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Senado/2012 Comunicao
Aula 11 Produo Grfica e Evento/Cerimonial
Ol, pessoal!
Vamos dcima primeira aula do nosso curso para o cargo de Comunicao
do concurso Senado/2012.
Hoje vamos estudar um pouco de produo grfica e de eventos e cerimonial.
Nosso trabalho hoje aborda:
1. Eventos tipologia, etapas;
2. Cerimonial princpios e legislao (decreto 70.274/72);
3. Projeto grfico e tecnologias de impresso.
Bom estudo!
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1 . Ev e n t o s e Ce r i m o n i a l
Vamos comear com um conceito apresentado em prova pelo Cespe; assim, j
conhecemos o conceito nas palavras de uma banca examinadora:
Evento um conjunto de aes previamente definidas que
geram um acontecimento. Sua caracterstica principal
propiciar uma ocasio bem-sucedida ao encontro entre
pessoas. Planejamento, organizao, conhecimento e utilizao
de regras protocolares e cerimoniais so determinantes para osucesso de um evento. (Cespe/2009 MPS/Tcnico em
Comunicao Social/Relaes Pblicas)
E isso que vamos estudar agora: eventos.
1 . 1 . O r g an i z ao d e Eve n t o s
Indo alm da definio do Cespe dada acima, podemos dizer que evento um
acontecimento planejado, com pblicos e objetivos previamente definidos, que
pretende provocar uma experincia ou sensao calculada para atender s
demandas de seu organizador. O evento tem hora e local pra acontecer e
possui uma avaliao para posteriores posicionamentos, com vistas a
desenvolver possveis estratgias corretivas dos erros cometidos, mas tambm
para ratificar os acertos e pontos positivos.
O evento importante ferramenta de comunicao e especialmente, mas no
exclusivamente, de Relaes Pblicas. Encarando o evento como ferramenta
de RP, devemos partir do princpio que o evento uma atividade que deve
gerar lucros, direta ou indiretamente, e que deve ser oferecido a um pblico
que anseie consumir tal informao ou entretenimento, gerando experincias
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gratificantes. Da a importncia do seu planejamento: identificar os objetivos
de RP, o pblico especfico e o tipo e formato ideal de evento nestas
circunstncias. Sempre levando em considerao o fator recursos financeiros
disponveis.
Quando no h referencias anteriores, o produto evento apresenta um elevado
risco, j que no pode ser testado com antecedncia. Neste caso, ganha mais
peso a qualidade do planejamento, comeando pela identificao correta da
situao de comunicao.
O evento empresarial, especificamente, um instrumento tanto institucionalquanto promocional, utilizado na comunicao dirigida e tendo como finalidade
criar conceito e estabelecer a imagem da empresa, de seus produtos e/ou
servios, idias e pessoas por meio deste acontecimento. Com ele, busca-se
criar o mximo de relacionamento entre seus participantes.
A prtica dos eventos nas organizaes como estratgia de alcance de
objetivos corporativos ou como produto negocivel nasce da necessidade dedesenvolvimento de:
Relacionamentos estratgicos;
Elemento de diferenciao competitiva;
Solidificao de imagem institucional;
Contribuio no aumento de vendas (participao de mercado);
Maior visibilidade;
Contribuio social (Marketing Social);
Contribuio ao cenrio cultural (Marketing Cultural);
Fator de socializao.
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O fator de socializao que aponta para a origem dos eventos, cerimoniais e
protocolo. o ponto de partida de interesse.
Falamos anteriormente que o evento uma atividade que deve gerar lucros,direta ou indiretamente. Dessa forma, a promoo de eventos age em dois
campos da comunicao mercadolgica:
estimulando diretamente a ao de compra do produto, denominada de
promoo de persuaso ou promoo de vendas propriamente dita;
auxiliando na divulgao e na formao ou sustentao da imagem da
empresa e do produto, tambm chamada de promoo de vendas com
fins institucionais (ou simplesmente promoo institucional).
Vemos a que, do ponto de vista das organizaes, h dois interesses centrais
na classificao de eventos: o interesse institucional e o interesse promocional
(comercial). Ou seja, a gerao de lucro direta ou indireta.
01) FIOCRUZ (Comunicao Institucional - Jornalismo) FGV/2010: Uma importante caracterstica da formao do profissional
de relaes pblicas o treinamento na coordenao e elaborao de
eventos de qualquer natureza, destinados a todos os pblicos de uma
instituio, interno e externo.
Sobre esta habilidade, correto afirmar que:
(A) pode-se observar que as instituies brasileiras que tratam de cincia
tm a tradio de contar com o profissional de relaes pblicas na
coordenao dos eventos, o que facilita seus bons resultados.
(B) pode-se observar que eventos so organizados por profissionais de
qualquer categoria, inclusive sem qualquer formao nas habilitaes da
comunicao social, o que provavelmente gera grandes dificuldades de
organizao.
(C) o mais recomendado que os eventos que tratem de cincia sejam
organizados diretamente por seus pares cientficos como, por exemplo,
mdicos, bilogos, cientistas sociais, fsicos, astrnomos etc. dainstituio promotora do evento.
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(D) o mais recomendado que os diretores ou presidentes das
organizaes cientficas promotoras dos eventos conduzam sua
realizao, pois esto mais afinados com os objetivos dos mesmos.
(E) os eventos devem ser organizados por empresas que cuidam dosservios de alimentao, recepo, limpeza e nada tem a ver com
profissionais de relaes pblicas.
Conforme dissemos, os eventos tm afinidade com as Relaes Pblicas, sendo
estes os profissionais indicados para atuao na rea. Mas no h
exclusividade; porm, um erro acreditar que se trata de uma ferramenta
simples e que qualquer pessoa, mesmo sem a devida qualificao, possaassumir a tarefa. Evento no festa preciso ter isso bem claro. Evento
ferramenta estratgica de comunicao e marketing. Festa outra coisa.
Correta a alternativa (B).
02) MPS (Tcnico em Comunicao Social Relaes Pblicas)
Cespe/2009:O planejamento de relaes pblicas inclui o planejamento
de eventos. ( )
Sim. Os eventos so importantes ferramentas das Relaes Pblicas, nas suas
mais variadas formas e objetivos. uma estratgia eficiente, quando bem
planejada e executada.
1 . 1 .1 . Pl a n e j a m e n t o d e Ev e n t o s
O processo de planejamento e organizao de eventos envolve 4 etapas
principais. So elas:
1. Concepo construo da ideia e objetivos;
2.
Pr-evento planejamento e organizao;
3.
Pe rou transevento realizao;
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4. Ps- evento avaliao e encerramento.
Segundo Ceclia Giacaglia, no planejamento de eventos so indicados os
seguintes passos:
1. Definir objetivos do evento (exemplo: lanamento de produto,
apresentao institucional, lanamento de promoo, etc.);
2.Verificar e analisar o oramento disponvel;
3.Definir as estratgias para o evento e apresentar o plano;
4. Definir o tema do evento (mesmo que no seja divulgado,
fundamental que todos os envolvidos saibam);
5.Definir o pblico-alvo do evento;
6.Definir a data do evento:
Verificar calendrio da empresa e calendrios oficiais;
Evitar os primeiros e os ltimos dias do ms para eventos
empresariais as melhores datas so entre os dias 11 e 25 de
cada ms;
Evitar tambm as segundas e sextas-feiras a no ser que o
evento seja em locais externos: bares, casa de show, etc.
7. Definir horrio para o evento (observar a cultura local e prever
atrasos);
8.Definir o local do evento, analisando, se for o caso:
Servio de manobrista;
Atendimento na recepo;
Espaos a serem utilizados;
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Equipamentos a serem utilizados;
Alimentao e bebidas;
Limpeza e segurana, dentre outros. (solicitar oramento
detalhado por item).
9.Escolher a disposio dos espaos e ambientes.
10. Desenvolver material promocional: crach, tarjeta de mala,
prisma, sinalizao interna, brindes, kit palestra pasta, bloco,
caneta, programa do evento, formulrio para perguntas, folhetosinstitucionais, carto de visitas dos palestrantes, formulrio de
avaliao, etc.;
16.Definir promoes, se houver algum tipo de premiao, e atraes
(shows, teatro...);
17.Definir mecanismos para a divulgao e pagamento do evento;
18.Contratar assessoria de imprensa e preparar um press release(o
melhor horrio para conseguir a presena de imprensa entre 10 e 15
horas);
19.Preparar sistema de cadastro de visitantes;
20.Verificar o investimento total previsto para o evento;
21.Preparar formulrios de controle;
22.Preparar formulrios e questionrios de avaliao.
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Para Saber Mais!
A respeito da disposio das salas de evento, dos acentos nas salas,
h modelos comuns, bastante usuais. Vejam alguns deles:
Modelo U envolvimento direto e participativo; usado em
convenes de vendas, reunies com clientes, workshops,
treinamentos, etc.;
Modelo Pente de grande interao e proximidade usado em
reunies de trabalho sem diviso hierrquica;
Modelo T mesma finalidade das anteriores, mas gera mais
proximidade e permite separao mais clara da hierarquia;
Modelo O mais integrao do grupo, desde que no seja
numeroso;
Modelo auditrio feito para um nmero elevado de
participantes onde a interao no o ponto fundamental.
03) Petrobrs (Profissional de Comunicao Social Jnior
Relaes Pblicas) Cesgranrio/2008: A produo de um evento
passa essencialmente por trs etapas, a saber: o pr-evento, o evento
propriamente dito e o ps-evento. Constituem exclusivamente atividades
realizadas na fase de um pr-evento:
(A) decorao do local e seleo de imagens do evento para divulgaona imprensa.
