Post on 06-Jun-2015
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DEFINIÇÃO
É a ciência e a arte de interpretar a mensagem bíblica.
OBJETIVOS
Tornar o autor contemporâneo do leitor.
Esclarecer tudo que haja de obscuro.
Tornar o assunto compreensível - II Pedro 3:15 e 16.
ARTE
Porque contém
regras definidas,
organizadas.
CIÊNCIA
Porque na hora de aplicar as
regras há necessidade de bom
senso, sensibilidade.
• Todo leitor é um intérprete.
• Nem todos os “significados claros” são igualmente claros para todos.
O leitor como intérprete
As Escrituras defendem a necessidade de uma
Hermenêutica Bíblica.
II Pedro 3:15, 16
Algumas coisas difíceis de serem entendidas.
Luc. 24:27
O próprio Senhor Jesus reconheceu a necessidade de explicar às
Escrituras.
II Tim. 2:15
Paulo recomenda a Timóteo que maneje bem as Escrituras.
II Cor. 2:17
Não devemos corromper, falsificar as Escrituras.
Interpretando as Escrituras
• Três tem sido as principais visões com respeito a Bíblia:
1. A Bíblia contém a Palavra de Deus
2. A Bíblia torna-se a Palavra de Deus
3. A Bíblia é a palavra de Deus
Confiabilidade das Escrituras
• É a Bíblia confiável?
1. Evidência interna:
a. Fio cristológico
b. Unidade temática
c. Coerência
d. Poder transformador
Confiabilidade das Escrituras
• É a Bíblia confiável?
2. Evidência Externa:
a. Escritos cristãos do período inicial da igreja que confirmam a existência dos escritores da Bíblia
b. Escritos não cristãos que confirmam seu caráter histórico
c. Manuscritos
d. Arqueologia (Ex.: Rolos do Mar Morto)
e. Profecia (cumprimento na História)
Confiabilidade das Escrituras Autor Escrito em (cópia mais
antiga) Intervalo de Tempo
Números de Manuscritos
Platão 427-347 a.C 900 d.C 1.200 anos 7
Tucídides 460-400 a.C 900 d.C 1.300 anos 8
Tácito 100 d.C 1100 d.C 1.000 anos 20
Suetônio 75-160 d.C 950 d.C 800 anos 8
Homero (Ilíada) 900 a.C 400 d.C 500 anos 643
Novo Testamento 40-100 d.C 125 d.C 25-50 anos 24.000
Confiabilidade das Escrituras
• 2Pe 1:19-20
• Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração,sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.
• O primeiro e mais elevado dever de todo ser racional é aprender das Escrituras o que é a verdade, e então andar na luz, animando outros a lhe seguirem o exemplo. Devemos dia após dia estudar a Bíblia, diligentemente, ponderando todo pensamento e comparando passagem com passagem. Com o auxílio divino devemos formar nossas opiniões por nós mesmos, visto termos de responder por nós mesmos perante Deus. GC, 598
Cumprimentos em grego
• Feliz sábado
• Bom dia
• Boa tarde
LÍNGUAS BÍBLICAS
GREGO
ARAMAICO
HEBRAICO
Hebraico
Grego
rs'x.a, al{ y[iro hw"hy> ynIlE)h]n:y> tAxånUm. ymeÞ-l[; ynIcE+yBir>y: av,D<â tAaån>Bi
Ou[twj ga.r hvga,phsen o` qeo.j to.n ko,smon( w[ste to.n ui`o.n to.n monogenh/ e;dwken( i[na pa/j o` pisteu,wn eivj auvto.n mh. avpo,lhtai avllV e;ch| zwh.n aivw,nionÅ
A Escritura é explicada pela Escritura, ou
seja: a Bíblia é sua própria intérprete.
