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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃOPRÓ- REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CONTROLADORIA
PAULO ROBERTO CAMPELO FONSECA E FONSECA
ESTRUTURA DE CAPITAL DAS MELHORES EMPRESAS PARA SE TRABALHAR
NO BRASIL
São Luís2013
PAULO ROBERTO CAMPELO FONSECA E FONSECA
ESTRUTURA DE CAPITAL DAS MELHORES EMPRESAS PARA SE TRABALHAR
NO BRASIL
Monografia apresentada ao Programa de Especialização em Controladoria da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção do grau de Especialista em Controladoria.
Orientador: Profº. Ms. Sérgio Sampaio Cutrim.
São Luís2013
Fonseca, Paulo Roberto Campelo Fonseca e
Estrutura de Capital das Melhores Empresas para se Trabalhar no Brasil / Paulo Roberto Campelo Fonseca e Fonseca. – São Luís, 2013.
32 f. : il.
Impresso por computador (fotocópia).
Orientador: Ségio Sampaio Cutrim.
Monografia (Especialização) – Universidade Federal do Maranhão, Curso de Especialização em Controladoria, 2013.
1. Empresa – Estrutura de Capital 2. Empresa – Reccursos humanos 3. Empresa - Endividamento I. Título.
CDU 657.411
PAULO ROBERTO CAMPELO FONSECA E FONSECA
ESTRUTURA DE CAPITAL DAS MELHORES EMPRESAS PARA SE TRABALHAR
NO BRASIL
Monografia apresentada ao Programa de Especialização em Controladoria da Universidade Federal do Maranhão, para obtenção do grau de Especialista em Controladoria.
Aprovado em:____/____/____
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________
Profº. Ms. Sérgio Sampaio CutrimUniversidade Federal do Maranhão
_________________________________________________
Profº. Ms. Francisco Gilvan Lima MoreiraUniversidade Federal do Maranhão
Profª. Ms. Janieiry Queiroga da CostaUniversidade Federal do Maranhão
Dedico este trabalho a Jesus, "Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência." (Colossenses 2 : 3), o qual me ajudou a realizar este trabalho, a minha família, Florimar Fonseca (Mãe), Paulino Fonseca (Pai) e Jessica Fonseca (Irmã) pelo incentivo em amor, a Renilma Pinheiro, fiel companheira, e ao orientador Profº. Ms. Sérgio Sampaio Cutrim pelos conhecimentos proporcionados.
RESUMO
Com as crescentes mudanças no ambiente e competitividade por mercados, as organizações têm buscado estratégias para alcançar vantagens competitivas que as diferenciem da concorrência e lhes proporcionem retornos financeiros. Tais estratégias podem advir de uma visão baseada em recursos, tendo os recursos humanos como recursos estratégicos, fontes de vantagem competitiva. Neste sentido tem se relacionado à obtenção de vantagem competitiva e altos desempenhos financeiros aos tipos de decisões que são tomadas pelos colaboradores das organizações a respeito da forma como a estrutura de capital da empresa é utilizada. A partir deste enfoque, este trabalho procura observar a gestão estratégica de recursos humanos e a gestão da estrutura de capital como fonte de vantagens competitivas e de altos desempenhos financeiros. Para tanto, foi realizado inicialmente, uma revisão da literatura com o objetivo de constatar afirmações e levantar questões a respeito da influência da estrutura de capital na diferença de desempenho financeiro das organizações. Foi também realizada uma pesquisa utilizando dados da Revista Você S/A – as 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, ano de 2012 e do Ibovespa para observar na prática as constatações da revisão de literatura, a qual identificou que empresas que desenvolvem práticas e políticas de gestão estratégica de recursos humanos possuem uma estrutura de capital melhor.
Palavras-chave: Estrutura de capital. Recursos Humanos. Endividamento.
ABSTRACT
With the growing changes in the environment and competitiveness of markets, organizations have sought strategies to achieve competitive advantages that differentiate them from the competition and provide financial returns. These may come from a resource-based view, and human resources as strategic resources, sources of competitive advantage. This sense has been related to gaining competitive advantage and high performance to the types of financial decisions made by employees in organizations concerning how the capital structure of the company is used. From this perspective, this work tries to observe the strategic management of human resources and the management of the capital structure as a source of competitive advantages and high financial performance. Therefore, it was initially performed a literature review in order to find statements and raise questions about the influence of capital structure on the difference in financial performance of organizations. Was also performed using data from a survey Você S / A - the 150 best companies to work for in Brazil, in 2012 and the Ibovespa to observe in practice the findings of the literature review, which revealed that companies that develop practices and policies of strategic human resource management have a better capital structure.
Keywords: Capital Structure. Human Resources. Indebtedness
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................9
2. ESTRUTURA DE CAPITAL E ALAVANCAGEM.............................................................10
3. TOMADA DE DECISÕES FINANCEIRAS........................................................................12
4. RECURSOS HUMANOS, COMO RECURSOS ESTRATÉGICOS DAS ORGANIZAÇÕES........................................................................................................................14
5. ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO OU DE ESTRUTURA DE CAPITAL.............................15
6. METODOLOGIA DA PESQUISA......................................................................................17
7. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E RESULTADOS DA PESQUISA....................................19
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................24
REFERÊNCIAS............................................................................................................................26
9
1. INTRODUÇÃO
Um dos maiores objetivos das organizações é promover vantagens
competitivas, o que se traduz em retornos financeiros, de forma a se manterem vivas
no ambiente onde si inserem. Para tal é necessário se utilizar de estratégias, que
são os caminhos utilizados para se alcançar o objetivo proposto, obter lucros.
Quando se fala em estabelecer um caminho para alcançar os objetivos da
organização, automaticamente está se afirmando que serão tomadas decisões
(ALMEIDA, 1994).
As decisões tomadas nas organizações podem levá-las ao sucesso ou ao
fracasso, dependendo se estas decisões são ou não estratégicas, pois a vantagem
competitiva, que é fruto de uma decisão estratégica bem aplicada, promoverá um
alto desempenho as organizações. “As decisões importantes, as decisões que
realmente são importantes, são estratégicas” (DRUCKER, 1954 apud MAXIMIANO,
2006, p. 330).
As decisões importantes, as decisões estratégicas, são aquelas que são
tomadas com base no posicionamento da organização, com base em suas
estratégias. Andrews (2001) preconiza que a estratégia empresarial é a base para a
tomada de decisões de uma empresa, e que a mesma revela seus objetivos,
propósitos e os planos utilizados para efetivação desses objetivos.