(B) reserva de mesas e distribuio de brindes.
(C) impresso de convites, confirmao de conferencistas e elaborao
do cerimonial.
(D) recepo de convidados, distribuio de brindes e separao do
material para a mdia.
(E) distribuio de carta de agradecimento e prestao de contas altaadministrao.
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(A)A seleo de imagens do evento para divulgao na imprensa posterior,
lgico! Se no aconteceu o evento ainda, no h fotos. Alternativa errada.
(B) A distribuio de brindes tambm ao durante ou aps o evento.Alternativa errada.
(C)Alternativa correta. Ambas as aes so pr-evento.
(D)Alternativa errada, pois mistura aes de durante e aps evento.
(E)Alternativa errada, pois todas as aes so ps-evento.
04) Senado Federal (Analista Legislativo Relaes Pblicas)
FGV/2008:Muitas empresas investem na promoo de eventos a fim de
tornar suas marcas conhecidas do pblico, pois ele tem a capacidade de
gerar uma espcie de mdia espontnea favorvel empresa. A
produo de um evento passa pelas fases de pr-evento, evento e ps-
evento.
Assinale a afirmativa que apresente as atividades inerentes ao ps-
evento.
(A) a decorao do local e a reserva de mesas para os convidados
(B) a identificao dos canais de divulgao e o envio de brindes aos
jornalistas
(C) a distribuio de convites e o follow up dos releases enviados
(D) a elaborao do cerimonial e a recepo de convidados
(E) a confeco do clipping e a prestao de contas alta Administrao
A FGV brindou os candidatos com essa questo, no mesmo? Qualquer um
que no saiba nada sobre evento acerta o gabarito simplesmente sabendo que
ps significa depois. A decorao do local (A) no pode ser depois; a
identificao dos canais de divulgao (B)no pode ser depois; a distribuio
de convites (C)no pode ser depois; a elaborao de cerimonial (D)no pode
ser depois. Isso para ficar apenas em um item de cada alternativa. Portanto,
correta a alternativa (E).
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O ruim de questes muito fceis como esta que quase todos acertam. S
algum muito distrado (e sempre tem!) erra esse tipo de questo.
05) Detran/RN (Assessor Tcnico Relaes Pblicas) FGV/2010:Analise as afirmativas correlatas:
I. Na contratao de uma empresa para organizar os eventos de um
rgo, o profissional de RP deve optar por um contrato de administrao,
onde a contratada se responsabilizar totalmente pela organizao do
evento, englobando itens como quantidade e preos de recursos fsicos e
de terceiros para a execuo do evento.
II. A escolha da organizadora de eventos deve se realizar atravs de
licitao, estando o RP atento s suas fases, entre elas, a publicao de
edital de convocao, o recebimento das propostas e suas anlises e a
deliberao sobre o contrato.
Assinale a alternativa correta:
(A) Ambas as afirmativas esto incorretas.
(B) Apenas a afirmativa I est correta.
(C) As duas afirmativas esto parcialmente corretas.
(D) Apenas a afirmativa II est correta.(E) Ambas as afirmativas esto corretas.
Esta questo diz respeito mais diretamente ao Direito Administrativo, tema
licitaes e contratos pblicos. Mas colocamos aqui porque importante
informao para vocs e tambm para chamar ateno para o fato de que o
profissional de comunicao precisa de conhecimentos diversos na execuo de
seu trabalho. No toa que a maioria dos concursos para vagas decomunicao incluem noes de Direito no contedo programtico.
Uma afirmativa contraria a outra, portanto, apenas uma est correta. E est
correta a que afirma a necessidade de licitao para contratao de prestador
de servio a rgo pblico um simples contrato de administrao no
instrumento legal adequado no caso. Assim, o gabarito alternativa (D).
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06) MPS (Tcnico em Comunicao Social Relaes Pblicas)
Cespe/2009:O sucesso de um evento est sempre ligado ao volume de
divulgao externa que tiver sido feita. ( )
No necessariamente. Como falamos na questo anterior, cada evento pede
um planejamento diferente, uma ao especfica. Alguns eventos nem sequer
requerem divulgao externa.
07) MPS (Tcnico em Comunicao Social Relaes Pblicas)
Cespe/2009:A avaliao de um evento serve para identificar falhas em
seu planejamento e execuo, mas tambm para apontar pontos fortes
em sua realizao. ( )
Correto. Nenhuma avaliao feita apenas para levantar erros, os acertos
tambm so encontrados e avaliados, pois embasam novas aes. Isso vale
no s para eventos, mas para todas as ferramentas de comunicao.
1 . 1 . 2 . T i p o s d e Ev e n t o s
Os principais tipos de eventos corporativos so:
Assembleia: reunio onde delegaes oficiais representam os grupos
envolvidos. As decises a tomadas so submetidas a voto e registradas
em atas. Cada delegao ocupa lugar especfico no plenrio e
observadores precisam ser aceitos com antecedncia pelas delegaes.
Conferncia: conferencista renomado, profundo conhecedor do tema
em questo faz preleo pblica por tempo determinado e aps coloca-
se disposio para perguntas da audincia. Pode haver mediador ou
no.
Ciclo de palestras:variao da conferncia, diferenciando-se pelo fato
de haver vrios palestrantes sobre o tema em questo e/ou temascorrelatos.
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Congresso:so reunies com o objetivo de estudar determinado tema
ou temas de determinada rea. Diversas atividades compem a estrutura
de um congresso, tais como, painis, cursos, ciclos de palestras, etc.
Concluses, resultados ali alcanados tambm so registradas em atas
para uso na rea de interesse.
Conveno:rene representantes de determinado grupo com objetivos
de integrao e motivao para que ajam em defesa dos interesses
abordados.
Feiras:eventos para demonstrao e/ou comercializao de produtos ouservios, bem como estabelecimento de contatos entre participantes de
determinado setor. Podem ser abertas ou restritas a grupos especficos.
Frum: debates, painis, onde convidados apresentam seus pontos de
vista e estudos sobre determinado assunto a fim de gerar troca de
conhecimento entre os participantes.
Jornada: verso menor dos congressos, especficas para grupos
profissionais que discutem temas no debatidos em congressos.
Obedecem certa periodicidade.
Mesa redonda: debates onde especialistas expem seus assuntos por
tempo limitado e debatem entre si sobre todos os temas abordados,
podendo ter ou no participao da audincia. Tudo isso coordenado por
um mediador, ou presidente da mesa.
Seminrio:evento mais voltado para aprendizagem, pois os expositores
esto no mesmo nvel de conhecimento da audincia para a qual
expem. Ocorre em trs etapas:
o Exposio:o palestrante leva ao pblico o tema pesquisado;
o Discusso:o tema discutido por todos os participantes;
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o Concluso:aps as discusses, o coordenador submete as opinies
dominantes ao grupo e a aprovao resultante documentada com
as consideraes finais do grupo.
Simpsio:uma mescla de caractersticas dos demais eventos. Tema de
interesse de determinado grupo apresentado por vrios expositores,
mas eles no debatem entre si, como na mesa-redonda, no entanto, a
audincia pode participar. Ao final, o mediador rene as opinies
dominantes e submete a aprovao para os registros finais.
Workshop: tambm voltado para aprendizagem, mas com a diferenado trabalho prtico em torno do tema abordado, ao invs de ter somente
apresentao terica.
Reunies de trabalho/negcios: reunies diferenciadas que atrelam
as questes prticas a serem discutidas com uma interao social entre o
grupo. Pode ser feita na forma de caf da manh, brunchou almoo.
Reunies administrativas:reunies cotidianas de trabalho, mas que a
depender do porte, da quantidade de participantes, pode acontecer em
locais especficos com utilizao de determinados recursos audiovisuais.
08) Detran/RN (Assessor Tcnico Relaes Pblicas)
FGV/2010:O setor de Recursos Humanos solicita que a Assessoria de
Comunicao organize um evento tcnico destinado aos profissionais de
engenharia de uma grande construtora, para que possam se reunir e
discutir aspectos tcnicos de um problema em busca de solues. O
evento deve ter trs partes: exposio, discusso e concluso, e deve ser
produzido material tcnico para consulta, alm de relatrio resumido da
exposio realizada. Diante do briefingexposto, o profissional de RP deve
organizar o seguinte tipo de evento:
(A) Jornada de trabalho.
(B) Conveno.
(C) Seminrio.(D) Rodada de negcios.
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(E) Conferncia.
Muito tranquila essa questo, no ? Acabamos de ver que essa descrio de
evento corresponde ao seminrio alternativa (C).
09) Senado Federal (Analista Legislativo Relaes Pblicas)
FGV/2008:A conferncia pode ser classificada como um evento:
(A) marcado pela ativa participao do pblico, que estimulado a
discutir de maneira criativa as suas idias.
(B) interno, objetivando treinamento, reciclagem, entrosamento ou
avaliao dos funcionrios participantes.
(C) voltado para um pequeno pblico e dividido em pelo menos dois
momentos: um terico e outro prtico.
(D) que apresenta um tema geral, dividido em subtemas, cujo objetivo
o intercmbio de opinies para tomada de deciso estratgica.
(E) mais formal que a palestra, no qual uma autoridade no assunto
apresenta um tema informativo, tcnico ou cientfico para um grande
nmero de pessoas.
Novamente, uma questo fcil, pois as alternativas passam longe das
caractersticas do evento citado no enunciado. Apenas a alternativa (E)
descreve as peculiares da conferncia sendo a grande peculiaridade a
apresentao de uma nica autoridade no tema.
