Post on 16-Apr-2015
ANATOMIA DAS FOSSAS ANATOMIA DAS FOSSAS NASAIS E SEIOS DA NASAIS E SEIOS DA FACEFACE
Prof. Lucio A. Castagno
FM – UFPEL
luciocastagno@hotmail.com
• FILTRAR
• UMIDIFICAR
• AQUECER
AR INSPIRADO
Anatomia do narizAnatomia do nariz
ÓSSEO
CARTILAGINOSO
Características Características da pirâmide nasalda pirâmide nasal
FORMAS
Vascularização Vascularização da parede lateralda parede lateral
Art.etmoidais ant. e post.
(ramos da Art. Carótida int.)
Art. Esfenopalatina(ramo da Art. Carótida
Externa)
(LIGADURA DE ART. CARÓTIDA EXTERNA É INEFICAZ EM EPISTAXES DECORRENTES DE ART. ETMOIDAIS)
VascularizaçãoVascularizaçãoda parede septalda parede septal
Art. etmoidais
Art. esfenopalatina
Ramos da Art. Carótida INTERNA
Ramo da Art. Carótida EXTERNA
Inervação da fossa Inervação da fossa nasal e facenasal e face N. Olfatório (I):N. Olfatório (I): OlfatoOlfato N. Trigêmio (V):N. Trigêmio (V): Sensibilidade da face e Sensibilidade da face e
cavidades; cavidades; motor músculos mastigatóriosmotor músculos mastigatórios N. Facial (VII):N. Facial (VII): gustação 2/3 ant da língua; gustação 2/3 ant da língua;
motor músculos da facemotor músculos da face N. Glossofaringeo (IX):N. Glossofaringeo (IX): sensibilidade sensibilidade
1/3 post da lingua e garganta; 1/3 post da lingua e garganta; motor motor do faringedo faringe
N. Hipoglosso (XII):N. Hipoglosso (XII): motor da línguamotor da língua
Seios paranasaisSeios paranasais 4 seios paranasais revestidos 4 seios paranasais revestidos com com epitélio cilíndrico ciliadoepitélio cilíndrico ciliado e e células caliciformescélulas caliciformes
– FrontalFrontal– MaxilarMaxilar– EtmóideEtmóide– EsfenóideEsfenóide
DesenvolvimentoDesenvolvimentodos seios paranasaisdos seios paranasais
Recém-nascido 10 anos
Óstios são amplos e cavidades pequenas
Desenvolvimento Desenvolvimento dos seios paranasaisdos seios paranasais
15 anosÓstios são estreitos e cavidades amplas
Epitélio cilíndrico Epitélio cilíndrico ciliadociliado
Normal: Enfermidade:
Paralisia de movimentos ciliarescom estase de secreções e colonização de bactérias
Movimentos ciliares
Seios paranasaisSeios paranasaisTransporte mucociliarTransporte mucociliar
Movimento ciliarMovimento ciliarna fossa nasalna fossa nasal
POST.
ANT.
Seios paranasais Seios paranasais Ventilação - drenagemVentilação - drenagem
FRONTAL
ETMÓIDE ANTERIOR
MAXILAR
MEATO MÉDIO
ETMÓIDE POSTERIOR
ESFENÓIDE
MEATO SUPERIOR
FisiopatologiaFisiopatologiaFatores anatômicosFatores anatômicos
BLOQUEIO DO ÓSTIO-> MÁ VENTILAÇÃO DO SEIO PARANASAL-> SINUSITE
Spector J Allergy Clin Immunol 1997
IVAS
OtiteMédia
Polipose Nasal
SINUSITE Asma
RINITE
Fossa nasal e seios Fossa nasal e seios paranasaisparanasais
1 – Seio frontal 2 - Olho 3 – Seio etmoidal 4 – Seio maxilar 5 – Corneto superior 6 – Corneto médio 7 – Corneto inferior 8 – Septo nasal
Fossas nasais e seios Fossas nasais e seios paranasaisparanasais
1. Nariz 2. Olho3. Células etmoidais anteriores 4. Células etmoidais médias 5. Células etmoidais posteriores 6. Seio esfenoidal 7. Nervo óptico 8. Lobo frontal
Parede septalParede septal
1. Cartilagem septal 2. Lâmina perpendicular do etmóide 3. Vomer 4. Osso palatino 5. Processo palatino do maxilar
Parede lateral Parede lateral da fossa nasalda fossa nasal
1. Cartilage lateral2. Corneto inferior 3. Corneto médio 4. Corneto superior 5. Seio esfenoidal 6. Septo nasal
Meato médio Meato médio ((complexo óstio-complexo óstio-meatalmeatal))
1. Seio frontal 2. Células etmoidais anteriores 3. Infundibulum 4. Células etmoidais médias 5. Células etmoidais posteriores 6. Corneto médio (parte) 7. Seio esfenoidal 8. Corneto inferior 9. Palato duro
Parede lateralParede lateralda fossa nasal (1)da fossa nasal (1)
TUBA AUDITIVA
Parede lateral Parede lateral da fossa nasal (2)da fossa nasal (2)
MEATO SUPERIOR
MEATO MÉDIO
Etmóide posterior
Esfenóide Frontal
Etmóide anterior
Maxilar
Semiologia: Semiologia: DORDOR
• Localização
• Tipo:
Pressão
Pulsátil
Pontadas
CEFALÉIA TENSIONAL
ENXAQUECA
SINUSITES
DISFUNÇÃO ATM
ENFERMIDADES OCULARES
NEVRALGIA DO TRIGÊMIO
DENTES
Semiologia: DORSemiologia: DOR
Edvard Munch (1863-1944)
“O Grito” (1893)
DOR NA FACE NÃO É SEMPRE
DECORRENTE DE SINUSITE !