Cabe taxar que a formulação da estratégia empresarial depende de uma
forma geral dos tomadores de decisão, ou seja, dos recursos humanos das
organizações, que são os responsáveis pelo estabelecimento dos propósitos, metas
e objetivos da organização (BARNARD, 1979).
Uma das decisões tomadas pelos administradores nas organizações é a
respeito de que estrutura de capital utilizar, ou seja, o modo como à organização
será financiada, se seus recursos vão ser próprios ou provenientes de terceiros.
Diante deste paradigma e mediante a divergência entre teorias que
preconizam diferentes justificativas para a diferença de desempenho entre
organizações este trabalho se propõe a verificar quais dos recursos ou fatores é o
principal promovedor de vantagens competitivas e de retornos financeiros as
organizações, e com isso identificar o motivo da diferença de desempenho entre
organizações no que tange ao uso da sua estrutura de capital.
10
A discussão a respeito se a tomada de decisão sobre que estrutura de
capital usar influencia ou não na promoção de altos desempenhos financeiros nas
organizações, tem assumido lugar de destaque, levando muitos teóricos a
assumirem diferentes conceitos e posicionamentos, como por exemplo:
- Modigliani e Miller (1958) apud Correa et-al., (2009), conhecidos como
MM, defendem que a estrutura de capital é irrelevante para o valor da empresa.
Essa teoria formulada em seu artigo assume mercados perfeitos. MM sustentam a
total irrelevância das decisões referentes às estruturas de capital das empresas, ou
seja, o valor de mercado de uma empresa seria totalmente independente das
proporções ou modalidades de títulos que esta venha a utilizar no financiamento de
suas operações.
- A Teoria Convencional admite a relevância da estrutura de capitais para
o valor da empresa (DURAND, 1952 apud CORREA et-al., 2009):
Sendo assim, este trabalho parte do pressuposto da seguinte
problemática: a tomada de decisão referente à que estrutura de capital utilizar é uma
das principais causas da diferença de desempenho financeiro entre as
organizações? A partir dessa problemática formula-se a ideia diretriz de que
empresas que realizam uma gestão estratégica dos recursos humanos possuem
uma estrutura de capital melhor do que as que não adotam esse posicionamento.
Diante do exposto o objetivo é verificar se as empresas que efetivam uma
gestão estratégica de pessoas possuem uma estrutura de capital e índices de
endividamento melhores dos que as empresas que obtêm um ótimo comportamento
de mercado.
2. ESTRUTURA DE CAPITAL E ALAVANCAGEM
Toda organização possui o objetivo de maximizar os seus lucros de
maneira sustentável, ou seja, sem o risco de ficar insolvente. Para alcançar esse
objetivo as organizações devem tomar decisões acerca da sua estrutura de capital,
“proporções de financiamento com capital próprio e capital de terceiros de curto e de
longo prazo” (ROSS, WESTERFIELD e JAFFE, 1995, p.27).
11
A controladoria das empresas possui uma complexa tomada de decisão
no que tange a estrutura de capital, pois a proporção de quanto se utilizará de
capital próprio e quanto se utilizará de capital de terceiros a curto e longo prazo pode
levar uma empresa a insolvência ou a gerar grandes lucros. Nesse contexto se leva
em consideração os estudos a respeito da alavancagem financeira, que Brigham e
Houston (1999, p.456), definem como “o grau de utilização de dívidas e ações
preferenciais na estrutura de capital de uma organização”. A alavancagem seria a
diferença entre a dívida contraída pela captação de dinheiro e a sua capacidade de
gerar lucros com essa captação de recurso financeiro, ou seja, o que se ganhou
usando o dinheiro emprestado é maior do que o empréstimo e as taxas do
empréstimo.
Diante do que fora expresso pelos autores supracitados, o que vem-se a
questionar são as consequências da alavancagem financeira, buscando-se resposta
para o seguinte pergunta: a alavancagem financeira geraria valor para a
organização? Essa pergunta foi respondida com um não por Modigliani e Miller
(1958) os quais propuseram que a estrutura de capital é irrelevante para o valor da
empresa. Pode-se entender como valor da empresa, o valor negociado nas bolsas
de valores pelos investidores do mercado acionário (acionistas). Esse valor é obtido
pela multiplicação do valor unitário das ações da empresa pela quantidade total de
ações que formam o capital social das mesmas (MATUCHESKI E ALMEIDA, 2006).
O argumento apresentado por Modigliani e Miller (1958), para constatar
que a estrutura de capital é irrelevante para o valor da empresa foi que o valor da
empresa é sempre o mesmo independente da estrutura de capital adotada, ou seja,
não existe estrutura de capital melhor ou pior do que outra, para os acionistas da
empresa.
Para defender esse posicionamento Modigliani e Miller (1958),
preconizam que ao passo que é acrescentado mais capital de terceiros, o capital
próprio se torna mais arriscado. Ao passo que esse risco se eleva, o custo de capital
próprio acaba aumentando. Sendo assim, o aumento do custo do capital próprio
acaba compensando a vantagem adquirida com a maior parte da empresa
financiada com o capital de terceiros mais barato. (DI LUCA; RAMBALDUCCI, 2003).
Entretanto, este posicionamento de Modigliani e Miller (1958), e os seus
estudos estão firmados no pressuposto da concorrência perfeita, tendo todas as
empresas acesso aos mesmos recursos, tais como, mesmos colaboradores,
12
mesmos espaços geográficos, mesmos fornecedores, etc, o que desconsidera que
uma empresa quando consegue um financiamento com taxas mais baixas que seus
concorrentes, pode gerar lucros maiores que os mesmos, já que ambos possuem os
mesmos riscos, mas custo de capitais diferentes.
3. TOMADA DE DECISÕES FINANCEIRAS
Segundo a teoria financeira clássica, todas as tomadas de decisões
fomentadas pelas empresas possuem o objetivo principal de aumentar os lucros,
entretanto, Van Horne (1992) apud Rogão (2006) preconiza que tal conceito exposto
pela teoria financeira clássica é incompleto, já que se deve levar em consideração
as variáveis econômicas e os riscos futuros, os quais podem ser definidos de duas
formas: riscos econômicos ou riscos financeiros.