10) MPS (Tcnico em Comunicao Social Relaes Pblicas)
Cespe/2009: Jantar, almoo e brunch so tipos de eventos que no
precisam de um objetivo claro e definido para acontecer. ( )
Totalmente errado. Qualquer evento precisa de planejamento e o
planejamento comea na definio dos objetivos a serem alcanados, pois
disso depende a escolha do tipo de evento e a forma de sua realizao.
Eventos sem planejamento e objetivo claro so desperdcios de recursos e
podem at gerar prejuzos de imagem para a empresa, passando uma
mensagem errada, direcionando-se a um pblico errado, ou simplesmente daforma errada. Cada pblico, cada situao, cada objetivo pedem um tipo e um
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formato especfico de evento. Por isso ele faz parte das competncias de
relaes pblicas e no de outro departamento ou profissional qualquer por
exigir essa viso sistmica e estratgica da comunicao em geral e da
ferramenta em particular.
CURIOSIDADE
B r u n c h = breakfast+ lunch
Ou seja, uma contrao dos termos caf da manh e almoo, em
ingls. Significa uma refeio especial que acontece no meio damanh, com um cardpio que une pratos de caf da manh e pratos
de almoo. Tradicionalmente, uma refeio de reunio familiar aos
domingos, tanto nos EUA quanto na Inglaterra; mas foi adotada como
evento social tanto para o meio corporativo quanto para eventos
pessoais, pois no acontece to cedo quanto o caf da manh,
exigindo sacrifcios dos participantes e organizadores, nem se prolonga
pela tarde como o almoo. Tem sido cada dia mais freqente.
1 . 2 . Re g r a s d e Ce r i m o n i a l
Vamos comear por alguns conceitos importantes, definidos por Lukower
(2010) e alguns acrscimos nossos e citados:
Protocolo:conjunto de normas jurdicas, regras de comportamento, costumese ritos de uma sociedade em um dado momento histrico, geralmente
utilizadas nos trs nveis de governo (federal, estadual e municipal).
Numa conceituao menos formal, a ordem de hierarquia que determina as
regras de conduta dos participantes de determinado acontecimento social.
Cerimonial: a aplicao prtica do protocolo, ou seja, as suas regras.
Exemplo: cerimoniais e protocolos oficiais como a troca de guarda do Palcio
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As regras de cerimonial no Brasil so reguladas pelo Decreto n 70.274/72,
cujo linksegue abaixo para conhecimento dessas informaes. No h muito
que se preocupar quanto a isso porque as determinaes no apresentam
dificuldade e as provas limitam-se muito ao que diz respeito a ordem de
precedncia, praticamente todas as questes abordam essa parte. Mesmo
porque um tema de muita consulta, no de memorizao, mesmo para quem
trabalha com isso. Sobre a precedncia, existe uma lgica muito clara que
facilita a apreenso.
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/110298/decreto-70274-72
12) MPS (Tcnico em Comunicao Social Relaes Pblicas)
Cespe/2009: A ordem de precedncia na mesa de abertura de um
evento independe do nmero de lugares que estiverem disponveis. ( )
Errado. H diferentes formatos de mesa, para diferentes nmeros de lugares,
a regra de precedncia no muda, mas a disposio na mesa claro que vai
variar de acordo com o nmero de pessoas que podem ser acomodadas nela;
adaptaes podem ser feitas para que todos sejam representados. O respeito
s regras no pode significar inflexibilidade.
13) MPS (Tcnico em Comunicao Social Relaes Pblicas)
Cespe/2009:A utilizao correta de precedncia essencial para o bom
andamento de eventos oficiais, na medida em que, de certa forma, evita
conflitos entre os atores envolvidos. ( )
Correto. A ateno ordem de precedncia correta evita que algum se sinta
desprestigiado, por ter sido preterido em sua posio. Isto no detalhe.
14) MPS (Tcnico em Comunicao Social Relaes Pblicas)
Cespe/2009:A precedncia entre ministros de Estado regulada pela
importncia do respectivo ministrio. ( )
Errado. A precedncia entre os ministros regulada pela antiguidade na
criao do ministrio. Veja o que diz o decreto 70.274.
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A r t . 4 A precedncia entre os Ministros de Estado, ainda que interinos,
determinada pelo critrio histrico de criao do respectivo Ministrio, na seguinte
ordem: Justia; Marinha; Exrcito; Relaes Exteriores; Fazenda; Transportes;
Agricultura; Educao e Cultura; Trabalho e Previdncia Social, Aeronutica; Sade,Indstria e Comrcio; Minas e Energia; Planejamento e Coordenao Geral;
Interior; e Comunicaes.
1 Qu a n d o e s t i v e r em p r e s e n t e s p e r s o n a l i d a d e s e st r a n g e i r a s , o M i n i s t r o
d e Es t a d o d a s Re l aes Ex t e r i o r e s t e r p r e c e d nc i a s o b r e s eu s co l e g a s ,
observando-se critrio anlogo com relao ao Secretrio-Geral de Poltica Exterior
do Ministrio das Relaes Exteriores, que ter precedncia sobre os Chefes dos
Estados-Maior da Armada e do Exrcito. O disposto no presente pargrafo no se
aplica ao Ministro de Estado em cuja jurisdio ocorrer a cerimnia.
Claro que essa ordem sempre inclui os novos ministrios, medida que so
criados, sempre obedecendo ao critrio.
15) Senado Federal (Analista Legislativo Relaes Pblicas)
FGV/2008:O captulo II do Decreto 70.274, de 09 de maro de 1972,
que estabelece as Normas do Cerimonial Pblico e a Ordem Geral de
Precedncia, trata da posse do Presidente da Repblica e de seu
ministrio. Ele estabelece que o primeiro ministro a ter o seu decreto de
nomeao assinado o ministro:
(A) da Justia.
(B) do Exrcito.
(C) da Fazenda.
(D) da Defesa.
(E) de Cincia e Tecnologia.
At mesmo na ordem das alternativas a precedncia do Ministro da Justia
(rs): alternativa (A). Alm disso, ele que, depois de nomeado, referendar a
nomeao dos demais.
A r t . 4 4 . (...)
1 O primeiro decreto a ser assinado ser o de nomeao do Ministro de Estado
da Justia, a quem caber referendar os decretos de nomeao dos demaisMinistros de Estado, do Chefe do Gabinete Militar da Presidncia da Repblica, do
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Chefe do Gabinete Civil da Presidncia da Repblica, do Chefe do Servio Nacional
de Informaes e do Chefe do Estado Maior das Foras Armadas.
16) MPS (Tcnico em Comunicao Social Relaes Pblicas)
Cespe/2009: Os ministros de Estado devem sempre presidir as
solenidades promovidas por seu ministrio, mesmo na presena do
presidente da Repblica. ( )
Errado. O presidente da Repblica tem a precedncia mxima, em todas as
situaes. A precedncia mxima sempre do chefe do Poder Executivo, das
trs esferas; entre eles, estando juntos na solenidade, a ordem esfera
federal, estadual e municipal, respectivamente.
Para melhor compreenso desta questo, vamos fazer uma combinao de
artigos do texto do decreto. Realmente, os ministros de Estado presidem as
solenidades promovidas por seu ministrio:
A r t . 3 Os Ministros de Estado presidiro as solenidades promovidas pelos
respectivos Ministrios.
Mas isto se altera se tiver a presena do Presidente da Repblica:
A r t . 1 O Presidente da Repblica presidir sempre a cerimnia a que comparecer.
E vale lembrar, ainda, a precedncia do Vice-Presidente:
A r t . 2 No comparecendo o Presidente da Repblica, o Vice-Presidente da
Repblica presidir a cerimnia a que estiver presente.
17) Senado Federal (Analista Legislativo Relaes Pblicas)
FGV/2008: De acordo com as normas estabelecidas no artigo 71 do
Captulo IV do Decreto 70.274, que define as Normas do Cerimonial e a
Ordem Geral de Procedncia, correto afirmar que o Presidente da
Repblica, ao receber misses diplomticas em audincia solene, deve
estar ladeado:
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(A) esquerda, pelo Ministro-Chefe do Gabinete Militar da Presidncia e
pelo Ministro de Estado da Defesa e, direita, pelo Ministro de Estado
das Relaes Exteriores.
(B) direita, pelo Chefe do Gabinete Militar da Presidncia da Repblicae, esquerda, pelo Ministro de Estado das Relaes Exteriores e pelo
Chefe do Gabinete Civil da Presidncia da Repblica.
(C) direita, pelo Chefe do Gabinete Civil da Presidncia da Repblica e,
esquerda, pelo Ministro de Estado das Relaes Exteriores e pelo Chefe
do Cerimonial da Presidncia da Repblica.
(D) direita, pelo embaixador brasileiro no pas do visitante e,
esquerda, pelo Ministro de Estado das Relaes Exteriores e pelo Chefedo Gabinete Militar.
(E) esquerda, pelo Ministro de Estado da Defesa e, direita, pelo
Ministro de Estado das Relaes Exteriores e pelo Chefe do Gabinete Civil
da Presidncia da Repblica.
Correta a alternativa (B), de acordo com o texto exato do decreto. Observe a
obviedade das questes, muitas vezes com meras repeties do texto do
decreto.
A r t . 7 1 . (...)
4 Em seguida, o Chefe do Cerimonial da Presidncia da Repblica entrar,
sozinho, no Salo de Credenciais, onde se encontra o Presidente da Repblica,
ladeado, direita, pelo Chefe do Gabinete Militar da Presidncia da Repblica, e,
esquerda pelos Ministros de Estado das Relaes Exteriores e pelo Chefe do
Gabinete Civil da Presidncia da Repblica, e pedir permisso para introduzir o
novo chefe de Misso.
