Post on 08-Feb-2019
COORDENAÇÃO DE INFORMAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA
COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO ZOOSSANITÁRIA
DEPARTAMENTO DE SAÚDE ANIMAL
Julho de 2017
Análise dos Informes
Epidemiológicos Mensais e SivCont
Maio 2017
1
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
Análise dos Informes Epidemiológicos
Mensais e SivCont
Maio 2017
1. Introdução
O Sistema Nacional de Informação Zoossanitária - SIZ é a base das informações epidemiológicas no
país. Os Informes Epidemiológicos Mensais estão entre os principais elementos do SIZ, e representam
o registro consolidado mensal dos dados referentes a focos confirmados de doenças animais, listadas
na Instrução Normativa MAPA nº 50/2013 e que devem ser comunicadas mensalmente ao
Departamento de Saúde Animal – DSA, pelos Serviços Veterinários Estaduais – SVEs e
Superintendências Federais da Agricultura - SFAs, conforme fluxo definido no Manual do SIZ.
Os dados registrados pelos SVEs e SFAs, após a validação pelo DSA, são utilizados para caracterização
do perfil zoossanitário e análises de risco, e também para compor os informes que o Brasil apresenta
semestralmente à Organização Mundial de Saúde Animal - OIE, disponíveis para consulta na página
eletrônica da OIE1, e na página do Sistema de Informação em Saúde Animal no site do MAPA.
A partir do mês de julho, todos os dados zoossanitários nacionais desde a década de 1970 estarão
disponíveis na página eletrônica da CIEP (www.agricultura.gov.br/epidemiologia), podendo ser
consultados pelos técnicos dos SVEs e SFAs, além de toda a comunidade veterinária e científica. Trata-
se de uma forma de contrapartida aos participantes do SIZ, em especial, às fontes de captação dos
dados, sejam eles produtores, veterinários privados, responsáveis técnicos de laboratórios de
diagnóstico animal ou pesquisadores.
Este documento tem por objetivo promover retorno aos integrantes do SIZ no SVO, de forma contínua
e oportuna, a partir de análises descritivas e espaciais não complexas, da cobertura de informações de
ocorrências sanitárias registradas no país, cruzamento de bancos de dados do SIZ e crítica às falhas de
informação, permitindo assim, uma avaliação voltada para o aprimoramento da qualidade do Sistema
Nacional de Informação Zoossanitária e da vigilância em saúde animal.
Trata-se do resultado da análise dos dados dos Informes Epidemiológicos Mensais referentes ao mês
de maio de 2017 (FEPI, Aves, Brucelose, Tuberculose, Anemia Infecciosa Equina - AIE, Mormo, Raiva),
disponíveis na CIEP em 02/07/2017, além dos registros realizados no Sistema Continental de Vigilância
Epidemiológica -SivCont, nas semanas epidemiológicas 17 a 21 de 2017.
Lembramos que este documento é de uso interno do SVO, para avaliação e gestão dos responsáveis
pelo SIZ e programas sanitários, pois como os dados são parciais e sujeitos a alterações, não devem
ser disponibilizados para terceiros nem utilizados para caracterização de ocorrências de doenças no
país antes de sua consolidação e validação final, realizada semestralmente pela CIEP/CGPZ/DSA.
1 http://www.oie.int/wahis_2/public/wahid.php/Countryinformation/countryhome http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/sistema-informacao-saude-animal
2
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
2. Definições
Deve-se considerar as seguintes definições dos dados analisados nesse relatório:
Casos (confirmados): animais doentes ou infectados no mês da confirmação final do caso por critério
clínico-epidemiológico ou por resultado laboratorial, dependendo da definição de caso de cada
doença.
Foco: é uma unidade epidemiológica na qual foi confirmado pelo menos um caso da doença ou
infecção, independentemente da espécie ou das ações aplicadas pelo SVO.
Focos novos: focos confirmados no mês de referência do informe.
Focos antigos: focos remanescentes, confirmados em mês (es) anterior (es) e ainda não encerrados,
que permanecem ativos e foram registrados desde o Informe do mês imediatamente anterior.
Susceptíveis: animais, de cada espécie, existentes no foco no momento do início da suspeita. Em se
tratando de animais silvestres, não se conhecendo a população total, o número de susceptíveis pode
ser considerado igual ao número de casos confirmados.
3. Avaliação da regularidade de envio dos Informes Epidemiológicos e cobertura da Informação mensal
A conformidade de envio dos Informes Epidemiológicos, referentes a maio de 2017, cujo prazo se
encerrou em 30 de junho, pode ser visualizada na Figura 1.
Figura 1. Cobertura da informação mensal e avaliação da regularidade de envio dos Informes Epidemiológicos de maio/2017 pelas Unidades Federativas -UFs.
3
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
No mês de maio seis estados não enviaram os Informes no prazo preconizado pelo Manual SIZ (Figura
1). A falta de envio do Informe traz transtornos ao fluxo do SIZ, e os dados desses estados não entram
na análise mensal, prejudicando a análise nacional.