O risco econômico depende das variáveis ambientais que definem a
capacidade de a empresa obter lucros, ou seja, as oportunidades, ameaças, pontos
fortes e fracos da empresa são o que definem a sua capacidade de gerar lucros, e
consequentemente o seu risco econômico. Já o risco financeiro da empresa
depende do endividamento proporcionado pela estrutura de capital.
O risco econômico é contingencial, já que depende das flutuações do
mercado, não se tendo total domínio sobre a capacidade de diminuir ou aumentar o
risco econômico, já o risco financeiro pode ser administrado segundo a ótica do
administrador ou controller.
A decisão a ser tomada pelos gestores é quanto que a empresa será
financiada por capitais próprios e quanto que a empresa será financiada por capitais
de terceiros, ou se a empresa será totalmente financiada por capitais próprios.
Quando a empresa é financiada por capitais próprios em sua totalidade os lucros
financeiros retornam para os acionistas, o que proporciona um maior valor de
mercado para as empresas, pois as pessoas gostam de investir em empresas que
fornecem retornos financeiros para os seus acionistas. Já quando a empresa é
financiada em sua maior parte por capital de terceiros, os lucros ficam nas mãos dos
credores e outra de maior risco financeiro fica nas mãos dos detentores de capital.
13
Uma empresa financiada em sua maior parte por capitais próprios gera
valor de mercado, enquanto que uma empresa financiada em sua maioria por
capitais de terceiros gera custo de capital, sendo assim, pressupõem-se que o
principal objetivo financeiro da empresa é maximizar os dividendos dos acionistas e
o valor de mercado e minimizar o custo de capital.
Para que o risco financeiro diminua Davis e Sihler (1998) apud Rogão
(2006) propõem que as decisões a serem tomadas devem ser pautadas por quatro
aspectos:
a) decisões de investimento – “geralmente não são abordadas pela teoria
da estrutura de capitais, dado supor-se que estas são tomadas independentemente
da forma como são financiados os investimentos da empresa” (ROGÃO, 2006, p. 2);
b) decisões relativamente à proporção a utilizar de capitais próprios e
capitais alheios – diz respeito ao ponto ótimo, que seria a combinação entre o ponto
onde a empresa maximiza o seu valo de mercado (financiamento por capitais
próprios) e minimiza os seus custos (diminui financiamento por capitais de terceiros)
(BREALEY; MYERS, 1998 apud ROGÃO, 2006).
c) decisões em relação aos aumentos de capital social – diz respeito ao
aumentar o capital social (número de acionistas) para suprir as necessidades
financeiras ou manter determinado nível de endividamento. Algumas empresas
optam por tomar a decisão de não aumentar o capital social para deterem um maior
controle da empresa, ou não conseguem aumentar o seu capital social já que não
conseguem preencher os requisitos da Bolsa de Valores.
d) decisões sobre a distribuição de dividendos – argumenta a respeito da
forma ou em que proporção serão divididos os lucros para os detentores do capital
próprio.
Sendo assim, as decisões a serem tomadas dependem da visão e
experiências dos recursos humanos que a organização possui, sendo o objetivo de
qualquer decisão a ser tomada em aumentar o valor da empresa e diminuir os riscos
de capital.
14
4. RECURSOS HUMANOS, COMO RECURSOS ESTRATÉGICOS DAS
ORGANIZAÇÕES
“Uma empresa (ou qualquer outra instituição) tem apenas um verdadeiro
recurso: Pessoas” (DRUCKER, 2008, p.28). Em conformidade Gil (2001, p.91) em
sua proposição afirma que “as pessoas constituem o mais importante ativo de que
dispõe as organizações”. Corroborando com as afirmações de Drucker e Gil,
Albuquerque (1988) apud Marras (2005, p.26) preconiza que os “recursos humanos
são os ativos mais importantes na atualidade”.
Em síntese podemos conceituar “recursos humanos” como os recursos
que provêm dos humanos, ou seja, em uma organização tudo que advém de seus
colaboradores são recursos humanos. Entretanto, no que tange aos colaboradores
organizacionais, os recursos humanos não dizem respeito aos recursos particulares
de cada colaborador, nem a junção destes recursos, pois os mesmos são mais que
a junção das partes.
O sucesso ou a vantagem competitiva não são gerados por meio de
recursos de colaboradores individuais, mas da interação entre si do conjunto de
recursos dos colaboradores mais as experiências organizacionais, cultura e
conhecimentos organizacionais. Ou seja, a vantagem competitiva se origina de
grupos de indivíduos com qualidades e capacidades distintas trabalhando em
sinergia e não de profissionais isolados cujo desempenho atrai ofertas de outras
organizações no mercado de trabalho (MASCARENHAS, 2008).
“Em termos estritos, nunca são os recursos em si que constituem os
insumos do processo produtivo, mas apenas os serviços que eles podem prestar”.
(PENROSE, 2006, p.62), ou seja, o que torna os recursos humanos recursos
estratégicos são as vantagens competitivas que eles podem agregar para a
organização. Os recursos humanos se tornam recursos estratégicos para a
organização quando os mesmos por meio dos seus esforços, conhecimentos e pró-
atividade, geram recursos superiores para a organização, tais como, confiabilidade
dos clientes, qualidade do produto e serviços, dentre outros.
Quando uma organização reúne um aglomerado de profissionais de
diversas áreas do conhecimento, a mesma está desenvolvendo um recurso superior,
o conhecimento do todo, que aliado à experiência e cultura organizacionais geram a
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aprendizagem organizacional, “processo de aperfeiçoamento de ações da
organização por meio de um melhor conhecimento e compreensão da realidade”
(FIOL ; LYLES, 1985, p. 803).
As pessoas são consideradas um dos maiores recursos estratégicos das
organizações, pois as mesmas são o veículo ou meio utilizado para se alcançar à
missão organizacional. São pessoas que tomam decisões e criam estratégias
(recursos organizacionais), e angariam recursos físicos para promover um bom
desempenho sustentável nas organizações através do alcance dos seus objetivos.
Sendo os recursos humanos os recursos estratégicos das organizações,
estes devem ser gerenciados de forma a se obter o melhor desempenho, a fim de se
produzir vantagens competitivas e retornos financeiros às organizações.
5. ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO OU DE ESTRUTURA DE CAPITAL
Este índice vem demonstrar o grau de endividamento da organização,
verificando se a mesma esta alimentando o seu ativo através do seu próprio capital
(patrimônio liquido) ou através de capitais de terceiros (Exigível a Longo Prazo e
Passivo Circulante).
a) Participação de Capitais de Terceiros (PCT)
Este índice demonstra o percentual de Capital de Terceiros em relação ao
Patrimônio Líquido, demonstrando assim, a dependência que a empresa possui em
relação aos recursos de terceiros.
