Post on 13-Apr-2018
7/21/2019 anatomia das folhas e caule do guanandi (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/anatomia-das-folhas-e-caule-do-guanandi-1pdf 1/6
371ISSN 0326-2383
Acta Farm. Bonaerense 24 (3): 371-6 (2005)Recibido el 20 de noviembre de 2004Aceptado el 10 de abril de 2005
Trabajos originales
KEYWORDS: Anatomy, Calophyllum brasiliense, Clusiaceae.PALAVRAS CHAVES: Anatomia, Calophyllum brasiliense, Clusiaceae.
* Autor para correspondência. E-mail: dagcortez@uem.br
Estudo morfo-anatômico das folhas e caule da
Calophyllum brasiliense (Clusiaceae),
uma contribuição ao estudo farmacognóstico da droga vegetalArquimedes G. JUNIOR 1, Izabel C. P. FERREIRA 2, Celso V. NAKAMURA 3,
Benedito P. D. FILHO 3, Ezilda JACOMASSI 4, Maria C. M. YOUNG 5 e Diógenes A. G. CORTEZ 2*
1 Mestrando em Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Maringá.2 Departamento de Farmácia e Farmacologia, 3 Departamento de Análises Clí nicas,
Universidade Estadual de Maringá , Avenida Colombo 5790, 87020-900, Maringá , PR, Brasil.4 Universidade Paranaense (UNIPAR),
Instituto Superior de Ciências Farmacêuticas e Bioquí mica, Umuarama, PR, Brasil.5 Instituto de Bot ânica de S ã o Paulo, S ã o Paulo, SP, Brasil
RESUMO. Calophyllum brasiliense Cambess (Clusiaceae), conhecida como guanandi é popularmente utili-zada para o tratamento de reumatismo, varicoses, hemorróidas e úlceras crônicas. Neste estudo, foram de-terminadas as características botânicas e físico-quimica para o C. brasiliense, com o objetivo de auxiliar asua identificação taxonômica e o controle de qualidade de produtos preparados com esta planta. Para acaracterização da morfologia, anatomia e histoquí mica foram confeccionadas lâminas semipermanentesdo caule e das folhas do C. brasiliense. Testes histoquí micos realizados mostraram a presença de compos-tos fenólicos principalmente localizados nos canais secretores do caule, pecí olo e limbo. Os dados obtidosdeterminaram os parâmetros para avaliação de qualidade e pureza.
SUMMARY. “Anatomical study of leaves and stem of Calophyllum brasiliense (Clusiaceae), a contribution to thefarmacognostic study of vegetal drug”. Calophyllum brasiliense Cambess (Clusiaceae), a folk medicine plantknown as “guanandi”, is popularly used in the treatment of rheumatism, varicosity, hemorrhoids and chronic ul-cerations. This study determines botanical and physico-chemical characters of C. brasiliense, with the objectiveof providing tools for its taxonomical identification and the quality control of derivatives products. For morpho-logical, anatomical and histochemical characterizations semi-permanent slides has been made from C.brasiliense
stem and leaves. Histochemical tests demonstrated the presence of phenolic compounds mainly local-ized on the secretory canals of stem, petiole and leaf blade. These data shown to be useful to the identificationand quality parameters and purity.
INTRODUÇÃO
A fam ília C lusiaceae (Lindl.) inclui 50 gêne-ros e 1200 espécies distribuídas principalm entenas regiões tropicais do globo. Entretanto, al-guns gêneros se desenvolvem com grande facili-dade nas regiões norte de zonas tem peradas.Esta fam ília engloba árvores, arbustos, lianas e
ervas de interesse econôm ico pela produção defrutos com estíveis, m adeiras, derivados quím icosde interesse farm acêutico e tintas. A m aioria dasespécies está distribuída em três gêneros:Hype- ricum L. (350 spp),Clusia L. (200 spp) e Garci- n ia L. (200 spp) 1. N o entanto, o gênero Ca- lophyllum L., cuja m aioria das espécies são re-presentadas por árvores tropicais, apresenta en-tre 180 a 200 espécies de grande interesseeconôm ico, devido a produção de m adeiras no-
bres 2. O s gêneros m ais im portantes no Brasil
são: K ielm eyera M art. & Zucc. (pau-santo), Ca-
raipa Aubl, Patonia R. W ight (obacuri), Clusia L., Hypericum L., Rheedia L., Calophyllum L.,
destacando-se quantitativam ente o Calophyllum brasiliense Cam b 3., espécie conhecida popular-m ente com o guanandi ou jacareúba, cuja in-
fusão da casca é um rem édio popular utilizadopara o tratam ento de reum atism o, varicoses, he-
m orróidas e úlceras crônicas 4.