Durante o processo de análise, as inconsistências listadas na Tabela 1 foram identificadas e informadas
aos pontos focais.
Tabela 1 – Inconsistências detectadas na CIEP e informadas por e-mail aos pontos focais nas SFAs e SVEs.
UF Aba com
erros Tipo de erro Descrição do Erro
Data da constatação do
erro
Data de envio de e-mail solicitando
CORREÇÃO
MS Aves_ocorr Inconsistência
de dado
M. Synoviae: Registro de susceptíveis sem a ocorrência
de novos focos. 06/07/2017 07/07/2017
PE Controles Sem registro das datas de
envio Não foi enviado pela SFA 16/06/2017 16/06/2017
PR Bru Inconsistência
de dado
Registro de Suceptíveis no município de Boa Vista da
Aparecida sem o registro de novos focos.
30/06/2017 30/06/2017
RJ AIE Inconsistência
de dado
Registro de focos antigos, não registrados no mês anterior, nos municípios de Resende,
Maricá e Angra dos Reis.
05/07/2017 05/07/2017
RR Controles Sem registro das datas de
envio
Sem registro da data de envio pela SFA e não enviado pelo
e-mail institucional 27/06/2017 27/06/2017
RS Bru Inconsistência
de dado
Registro de animais susceptíveis sem a ocorrência de novos focos no município
de Muliterno.
04/07/2017 04/07/2017
RS Bru Inconsistência
de dado
Registro de animais susceptíveis sem a ocorrência de novos focos em diversos
municípios.
04/07/2017 04/07/2017
SC Aves_vac Inconsistência
de dado Registro de vacinação de
Laringotraqueíte. 03/07/2017 13/07/2017
SP Aves_vac Inconsistência
de dado
Registro de propriedade com vacinação preventiva para Lararingotraqueíte com a
ocorrência de um novo foco
07/07/2017 07/07/2017
4
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
É importante que todas as correções dos informes, já solicitadas nesse e em outros meses, sejam
corrigidas até o final desse mês, pois as informações zoossanitárias do Brasil consolidadas do primeiro
semestre de 2017 serão encaminhadas à OIE em agosto e, portanto, posteriormente a esse prazo, não
será possível alterar qualquer informação equivocada ou faltante por parte dos SVE/SFAs.
Durante esse mês (julho), encaminharemos e-mails individuais aos nossos pontos focais nas SFAs e
SVEs, relembrando os problemas já detectados nos informes, que por ventura, ainda não tenham sido
corrigidos. Necessitaremos contar com a rotineira presteza dos pontos focais em epidemiologia para
articular junto aos gestores estaduais dos programas sanitários a resolução e correção dos informes
inconsistentes.
Na Tabela 2 é apresentada a situação de cada Informe Epidemiológico enviado, segundo a presença
de registros, por estado, no mês de maio de 2017. O estado do Mato Grosso do Sul foi o que registrou
informações em maior número de informes (7). Como já temos constatado nos meses anteriores,
grande parte dos estados não registrou novas informações na FEPI e nos informes de Aves. É
importante que nossos pontos focais em Epidemiologia (SFA em conjunto com o SVE) estruturem uma
estratégia para implantar a rede estadual de informações zoossanitárias, a fim de ampliar as fontes de
captação dos dados.
5
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
Tabela 2 - Situação de cada Informe epidemiológico mensal, quanto ao registro de novas informações
no mês de maio de 2017, por UF. (Com = com registro de novas informações; Sem = sem registro de novas informações).
UF/Informe FEPI Aves Mormo AIE Brucelose Tuberculose Raiva
AC SEM SEM SEM COM SEM SEM SEM
AL Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
AM COM SEM SEM COM SEM SEM SEM
AP SEM SEM SEM COM SEM SEM SEM
BA Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
CE SEM SEM SEM COM SEM COM COM
DF COM SEM SEM COM SEM SEM SEM
ES COM COM SEM COM COM SEM COM
GO SEM COM COM COM COM COM COM
MA COM SEM COM COM COM SEM SEM
MG COM COM SEM COM SEM COM COM
MS COM COM COM COM COM COM COM
MT Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
PA COM SEM COM COM COM SEM COM
PB SEM SEM COM COM COM COM SEM
PE SEM SEM COM COM SEM SEM COM
PI Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
PR COM COM SEM COM COM COM COM
RJ Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
RN SEM SEM COM COM COM COM COM
RO SEM SEM COM COM SEM SEM SEM
RR SEM SEM SEM COM COM SEM SEM
RS Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
SC COM COM COM COM COM COM SEM
SE SEM SEM SEM SEM SEM SEM COM
SP COM COM SEM SEM SEM SEM COM
TO SEM SEM COM COM COM COM COM
6
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
4. Ficha Epidemiológica Mensal
A Ficha Epidemiológica Mensal se refere ao consolidado mensal de dados de 40 doenças de notificação
obrigatória ao SVO, pertencentes às categorias 2, 3 e 4 da IN n° 50 de 2013.
