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SUMÁRIO
1 Objetivo2 Documentos complementares3 Condições gerais4 Condições específicas5 Inspeção6 Aceitação e rejeiçãoANEXO - Propriedades mecânicas de parafusos e
prisioneiros a temperaturas elevadas
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as características mecânicas de pa-rafusos e prisioneiros quando ensaiados à temperaturaambiente (ver PB-18). As propriedades mecânicas variamcom a temperatura alta ou baixa.
Nota: No Anexo, a título orientativo, são dadas as propriedades
mecânicas de parafusos e prisioneiros a temperaturaselevadas, de algumas classes de resistência.
1.2 Esta Norma aplica-se a parafusos e prisioneiros:
a) com diâmetro nominal de rosca - 39 mm (passonormal e fino);
b) com rosca métrica ISO, e com diâmetro, passos etolerâncias de acordo a NB-97;
c) de qualquer forma;
d) fabricados de aço-carbono ou aço-liga.
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CDU: 621.882.2 AGO./1991
Propriedades mecânicas de elementosde fixação - Parafusos e prisioneiros
EB-168
Palavras-chave: Parafuso. Elemento de fixação 17 páginas
Origem: Projeto EB-168/91CB-04 - Comitê Brasileiro de MecânicaCE-04:003.01 - Comissão de Estudo de Elementos de Fixação RoscadosEB-168 - Mechanical properties of fasteners - Bolts, screws and studs -SpecificationEsta Norma foi baseada na ISO 898-1Esta Norma substitui a EB-168/84
Especificação
Registrada no INMETRO como NBR 8855NBR 3 - Norma Brasileira Registrada
1.3 Esta Norma não de aplica a parafusos sem cabeça epeças roscadas semelhantes (ver EB-1564).
1.4 Esta Norma não especifica requisitos tais como:
a) soldabilidade;
b) resistência à corrosão (ver NB-320);
c) resistência à temperatura acima de + 300°C ou a-
baixo de - 50°C.
Nota: O sistema de designação para classes de resistência tam-
bém pode ser utilizado fora do campo de aplicação descri-to, por exemplo: para tamanhos > 39 mm, sob a condiçãode que os parafusos apresentem todas as característicasmecânicas prescritas nesta Norma.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
Portaria INMETRO n º 76, de 31.12.69 - Parafusos -
porcas, rebites e similares - Acondicionamento
EB-1564 - Elementos de fixação - Características me-cânicas de parafusos sem cabeça e outros elemen-tos de fixação roscados similares, não sujeitos a ten-sões de tração - Especificação
EB-1647 - Porcas com valores de cargas específi-cas - Características mecânicas de elementos de fixa-ção - Especificação
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2 EB-168/1991
MB-4 - Materiais metálicos - Determinação das pro-priedades mecânicas à tração - Método de ensaio
MB-60 - Determinação da dureza Brinell para mate-riais metálicos - Método de ensaio
MB-1116 - Determinação da resistência ao impactode materiais metálicos em corpos-de-prova enta-lhados simplesmente apoiados - Método de ensaio
MB-358 - Materiais metálicos - Determinação da du-reza Rockwell - Método de ensaio
MB-359 - Materiais metálicos - Determinação da du-reza Vickers - Método de ensaio
NB-97- Rosca métrica ISO - Procedimento
NB-320 - Elementos de fixação de aço inoxidável eaço resistente à corrosão - Especificação
NB-902 - Defeitos superficiais em parafusos - Pro-cedimento
PB-18 - Temperatura de referência para mediçõesindustriais de dimensões lineares - Padronização
PB-50 - Furos de passagem para parafusos e peçasroscadas similares - Padronização
PB-882 - Elementos de fixação roscados - Tolerân-cias dimensionais, de forma, posição e rugosidadepara graus de produto A, B e C - Padronização
TB-249 - Metalografia e tratamentos térmicos de li-gas ferro-carbono - Terminologia
3 Condições gerais
3.1 Sistema de designação
3.1.1 O sistema de designação para classes de resistência
de parafusos e prisioneiros está representado na Tabela 1.A abscissa representa o valor nominal da resistência àtração R m em MPa e a ordenada, o alongamento mínimoapós a ruptura A mín. em percentagem. As classes deresistência são formadas por dois algarismos:
a) o primeiro algarismo indica 1/100 da resistência àtração nominal em MPa, ver R m em 4.2;
b) o segundo algarismo indica 1/10 da relação entre oescoamento nominal R eL ou R p0,2 e a resistência àtração nominal R m (relação do escoamento).