Calophyllum brasil iense Cam bess. é um a es-
pécie arbórea, com altura variando entre 20 a 30m etros e diâm etro de 40 a 60 cm 5, que se de-
senvolve preferencialm ente em florestas sem ide-
cídua, om brófila densa, am azônica e no cerradoconstituinte de vários estados do Brasil6.
As folhas são sim ples na form a do lim bo, a
7/21/2019 anatomia das folhas e caule do guanandi (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/anatomia-das-folhas-e-caule-do-guanandi-1pdf 2/6
372
JUNIOR A.G., FERREIRA I.C.P., NAKAMURA C.V., FILHO B.P.D., JACOMASSI E., YOUNG M.C.M. & CORTEZ D.A.G.
m aioria é elíptica, obtusa no ápice e cuneiform e
na base 4. O padrão de venação é do tipo paxi-lato 7, ou seja, com nervuras secundárias num e-
rosas, paralelas e m uito próxim as um a das ou-
tras. Esse tipo de venação é citado por M elville7, para o C. inophyllum L. N o entanto, M outon 7
denom ina este padrão de venação com o de pa-
ralelódrom o transverso, e Rizzini 8 de venosa
obliquivênia.Segundo Cronquist 1 um a das características
anatôm icas m arcantes da fam ília Clusiaceae é apresença de canais e cavidades secretores esqui-zógenos em todos os tecidos, onde são elabora-dos e secretados diversos m etabólitos secundá-rios. Suas folhas apresentam cavidades secreto-
ras resiníferas, sendo algum as delas produtoras
de resinas arom áticas que, som adas aos canais
secretores, prom ovem o acúm ulo de diversos ti-pos de m etabólitos secundários, tais com o xan-
tonas e cum arinas 9,10, podendo estar na form a
isolada ou agrupar-se com cristais de oxalato de
cálcio.D iversas cum arinas e xantonas isoladas de
representantes do gênero Calophyllum apresen-taram im portantes atividades m oluscicida, anti-
tum oral, antiviral e antim icrobiana 11-14. Sartoriet al. 15 com provaram efeito citoprotetor, anti-se-
cretor e antiúlcera da fração diclorom etano obti-
da da casca do C. brasi li ense Cam bess. D a Silva
et al .16 com provaram atividade analgésica e an-
tiinflam atória das frações obtidas do extrato dasfolhas do C. brasili ense Cam bess.
Recentem ente, G asparotto Junior 17 com pro-
vou atividade m oluscicida do extrato, frações ede um a cum arina isolada das folhas do Ca - lophyllum brasil iense Cam bess. apresentando a
m esm a intensa atividade m oluscicida frente ao
Biomphalari a glabrata, im portante vetor da Es-
quistossom ose M ansônica no Brasil.Segundo O liveira et al . 18, outro fator im por-
tante para a diagnose de drogas vegetais, alémda descrição anatôm ica, correspo nde às in-
clusões celulares tanto de natureza orgânica(am ido, com postos fenólicos, gotículas de óleo,etc) com o inorgânicas (cristais de oxalato decálcio, carbonato de cálcio, etc), e estas in-clusões podem ser evidenciadas por m eio de re-
ações histoquím icas adequadas.
O presente trabalho tem por objetivo o estu-
do da anatom ia e histoquím ica das folhas e cau-
le do Calophyllum brasil iense Cam bess., visando
estabelecer: 1) características m arcantes para sua
identificação; 2) dar subsídio para a análise far-m acognóstica perm itindo o controle de qualida-
de da droga vegetal.
MATERIAL E MÉTODOS
O m aterial botânico, folhas e caule do Ca- lophyllum brasil iense Cam bess. (Clusiaceae) fo-
ram coletados na Ilha do Cardoso, localizada no
Estado de São Paulo, pela professora D ra. M aria
Claudia Young, em m arço de 2001. A exsicatafoi depositada no H erbário do Instituto de B otâ-nica de São Paulo, sob o núm ero de registro
SP363818.