Há 11 doenças da Categoria 4 que requerem somente notificação de (presença /ausência) ao SVO com
registro mensal na FEPI, sem a necessidade de informar dados quantitativos. São doenças presentes e
distribuídas na maior parte do país e que não estão sob controle de programa sanitário oficial. A
maioria dos estados informou a ausência de registros de doenças endêmicas no Brasil. Além das
notificações diretas ao SVO, o registro da presença dessas doenças deve se basear em informação de
fontes diversas, como a informação recebida de médicos veterinários privados, além de publicações e
pesquisas científicas. Para essas doenças, a critério do veterinário oficial, podem ser considerados
diagnósticos presuntivos, utilizando outras evidências como presença de sintomatologia clínica
compatível, achados de necropsia, achados de inspeção post-mortem ao abate, vínculo com outros
focos, epidemiologia da doença, etc. A informação pode ser validada pelo MV Oficial, a partir de
evidências de sua ocorrência e da confiabilidade da informação, com ou sem diagnóstico laboratorial,
com base no conhecimento da situação epidemiológica da sua área de abrangência.
Há outras 12 doenças da Categoria 4 da IN 50/2013, de notificação mensal ao SVO dos casos
confirmados, que requerem registro mensal na FEPI dos dados quantitativos. São doenças presentes
no país, sem controle oficial, com distribuição limitada a certas zonas, frequência esporádica ou
subnotificadas, com alguma importância comercial e sanitária ou impacto em saúde pública. Para
serem registradas na FEPI; devem ter pelo menos um foco confirmado laboratorialmente; sendo
possível a confirmação de novos casos/focos por vínculo com focos confirmados laboratorialmente.
A notificação da ocorrência dessas doenças, registradas no mês de maio, pode ser visualizada nas
Tabelas 3 e 4.
7
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
Tabela 3 – Novos focos das doenças da categoria 4, no mês de maio de 2017, por UF.
UF Acarapisose das abelhas
melíferas
Artrite encefalite
caprina/CAE
Cisticercose suína
Epididimite ovina
Hidatidose Influenza dos
suínos
AC 0 0 0 0 0 0
AL Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
AM 0 0 0 0 0 0
AP 0 0 0 0 0 0
BA Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
CE 0 0 0 0 0 0
DF 0 0 0 0 0 0
ES 0 0 0 0 2* 0
GO 0 0 0 0 0 0
MA 0 1 0 0 0 0
MG 0 0 0 0 5* 0
MS 0 0 0 0 11* 0
MT Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
PA 0 0 0 0 4* 0
PB 0 0 0 0 0 0
PE 0 0 0 0 0 0
PI Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
PR 0 1 0 0 14* 60
RJ Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
RN 0 0 0 0 0 0
RO 0 0 0 0 0 0
RR 0 0 0 0 0 0
RS Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
SC 0 0 0 0 0 3
SE 0 0 0 0 0 0
SP 0 0 0 0 0 0
TO 0 0 0 0 0 0
*Relativo ao número de casos encontrados em matadouros sob inspeção estadual e/ou municipal.
8
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
Tabela 4 – Novos focos das doenças da categoria 4, no mês de maio de 2017, por UF.
UF Leucose
enzoótica bovina
Melioidose Paratuberculose Babesiose
equina
Salmonelose por S. abortus
ovis
Tripanosomose (T.vivax)
AC 0 0 0 0 0 0
AL Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
AM 0 0 0 0 0 0
AP 0 0 0 0 0 0
BA Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
CE 0 0 0 0 0 0
DF 1 0 0 0 0 0
ES 0 0 0 0 0 0
GO 0 0 0 0 0 0
MA 0 0 0 0 0 0
MG 0 0 0 0 0 2
MS 0 0 0 0 0 0
MT Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
PA 0 0 0 0 0 0
PB 0 0 0 0 0 0
PE 0 0 0 0 0 0
PI Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
PR 0 0 0 1 0 0
RJ Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
RN 0 0 0 0 0 0
RO 0 0 0 0 0 0
RR 0 0 0 0 0 0
RS Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
SC 0 0 0 0 0 0
SE 0 0 0 0 0 0
SP 0 0 0 26 0 0
TO 0 0 0 0 0 0
Verifica-se nas Tabelas 3 e 4, que em todas as UFs há poucos registros de novos focos da maioria das
doenças listadas, sinalizando mais uma vez para a necessidade de se criar estratégias para ampliar a
rede de captação de informações sobre doenças de notificação obrigatória em nível estadual.
9
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
As demais doenças da FEPI pertencem às Categorias 2 e 3 da IN 50/2013 (Tabela 5) e são de notificação
imediata ao SVO dos casos suspeitos/confirmados, que requerem confirmação laboratorial em pelo
menos um foco. Devem ter seus dados quantitativos registrados na FEPI do mês correspondente à
confirmação laboratorial, além da informação detalhada nos Formulários de Investigação, que devem
ser enviados ao notifica.dsa@agricultura.gov.br, e registrados no SivCont, quando se tratar de
doenças-alvo das síndromes hemorrágica, nervosa, vesicular e respiratória-nervosa das aves.