O índice PCT é avaliado no sentido de “quanto maior o índice, pior”. Ainda
que o endividamento muitas vezes possa permitir melhor ganho para a empresa,
esse maior ganho estará associado a um risco maior, como é o caso de empresas
que se utilizam de capital de terceiros em época inflacionárias, como argumenta
Marion (1997, p. 464):
Não há dúvida de que, principalmente em época inflacionária, é apetitoso trabalhar mais com Capital de Terceiros que com Capital Próprio. Essa tendência é acentuada quando a maior parte do Capital de Terceiros é
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composta de ‘exigíveis não onerosos’, isto é, exigíveis que não geram encargos financeiros explicitamente para a empresa (não há juros nem correção monetária: fornecedores, impostos, encargos sociais a pagar etc.).
O Analista Financeiro pode ao verificar o índice PCT isoladamente
estudar o grau de risco da empresa.
A fórmula do índice é: PCT = (PC + ELP) x 100 / (PC + ELP + PL). (HOJI,
MASAKAZU, 2007)
PC = Passivo Circulante;
ELP = Exigível a Longo Prazo;
PL = Patrimônio Líquido.
b) Composição de Endividamento (CE)
Este índice revela o quanto do total da dívida da empresa deverá ser
pago a Curto Prazo, ou seja, as obrigações a curto prazo comparadas com as
obrigações totais.
O índice CE é avaliado no sentido de “quanto maior o índice, pior”. Então
o Analista Financeiro pode ao verificar o índice CE isoladamente estudar o grau de
dívidas a curto prazo que a empresa possui, pois quanto mais dívidas a curto prazo
a empresa possuir maior será a sua busca por recursos para sanar os seus
compromissos.
A fórmula do índice é: CE = (PC x 100) / (PC + ELP) (HOJI, MASAKAZU, 2007)
PC = Passivo Circulante;
ELP = Exigível a Longo Prazo.
c) Imobilização do Capital Próprio (ICP)
O índice de imobilização do capital próprio indica quanto do Patrimônio
Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, qual o percentual
do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido.
O índice ICP é avaliado no sentido de “quanto maior o índice, pior”.
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A fórmula do índice é: ICP = (AP x 100) / (PL) (HOJI, MASAKAZU, 2007)
AP = Ativo Permanente;
PL = Patrimônio Líquido
d) Imobilização dos Recursos Não Correntes (IRNC)
Este índice indica que percentuais de Recursos Não Correntes (PL e
ELP) que a empresa destinou no Ativo Permanente.
A interpretação do índice é no sentido de que “quanto menor, melhor”.
A fórmula do índice é: IRNC = (AP x 100) / (PL + ELP) (HOJI, MASAKAZU, 2007)
AP = Ativo Permanente;
PL = Patrimônio Liquido;
ELP = Exigível a Longo Prazo.
6. METODOLOGIA DA PESQUISA
O presente estudo consistiu na efetivação de uma pesquisa bibliográfica
explicativa, levando em consideração o método dedutivo, utilizando-se a Revista
Exame: “Guia Você S/A, Melhores Empresas Para Você Trabalhar 2012” e o site
eletrônico do Bmfbovespa.
Este estudo teve como principal proposta analisar os índices de estrutura
de capital das empresas tidas como as melhores para se trabalhar segundo o Guia
Você S/A e que estão no IBOVESPA e das empresas que estão no IBOVESPA, mas
não estão no rol das 150 melhores empresas para se trabalhar do Guia Você S/A.
Para o estudo foram coletados dados necessários para se calcular os
índices de estrutura de capital das empresas, os quais foram obtidos junto ao site do
Bmfbovespa.
18
Verifica-se que esta pesquisa utilizou-se de dados secundários, os quais
se referem ao ranking das 150 melhores empresas para se trabalhar disponibilizado
na Revista Exame: “Guia Você S/A, Melhores Empresas Para Você Trabalhar 2012”,
às empresas listadas no Ibovespa e às demonstrações financeiras das empresas
estudas divulgadas pelo site Bmfbovespa.
Os dados disponibilizados no ranking das 150 melhores empresas para
se trabalhar da Revista Você S/A, foram obtidos através de pesquisa efetivada
através da Fundação Instituto de Administração (FIA), por meio do Programa de
Estudos em Gestão de Pessoas (PROGEP), que desde 2006 é o responsável pela
metodologia da pesquisa.
A metodologia de pesquisa do FIA consiste em montar um ranking das
150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, através do estudo do Índice de
Felicidade no Trabalho (IFT) aplicado nas empresas que se inscrevem na pesquisa.
O IFT é obtido através dos índices dispostos a seguir:
IQAT - Índice de Qualidade do Ambiente de Trabalho (70% do IFT):
formado por dados relativos à visão do empregado sobre a empresa. É obtido por
meio de pesquisa nos moldes de diagnóstico de clima organizacional com uma
amostra de empregados da empresa (LAUDO TÉCNICO VOCÊ S/A, 2012).
IQGP - Índice de Qualidade da Gestão de Pessoas (30% do IFT):
formado por dados relativos ao que a empresa oferece aos seus empregados. É
obtido por meio de informações fornecidas pela empresa em um formulário
eletrônico sobre seus processos de gestão de pessoas, Caderno de Evidências,
além de visitas de jornalistas a empresas pré-classificadas. (LAUDO TÉCNICO
VOCÊ S/A, 2012).
A nota do Índice de Felicidade no Trabalho (IFT) é dada segundo a
fórmula a seguir:
IFT = (IQAT x 0,7) + (IQGP x 0,3) (LAUDO TÉCNICO VOCÊ S/A, 2012).
O Índice Bovespa (Ibovespa) utilizado nesse estudo consiste no mais
importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações
brasileiro, ou seja, o Índice Bovespa é formado pelas ações com maior volume
negociado nos últimos meses. Foi utilizada nesse trabalho a amostra das empresas
que constavam nesse índice.
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Os índices financeiros Utilizados na pesquisa foram: Participação de
Capitais de Terceiros (PCT), Composição de Endividamento (CE), Imobilização do
Patrimônio Líquido (IPL) e Imobilização de Recursos não Correntes (IRNC).