3.1.1.1 A multiplicação dos dois algarismos resulta em 1/10
do escoamento nominal em MPa. O escoamento mínimo,ReL ou Rp0,2 , e a resistência à tração mínima (R m ) são iguaisou mais altos do que os valores nominais (ver 4.2).
Tabela 1 - Sistema de coordenadas
Alongamento mínimo após a ruptura A mín. (%)
7
8
9
10
12
14
16
18
2022
25
303.6
4.65.6
4.8
5.8
6.8
9.8 (A)
10.9
12.9
Resistência à tração nominal 300 400 500 600 700 800 900 1000 1200 1400R m (MPa)
Relação entre o escoamento e a resistência à tração
Segundo algarismo do símbolo 6 8 9
Escoamento nominal R eL ou R p0,2
Resistência à tração nominal R m
(A) Aplicável somente a diâmetro d - 16 mm.
Nota: As classes de resistência apresentadas nesta Norma não se aplicam necessariamente a todos os tipos de parafusos. Uma apro-
priada seleção das classes de resistência é apresentada nas respectivas padronizações. Para elementos não padronizados,recomenda-se aplicar as classes de resistência selecionadas para produtos semelhantes.
x 100 % 60 80 90
8.8
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3.2 Marcação
3.2.1 Símbolos de marcação
Os parafusos devem ser marcados com os símbolos daTabela 2.
3.2.2 Identificação
3.2.2.1 Parafusos de cabeça sextavada
A marcação é obrigatória para todas as classes, devendoser efetuada na cabeça, de preferência em sua parte su-perior, em alto ou baixo-relevo, ou em sua parte lateral,em baixo-relevo (Exemplo, ver Figura 1). A marcação éobrigatória para parafusos de diâmetros d ¯ 5 mm.
3.2.2.2 Parafusos de cabeça cilíndrica com sextavado interno
3.2.2.2.1 A marcação é obrigatória para parafusos dasclasses de resistência a partir de 8.8 inclusive, e deve ser
aplicada de preferência na parte cilíndrica da cabeça embaixo-relevo, ou na superfície superior, em alto ou baixo-relevo.
3.2.2.2.2 A marcação é obrigatória para parafusos de ca-
beça cilíndrica com sextavado interno de diâmetros derosca d ¯ 5 mm, sempre que a forma do parafuso permitauma marcação, de preferência na cabeça (ver Figura 2).
3.2.2.3 Prisioneiros
3.2.2.3.1 Prisioneiros devem ser marcados com os símbo-
los da Tabela 2. Esta marcação em baixo-relevo é obriga-tória para as classes de resistência a partir de 8.8 inclu-sive, e deve ser aplicada de preferência na parte plana daextremidade da rosca. Em prisioneiros com rosca in-
terferentes, a marcação da classe de resistência deve serfeita na superfície plana no lado da porca.
3.2.2.3.2 A marcação é obrigatória para prisioneiros dediâmetros de rosca d ¯ 5 mm (ver Figura 3).
Figura 2 - Exemplo de marcação de parafusos de cabeça cilíndrica com sextavado interno
Figura 3 - Exemplo de marcação de prisioneiros
Nota: É permitida uma marcação alternativa para prisioneiros, conforme Tabela 3.
Classe de resistência 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9
Símbolo (A) (B)
3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9
(A) O ponto entre os dois algarismos pode ser omitido.(B) N a utilização de aço de baixo carbono na classe de resistência 10.9 (ver 4.1), o sím bolo de classe de resistência deve ser sublinhado 10.9.
Tabela 2 - Símbolos de marcação
Figura 1 - Exemplo de marcação de parafusos sextavados
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3.2.2.4 Outros tipos de parafusos
A marcação da classe de resistência, conforme 3.2.2.1 e3.2.2.2, é também recomendada para outros tipos deparafusos de classe de resistência 4.6 e 5.6, e todas asclasses iguais ou mais altas que 8.8, por indicações nasrespectivas normas de padronização, ou por acordo en-tre fabricante e comprador.
3.2.3 Marcação de parafusos com rosca esquerda
3.2.3.1 Parafusos com rosca esquerda devem ser marca-
dos adicionalmente com um símbolo, conforme Figura 4,na cabeça do parafuso ou na parte plana da extremidaderoscada. Esta marcação é obrigatória para parafusos dediâmetro de rosca d ¯ 5 mm.