No mês de maio, houve registro de 3 doenças dessas categorias e todas as ocorrências tiveram os seus
Formulários de Investigação enviados ao notifica.dsa@. O estado do Piauí não enviou o Informe
Mensal até a data estabelecida, de forma que o registro da ocorrência na FEPI não pode ser analisado.
Tabela 5 – Total de focos de doenças das categorias 2 e 3 e respectivos registros em maio de 2017.
Doença FEPI NOTIFICA SIVCONT
ABORTO ENZOÓTICO DAS OVELHAS (Chlamydophila abortus) 0 0
AGALAXIA CONTAGIOSA (Mycoplasma agalactiae) 0 0
ANTRAZ /CARBÚNCULO HEMÁTICO (Bacillus antracis) 0 0
BRUCELOSE SUÍNA (Brucella suis) 0 0
DOENÇA DE AUJESZKY 0 0
ENCEFALOMIELITE EQUINA DO LESTE 0 0 0
ENCEFALOMIELITE EQUINA DO OESTE 0 0 0
ESTOMATITE VESICULAR * 0 1 0
*Piauí 0 1
FEBRE Q 0 0
MAEDIVISNA 0 0
LÍNGUA AZUL** 1 1
**Paraná 1 1
LOQUE AMERICANA/ CRIA PÚTRIDA AMERICANA 0 0
LOQUE EUROPÉIA/CRIA PÚTRIDA EUROPÉIA 0 0
MIXOMATOSE 0 0 0
SCRAPIE 0 0 0
***SURRA (Trypanosoma evansi) 1 1
***Distrito Federal 1 1
TRIQUINELOSE (Trichinella spiralis) 0 0
A ocorrência de Surra no DF ainda está em investigação. Um equino deu entrada no Hospital
Veterinário da UnB com relato de incoordenação e paresia. Durante os exames realizados foram
observados parasitas compatíveis com Trypanosoma spp no líquor. As amostras de líquor foram
enviadas para identificação da espécie, o que ainda está sendo aguardado.
Obs:
Não é doença alvo do SivCont
10
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
5. Informe Epidemiológico Mensal d e Sanidade Avícola
O Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola consolida os dados de focos confirmados de
doenças de aves, conforme definições de caso do PNSA. São incluídas doenças presentes no país, que
não configuram um evento excepcional e cuja comunicação à OIE é realizada semestralmente. A Figura
2 demonstra que apenas os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa
Catarina e São Paulo tiveram registro de novos focos no período analisado.
Figura 2. Unidades federativas que tiveram registro de novos focos no Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, em maio de 2017.
A Tabela 6 apresenta a consolidação de ocorrências sanitárias em aves e vacinações, por estado. O uso
da vacinação preventiva contínua não significa que um foco está aberto por tempo indeterminado
(após o decorrer de dois períodos de incubação da doença sem a ocorrência de novos casos, o foco
deve ser encerrado). Verificou-se o registro de vacinação preventiva para LTI no Estado de Santa
Catarina, entretanto, não há focos registrados e nem autorização para essa vacinação. A vacinação de
LTI só deve ser utilizada quando autorizada pelo Departamento de Saúde Animal e, portanto, é
necessário esclarecimento dessa informação.
11
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
Tabela 6 – Dados registrados no Informe Epidemiológico Mensal de Sanidade Avícola, maio de 2017, por UF.
Doença / UF
Novos Focos
Focos Antigos
Casos Suscetíveis Mortos Destruídos Abatidos Prop. com vacinação em
foco Prop. com vacinação
preventiva
LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA AVIÁRIA
MG 0 3 0 0 0 0 0 0 2
SC 0 0 0 0 0 0 0 0 1
SP 1 0 12 244.903 0 0 0 0 7
MICOPLASMOSE (M. gallisepticum)
AM 0 0 0 0 0 0 0 0 5
ES 0 0 0 0 0 0 0 0 2
MG 0 0 0 0 0 0 0 0 4
PR 0 1 0 0 0 0 0 0 5
RN 0 0 0 0 0 0 0 0 1
RR 0 0 0 0 0 0 0 0 1
SP 0 0 0 0 0 0 0 0 4
MICOPLASMOSE (M. synoviae)
ES 0 3 0 0 0 0 0 0 0
GO 2 0 72.000 72.000 0 0 0 0 0
MG 4 2 4 166.144 0 0 0 0 0
MS 0 1 1 42.528 800 0 0 0 0
PR 4 15 183.628 184.403 775 0 131.464 0 0
SC 2 6 247.127 247.127 0 0 0 0 0
SALMONELOSE (S. enteritidis)
ES 0 0 0 0 0 0 0 0 2
MG 0 0 0 0 0 0 0 0 7
MS 1 0 84.775 84.775 0 0 0 0 4
PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1
PB 0 0 0 0 0 0 0 0 1
PR 2 1 55.000 56.250 1.250 34.000 9.648 0 0
RN 0 0 0 0 0 0 0 0 0
RO 0 0 0 0 0 0 0 0 1
SC 0 0 0 0 0 0 0 0 14
SP 0 0 0 0 0 0 0 0 24
SALMONELOSE (S. gallinarum) (Tifo aviário)
AM 0 0 0 0 0 0 0 0 6
CE 0 0 0 0 0 0 0 0 1
ES 0 0 0 0 0 0 0 0 27
MA 0 0 0 0 0 0 0 0 58
MG 0 0 0 0 0 0 0 0 2
MS 0 0 0 0 0 0 0 0 11