18) Detran/RN (Assessor Tcnico Relaes Pblicas)
FGV/2010:Analise as afirmativas correlatas sobre eventos:
I. Na ordem inversa da hierarquia dos presentes, os discursos so
proferidos pelos titulares dos cargos em atos oficiais.
II. Nas organizaes privadas, a ordem dos discursos deve seguir o
mesmo critrio do cerimonial pblico, com a abertura sendo realizada
pelo anfitrio e o encerramento pela pessoa de maior importncia
hierrquica ou homenageada.
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Assinale a alternativa correta:
(A) Ambas as afirmativas esto incorretas.
(B) Apenas a afirmativa I est correta.
(C) As duas afirmativas esto parcialmente corretas.(D) Apenas a afirmativa II est correta.
(E) Ambas as afirmativas esto corretas.
Esta questo no trata de cerimonial oficial, mas de eventos corporativos
privados. No entanto, ns a colocamos aqui para chamar ateno de que
mesmos nestes casos h certo cerimonial. Ambas as alternativas esto
corretas, portanto o gabarito a alternativa (E). uma questo que vale maiscomo aprendizado em si que como checagem, haja vista o fato de no haver
regra geral estabelecida.
As determinaes mais importantes do cerimonial pblico so adotadas no
mbito das organizaes. Aquelas que so mais formais tm um programa
mais estruturado neste sentido, mas no geral existe certa dificuldade em
hierarquizar a precedncia porque as organizaes tm diferentes tamanhos e
estruturas de organograma. O profissional responsvel pelo evento deve estar
atento s peculiaridades hierrquicas das organizaes envolvidas para evitar
problemas.
19) MPS (Tcnico em Comunicao Social Relaes Pblicas)
Cespe/2009: A bandeira nacional pode ser hasteada em edifcios
pblicos ou particulares, templos, locais de prtica de esportes,
escritrios, salas de aula, ptios de instituies de ensino, auditrios,embarcaes, ruas e praas. ( )
Correto. A bandeira nacional pode ser hasteada em todos os lugares, mas
sempre cumprindo o devido respeito: no pode ser apresentada suja ou
rasgada, pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite,
embora seja comum que isso acontea s 8 horas e s 18 horas. No entanto,
se ficar hasteada noite, deve ficar iluminada.
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CURIOSIDADE
As bandeiras envelhecidas e em mau estado de conservao devemser entregues em uma unidade militar para que sejam incineradas no
Dia da Bandeira, 19 de novembro, em cerimnia especial.
20) MPS (Tcnico em Comunicao Social Relaes Pblicas)
Cespe/2009:Para governadores, o critrio utilizado para precedncia
o ndice populacional do respectivo estado. ( )
Errado. A precedncia para governadores depende da ordem de constituio
histrica, criao dos Estados o mesmo critrio utilizado para precedncia
nos ministrios, como vimos acima. Veja o que diz o decreto 70.274.
A r t . 8 A precedncia entre os Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territrios determinada pela ordem de constituio histrica dessas entidades, a
saber: Bahia, Rio de Janeiro, Maranho, Par, Pernambuco, So Paulo, Minas
Gerais, Gois, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Cear, Paraba, Esprito Santo,
Piau, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Alagoas, Sergipe, Amazonas, Paran,
Acre, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, e Territrios: Amap, Fernando de
Noronha, Rondnia e Roraima.
Importante observar que o decreto data de 1972, de l para c Amap,
Rondnia e Roraima viraram Estado, Tocantins foi criado da diviso de Gois e
Fernando de Noronha foi incorporado a Pernambuco. Portanto, hoje, a ordemde precedncia :
1. Bahia;
2. Rio de Janeiro;
3. Maranho;
4. Par;
5. Pernambuco;6. So Paulo;
7. Minas Gerais;
8. Gois;
9. Mato Grosso;
10.Rio Grande do Sul;
11.Cear;12.Paraba;
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13.Esprito Santo;
14.Piau;
15.Rio Grande do Norte;
16.
Santa Catarina;
17.Alagoas;
18.Sergipe;
19.Amazonas;
20.Paran;
21.Acre;
22.Mato Grosso do Sul;
23.Rondnia;
24.
Amap;
25.Roraima;
26.Tocantins;
27.Distrito Federal.
21) MPS (Tcnico em Comunicao Social Relaes Pblicas)
Cespe/2009: Para a exposio das bandeiras dos estados, o critrio
utilizado a data de criao. ( )
Correto. A disposio das bandeiras deve seguir a mesma ordem da
precedncia dos governadores, como acabamos de ver nas duas questes
anteriores.
2 . P r o d u o Gr f i c a
A produo grfica inclui a diagramao e a paginao das informaes, com
tudo que a se possa incluir, a serem apresentadas ao pblico-alvo pelo veculo
de comunicao, seja ele impresso ou eletrnico. No apenas o texto
informao, mas tambm fotografias, grficos, ilustraes e todos os
elementos que compem a matria veiculada, pois tudo isso selecionado e
ordenado com o intuito de informar, entreter e persuadir o leitor. Todos os
elementos contm uma mensagem; todos juntos compem o discurso do
reprter, do veculo. O discurso textual alia-se ao discurso visual, grfico.
Pelas palavras de Rodolfo Prado (inSilva, 1985):
O discurso grfico um conjunto de elementos visuais de um jornal,revista, livro ou tudo que impresso. Como discurso, ele possui a
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qualidade de ser significvel (...). Ento, h pelo menos duas
leituras: uma grfica e outra textual.
Com o advento da televiso no Brasil, a partir de 1950, o jornalismo impresso
precisou se reestruturar para acompanhar a forte concorrncia imposta pelos
poderosos veculos de comunicao de massa eletrnicos; o rdio j era forte
naquela poca e a televiso veio complementar essa nova realidade.
Neste perodo, a figura lendria de Samuel Wainer surge com fora no cenrio
jornalstico brasileiro. Em 1951 ele funda em So Paulo o jornal ltima Hora,
formado por um grupo de profissionais muito qualificados e causa umarevoluo na imprensa brasileira, implantando novos padres grficos e
jornalsticos. O jornal apresenta uma linha inovadora e paginao ousada,
espalhando este conceito pelo pas ao ser editado nos principais centros
urbanos da poca.
Diante disto, outros jornais brasileiros criaram seus modelos especficos de
planejamento grfico atravs da diagramao, conseguindo, ao mesmo tempo,uma nova roupagem visual e maior controle e eficincia na produo industrial
grfica de suas edies. Como resultado, mais economia e racionalidade na
produo dos textos originais nas redaes e na composio grfica desses
originais nas oficinas.
J no final dos anos 1950, o Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, reestruturou
toda a sua paginao, obedecendo a modernos conceitos de layout esurpreendendo tanto aos profissionais de imprensa quanto aos leitores.
Em nossos tempos mais modernos, o surgimento dos veculos de comunicao
de massa no meio internet provocou uma nova grande revoluo na
comunicao, pela instantaneidade da informao transmitida em som e
imagem. A nova dinmica das mdias eletrnicas provocou profundas
alteraes na estrutura editorial e grfica da mdia impressa.
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Neste cenrio, vamos ver como a FGV abordou o tema em prova:
22) Senado Federal (Analista Legislativo Produtor de
Multimdia) FGV/2008: Novas tecnologias da comunicao e dainformao tm influenciado o desenvolvimento do design grfico, ao
qual se pode hoje dar a denominao de web design. Sua principal
caracterstica :
(A) apropriar-se de estratgias de programao visual pelas quais
possvel, mediante softwares especficos, ordenar eletronicamente a
comunicao visual na rede.
(B) proporcionar uma editorao informatizada por meio da qual se pode
inferir, com razovel segurana, o modo pelo qual o entendimento das
imagens na web se processa.
(C) servir-se de um conjunto de tcnicas de design grfico e de
editorao aplicveis preparao de sites e pginas para a web pelo
recurso a softwares especficos.
(D) facultar a criao, por meios eletrnicos, de uma linguagem visual
inovadora, reunindo recursos de editorao de sites, programao visual
e formatao.(E) servir de complemento a aes comunicativas de webwritting,
dedicadas programao de linguagem visual tpica de portais e pginas
da web 2.0.
A alternativa mais clara, objetiva e assertiva para responder ao enunciado a
alternativa (C). A necessidade a conciliao de tcnicas de design grfico e
editorao com o meio internet, colocando o resultado em prtica com o uso
dos softwares especficos.
Para identificar estes softwares especficos, vamos usar duas questes da FGV:
23) Senado Federal (Analista Legislativo Produtor de
Publicidade e Propaganda) FGV/2008: A editorao eletrnica
permite a criao de layouts, nos quais se encontram texto, grficos,
fotografias e outros elementos grficos, mediante recurso a programas
de paginao.
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A essa finalidade atendem os programas:
(A) Scribus, Microsoft Publisher, Apple Pages e Adobe PageMaker.
(B) QuarkXPress, Picasa 2, Autocad e Page Stream.
(C) Corel Draw X13, Apple Pages, Microsoft Publisher e Odigo 3.0.(D) Text Script, Adobe Photoshop, Rag Time Solo 5 e Pixia 2.1.
(E) Adobe PageMaker, Word Editor 2.1, QuarkXPress e Scribus.
Para mdia eletrnica, os softwares so aqueles citados na alternativa (A).