3.2.3.2 Parafusos com rosca esquerda podem também ser
marcados alternativamente com ranhura sobre os cantos
do sextavado, conforme Figura 5.
3.2.4 Marcação alternativa
Fica a critério do fabricante o uso de marcação alternativaprevista anteriormente.
3.2.5 Identificação de origem
A marcação de origem - marca do fabricante - é obrigató-ria para todos os parafusos, que são marcados com aclasse de resistência.
3.3 Embalagem
3.3.1 Parafusos e peças roscadas similares devem ser
embalados de modo que não sofram danos mecânicosdurante o transporte.
3.3.2 Parafusos e peças roscadas similares devem trazer
nas respectivas embalagens a designação completa, con-tendo a denominação, forma ou tipo, dimensões, classede resistência e quantidade.
3.3.3 As quantidades contidas nas embalagens devemestar de acordo com a portaria do INMETRO n º 76, de
31.12.69, nas quantidades de uma, duas e cinco peças, oumúltiplos de 10, 100 e 1000. É permitida a venda de pa-rafusos de grau do produto C em unidades de massa;neste caso, as embalagens devem conter indicação dasunidades padronizadas, ou seja: 1 kg, 2 kg, 5 kg, 10 kg,20 kg e 50 kg.
Tabela 3 - Símbolos para marcação alternativa
Símbolo
Figura 4 - Exemplo de marcação de parafusos com rosca esquerda
Figura 5 - Exemplo de marcação alternativa de parafusos com rosca esquerda
Classe de resistência 8.8 9.8 10.9 12.9
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4 Condições específicas
4.1 Materiais
4.1.1 A Tabela 4 especifica aços para as diferentes classes
de resistência de parafusos e prisioneiros.
4.1.2 A s tem peraturas m ínim as de revenim ento da T abela 4são obrigatórias para as classes de resistência 8.8 até 12.9.
4.1.3 Os limites de composição química só são obrigatórios
para parafusos que não podem ser submetidos ao ensaiode tração.
4.2 Propriedades mecânicas
Os parafusos e prisioneiros devem apresentar as pro-priedades mecânicas da Tabela 5, quando ensaiados àtemperatura ambiente, conforme os ensaios de 5.1.
Classe de Material e tratamento térmico Limites de composição química Temperaturaresistência (análise da peça) de
% em massa revenimento C P Smín. máx. máx. máx. °C mín.
3.6 (A) - 0,20
4.6 (A) , 4.8 (A) - 0,05
5.6 0,15 0,55
5.8 (A) , 6.8 (A) -
Aço-carbono temperado e revenido 0,25 425
Aço-carbono com adições (P.ex.: Boro, - -Mn, Cr) temperado e revenido 0,15
(C)0,40
Aço-carbono temperado e revenido 0,25 0,55
Aço-carbono com adições (P.ex.: Boro, 0,15 (C) 0,35Mn, Cr) temperado e revenido
Aço-carbono com adições (P.ex.: Boro,Mn, Cr) temperado e revenido
Aço-carbono temperado e revenido 0,25
Aço-carbono com adições (P.ex.: Boro,Mn, Cr) temperado e revenido
Aço-liga temperado e revenido(G)
0,20
12.9(E),
(F)
Aço-liga temperado e revenido (G)
0,20 0,50 380
Tabela 4 - Especificação de aços
Aço-carbono 0,06 -
8.8 (B)
9.8
0,20 (C) 0,5510.9 (E)
10.9(D)
0,35 0,035 340
(A) É permitido o uso de aço corte fácil nestas classes, com os seguintes valores máximos: enxofre - 0,34%; fósforo - 0,11%; chumbo -0,35%.
(B) Para tamanhos acima de 20 mm, pode ser necessário aplicar um material de classe de resistência 10.9, para assegurar suficiente
temperabilidade.
(C) No caso de aço-carbono ligado com boro de teor de carbono abaixo de 0,25% (análise da corrida), o teor mínimo de Mn é de 0,6%
para a classe de resistência 8.8 e 0,7% para as classes de resistência 9.8 e 10.9.
(D) Produto de aços de baixo carbono devem ser identificados adicionalmente com traço por baixo do símbolo da classe de resistência.
(E) O material destas classes de resistência deve ser suficientemente temperável, para assegurar que a estrutura da parte roscada apre-sente uma parte de martensita de aproximadamente 90% no estado temperado antes do revenimento.