PA 0 0 0 0 0 0 0 0 1
PR 0 0 0 0 0 0 0 0 12
RN 0 0 0 0 0 0 0 0 1
RR 0 0 0 0 0 0 0 0 5
SC 2 0 82.822 82.822 780 82.042 0 0 0
TO 0 0 0 0 0 0 0 0 36
SALMONELOSE (S. typhimurium)
PR 2 1 28.600 29.200 600 13.600 0 0 0
SC 6 0 103.300 103.300 0 0 0 0 7
Ressalta-se que em recente videoconferência com os estados de MT, SP, MG e ES foi confirmado pelos
gestores estaduais do PNSA no MT que há focos antigos abertos no estado, os quais não estão
relatados nos informes de meses anteriores. Ficou estabelecido que todos os focos abertos e que não
tenham mais casos da doença por dois períodos de incubação da doença (estabelecido em 28 dias –
cada período de 14 dias -) devem ser fechados (com os respectivos formulários preenchidos) e, caso
essas unidades epidemiológicas venham a ter novos casos de LTI, deve ser aberto novo foco com seus
respectivos registros. Com essas definições, solicitamos que MT, SP e MG ajustem seus informes até o
final desse mês.
12
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
O estado do Mato Grosso do Sul manteve a informação de foco antigo de M. synoviae (destaque em
laranja), com os mesmos valores equivocados de susceptíveis e mortos registrados no mês de abril. A
definição de Mortos no instrutivo do Informe é: Número de aves que morreram em consequência da
doença, desde o aparecimento da suspeita. Importante: o número de animais mortos não pode ser
maior que o número de animais doentes (casos), pois antes de morrerem os animais adoeceram. Não
inclui animais abatidos nem destruídos.
6. Informe Epidemiológico Mensal de Mormo
Este Informe Epidemiológico se refere aos dados consolidados de focos confirmados de Mormo a partir
de diagnóstico positivo conclusivo (conforme legislação vigente do PNSE), no respectivo mês, em
equídeos (equino, asinino ou muar) de origem na respectiva UF. No mês de maio houve 5 novos focos
da doença conforme pode ser visualizado na Figura 3.
Figura 3. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Mormo, em maio/2017, por UF.
No mês de maio, considerando os estados que enviaram os informes, havia 26 focos antigos e 5 focos
novos de Mormo no Brasil, sendo que o estado do Tocantins teve o maior número de focos antigos
(9), conforme pode ser visualizado na Tabela 7.
13
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
Tabela 7 – Dados das UFs com registro de focos ou casos de mormo, no mês de maio de 2017.
UF Novos Focos Focos Antigos Casos Suscetíveis Mortos Destruídos
GO* 1 3 1 5 0 0
MA 1 3 1 1 0 0
MS* 1 1 1 10 0 0
PA* 0 2 0 0 0 2
PB* 2 2 2 2 0 0
PE* 0 2 0 0 0 0
RN* 0 2 0 0 0 0
RO* 0 1 0 0 0 0
SC 0 1 0 0 0 0
TO 0 9 0 0 0 0
Total Geral 5 26 5 18 0 2
* UFs que implantaram o controle individual das ocorrências (por ID de ocorrência) no Informe Mensal.
Minas Gerais não registrou no Informe Mensal a ocorrência de novos casos de mormo, apesar de
laudos com resultados positivos terem sido enviados ao notifica.dsa@agricultura.gov.br. Maranhão e
Paraíba registraram a ocorrência de novos focos no Informe Mensal, porém os laudos positivos não
foram enviados à CIEP pelo laboratório.
14
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
7. Informe Epidemiológico Mensal de AIE
Este Informe Epidemiológico se refere aos dados consolidados de focos confirmados de AIE a partir de
diagnóstico positivo conclusivo definitivo (conforme legislação vigente do PNSE), no respectivo mês,
em equídeos (equino, asinino ou muar) de origem na respectiva UF. No mês de maio houve 185 novos
focos da doença, com a distribuição conforme pode ser visualizado na Figura 4.
Figura 4. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de AIE, em maio de 2017, por UF.
Os estados de São Paulo e Sergipe não tiveram nenhum registro de foco de AIE, novo ou antigo,
durante o mês de maio, como pode verificado na Tabela 8 (destaque em amarelo). A ausência de focos
e casos tem sido observada no estado de Sergipe desde o mês de janeiro/17.
15
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
Tabela 8 – Dados dos focos registrados de AIE, por UF, no mês de maio de 2017.