SemiologiaSemiologia
OBSTRUÇÃO NASALOBSTRUÇÃO NASAL
RINORRÉIARINORRÉIA: coriza, catarral, : coriza, catarral, purulentapurulenta
OLFATO: anosmia, hiposmiaOLFATO: anosmia, hiposmia
PALADAR: ageusia, hipergeusia PALADAR: ageusia, hipergeusia
Exame ORLExame ORL
Exame das Exame das fossas nasais fossas nasais
1- Inspeção 3- Endoscopia nasal
2- Rinoscopia anterior
Exames Exames complementarescomplementares Radiografia de seios Radiografia de seios
paranasaisparanasais– Incidências de Waters, Caldwell, Perfil Incidências de Waters, Caldwell, Perfil
e Hirtze Hirtz
Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada– Axial e coronalAxial e coronal
Endoscopia nasalEndoscopia nasal
Incidência de Waters
SEIO FRONTAL
ETMÓIDE
SEIO MAXILAR
SEPTO
ÓRBITA
Incidência de
Caldwell FRONTAL
SEPTO
ETMÓIDE
MAXILAR
CORNETO INFERIOR
Incidência de Perfil
FRONTAL
MAXILAR
ETMÓIDEESFENÓIDE
RINOFARINGE
ETMÓIDE
ESFENÓIDE
Incidência de Hirtz
RXSF: RXSF: Sinusite ag Sinusite ag maxilar Emaxilar E
WATERSCALDWELL
Secreção com nível hidroaéreo
CT-scan coronalCT-scan coronalde seios paranasaisde seios paranasais
CTSF: CTSF: Complexo ostio-meatal Complexo ostio-meatal livrelivre
CT-scan axial CT-scan axial de seios paranasaisde seios paranasais
CTSF: CTSF: IVARS IVARS
Endoscopia naso-Endoscopia naso-sinusalsinusal
W.Messerklinger (Austria - 60s)
Bloqueio óstio-meatalBloqueio óstio-meatalCTSF normal
CTSF com sinusitemaxilo-etmoidal
Para não esquecer...Para não esquecer...Drenagem dos seios Drenagem dos seios paranasaisparanasais
Meato médio:Seio frontal e maxilar,e etmoide anterior
Meato superior:Seio esfenoidal eetmoide posterior
OBSTRUÇÃO A DRENAGEM = ENFERMIDADE NASO-SINUSAL
Meato médioMeato médio“Complexo óstio-“Complexo óstio-meatal”meatal”
Livre Obstruído com sinusite fronto-maxilar e etmoidal anterior
Epitélio cilíndrico Epitélio cilíndrico ciliadociliado
Normal: Enfermidade:
Paralisia de movimentos ciliarescom estase de secreções e colonização de bactérias
Movimentos ciliares
Sinusite: celulite Sinusite: celulite palpebral sec a palpebral sec a etmoidite agetmoidite ag
Outras “funções” do Outras “funções” do nariznariz
Caso clínico 1Caso clínico 1
74 anos, homem, HAS, com 74 anos, homem, HAS, com epistaxe severa esquerdaepistaxe severa esquerda..
Atendido no PS é feito Atendido no PS é feito tamponamento nasal anterior:tamponamento nasal anterior:
Permanece sangrando (epistaxe em idoso hipertenso é quase sempre posterior)
Caso clínico 1Caso clínico 1
Retorna ao PS; é feito tamponamento Retorna ao PS; é feito tamponamento nasal antero-posterior.nasal antero-posterior.
O sangramento parece ser do teto da O sangramento parece ser do teto da fossa nasal, na região posterior da fossa nasal, na região posterior da parede lateral.parede lateral.
Permanece sangrando !
O QUÊ FAZER ?
Caso Clínico 1Caso Clínico 1
Ligadura da artéria carótida externa ?Ligadura da artéria carótida externa ?– NÃO, pois o sangramento é da artéria etmoidal NÃO, pois o sangramento é da artéria etmoidal
posterior (ramo da carótida interna)posterior (ramo da carótida interna)
Repetir o tamponamento ?Repetir o tamponamento ?– SIM, sob anestesia geral, com possível SIM, sob anestesia geral, com possível
cauterização, e maior pressão no tamponamentocauterização, e maior pressão no tamponamento
Transfundir ?Transfundir ?– Sim, se hemorragia severa com repercussões Sim, se hemorragia severa com repercussões
hemodinâmicashemodinâmicas
Rezar ?Rezar ?– Pode ser que ajude...Pode ser que ajude...
Caso clínico 2Caso clínico 2
26 anos, mulher, sinusites 26 anos, mulher, sinusites freqüentes há mais de 5 anosfreqüentes há mais de 5 anos
Cefaléia frontal esq, pulsátil, as Cefaléia frontal esq, pulsátil, as vezes acompanhada de náuseasvezes acompanhada de náuseas
Nega obstrução nasal ou rinorréiaNega obstrução nasal ou rinorréia
Caso Clínico 2Caso Clínico 2
Exame ORL:Exame ORL:– Mucosa sem Mucosa sem
congestão ou congestão ou hiperemia hiperemia
– Ausência de Ausência de rinorréiarinorréia
Radiografias de Radiografias de seios paranasais:seios paranasais:
Caso Clínico 2Caso Clínico 2
O diagnóstico provável é ?O diagnóstico provável é ?
ENXAQUECA
Habitualmente os pacientes aceitam como SINUSITE qualquer dor na face; em particular as cefaléias tencionais ou crises de enxaqueca recorrente, associadas a estresse, são “melhor assimiladas” como se fossem “sinusites”. Entretanto tratá-las como sinusite, é um grande equívoco...
DúvidasDúvidas
(As notas de arte não caem na prova)