(F) Não é permitida uma camada de fósforo branco, detectável metalurgicamente para a classe de resistência 12.9, em superfícies sujei-tas a tensões de tração.
(G) O aço-liga deve conter um ou mais dos seguintes elementos da liga: cromo, níquel, molibdênio ou vanádio.
ou
ou
ou
ou
425
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6 EB-168/1991
Classe de resistênciaS e ç ã o Propriedades mecânicas 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 (A) 9.8 (C) 10.9 12.9
d - d > (B)
16 m m 16 m m
4.2.1 Resistência nom. 300 400 500 600 800 800 900 1000 1200
4.2.2 à tração R m(D), (E) , MPa mín. 330 400 420 500 520 600 800 830 900 1040 1220
Dureza mín. 95 120 130 155 160 190 250 255 290 320 385
Vickers máx. 250 320 335 360 380 435
Dureza mín. 90 114 124 147 152 181 238 242 276 304 366
Brinell máx. 238 304 318 342 361 414
HRB 52 67 71 79 82 89 - - - - -
Dureza HRC - - - - - - 22 23 28 32 39
Rocwell HRB 99,5 - - - - -
HRC - 32 34 37 39 44
4.2.6 Dureza superficial HV 0,3 máx. - (F)
Limite inferior nom. 180 240 320 300 400 480 - - - - -
de escoamento R eL
(G), MPa mín. 190 240 340 300 420 480 - - - - -
Limite de escoamento nom. - 640 640 720 900 1080
permanente R p0,2 MPa mín. - 640 660 720 940 1100
Tensão sob carga de S p /ReL ou Sp /Rp 0,2 0,94 0,94 0,91 0,93 0,90 0,92 0,91 0,91 0,90 0,88 0,88
ensaio S p MPa 180 225 310 280 380 440 580 600 650 830 970
4 .2 .1 0 Alongamento após ruptura A mín. 25 22 14 20 10 8 12 12 10 9 8
O s valores para parafusos inteiros (exceto prisioneiros) devem ser iguais aosvalores m ínim os de 4.2.2.
4.2.12 Trabalho de impacto J mín. - 25 - 30 30 25 20 15
4.2.13 R esistência à m artelagem na cabeça Sem ruptura
Altura mínima da zona não descar-
bonetada da rosca E
Profundidade máxima total-
mente descarbonetada G
e
4.2.3 HV. F ¯ 98 N
4.2.4 HB, F = 30 D 2
HR4.2.5
4.2.7
4.2.9
4.2.11 Resistência sob carga com cunha (E)
4.2.14
mm
- H1 H 1 H 1
12 3
243
- 0,015
Tabela 5 - Propriedades mecânicas de parafusos e prisioneiros
(A) Para parafusos de classe de resistência 8.8 em diâmetros d - 16 mm, existe um risco adicional de espanamento da porca, no caso de sobreaperto inadvertido acima da carga de ensaio. Recomenda-se consultar a EB-1647.
(B) Para parafusos estruturais ¯ M12.
(C) Aplicável a tamanhos até M16.
(D) As propriedades mínimas de tração aplicam-se a produtos de comprimento nominal L ¯ 2,5d. A dureza mínima se aplica a produtos
de comprimento L < 2,5d e outros produtos que não podem ser ensaiados à tração (P.ex.: conforme a forma da cabeça).
(E) Para o ensaio de parafusos e prisioneiros inteiros, aplicam-se as cargas previstas na Tabela 7.
(F) A dureza da superfície não pode ser maior do que 30 pontos Vickers daquela medida no núcleo do produto, quando da leitura em am-
bas as superfícies e o núcleo for carregado com HV 0,3. Para classe de resistência 10.9, qualquer aumento da dureza superficial acima de 390 HV não é aceitável.
(G) Se não for possível determinar o limite inferior de escoamento, é determinado o limite de escoamento permanente.
mín.
máx.