Para a análise m icroscópica do m aterial botâ-nico foram realizados cortes transversais, longi-
tudinais e paradérm icos,à m ão livre, com auxí-lio de lâm ina de barbear.
Lâm inas sem iperm anentes foram preparadas
com os cortes descorados em solução de hipo-clorito de sódio 33% , lavados com água destila-da, corados com safranina 1% e solução de azul
de astra 1% , m ontados em lâm ina e lam ínula,com gelatina glicerinada (solução 1:1) 18-20 e ob-
servados em m icroscópio ótico N ikon (ALPH A-
PH O T -2) Y S2-T.
Para os testes histoquím icos, os cortes do
m aterial botânico foram subm etidos: à solução
aquosa de cloreto férrico 10% , para localização
de com postos fenólicos 19;à solução de floroglu-
cinol ácido, para evidenciar paredes lignificadas20; à solução de Sudan IV (solução saturada do
corante em álcool 95% e adicionada igual quan-
tidade de glicerina), para localizar paredes sube-
rificadas, cutinizadas e outros m ateriais lipídicos21; ao reagente de Lugol (água destilada 100,0 m l
para 1,0 g de iodeto de potássio), para locali-
zação de am ido 22; à solução de azul de m etile-
no (solução de 0,3 g de azul de m etileno em
20,0 m l de álcool 96ºG L, e com pletando com
água destilada para 100,0 m l) para evidenciar es-
truturas celulósicas e m ucilaginosas 23;à solução
de ácido sulfúrico diluído de 5-10% , para evi-
denciar cristais de oxalato de cálcio; e à solução
de verm elho de rutênio para evidenciar a pre-
sença de células de conteúdo m ucilaginoso 24.
O s aspectos anatôm icos das folhas e caule
foram observados, descritos e ilustrados ao m i-croscópio óptico. As fotom icrografias e as esca-
las referentes às ilustrações foram obtidas utili-
zando-se do program a Im age-pro® Lite (version
3.0 for w indow s/98) acoplado ao m icroscópioótico Leika D M LS type 020-518.5000 e devida-
m ente ajustado por m eio de pré-calibração.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Descr ição M i cr oscóp i ca
Fol lha
Calophyllu m brasili en se apresenta pecíolo
dorsiventral com sistem a vascular form ado por
7/21/2019 anatomia das folhas e caule do guanandi (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/anatomia-das-folhas-e-caule-do-guanandi-1pdf 3/6
373
acta farmacé utica bonaerense - vol. 24 n° 3 - año 2005
único feixe colateral. N a face dorsal, possui gru-pos de fibras associados ao floem a (Fig. 1). O
sistem a fundam ental é com posto em sua m aior
parte por parênquim a colenquim atoso, que se
caracteriza por apresentar certo espessam ento
não lignificado na parede celular (Fig. 2). A sdrusas estão presentes por todo o sistem a fun-
dam ental, bem com o laticíferos e canais esqui-zógenos, sendo estes últim os tam bém localiza-
dos no sistem a vascular (Figs. 3-4). M etcalfe &
Chalk 25 relatam estas estruturas para algum as
espécies da fam ília Clusiaceae. O tipo de pecío-lo do C. brasili ense observado se enquadra como tipo de C. calaba Jacq., descrito por M etcalfe
& Chalk 25.
Em secção transversal, o lim bo se m ostra
dorsiventral e hipoestom ático com epiderm e
unisseriada acom panhada de hipoderm e (Figs.
5-7), apresentando cutícula espessa em am bas
as faces epidérm icas. O m esofilo é com posto
por um a cam ada de células em paliçada, um a
cam ada de células coletoras cuneiform es e nove
a onze cam adas de células com form atos irregu-
lares, constituindo o parênquim a lacunoso. N es-
Figuras 1-4: Seções transversais e longitudinal do pecíolo de Calophyllum brasili ense Cam bess.1: sistem a vas-
cular;2: evidenciando o córtex;3: evidenciando as drusas;4: secção longitudinal evidenciando laticífero (Ce -
canal esquizógeno,D - drusas,F - fibras perivasculares,Fl - floem a,L - laticífero,X - xilem a).
ta região observou-se a presença de cristais deoxalato de cálcio, e principalm ente as drusas.