Para se obter tais índices foram coletados no site do Bmfbovespa, no
Balanço Patrimonial Ativo e Passivo, e na Demonstração de Resultado do Exercício
das empresas usadas na amostra estudada: o Passivo Circulante (PC), Exigível a
Longo Prazo (ELP), Ativo Permanente (AT) e Patrimônio Líquido (PL) . Estes índices
coletados no site bmfbovespa, são referentes ao período de 31/12/2011 (último
demonstrativo contábil disponível).
Sendo assim, esta pesquisa pode ser tida como documental, pois Gil
(2006, p. 66) preconiza que este tipo de pesquisa “consiste na exploração das fontes
documentais e existem documentos de segunda mão, que de alguma forma já foram
analisados, ex-relatórios de empresas”.
7. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E RESULTADOS DA PESQUISA
a) Variável Gestão de Pessoas: Com base nas empresas listadas na
Revista Exame: “Guia Você S/A, Melhores Empresas Para Você Trabalhar 2012”
(total de 150 empresas) e das empresas listadas no Índice Bovespa (total de 69
empresas), foram formados dois grupos amostrais para estudo (Grupo A e Grupo B),
sendo o Grupo (A) - empresas que constavam na publicação da Revista Exame:
“Guia Você S/A, Melhores Empresas Para Você Trabalhar 2012” e no Índice
Bovespa, e o Grupo (B) - empresas que constavam no Ibovespa, mas não estavam
citadas na amostra de 150 empresas da Revista Você S/A-EXAME. Essa formação
dos Grupos (A) e (B) foram feitas como o objetivo de efetivar uma comparação entre
empresas que possuem grande valor de mercado com empresas que são tidas
como as melhores em gestão de pessoas. A relação da quantidade de empresas por
grupo está expressa na Figura 2.
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Figura 2: Quantidades de empresas por grupo de estudo
11%
89%
Grupo A = 7 Empresas Grupo B = 55 Empresas
Fonte: Do autor
Mediante a definição da amostra de empresas do grupo (A) (apêndice A)
e do grupo (B) (apêndice B), e partindo-se da hipótese de que os Índices de
estrutura de capital das empresas do Grupo (A) é melhor se comparado com as
empresas do Grupo (B) tabulou-se os dados e calculou-se no programa Microsoft
Office Excel 2010, os índices financeiros: Participação de Capitais de Terceiros
(PCT), Composição de Endividamento (CE), Imobilização do Capital Próprio (ICP) e
Imobilização de Recursos não Correntes (IRNC), chegando-se aos resultados
descritos na figura 3.
Figura 3: Gráfico de ilustrações dos resultados
10.00%
30.00%
50.00%
70.00%
90.00%
110.00%
130.00%
150.00%
Fonte: Do autor com dados adaptados de bmf.bovespa.com.br
21
Segundo a figura 3 (três) podemos constatar que todos os índices
financeiros do capital estrutural das empresas do Grupo (B) são maiores que os
índices financeiros do Grupo (A), ou seja, para todos os índices a leitura que
devemos fazer é “quanto maior pior”, o que nos levar a avaliar que as empresas do
Grupo (A), as mais cotadas no mercado financeiro e que realizam uma gestão
estratégica de recursos humanos, possuem uma estrutura de capital melhor do que
aquelas que não são tidas como as melhores para se trabalhar.
O PCT apresentou-se menor no Grupo (A) indicando que tais empresas
utilizam menos capital de terceiros do que as do Grupo (B). Esse valor obtido no
Grupo (A) do PCT significa que o capital de terceiros financia 39,22% dos ativos da
empresa desse grupo.
O CE do Grupo (A) é menor do que o Grupo (B) demonstrando assim que
a composição do endividamento das empresas que não são tidas como as melhores
para se trabalhar é menor dos que não são assim reconhecidas. O índice demonstra
que no Grupo (A) 35% da dívida das empresas vencem a curto prazo.
O ICP demonstra que 102% dos recursos próprios das empresas do
Grupo (A) são investidos no ativo permanente.
O IRNC indica que 68% dos recursos permanentes e de longo prazo das
empresas do Grupo (A) estão investidos no ativo permanente.
A estrutura de capital das empresas que são melhores para se trabalhar,
empresas que aplicam a gestão estratégica de recursos humanos, tendo os recursos
humanos como os ativos mais importantes da organização, são melhores que os
das empresas que possuem os melhores índices de desempenho médio das
cotações do mercado de ações brasileiro no Ibovespa.
b) Variável Governança Corporativa:
“A Governança Corporativa - adaptando-se o conceito do Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa - seria também as práticas e
os relacionamentos entre os Conselhos Deliberativo e Fiscal,
Diretoria Executiva e Auditoria Independente, com a finalidade de
otimizar o desempenho da empresa e facilitar o atingimento dos seus
objetivos estratégicos”. (MANUAL DE GOVERNANÇA
CORPORATIVA)
22
A Governança Corporativa pode ser denominada também de novo
mercado, que são empresas que só podem emitir ações com direito de voto,
constituindo as chamadas ações ordinárias (ON)
No Estudo da Variável Governança Corporativa foi efetivado o
levantamento dentre todas as empresas estudas no Grupo (A) e Grupo (B), qual o
perfil da estrutura de capital dessas empresas, obtendo-se os dados da figura 04.
Figura 4: Gráfico Governança Corporativa
Média PCT Média CE Média ICP Média IRNC
G. CORPORTATIVA 0.4105 0.4598 1.3713 0.8689
OUTRAS 0.4361 0.3764 1.5981 0.8906
10.00%
30.00%
50.00%
70.00%
90.00%
110.00%
130.00%
150.00%
170.00%
Governança Corporativa
Fonte: Do autor com dados adaptados de bmf.bovespa.com.br
Observou-se mediante os dados encontrados que as empresas que
possuem Governança Corporativa apresentam índices mais baixos de estrutura de
capital do que as outras que não adotam essa política, com exceção da Média do
CE que mostrou-se maior. Isso significa dizer que a composição do endividamento
(CE) das empresas que possuem Governança Corporativa é pior do que as outras.
O índice demonstra que 45,9% da dívida das empresas vencem a curto prazo, maior
do que 37,64 que é a média das outras que não possuem Governança Corporativa.