4.2.8
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I 4.2.1 Resistência Ensaio Ensaio
e à tração 5.1.1 de 5.1.2 de4.2.2 mínima R m tração tração (A)
Dureza
mínima(B)
4.2.4 e Dureza Ensaio de Ensaio de
4.2.5 máxima dureza (C)
dureza (C)
Dureza super-ficial máxima
II Escoamento Ensaio4.2.7 inferior 5.1.1 de
mínimo R eL tração
Limite de es- Ensaio4.2.8 coamento per- 5.1.1 de
manente R p 0,2 tração
Tensão sob car- Ensaio dega de ensaio S p carga
III Alongamento Ensaio
4.2.10 mínimo após 5.1.1 dea ruptura A tração
Resistência à Ensaio a4.2.11 tração com 5.1.5 tração com
cunha(D)
cunha (A)
Trabalho de EnsaioIV 4.2.12 impacto 5.1.6 de 5.1.6
mínimo impacto (E)
Resistência à Ensaio de4.2.13 martelagem na 5.1.7 martelagem
cabeça (G) na cabeça
Zona descar- Ensaio de Ensaio deV 4.2.14 bonetada 5.1.8 descarbo- 5.1.8 descarbo-
máxima netação netação
Temperatura Ensaio Ensaio4.2.15 de revenimento 5.1.9 de 5.1.9 de
mínimo revenimento revenimento
4.2.12 Integridade E nsaio de E nsaio desuperficial integridade 5.1.10 integridade
superficial superficial
8.8, 9.8,
10.9,
12.9
4.3 Propriedades mecânicas a serem determinadas
4.3.1 São definidos dois programas A e B de ensaios das
propriedades mecânicas para parafusos e prisioneirosdescritos em 5.1, que são assinalados na Tabela 6.
4.3.1.1 O programa de ensaio B deve ter aplicação
preferencial, mas é obrigatório para forças de rupturamenores do que 500 kN.
4.3.1.2 O programa de ensaio A é aplicável para corpos-de-
prova usinados e para parafusos de seção de haste menordo que a seção resistente.
Nota: As chaves para os programas de ensaio (ver Tabela 6) são
as descritas a seguir:
Parafusos com Parafusos comdiâmetros de diâmetros de
Tamanho rosca - 4 mm, rosca > 4 mm,ou comprimen- ou comprimen-to < 2,5 d (A) to ¯ 2,5 d
Ensaio decisivopara aceitação
(A) Também para parafusos com cabeça de formas especiais que
são mais fracas do que a parte roscada.
4.2.3 5.1.3 5.1.3
4.2.6
4.2.9
5.1.10
5.1.4
3.6, 4.6,
5.6
Classe deresistência
Programa de ensaio A Programa de ensaio B
3.6, 4.6,
4.8, 5.6,
5.8, 6.8
Classe deresistência
8.8, 9.8,
10.9,
12.9
Método MétodoPropriedades
Grupo deensaio
Tabela 6 - Programas A e B para ensaios de recepção
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(A) Se o ensaio de carga com cunha é satisfatório, não é requerido o ensaio de trabalho axial.
(B) A dureza mínima aplica-se somente a produtos de comprimento nominal L < 2,5 d e outros produtos que não podem ser ensaiados
à tração (P.ex.: forma da cabeça).
(C) A dureza pode ser determinada segundo Vickers, Brinell, Rockwell. No caso de dúvida, a dureza Vickers é decisiva para aceitação.
(D) Parafusos de forma de cabeça com configuração onde a cabeça é mais fraca do que a parte roscada estão excluídos do ensaio de tração
com cunha.
(E) Somente parafusos de diâmetro ¯ 16 mm e quando requerido pelo comprador.
(F) Só para classe de resistência 5.6.
(G) Só para parafusos com diâmetro de rosca - 16 mm e que sejam muito curtos para um ensaio de carga com cunha.
(A) Onde o passo de rosca não estiver indicado na designação da rosca, vale o passo normal.
(B) Para parafusos estruturais: 70000 N, 95500 N e 130000 N, respectivamente.