Especialm ente nas regiões das nervuras de m e-
nor calibre, o parênquim a paliçádico pode serform ado por duas cam adas de células m ais cur-
tas. M etcalfe & Chalk 25 descrevem algum as ca-
racterísticas do lim bo de representantes da fam í-lia Clusiaceae, tais com o: hipoderm e com um a a
Figura 5. Secção transversal do m esofilo do Calophy- llum br asili ense Cam bess evidenciando hipoderm e,
parênquim a paliçádico, lacunoso e drusas (Pp: parên-
quim a paliçádico,Hi: hipoderm e, Pl: parênquim a la-
cunoso,D: drusa).
7/21/2019 anatomia das folhas e caule do guanandi (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/anatomia-das-folhas-e-caule-do-guanandi-1pdf 4/6
374
JUNIOR A.G., FERREIRA I.C.P., NAKAMURA C.V., FILHO B.P.D., JACOMASSI E., YOUNG M.C.M. & CORTEZ D.A.G.
várias cam adas de células em contato com a fa-ce adaxial da epiderm e em m uitos gêneros, in-
clusive Calophyllum; cristais de oxalato de cál-cio na form a de drusas no m esofilo; folha dorsi-
ventral em m uitos gêneros e cêntrica e subcên-trica em outros.
A nervura principal na face abaxial é conve-xa com sistem a vascular representado por um
feixe colateral em form a de arco, circundado
por um anel de fibras (Fig. 5); apresenta canais
esquizógenos na face ab axial associado aoparênquim a colenquim atoso bem com o na re-
gião central (Figs. 8 e 9). Em am bas as faces da
nervura principal ocorrem idioblastos com m o-
nocristais prism áticos e drusas.N a região do bordo, a cutícula é m ais espes-
sa e a epiderm e é form ada por um a cam ada de
células com tam anho m enor, quando com para-
das as dem ais células epidérm icas. O sistem a
vascular nesta região é representado por um fei-xe colateral, associado a um canal esquizógenoenvolvido por bainha de esclerênquim a.
Em cortes paradérm icos, observa-se em am -
bas as faces epidérm icas células de form atos va-
riados e contorno das paredes anticlinais ondu-
lados (Figs. 8 e 9). O s estôm atos são num ero-
sos, do tipo anom ocítico, e estão presentes uni-
cam ente na face abaxial (Fig. 9). M etcalfe &
Figuras 6 e 7: Secções paradérm icas da folha do Calophyllum brasili ense Cam bess.6: Face adaxial evidenciando
contorno das células;7: Face abaxial evidenciando estôm atos.
Figuras 8 e 9: Seções transversais da nervura principal do Calophyllum brasili ense Cam bess.8: evidenciando o
sistem a vascular;9: evidenciando canal esquizógeno (Ce: canal esquizógeno, F: fibras perivasculares,Fl: floe-
m a,X: xilem a).
Chalk 25 descrevem para alguns representantes
da fam ília Clusiaceae estôm atos paracíticos pre-
sentes na face abaxial da epiderm e.
Caule
O caule em desenvo lvim ento p rim ário (3m m de diâm etro) apresenta contorno retangular
com epiderm e unisseriada constituída por célu-las retangulares e papiliform es com cutícula es-pessa. O córtex é form ado por tecido parenqui-
m ático e o sistem a vascular é representado porum cilindro contínuo de floem a ao redor do xi-
lem a, o qual está envolto por grupos de fibrasperivasculares; a região central do caule se m os-
tra constituída por células parenquim áticas iso-diam étricas em processo de lignificação, e oscanais esquizógenos são observados na regiãocortical e m edular (Figs. 10 e 11). D a m esm a
form a, foram observados a presença de idioblas-tos com m icrocristais prism áticos e, em m aior
evidência, as drusas.Estes resultados estão de acordo com o rela-
tado por M etcalfe & Chalk 25 e M etcalfe 26 refe-
rente à presença de canais ou cavidades secre-toras em espécies da fam ília C lusiaceae, que po-dem seguir o feixe vascular ou correr indepen-
dente deste no m esofilo, passando pela região
m edular e cortical do pecíolo.