INCREDULIDADE
HUMILDADE
ETAPAS
REVELAÇÃO
ILUMINAÇÃO
INSPIRAÇÃO
Embora a Bíblia tenha mantido os estilos
pessoais de expressão e liberdade dos
escritores humanos, ela é a palavra de Deus,
e toda inspirada por Deus mediante o
Espírito Santo.
Unicidade da Bíblia
Origem Divina
II Ped. 1:20
II Ped. 1:21
II Tim. 3:16
Dimensão humana
Linguagem
Características peculiares
POSIÇÕES:
1o - A Bíblia é totalmente privada de erros.
2o - A Bíblia é sem erro toda vez que fala sobre salvação e fé,
mas pode possuir erros em outros pontos.
Ex. Comparar Mateus 27:9 com Zac 11:12-13
A Bíblia é perfeita, mas não é inerrante.
DIFICULDADES BÍBLICAS
Mat. 27:37 - (comparar com Mar. 15:26; Luc. 23:38; João 19:19)
I Cor. 10:8 com Núm. 25:9
Lucas 7:45-46 com Mateus 26:7
A Bíblia não é privada de erros como dizem os
inerrantistas, mas é fidedigna em sua mensagem central
(cristológica e soteriológica).
Nós, Adventistas do 7o. Dia, não somos inerrantistas e nem
liberais. Cremos nos fatos bíblicos, mas sabemos que há
erros na Bíblia, em face da limitação humana.
ANTIGO TESTAMENTO
Os profetas assim como os ouvintes tinham plena convicção
de que a mensagem era de origem divina.
NOVO TESTAMENTO
I Tim. 5:18 (Dt 25:4; Lc 10:7)- Paulo cita um texto do Antigo
Testamento e um do Novo Testamento e os coloca no mesmo
nível chamando de Escritura.
• Inspiração do AT
1. “A palavra do Senhor” – 239 vezes em 28 livros do AT
2. “Assim diz o Senhor” – 364 vezes
4. Testemunho do NT –
2 Pe 1: 21 – “homens inspirados pelo E. Santo”
Lc 1:70 – “Deus falou pela boca dos profetas”.
Lc 24:27 – “As Escrituras falam de Cristo”.
2Tm 3:16 – “Toda a Escritura é inspirada”.
Nossas doutrinas são baseadas:
1) Somente na Bíblia?
2) Somente no Espírito de Profecia?
3) Na Bíblia e no Espírito de Profecia?
Resposta certa: Somente na Bíblia
O princípio de Sola Scriptura reconhece a
unicidade , a veracidade da Bíblia.
Reconhece a autoridade da Bíblia.
1o - Aqueles de nosso meio que rejeitam os
escritos da senhora White, e sua autoridade como
profeta.
2o - Aqueles que consideram os escritos da
senhora White como uma segunda Bíblia, como
algo adicional ao Cânon bíblico.
Princípios para uma interpretação da Parábola do Rico e Lázaro
• É uma parábola
• Contexto imediato
• A ética do AT exigia que os ricos cuidassem dos pobres
• O rico da parábola era muito rico (favor divino)
• Lázaro era muito pobre (desabono divino?)
• Inversão
• Textos da tradição rabínica advertiam contra uma possível condenação do rico no mundo porvir
Princípios para uma interpretação da Parábola do Rico e Lázaro
• Narrativas do folclore judaico tocavam nesse assunto
• Alguns judeus do tempo de Jesus imaginavam que parte do tormento dos ímpios consistia no fato de eles poderem observar o galardão dos fiéis. Em contrapartida, parte do descanso dos justos é que estes podem observar a perplexidade dos ímpios em face de seu tormento.
Princípios para uma interpretação da Parábola do Rico e Lázaro
• RESUMO: Jesus toma emprestada a mentalidade folclórica do judaísmo de sua época para impressionar a sua audiência quanto ao amor à riqueza, e não quanto ao estado do homem na morte.
• E o que esta parábola fala sobre o estado do homem na morte?
• Resposta: NADA