Apartamento em Lulea

Post on 05-Jul-2015

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Apartamento de Lulea, na Suécia, onde moro. Cheguei no dia 11 de abril e voltarei ao Brasil no dia 2 de maio. Estou aqui dando aulas na Universidade Tecnológica de Lulea.

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Meu apartamento

em Lulea, Suécia

Tenha sempre este mapa em mente ao apreciar os próximos slides. Se possível, imprima a planta

Planta

Vestíbulo

Armário

Visão Sul, parte da parede Oeste à direita.Note-se a beleza da luminária no teto.Os panos traçam um desenho casual.

Buda na estante a tudo contempla, em paz.

Visão Noroeste.Luminária e artefatos de trabalho na mesa.

Roupas estão delicadamente pousadas nas cadeiras.A estampa da cortina confere um colorido peculiar ao ambiente.

É possível sentir o perfume das flores desenhadas na toalha.

Vista Nordeste da sala.Note-se o belo design da cozinha-armário.

Frigobar e fogão elétrico completam o ambiente gastronômico.O papel de parede imitando ladrilhos traz um charme especial.

Visão Leste, de dentro da sala.Daqui vê-se o vestíbulo.

O retrato de um time de futebolpela metade, assim como o cabideiro

e o rádio-relógio, trazem sentido àincompletude de um batente sem porta.

Visão Norte.Armário visto do vestíbuloOs dois casacos à direita

foram deixados pelo proprietário.Parte de uma vida que desconheço.

Visão Norte com parte da parede Oeste.O espelho reflete a comovente simplicidade. A rosa murcha

no vaso improvisado não foi descartada em seu tempo, agora é parte da paisagem. Ganhei-a ao tocar para um grupo de senhoras soroptimistas.

Visão Norte.Frigobar, fogão, pá e vassoura,

pequenos quadros, papel de parede,o mapa da Índia, parte do lixo.À esquerda repousa o violão.Joelhos aparecem na parte

inferior da imagem, evidenciandoo esforço do fotógrafo.

Visão Noroeste.Aqui aparece a luminária central

em todo seu esplendor.A cozinha-armário é uma graça.

Os sapatos são deixados novestíbulo, para não macular

a delicadeza do tapete.

Visão Nordeste.O roupão cinza é do proprietário,mas usei-o para sair do banho.

A solidez do criado-mudo de ferroimpressiona. Dormi com a cabeçapara o lado oposto, para evitar a

luz da janela.

Visão Sudoeste.Uma estante utilíssima separa

a sala de estar, com o sofá bicama,do quarto de dormir.

A luminária, onipresente.Minhas ceroulas penduradasno braço da cadeira quebram

a monotonia do lugar.

Visão Oeste.A mesa, em cuidadosa bagunça, as roupas, aparentemente a esmo:

Brancos e cinzas dão destaque ao vaso amarelo, à direita.No fundo, o xarez colorido da cortina completa a estrutura cromática.

O mistério da visão oeste ao crepúsculo fala por si mesmo.

Visão Leste: o vestíbulo.Um boné pendurado na parede, roupas, sapatos, mala, a porta

do banheiro, um saco plástico azulna estante… são tantos detalhes que

a vista se confunde, em êxtase.

Visão oeste, dentro do banheiro. A pia, alva como a neve deste país.

O sabonete e o pincel de barba, em níveis diferentes,desequilibram e cuidam da figura a um só tempo.

Visão Leste, dentro do banheiro.Note-se o vermelho do chão recebendo o branco da louça.A figura perturba, ameaçando

tragar o espectador.

Visão Leste.Dentro do banheiro, acima do vaso

sanitário, fica este incrível secador detoalhas. Vejo-o como a letra ”E”, aconjunção por excelência ente a

estética e a utilidade.

Visão Sudoeste.Chuveiro, cortina de plástico com

motivo de bolinhas, parte do armarinhode cima da pia, exaustor.

Os cosméticos dão vida a esteimportante espaço da casa.

Da minha janela vejo a faixa de pedestres.Os carros param e eu atravesso.

Atravessei o mundo para estar aqui.Aqui estou para que o mundo me atravesse.