7/21/2019 anatomia das folhas e caule do guanandi (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/anatomia-das-folhas-e-caule-do-guanandi-1pdf 5/6
375
acta farmacé utica bonaerense - vol. 24 n° 3 - año 2005
Testes H istoq u í micos
O s resultados dos testes histoquím icos com
o C. brasili ense (Tabela 1) dem onstraram , apósa utilização do FeCl3, a presença m arcante com -
postos fenólicos, principalm ente localizados em
canais secretores esquizógenos apresentadospela espécie. Segundo M etcalfe & Chalk 25, a
natureza quím ica do conteúdo das estruturas se-cretoras tem sido afirm ada sem a utilização detestes histoquím icos adequados. N o entanto, tes-
tes aplicados por diferentes pesquisadores para
o m esm o m aterial podem levar a diferentes con-
clusões, já que o m aterial secretado raram ente éconstituído por substâncias puras. Com a utili-
zação do Sudan IV observou-se a deposição decom postos graxos, notoriam ente na espessa cu-
tícula apresentada pela espécie. A utilização doH 2SO 4 com provou a intensa presença de cristaisde oxalato de cálcio na form a de m icrocristais
prism áticos e drusas dispersas tanto na folhaquanto no caule prim ário. Com a utilização doFloroglucinol ácido, evidenciou-se a presençade paredes lignificadas principalm ente no caule
prim ário, justificando a existência em m aior
quantidade de tecidos de sustentação neste lo-
Figs. 10-11: Secções transversais do caule em desenvolvim ento prim ário do Calophyllum brasili ense Cam bess.
10: evidenciando sistem a vascular e canais esquizógenos centrais e periféricos;11: evidenciando canais esquizó-
genos.
Testes Histoquí micos
Parte daLugol
SudanH2SO4 FeCl3
Azul deFloroglucinol
Vermelho
planta IV Metileno De Rutênio
Caule
Prim ário + ++ +++ +++ ++ +++ ++
Pecíolo + ++ +++ +++ ++ ++ ++
Lim bo +++ ++ +++ +++ +++ ++ +++
Tabela 1. Resultados dos testes histoquím icos para m aterial seco de Calophyllum brasili ense Cam bess.
+ fracam ente positivo; ++ m oderadam ente positivo; +++ fortem ente positivo; - negativo.
cal. A utilização do A zul de M etileno e do Ver-
m elho de Rutênio revelou a presença de tecidosnão lignificados com conteúdo m ucilaginoso,
principalm ente localizados no lim bo da espécie.
CONCLUSÃO
O s dados obtidos com o estudo da anatom ia
e histoquím ica, para a espécie Calophyllum bra- siliense Cam bess., foram im portantes para sua
identificação e avaliação do controle de qualida-de, sendo úteis para com ercialização desta espé-cie com o droga vegetal.
Agr ad ecimentos . A CAPES/CN Pq pelo apoio finan-
ceiro.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Cronquist, A . (1981) “An in tegra ted system of classif i cati on of floweri n g plan ts”. Colum bia
U niversity Press, N ew Y ork, págs. 337.2. M ckee, T.C., Covington, C.D ., Fuller, R.W ., Bo-
kesch, H .R., Y oung, S., Cardellina, J.H ., K a-
dushin, M .R., Soejarto, D .D ., Steven s, P.F.,
Cragg, G .M ., B oyd, M .R. (1998) J. Nat . Prod .
61: 1252-6.
7/21/2019 anatomia das folhas e caule do guanandi (1).pdf
http://slidepdf.com/reader/full/anatomia-das-folhas-e-caule-do-guanandi-1pdf 6/6
376
JUNIOR A.G., FERREIRA I.C.P., NAKAMURA C.V., FILHO B.P.D., JACOMASSI E., YOUNG M.C.M. & CORTEZ D.A.G.
3. Joly, A.B. (1975) “ Bot â nica: in trodu ção a taxo- nomia vegetal ” , Ed. N acional, Ed. da U niversi-dade de São Paulo, São Paulo, 2ª ed., págs.428.
4. Corrêa, M .P. (1978) “ Dicion á ri o das plantas
ú teis do Brasi l e das ex óticas culti vadas ” , Im -prensa nacional, Rio de Janeiro, Vol. 3, págs.388.
