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APRAESPI NOTÍCIASESPECIAL
Boletim Informativo da Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com DeficiênciaAno 6 N.º 16 Janeiro, Fevereiro e Março de 2013
Os benefícios proporciona-dos pela fisioterapia aquática associada às novas técni-cas de atendimento em solo
vem proporcionando novas expectativas de recuperação para os pacientes do Hospi-tal Dia da APPRAESPI. Saiba
como esses métodos podem fazer diferença na vida des-sas pessoas. - Leia mais na página 03
APRAESPI está engajada na Campanha “Uma Caneta pode salvar Vidas”Movimento pretende reunir 1,5 milhão assinaturas para assegurar 10% das receitas da União para a Saúde.
Desde o segundo semestre de 2012 a APRAESPI coletou 3 mil assinaturas para a Campanha.- Leia mais na página 04
Doença que mais mata no país e que costuma ser as-sociada a pacientes idosos, o acidente vascular cerebral (AVC), popularmente cha-mado de ‘derrame cerebral’, também atinge pessoas com menos de 40 anos.Conheça também a história de Daniele Amorim, que com a ajuda da APRAESPI venceu a luta contra o AVC. - pág. 04
AVC mata 62 mil jovens em dez anos
NOVIDADE
APRAESPI atende desordem do processamento visual - pág. 03
LAIR da APRAESPI
De olho na gestãoVerbas para reabilitação de Pessoas com deficiência devem sair do capítulo de Assistência e se configurarem no capítulo de Saúde da Constituição Federal - pág. 02
INVISTA EM SORRISOSFaça sua doação para que a APRAESPI continue a melhorar a vida das
Pessoas com deficiência com reabilitação de qualidade. O retorno é o sorriso sincero daqueles que precisam
Ligue: (11) 2504-9078 e (11) 5679-5440
Água & Solo: junção de esforços acelera reabilitação
APRAESPI
APRAESPI NOTÍCIAS www.apraespi.org.br .::. 02 APRAESPI NOTÍCIAS www.apraespi.org.br .::. 03
Diretoria Executiva
Dr. João Domingues de Oliveira FilhoPresidente
Dr. Ervel JuseviciusVice Presidente
Vera Lúcia Roberto 2º Vice Presidente
Hisae Kurashima Ideriha3º Vice Presidente
Dr. Dárcio ZampolTesoureiro
Nice Zampol2ª Tesoureira
Juracy Baldi Marchi3ª Tesoureira
Gildete Pereira4ª Tesoureira
Iraci TotarelliSecretária
Jeferson Pinto2º Secretário
Braz dos Santos3º Secretário
José Feliciano 4º Secretário
Diretora Social1ª Emilia Gilarde, 2ª Áurea Villalba,3ª Joaquina Feliciano, 4 ªFrancisca Borelli
Diretora de Patrimônio1ª Valéria Marchi, 2ª Claudina Burbello, 3 ª Vilma Cunha, 4ª Rosilene Mendes
Conselho FiscalJosé Magiotto, Prof. Darcio Cerezolli,Elzo do Amaral, José CardosoSUPLENTES: Marcelo Oliveira, José Machado, Antonio Carlos Carvalho, Renato Costa
Conselho ConsultivoRoberto Redivo, Prof. Wheeler Sanches, Cláudio Grecco
Procuradoria JurídicaDr. Silvio Pinto de AbreuDra. Marilene Zampol
Diretora AdministrativaMaria Aparecida Moura
SuperintendenteDra. Lair Moura
APRAESPI NOTÍCIAS(11) 2504-9050
Ano 6 - Número 16Jan/Fev/Mar 2013Informativo Trimestral
Tiragem: 20 mil exemplares
Diego Simi - Edição, reportagem e redaçãoAndré Barros - DesignCristiano Froes - Fotos
Rua José Alvarez, 84 - Núcleo Colonial - Ribeirão Pires - SPCEP: 09424-010
www.apraespi.org.brapraespi@apraespi.org.br
De olho no Financiamento e na Gestão
LAIR da
APRAESPIDIEGO SIMI.apraespi@apraespi.org.br
A APRAESPI se preocupa em aprimorar cada vez mais seu atendimento investindo na qualificação do quadro de funcionários e na contratação de profissionais que possam agregar novas técnicas ao dia-a-dia da entidade.
Com essa forma de traba-lho, a APRAESPI encontrou
novas maneiras de acelerar a reabilitação de muitos pa-cientes. Um exemplo disso é a integração do método CME (Cuevas Medek Exercise) com a fisioterapia aquática.
