novo Império (1600 -525 a.C.) – Esse
período ficou conhecido como a era
dos grades faraós.
O FARAÓ
O Estado egípcio era uma teocracia, e o
faraó era ao mesmo tempo rei e divindade,
descendente dos deuses da mitologia
egípcia, como Amon-Rá, o deus-sol; seu
poder era soberano sobre todo o reino,
formado pelas terras férteis e pelo Rio Nilo,
assim como sobre as pessoas que lá viviam.
Mas ele não exercia sozinho o seu imenso
poder. A estreita relação entre Estado e
religião fez da casta dos sacerdotes o grupo
social mais influente, depois da família real.
ECONOMIA
A economia egípcia tinha como base a agricultura,
principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os
egípcios também praticavam o comércio e o
artesanato.
Os trabalhadores egípcios, que eram tratados com
uma relação servil, cuidavam da produção agrícola e
das obras públicas, acompanhados dos escravos.
Assim, podemos afirmar que os primeiros impérios do
crescente fértil, Egito e Mesopotâmia, usavam essas
práticas econômicas para a garantia da produção,
por isso recebiam o nome de Império (único e supremo
administrador) de regadio (produção de alimentos com base na irrigação).
SOCIEDADE
A sociedade egípcia era dividida em várias
camada, sendo o faraó a autoridade
máxima, considerado um deus na Terra.
Sacerdotes, militares e escribas faziam parte
da elite egípcia.
Na base da sociedade encontravam-se os
camponeses (chamados de felás), artesãos,
pequenos comerciantes e os escravos
(geralmente pessoas capturadas em guerras
e pessoas endividadas).
CULTURA
A escrita foi muito importante para esse povo, havia
três tipos de escrita: a hieróglifa, a hierática e a
demótica.
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças
interessantes, sendo comumente caracterizada como
politeísta, antropozoomórfica, zoomórfica e zoolástica.
Assim sendo, acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com o corpo, parte humano e
parte animal sagrado, ou mesmo deuses em forma de
animais) que interferiam na vida das pessoas.
Como acreditavam na vida após a morte,
mumificavam os cadáveres dos faraós, colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo
para a vida seguinte.
DEUSES EGÍPCIOS
Anúbis Rá/Ré
REFERÊNCIAS
PINHEIRO, Francisco Abelardo
Figuerêdo. Antiguidade Oriental:
Egito e Mesopotâmia, Educator: São
Luís. 2012.