24) Senado Federal (Analista Legislativo Produtor para Reviso
de Contedos Jornalsticos) FGV/2008:Assinale a afirmativa que
indique o software usado para diagramao de textos e imagens da mdiaimpressa.
(A) Adobe Inews
(B) Sony Premiere
(C) QuarkXPress
(D) Adobe NewsCutter
(E) QuarkVegas
Para mdia impressa, o software aquele citado na alternativa (C).
2 . 1 . D i ag r am ao
O furo de reportagem j no mais uma exclusividade dos jornais. As mdias
eletrnicas veiculam informaes com 24 horas de diferena da mdia
impressa. A cultura do jornal letrado caiu de moda e ganhou o reforo esttico
das ilustraes. A partir da, o arranjo grfico passa a atuar como discurso,
conforme dissemos acima. Na diagramao dos jornais e revistas da atualidade
percebemos claramente os efeitos positivos da interao entre forma e
contedo, que traduz a conscincia do valor informativo e esttico da pea
impressa.
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Letras, em grupos de palavras, frases e perodos;
Imagens, sob forma de fotos ou ilustraes;
Os espaos em brancoda pgina;
Os fios tipogrficos e vinhetas.
Fio tipogrfico:separa elementos do texto que por algum motivo podem ser
confundidos.
Vinheta: mini-ttulos que marcam um tema ou assunto recorrente ou em
destaque; podem incluir mini-ilustraes e geralmente vm acima do ttulo da
matria ou no alto da pgina.
25) Serpro (Analista de Comunicao Social) Cespe/2008: Na
diagramao de uma pgina de jornal que esteja com muitas notas de
rodap referentes identificao de autores dos textos e
complementao de informaes histricas e dados estatsticos,
correto, do ponto de vista tcnico, excluir essas notas da mancha grfica
da pgina diagramada. ( )
Questo errada. Independente da busca da harmonia esttica entre forma e
contedo proposta pela diagramao, obrigatrio citar as referncias de
autoria dos textos ou citaes publicados, com suas devidas informaes
complementares, para legitimar o contedo expresso. Vale a o bom-senso e
competncia do profissional para no se exceder em citaes e apndices que
necessitem to extenso rodap. No caso de livros, h a opo muito usada decolocar todas as notas ao final do volume, num captulo especial s de notas.
Mancha grfica o espao delimitado para impresso em uma pgina e varia
de acordo com o formato dos jornais, sendo: Standard (entre 56 x 32 cm) e
Tablide (cerca de 40,0 x 29,0 cm). Dentro da mancha grfica, encontramos
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os elementos bsicos vistos acima. Ou seja, ela corresponde parte til da
pgina, da impresso.
Neste ponto, vale falarmos da sangria. Sangria uma rea da zona de
impresso que vai alm da mancha grfica, ou margem de impresso. Quer
dizer, ela invade o espao delimitado para impresso da pgina, ocupando a
borda branca no impressa e deve ser cortada da pgina, ou refilada, na
linguagem tcnica. Isto comum em impressos publicitrios, por exemplo,
quando todo o fundo impresso tem artifcios de cor que perderiam beleza se
tivessem uma borda definida. Numa analogia grosseira, seria como pintar um
quadrado grande e depois cortar as bordas para no aparecer o acabamento
nas pontas do papel e assim a cor ficar toda por igual.
26) ANATEL (Analista de Comunicao Jornalismo) Cespe/2006:Mancha a parte impressa ou a ser impressa de qualquer
publicao. No se incluem, portanto, nesse conceito, os espaos em
branco das margens. ( )
Analisando a explicao e as ilustraes acima, percebemos que a questo est
correta. A mancha tem uma medida menor que a rea por conta das margens
do papel ao redor da impresso. Uma mera questo de cobrana de conceito.
32,0cm
56,0Mancha grfica
52,5 X 29,7cm
Standard
40,0
29,0cm
Mancha Grfica
26,5 X 29,7cm
Tablide
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Importante: Vale lembrar que alguns autores podem apresentar essas
medidas com pequenas variaes, mas a corrente majoritria adota as
medidas apresentadas.
27) Serpro (Analista de Comunicao Social) Cespe/2008: O
conjunto de elementos mostrados textuais, grficos e fotogrficos
compem figura conhecida na rea editorial como espelho. ( )
Como acabamos de ver, o texto trata da mancha grfica, que o conjunto de
texto e imagens da pgina, constituindo sua parte impressa. Portanto, o
enunciado est incorreto. O espelho tambm chamado de boneco, ou seja,
uma amostra de como ficar o material pronto.
28) DPU (Tcnico em Com. Social Publicidade e Propaganda)
Cespe/2010:Em um anncio impresso, a rea de sangria corresponde a
(A) pequenas linhas verticais e horizontais que mostram as dimenses
finais de uma pgina.
(B) um recurso de diagramao que consiste em deixar que se invada os
espaos reservados s margens.(C) uma rea da chapa ou da impresso que se estende alm da margem
a ser refilada.
(D) uma quantidade impressa em excesso em relao quantidade
realmente necessria.
(E) emenda feita diretamente sobre o fotolito com estilete e fita adesiva.
Cuidado para no confundir na hora de marcar a opo correta. As alternativas
(B) e (C) trazem contedos parecidos, mas apenas a alternativa (C) est
correta. O que caracteriza a rea de sangria que ela invade os espaos
reservados s margens e por meio do refile que se delimita a rea impressa.
Para diagramao da imprensa escrita, vamos ver aqui algumas referncias
adequadas e comumente usadas, a fim de fornecer informao complementar
e prepar-los para denominaes e conceitos que podem surgir em algum
momento na prova.
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Ainda a este respeito, mas em se tratando do meio internet, vamos a mais
uma questo da FGV:
29) Senado Federal (Analista Legislativo Produtor para Revisode Contedos Jornalsticos) FGV/2008: Sobre a elaborao
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adequada de uma pgina de informao jornalstica para internet,
segundo J.B. Pinho (2004), assinale a afirmativa correta.
(A) Emprega capitular em cores diferentes nos pargrafos, visto que
somente o verde pode ser usado como sinal de link para hipertextos.(B) Coloca na metade superior da pgina principal as informaes mais
importantes, alm de posicionar o ttulo ou logotipo do webjornalno topo
da pgina.
(C) Induz leitura linear da matria, concentrando o mximo de
informao numa nica pgina para que o usurio seja obrigado a
recorrer barra de rolagem.
(D) Garante a usabilidade do site, priorizando o uso de molduras e barrasdecorativas para separar os contedos jornalsticos e agilizar a
navegao.
(E) Estrutura a navegao com base em links, dispensando os de retorno,
visto que pela velocidade em que se busca informao evita-se voltar ao
texto j lido.
A resposta correta no difere do que vimos no quadro acima sobre localizao
na pgina em jornal impresso: no topo, as notcias mais importantes.Alternativa (B).
Sabemos que os links de hipertextos usam a cor azul e eliminamos (A).
Sabemos que o texto de internet no linear (lembram das aulas passadas?) e
eliminamos a alternativa (C). Sabemos que muitos elementos decorativos
poluem o texto e tornam a navegao lenta e eliminamos (D). Sabemos que o
boto de retorno fundamental para uso nos links e hipertextos e eliminamos(E). Apenas para confirmar o gabarito correto.
2 . 2 . Zo n a s d e V i s u a l i z ao d a pg i n a im p r e s s a
Durante o processo de diagramao do jornal, o projeto grfico deve ser
elaborado observando as zonas de visualizao de uma pgina. Com base no
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condicionamento ocidental de leitura, realizado da esquerda para a direita,
identificamos as seguintes zonas de visualizao num jornal:
SILVA, Rafael Souza. D i ag ram ao . O P l ane j am en to V i s ua l Grf i co n a Com un i cao I m p r e ssa. Summus, 1985.
A zona primria deve conter elementos (foto, texto, grande ttulo) que causem
impacto e despertem o interesse do leitor.
De forma instintiva, a vista se projeta do lado superior esquerdo para o ladoinferior direito, da pede-se o cuidado ao diagramador para preencher as zonas
mortas com contedo mais atrativo a fim de gerar uma leitura confortvel,
sem deslocamento brusco da viso.
O centro tico se localiza um pouco acima do centro geomtrico, no
cruzamento das diagonais, e sua altura vai variar de acordo com a dimenso
da pgina.
Estas orientaes so cruciais para a diagramao, por meio delas se define a
disposio das matrias ou anncios que merecem mais visibilidade na pgina,
as notcias menos importantes e os espaos em branco, por exemplo.
Veja como os assuntos acima foram abordados em questes de provas:
1. Zona Principal ou primria
2. Zona Secundria
3. Zona Morta
4. Zona Morta5. Centro tico
6. Centro eomtrico
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30) Serpro (Analista de Comunicao Social) Cespe/2008:Nas
pginas mpares de um jornal, a chamada zona morta, na pgina
diagramada, ocupa lugar diferenciado em relao s pginas pares. ( )
Correto. Exceto a contracapa, todas as pginas pares oferecem menor impacto
de exposio da mensagem, por isso o custo de publicaes em pginas
mpares mais elevado. No podemos considerar, nessa anlise, uma pgina
individualmente, onde vale o esquema acima; mas, sim, as duas pginas,
juntas, abertas diante de ns, onde o esquema se amplia para toda a rea
visualizada.