D iâm etro Á rea de se- C lasse de resistência
nom inal ção resis- 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9
da rosca tente As,
(A) nom . F orça de ruptura m ínim a (As x Rm ), em N
(m m ) (m m2)
M 3 5,03 1660 2010 2110 2510 2620 3020 4020 4530 5230 6140
M 3,5 6,78 2240 2710 2850 3390 3530 4070 5420 6100 7050 8270M 4 8,78 2900 3510 3690 4390 4570 5270 7020 7900 9130 10700
M 5 14,2 4690 5680 5960 7100 7380 8520 11350 12800 14800 17300M 6 20,1 6630 8040 8440 10000 10400 12100 16100 18100 20900 24500M 7 28,9 9540 11600 12100 14400 15000 17300 23100 26000 30100 35300
M 8 36,6 12100 14600 15400 18300 19000 22000 29200 32900 38100 44600M 10 58,0 19100 23200 24400 29000 30200 34800 46400 52200 60300 70800M 12 84,3 27800 33700 35400 42200 43800 50600 67400 (B) 75900 87700 103000
M 14 115 38000 46000 48300 57500 59800 69000 92000(B)
104000 120000 140000M 16 157 51800 62800 65900 78500 81600 94000 125000
(B)141000 163000 192000
M 18 192 63400 76800 80600 96000 99800 115000 159000 - 200000 234000
M 20 245 80800 98000 103000 122000 127000 147000 203000 - 255000 299000M 22 303 100000 121000 127000 152000 158000 182000 252000 - 315000 370000M 24 353 116000 141000 148000 176000 184000 212000 293000 - 367000 431000
M 27 459 152000 184000 193000 230000 239000 275000 381000 - 477000 560000M 30 561 185000 224000 236000 280000 292000 337000 466000 - 583000 684000M 33 694 229000 278000 292000 347000 361000 416000 576000 - 722000 847000
M 36 817 270000 327000 343000 408000 425000 490000 678000 - 850000 997000M 39 976 322000 390000 410000 488000 508000 586000 810000 - 1020000 1200000
Tabela 7 - Forças de ruptura mínima - Rosca métrica normal
4.4 Forças de ruptura mínima e cargas de ensaio
4.4.1 Os valores de forças de ruptura e forças de ensaiopara rosca normal e fina constam nas Tabelas 7, 8, 9 e 10.
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D iâm etro Área de se- C lasse de resistência
nom inal ção resis- 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9
da rosca tente As,
nom . F orça de ruptura m ínim a (As x Rm ), em N
(m m ) (m m2 )
M 8 x 1 39,2 12900 15700 16500 19600 20400 23500 31360 35300 40800 47800M 10 x 1 64,5 21300 25800 27100 32300 33500 38700 51600 58100 67100 78700
M 12 x 1,5 88,1 29100 35200 37000 44100 45800 52900 70500 79300 91600 107500
M 14 x 1,5 125 41200 50000 52500 62500 65000 75000 100000 112000 130000 152000M 16 x 1,5 167 55100 66800 70100 83500 86800 100000 134000 150000 174000 204000M 18 x 1,5 216 71300 86400 90700 108000 112000 130000 179000 - 225000 264000
M 20 x 1,5 272 89800 109000 114000 136000 141000 163000 226000 - 283000 332000M 22 x 1,5 333 110000 133000 140000 166000 173000 200000 276000 - 346000 406000M 24 x 2 384 127000 154000 161000 192000 200000 230000 319000 - 399000 469000
M 27 x 2 496 164000 194000 208000 248000 258000 298000 412000 - 516000 605000M 30 x 2 621 205000 248000 261000 310000 323000 373000 515000 - 646000 758000M 33 x 2 761 251000 304000 320000 380000 396000 457000 632000 - 791000 928000
M 36 x 3 865 285000 346000 363000 432000 450000 519000 718000 - 900000 1055000M 39 x 3 1030 340000 412000 433000 515000 536000 618000 855000 - 1070000 1260000
Tabela 9 - Forças de ruptura mínimas - Rosca métrica fina
Tabela 8 - Forças de ensaio para ensaio de carga - Rosca métrica normal
D iâm etro Á rea de se- C lasse de resistência
nom inal ção resis- 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9
da rosca tente As,
(A) nom . F orça de ensaio (A s x S p ), em N
(m m ) (m m2)
M 3 5,03 910 1130 1560 1410 1910 2210 2290 3270 4180 4880M 3,5 6,78 1220 1530 2100 1900 2580 2980 3940 4410 5630 6580M 4 8,78 1580 1980 2720 2460 3340 3860 5100 5710 7290 8520
M 5 14,2 2560 3200 4400 3980 5400 6250 8230 9230 11800 13800M 6 20,1 3620 4520 6230 5630 7640 8840 11600 13100 16700 19500M 7 28,9 5200 6500 8960 8090 11000 12700 16800 18800 24000 28000
M 8 36,6 6590 8240 11400 10200 13900 16100 21200 23800 30400 35500M 10 58,0 10400 13000 18000 16200 22000 25500 33700 37700 48100 56300
M 12 84,3 15200 19000 26100 23600 32000 37100 48900 (B) 54800 70000 81800
M 14 115 20700 25900 35600 32200 43700 50600 66700 (B) 74800 95500 112000M 16 157 28300 35300 48700 44000 59700 69100 91000 (B) 102000 130000 152000M 18 192 34600 43200 59500 53800 73000 84500 115000 - 159000 186000
M 20 245 44100 55100 76000 68600 93100 108000 147000 - 203000 238000
M 22 303 54500 68200 93900 84800 115000 133000 182000 - 252000 294000M 24 353 63500 79400 109000 98800 134000 155000 212000 - 293000 342000
M 27 459 82600 103000 142000 128000 174000 202000 275000 - 381000 445000M 30 561 101000 126000 174000 157000 213000 247000 337000 - 466000 544000
M 33 694 125000 156000 215000 194000 264000 305000 416000 - 570000 673000
M 36 817 147000 184000 253000 229000 310000 359000 490000 - 678000 792000M 39 976 176000 220000 303000 273000 371000 429000 586000 - 810000 947000
(A) Onde o passo de rosca não estiver indicado na designação da rosca, vale o passo normal (ver NB-97).