5. Lorenzi, H . (1992) “Á rvores Bra sil eir as: ma -
nu al de identifica ção e culti vo de plan tas ar- b óreas n ati vas do Bra sil ” , Plantarum , N ova
O dessa, 2 ed, págs. 352.6. Carvalho, P.E.R. (1994) “ Esp é cies florestai s bra-
sileiras. recomenda çõ es sil vicu ltu rai s, poten - cia l i dad es e uso da m adeir a ” , Em brapa -
Cnpf, Brasília, págs. 640.7. M elville, R. (1976) Taxon 25: 549-61.
8. Rizzini, C.T. (1960/1961) Rodrigu é sia 35: 193-
211.9. Cardona, M .L., Fernándes, I., Pedro, J.R. & Se-
rrano, A. (1990)Phytochemistry 29 (9): 3003-6.
10. Cortez, D .A.G ., M arston, A., & H ostettm ann, K .
(1999) Chromatographia 50 (1/2):7-10.
11. Ravelonjato, B .; Libot, F., Ram iandrasoa, F.,
K unesch, N ., G ayral, P., & Poisson, J. (1992)
Planta Med. 58: 51-5.
12. G uilet, D ., H élesbeux, J.J., Séraphin, D ., Séve-net, T., Richom m e, P., & Bruneton, J. (2001) J.
Nat. Prod. 64: 563-8.
13. D harm aratne, H . R. W ., Tan, G .T., M arasinghe,
G .P.K ., & Pezzuto, J.M . (2001) Planta Med. 68:
86-7.14. Sakagam i, Y ., K ajim ura, K ., W ijesinghe, W .M .
N .M ., & D harm aratne, H .R.W . (2002) Planta
Med. 68: 541-3.
15. Sartori, N .T., Canapelle, D ., D e Sousa Jr, P.T.,
& M artins, D .T.O . (1999) J. Ethn opharm acol.
67: 149-56.
16. D a Silva, K .L., D os Santos, A .R.S., M attos,
P.E.O ., Y unes, R.A., D elle-M onache, F., & Ce-
chinel-Filho, V. (2001) Therapie 56: 431-4.
17. G asparotto Junior, A. (2003) “ Estudo bot â nico fitoqu í mico e avalia ção da ativid ade molu sci-
cid a da esp é cie vegetal Calophyllu m brasi li ense
(Camb.)-Clusiaceae ” , D epartam ento de Farm á-cia e Farm acologia /Universidade Estadual de
M aringá, M aringá, D issertação de m estrado,págs. 118.
18. O liveira, F. de, K . A kisue & M .K . A kisue
(1998) “ Farmacognosia ” , Ed. A theneu, págs.412.
19. Johansen, D .A . (1940) “ Plan t mi crotechnique ” ,M cG raw -H ill B ook Com pany, Inc., N ew Y ork,
págs. 523.20. Sass, J.E. (1951) “ Botani cal mi crotechniqu e ” ,
State C oll. Press. A m es, Iw oa, 2ª ed., págs.228.
21. Raw lins, T.E. & W .N . Takahashi (1952) “ Tech- ni cs of plant histochemi stry an d vi rology ” , The
N ational Press, M illbrae, págs. 238.22. Berlyn, G .P. & J.P. M iksche (1976) “ Botanical
mi crotechni que and cytochemi stry ” , The Yow a
State U niversity, Am es (Iw oa), págs. 331.23. Costa, A.F. (1972) “ Farmacognosia (Farmacog-
nosia Experimental) ” , Fundação Calouste G ul-
benkian, Lisboa, Vol. III, págs. 823.24. Jensen, W .A . (1962) “ Botani cal hi stochemi stry:
prin ciples and pratics ” , San Francisco: W .H .Fe-
em an, págs. 408.25. M etcalfe, C.R. & L. Chalk (1957) “ Ana tomy of
the Di cotyledons - leaves, stem, an d wood i n
relation to taxonomy w ith n otes on economi c
uses ” , Clarendon Press, O xford, V ol. 1, págs.724.
26. M etcalfe, C.R. (1983) “ Secreted mi nera l subs-
tances ” , In: M etcalfe, C.R. & Chalk, L. Anatom y
of the dicotyledons, Clarendon Press, O xford,
Vol. 1, págs. 82-97.