Post on 17-Apr-2015
“A razão às não consegue demonstrar os mistérios da bíblia, mas demonstra o acerto de se crer nela.”
Agostinho.
Séc. V d.C queda do império romano.
A cultura Greco – Romana fica em estado de latência nos mosteiros medievais.
Os monges são os únicos letrados, pois nem os servos e nobres sabiam ler.
Inicia-se o período medieval e a filosofia medieval.
Tentativa de conciliação entre Fé e Razão.
Resgata a filosofia de Platão para elaborar a sua filosofia. Especificamente a alegoria da caverna.
Reinterpretação do platonismo para conciliá-lo com os dogmas do cristianismo.
Neste caso ele deseja compreender com a razão o conteúdo da fé cristã.
Santo Agostinho não concorda com todos os aspectos da filosofia platônica.
Apresenta uma nova teoria das ideias, agora, no sentido cristão.
Deus cria as coisas a partir de modelos imutáveis, formas primeiras, mas não em um mundo à parte como afirmou Platão, mas estes modelos emanam da própria mente de Deus, conforme o testemunho da bíblia.
Agostinho não nega que é por meio das sensações é que temos acesso ao mundo. Porém, esses objetos e até mesmo os homens que elaboram teorias não são as fontes primárias do conhecimento, mas Deus é a fonte de todo o conhecimento e de tudo que existe.
Para explicar como é possível ao homem receber de Deus o conhecimento das verdades eternas, Agostinho elabora a doutrina da iluminação divina.
A descoberta das coisas (desde objetos, diversas teorias, e até conduta moral) não se dá pela reminiscência, mas pela irradiação divina no presente.
Deus ilumina a razão (esta é um instrumento) para que cheguemos às verdades eternas, imutáveis e inteligíveis.
A luz que emana de Deus em nós conduz bem a razão.