(B) Para parafusos estruturais: 50700 N, 68800 N e 94500 N, respectivamente.
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nom inal ção resis- 3.6 4.6 4.8 5.6 5.8 6.8 8.8 9.8 10.9 12.9
da rosc a tente As,
nom . F orça de ensaio (A s x Sp ), em N
(m m ) (m m2)
M 8 x 1 39,2 7060 8820 12200 11000 14900 17200 22700 25500 32500 38000M 10 x 1 64,5 11600 14500 20000 18100 24500 28400 37400 41900 53500 62700
M 12 x 1,5 88,1 15900 19800 27300 24700 33500 38800 51100 57300 73100 85500
M 14 x 1,5 125 22500 28100 38800 35000 47500 55000 72500 81200 104000 121000M 16 x 1,5 167 30100 37600 51800 46800 63500 73500 96900 109000 139000 162000M 18 x 1,5 216 38900 48600 67000 60500 82100 95000 130000 - 179000 210000
M 20 x 1,5 272 49000 61200 84300 76200 103000 120000 163000 - 226000 264000M 22 x 1,5 333 59900 74900 103000 93200 126000 146000 200000 - 276000 323000M 24 x 2 384 69100 86400 119000 108000 146000 169000 230000 - 319000 372000
M 27 x 2 496 89300 112000 154000 139000 188000 218000 298000 - 412000 481000
M 30 x 2 621 112000 140000 192000 174000 236000 273000 373000 - 515000 602000M 33 x 2 761 137000 171000 236000 213000 289000 335000 457000 - 632000 738000
M 36 x 3 865 156000 195000 268000 242000 329000 381000 519000 - 718000 839000M 39 x 3 1030 185000 232000 319000 288000 391000 453000 618000 - 855000 999000
Tabela 10 - Forças de ensaio para ensaio de carga - Rosca métrica fina
5 Inspeção
5.1 Ensaios
5.1.1 Ensaios de tração em corpos-de-prova usinados
5.1.1.1 As seguintes propriedades devem ser determina-das de acordo com a MB-4:
a) resistência à tração R m ;
b) limite inferior de escoamento R eL ou limite de es-
coamento permanente 0,02%, R p0,2 ;
c) percentagem de alongamento após a ruptura:
5.1.1.2 Para este ensaio, o corpo-de-prova deve serconforme a Figura 6.
Notas: a) Em parafusos tratados termicamente com diâmetro de rosca acima de 16 mm, a redução do diâmetro da haste não deve ser
maior do que 25% (= 44% da área da seção transversal) na confecção do corpo-de-prova usinado.
b) Produtos nas classes de resistência 4.8, 5.8 e 6.8 (produtos conformados a frio) devem ser ensaiados à tração como peçasinteiras (ver 5.1.2).
Figura 6 - Corpo-de-prova para ensaio de tração
d = diâmetro nominal de rosca
d o = diâmetro do corpo-de-prova (d o < diâmetro
menor da rosca)
b = comprimento da rosca (b ¯ d)
L o = 5 d o ou (5,65)
L c = comprimento da parte cilíndrica (L o + d o )
L t = comprimento total do corpo-de-prova (L c + 2r + b)
L u = comprimento de medição após ruptura
S o = área transversal do corpo-de-prova
R = raio de concordância (r ¯ 4 mm)
A = x 100L u - L o
L o
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