31) DPF (Agente de Comunicao Social) Cespe/2004: Com o
desenvolvimento das tcnicas de diagramao e editorao, est sendo
deixado de lado o calhau, recurso usado pelos diagramadores e editores
para embelezar a pgina com letras mais rebuscadas e ilustraes
envolvidas em molduras. ( )
frequente questes sobre jarges e termos tcnicos. Ao final desse captulo,
listamos alguns para facilitar seu estudo. Por exemplo, a questo traz oconceito incorreto do termo calhau, que quer dizer artigo ou notcia curta de
menor importncia; tambm considerado calhau, anncio de permuta para
encher espaos vazios por falta de material ou erro de clculo de diagramao.
32) DPF (Agente de Comunicao Social) Cespe/2004: A
diagramao das edies dos jornais dirios facilitada pelo uso de
tabelas, que se apresentam de diversas formas, como a que se baseia na
lauda-padro, que tem 20 linhas com 70 toques cada uma. ( )
Antes da informatizao das redaes, uma lauda (quantidade de texto a ser
produzido na matria) era datilografada em folha padronizada e correspondia a
20 linhas x 70 toques, conforme citado na questo. Atualmente, uma lauda
corresponde a um texto de 1.400 caracteres, com espao.
Uma vez o texto pronto, o diagramador vai organizar o contedo em mdulos(coluna padronizada) para criar o layout da pgina impressa acrescentando
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fotos, ilustraes e todos os itens que precisarem constar na pgina. Essa
etapa executada de forma digital, via computador.
A questo est correta, pois, apesar da lauda-padro no ser mais a usual, notemos nenhum dado errado na questo. A lauda-padro citada apenas como
exemplo, no afirmao de ser a mais usada ainda hoje em dia.
2 . 3 . Si s t em a d e Co r e s
Nos dias de hoje, os layouts contam com os softwares especficos para seremdesenvolvidos. Estes softwares utilizam um processo de cores conhecido como
RGB (Red, Green, Blue), onde a cor formada por trs pontos luminosos em
vermelho, verde e azul. A variao de intensidade de emisso de luz ao passar
por estes pontos cria diversas cores possveis em aparelhos eletrnicos.
No momento da impresso, os layoutsso convertidos no processo CMYK, em
que todas as cores so formadas pelas variaes de pigmentos nas coresCiano, Magenta, Amarelo e Preto.
2 . 4 . M a t r i z
A matriz o objeto/original que gera cpias durante o processo de impresso.
Existe em duas categorias: matrizes fsicas(palpveis) e matrizes digitais
(representadas por arquivos ou cdigos binrios).
As matrizes utilizadas em impresso offsetpodem ser produzidas por:
Fotogravura: (processo planogrfico de sensibilizao de chapas
metlicas, fotolitos);
Gravao Digital: (processo CtP Computer to plate), do
computador para a chapa.
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2 . 5 . Te c n o l o g i a s d e im p r e s so
As tecnologias de impresso so os processos utilizados na atividade. Um
conjunto de tcnicas e equipamentos que possibilitam a impresso de uma ou
mais cpias a partir de uma matriz.
A origem dos processos de impresso vem da xilogravura, litografia,
calcografia e silkscreen. Entre os processos convencionais, que utilizam uma
matriz fsica para a produo de cpias, conhecemos a tipografia, offset,
rotogravura, flexografia e serigrafia.
A histria da impresso e de sua tecnologia comea no sculo XV com
Gutenberg, que criou a prensa a tipos, onde cada palavra ou frase era formada
pelo encaixe das letras lado a lado. Depois disso, muitas tcnicas foram
aperfeioadas e atualizadas at chegarmos primeira impressora de fato,
criada por Chester Carlson em 1938. A impresso era feita por meio de
mquinas fotocopiadoras, no qual cada pgina levava horas para serreproduzida. Mais tarde, em 1953, foi criada a primeira impressora de alta
velocidade (levando em considerao o que isso significava poca), que j
utilizava um computador para aprimorar suas impresses. Desde ento, as
tecnologias no pararam de se modificar e acrescentar mais velocidade e
conforto para quem quer uma impresso de qualidade. Vieram, ento, as
impressoras matriciais, jato de tinta e a laser.
As tecnologias de impresso ficam cada vez mais modernas, estando, agora,
na era das impresses em alta definio, com velocidades incrveis e que
podem se conectar via wi-fi, so totalmente automticas e ainda criam objetos
3-D.
Nos ltimos tempos, os clientes de empresas de impresso mudaram muito
suas demandas de servios, em funo de novas necessidades de seus
negcios sejam eles empresas ou pessoas fsicas. A solicitao aumentou em
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termos de rapidez e flexibilidade nos ciclos de produo: atendimento a
qualquer horrio sem maiores transtornos de agendamento e prazos longos de
entrega (a entrega imediata passou a ser realidade), tiragens variadas,
inclusive menores ou nicas, e grande variedade nos resultados de efeitos de
impresso. Em funo disto, as prestadoras desse servio necessitavam de
uma maior automatizao na sala de impresso, a fim de aumentar a agilidade
do processo; foi quando surgiram os birs de servio, pequenas empresas
especializadas em pr-impresso e fotolitagem. Essas empresas investiram em
processos de automatizao de fluxos de trabalho atravs da tecnologia
Computer-to-Film.
Computer-to-Film
Na gravao direta para o filme (fotolito), a manipulao dos arquivos, a
imposio das pginas e o complexo universo dos clientes que fornecem
informaes digitais fazem do filme um meio ideal para chegar a qualquer
impressora, j que se adqua a uma grande variedade de chapas e mquinas.Ao trmino do processo uma mquina digital de tecnologia laser chamada
imagesettergera os fotolitos de pginas. Alm disso, esse processo permite
que permanea nas mos do impressor a manipulao e a substituio de um
fotolito/chapa de impresso se necessrio, no momento da impresso.
Vamos conhecer um pouco melhor a tecnologia de impresso a laser, mais
usual no momento, pois ideal para atender tais demandas de impresso comvelocidade, variedade, quantidade e qualidade.
Diferente dos demais mtodos, que imprimem uma linha de cada vez, a
impresso a laser imprime a pgina inteira de uma vez s. As impressoras
laser utilizam memria RAM para funcionar, pois armazenam a a informao a
ser processada e impressa. Dependendo da quantidade de memria RAM que
uma impressora laser possua, define-se a capacidade e velocidade de
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impresso de pginas com muita informao, como grficos, ilustraes, fotos,
etc.
A pgina impressa por uma impressora laser formada atravs de uma sriede pequenos pontos, por isso a qualidade de sua impresso medida em dpi
(ou, ppp pontos por polegada). Quando a impressora laser recebe a
informao que ser impressa, ela a divide em uma srie de pequenas faixas
de pontos. Este processo e chamado deposio eletrofotogrfica e consiste das
seguintes fases: (a explicao detalhada do processo para melhor esclarecimento, no
precisam se preocupar em memorizar tudo e serem capazes de recitar o processo; muito
menos levantar mais detalhes que isso)
a)
Carregamento Eletrosttico (Condicionamento) Dentro da
impressora a laser o cilindro fotocondutor, que capaz de armazenar
cargas estticas se no for exposto luz, gira e passa sobre um fio
conhecido como fio corona primrio. Este fio corona deposita uma
carga negativa uniforme no cilindro fotocondutor. Assim que este
processo estiver terminado, o cilindro fotocondutor est pronto para
receber a imagem. Algumas impressoras definem este processo como
aquecimento.
b)Escrita da Imagem (Exposio) O cilindro fotocondutor sensvel
luz. Ento, se um laser desenha na superfcie cilndrica rotativa uma
imagem, o cilindro vai perder carga negativa naqueles pontos que
foram sensibilizados. Mais tarde estes pontos vo absorver o toner.
Como o cilindro fotocondutor sensvel luz, recomenda-se embal-lo
em um saco negro se este for mandado para reviso ou conserto.
c) Impresso (ou Revelao) Com o cilindro fotocondutor
sensibilizado, est na hora de receber o toner, que constitudo de
minsculas partculas de um p negro (txico!) a ser usado na impresso
propriamente dita. Colado ao cilindro fotocondutor existe um cilindro de
cargas que contm minsculas partculas de toner. As partes do cilindro
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fotocondutor que foram sensibilizadas pelo laser recebero as partculas
de toner que ficaro grudadas a este.
d)Transferncia Agora que o cilindro fotocondutor j est cheio detoner, ele precisa transferir este toner para a folha de papel a ser
impressa. Entra em ao um segundo fio corona, chamado de fio corona
secundrio. Este fio responsvel por carregar eletricamente o papel.
Assim, o papel ter poder de atrao suficiente para descolar as
partculas de toner do cilindro fotocondutor. Finalmente um eliminador
de eletricidade esttica remove a mesma do papel.
e)Fuso Esta a ltima parte do processo de impresso. Na fuso as
partculas de toner so aquecidas e pressionadas de encontro ao papel
de modo que a impresso fique permanente. por isso que o papel sai
quente de uma impressora a laser.
f) Limpeza Na fase de limpeza a impresso j terminou, mas ainda
necessria uma limpeza do cilindro fotocondutor, para que o processo
todo possa se repetir em outra pgina. Esta limpeza feita com a ajuda
de uma lmpada fluorescente e com uma pequena lmina de borracha
que conseguem remover todo o toner e cargas eletrostticas presentes
no cilindro fotocondutor.
Numa impresso a laser monocromtica este processo de seis fases repetido
para cada uma das pginas impressas. J numa impressora laser a cores,
usam-se quatro toners (nas cores preto, ciano, magenta e amarelo) e os seis
passos se repetem para cada um dos toners.