UF Novos Focos
Focos Antigos
Casos Suscetíveis Mortos Destruídos Abatidos
AC 3 71 8 17 0 2 0
AL Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
AM* 1 12 2 10 0 0 0
AP 0 29 0 0 0 0 0
BA Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
CE 34 3.212 42 42 1 10 0
DF* 2 1 2 4 0 2 0
ES* 1 7 2 7 0 7 0
GO 6 21 9 35 0 1 0
MA 54 765 69 261 1 5 0
MG 12 247 15 18 0 0 0
MS* 7 38 14 279 0 7 0
MT Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
PA 33 561 58 360 0 5 0
PB* 8 21 8 8 0 0 0
PE* 3 11 8 9 0 3 0
PI Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
PR* 0 6 0 0 0 0 0
RJ Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
RN 1 2 1 1 0 1 0
RO* 2 61 2 18 0 2 0
RR 5 180 7 39 0 0 0
RS Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado Não enviado
SC 0 9 0 0 0 0 0
SE 0 0 0 0 0 0 0
SP 0 0 0 0 0 0 0
TO 13 200 21 125 0 2 0
Total 185 5.454 268 1.233 2 47 0
* UFs que implantaram o controle individual das ocorrências (por ID de ocorrência) no Informe mensal.
16
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
8. Informe Epidemiológico Mensal de Brucelose
Este Informe Epidemiológico se refere ao consolidado de focos confirmados de Brucelose, a partir de
diagnóstico positivo conclusivo/definitivo (conforme legislação vigente do PNCEBT). No mês de maio,
103 novos focos de brucelose foram registrados, distribuídos conforme pode ser visualizado na
Figura 5.
Figura 5. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Brucelose, em maio de 2017, por UF.
Os dados relacionados às UFs que registraram focos (novos ou antigos) no mês de maio de 2017 podem
ser visualizados na Tabela 9.
Conforme o instrutivo do Informe de Brucelose, o campo de focos antigos se refere a focos
remanescentes, que foram confirmados em meses anteriores. Só devem ser registrados os números de
focos antigos quando houver registro de um novo caso, óbito, abate ou destruição, no mesmo foco, no
mês de referência do informe, fato que não ocorreu com os estados de RR e TO (destaque em amarelo
na tabela 9).
17
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
Tabela 9 – Dados de focos de Brucelose registrados no mês de maio de 2017, por UF.
UF Novos Focos Focos Antigos Casos Suscetíveis Mortos Destruídos Abatidos
ES 1 0 5 70 0 0 5
GO 1 0 14 207 0 0 14
MA 2 0 2 2 0 2 0
MS 2 0 13 11971 0 0 13
PA 1 0 3 351 0 3 0
PB 1 0 1 40 0 0 0
PR 74 4 140 10420 0 30 38
RN 2 0 8 365 0 0 0
RR 0 9 0 0 0 0 0
SC 19 17 139 653 1 14 55
TO 0 5 0 0 0 0 0
Total Geral 103 35 325 24079 1 49 125
9. Informe Epidemiológico Mensal de Tuberculose
Este Informe Epidemiológico se refere ao consolidado de focos confirmados de Tuberculose, a partir
de diagnóstico positivo conclusivo/definitivo (conforme legislação vigente do PNCEBT). No mês de
maio, 107 novos focos da doença foram registrados, conforme pode ser visualizado na Figura 6.
Figura 6. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Tuberculose, em maio de 2017.
18
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
Apenas 9 estados registraram novos focos de Tuberculose, fato que também chama a atenção, já que
é uma doença endêmica e presente em todo o Brasil, conforme já demonstrado por estudos
epidemiológicos realizados em diversos estados.
Os dados das UFs que registraram focos (novos ou antigos) no mês de maio de 2017 podem ser
visualizados na Tabela 10.
Tabela 10 – Dados das UFs com registro de Tuberculose no mês de maio de 2017, por UF.
UF Novos Focos Focos Antigos Casos Suscetíveis Mortos Destruídos Abatidos
CE 1 0 1 7 0 1 0
GO 1 0 25 156 3 0 22
MG 6 2 30 8863 0 25 5
MS 2 0 2 350 0 2 0
PB 1 0 1 95 0 0 0
PR 80 2 266 5773 0 96 135
RN 1 0 1 50 0 0 0
SC 12 14 71 714 0 0 78
TO 3 37 3 985 0 0 3
Total Geral 107 55 400 16993 3 124 243
19
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
10. Informe Epidemiológico Mensal de Raiva
Este Informe Epidemiológico se refere ao consolidado de focos confirmados de Raiva, a partir de
diagnóstico positivo conclusivo/definitivo (conforme legislação vigente do PNCRH). No mês de maio
foram registrados 70 novos focos de Raiva, conforme pode ser visualizado na Figura 7.
Figura 7. Registros de novos focos no Informe Epidemiológico de Raiva, em maio de 2017, por UF.
Os dados dos focos de Raiva registrados no Informe Mensal em maio de 2017, assim como a
comparação com os focos registrados no SivCont (65), podem ser observados na Tabela 11. É muito
importante que os dados sejam registrados nos dois sistemas e que sejam compatíveis, trazendo a
mesma informação.