A fisioterapia aquática con-siste em uma série de exercí-cios realizados dentro de uma piscina adaptada. A fisiotera-peuta Janaína Melo explica que “o diferencial da terapia aquática é associar aos mé-
todos terapêuticos os princí-pios físicos da água, como temperatura, pressão hidros-tática e viscosidade”. Esses fatores além de diminuírem dores e espasmos, também facilitam atividades que di-ficilmente seriam realizadas em métodos convencionais, como caminhar.
Já o método CME, implan-tado pela APRAESPI com a fisioterapeuta Vilma Magnus-
son, é uma técnica inovadora que tem como objetivo pro-vocar o aparecimento de fun-ções motoras automáticas no corpo do paciente, como en-gatinhar e andar.
Para alcançar este resul-tado, os fisioterapeutas es-timulam a criança a ter um controle de seu sistema mo-tor. “Isso só acontece quando a criança é exposta gradual-mente à força da gravidade.
Com a gravidade agindo, os membros da criança são es-timulados a fazererem os movimentos mais próximos do correto”, explica Vilma.
A combinação da terapia aquática com os efeitos do CME trouxe a expectativa de resultados mais rápidos e completos. É a esperança para que muitos pacientes possam, por exemplo, con-seguir andar.
A visão, entre os cinco sen-tidos, pode ser considerada a mais importante para nós humanos, pois através dela recebemos mais de 75% das informações referentes ao mundo exterior.
Todos os órgãos dos senti-dos são formados seguindo, em síntese, as mesmas cara-cterísticas: um sensor perifé-
rico, um analisador central, um sistema integrador com os demais sistemas senso-riais. O exame que analisa todas as fases desse processo recebe o nome de exame do processamento visual ou au-ditivo conforme o órgão do sentido analisado.
A APRAESPI especializou profissionais para atender
pessoas com desordem no processamento visual e au-ditivo.
Manifestações comporta-mentais em pessoas com DPV : 1) atenção visual prejudica-da; 2) dificuldade de enxergar em ambientes com variação de luminosidade; 3) prob-lemas de leitura e escrita; 4) problemas na interpretação
de imagens, mapas, figuras e fotos; 5) dificuldade em realizar equações matemáti-cas; 6) dificuldade de com-preender objetivos em espor-tas; 7) baixa noção de perigo; 8) dificuldade em transmitir imagens que transmitam pia-das; 9) disgrafias; 10) dificul-dade em compreender o que lê; 11) distração; 12) agitação,
hiperatividade ou intro-versão; 13) desajuste social (ou brincam com crianças mais novas ou adultos mais tolerantes; 14) tendência ao isolamento (sentem-se frus-trados ao perceberem suas falhas na escola, trabalho e no lar); e 15) desempenho escolar inferior em leitura, gramática e matemática.
APRAESPI atende pessoas com desordem do processamento visual
Água & SoloTerapias que usam pressão da água e força da gravidade trazem esperança para acelerar a reabilitação de pacientes da APRAESPI
Q ualificar os serviços de saúde prestados ao USUÁRIO do SUS (Sistema Único de Saúde) tem sido um dos grandes desafios enfrentados
pela nossa Instituição desde a década de 90, quando priorizamos a área da Saúde para conseguir mais eficácia em reabilitação.
A APRAESPI é Centro de Referência do Ministério da Saúde para reabili-tação de deficiência intelectual, física, auditiva e visual. Tudo com a devida dispensação de órteses, próteses e meios de locomoção (cadeiras de ro-das), atendendo 2 mil pessoas por dia na Região do Grande ABC.
Tem à frente uma Diretoria compro-
metida com resultados, que investe pesado na qualificação profissional e no processo de humanização da as-sistência dispensada, além de sem-pre procurar incorporar a mais alta tecnologia existente, em processo de melhoria contínua, numa busca diária pela maior eficiência que se pode con-seguir.
A APRAESPI dribla o problema do subfinanciamento do SUS com a de-fasagem na tabela de pagamentos, sempre com a esperança persistente e teimosa de que num futuro próximo a situação melhore.
Sem o financiamento da Saúde é im-possível fazer a reabilitação das Pes-soas com deficiência, por isso estamos
fazendo gestões junto ao Congresso Nacional, para que a reabilitação da Pessoa com deficiência saia do Capí-tulo da ASSISTÊNCIA SOCIAL e figure no Capítulo da SAÚDE na CONSTITU-IÇÃO FEDERAL.
Maior volume de recursos adminis-trado com competência, resultará em melhorias significativas e de impacto nos serviços de reabilitação, não só na APRAESPI como em todas as APAEs e demais centros de reabilitação do Brasil.
. Dra. Lair Moura é superintendente da APRAESPI. É advogada com especialização em Direito Sanitário pela USP e administradora de empresas pela Mackenzie.