Curiosidade Histrica
Em meados de 1455, o ourives alemo Johannes Gutenberg realizou seu
grande sonho. Aps anos de pesquisas e trabalho duro, pegou nas mos seu
trunfo em forma de livro, impresso com uma tcnica indita e infalvel: a
prensa de tipos mveis. A tcnica de impresso com moldes no era novidade
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j tinha sido iniciada havia 14 sculos na China por meio da impresso de
gravuras. Mas, agora, com a criao de Gutenberg, que moldara os tipos em
um material bem mais resistente e durvel que os usados pelos chineses, ela
ficava muito mais eficaz e rpida. A impresso em massa, possibilitada apartir da, transformaria a cultura ocidental para sempre.
Antes dela, cada cpia de livro exigia um escriba que escrevia tudo a mo,
pgina por pgina. Em 1424, por exemplo, a Universidade de Cambridge, no
Reino Unido, possua apenas 122 livros e o preo de cada um era
equivalente ao de uma fazenda ou vincola. Gutenberg conseguiu, com seu
invento, suprir a crescente necessidade por conhecimento da Europa rumo ao
Renascimento. A partir do feito, a informao escrita deixou de ser
exclusividade dos nobres e do clero. At 1489, j havia prensas como a delena Itlia, Frana, Espanha, Holanda, Inglaterra e Dinamarca. Em 1500, cerca
de 15 milhes de livros j haviam sido impressos.
Trabalho manual: A inveno do alemo mudou a histria dos livros
1. Os Tipos:A impresso j existia na China. Mas os tipos eram talhados em
madeira e no possibilitavam o uso de tanta presso para marcar bem o
papel. A prensa de Gutenberg tinha placas de metal duro que serviam de
molde para fundir quantos caracteres fossem necessrios.2. A composio:Nessa etapa, os caracteres eram juntados em pginas
uma forma com moldura de madeira, onde j havia retas que garantiam o
alinhamento. As condies de trabalho do compositor eram cansativas ele
ficava o tempo todo sentado, com pouca mobilidade.
3. A tinta:A tinta que existia, base de gua, no oferecia boa aderncia na
hora da prensagem. Gutenberg usou uma tinta base de leo de linhaa e
negro-de-fumo que marcava bem o papel e no borrava. Ela era aplicada
aos tipos mveis aps ser impregnada em uma trouxa de pano.4. A impresso:A forma ficava sobre uma pedra de mrmore. O papel era
colocado sobre os caracteres e emoldurado por madeira. A prensa, abaixo,
era movimentada com uma barra, que movia a rosca. Na outra ponta, um
prato de platina pressionava a folha nos caracteres.
5. O prelo:Como o prato de platina era pequeno, duas metades da mesma
pgina eram impressas separadamente. O prelo descia duas vezes para
imprimir cada pgina. Uma folha de feltro era colocada entre a pgina a ser
impressa e a platina para melhorar o resultado.
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6. O produto: O papel foi fundamental para a impresso dar certo. Antes
dele, s o pergaminho e o velino proporcionavam boa absoro da tinta. Eles,
porm, eram caros. O papel j vinha da China atravs da Arbia havia 200
anos, mas foi s no sculo 15 que seu uso se generalizou.7. O criador:Ao contrrio de sua inveno, o sucesso para Gutenberg durou
pouco. J em 1455, o inventor teve de pagar dvidas a Johann Fust, que se
tornara seu scio-investidor. Como a quantia era altssima, Gutenberg pagou
com a prpria grfica e metade da produo das Bblias impressas.
Santo livro Quase 200 Bblias foram os primeiros livros impressos
Logo na primeira remessa, acredita-se que tenham sido feitas cerca de 135
Bblias de papel e 45 de velino (papel de couro de vitela). Impressas em latime com letras gticas imitando a escrita , suas pginas tinham 42 linhas
divididas em duas colunas. Algumas contavam com traos decorativos feitos a
mo. Devido grossura dos exemplares at 1300 pginas , cada Bblia
tinha dois volumes. De todas elas, 48 sobrevivem at hoje em museus de
diversos pases. Antes delas, Gutenberg imprimiu algumas pginas soltas para
testar sua inveno.
Fonte: http://maniadehistoria.wordpress.com/
Direcionando, agora, esse estudo para os processos utilizados na impresso de
jornais, temos a tipografiae o f f s e t .
Para Saber Mais!
Sugerimos uma leitura complementar para quem quiser mais informaes
sobre estes e outros processos.
VILLAS-BOAS, Andr. Produo Grfica para Designers. 2AB. Rio de Janeiro,
2008.
2 . 5 . 1 . Ti p o g r a f i a
Originado da xilogravura foi o primeiro processo de impresso industrial.Criado por Johannes Gutemberg em 1450. O processo utilizava os clichs para
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gerar as matrizes relevogrficas. Atualmente, as grficas reduziram a sua
utilizao para impresso de materiais mais simples, de tiragens mdias e
baixo custo, alm de cortes especiais, relevos secos e vincos.
Veja questes Cespe sobre tipografia:
33) DPF (Agente de Comunicao Social) Cespe/2004: Um dos
principais elementos de um layout a seleo do tipo a ser usado. Cabe
ao diagramador a escolha do caractere, de acordo com a necessidade, o
entrelinhamento, o tom, a largura e as demais caractersticas inerentes
ao aspecto do tipo e de sua famlia. ( )
A questo est correta, pois um item que vai favorecer a legibilidade da
mensagem e o bom ritmo de leitura o bom uso da tipografia, tcnica com
finalidade de comunicar uma informao por meio da letra impressa (tipo).
A massa de texto normalmente ocupa mais da metade da mancha grfica do
jornal e deve estar delimitada (cercada) pelos outros elementos (fotos,
ilustraes, anncios, espaos) que compem a pgina. O formato mais usadopara corpo do texto, em jornais, tipo serifado, com corpo (tamanho) 12
pontos.
Linguagem tcnica da tipografia:
Caracteres (tipo): Letras, nmeros e sinais de pontuao;
Caixa alta: letras maisculas;
Caixa baixa: letras minsculas; Versal ou Capitular: letra maiscula que inicia captulos; pode ser
usada uma simples letra maiscula ou uma letra maiscula de
tamanho ampliado ou uma letra diferenciada, acrescida de adornos;
Corpo do tipo: tamanho da letra (tipo), quantidade de pontos
grficos que a letra possui numa variao entre 5 e 72 pontos;
Fonte: alfabeto completo, com letras maisculas e minsculas,
nmeros e sinais de pontuao, todos com o mesmo tipo de desenho;
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Famlia de tipos: Agrupamento de todos os tamanhos dos
caracteres reunindo a variao de estilos de um desenho de tipo
(negrito, itlico, romano, condensados, entre outros);
Espacejamento: Espao entre as letras numa palavra;
Entrelinhamento: Espao entre uma linha e outra, num texto.
Serifa: Pequeno trao ou filete que finaliza as hastes de algumas
letras, como Times New Roman, por exemplo.
34) DPF (Agente de Comunicao Social) Cespe/2004:Capitular
um recurso grfico que permite interromper o processo de edio de
textos longos e que no devem ser publicados. ( )
Esta questo est incorreta. Capitular a letra em destaque no incio de um
texto, muito usada em texto para jornal. a primeira letra do pargrafo, seja
um artigo definido ou a primeira letra de uma palavra. Tambm usada em
romances: lembram aquelas letras decoradas que iniciam cada captulo dos
livros de contos de fadas?
2 . 5 . 2 . O f f s e t
o resultado da evoluo do processo de litografia. O offset foi descoberto
pelo norte-americano Rubel (1904) e um processo rotativo, contnuo, que
permite altas velocidades de impresso com alta qualidade a baixo custo,
principalmente para grandes tiragens. Este conjunto de vantagens popularizou
seu uso nas grficas.
Utiliza como princpio de impresso a repulso entre gua e gordura, ou seja, a
matriz recebe gua nas reas no marcadas para impresso e recebe tinta
gordurosa nas reas que sero impressas, a gua repele a gordura no
permitindo que a mesma se instale nas reas que no contm grafismos.
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A matriz uma lmina metlica gravada a partir de um fotolito. Para cada cor
(CMYK) so produzidos uma matriz e um fotolito.
Atualmente, j existe a opo do sistema d i r e c t t o p l a t e (direto na chapa)que dispensa o uso de fotolito.
O offset um processo de impresso indireto feito por um cilindro de borracha
que transfere o material impresso para as mquinas, que podem ser rotativas,
prprias para grandes tiragens (acima de 20.000 cpias), ou planas (tiragens
menores). Devem manter boa calibragem e regulagem das cores na
impresso, que podem ser at seis: ciano, magenta, amarelo, preto e maisduas cores especiais.
As folhas utilizadas para impresso so planas, de papel ou filmes especiais
(PVC-Vinil). O sistema offsetpermite o uso de vrias cores, retculas uniformes
e variveis, apresentando um resultado final de boa qualidade.
O nvel de qualidade de uma impresso depende igualmente de arquivos
digitais bem construdos, fotolitos e chapas de impresso de qualidade e umbom controle de funcionamento da mquina offset, as mais modernas so
computadorizadas e com ajustes digitais, isto porque um mnimo deslize na
posio de uma chapa pode gerar problemas visveis na impresso final.
Vejam questes de provas que abordam o processo de impresso:
35) DPF (Agente de Comunicao Social) Cespe/2004: O
jornalismo impresso conta com a possibilidade de usar o segundo clich,
que permite fazer nova prova de uma edio do jornal para corrigir
possveis erros de diagramao. ( )
Esta questo est incorreta. Para cada pgina de jornal era usado um clich,
que compreende um suporte metlico, disposto manualmente com os tipos
metlicos que formavam frases e colunas. Os jornais tiravam vrias edies,
atualizando o material publicado. Com a chegada das mdias eletrnicas, derdio e TV, os jornais passaram a fazer um segundo ou terceiro clich para
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atualizar matrias importantes e no para corrigir erros de diagramao.
