Post on 14-Jul-2015
LICENCIADO EM ARTES VISUAIS
ISAC DOS SANTOS PEREIRA
SÃO PAULO
2013
Professor em arte educação e
música com interesse de
ascendência cognitiva na área de A
AVALIAÇÃO COMO RECURSO
SUBSIDIÁRIO NO
DESENVOLVIMENTO
COGNITIVO discente
O BJETIVO S : propiciar subsídios teóricos e
práticos para os docentes que atuam no ensinoformal e informal.
•JUSTIFICATIVA :
• vivência como aluno• frustração sobre os aspectos avaliativos• possibilidade de alterar o conceito(exclusão X Inclusão)• sugestão de novas práticas e modelos avaliativos.
•PRO BLEMAS :
•pouca discussão sobre avaliação e suas possibilidades
• metodologias alheias à realidade(desatenção docente)
H IPÓ TESES : Melhorar as formas de avaliaçãopara obter melhor resultado cognitivo do aluno
CONTEXTO HISTÓRICO DA
EDUCAÇÃO
E D U C A Ç Ã O O R I E N TA L
C H I N A - E X A M E S D E Q U AT R O E TA PA S
E D U C A Ç Ã O C L Á S S I C A
G R É C I A –E S PA RTA E AT E N A S ( S Ó C R AT E S )
A REFORMA, A CONTRA REFORMA E A IDEOLOGIA
RELIGIOSA NA EDUCAÇÃO
-A RATIO STUDIORUM – A PEDAGOGIA JESUÍTICA
-A D I D Á T I C A M A G N A
MÉTO DO AVALIATI VO E SUAS
VERTENTES
A etimologia da palavra método vem do grego
methodos, que significa investigação científica, modo
de perguntar, originalmente perseguição, ato de ir
atrás. Meta- ir atrás, e hodos, caminho.
De acordo com o dicionário Aurélio, o significado
seria: “procedimento que conduz a certo resultado”.
Segundo Luckesi (2013) existe somente um
método de avaliação, que seria investigar a qualidade
da realidade do aprendizado em que chegou o
educando. São variados os modelos e recursos de
coletas de dados para a avaliação.
MÉTO DO AVALIATI VO E SUAS
VERTENTES
Ralph W. Tyler (1902-1994)
Joseph Lee Cronbach (1916-2001)
Robert Stake (1927)
Daniel Stufflebeam (1936)
Goldebérg (1973)
BENJAMIN BLO O M (1913-1999) E SUA
TAXO NO MIA
* D O M Í N I O P S I C O M O T O R ( H A B I L I D A D E S )
* D O M Í N I O A F E T I V O ( R E L A Ç Õ E S )
•D O M Í N I O C O G N I T I V O
( E TA PA S - O B J E T I V O S - E S T R AT É G I A S - AVA L I A Ç Ã O ) .
MO DELO DE SCRIVEN (1928)
Q U A N T I F I C A Ç Ã O PA R A A Q U A L I F I C A Ç Ã O D O
E N S I N O .
M ETO DO LO G I A
Pesquisa histórica e bibliográfica.
Todo o trabalho foi corroborado de fato sua pertinência
com pesquisas feitas em sala de aula com alunos do
ensino médio e fundamental, em Artes Visuais e música,
em que atuei como professor.
FUNDAMENTA Ç ÃO TEÓ RICA
LUCK ESI
“O aluno [...] está à procura do “santo Graal”- a nota. Ele
precisa dela, não importa se ela expressa ou não a uma
aprendizagem satisfatória; ele quer a nota” (LUCKESI,
2009:24).
“Eu acho que as avaliações que nos passam hoje não
conseguem realmente comprovar o nosso
conhecimento, pois conheço muita gente que fala que
sabe, mas muitas vezes não sabe e copia dos
colegas. Por isso digo... Não dar para comprovar
nada”. (T V, 15 anos. Aluno do primeiro ano do ensino
médio).
LUCK ESI
“Se estivermos utilizando uma única ou poucas variáveis,
podemos ter uma leitura bastante restrita do que estamos
estudando. Se estivermos atentos a um conjunto maior de
varáveis, certamente nossa leitura da realidade será
também mais justa e adequada com a própria realidade”
(LUCKESI, 2011:161).
“A avaliação pode ser feita de várias formas, como uma
boa conversa, um desenho e também através de uma
prova” (R B O, 35 anos. Aluno de segundo ano da
Educação de Jovens e Adultos).
LUCK ESI
“sem investigação, não se tem conhecimentos, e, sem
conhecimentos, não se tem eficiência e qualidade”
(LUCKESI, 2011:149).
“Ama o teu próximo como a ti mesmo implica o ato
amoroso que, em primeiro lugar, inclui a si mesmo e,
nessa medida, pode incluir os outros” (LUCKESI,
2009:171).
“Se ele aprende, consequentemente se desenvolve; se não
aprendeu, pode aprender” (LUCKESI, 2011:61)
AUGUSTO CURY
“As janelas Killer duplo P, [...]por sua vez, representam
todos os bilhões de experiências que foram arquivadas ao
longo da história de cada ser humano” (CURY, 2011:48).