Clínica AudiológicaHospital Dia
Centro ProfissionalizanteCentro de Autismo
Educação Especializada
Através do sorriso da Carol, a APRAESPI agradece a Deus pela existência de Pessoas do Bem que colaboram para que seja cada dia mais especializada!
FELIZ 2013!!!
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APRAESPI está fortemente engajada na Campanha “Uma Caneta pode salvar Vidas”Ainda lutando para re-
compor os R$ 35 bilhões que foram retirados do SUS pela Emenda Constitucional 29, a diretoria da APRAESPI (As-sociação de Prevenção, A-tendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com De-ficiência) anunciou oficial-
mente seu apoio a Campa-nha “Uma caneta pode salvar vidas”, organizada pela Fede-ração das Santas Casas e Hos-pitais Beneficentes do Estado de São Paulo.
O Movimento pretende re-unir 1,5 milhão de assinatu-ras para mandar ao Con-
gresso um projeto de lei de iniciativa popular visando assegurar o repasse de 10% das receitas brutas da União para a Saúde.
Além da assinatura, para contribuir com a iniciativa o cidadão precisa informar seu endereço e título eleitoral,
pois sendo Emenda Popular à Constituição é obrigatória a apresentação do documento.
ESTRATÉGIASPara obter o maior número
de assinaturas, a superin-tendente da APRAESPI, Lair Moura tem como estratégia
fazer a coleta por escolas, co-mércio, igrejas, indústrias da Região do ABC e APAEs e es-colas especializadas em todo o Estado de São Paulo.
MAIS INFORMAÇÕESwww.apraespi.org.br
AVC mata 62 mil jovens em dez anosSedentarismo, diabetes, tabagismo e uso inadequado de anticoncepcionais superelevam os índices de AVC no Brasil
Daniele Amorim recuperada após atendimento na APRAESPI
DIEGO SIMI.apraespi@apraespi.org.br
Doença que mais mata no país e que costuma ser as-sociada a pacientes idosos, o acidente vascular cerebral (AVC), popularmente cha-mado de ‘derrame cerebral’, também atinge jovens. Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que 62.270 pessoas com menos de 45 anos morreram no Brasil entre 2000 e 2010. As inter-nações no SUS neste mesmo período ultrapassam a marca de 200 mil pacientes.
“Essa é uma tendência mundial, que vem com o au-mento dos chamados fatores de risco: obesidade, hiperten-são, diabete e sedentarismo. Com tecnologia e melhores serviços, a mortalidade cai”, afirma o secretário de Aten-ção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Magalhães.
Existem dois tipos de AVC,
isquêmico e hemorrágico. O primeiro acontece quando há entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. Já o hemorrágico acontece quando esses vasos rompem.
De acordo com a Associação Brasileira de Neurologia, a principal causa do acidente em idosos está ligada ao acúmulo de gordura nas ar-térias, o que leva à obstrução da passagem de sangue.
Entre os jovens as causas são bem mais variadas. “Vão desde o uso impróprio de an-ticoncepcionais até tabagis-mo, alcoolismo, além do uso de drogas. Existem também casos mais específicos como malformações cardíacas e ar-teriais, mas geralmente o AVC ocorre por falta de cuidado com a saúde”, relata a co-ordenadora da Referência de Medicina Física, Irma Olivei-ra. Segunda ela, “a demanda de pacientes jovens acometi-dos por AVC está cada vez maior”.
PRECOCEDaniele Amorim, 36, é mais
um entre os muitos casos de pessoas jovens vítimas de AVC. Aos 31 anos, Daniele sofreu o acidente por conta de um problema cardíaco. Hoje ela passa por sessões de fisioterapia, fonoaudiolo-gia e terapia ocupacional na APRAESPI.
Daniele conta que além de
superar os sintomas do AVC, a principal vitória que obteve com a ajuda da entidade foi voltar a andar: “só quem já ficou sem poder andar sabe como é ruim. Não tem como fazer quase nada sozinha, precisa depender das outras pessoas para tudo. Mas agora me recuperei, eu estou livre e foi a APRAESPI que me liber-tou”.
FATORES DE RISCO
O número de pessoas jovens que sofrem AVC é cada vez maior. Veja quais são os principais causadores da doença que mais mata no Brasil
CIGARRO E ÁLCOOL
Pessoas que fumam e bebem têm duas vezes mais chances de sofrer AVC
ANTICONCEPCIONAIS
O uso inadequado de anticoncepcionais é o principal causador de AVC em mulheres
SEDENTARISMO E MÁ ALIMENTAÇÃO
Aumentam o nível de colesterol e ocasiona entupimentos nos vasos sanguíneos
DIABETES
A chance de sofrer AVC aumenta até seis vezes em pessoas diabéticas