01 8º ano história rafa- escravidão 2015

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8º ano

História e AtualidadesProfessor Rafael Magno

Noronha =]

Escravidão Africana

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Escravidão

Sucesso na escravidão africana:

Setores da Igreja e da Coroa que se opunham à escravização indígena;

Fugas, epidemias e legislação antiescravista indígena que a tornaram menos atraente e lucrativa.

Escravidão

Sistema escravista no Brasil:

Impediu as negociações entre escravos e senhores, daí o grande número de fugas.

Favoreceu ao longo dos anos a acumulação de capital em razão do tráfico negreiro.

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Escravidão: situação da pessoa

Escravismo: situação da sociedade.

“A Escravidão elimina da pessoa qualquer vestígio de sua humanidade, mas não acaba com a sua inteligência”

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Escravos e Escravismos.

Vencidos numa Guerra. Endividamento. Tráfico de Escravos.

“Os europeus não inventaram o comércio de escravos, mas só se aproveitaram de um estado de coisas que vinha de tempos

remotos”

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Tornando-se Escravo...

Registro mais antigo: 1533.

Legalização em 1559.

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Escravidão no Brasil

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Rota da Escravidão (Economia)

Brasil

Portugal

África

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Transporte do Escravo

Navio Negreiro – as peças em questão são os próprios negros, trazidos de forma desumana, como qualquer outro tipo de peça, como alimentos e instrumentos de trabalho.

Geralmente o escravo ficava na parte menos nobre do navio: o porão.

Era um sonho dantesco... o tombadilho  Que das luzernas avermelha o brilho. 

Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite...  

Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... 

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Navio Negreiro – Castro ALves

Presa nos elos de uma só cadeia,  

A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! 

Um de raiva delira, outro enlouquece,  Outro, que martírios embrutece, 

Cantando, geme e ri! 

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Navio Negreiro – Castro Alves

Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, 

O sono dormido à toa Sob as tendas d'amplidão! 

Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado 

Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar... 

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Navio Negreiro – Castro Alves

Ontem plena liberdade, A vontade por poder... 

Hoje... cúm'lo de maldade, Nem são livres p'ra morrer. . 

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Navio Negreiro – Castro Alves

Dantesco: infernalTombadilho: cabine do comandanteLuzernas: clarão ou frestasTinir: soarAmplidão: Extensão, imensidãoPeste por jaguar: a doença como inimiga 22

Vocabulário

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África: o continente africano possui uma rica História sem a presença do branco europeu.

Para o Brasil vieram diferentes origens de africanos.

Escravo Negro: as mãos e os braços do Brasil.

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Eliminando o Preconceito Histórico...

Alimentação

Religião

Cultura

Artes

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Identidade Afro-Brasileira

“Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo loiro, traz na alma, quando não na alma e no corpo, a sombra ou pelo menos a pinta do indígena ou do negro...” Gilberto Freyre, Casa Grande e Senzala.

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Identidade Brasileira

Cultura

Mesmo com todo o tipo de repressão a que estavam sujeitos, os africanos escravizados ainda buscaram manter vivas suas tradições culturais religiosas.

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Fazenda de Açúcar

Lavoura

Senzala

Casa Grande

Capela

Engenho de Açúcar

escravo de ganho

escravo junto ao senhor – doméstico

escravo na mineração

escravo na lida

A escravidão assumiu várias formas, permitindo-nos analisar um contexto mais amplo ou mais específico.

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Tipos de Escravidão

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Zumbi

Grande Violência contra o escravo

As fugas

Quilombos

Revoltas

Resistência Cotidiana

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Movimentos Sociais Contra a Escravidão

Escravidão Africana

“Resistir, entretanto, não significa aqui suportar, mas sim lutar contra a dominação imposta, buscar a liberdade.”

EXEMPLO: Revolta dos Malês

Os quilombos, que na língua banto significam

"povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas.

Criado no final de 1590 a partir de um pequeno refúgio de escravos localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, Palmares se fortificou, chegando a reunir quase 30 mil pessoas. Transformou-se num estado autônomo, resistiu aos ataques holandeses, luso-brasileiros e bandeirantes paulistas, e foi totalmente destruído em 1716.

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Quilombos

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O estudo sobre a escravidão também deve nos fazer entender a questão do preconceito hoje.

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Pense um pouco

Lei de 7 de novembro de 1831 – Lei Feijó

Art. 1º. Todos os escravos, que entrarem no território ou portos do Brasil, vindos de fora, ficam livres. 

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Leis Abolicionistas

Em 1845, o parlamento britânico aprovou a Bill Aberdeen, lei que autorizava a Marinha do Reino Unido a interceptar os navios negreiros brasileiros e submetia suas tripulações a tribunais ingleses. A lei foi um golpe de morte no comércio de escravos entre a África e o Brasil.

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Bill Aberdeen

Lei nº. 581 – de 4 de setembro de 1850 – Lei Eusébio de

Queiroz

Art. 1º. As embarcações brasileiras encontradas em qualquer parte, e as estrangeiras encontradas nos portos, nseadas, ancoradouros, ou mares territoriais do Brasil, tendo a seu bordo escravos, cuja importação é proibida pela Lei de sete de novembro de mil oitocentos e trinta e um, ou havendo-os desembarcado, serão apreendidas pelas autoridades, ou pelos navios de guerra brasieliros e consideradas importadoras de escravos.Aquelas que não tiverem escravos a bordo, porém que se encontrarem com os sinais de se empregarem no tráfico de escravos, serão ingualmente apreendidas, e consideradas em tentativa de importação de escravos.

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Leis Abolicionistas

Lei nº. 2040 – de 28 de setembro de

1871 – Lei do Ventre Livre

Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daqueles filhos menores e sobre a libertação anual de escravos.

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Leis Abolicionistas

 Lei n.º 3.270 de 28 de Setembro de

1885

Art. 1° Proceder-se-á em todo o Império a nova matrícula dos escravos, com declaração do nome, nacionalidade, sexo, filiação, se for conhecida, ocupação ou serviço em que for empregado idade e valor calculado conforme a tabela do §3º

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Leis Abolicionistas

 Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353) de 13 de Maio de 1888

Declara extinta a escravidão no Brasil:

A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:Art. 1.º: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.Art. 2.º: Revogam-se as disposições em contrário.Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém.

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Leis Abolicionistas

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