23
c) Variável Setores Econômicos:
Figura 5: Gráfico Estrutura de Capital por Setor
CONST. TRAN-
PORTES
CONSUMO FINAN-CEIROS
MATERIAIS COM-BUSTÍVEIS
TELECO-MUNI-
CAÇÕES
UTILIDADE PÚBLICA
PCT 0.4839 0.4841 0.3646 0.4662 0.1665 0.2968 0.394
CE 0.3734 0.4735 0.5655 0.2414 0.6738 0.6079 0.2643
ICP 1.4557 1.4164 0.9827 1.6403 1.0704 1.3856 1.6264
IRNC 0.9311 0.8323 0.7231 0.9284 0.9241 0.9835 0.928
10%
30%
50%
70%
90%
110%
130%
150%
170%
Estrutura de Capital por Setor
’
Fonte: Do autor com dados adaptados de bmf.bovespa.com.br
Quanto aos setores, verifica-se que o setor que apresenta o menor PCT
indicando assim que tais empresas utilizam menos capital de terceiros foi o setor de
Combustíveis tendo apenas 17% do capital de terceiros financiando os ativos das
empresas desse setor.
O CE menor foi apresentado no setor Materiais demonstrando assim que
a composição do endividamento das empresas desse setor se configura da seguinte
forma: 24% da dívida das empresas desse setor vencem a curto prazo.
O ICP mais baixo foi do setor Financeiro demonstrando que 98% dos
recursos próprios dessas empresas são investidos no ativo permanente.
O IRNC mais baixo foi do setor Financeiro indicando que 72% dos
recursos permanentes e de longo prazo dessas empresas estão investidos no ativo
permanente.
24
Diante desses dados no geral podemos ver que o Setor Financeiro é o
setor cujas empresas possuem índices de estrutura de capital menores. Esse setor
utiliza apenas 36% de Capital de Terceiros para financiar os seus ativos.
Sendo assim, essa pesquisa nesse intuito pôde constatar que existe uma
potencial diferença de desempenho financeiro no que tange ao uso da estrutura de
capital entre organizações que adotam políticas diferentes tais como: gestão
estratégica de recursos humanos e Governança Corporativa.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho veio ajudar a corroborar com a resolução da questão:
a tomada de decisão referente à que estrutura de capital utilizar é uma das
principais causas da diferença de desempenho financeiro entre as
organizações? Obteve-se a resposta de que empresas que realizam uma
gestão estratégica dos recursos humanos possuem uma estrutura de capital
melhor do que as que não adotam esse posicionamento, sendo a estrutura de
capital um dos fatores que proporcionam altos desempenhos financeiros. As
empresas que adotam uma política de gestão estratégica de recursos
humanos, tratando os seus colaboradores como os ativos mais importantes
da organização e como parte da organização, inserindo-os no contexto
político e estratégico da organização através da Governança Corporativa,
possuem maior desempenho financeiro do que as organizações que não
efetivam políticas de gestão estratégica de recursos humanos.
Foi obtido através da pesquisa realizada que os índices financeiros
do capital estrutural, Composição de Endividamento (CE), Imobilização do
Patrimônio Líquido (IPL) e Imobilização de Recursos não Correntes (IRNC)
das empresas do grupo (B), as empresas mais bem cotadas no mercado de
ações, mas que não estão no rol das melhores para se trabalhar segundo a
Revista Você S/A, são maiores que as das empresas do grupo (A), as que
estão bem cotadas no mercado de ações e são tidas como as melhores
empresas para se trabalhar, demonstrando assim, que as organizações que
colocam os recursos humanos como os principais ativos da organização e
25
promovem a gestão estratégica de recursos humanos possuem uma estrutura
de capital melhor, promovendo melhores retornos aos seus acionistas e
chegando a resultados superiores.
Entretanto este trabalho possui algumas limitações quanto à
pesquisa realizada, dentre as quais podemos destacar o fato de que os dados
são limitados por incluírem análises somente das informações das 150
melhores empresas para você trabalhar publicadas na Revista Exame: “Guia
Você S/A, Melhores Empresas Para Você Trabalhar 2012” e das empresas
tidas no Ibovespa. Este fato impossibilitou realizar qualquer tipo de
comparação com outras empresas, principalmente no que tange ao estudo da
evolução dos resultados; a escolha dos indicadores de desempenho
financeiro utilizados neste trabalho foram os indicadores mais importantes
que medem o retorno aos acionistas e a empresa, podendo-se em trabalhos
futuros fazer um estudo mais completo com outros índices financeiros; e
foram utilizadas poucas técnicas estatísticas.
A pesquisa abre um leque de oportunidades para que trabalhos
sejam efetivados nas temáticas abordadas neste trabalho, tais como: capital
intelectual, estrutura de capital, desempenho financeiro e gestão estratégica
de recursos humanos; bem como para aprofundar a pesquisa realizada
agregando no rol da amostra um maior número de empresas, especificando
mais o campo de estudo por setores geográficos ou segmentos de mercado.
26
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31
28
EMPRESAPC(Passivo Circulante)
ELP (Exígivel a longo prazo)
AP (Ativo Permanente)
PL (Patrimônio Líquido)
PCT=(PC+ELP)* 100 / (PC+ELP+PL)
CE=(PC*100)/(PC + ELP)
IPL=(AP*100)/PL
IRNC= (AP*100)/ (PL+ELP)
1 BRADESCO R$ 6.848.486,00 R$ 61.536.885,00 R$ 10.297.353,00 R$ 9.378.120,00 87,9402% 10,0145% 109,8019%14,5207
%
2 CIELO R$ 2.735.295,00 R$ 771.647,00 R$ 1.676.032,00 R$ 1.409.593,00 71,3295% 77,9966% 118,9018%76,8385
%
3CPFL ENERGIA R$ 200.258,00 R$ 340.378,00 R$ 6.843.405,00 R$ 7.067.157,00 7,1063% 37,0412% 96,8339%
92,3844%
4 ELETROBRAS R$ 6.101,00 R$ 35.074,00 R$ 166.422,00 R$ 202.049,00 16,9288% 14,8172% 82,3671%70,1838
%
5 EMBRAER R$ 3.776.429,00 R$ 4.976.031,00 R$ 7.117.677,00 R$ 5.641.331,00 60,8072% 43,1471% 126,1702%67,0381
%
6 GERDAU R$ 698.320,00 R$ 4.257.027,00 R$ 27.723.832,00 R$ 24.997.469,00 16,5438% 14,0923% 110,9066%94,7678
%
7ITAUUNIBANCO R$ 6.226.283,00 R$ 6.443.608,00 R$ 56.308.737,00 R$ 78.383.153,00 13,9148% 49,1424% 71,8378%
66,3809%
Média 39,2244% 35,1787% 102,4028%68,8734
%
AP
ÊN
DIC
E A
- Gru
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(A) - e
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ição esp
ecial, 2012
e no
Ibo
vesp
a.