Geralmente, essas atualizaes so feitas depois do horrio de fechamento do
jornal.
Segue mais uma questo para ilustrar a abordagem deste assunto na prova do
Cespe:
36) Serpro (Analista de Comunicao Social) Cespe/2008: Do
ponto de vista grfico, correto afirmar que a logomarca do jornal foi
impressa pelo processo de rotogravura. ( )
A rotogravura um processo de impresso de alto custo, portanto mais usadopara produo de materiais de grandes tiragens, a exemplo de revistas e
algumas embalagens de material fino ou flexvel. O processo usado para
impresso de jornais o offset. Questo errada.
2 . 6 . Med i d a t i p o g rf i c aTodos os caracteres e espaos contidos num projeto grfico integram um
sistema que utiliza o ponto tipogrfico como unidade de medida para
dimensionar o material a ser impresso.
No Brasil, utiliza-se o sistema Didot, tido como referncia de medida grfica
universal em tipografia, representado pelo Ccero, que composto por 12
pontos. Outro sistema que tambm muito utilizado o anglo-americano,representado pela paica. Veja a tabela comparativa:
Sistema Didot (1 ponto = 0,376mm)
Sistema Anglo-americano(1 ponto = 0,351mm)
6 pontos = ccero ou paica = 2,26mm
12 pontos = 1 ccero ou 1 paica = 1/2cm
24 pontos = 2 cceros ou 2 paicas = 1 cm
48 pontos = 4 cceros (1 furo) = 2 cm
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SILVA, Rafael Souza. D i a g r am ao . O P l a n e j am e n t o V i s u a l
G rf i co na Com un i cao I m p r e ssa. Summus, 1985.
37) DPF (Agente de Comunicao Social) Cespe/2004:O que se
convencionou chamar paica a medida tipogrfica que equivale a 12
pontos do sistema anglo-americano ou 11,22 pontos do sistema Didot.
( )
A banca aceitou esta resposta como correta, ou seja, ela no considerou o
valor aproximado, mas sim, os valores reais das medidas tipogrficas. Alguns
autores consideram que por terem valores bem aproximados, para facilitar o
trabalho, melhor unificar as medidas. Para Silva:
Tanto o Ccero, no sistema Didot, quanto a paica no sistema anglo-
americano, possuem 12 pontos grficos e so consideradas medidas-
base do sistema tipogrfico. (1985, p.94)
Para finalizar, vamos a mais duas questes do Cespe sobre os temas
estudados:
Acabamento em artes grficas vem de acapamento que era a antiga
operao de colocar capas nos livros e brochuras produzidos
manualmente. Com o passar dos sculos, essas atividades foram se
mecanizando e, atualmente, so quase todas automticas.
Antnio S. Cardoso Apud Mrio C. Neto. In Produo grfica II: papel, tinta, impresso e
acabamento. So Paulo: Global, 1997 (com adaptaes).
38) DPU (Tcnico em Com. Social Publicidade e Propaganda)
Cespe/2010:Considerando o texto acima, assinale a opo em que so
listadas algumas operaes de acabamento.
(A) quadrantim, guarnies e lingotes
12 pontos= 1 cce r oou 1 p a i c a =
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(B) dobra, corte e vinco
(C) flexografia, litografia e offset
(D) bicromia, tricromia e quadricromia
(E) tonalidade, luminosidade e saturao
Na alternativa (A), o quadratim equivale a letra M e uma medida bsica
horizontal usada em tipografia. J as guarnies e lingotes no so termos
relacionados ao assunto. A alternativa (C)apresenta processos de impresso.
A alternativa (D) lista as nomenclaturas que definem a quantidade de cores
numa impresso. A alternativa (E)apresenta os trs atributos que definem os
termos tridimensionais das cores, conforme o sistema Munsell, desenvolvidopelo artista plstico Albert Henry Munsell no final do sculo XX. A alternativa
(B) a nica que trata das opes de acabamento em produo grfica.
39) MPS (Tcnico em Comunicao Publicidade e Propaganda)
Cespe/2009:Para cada tipo de projeto grfico, so definidas propores
ideais e regras rgidas. Por exemplo, existem tamanhos reservados para
revistas de assuntos econmicos, formatos de uso restrito para livros
sobre cinema, e dimenses especficas para largura de linhas e altura de
colunas de textos poticos e musicais. ( )
Pelas variaes de formatos de jornais e revistas, por exemplo, percebemos
que no existe uma norma rgida que enquadre os meios em formatos pr-
estabelecidos. Textos poticos, menos ainda: conhecendo um pouco de poesia,
sabemos que a mtrica e esttica so variadas. Questo absurda que s pode
derrubar o candidato mais distrado que existir.
2 . 7 . M a i s a l g u n s t e r m os t cn i c o s e j a r g es g rf i c o s
Boneca: Esboo ou espelho do jornal, revista ou qualquer pea
grfica;
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Cartola: Palavra ou expresso que define o assunto da matria,
normalmente antecede o ttulo;
Calhau: Artigo, notcia curta, de menor importncia, ou anncios de
permuta para encher espaos vazios por falta de material ou erro de
clculo de diagramao;
Clich: Reproduo para impresso de fotos e desenhos numa chapa
de zinco, geralmente em formato reticulado (composio das
imagens por pequenos pontos);
Encalhe: Exemplares devolvidos pela rede de vendedores a rede
editora;
Encarte: Insero de pginas soltas ou suplementos dentro de uma
edio de uma publicao;
Fotolito: Pelcula transparente de material fotossensvel que registra
uma imagem por meio de um processo fotomecnico. conhecido
como pr-impresso, que ocorre entre a finalizao do arquivo em
computador e a impresso;
Grifo: Tipo de letra com formato inclinado, conhecido como formato
itlico;
Interttulo: (ou quebras) Cada um dos ttulos que subdividem um
texto extenso. Usado para dividir a matria em trechos e facilitar a
leitura;
Linha Fina: o mesmo que subttulo, localizado abaixo do ttulo
principal. Informaes complementares ao ttulo para instigar o leitor
leitura do texto; Olho: Frase destacada sob o ttulo ou no conjunto da pgina;
Paica: Medida grfica utilizada no sistema anglo-americano,
representada da mesma forma que o Ccero, por 12 pontos grficos;
Paste-up: Montagem das pginas no processo de fotocomposio;
Retcula: Rede de pequenos pontos de tamanhos e formatos
variveis dispostos geometricamente. Uma imagem fragmentada
em pequenos pontos para ser impressa.
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40) Senado Federal (Analista Legislativo Produtor para Reviso
de Contedos Jornalsticos) FGV/2008:As notcias, os artigos ou
qualquer matria de importncia relativa, inclusive anncios a serem
publicados por permuta, que servem para tapar buracos originados pelafalta de material editorial ou por erro de clculo na diagramao, so
conhecidos no jargo jornalstico por:
(A) stand up.
(B) barriga.
(C) calibre.
(D) furo.
(E) calhau.
Questo de mera cobrana de conceito; conceito este que acabamos de ver na
listagem acima. Alternativa (E).
____________________________________
Conclumos aqui nossa dcima primeira aula e esperamos que voc tenha
gostado. Na prxima aula trataremos de Relaes Pblicas e Imagem.
At breve!
Abrao,
Cntia e Janaina
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS DA AULA:
CESCA, Cleuza. Organizao de Eventos - Manual para Planejamento e Execuo. 9 Ed.
Summus. So Paulo, 2008.
ERBOLATO, Mrio L.Jornalismo Grfico. So Paulo: Edies Loyola, 1981.
GIACAGLIA, Maria Ceclia. Organizao de Eventos: Teoria e Prtica. Editora Thomson
Learning, 2003.LUKOWER, Ana. Cerimonial e Protocolo, 3 Ed. 3 reimpresso, So Paulo: Contexto, 2010.
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MAFEI, Maristela; CECATO, Valdete. Comunicao Corporativa Gesto, Imagem e
Posicionamento,So Paulo: Contexto, 2011.
MARTINEZ, Marina. Cerimonial para executivos, 4 Ed., Porto Alegre: Editora Dora Luzzatto,
2006.RIZZINI, Carlos. O Livro, o Jornal e a Tipografia no Brasil. Rio de Janeiro, 1956.
SILVA, Rafael Souza. Diagramao: O Planejamento Visual Grfico na Comunicao Impressa,
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VILLAS-BOAS, Andr. Produo Grfica para Designers. 2AB. Rio de Janeiro, 2008.
http://www.gomaq.com.br/blog
RELAO DAS QUESTES DESTA AULA:
01) FIOCRUZ (Comunicao Institucional - Jornalismo) FGV/2010:Uma importante
caracterstica da formao do profissional de relaes pblicas o treinamento na coordenao
e elaborao de eventos de qualquer natureza, destinados a todos os pblicos de uma
instituio, interno e externo.
Sobre esta habilidade, correto afirmar que:
(A) pode-se observar que as instituies brasileiras que tratam de cincia tm a tradio de
contar com o profissional de relaes pblicas na coordenao dos eventos, o que facilita seus
bons resultados.
(B) pode-se observar que eventos so organizados por profissionais de qualquer categoria,
inclusive sem qualquer formao nas habilitaes da comunicao social, o que provavelmente
gera grandes dificuldades de organizao.
(C)