20
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
Tabela 11 – Dados dos registros no Informe Mensal de Raiva e dos focos de raiva lançados no SivCont,
por UF, em maio de 2017.
UF Dados do Informe de Raiva
Focos no SivCont Novos Focos Casos Suscetíveis Mortos Destruídos
BA Não Enviado Não Enviado Não Enviado Não Enviado Não Enviado 15
CE 2 2 40 2 0 2
ES 9 10 339 10 0 9
GO 1 2 2 0 2 0
MG 14 15 894 15 0 15
MS 4 6 4348 0 0 6
PA 3 3 82 3 0 1
PE 3 5 27 4 1 3
PR 9 9 231 9 0 5
RJ Não Enviado Não Enviado Não Enviado Não Enviado Não Enviado 2
RN 1 1 4 1 0 0
RS Não Enviado Não Enviado Não Enviado Não Enviado Não Enviado 4
SE 1 1 123 1 1 1
SP 22 22 1404 22 0 1
TO 1 1 1 0 0 1
Total Geral 70 77 7495 67 4 65
Verifica-se que na maior parte dos estados que registrou focos de raiva no mês de maio não houve
concordância dessa informação no Informe Mensal e no SivCont (células em amarelo).
Alguns estados já reportaram que tal fato é devido ao registro de informações de ocorrências captadas
junto a Secretaria de Saúde que, apesar de lançadas no Informe Mensal, não são investigadas pelo
SVO. Portanto essas diferenças (SivCont x Informes mensais) nos dados de focos de raiva podem
ocorrer, desde que se tenha o controle e certeza de que todo foco que é registrado e investigado pelo
SVO está registrado tanto no SivCont como nos Informes Epidemiológicos Mensais.
21
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
11. Registro das informações de doenças sindrômicas no SivCont
As investigações de doenças animais das síndromes hemorrágica de suíno, nervosa, vesicular e
respiratória-nervosa de aves devem ser rotineiramente registradas e atualizadas no SivCont pelos
SVEs. No mês de maio de 2017 foram registradas e concluídas 362 investigações de vigilância
sindrômica no Brasil, conforme representado na Figura 8.
Figura 8. Distribuição das investigações sindrômicas no Brasil, em maio de 2017.
A distribuição espacial das ocorrências registradas no SivCont, de acordo com a data da primeira
investigação do SVO na propriedade, mostra a concentração de investigações registradas na Região
Sul do país, principalmente para suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRNA). Não
houve Investigações de SRNA nos estados da Região Norte e Nordeste. As regiões Norte e Nordeste
apresentam baixos índices de notificação para todas as síndromes com exceção da Síndrome Nervosa.
A cobertura do sistema de informação sindrômica é avaliada semanalmente, conforme pode ser
observado na Tabela 12. Aqueles estados que possuem uma cobertura média semanal abaixo de 70%
devem buscar ampliar a capilaridade do sistema de informação, aumentando a vigilância em áreas
descobertas (Paraíba).
22
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
Tabela 12- Cobertura semanal da Informação Sindrômica, por UF, em maio de 2017.
Estados Semana
17 Semana
18 Semana
19 Semana
20 Semana
21 Média
AC 100 100 0 100 100 80%
AL 100 93 93 93 100 96%
AM 100 100 100 100 100 100%
AP 56 67 78 89 89 76%
BA 100 100 100 100 100 100%
CE 98 95 90 88 95 93%
DF 100 100 100 100 100 100%
ES 97 100 100 100 100 99%
GO 63 82 80 67 87 76%
MA 100 100 100 100 100 100%
MG 100 100 100 100 100 100%
MS 100 100 100 100 100 100%
MT 98 90 97 96 98 96%
PA 100 100 100 100 100 100%
PB 67 67 67 67 56 65%
PE 87 85 93 93 78 87%
PI 100 100 100 100 100 100%
PR 87 90 93 82 86 88%
RJ 100 100 100 100 100 100%
RN 67 75 92 67 83 77%
RO 100 100 100 100 100 100%
RR 100 100 100 100 0 80%
RS 78 80 86 95 88 85%
SC 100 100 0 100 100 80%
SE 100 100 78 100 100 96%
SP 80 80 88 90 80 84%
TO 81 100 100 81 87 90%
Média 91% 93% 86% 93% 90% 91%
Os dados das investigações sindrômicas registrados no SivCont em maio de 2017, estão demonstrados
na Tabela 13. Das 362 investigações realizadas, 49% (179) foram relacionadas a Síndrome Nervosa e
Respiratória de Aves.
23
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
Tabela 13. Síntese das ocorrências registradas no SivCont, por síndrome, UF e realização de colheita
de amostra para diagnóstico laboratorial, referentes ao mês de maio de 2017.
