Post on 05-Jul-2020
As aventurasde Tom Sawyer
Mark Twainadaptação de Ana Maria Machado
ilustrações de Ana Raquel
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Tom Sawyer morava em um vilarejo às margens
do rio Mississípi, no Sul dos Estados Unidos.
Uma noite, ele e o amigo Huckleberry Finn viram
um crime horrível no cemitério da cidade.
Os meninos saíram correndo e juraram que
nunca contariam nada a ninguém. Mas um
inocente foi preso e ia ser enforcado! Só Tom
e Huck poderiam salvá-lo. O que fazer, se eles
morriam de medo do assassino?
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As aventuras de Tom Sawyer
Mark Twain
adaptação de Ana Maria Machado
ilustrações de Ana Raquel
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Gerência edi to rialSâmia Rios
EdiçãoMaria Viana
Assistência edi to rialJosé Paulo Brait
RevisãoGislene de Oliveira
Edição de arteMarisa Iniesta Martin
Programação visual de capa, miolo e encar teAída Cassiano
Diagramação de encarteAna Maria Onofri
FotosLuciano Saraiva
Elaboração do encarteLúcia Tulchinski
2017
ISBN 978-85-262-5728-3 - AL
Cód. do livro CL: 733425
CAE: 224915
1.a EDI ÇÃO10.a impres são
Impressão e aca ba men to
Machado, Ana Maria
As aventuras de Tom Sawyer / Mark Twain; adap ta ção de Ana Maria Machado; ilus tra ções de Ana Raquel. – São Paulo: Scipione, 2005. (Série Reen contro infan til)
Título ori gi nal: The adventures of Tom Sawyer.
1. Literatura infantojuvenil I. Twain, Mark, 1835-1910. ll. Raquel, Ana. lll. Título. lV. Série.
05-2323 CDD-028.5
Traduzido e adap ta do de The adven tu res of
Tom Sawyer, de Mark Twain. Londres: Penguin
Books, 1994. (Penguin Popular Classics.)
Avenida das Nações Unidas, 7221Pinheiros – São Paulo – SP – CEP 05425-902
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Índi ces para catá lo go sis te má ti co:1. Literatura infan til 028.5
2. Literatura infan tojuve nil 028.5
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Sumário
Tom esca pa por pouco ........................................... 5
Um talen to para os negó cios ................................. 7
Castigo dou ra do .................................................... 11
Aventura no cemi té rio ............................................ 15
Pacto de san gue ................................................... 18
A ilha dos pira tas .................................................. 20
Um herói mara vi lho so ............................................ 25
Um jul ga men to sen sa cio nal ................................... 28
Um tesou ro escon di do .......................................... 30
O pique ni que ........................................................ 35
Até que enfim! ...................................................... 39
O milio ná rio fujão .................................................. 47
Quem foi Mark Twain? ........................................... 48
Quem é Ana Maria Machado? ............................... 48
Quem é Ana Raquel? ............................................ 48
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Tom esca pa por pouco
– Tom! Onde é que esse meni no se meteu, meu Deus? Ah, quan
do eu puser a mão nele...
Tia Polly olha va atrás e debai xo dos móveis, se debru ça va na
jane la, espia va, cha ma va de novo... e nada.
Ouviu um baru lhi nho às suas cos tas e agar rou um meni no que
saía de den tro de um armá rio.
– Eu devia ter ima gi na do. E, com essa cara suja de geleia, já sei
o que esta va fazen do. Desta vez você não me esca pa. Vai levar uma
boa chi ne la da...
– Cuidado, tia! Atrás da senho ra! – gri tou Tom, apon tan do algu ma
coisa no chão.
Assustada, tia Polly se virou para olhar o que era, e o meni no
fugiu, rindo. Quando ele já esta va longe, ela riu tam bém:
– Eu não apren do, mesmo. Toda vez ele me enga na... Sempre um
tru que dife ren te. Mas não posso des cui dar. Prometi à minha pobre
irmã – que Deus a tenha! – que cui da va do filho dela. Ele falta à aula,
não gosta de tra ba lhar, vive dando um jeito de esca pu lir. Mas eu
ainda vou fazer dele um homem de bem, ah, isso eu vou!
Tom apro vei tou para matar aula. Foi tomar banho no rio. Mal vol
tou a tempo de aju dar Jim a cor tar lenha e tra zer gra ve tos para o fogo.
No jan tar, tia Polly resol veu inter ro gar Tom para des co brir suas men
ti ras. O meioirmão dele, Sid, meti do a bemcom por ta do, se diver tia.
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– Tom, hoje na esco la não esta va quen te demais?
– Estava, sim, tia.
– Você não quis sair para ir tomar banho no rio?
O meni no já ficou de pé atrás:
– Só um pou qui nho.
Ela apal pou a cami sa de Tom. Contente por que esta va seca,
comen tou que ele não esta va com o corpo quen te.
– Na saída da esco la, a gente pas sou por uma bica e eu molhei
a cabe ça, quer ver?
Boa des cul pa. Como é que ela havia dei xa do pas sar esse deta
lhe? Mas lem brou de outro:
– Bom, se foi só na bica, então você não pre ci sou tirar a cami sa
e não des man chou a cos tu ra que eu fiz de manhã para pren der o
cola ri nho. Deixe ver.
Tom mos trou a cami sa cos tu ra da. Tia Polly se arre pen deu de
fazer mau juízo do sobri nho. Mas Sid disse:
– Engraçado, eu acha va que a senho ra tinha usado linha bran ca,
e essa aí é preta...
– Claro! Eu dei os pon tos com a bran ca! Tom!
Mas o meni no já se levan ta ra e fugia pela porta afora. Só vol
tou bem tarde. Tudo escu ro. Pulou a jane la para entrar. E encon trou
tia Polly à sua espe ra, deci di da a fazêlo tra ba lhar o sába do intei ro,
de cas ti go.
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