.28
31
29
EMPRESAPC(Passivo Circulante)
ELP (Exígivel a longo prazo)
AP (Ativo Permanente)
PL (Patrimônio Líquido)
PCT=(PC+ELP)* 100 / (PC+ELP+PL)
CE=(PC*100)/(PC + ELP)
IPL=(AP*100)/PL
IRNC= (AP*100)/ (PL+ELP)
1ALL AMER LAT R$ 301.290,00 R$ 1.720.387,00 R$ 5.178.509,00 R$ 4.020.305,00 33,4605% 14,9030%
128,8089% 90,2071%
2 AMBEVR$
10.403.001,00 R$ 6.413.625,00R$
36.058.416,00R$
25.611.320,00 39,6357% 61,8614%140,7909
% 112,5948%
3 BRASILR$
572.481.618,00 R$ 259.393.319,00R$
34.933.709,00R$
58.148.690,00 93,4666% 68,8182%60,0765
% 11,0013%
4BROOKFIELD R$ 244.170,00 R$ 1.204.130,00 R$ 4.310.892,00 R$ 3.017.754,00 32,4291% 16,8591%
142,8510% 102,1083%
5BRADESPAR R$ 760.737,00 R$ 754.669,00 R$ 9.484.570,00 R$ 8.674.653,00 14,8714% 50,2002%
109,3366% 100,5859%
6BRF FOODS
R$ 5.064.892,00 R$ 2.920.676,00
R$ 17.322.530,00
R$ 14.070.340,00 36,2060% 63,4256%
123,1138% 101,9511%
7 BRASKEMR$
6.629.975,00 R$ 15.640.221,00R$
25.736.871,00 R$ 9.784.788,00 69,4750% 29,7706%263,0294
% 101,2266%
8BR MALLS PAR R$ 337.625,00 R$ 1.555.571,00 R$ 8.058.118,00 R$ 6.620.641,00 22,2367% 17,8336%
121,7121% 98,5556%
9B2W VAREJO
R$ 1.180.178,00 R$ 1.169.188,00 R$ 1.355.974,00 R$ 1.157.377,00 66,9957% 50,2339%
117,1592% 58,2822%
10
BMFBOVESPA
R$ 1.745.088,00 R$ 2.397.571,00
R$ 20.035.052,00
R$ 19.241.000,00 17,7160% 42,1248%
104,1269% 92,5895%
11 CCR SA R$ 102.898,00 R$ 401.051,00 R$ 3.296.291,00 R$ 3.267.625,00 13,3618% 20,4183%
100,8773% 89,8496%
12 CESP
R$ 1.599.558,00 R$ 6.528.396,00
R$ 17.266.958,00
R$ 10.118.127,00 44,5463% 19,6797%
170,6537% 103,7271%
13 CEMIG
R$ 2.604.761,00 R$ 5.473.306,00 R$ 7.801.391,00 R$ 2.656.463,00 75,2531% 32,2449%
293,6759% 95,9608%
31
30
EMPRESAPC(Passivo Circulante)
ELP (Exígivel a longo prazo)
AP (Ativo Permanente)
PL (Patrimônio Líquido)
PCT=(PC+ELP)* 100 / (PC+ELP+PL)
CE=(PC*100)/(PC + ELP)
IPL=(AP*100)/PL
IRNC= (AP*100)/ (PL+ELP)
14 COPEL R$ 223.073,00 R$ 1.294.386,00 12.043.992
R$ 11.826.694,00 11,3717% 14,7004%
101,8374% 91,7912%
15
SOUZA CRUZ
R$ 1.871.622,00 R$ 1.449.869,00 R$ 2.604.574,00 R$ 2.080.071,00 61,4913% 56,3489%
125,2156% 73,7852%
16 COSAN R$ 266.860,00 R$ 4.433.977,00
R$ 13.187.869,00 R$ 9.151.793,00 33,9346% 5,6769%
144,1015% 97,0712%
17
SID NACIONAL
R$ 7.351.509,00 R$ 30.245.487,00
R$ 36.695.864,00 R$ 7.985.821,00 82,4806% 19,5534%
459,5127% 95,9838%
18
CYRELA REALT
R$ 1.457.151,00 R$ 1.378.461,00 R$ 7.234.321,00 R$ 4.544.719,00 38,4212% 51,3875%
159,1808% 122,1358%
19 DASA R$ 531.373,00 R$ 990.360,00 R$ 3.355.577,00 R$ 2.542.348,00 37,4435% 34,9189%
131,9873% 94,9860%
20 DURATEX R$ 939.858,00 R$ 1.443.764,00 R$ 4.537.077,00 R$ 3.689.209,00 39,2506% 39,4298%
122,9824% 88,3908%
21
ELETROBRAS R$ 6.101,00 R$ 35.074,00 R$ 166.422,00 R$ 202.049,00 16,9288% 14,8172%
82,3671% 70,1838%
22
ELETROPAULO
R$ 2.650.861,00 R$ 4.105.409,00 R$ 7.659.176,00 R$ 4.009.711,00 62,7557% 39,2356%
191,0157% 94,3815%
23 FIBRIA
R$ 2.465.180,00 R$ 10.577.904,00
R$ 24.005.719,00
R$ 14.510.853,00 47,3366% 18,9003%
165,4329% 95,6832%
24 GAFISA
R$ 2.877.234,00 R$ 1.139.582,00 R$ 4.389.935,00 R$ 2.648.473,00 60,2647% 71,6297%
165,7534% 115,8889%
25 GOL R$ 89.670,00 R$ 1.577.917,00 R$ 3.531.111,00 R$ 2.205.911,00 43,0512% 5,3772%
160,0750% 93,3211%
26
CIA HERING R$ 280.073,00 R$ 118.735,00 R$ 313.910,00 R$ 710.811,00 35,9410% 70,2275%
44,1622% 37,8412%
27
HYPERMARCAS
R$ 1.383.919,00 R$ 4.933.571,00 R$ 8.538.862,00 R$ 6.645.934,00 48,7332% 21,9062%
128,4825% 73,7412%
28 ITAUSA
R$ 1.702.000,00 R$ 0,00
R$ 29.532.000,00
R$ 29.341.000,00 5,4827% 100,0000%
100,6510%
100,6510%
AP
ÊN
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(B) - e
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cê S/A
3029
31
31
EMPRESAPC(Passivo Circulante)
ELP (Exígivel a longo prazo)