Hemorrágica do Suíno
Nervosa Respiratório ou
Nervoso em Aves Vesicular Total
UF Sem
Colheita Com
Colheita Sem
Colheita Com
Colheita Sem
Colheita Com
Colheita Sem
Colheita Com
Colheita
Alagoas 0 0 0 2 0 0 0 0 2
Bahia 0 0 0 18 0 0 0 0 18
Ceará 0 0 0 7 0 0 0 0 7
Distrito Federal 0 0 0 0 1 0 0 0 1
Espírito Santo 0 0 1 11 0 0 0 0 12
Goiás 0 0 0 0 4 0 0 0 4
Mato Grosso 0 0 0 11 4 0 0 0 15
Mato Grosso do Sul 0 0 0 7 3 0 0 0 10
Minas Gerais 4 0 0 23 13 0 1 0 41
Pará 1 0 0 18 0 0 4 0 23
Paraná 2 0 0 17 65 1 1 0 86
Pernambuco 0 0 1 10 0 0 1 0 12
Piauí 0 0 0 0 0 0 0 1 1
Rio de Janeiro 0 0 0 5 0 0 0 0 5
Rio Grande do Norte 0 0 0 1 0 0 0 0 1
Rio Grande do Sul 2 0 0 5 20 0 1 0 28
Rondônia 0 1 1 0 0 0 1 0 3
Santa Catarina 7 0 1 0 69 0 1 0 78
São Paulo 0 0 0 5 0 0 0 0 5
Sergipe 0 0 0 1 0 0 0 0 1
Tocantins 0 0 1 7 0 0 1 0 9
Total Geral 16 1 5 148 179 1 11 1 362
Na Tabela 13, verifica-se que as Síndromes Hemorrágica dos Suínos (SH) e a Vesicular (SV) têm menor
número de suspeitas registradas no mês de maio, sendo que a maioria foi encerrada sem colheita de
material. A Síndrome Nervosa (SN) é a que teve maior número de investigações concluídas com apoio
laboratorial. Já a Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves demandou grande esforço do SVO nas
investigações de suspeita, porém quase todas ocorrências registradas foram descartadas sem uso de
diagnóstico laboratorial para sua conclusão.
24
An
álise
do
s I
nfo
rme
s E
pid
em
ioló
gic
os M
en
sa
is e
Siv
Co
nt
|
Julh
o d
e 2
01
7
12. Considerações finais
Após cinco meses da implantação dos novos modelos para a consolidação dos dados dos Informes
Epidemiológicos Mensais, verificou-se uma diminuição das inconsistências em relação ao ano de 2016.
Por outro lado, percebemos que os prazos do SIZ continuam não sendo cumpridos por alguns estados,
trazendo problemas nas análises mensais. Nosso objetivo é aperfeiçoar o SIZ com a colaboração ativa
dos nossos pontos focais em epidemiologia nas SFAs e SVEs. Por essa razão solicitamos que trabalhem
em conjunto, buscando harmonizar os processos e o fluxo, a fim de que possamos ter todos os
informes mensais na CIEP até o último dia do mês subsequente, conforme estabelecido no Manual SIZ.
Por estarmos fechando o informe semestral do Brasil, para apresentação dos dados à OIE e na
ferramenta de consulta interativa do site do MAPA, solicitamos a todos os estados que tenham
pendências nos informes do período de janeiro a maio que façam suas correções e nos encaminhem
até o final de julho. Encaminharemos e-mails individuais para cada estado (que tenha pendência), além
dos alertas já realizados nas análises mensais.
Aproveitamos ainda, para informar que no mês de agosto, de 29/08 até 01/09, teremos a segunda
reunião para discutir ferramentas para a análise dos dados dos informes e do SivCont, exclusiva para
os pontos focais em epidemiologia, tanto nas SFAs como nos SVEs. Na primeira reunião realizada em
junho, tivemos a participação de cinco estados (SC, AM, MT, PA e DF), onde foi possível discutir
ferramentas que podem melhorar a capacidade de análise dos pontos focais de Epidemiologia nos
estados.
No mês de maio de 2017, iniciamos com cinco estados (SC, RO, MG, GO e DF) a implantação de um
piloto do Sisbravet, sistema que irá registrar e gerenciar todas as investigações das doenças dos
animais de forma individualizada, dando maior capacidade de consolidação e análise dos dados
zoossanitários. A expectativa é que, após o ajuste e aperfeiçoamento do Sistema, ele esteja disponível
para uso por todos os estados em 2018.
Conforme já havíamos comentado no informe passado, a CIEP disponibilizou ao público interno e
externo, instrumentos de consulta aos dados zoossanitários do Brasil desde 1971 diretamente no seu
sítio na internet (www.agricultura.gov.br/epidemiologia ) a fim de dar maior transparência e retorno
da informação aos participantes e usuários do SIZ.
A busca contínua da melhoria do registro, consolidação e análise dos dados é um dos eixos do SIZ, no
qual a participação de forma efetiva de todas as SFAs e SVEs é crucial para o alcance desse objetivo.
Em especial, dos médicos veterinários das unidades veterinárias locais, os quais devem ter
conhecimento das definições e conceitos descritos nos instrutivos de preenchimento dos informes, a
fim de captar, registrar e enviar os dados zoossanitários de forma oportuna e padronizada.