De acordo com o autor 27% dos jovens apresentam
sintomas depressivos; mais de dois terço deles, 66%, tem
sintomas de timidez e 50 % das pessoas cedo ou tarde
desenvolverão um transtorno psíquico, podendo ser
corroborado, colocando em contraponto com as arguições
de Luckesi, com as atitudes expressas pelo docente em sala
de aula.
PAULO FREIRE
“O ideal é que, cedo ou tarde, se invente uma forma pela
qual os educandos possam participar da avaliação”
(FREIRE, 1996:64).
O “que importa, na formação docente, não é a repetição
mecânica do gesto, este ou aquele, mas a compreensão do
valor dos sentimentos, das emoções, do desejo, da
insegurança a ser superada pela segurança, do medo que, ao
ser “educado”, vai gerando a coragem” (FREIRE, 1996:45).
ESTEBAN
“Avaliar, como tarefa docente, mobiliza corações e
mentes, afeto e razão, desejos e possibilidades. É uma
tarefa que da identidade á professora, normatiza sua
ação, define etapas e procedimentos escolares, media
relações, determina continuidades e rupturas, orienta a
prática pedagógica” (ESTEBAN, 2008:14).
PERRENO UD
o “Professor não deve avaliar fazendo comparações entre
alunos, mas fazendo uma comparação entre a tarefa a
realizar, o que aluno fez e o que faria se fosse mais
competente” (PERRENOUD, 1999:78).
O docente no meio educacional deve “Abrir mão
radicalmente do uso da avaliação como meio de pressão
e de barganha” (PERRENOUD, 1999:66).
PERRENO UD
Perrenoud corrobora suas ideias para uma avaliação
qualitativa no âmbito educacional com atitudes que o
professor deve tomar, como, “Querer envolver os alunos
na avaliação de suas competências, explicitando e
debatendo os objetivos e os critérios” (PERRENOUD,
1999:66).
“DA PERCEPÇÃO SONORA A
CO MPO SIÇÃO VISUAL”
Projeto feito em 2012 sob a orientação da professora. Drª
Kátia Peixoto.
O projeto consistiu em juntar as disciplinas de artes
visuais com a música. A partitura que foi tomada por
embasamento para a parte sensível sonora foi a “Hen
Wlad fy nhadau” composta por James James, que tentou
mostrar as suas saudades pela terra amada, o País de
Gales..
“DA PERCEPÇÃO SONORA A
COMPOSIÇÃO VISUAL”
O projeto interdisciplinar teve como princípio a
elaboração de escalas monocromáticas de acordo com a
percepção sensível de cada parte da música ouvida
ordenadamente. A sequência foi a seguinte, soprano,
contralto, tenor e baixo.
SWANWICK
“Devemos evitar cair na tentação do nível pobre de
significado embutido em notas e ser cautelosos com a
falsa impressão de exata quantificação que os números
podem dar” (SWANWICK, 2003: 84).
“O aluno descreve o caráter expressivo, a atmosfera
geral, o humor ou caráter e as qualidades de sentimento
de uma peça, talvez por meio de associações não
musicais” (SWANWICK, 2003:93).
[...] a música me passou o sentimento de bandeira
hasteada ostentando vitória, calma e uma paz tremenda.
(C M, 33 anos, ensino técnico).
A arte visual como instrumento de coleta de dados
para a avaliação da percepção sonora em música
Autoria: C M S, 31
anos. Aluna de
órgão
DESENH O S MO NO CRO MÁTICO S
Autoria: L L S, 16
Anos. Aluno de
violino
Autoria: M S C,
17 Anos. Aluna
de violino e
órgão
[...] a Música me trouxe o sentimento de abandono e
angústia me fazendo imaginar um bosque sombrio e frio.
(D S, 19 anos, ensino superior).
Autoria: K S
C, 16 anos.
Aluno de
bombardino.
Autoria: V P
N, 16 anos.
Aluno de
Flauta.
DESENHOS CROMÁTICOS
Autoria: K
S C, 16
Anos.
Aluno de
bombardin
o
[...] fez-me lembrar de tristeza, porém me fez uma
pessoa mais reflexiva quando eu for ouvir ou tocar
música erudita, pois me fará buscar os sentimentos nela
mostrada. (K C, 16 anos, oitava série do ensino
fundamental).
Autoria: L
M S, 15
Anos.
Aluna de
violino e
órgão.
Autoria: L
M S, 15
anos.
Aluno de
violino.
Autoria: F
O M, 8
anos.
Aluno de
violino
Autoria:
T F M,
23
anos.
Aluna
de
órgão
Autoria:
R S S,
10
Anos.
Aluna
de
órgão.
CO NSIDERAÇÕ ES FINAIS
“Não é somente por um meio que se fazem as grandes
coisas, mas são nos fragmentos de diversos meios que se
constroem as maiores qualidades” (PEREIRA,
2013:180).
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FIM