AP (Ativo Permanente)
PL (Patrimônio Líquido)
PCT=(PC+ELP)* 100 / (PC+ELP+PL)
CE=(PC*100)/(PC + ELP)
IPL=(AP*100)/PL
IRNC= (AP*100)/ (PL+ELP)
29 JBS
R$ 6.065.931,00 R$ 7.556.851,00
R$ 25.651.401,00
R$ 20.663.822,00 39,7321% 44,5278%
124,1368% 90,8958%
30
KLABIN S/A
R$ 1.962.795,00 R$ 5.081.905,00 R$ 8.052.892,00 R$ 4.958.302,00 58,6912% 27,8620%
162,4123% 80,2064%
31
LOJAS AMERIC
R$ 2.669.909,00 R$ 2.347.154,00 R$ 2.623.721,00 R$ 718.413,00 87,4742% 53,2166%
365,2107% 85,5868%
32 LIGHT S/A R$ 85.572,00 R$ 0,00 R$ 3.155.889,00 R$ 3.221.374,00 2,5876% 100,0000%
97,9672% 97,9672%
33 LLX LOG R$ 33.270,00 R$ 0,00 R$ 685.008,00 R$ 919.114,00 3,4933% 100,0000%
74,5292% 74,5292%
34
LOJAS RENNER R$ 907.494,00 R$ 407.845,00 R$ 1.101.569,00 R$ 1.154.998,00 53,2453% 68,9932%
95,3741% 70,4849%
35
MMX MINER R$ 124.700,00 R$ 1.276.519,00 R$ 4.139.210,00 R$ 2.978.544,00 31,9930% 8,8994%
138,9676% 97,2773%
36 MARFRIG
R$ 1.854.647,00 R$ 5.676.019,00
R$ 10.109.127,00 R$ 5.733.708,00 56,7736% 24,6279%
176,3105% 88,6010%
37 MRV
R$ 1.666.004,00 R$ 2.341.708,00 R$ 3.691.255,00 R$ 3.422.906,00 53,9351% 41,5700%
107,8398% 64,0330%
38 NATURA R$ 890.702,00 R$ 1.035.922,00 R$ 2.006.809,00 R$ 1.250.244,00 60,6454% 46,2312%
160,5134% 87,7805%
39
OGX PETROLEO R$ 16.624,00 R$ 0,00 R$ 8.304.991,00 R$ 8.814.560,00 0,1882% 100,0000%
94,2190% 94,2190%
40 OI
R$ 7.262.079,00 R$ 12.403.679,00
R$ 21.133.637,00
R$ 10.588.802,00 65,0010% 36,9275%
199,5848% 91,9154%
41
P.ACUCAR-CBD
R$ 4.249.158,00 R$ 5.881.093,00
R$ 12.198.231,00 R$ 7.625.273,00 57,0541% 41,9452%
159,9711% 90,3147%
42
PDG REALT R$ 550.894,00 R$ 2.924.638,00 R$ 8.759.112,00 R$ 6.419.822,00 35,1229% 15,8506%
136,4385% 93,7359%
43
PETROBRAS
R$ 56.936.498,00 R$ 106.769.598,00
R$ 396.137.520,00
R$ 330.474.562,00 33,1268% 34,7797%
119,8693%
90,5987%
31
AP
ÊN
DIC
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(B) - e
mp
resas
qu
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m n
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stavam
citadas n
a am
ostra d
e 150 e
mp
resas
da
Revis
ta Vo
cê S/A
31
32
EMPRESAPC(Passivo Circulante)
ELP (Exígivel a longo prazo)
AP (Ativo Permanente)
PL (Patrimônio Líquido)
PCT=(PC+ELP)* 100 / (PC+ELP+PL)
CE=(PC*100)/(PC + ELP)
IPL=(AP*100)/PL
IRNC= (AP*100)/ (PL+ELP)
44
REDECARD
R$ 27.286.167,00 R$ 30.122,00 R$ 470.821,00 R$ 1.581.315,00 94,5279% 99,8897%
29,7740% 29,2175%
45 LOCALIZA R$ 697.538,00 R$ 1.613.253,00 R$ 2.449.905,00 R$ 1.120.583,00 67,3430% 30,1861%
218,6277% 89,6142%
46
ROSSI RESID R$ 798.094,00 R$ 3.011.902,00 R$ 5.034.502,00 R$ 2.784.404,00 57,7762% 20,9474%
180,8108% 86,8571%
47
SANTANDER BR
R$ 271.290.416,00 R$ 128.113.710,00
R$ 179.254.338,00
R$ 65.613.700,00 85,8901% 67,9238%
273,1965% 92,5292%
48 SABESP
R$ 3.956.146,00 R$ 10.516.514,00
R$ 21.313.862,00
R$ 10.545.896,00 57,8477% 27,3353%
202,1057% 101,1938%
49
TIM PART S/A R$ 333.749,00 R$ 33.613,00
R$ 12.967.713,00
R$ 12.956.737,00 2,7571% 90,8502%
100,0847% 99,8257%
50
TRAN PAULIST
R$ 1.341.917,00 R$ 1.392.640,00 R$ 5.536.386,00 R$ 4.539.434,00 37,5936% 49,0726%
121,9620% 93,3297%
51 ULTRAPAR
R$ 1.161.284,00 R$ 1.047,00 R$ 6.357.621,00 R$ 5.551.067,00 17,3136% 99,9099%
114,5297% 114,5081%
52 USIMINAS
R$ 3.405.007,00 R$ 9.549.750,00
R$ 23.822.554,00
R$ 17.283.793,00 42,8419% 26,2838%
137,8317% 88,7790%
53 V-AGRO R$ 105.030,00 R$ 53.667,00 R$ 1.135.367,00 R$ 1.289.126,00 10,9611% 66,1827%
88,0726% 84,5526%
54 VALE
R$ 14.151.319,00 R$ 56.501.823,00
R$ 188.545.432,00
R$ 143.475.398,00 32,9957% 20,0293%
131,4131% 94,2835%
55
TELEF BRASIL
R$ 6.398.178,00 R$ 5.320.852,00
R$ 50.269.267,00
R$ 43.325.717,00 21,2900% 54,5965%
116,0264% 103,3357%
42,7771% 44,5658%147,0318
% 88,7390%
32
AP
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